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OTACÍLIO MIRANDA – Um engenheiro na Academia de Letras

por Jacinto Guerra *
publicado em 05/06/2005.

Representando a cidade de Lagoa da Prata, tomou posse na Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais o engenheiro e empresário Otacílio Miranda, autor de textos da melhor qualidade literária, sobretudo como orador muito aplaudido, tanto na tribuna como nos palanques. Estudante em Divinópolis, Belo Horizonte e Porto Alegre, em sua juventude, Otacílio elegeu-se prefeito de sua terra natal, destacando-se na realização de obras diversas, sobretudo nas áreas de educação, cultura e turismo.

Como deputado estadual, Miranda exerceu três mandatos na Assembléia Legislativa de Minas, defendendo os interesses de vários municípios, em diversas regiões.Com sua experiência empresarial e administrativa, foi diretor da Usiminas, quando desenvolveu importantes negociações internacionais, inclusive numa viagem à China, quando estudou, com especial interesse, a cultura, a organização política e o desenvolvimento daquele país.

Na solenidade realizada na sede da Academia, no Alto das Mangabeiras, em Belo Horizonte, na rua que tem o nome do escritor Agripa Vasconcelos – e sob a presidência de Luiz Carlos Abrita – Otacílio Miranda, engenheiro de muitas obras em tijolo, cimento e ferro, fez um discurso de escritor – e dos melhores.

Para ouvi-lo e prestigiar uma casa de cultura que honra Minas Gerais, ali representada pelos seus municípios e cidades, lá estavam figuras notáveis, como João Marques, parlamentar que exerceu o Governo de Minas, o presidente emérito da Academia Municipalista, Jésus Trindade Barreto, o ex-ministro Paulino Cícero, o Dr.José de Assis, o jornalista Antônio Claret Guerra, representações de vários municípios, especialmente de Lagoa da Prata, Luz e Santo Antônio do Monte, além da expressiva presença de lideranças mineiras, sobretudo do meio político e literário.

O novo acadêmico escolheu como patrono o Dr.Antenor das Chagas Madeira, ilustre médico e político de Santo Antônio do Monte que, ainda muito jovem, se elegeu prefeito, quando realizou notável obra de cultura, construindo um teatro, uma praça com jardins franceses, um fórum e cadeia em estilo romano, além da primeira Santa Casa da cidade e de uma ponte sobre o Rio São Francisco, obras que fizeram história na terra de Magalhães Pinto e do poeta Bueno de Rivera – cidade que tem “as mais doces namoradas”, na poesia de Carlos Drummond de Andrade e, certamente, na realidade, porque o poeta não haveria de mentir.

Em seu discurso, Otacílio revela seu interesse e seu entusiasmo pela cultura universal, citando André Malraux, escritor e ministro da Cultura da França, além do filósofo Ortega y Gasset – e de referências muito especiais a livros importantes da Literatura Mineira, como “Esse Velho Vento da Aventura”, de Paulo Pinheiro Chagas, e um clássico ainda pouco conhecido – “A força do estilo de Napoleão”, de Euclides Pereira de Mendonça, professor mineiro que se destaca nas áreas da educação e da vida pública em Minas Gerais e na capital da República.

Num dos pontos altos que fecham seu discurso, o telúrico Otacílio Miranda, seduzido pelas lições da história de sua província, presta homenagem a Lagoa da Prata, a sua Macondo, inspirada no dizer de Gabriel Garcia Márquez .

Falando, ainda de nossa Lagoa da Prata, o orador encerra seu pronunciamento, antes lembrando que, em terras férteis, na mesopotâmia que fica entre os rios Santana, São Francisco e Jacaré, o coronel Carlos Bernardes transformou o nascente lugarejo de planície numa “urbs e numa civitas” planejada e moderna, pequena cidade de ruas largas, abertas para o desenvolvimento e o futuro de Minas Gerais.

Sobre o Autor

Jacinto Guerra: JACINTO GUERRA, mineiro de Bom Despacho, é autor de ensaios e biografias como o JK-Triunfo e Exílio-Um estadista brasileiro em Portugal, além de outros livros, entre os quais O gato de Curitiba - crônicas de viagem e outras histórias, editados pela Thesaurus, em Brasília.

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