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Filmes, Vida e o Amor

por Fábio Fernandes *
publicado em 09/12/2006.

Adoro filmes e como todo vício reconheço que talvez nunca sare dele, mas ao contrário tenha de conviver com ele.

Para que conste, gosto desde os de ação vide 007 - Cassino Royale (Casino Royale, 2006, Martin Campbell) até os mais alternativos como o lindíssimo e delicado Pequena Jerusalém (La Petite Jerusalém, 2005, Karin Albou)

Por essa razão decidi fazer minha monografia (TCC em dupla é bom mencionar) sobre cinema e mais especificamente sobre roteiros. Ela versa sobre as estruturas dos roteiros, explico: como as histórias são contadas, seus desenvolvimentos, pontos de descanso, cenas de informação e o clímax, é claro!!

Depois de nossos estudos, percebemos que, grosso modo, as histórias são cíclicas e muitas vezes repetitivas. Nossos filmes preferidos são em suma resultado de uma mesma estrutura, só com personagens diferentes.

Quem gosta de "Uma Linda Mulher" (Pretty Woman, 1990, Garry Marshall) termina gostando de "Para sempre Cinderela" (Ever After, 1998, Andy Tennant) e por ai vai.

O mesmo acontece em outros gêneros como comédias e os filmes de ação com seus finais hollywoodianos e finais felizes; e quem se importa em criticá-los? Adoramos eles! Precisamos deles! Impulsionam-nos a uma vida melhor.

Fazem parte de nós de nossa memória afetiva e obviamente visual.

Filmes em sua essência é resultado de recortes do cotidiano, as melhores partes, os momentos mais belos, as tardes mais calmas e por fim os luares mais estrelados com um beijo coroando uma vida toda de sofrimento e por fim o AMOR.

Ahh! o amor, existe algo mais sublime que o amor, ou melhor, filmes de amor? Revela nossa fragilidade, nossa necessidade intrínseca pelo próprio amor...

Os ricos também sofrem por amor, vide "Sabrina" (Sabrina, 1995, Sidney Pollack) e outros procuram tanto o amor que terminam por perdê-lo, vide "Closer - Perto Demais:". (Closer, 2004, Mike Nichols)

Quero dizer que a vida de verdade (e não a estilizada, sonhada) acontece aqui fora, não na virtualidade, não no ideal, mas no possível.

Se tomarmos os filmes como nossos padrões absolutos para nossas realidades com certeza nos frustrará.

Digo isso, pois as mulheres são as mais prejudicadas por essas fantasias esquizofrênicas; o casamento como único fim, a figura da mulher perfeita, a padronização da beleza esmagam as mulheres do outro lado da tela, aquelas sentadas no escurinho do cinema...

Por fim, devo "defender" o cinema (como se ele precisasse disso)

É uma arte lindíssima e de extrema relevância para nossa sociedade e civilização, sempre abrindo portas, horizontes e trazendo perspectivas diversas da do espectador. Sem o cinema seriamos menores, ignorantes sobre nossa própria realidade e desconectados do todo, mas como tudo na vida, deve ser usado com parcimônia e relativismo.

Portanto, tome tudo de bom que o cinema pode lhe oferecer: chore, ria, se deixe emocionar...Pois a própria vida é assim; comédia, ação, drama, suspense tudo numa vida só.
A sua vida.

Sobre o Autor

Fábio Fernandes: Fábio Fernandes tem 25 anos, é cuiabano, publicitário formando pela Unirondon (Cuiabá, MT), roteirista amador, escritor para blogs e um apaixonado por cinema.



Email: Fábio Fernandes <faf1981@gmail.com

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