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VERDES TRIGOS é inspirado na obra de Van Gogh,  especialmente na obra em "The Green Wheat Fields". Está disponível um protetor de telas com obras de Gogh e músicas de Vivald: um brinde especialmente para você

RESENHAS

Mia Couto
moçambicano, natural da Cidade da Beira (província de Sofala) e filho do poeta portuense Fernando Couto. Em 1972, fixou-se em Maputo para seguir estudos de Medicina. Mas o movimento estudantil era demasiadamente forte, já havia fracções de estudantes ligadas à Frelimo, pelo que Mia já se norteava pelas razões da causa. Viria a interromper o curso em 1974 e a dedicar-se a actividades jornalísticas. Em 1974 estava no jornal A Tribuna, tornando-se sucessivamente director de AIM (Agência Informativa de Moçambique), da revista Tempo e, até 1986, do Jornal de Notícias, que era o órgão oficioso. Em 1983, publicou um livro de poesia, Raiz de Orvalho. Reingressou na universidade em 1985, para concluir o curso de Biologia. Em 1986, publicou a sua segunda obra, um livro de contos intitulado Vozes Anoitecidas.

Entre 1987 e 1988, assinou semanalmente uma rubrica de crónicas no Jornal de Notícias, da qual resultou a publicação do livro Cronicando, que foi prémio anual da Crónica (1988). Na década de 1990, assinou um livro de «estórias», Cada Homem é uma Raça (1990), o seu primeiro romance, Terra Sonâmbula (1992), um livro de contos, Estórias Abensonhadas (1994), A Varanda de Frangipani (1996), obra que foi transposta para o teatro em 2000, Contos do Nascer da Terra (1997), Vinte e Cinco (1999), O Último Voo do Flamingo (2000) e Mar Me Quer, um livro «para entrar no céu», com ilustrações de João Nasi Pereira. Tem várias obras traduzidas em espanhol, francês, inglês, italiano, alemão e sueco.

Foi o vencedor do Prémio Literário Vergílio Ferreira de 1999, atribuído pelo conjunto da sua obra. Em 2001, a obra O Último Voo do Flamingo foi distinguida com o Prémio Literário Mário António, instituído pela Fundação Gulbenkian.
      


Retrato impossível de uma nação, por Mia Couto.
Mia Couto é um caso literário condenado ao silêncio dos leitores do Brasil. Seus livros não repercutem no imaginário local como seria justo reivindicar. Contudo, este autor moçambicano deveria nos significar bastante, porque, simples ao fabular, ele transformou a literatura em caminho para a construção de um país. Quem, no Brasil, não desejaria conhecer esse projeto interessante?   Leia Mais

 

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