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Reforma Política e Eleitoral
por José Aloise Bahia
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publicado em 09/09/2005.
“Eu tenho uma interpretação (aliás, meus colegas advogados dizem que sou mão pesada) linha-dura (...) A leitura que eu faço da lei é neste sentido: a prova do caixa dois pode levar à cassação do registro e do estatuto do partido infrator”, observou, durante a transmissão do programa televisivo. Sem referir-se diretamente aos acontecimentos atuais, o ministro deixou claro que essa opinião é dele, e não do tribunal.
O legado do mês de agosto de 2005 é bem salgado. Crises nas várias CPIs, embates no congresso entre os parlamentares – o espetáculo da paralisia, segundo o editorial do jornal “Folha de S. Paulo” -, depoimentos e novos fatos sobre a crise política (a última, envolve as eleições municipais de 2002 na cidade de Londrina, no Paraná), as viagens, inaugurações, discursos e ataques do presidente da república sobre o verdadeiro papel da imprensa, a postura do deputado José Dirceu (PT-SP) e o mais grave: até agora a população não sabe de onde veio o dinheiro dos caixas dois, que alimentam os partidos políticos brasileiros.
Sobre o assunto, a Lei Eleitoral Brasileira não é específica. Ela fala do cancelamento do registro do partido no caso de não houver uma prestação de contas à Justiça Eleitoral. Advogados observam que a norma somente autoriza a punição ao partido que não presta contas após um exercício eleitoral e/ou uma penalização na situação de uma prestação de contas a partir de informações falsas.
Diante dos fatos e na falta de uma Reforma Política e Eleitoral consistente, que até hoje não aconteceu, o ministro Carlos Velloso, declarou no programa “Roda-Viva” que é favorável a uma espécie de adequação, em outras palavras, uma mini-reforma política. Devido o atual calendário eleitoral (alterações de qualquer natureza poderão ser feitas somente até o dia 30 de setembro), ele defendeu uma prorrogação no prazo legal para mudanças na legislação eleitoral, através de uma emenda constitucional.
De acordo com o ministro, a estrutura atual do TSE para investigar as contas dos partidos políticos e candidatos é muito precária. Segundo dados, somente cinco funcionários formam a equipe de fiscalização. Este é o quadro que se apresenta. É urgente, urgentíssimo, a aprovação de uma emenda constitucional para aumentar o número de pessoas para realizar tais trabalhos. Isso é somente a ponta do iceberg.
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