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Da Alemanha ==>>> O chocalho que espera

por Sabine Kiefer *
publicado em 27/05/2006.

„Foi muito legal, até uma brasileira achava que fossemos brasileiros,“ a Claudia se entusiasmou com a apresentação das baterias de Colônia durante um treino da seleção brasileira na Copa de Confederações. Ela sentiu muito a respeito do técnico brasileiro, que estava irritado por causa do volume de som. „Mas valeu“, ela constou. A Claudia, mulher vibrante, rege a bateria "Surecata Colônia" (www.surecata.de), que fui visitar ontém à noite. Os "Unidos de Colônia", uma união de todos os 40 grupos da cidade, farão apresentações durante a festa de fãs, no centro histórico. Além disso, a Surecata não tem nenhuma dúvida, eles tocarão muitas vezes nas ruas da cidade, para esquentar o clima durante os jogos.

Nervosa, porque não tenho talento musical, mas corajosa e bem preparada - tinha comprado uns protetores para os ouvidos, aviso do Klaus, um dos coordenadores – me pus a caminho de Porz, um bairro bem distante do centro. Lá, 12 pessoas entre 30 e 40 anos, todas alemãs, me acolheram bem. Já estavam prontos para tocar e logo aos primeiros ritmos, aconteceu uma coisa fascinante. Aquela sala pequena naquele bairro meio sonolento, se transformou numa "ilha contagiosa". Senti a música nos pés ... Depois da pausa, não soube como escapar. Uma integrante me deu o seu chocalho, que ela sempre tem no carro. O sinal para eu começar foi um sorriso do Klaus. E o que dizer? Agradou-me muito sentir a força do grupo e entrar no ritmo, embora, confesso, o perdi às vezes.

Depois do ensaio fomos beber uma cerveja. „É uma troca de energia entre a bateria e o público“, uma outra Claudia descreveu o seu sentimento de tocar. „É tão divertido e contagiante“, o Alfred resumiu. Foi ele, que dois anos atrás, depois do Carnaval, organizou um curso de percussão. A hora da fundação do grupo. Tocar na bateria é uma questão de coração que os integrantes levam a sério. Duas vezes por mês, eles ensaiam junto com um professor. Há um sonho que ainda está por realizar, ir ao Brasil. Nenhum dos integrantes já foi ao Brasil.

„Vamos conservar quente o chocalho“, o Alfred disse rindo ao se despedir. Se vou acompanhar o grupo durante a Copa? Claro que sim!

Sobre o Autor

Sabine Kiefer: Sabine Kiefer, alemã, nasceu em 1962 em Colônia, onde ficará nossa Seleção durante a Copa. É formada em antropologia cultural, português e economia. Esteve no Brasil pela primeira vez em 1986 quando desenvolveu sua tese de mestrado sobre o fundador da cidade de Blumenau/SC. Esteve inúmeras vezes e por longo tempo em Santa Catarina. Tornou-se uma grande admiradora do nosso país. Sua visão desde a Alemanha é muito interessante. Hoje trabalha em uma emissora de rádio de Colônia, Alemanha.

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