- Verdes Trigos
- Web Log
- Resenhas
- Livros
- Especiais
- Van Gogh
- Wheatmania
- Usabilidade
RESENHAS
Mulheres Pintadas: Retratos da Loucura Cotidiana
Dóris Fleury*
As personagens de Mulheres Pintadas são mulheres que cansaram de esperar pelo paraíso e foram à luta com as armas que tinham.
Mulheres em pé de guerra. Exasperadas. Loucas varridas. Mulheres que você encontra na rua. Com os ideais feministas cada vez mais distantes e o fim das estruturas sociais que as protegiam, as mulheres vão acumulando frustrações e enlouquecendo aos pouquinhos.
É a menina que se entope de remédios para emagrecer, as velhinhas que fundam um clube do vídeo pornô, a secretária que assedia o patrão, a mentirosa crônica, a viciada em cartões de crédito...
Todas essas figuras desfilam por Mulheres Pintadas, livro de Dóris Fleury que reúne trinta e seis narrativas tragicômicas. Do casamento com véu e grinalda aos paraísos artificiais do consumo, passando pela perfeição do silicone, essas mulheres já ouviram todas as promessas de felicidade possíveis. Nenhuma foi cumprida. Resta então ir à luta com as armas disponíveis: a sedução desavergonhada, a mentira pura e simples ou até um bom e velho papel de vítima.
(Para adquirir, clique na capa do livro.)
Sobre o Autor
Dóris Fleury:
Dóris Fleury é jornalista e já trabalhou em publicações como Shopping News e Folha da Tarde, além de diversas publicações empresariais. Em 1996, participou da coletânea literária Vento a Favor. Para conhecer um pouco mais do seu trabalho, você pode acessar o site da Escrevinhadora: www.escrevinhadora.com.br.
LEIA MAIS

Encontrei Ronaldo Cagiano, pela primeira vez, num conto. Estava com outros, era uma antologia. Não lembro qual antologia nem recordo qual o conto. Guardo para mim que nele apareceu uma referência a Kafka e por mim cruzou uma pequena luz: Júlio Cortázar? Leia mais

De fato, em "Terra Sonâmbula" a prosa é o veio por onde corre o lirismo de um escritor cujos olhos recaem sobre seu povo e sua história. A história de uma terra estuprada pelo colonialismo português e de um Moçambique destruído pela guerra, onde "os viventes se acostumaram ao chão, em resignada aprendizagem da morte", como escreve já no primeiro parágrafo deste seu livro. Leia mais