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24 de dezembro de 2008

Beatmas - músicas de natal ao som de Beatles

A lista das músicas é a seguinte:

The Beatmas - XMAS!
01 - Jingle Bell Rock (Please Please Me)
02 - Santa Claus Is Coming To Town (Eight Days A Week)
03 - Rockin’ Around The Christmas Tree (I Saw Her Standing There)
04 - Last Christmas (Please Mr Postman)
05 - Feliz Navidad (No Reply)
06 - I Saw Mommy Kissing Santa Claus (All My Loving)
07 - Jingle Bells (Love Me Do)
08 - Rudolph The Red Nosed Reindeer (Taxman)
09 - Mary’s Boy Child (Nowhere Man)
10 - White Christmas (Ticket To Ride)
11 - Silent Night (Lucy In The Sky With Diamonds)
12 - A Bairn Is Born In Beatlehome (A Day In The Life, All You Need Is Love)

Link para download.

Via: [arte e vício]

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23 de dezembro de 2008

Vocalista do Beirut fala sobre música que foi tema de "Capitu"

THIAGO BLUMENTHAL - Colaboração para a Folha Online

De quem é aquela música que embalava os apaixonados protagonistas Bentinho e Capitu? Essa foi a pergunta que muitos fizeram quando ouviram "Elephant Gun" pela primeira vez, quando a minissérie "Capitu", exibida há pouco mais de uma semana pela Rede Globo, foi ao ar.

A banda se chama Beirut e é encabeçada pelo americano Zach Condon, que, com pouco mais de vinte anos, já recebeu críticas elogiosas da imprensa mundial por seus dois primeiros discos: "Gulag Orkestar" (2006) e "The Flying Club Cup" (2007), sem contar os EPs. Aliás, de um desses EPs é que saiu a bela "Elephant Gun", que foi parar na trilha sonora da série baseada em "Dom Casmurro".

Em entrevista exclusiva à Folha Online, Zach Condon, que, além de compor todas as músicas e cantar, também toca trompete e ukulele, conta como foi quando soube do sucesso de sua música no Brasil, sua relação com a música brasileira, além de descrever como será o seu novo trabalho "March of the Zapotec/Holland".

E afirma: "Aprendi português para cantar nessa língua e para melhor me familiarizar com as canções de Caetano e Gil".

Folha Online - A música "Elephant Gun", tema da minissérie "Capitu", fez com o que o grande público no Brasil conhecesse e se interessasse pelo som de sua banda. Muitos acessaram o vídeo da música no YouTube, outros diretamente no MySpace. Como você encara essa boa recepção do ouvinte brasileiro?

Zach Condon - Eu fico muito lisonjeado e feliz com tudo isso. Muitos amigos que já moraram no Brasil e na Argentina me disseram que minha música poderia ser popular por aí, mas nunca acreditei neles. Não sei ao certo qual o cenário musical brasileiro hoje em dia para saber se minha música pode ou não se encaixar no gosto das pessoas. E olha, faz muito tempo que quero ir ao Brasil.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u482466.shtml

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22 de dezembro de 2008

Lançado em Presidente Prudente uma obra histórica: “Afluentes: 3.000 Km de expedições a remo”

Afluentes: 3.000 Km de expedições a remo” é o livro do jornalista Luís Augusto Pires Batista, lançado hoje (22/12/2008), no Centro Cultural Matarazzo, em Presidente Prudente. O livro é um documentário baseado na série de viagens feitas pelo grupo de amigos conhecido como “O River” (cuja sonoridade horríver, em caipirês, corresponde à grafia em inglês: River). Desde 1993, o grupo percorreu a remo 11 rios do Rio Paraná, entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

De acordo com o jornalista, no final de março de 1993, foi realizada a primeira viagem, com duração de três dias, sendo percorridos 250 quilômetros pelos rios do Peixe e Paraná, no extremo oeste paulista, saindo de Santo Expedito passando por Presidente Venceslau, Foz do Rio do Peixe até Presidente Epitácio.
A aventura resultou em uma série de reportagens publicadas por O Imparcial. Os textos eram escritos por Batista e Mário Nogueira. “Nogueira comprou uma canoa canadense e convidou a gente para fazer uma viagem a remo. A partir daí, começamos a organizar o grupo, inicialmente composto por seis integrantes. Fizemos um treinamento de um dia no trecho do Rio do Peixe entre a usina de Quatiara (hoje desativada) até Ameliópolis”, lembra o jornalista.
Ele acrescenta que o grupo despertou para as mudanças e os impactos da formação do lago da usina de Primavera e passaram a fazer expedições nos afluentes do Rio Paraná: rios Aguapeí, Santo Anastácio, Anhumas, Laranja Doce – em São Paulo; rios Verde, Taquaruçu, Inhanduí, Pardo, Paranapanema e toda bacia do Rio Paraná. “Nossa idéia era fazer um trabalho de pesquisa e documentação. Fotografamos e filmamos todos os lugares até o final da década, quando foram fechadas as comportas da usina de Primavera, e ocorreram transformações nesses locais”. As expedições feitas até 2001 são retratadas na obra. O livro também aborda a evolução do grupo O River.
Munhoz diz que a região foi totalmente afetada pela construção da usina Sérgio Motta, em Primavera. “O clima da região mudou, a regularidade das chuvas foi modificada. Ilhas, paisagens e áreas que abrigavam povoados desapareceram, as regiões onde foi formado o lago da usina hoje não existem mais” (Jornal O IMPARCIAL).


Autor: Luis Augusto Pires Batista é jornalista, natural de Presidente Prudente, filho de Aristóteles Batista e Zuleika Pires Batista, nasceu no dia 14 de setembro de 1962, data de aniversário da sua cidade natal. Ingressou em 1981, no curso de comunicação social da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, concluindo o bacharelado no ano de 1983. Começou na televisão em maio de 1987, atuando como produtor na sucursal de Presidente Prudente, da Rede Globo Oeste Paulista, emissora sediada em Bauru, interior de São Paulo. A partir de 1990 respondeu pela chefia de reportagem, até que em 1994, a emissora cede seu sinal em Presidente Prudente, para a implantação da TV Fronteira Paulista, também afiliada à Globo. Desde dezembro de 2005, a convite da Rede Globo, assumiu a editoria regional de jornalismo da Rede Amazônica de Rádio e Televisão, com o compromisso de ampliar a integração entre as cinco emissoras afiliadas: TV Amazonas, TV Rondônia, TV Acre, TV Roraima, TV Amapá, a sucursal de Brasília e as mini-geradoras do interior da Amazônia.

Por enquanto, o livro pode encontrado nas livrarias de Presidente Prudente. Entretanto fica registrado que se trata de uma obra histórica para a região, seja no seu aspecto cultural quanto e especialmente no registro para as futuras gerações das alterações ecológicas geradas pelo descaso humano, econômico e político e pela necessidade imediata de produção de energia elétrica a partir de obras faraônicas como a usina de Primavera [batizada com o nome de Sérgio Mota].

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Don Cornélio chega na Malhação

Caroline_Figueiredo, Vicentini Gomez e Johnny Massaro

O ator Vicentini Gomez entra hoje na novela Malhação, da TV Globo. Será Don Cornélio, avô de Domingas que chega da Itália para visitar a neta e tentar livrar o Colégio da falência. Don Cornélio será confundido com um mafioso gerando pânico entre os alunos e professores, e causando situações hilárias.

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Os 100 anos da brasileira que casou com Guimarães Rosa e salvou judeus

O Estado de S. Paulo - 21/12/2008 - por Mônica Cardoso

Os olhos negros e vivos enxergam através das pessoas e se fixam em um ponto distante. Talvez estejam absortos em recordações do passado, quando Aracy Moebius de Carvalho, de 100 anos, desafiou o poder do regime nazista e enfrentou preconceitos para viver com o homem que amava, o escritor João Guimarães Rosa. Era 1936 e Aracy trabalhava na Embaixada do Brasil em Hamburgo. Fazia dois anos que ela deixara o Brasil para uma temporada na casa da tia na Alemanha, levando o filho Eduardo Tess. Ela havia se separado do marido depois de um casamento de cinco anos e, à época, mulheres desquitadas não eram vistas com bons olhos pela sociedade. Graças à fluência em alemão, inglês e francês, Aracy foi contratada na embaixada, onde ficou responsável pelos vistos de emigração. Às vésperas do estouro da 2ª Guerra Mundial, os judeus já sofriam com as perseguições. O governo de Getúlio Vargas, por sua vez, havia limitado o número de vistos concedidos para eles. Driblando a ordem recebida, ela facilitou o embarque de inúmeros judeus alemães para o Brasil. As histórias fascinantes de coragem e amor vividas por Aracy são contadas por seu filho. Ela sofre do mal de Alzheimer e pouco interage com os fatos do cotidiano. Algumas vezes, nem reconhece o filho, com quem veio morar há dez anos, em um amplo apartamento em São Paulo. Suas memórias podem ser conhecidas pelo vasto acervo de fotos, onde é possível vê-la sempre sorrindo, com os mesmos olhos negros e vivos.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081221/not_imp297214,0.php

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O homem que habita no limite

O Estado de S. Paulo - 21/12/2008 - por Francisco Costa

É comum, usual mesmo, surgirem títulos originários ou de dissertações de mestrado ou de teses de doutorado sobre autores de todas as nacionalidades. Na América Latina não é diferente. Legiões de pesquisadores têm se debruçado sobre a obra, e vida, de escritores do continente, aumentando, e muito, as fortunas críticas. Dessa forma, não seria de surpreender um volume de análise da obra de um escritor do porte do uruguaio Horacio Quiroga  (1878-1937). O que chama a atenção, no entanto, antes de mais nada, é o fato de que o livro Reverberações da fronteira em Horacio Quiroga (Humanitas, 212 pp., R$ 22) seja resultado de um (excelente) trabalho do jovem pesquisador brasileiro Wilson Alves-Bezerra que, no volume, mostra tanto desembaraço no trato com a obra como uma personalidade crítica que não se dobra aos pontos de vista de alguns dos medalhões latino-americanos, brasileiros inclusos.

LEIA MATERIA COMPLETA: O Estado de S. Paulo - 21/12/2008 - por Francisco Costa

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Textos curtos escondem grandes verdades

O Estado de S. Paulo - 21/12/2008 - por Ubiratan Brasil

A revista literária Arte e Letra: Estórias nasceu, como reconhecem os próprios fundadores, na contramão do mercado. Afinal, Irinêo Netto e Thiago Tizzot investiram tempo e dinheiro em um produto que habitualmente nasce com o atestado de óbito já preenchido. Felizmente, não é o que acontece com a publicação. Com periodicidade trimestral, acaba de sair o terceiro número (ou Edição C, como preferem os editores, substituindo algarismos por letras), que chega com o mesmo fôlego das anteriores. Formada por textos de ficção e não-ficção, produzidos por brasileiros e estrangeiros, inéditos ou fora de circulação há algum tempo, a Arte e Letra: Estórias traz agora apenas contos. E, de quebra, um presente para os fãs de Paul Auster: O Conto de Natal de Auggie Wren, história inédita no Brasil que o escritor escreveu nos anos 1990, a pedido do jornal The New York Times. A revista é vendida ao preço de R$ 16,50 e pode ser encontrada em algumas livrarias de São Paulo, como Livraria da Vila, na Livraria Sobrado e Pop. Outra opção é encomendar pela internet.

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2009 vai celebrar a obra de Euclides da Cunha

O Estado de S. Paulo - 20/12/2008 - por Redação

Um dos eventos que vai marcar o próximo ano literário será a lembrança dos 100 anos de morte de Euclides da Cunha (1866-1909), autor do clássico Os sertões. A data exata é 15 de agosto, quando o escritor, sociólogo, repórter do Estado, historiador e engenheiro foi morto pelo jovem tenente Dilermando de Assis - Euclides chegou armado à casa do militar disposto a matar ou morrer em nome da honra, uma vez que sua mulher, Ana de Assis, abandonara-o pelo tenente. Campeão de tiro, Assis, no entanto, alvejou-o primeiro. O escritor será o principal homenageado em 2009 pela Academia Brasileira de Letras , como anunciou o presidente da entidade, Cícero Sandroni, reeleito para mais um ano no cargo. Na quinta-feira, quando tomou posse, ele comentou que a ABL dedicará grande parte de sua programação cultural à escrita de Euclides. "Vamos montar o que pretendemos que venha a ser a maior exposição em torno de sua obra monumental, Euclides Vive!", disse. "Também organizaremos ciclos de palestras, edições e visitas guiadas, a fim de exaltar um intelectual cujo livro principal representa um marco na vida mental do Brasil."

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