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O seu é o limite
por Noga Lubicz Sklar
*
publicado em 13/10/2008.
![BLACK MUSIC](http://www.livrariacultura.com.br/imagem/capas1/167/2603167.jpg)
O maltrato intencional da língua - que embora bastante intenso me tenha soado assim, ainda um pouco hesitante - não é nem de longe a coisa mais marcante do novo romance de Arthur Dapieve, que a bem da complexidade da trama e do número reduzido de páginas eu diria melhor: uma novela sem polícia, sim, é na ausência infecciosa, cotidiana e contagiosa da própria nos bairros decadentes da nossa cidade, no espaço deixado vago, desproporcional ao amor esperado dos pais pelo precoce garoto jazzista deles, seqüestrado no início do texto (o assustado neto de 13 anos de uma nega chamada Tereza) - e envolvendo, sendo a vítima no caso um americano, até mesmo o (in)falível FBI - que a história do livro toma corpo, ritmo e probabilidade.
No mais, é uma boa e inesperada distorção da já observada trama por três triviais e variados estilos de ação, reflexão, pontos de vista e pretensões de artista, só que aqui de uma forma incomum no tempo decorrido para construir, em três capítulos de vida quase própria, a curta cronologia de um drama favelado com toques de Síndrome de Estocolmo.
Sim. Há vida vibrante de uma ponta à outra deste recém-publicado romance carioca cujo tom frenético te arrebata logo às primeiras páginas de nem tanto disso nem tanto daquilo chamando a atenção de quase ninguém, numa longa frase ininterrupta onde um pequeno detalhe solto (entre parênteses) é o que conecta o rabo à cabeça, isto é, o detalhe à investigação que esclarece o crime e com isso precipita a sangrenta intervenção fatal, diz aí: é tudo máscara? Ou mera invenção?
O que nos falta à rotina em terrorismo nacionalista certamente nos sobra no gosto assumido por este noticiário extremista, pleno de diário terror. Triste cidade. De um jeito ou de outro, ninguém é mais avesso do que eu à onda de violência que infelizmente não só permeia, mas a bem da verdade tem dominado a nossa mais recente literatura. E se a escrita é da boa como aqui é o caso, dói na poltrona quase tanto quanto dói na rua.
O que me leva a optar, na leitura, pela mais corrompida apreciação intelectiva da linguagem registrada do povo, não-revisada em tradução criativa, e me pergunto: terá sido esta prática da arte de escrever, já tão regular entre nós, incluída de alguma forma na nova reforma ortográfica? Duvido.
***
E mudando um pouco de assunto enquanto me limito, por simples apego e franca desinformação, admito, a deplorar na composição de um texto o enterro definitivo da trema e de outros compromissos, confesso um imenso estranhamento com certas ousadias coloquiais do idioma impresso, como na crônica do Globo Digital: cerumano, Cora Rónai? O que foi isso? Estranho. Tudo muito estranho.
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