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23 de agosto de 2008

ERGÁSTULO ETERNO, de D'anton Medrado

ERGÁSTULO ETERNO, livro com poemas escritos entre 2005 e 2007 com as mesmas características dos poemas anteriores do autor, ou seja: livre, romântico, ufano, iconoclasta e anárquico.
O poeta descreve de maneira simples seu mundo, amigos, musas, sonhos, conflitos e ideais de forma despretensiosa como acredita que deva ser a poesia.

Mergulho a alma no café
Que me abastece e aquece
Ao mesmo tempo que arrefece
Indícios de qualquer fé.
Já que a truculência diária
Me atinge, é sempre assim
Quem sabe eu possa enfim
Torná-la a minha proprietária.
Não tenho mais amigos por perto
A distância tornou-se paradeiro
E eu que me achava aventureiro
Recriei o meu inferno decerto.
Preocupar-me por quê, se tudo é moderno?
Eu só não posso é aceitar
Que isso venha a postular
Tornar meu sonho ergástulo eterno.

Danton Medrado é poeta nas noites mal dormidas, anarquista nas horas decisivas, “orkutano” nos fins de semana e Designer Gráfico no restante do tempo... Sua incursão pelo universo das letras começou quando ainda criança, época em que passava as tardes lendo literatura de cordel para seu avô materno. Nasceu em C. Dantas, no sertão nordestino e radicou-se em São Paulo no final da década de 80, onde vive até hoje. Com esta entrevista, cedida pelo autor via internet, os internautas terão a oportunidade de conhecer um pouco do universo dantoniano.

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Mansão Klaus, de Edson Rossatto

Autor: Edson Rossatto
Editora: Andross

Sinopse: Uma garota atraente, um homem sedutor, uma fascinante mansão... Uma história romântica? Amigos que se reencontram depois de alguns anos... Um momento memorável que mudaria inexoravelmente as suas vidas. Aquele contato virtual foi um despertar, um renascer para Güinevere. Teria a doce menina finalmente encontrado a verdadeira felicidade? As tramas originais e versáteis de Mansão Klaus e outras histórias vão prender sua atenção a cada página. Comece a ler e tente parar. Vai ser difícil conseguir...

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COMPROMISSO

Quadris em vai-e-vem, urros, suor, lençóis amarrotados. Aquela havia sido a melhor transa de ambos. Só não continuaram porque ele precisava rezar a missa das oito.

Edson Rossatto - editor (Andross) - é autor do livro de microcontos Curta-metragem (amostra acima) e Mansão Klaus e outras histórias.

Ao passar pela Bienal de São Paulo, encontrei Edson Rossato, da Andross, no seu estande; movimentadíssimo, diga-se de passagem, não deu tempo para conversar muito, apenas para trocar algumas impressões. Cobrou-me a leitura do seu livro MANSÃO KLAUS, que já recebera pelo correio, e, de quebra me presenteou, com autógrado e tudo, com seu Curta-Metragem. Simples e fantástico, acima de tudo inteligente, além de uma fina ironia, que curto muito.

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Histórias do Rio Negro - Vera do Val

O estilo é uma das grandes armas de Vera do Val neste livro. Aparentemente simples, sem grandes invenções, traz um clima regional forte e uma atmosfera de erotismo mesclado ao cotidiano dos povos ribeirinhos, o que torna sua fala encantada. O uso da linguagem criativa, a descrição psicossocial dos personagens, com toques de humor sutil e irônico mesclado com um lirismo amoroso e poético fazem de Histórias do Rio Negro um livro saborosamente brasileiro e especial.

"Tudo é Rio" - Com estas palavras da introdução é possível resumir as histórias que Vera do Val tece ao longo do seu livro. Tudo é o Negro, macho fertilizador, de onde nasce a floresta, com suas árvores e frutos, os personagens que dele vivem e os encantados que habitam suas funduras. A autora, paulista radicada na Amazônia, mergulha nele para extrair os homens e mulheres, as curuminhas e os velhos, a sensualidade e a pobreza. E como em suas águas escuras e misteriosas "não se sabe onde começa o sonho e acaba o mundo". Tudo é o rio e cada um do seus personagens está entranhado na vida ribeirinha.

Editora: Martins Fontes
ISBN: 9788560156436
Ano: 2007

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A guerra do livro concreto contra os leitores invisíveis

Um anúncio de três colunas publicado no sábado (8/3) no Correio Braziliense, de Brasília, chamou a atenção dos leitores. Tanto pelo inusitado quanto pela questão de fundo que apresenta: os obstáculos aparentemente intransponíveis para fazer os livros chegarem às mãos de seus possíveis leitores. E mais ainda quando se trata de autores inéditos.
Sob o título de “Doação de Livro Premiado”, Manuel de Jesus Lima se oferece para levar pessoalmente exemplares do seu livro “A Guerra de Juquinha e Outras Guerras” (que não é de literatura infantil, ele logo esclarece). Trata-se de uma edição custeada pelo próprio autor e publicada pela Editora mineira Itatiaia, após ter recebido o Prêmio Cora Coralina para autores inéditos. “Para não jogar no lixo ou na fogueira, já que não consigo vender e nem tenho local apropriado onde guardar indefinidamente tantos volumes, estou doando para quem interessar possa”, escreveu ele. E deu o telefone para possíveis interessados: (61) 3435-4120 ou 8404-9375. (Galeno Amorim)

Com o romance A Guerra de Juquinha e Outras Guerras (Ed. Itatiaia, Belo Horizonte, MG, 2007), Manuel de Jesus Lima conquistou o Prêmio Cora Coralina. Livro de 420 páginas, traz apresentação de Ronaldo Cagiano, que afirma: “O prazer estético de A Guerra de Juquinha e Outras Guerras não se esgota na leitura, porque sendo um livro de fôlego, bem costurado estilisticamente, remete-nos a novas leituras e, nesses novos mergulhos, vamos descobrindo que o autor realizou uma metáfora da própria vida, ao fundir em sua narrativa elementos da vida urbana e rural, provando seu ecletismo no uso da linguagem”. E completa: “(...) é um mosaico de tipos e acontecimentos de nosso Brasil, literariamente bem explorados (...), transitando com versatilidade entre o erudito e o coloquial.” (Nilto Maciel)


LINKS RELACIONADOS
Escritor doa seus livros premiados

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Extratos e Pegadas, de Mauro Madeira

Extratos e PegadasExtratos e Pegadas perambula pela Bahia da década de 1950, Paraíba dos anos 70/80, Rio, Amazonas, Piauí, Brasília e planalto central, enfim, é uma trajetória de Brasil rural e urbano, com toques bucólicos e crítica social.
O cerrado, a floresta, a praia, o mar, o sertão, a cidade se alternam nas vivências do personagem principal, apaixonado por livros e pela natureza, ciências humanas e ecologia. São cismas de vida, sonhos telúricos de rebeldia, tudo embebido de tropicalidade brasileira.
É a história de alguém simples que gosta de ler, viajar, velejar, pensar criticamente o país e o mundo, encantar-se com as netas, obter extratos de vida, pegadas no caminho, da infância à maturidade, dos diálogos às lembranças introspectivas, numa alternância de lugares e tempos, temas e histórias, em doses moderadas para não cansar o leitor.

Editado por Thesaurus, 1a edição, 2007, 200 páginas.

[O livro de Mauro Madeira é muito interessante. Recebi e estou lendo]

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A História do Rio de Janeiro, por Armelle Enders

A HISTORIA DO RIO DE JANEIROO livro da francesa Armelle Enders, professora da universidade de Paris-IV-Sorbonne, mostra a cidade do Rio de Janeiro sob a ótica de uma estrangeira. Os encantos cariocas caminham junto à história desta metrópole que ao mesclar política, interesses econômicos e sociologia fascina não só aos que a observam de fora do seu território como aos seus próprios habitantes.

Os portugueses fundaram a cidade do Rio de Janeiro ao sul de seu império americano de forma a perseguir os franceses que haviam se estabelecido na Baía de Guanabara. A cidade foi porto militar e negreiro, e escoava a exportação de ouro vindo de Minas Gerais. Depois, foi capital do vice-reinado do Brasil, onde acolhe em 1808 a corte portuguesa e os modelos de civilização importados da Europa. Coração do Brasil imperial, a cidade é a encruzilhada onde novas formas de cultura surgem – o carnaval, o samba e o futebol. O Rio é ao mesmo tempo laboratório e vitrine de um país, e continua a dar o tom e a reivindicar seu papel de porta-voz de uma nação mestiça.

Em 1808, a Corte Portuguesa desembarcava na cidade do Rio de Janeiro, alçando a cidade ao status de sede da monarquia lusitana e capital de um império ultramarino. Episódio histórico tão marcante não poderia passar despercebido. Em comemoração aos 200 anos da chegada da família real, a Gryphus Editora está relançando A História do Rio de Janeiro, da francesa Armelle Enders, professora da universidade Paris-IV-Sorbonne.

A capa da nova edição, estampada com fotografia de Marc Ferrez, é o ponto de partida para um mergulho em mais de quatro séculos de história. Esmiuçando cada detalhe do processo de criação do Rio de Janeiro, desde a sua fundação até os dias de hoje, a autora revela aos leitores a trajetória de uma cidade que foi coração do Brasil Imperial e tornou-se centro irradiador, decisivo para a política, a cultura, os hábitos, para a história do Brasil.

Laboratório e vitrine do país, o Rio desfila, em A História do Rio de Janeiro, parte de seus 443 anos. A cada página do livro, encantos naturais e história se unem para exaltar a cidade de mares e praias sem fim. Maravilhosa por natureza.

Armelle Enders , professora de história da Universidade Paris-IV-Sorbonne, é autora de "Histoire du Brésil - Questions au 20ème Siècle" ("História do Brasil - Questões ao Século 20“, Complexe, Bélgica, 1977) e História do Rio de Janeiro, lançado pela Gryphus em 2002.

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MEMÓRIAS DE UMA DECASSEGUI/ Emilia Eiko

Viver e trabalhar no Japão. Para muitos, uma necessidade. Para outros, uma aventura. E para alguns, a última chance de sobrevivência. Neste livro você vai conhecer Emilia, uma descendente que trabalhou na terra do sol nascente, entre muitas idas e voltas, no período entre 1991 e 2005.
O dia-a-dia na fábrica, a difícil convivência com os japoneses, a saudade da família que ficou no Brasil, as diferenças culturais, tudo isso, e muito mais, narrado com muita sinceridade e riqueza de detalhes. Ria, chorem emocione-se com a solidão, o sofrimento e as confusões que norteiam a vida de um decassegui.
Feedbacks importantes para quem é novato ou para quem ainda está pensando em sua primeira estada no arquipélago nipônico. E depois de ler o livro, tire a sua conclusão: vale a pena ou não trabalhar no Japão?

Sobre a autora
Natural de Junqueirópolis, Emilia cresceu na capital paulista, onde reside. Já viveu no Paraná e no Japão. Fala inglês, japonês e espanhol. Sua vida escolar foi exemplar. 1979, por seu excepcional desempenho, recebeu o Prêmio Incentivo Biblioteca Cidade de São Paulo, juntamente com outros alunos, em solenidade no Teatro João Caetano.
Sempre participou de Concursos Literários, obtendo várias menções honrosas. Sua poesia Homenagem aos oitenta anos da imigração japonesa no Brasil obteve o quarto lugar em um concurso nacional. E a poesia Fugaz foi classificada no concurso da Editora Scortecci e publicada na Antologia Lauréis. Tem outras poesias publicadas na Antologia Poética de Pinheiros, volume IX.
Memórias de uma decassegui é seu primeiro livro solo, onde narra suas histórias na terra do sol nascente. Alegrias e tristezas, verdades e mentiras sobre a vida dos decasseguis brasileiros no Japão. É casada com o advogado Edivaldo Dias de Souza e tem dois filhos, Michelle e Fernando.

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Gambiarra e Outros Paliativos Emocionais, de Flávio Ulhoa Coelho

Flávio Ulhoa Coelho narra neste livro um painel humano de gente escondida da vida. A começar pelo conto "Minhocão", dividido em quatro partes, ao longo do livro, sempre iniciado com o mesmo texto, um recurso de escritor que conhece seu ofício.O que mais sobressai nestes contos de Gambiarra é uma solidão perversa de personagens que se debatem em páginas amargas. Essa observação do escritor de todas as coisas que o cercam, objetos, pessoas, cidades, ruas, praças, dor - tudo isso pode se resumir na frase fulminante que dá início ao conto "Vozes no corredor"; Toda vez que abro aquela porta, sou atropelado por quase cinqüenta anos de memória".

E quais são essas memórias? Quase sempre, figuras distorcidas num retrato sem retoques, de violência e crueldades, em cenas sem saída que constroem um cenário feito de silêncios e gritos, mesmo aqueles dados para dentro. Não há como não se prender a esta leitura que não faz concessões. Pelo contrário: Flávio Ulhoa Coelho sempre mergulha fundo em uma paisagem feita de destruição e isso inclui, especialmente a vida.

A narrativa é um salto escuro do qual não se tem escapatória.Esses contos descrevem sempre, de maneira contundente, situações envolvendo o ser humano que parece sempre estar à margem da própria vida e à margem de si próprio, já que, no fundo, nada importa, senão o momento, o instante em que ele se expõe cada vez mais ferido, numa chaga que não fecha. Tocante o conto "A aposta", no qual duas irmãs são submetidas a uma brutalidade que poucos sabem existir. A violência como regra natural de vidas completamente destroçadas pelo medo, pelo espanto. Enfim, o livro de Flávio Ulhoa Coelho revela um retrato de assombros. Um retrato desses que estão em toda parte. Nos becos. Nas esquinas. Nos quartos. Na memória. Um livro passional. De literatura de primeira qualidade. De personagens que pedem socorro em uma paisagem em que a norma vigente é a negação. (Álvaro Alves de Faria)

Sobre o autor:
Flávio Ulhoa Coelho é professor universitário. Publicou, dentre outros livros, Contos que conto (1991, Editora Estação Liberdade), terceiro lugar na 5ª Bienal Nestlé de Literatura, e Ledos Enganos, Meras Referências (1996, Escrituras Editora).

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Histórias da Beira do Rio - Maria Magna da Silva Moreira Santos ...

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O sorriso brotou-lhe como um milagre, a voz surgiu em lindas canções que entoava, enquanto tangia o gado. Conhecera o amor, que ela nem compreendia direito, mas que lhe fazia muito bem. E o mais importante: era correspondida. O tempo agora era dividido entre esperar Francisco, que era muito bom e estar com Francisco, que era melhor ainda. O milharal crescendo tinha agora uma nova cor, mais brilhante e o azul do céu parecia-lhe mais intenso. Nem reparava mais na irmã, que vivia pondo-lhe apelidos, implicando com ela. Não tinha mais importância. E ela descobriu-se bonita, com suas formas arredondadas e proporcionais, os seios firmes, os cabelos longos e pretos.
...

Biografia: Maria Magna da Silva Moreira Santos
Nasci em 22 de julho de 1975, na comunidade de Mel Tanque, município de Santana de Pirapama.
Sou formada em Estudos Sociais pela Fundação Educacional Monsenhor Messias, de Sete Lagoas.
Exerci, por dez anos, a função de educadora em várias escolas públicas, algumas rurais.
Hoje, sou funcionária do Banco do Brasil, estudante de graduação em Marketing pela Universidade Norte do Paraná - Unopar Virtual e pós graduanda em Gestão e Negócios do Desenvolvimento Regional Sustentável pela Universidade Federal de Lavras.

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22 de agosto de 2008

Os cânticos profanos de Borboleta em Cinza

É impossível não se impregnar no forte lirismo amoroso presente em toda obra de Z.A. Feitosa, e que se desgarra e se alucina nestes escritos de viagens, que têm como pano de fundo a paisagem de Brasília, Visconde de Mauá e Bauru, onde o autor esteve, entre 1989 e 1990.

A inspiração para os poemas apresentados neste livro fluiu da leitura de alguns livros sagrados, sobretudo da leitura de uma dessas pequenas Bíblias, que são encontradas na mesa-de-cabeceira dos quartos de hotéis. Há originalidade na forma como Z.A. Feitosa reiventou a beleza dos salmos, nutrindo-se de suas características extravagantes e instintivas, para narrar os sentimentos nascidos da intimidade com um ser angélico.

É, porém, o forte acento sensual dos versos o que separa desses cânticos os poemas de Z.A. Feitosa. Ao tratar como situações místicas o amor romântico, que os corações gestam no aconchego da solidão, Z.A. Feitosa acabou por cunhar belos poemas. Não só pelo adequado emprego de técnicas poéticas, mas por ter sido capaz de plasmar o estado afetivo que veste a alma de um homem enamorado. Suas obras publicadas são: Mulher Macho - Sim Senhor!, Asas Queimadas. Suíte, Algolagnia. Histórias Reais e Imaginárias, O Íntimo Ofício. Memórias e Borboleta em Cinza - Salmos Profanos.

Os cânticos profanos de "Borboleta em Cinza"
Autores.com.br - 22 de agosto de 2008

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Poesia mais que sempre

Em Luís Antonio Cajazeira Ramos, a evidente sensibilidade lírica e o extremo domínio retórico, atributos que nem sempre se reúnem no mesmo escritor, revelam-se qualidades indissociáveis. Para além do espontaneísmo informe e confessional, ou da mera habilidade versejadora, sua poesia navega em território próprio: uma implacável máquina do poema, que retrata, com humor, farsa e melancolia, as vias e os desvios de um sujeito lírico em confronto, o mais das vezes, irônico frente ao mundo.
Luís Antonio evita lançar luz sobre o poder corrosivo de seu discurso, como se a face jocosa do texto não abrigasse uma outra e clandestina configuração do real. Com freqüência, na evocação de um quadro cotidiano o poeta injeta o veneno de sua percepção enviesada: o que há pouco era rotina se transforma em desordem (a desordem do desejo, por exemplo). Contra o torpor da paisagem plácida de um real domesticado, ele libera a voz de súbitos e insidiosos fantasmas.
Em seus textos, percebe-se que os dados referenciais, anticabralinamente, se encontram subordinados a uma explícita hipertrofia da subjetividade, com a fundamental ressalva de que tal sujeito autocentrado não possui centro, (des)amparado por crenças e valores nômades. (Antonio Carlos Secchin)

Sinopse:
Ao desenvolver uma arte aberta aos movediços do acaso, mas ancorada em mais base técnica de grande solidez, em "Mais que Sempre" o autor, como todo efetivo, um mestre do verso e um persistente e inquieto aprendiz da poesia.

Autor:Luís Antonio Cajazeira Ramos
Editora: 7 Letras
Categoria:Poesia
Ano Edição: 2007
ISBN:9788575773512

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INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OFICINA DE POESIA EM NITERÓI

O poeta e escritor Carlito Azevedo irá ministrar Oficina de Poesia em Niterói.
As aulas começam no mês de setembro e o curso terá duração de 3 meses, com aulas aos sábados pela manhã.
As inscrições podem ser feitas no telefone (21) 9334-4640.
Mensalidade: R$ 160. Desconto 20% para professores e estudantes em geral.
Vagas Limitadas.

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Barbaridade, tchê!

A nata da nata das crônicas escritas nos últimos oito anos por Luis Fernando Verissimo está reunida em O mundo é bárbaro (Objetiva, 158 pp., R$ 29,90). Escolhidas num universo de 500 textos, elas discutem a ascensão chinesa, a guerra contra o terror, a candidatura de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos e o passado e o futuro do Brasil e da América Latina. E expressam muitas reflexões sobre o comportamento humano. O cronograma de lançamentos da obra se inicia na capital gaúcha, nesta sexta-feira, dia 22, na Livraria Cultura - Bourbon Shopping Country (Av. Túlio de Rose, 80 – 2º piso), que terá noite de autógrafos com o autor a partir das 19h30. Depois é a vez de Campinas, dia 29 de agosto, sexta-feira, a partir das 19h30, na Livraria Cultura - Shopping Iguatemi Campinas (Av. Iguatemi, 777 – 1º piso). A maratona segue em São Paulo, onde o livro será lançado no dia 2 de setembro, terça-feira, das 19h às 22h, na Livraria da Vila da Lorena (Al. Lorena, 1731 – Jardins). Depois, o Rio de Janeiro recebe o autor, no dia 3 de setembro, quarta-feira, a partir das 19h, na Saraiva MegaStore – Rio Sul Shopping Center (Rua Lauro Muller, 116 – 3º piso).

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Com 23 votos, Luiz Paulo Horta é novo imortal da ABL

Folha de São Paulo - 22/08/2008
O jornalista e crítico musical Luiz Paulo Horta, 65, foi eleito nesta quinta-feira para a cadeira de número 23 da ABL (Academia Brasileira de Letras). O novo imortal recebeu 23 votos, de um total de 39, derrotando 18 candidatos que concorriam à vaga aberta desde a morte de Zélia Gattai, em maio. A escolha ocorreu apenas no terceiro escrutínio, já sem a presença dos concorrentes que tinham obtido menos de dez votos nas rodadas anteriores. Horta, que vinha liderando a contagem desde a primeira votação, conquistou então a maioria necessária. Recebeu o apoio de 23 acadêmicos, contra 11 de Ziraldo. Houve três votos nulos, um branco e uma abstenção. Isso é algo que só acontece uma vez na vida. Estou muito feliz com a oportunidade extraordinária de participar da vida de uma instituição como a Academia, comemorou o crítico. Por ser o ano do centenário da morte de Machado de Assis, e por essa cadeira ter pertencido a ele, me sinto também esmagado pela responsabilidade, disse.

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BREVE HISTORIA DA BOSSA NOVA, de Guca Domenico

A bossa nova, nascida em 1958, é associada a uma imagem otimista do Brasil, no período que ficou conhecido como Anos Dourados. Em meios às comemorações pelos 50 anos desse movimento, a Editora Claridade lança 'Breve história da bossa nova', do músico e escritor Guca Domenico, um relato conciso sobre o ritmo musical que é um divisor de águas da música popular brasileira. São apresentados, também, resumos biográficos dos principais expoentes da bossa - João Gilberto, Tom Jobim, Nara Leão, Vinicius de Morais, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, entre outros. Domenico ainda detalha o processo de criação de canções conhecidas internacionalmente, como Garota de Ipanema, Chega de saudade e Desafinado.

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0 JOVEM FIDEL CASTRO, novo livro de Roniwalter Jatobá

Desta vez, Roniwalter Jatobá descreve a trajetória de Fidel Castro, homem que personificou, para muitos, a imagem do guerrilheiro heróico e romântico. Quando jovem, ele gostava de ler romances, revistas em quadrinhos, montar em cavalos e assistir filmes de bang-bang; era tímido com as namoradas e se sobressaía em todos os esportes, do basquetebol à natação...

Roniwalter, concentrou-se no período de formação, dando maior destaque aos primeiros trinta anos de Fidel Castro. As primeiras letras na escola rural, o estudo em Santiago de Cuba, longe da família, onde chegou a passar fome, o colégio Belén, em Havana, o início da atividade num meio estudantil violento e perseguido pela ditadura de Fulgêncio Batista, as influências políticas, a dedicação para concluir os estudos e se formar em Direito e a consciência da triste realidade cubana, que precisava ser mudada urgentemente.

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Venenos de Deus, Remédios do Diabo, Mia Couto

Tons mais sóbrios marcam a paisagem de Venenos de Deus, Remédios do Diabo, o romance recém-lançado de Mia Couto. Sob uma névoa que agora batiza e cobre uma vila africana, as intimidades dos habitantes silenciam, debaixo de pequenas mentiras, saberes que não mentem. Cada sonho é um modo de esquivar-se de um presente de poucas distrações. São breves os arredores de Vila Cacimba, porém, dentro da casa de D. Munda e Bartolomeu Sozinho, uma geografia se desdobra em distâncias. Além dos devaneios da memória, que adoecem de melancolia esse universo entre quatro paredes onde se concentra a narrativa, uma epidemia contamina as redondezas da vila, convertendo os soldados em "tresandarilhos".

Encarregado de conter a doença, que os moradores do lugarejo atribuem a um "mau-olhado", o médico português Sidônio Rosa esconde outro motivo para estar ali, uma saudade chamada Deolinda. O nome dessa mulata atravessa o livro como uma segunda neblina, uma sombra que acompanha seus personagens, miscigenando lembranças de um passado cujo verdadeiro nome é o de uma terra perdida. Sidônio não esquece o caso de amor que teve com a mulata durante um congresso em Lisboa, e viaja à sua procura, no fundo, para resgatar a si mesmo. Os velhos Bartolomeu e D. Munda tampouco esquecem Deolinda, que partiu "para fora" deixando na casa a ausência de uma filha. Aqui tem início a travessia do romance, nas visitas diárias que Sidônio faz a Bartolomeu, para tratá-lo de tristezas tão venenosas quanto a epidemia da vila. (© Mariana Ianelli - Publicado no Rascunho, Via Blog ArdoTEmpo).

Bartolomeu Sozinho é um velho mecânico naval moçambicano aposentado do trabalho, mas não dos sonhos ardentes e dos pesadelos ressentidos que elabora em seu escuro quarto de doente terminal. Ele é atendido em domicílio por Sidónio Rosa, médico português. A narrativa entrelaça a vida de Bartolomeu, de sua mulher, Munda, da ausente e quase mitológica Deolinda, filha do casal, do dedicado Doutor Sidonho, bem como de Suacelência, o suarento e corrupto administrador de Vila Cacimba, um lugarejo imerso em poeira e cacimbas (neblinas) enganadoras. São vidas feitas de mentiras e ilusões que tornam difícil diferenciar o sonho da realidade. Em 'Venenos de Deus, Remédios do Diabo', o autor moçambicano confronta verdades e mentiras na história de um médico português e seu paciente africano, ligados pelo destino de uma misteriosa mulher.

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Homem no escuro

August Brill tem 72 anos e se recupera de um acidente de carro. Acossado pela insônia, o crítico literário aposentado tenta espantar pensamentos indesejáveis e concebe um mundo paralelo e labiríntico, em que os Estados Unidos estão em guerra não com o Iraque, mas consigo mesmos, na esteira da eleição de 2000, que sagrou Bush filho presidente. Cruzando as memórias de um homem de 72 anos que viveu intensamente cada instante de sua vida com as realidades iníquas e violentas de um mundo em pé de guerra, e ainda por cima encontrando espaço para uma subtrama labiríntica de corte fantástico e orwelliano, Auster mostra aqui seu trabalho ficcional.

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Para Roth, escrever é uma questão de invenção, não de sentimento

Principal escritor norte-americano vivo diz que não julga seus personagens e compara Machado a Beckett

NOEMI JAFFE - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NOVA YORK

Um e-mail sobre a impossibilidade de conseguir uma entrevista, comparando-a à impossibilidade própria da literatura, fez com que Philip Roth aceitasse ser entrevistado, ele que raramente aparece em público. Um senhor alto, magro, que se mantém infenso a qualquer proximidade, Roth tem como resposta pronta: não. Não: a América não é um país de pessoas planas e convictas. Mas, ao mesmo tempo, não: na América, há muita gente atrasada. Com memória e inteligência monumentais, apesar da postura defensiva, Roth disse o quanto admira Machado de Assis, que comparou a Beckett, que a literatura não é feita de sentimentos, falou sobre seu último livro lançado em junho no Brasil, "Fantasma Sai de Cena", e disse também não ter "um único osso religioso" no corpo. Em março do ano que vem, a Companhia das Letras lança no Brasil o novo romance do escritor, "Shop Talk", ainda sem título em português.

FOLHA - O sr. leu algum livro de Machado de Assis?
ROTH
- É claro, li um livro incrível, narrado postumamente. Em inglês o título é muito estranho, "Epitáfio para um Pequeno Vencedor" [Roth se refere a "Memórias Póstumas de Brás Cubas]. Eu não sei de onde vem isso, mas é idiota, deve ser um nome de puro marketing, mas é um grande livro.

FOLHA - Os personagens de Machado de Assis passam por situações ridículas, mas ele não faz com que o leitor sinta compaixão. Machado de Assis é cético; já nos seus livros não há tanto ceticismo, é como se houvesse uma saída.
ROTH
- Você tem razão. Ele é um grande irônico, é um comediante trágico. Em seus livros, nos momentos mais cômicos, ele representa o sofrimento fazendo-nos rir. Como Beckett, que é irônico com o sofrimento. Ele provoca compaixão no leitor, mas seu corte é duro e preciso. É possível representar o sofrimento de um ponto de vista distante, mas não faço isso.

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21 de agosto de 2008

blogs de literatura em inglês

blogs de literatura em inglês

http://www.complete-review.com/links/bloglink.htm#1source

No link, uma lista de blogs em que crítica e resenhas são a preocupação central. (Marcelo Coelho)

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Caymmi e a Bossa Nova: O portador inesperado

O que Stellinha Caymmi não sabe de Dorival Caymmi, você não precisa aprender. Caymmi e a Bossa Nova: O portador inesperado é um minucioso relato sobre a trajetória desse compositor tão amplamente brasileiro e que a mídia e a crítica tentaram - em vão - aprisionar no folclore e na temática baiana. A prova de que Caymmi não comporta reduções é que seus sambas-canções urbanos, "cariocas", também estão entre os melhores do nosso cancioneiro. E que, dos grandes compositores do período clássico, ninguém como ele atravessou tão incólume a Bossa Nova, passando por ela e saindo do outro lado ainda maior do que quando entrou. Pudera: a Bossa Nova sempre o teve, admitidamente, como uma de suas influências. Depois de esmiuçar a vida do compositor em Dorival Caymmi: O mar e o tempo há alguns anos, Stellinha - por acaso, neta do homem - se debruça agora sobre sua obra e nos oferece mais um livro definitivo.  Ruy Castro

Em breve nas melhores livrarias!

Publicação prevista para: 9/9/2008
Previsão de envio a partir de: 9/9/2008

Ibis Libris

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P r o j e t o P o r t a l: Revista Portal Solaris

A revista Portal Solaris — primeiro número do Projeto Portal, coordenado por Nelson de Oliveira  — traz contos inquietantes que vão do universo da ficção científica ao do fantástico, passando pelo da fantasia.

São catorze narrativas sobre novas tecnologias, viagens no tempo, ciberespaço, telepatia, contatos imediatos do terceiro grau, pós-apocalipse, pós-humano, utopias e distopias, de dez autores contemporâneos de sete Estados brasileiros.

O Projeto Portal prevê seis números, com periodicidade semestral. Cada número homenageará, no título, uma obra célebre da ficção científica: Solaris, Neuromancer, Stalker, Fundação, 2001 e Fahrenheit.

Os contistas da Portal Solaris são: Ataíde Tartari (SP), Carlos Emílio C. Lima (CE), Carlos Ribeiro (BA), Geraldo Lima (DF), Homero Gomes (PR), Ivan Hegenberg (SP), Luiz Bras (MS), Mayrant Gallo (BA), Roberto de Sousa Causo (SP) e Rogers Silva (MG).

 

P o r t a l S o l a r i s

revisão: Mirtes Leal • diagramação: Raquel Ribeiro

capa: Teo Adorno • formato: 16 x 23 cm

impressão: uma cor • tiragem: 200 exemplares

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Sandra Ronca Cavalcanti, ilustradora no Rio de Janeiro

"Sou carioca, filha de artistas plásticos italianos, formada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. Fiz cursos complementares de Desenho de Propaganda, Design e Produção Gráfica, Aquarela, Quadrinhos e Livro Infantil: Ilustração e Design. Atualmente, curso pós-graduação em Design e Ilustração nas Faculdades Pestalozzi em Niterói. Participei de mostras no Rio de Janeiro, Niterói e São Paulo.

Como escritora, estréio este ano, no 10º Salão FNLIJ do Livro Infanto-Juvenil publicando Coitada da raposa!” pela Cortez Editora.

Como ilustradora, utilizo Aquarela, Acrílica, Colagem e Técnica Mista. Amo ilustrar, inventar e ver o brilho nos olhos das crianças diante dos traços, das cores e texturas nas muitas viagens que proporciona a ilustração. Na escrita, sigo inventando e viajando em meio a meus amigos-mirins. (Sandra Ronca Cavalcanti)"

www.sandraronca.com.br

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Netafim Brasil vence licitação para irrigar frutas no Ceará

Investimento avaliado em R$ 21 milhões será destinado aos projetos de Irrigação Baixo Acaraú e Tabuleiro de Russas. A Netafim Brasil, empresa de tecnologia israelense de irrigação com fábrica no Brasil,venceu uma licitação junto ao DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas) para o fornecimento de equipamentos para irrigação de frutas no Estado do Ceará, no nordeste brasileiro. O investimento, avaliado em R$ 21 milhões, será destinado aos projetos de Irrigação Baixo Acaraú (localizado nos municípios de Marco, Bela Cruz e Acaraú) e Tabuleiro de Russas (localizado nos municípios de Limoeiro do Norte, Russas e Morada Nova).

Serão irrigados através do sistema de gotejamento mais de 1.000 hectares (divididos em lotes de 4 a 8 hectares). “A iniciativa vai promover o uso racional da água e a alta produtividade, além de proporcionar mais oportunidades de negócios e geração de emprego e renda. É o governo brasileiro utilizando a mais alta tecnologia para transformar o semi-árido brasileiro em um dos maiores pólos exportadores de frutas do mundo”, destaca Marcelo Artel, gerente de vendas da Netafim Brasil. Em seus 40 anos de existência, a Netafim vem mantendo o compromisso com a atualização tecnológica aliada à preservação ambiental. Pioneira na criação e desenvolvimento da tecnologia de irrigação localizada e líder no setor, a multinacional israelense produz e instala sistemas completos de irrigação por gotejamento e aspersão.

Dentre os sistemas de irrigação existentes hoje, o gotejamento é o mais eficiente no uso da água, adaptando-se a diversas culturas e a qualquer condição topográfica. Por estas razões, somado ao ganho de produtividade, é a tecnologia que mais vem crescendo nos últimos anos na agricultura brasileira. Trata-se de um moderno sistema em que a água é aplicada diretamente no solo próximo ao sistema radicular das plantas e que permite a fertirrigação. Sua criação é atribuída ao engenheiro israelense Simcha Blass, que juntamente com seu filho Yeshayahu, criou a Netafim em 1959. Com cerca de 2400 trabalhadores, a empresa opera hoje em mais de 110 países através de 32 subsidiárias e treze fábricas que utilizam a mesma tecnologia e prestam os mesmos serviços. São quatro centros de produção, Kibutz Hatzerim, Magal, Yaftach e Eilat e ainda outras fábricas nos E.U.A., Austrália, África do Sul, Brasil, China e Índia.
No Brasil, a Netafim está presente desde 1994 e vem registrando um crescimento acelerado nos últimos 3 anos.

Seu parque fabril está instalado em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. A empresa possui atuação nas diversas regiões do país, executando projetos com diferentes graus de complexidade, fornecendo produtos e sistemas de irrigação localizada para as mais diversas culturas, o que mantém sua liderança e referência no mercado. Com profissionais de alta capacidade técnica e uma política contínua de busca de qualidade e aprimoramento, a Netafim produz sempre a solução mais adequada para irrigação,proporcionando mais competitividade à produção agrícola. Os projetos são personalizados e desenvolvidos em software específico, levando-se em consideração as necessidades das culturas, condições topográficas, tipo de solo, qualidade e quantidade disponível de água, entre outras características fundamentais para a obtenção de resultados positivos com o sistema. (CAMBICI)

Via: Pletz

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Grupo Editorial Scortecci na 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2008

Dia 24 de agosto de 2008 das 18h30 às 21h00
Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Estandes: Scortecci / UBE / Canon / Fábrica de Livros
Avenida 1, Ruas C/D

ENCONTRO DE CONFRATERNIZAÇÃO =>>> PROGRAMAÇÃO:

* Lançamento das Antologias: Elo de Palavras e Uma História no seu Tempo (em comemoração aos 25 anos da Scortecci Editora).

* Lançamento da obra Discurso Urbano, Prêmio da Academia Brasileira de Letras - Melhor Livro de Poesias 2008 - com a presença do autor Izacyl Guimarães Ferreira.

* Lançamento da obra O Tempo Físico Prêmio da Fundação da Biblioteca Nacional - Melhor Livro de Romance 2007 - Idalina Azevedo da Silva.

* Divulgação do resultado da Primeira Fase do VII Prêmio Literário Livraria Asabeça 2008, nas categorias Poesia e Conto/Crônica e Lançamento da Antologia dos Vencedores de 2007.

Obs. O resultado da Categoria Infantil do VII Prêmio Literário Livraria Asabeça – 2008 dar-se-á junto com o resultado da Segunda Fase em Dezembro de 2008.

* Divulgação do resultado do I Prêmio Canon de Poesia e Lançamento da Antologia Canon de Poesia com os textos premiados (evento programado para o estande da Fábrica de Livros, ao lado).

* Lançamento dos livros vencedores do VI Prêmio Literário Livraria Asabeça 2007.

- Espólio de Rubervam Du Nascimento.

- Para ler no engarrafamento de Aluizio Alves Filho.

* Lançamento dos livros vencedores do II Prêmio de Literatura UBE / Scortecci - 2007.

- Bichos de Conchas de Gláucia Lemos.

- Figurações da leitura: um estudo sobre o papel do narratário em Grande Sertão: Veredas de Lisa Carvalho Vasconcelos.

- O cativeiro de Ivan Camargo.

www.scortecci.com.br

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Mia Couto, por Mariana Ianelli

O Guardador de Sonhos

Nasce mulata a poesia moçambicana, em meados do séc. XIX, no casamento do poeta Tomás Antônio Gonzaga, de sangue luso-brasileiro, com Juliana de Sousa Mascarenhas, da Ilha de Moçambique. A respeito desse rico intercâmbio de culturas falava o escritor Mia Couto, quatro anos atrás, em uma comunicação na Academia Brasileira de Letras. Foi assim que, estreitando laços de vizinhança, entre 1950 e 1970, as vozes de Manuel Bandeira, Drummond, Graciliano Ramos, Jorge Amado e tantos outros aportaram em Moçambique, para semear ali a gênese de uma identidade lingüística ainda carente de matizes que pudessem distingui-la do português colonial.

Dessa partilha que transcende a dimensão da língua e toca o fundo de um parentesco mágico, deriva o encontro de alma especialíssimo de Mia Couto com Guimarães Rosa. Em um sertão que desemboca em savana, levanta-se agora, mais uma vez, a flor mestiça, re-encantada em cores de beleza universal. Tudo o que Mia Couto reconhece marcar a experiência de recriação da escrita em Guimarães, podemos também reconhecer em seu trabalho, bem entranhado nos sais da terra moçambicana: o uso de "neologismos, da desarticulação da frase feita, da reinvenção dos provérbios, do resgatar dos materiais da oralidade". Poetas por excelência, ambos são feiticeiros da linguagem, desbravadores de uma pátria mítica em que nos descobrimos antes unidos por um sonho que separados por diferenças de raça. >>> continue lendo: © Mariana Ianelli - Publicado no Rascunho

Via: Blog ARdoTEmpo

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CARASSOTAQUE - Lançamento em outubro/2008

Trecho de CARASSOTAQUE:

"Quando a ditadura expirou, num suspiro imperceptível, caindo suavemente como uma flor de paina que desce, na ausência de ventos, em seu vôo quase sem gravidade, talvez um ingênuo tenha pensado: agora os rostos vão voltar. Mas nada aconteceu, porque, na realidade, nada mudara naquele lugar. Tudo se manteve intacto, o poder nas mesmas mãos, os mesmos sobrenomes, os mesmos métodos sem transparência, a idêntica geratriz econômica, a mesma rede de influências, o mesmo tráfico."

© Alfredo Aquino - CARASSOTAQUE, Iluminuras 2008

[Verdade verdadeira: tudo continua igual, somente mudaram as roupas, continuamos vítimas da ditadura - HC]

[A capa está expressiva. Que boca fantástica! Pena que os olhos estejam vendados! - HC]

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20 de agosto de 2008

Escritor Israelense Yaron Avitov visita o Brasil

A Embaixada de Israel em Brasília promoverá, de 20 a 22 de agosto, um intercâmbio literário entre Brasil e Israel, trazendo o reconhecido escritor israelense Yaron Avitov para palestras e atividades literárias em Brasília.

Yaron Avitov é escritor, editor, jornalista, crítico literário, professor de literatura e antologista. Nascido em Israel em 1957, é formado pela Faculdade de Letras e Sociologia da Universidade de Haifa. É autor de 10 livros, entre eles Yuma, A Boda e Observacion. Ganhou 4 prêmios literários, entre eles Prêmio Primeiro Ministro de Literatura (2005) e Prêmio Amos do Presidente de Israel (1998). O autor publicou diversos títulos em espanhol. As palestras serão realizadas neste idioma e serão abertas ao público em geral.

Em atividades diversas, o autor desenvolverá os temas “Jerusalém”, tratando dos muitos aspectos da cidade, e “Síndrome de Jerusalém”, nome dado a um grupo de fenômenos mentais envolvendo a presença de idéias obssessivas de temática religiosa, delírios ou outras experiências de cunho psicótico que são desencadeadas por, ou que levam a uma visita à cidade de Jerusalém; além de falar sobre o desenvolvimento da literatura israelense desde o século XIX até a atualidade. As palestras serão realizadas em espanhol e são abertas ao público em geral.

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HOMENS NA INTIMIDADE - Masculinidades Contemporâneas

A percepção que os homens têm de si mesmos - ou, de outro modo, da masculinidade - certamente influencia a maneira como eles vêem o feminino e como agem em relação ao feminino (e ao masculino). Alguma comparação mostrará que, em diferentes lugares e em diferentes épocas, a visão do masculino sobre si mesmo não é a mesma, indicando que ela é construída conforme a cultura e que se modifica ao longo do tempo.

Este livro de Sandra Garcia, Homens na Intimidade. Masculinidades Contemporâneas, elaborado a partir de entrevistas com homens de diferentes idades em circunstâncias bastante ímpares, desvela a coexistência de modelos de masculino dentro da mesma sociedade, às vezes dentro das mesmas pessoas. Ao menos alguns aspectos são conflitantes nas diferentes perspectivas, de modo que é natural o conflito a respeito da percepção do masculino dentro da sociedade e, às vezes, dentro do indivíduo. A visão ampliada e complexa do conceito de gênero que transparece no livro abre inúmeros caminhos para uma melhor compreensão e uma nova postura em relação ao conceito de masculino. Permite mesmo novas abordagens nos estudos na área, evitando a abordagem simplificada e, às vezes, caricata da questão. Algumas áreas do conhecimento são puramente técnicas e dizem respeito basicamente a quem é da área. Como a questão de gênero diz respeito a todos, o livro resulta em ótima leitura não apenas para profissionais da Demografia, Antropologia, Sociologia, Psicologia e Geografia, mas também para os homens e mulheres de diferentes idades e pontos de vista.

http://www.holoseditora.com.br

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Lemon Tree

Entrou em cartaz nas telonas brasileiras o polêmico filme israelense "Lemon Tree", de Eran Riklis.

Sinopse: a tensão é permanente na divisa entre o sítio da viúva Salma Zidane e a casa do novo primeiro-ministro israelense que acaba de se tornar seu vizinho, Israel Navon. Tudo porque a nervosa segurança do político considera que sua plantação de limoeiros é um esconderijo em potencial para terroristas. Filho de um ex-consultor científico do consulado israelense no Rio de Janeiro, o cineasta já viveu no Brasil, entre 1968 e 1971.

Salma (Hiam Abbass), uma viúva Palestina, vê sua plantação ser ameaçada quando seu novo vizinho, o Ministro de Defesa de Israel (Doron Tavory), se muda para a casa ao lado. A Força de Segurança Israelense logo declara que os limoeiros de Salma colocam em risco a segurança do ministro e por isso precisam ser derrubados. Salma leva o caso à Suprema Corte de Israel para tentar salvar a plantação.

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Celso Viáfora e Expresso 25

"Celso Viáfora é, hoje, considerado por crítica e meio musical, um dos  maiores compositores que vieram à tona nos anos 90." Mauro Dias - O Estado de São Paulo.

"A cada nova gravação ele prova que a atual música popular brasileira não carece exatamente de mais talentos, mas sim de canais que permitam aos artistas de alta qualidade atingirem o grande público." Carlos Calado - Folha de São Paulo.

"Poeta de incontáveis recursos Viáfora exagera também em outras habilidades. Rio e São Paulo, crianças e veteranos, tudo cabe na sua arte refinada" Donizeti Costa, no Diário de São Paulo.

"Compositor progressista, faz música brasileira moderníssima." Hugo Sukman - O Globo

Celso Viáfora vai a Porto Alegre para encontrar-se com o Expresso 25. Será uma noite saborosa de MPB, com voz e violão do compositor paulista e a interpretação muito especial do Expresso 25, este dirigido por Pablo Trindade. Na bateria e percussão, Ricardo Arenhaldt; no contrabaixo, Clóvis Boca Freire; ao piano, Pablo Trindade. Completam a percussão e marimbas Federico, Renata, Peter, Duda e Martina. O figurino é de Rafael Körbes, a luz, de João Castro Lima e a sonorização, de Paulo Dorsch.

Datas: 30 e 31 de Agosto de 2008
Local: Centro Cultural 25 de Julho - Rua Germano Petersen Jr., 250, Porto Alegre/RS - 51-3342-87330

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Curso Livre [SenFoto] - Sensibilização Fotográfica: As Formas, Os Objetos e Os Seres, ministrado por Abel Börba

O Inventário de Imagens e o Atelier de Arte PLANO [B] promovem,  de 02 Setembro a 20 Dezembro 2008,  o Curso Livre [SenFoto] - Sensibilização Fotográfica: As Formas, Os Objetos e Os Seres, ministrado por Abel Börba (Fotógrafo, Artista Multimídia e Pesquisador). Inscrições de 18 Agosto a 06 Setembro. Performance, Debate-provocação e Leitura de Texto Inédito serão apresentados dia 30 Agosto, às 16 hs, com entrada livre. Saiba Mais em: www.senfoto.wordpress.com/45, info.senfoto@gmail.com ou pelos fones: (51) 84354382/ 30626817/84484895.

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Público e escritores bem próximos


Publishnews - 20/08/2008

Reunir os escritores com o público é o objetivo do Salão de Idéias Volkswagen, onde autores consagrados e iniciantes, personalidades do jornalismo, das artes e da crítica literária revezam-se para falar sobre sua obra, sua vida e suas idéias. O público, por sua vez, não apenas acompanha, mas questiona e participa de forma ativa. No dia 21 de agosto, quinta-feira, na programação da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, às 15h, o convidado é José Mindlin, bibliófilo, ocupante da cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras, e dono da maior biblioteca particular do Brasil, falando sobre o tema “O Brasil está formando leitores?”. Na ocasião, será realizada a entrega do Prêmio Mindlin de Literatura. Já às 17h, Zuenir Ventura participa do evento, falando sobre o tema “1968-2008: o Brasil no meio”. O jornalista e professor universitário há 40 anos, é um dos grandes nomes da imprensa no Brasil. Colunista da revista Época e do jornal O Globo, com passagem pelo Jornal do Brasil, traz em suas crônicas lucidez, firmeza e atenção a problemas nacionais e outros temas do cotidiano.

Link para material: http://www.publishnews.com.br

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Palavras mais procuradas na internet que encontram destino no VerdesTrigos

o conto da mulher brasileira; cartilha caminho suave; gossip girl; tesouros da terra santa; universo eterno; geografia biblica; mariana ianelli; ricardo guilherme dicke ; miriam samorano; contardo calligaris; mapas biblicos; o homem que queria salvar o mundo; roberto carlos em detalhes; teoria do universo;  miriam smaletz; geografia bíblica; o caso do martelo; aprendendo hebraico; autografos fernando morais o mago; paulo coelho pirata; pé preto no barro branco - a língua dos negros da tabatinga lançado em 2008; ilha das flores;  kaluach;  nilton bonder; resenha do livro a moreninha, bibliotecas comunitarias; a terceira mulher; ariano suassuna e brilho eterno de uma mente sem lembranças.

Conheça também as palavras mais procuradas na internet segundo o Google.

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Psicanálise e literatura

ÁGORA INSTITUTO LACANIANO E LIVRARIA INTELECTUS

apresentam

OUTROS PAPOS

PSICANÁLISE E LITERATURA

“Exílio e decadência na obra de Orhan Pamuk”

O escritor turco Orhan Pamuk foi o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2006 e teve seu livro Neve como um dos maiores sucessos dos últimos tempos. Em sua obra, sobretudo em Neve, mostra um país dividido entre o ocidente e o oriente, com muitos personagens que vivem no exílio, divididos entre o passado glorioso do Império Otomano e uma atualidade de conflitos religiosos.

23 de agosto de 2008

As 10hs

exposição de ANDRÉA BRUNETTO

LOCAL: Livraria Intelectus

Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 1680 (entre Rui Barbosa e Pedro Celestino)

Informações: Pietro - pietrix1@gmail.com / Fone: 3325-6095 e Andréa Brunetto - brunetto@terra.com.br / Fone 8114-0666

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José Mindlin é presença confirmada no lançamento do livro O Ciclista,

Capa do livroUma das atrações da 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo é o lançamento do livro O Ciclista, obra ganhadora da primeira edição do Prêmio José Mindlin de Literatura. Patrono do concurso, o bibliófilo José Mindlin é presença confirmada no Salão de Idéias Volkswagen, que será realizado no dia 21 de agosto às 15h, quando haverá a palestra "O Brasil está formando leitores?" e a premiação literária, com o lançamento nacional da publicação.

A primeira edição do Prêmio recebeu cerca de 450 originais de todo o Brasil e premia o pernambucano Walther Moreira dos Santos, autor de O Ciclista, livro que a partir da próxima semana estará distribuído em todo o país. Como disseram os jurados do concurso, Antônio Torres, Maria Esther Maciel e Maria Amélia Mello, "a obra premiada se destacou das demais concorrentes por apresentar uma narrativa original, instigante e literariamente bem construída". O Prêmio José Mindlin de Literatura é fruto da parceria entre a Autêntica Editora e a Câmara Mineira do Livro.

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Sarau Chama Poética especial Padre Vieira

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Aracy Guimarães Rosa recebeu a 'Medalha de Mérito Pedro Ernesto'

Aracy Guimarães Rosa recebeu a “Medalha de Mérito Pedro Ernesto” da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por ter colocado em risco sua vida e carreira para salvar centenas de judeus durante a II Guerra Mundial, atuando junto ao cônsul adjunto de Hamburgo (Alemanha). Em função da avançada idade, e frágil saúde, a comenda foi entregue a seu filho, Eduardo Tess. (Alef)

Aracy e seu marido, o escritor João Guimarães Rosa

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Correspondentes da TV Globo são seqüestrados pelo Hezbollah

Os correspondentes da TV Globo, repórter Marcos Losekann e cinegrafista Paulo Pimentel, foram seqüestrados durante cinco horas no Líbano e interrogados por integrantes do grupo terrorista Hezbollah. Eles realizavam reportagem sobre uma lanchonete em Beirute, que vende sanduíches com nomes de armas, pratos inspirados em atos terroristas e refeições embaladas com papel camuflado. Tudo é preparado por um cozinheiro vestido como um soldado. Para completar, o ambiente é decorado com reproduções de armas e munições e redes de camuflagem. Pode parecer coisa de mau gosto, mas a ''Buns and Guns'', que em português significa pães e armas, é a lanchonete mais agitada de Beirute.

A credencial de imprensa, emitida pelo Ministério das Relações Exteriores do Líbano, não vale nada para o Hezbollah. No meio da gravação da lanchonete, militantes do grupo apareceram de repente. Mandaram que eles embarcassem em carros com cortinas que impediam a visão externa. Sob a mira de armas, foram presos e interrogados. O equipamento foi apreendido, assim como os telefones celulares e documentos. Cinco horas depois, foram liberados com a ordem de voltar a Londres no primeiro avião. Os terroristas devolveram os celulares, mas sem os cartões de memória. Da câmera de TV, eles retiraram a fita, só não perceberam que a original, com as imagens, havia sido trocada por outra. O Consulado do Brasil em Beirute apresentou uma queixa formal contra os abusos sofridos pela equipe. O governo libanês admitiu que, contra o Hezbollah, pouco ou nada pode fazer. (Jornal Alef / JN/TvGlobo)

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A VOLTA DE PAUL VERHOEVEN, ADAPTAÇÃO FALHA E O ESPLENDOR CÔMICO DE BILLY WILDER, por Chico Lopes.

BOA HISTÓRIA NÃO DISPENSA APELAÇÕES - Paul Verhoeven, diretor holandês famoso por filmes rodados nos EUA como Instinto selvagem, O vingador do futuro e Robocop, está de volta às locadoras com o sucesso A espiã (The black book) e, para muitos críticos, o filme é a sua reabilitação, depois de sucessivos fracassos norte-americanos como O homem sem sombra e Tropas estelares, que o fizeram retornar à sua terra natal, de onde havia saído já com fama.
Diretor talentoso ele sempre foi, de fato, mas depende muito do gosto (e do grau de civilidade) de cada espectador o que achar de seus filmes, já que abusa da violência e do sexo e sempre teve detratores e admiradores na mesma proporção - suas tintas grotescas às vezes beiram a genialidade, às vezes degeneram em puro abuso. E com A espiã, co-produção Holanda/Alemanha de 2006, a bem da verdade, não se pode dizer que ele tenha mudado muito.
É a história da judia Rachel Stein, cantora de cabaré que, na Holanda, se refugia do nazismo na casa de uma família cristã que a trata mal e depois tenta uma fuga paga com a própria família e outros judeus. Mas, não era nada mais que uma cilada - os nazistas matam e pilham todos, só ela conseguindo mergulhar num rio e escapar. Entra para a Resistência e, devido à beleza, é feita espiã, a pedido de um chefe, Hans, com quem tem um namoro. Sua infiltração entre as hostes alemãs se dá devido à atração sexual que exerce sobre um comandante, mas não terá um só momento de alívio porque, enquanto ela atua por um lado, por outro a Resistência possui algum agente duplo sabotando os planos. O filme evoluirá numa alternância entre thriller e melodrama, com todas as reviravoltas, o suspense e as surpresas (de identidade) do gênero. Ninguém pode reclamar: é eficiente, tem boa fotografia, bons atores e funciona muito bem dentro daquilo a que se propõe.
O mau gosto de Verhoeven, no entanto, dá as caras no intolerável banho de fezes da heroína, chupado diretamente do banho de sangue de porco sofrido por Carrie em "Carrie - a Estranha" de Brian de Palma. E há uma cena de que poderíamos ter sido poupados - a do chefe nazista Franken desfilando em nu frontal, repulsivo, desinibido e mandão, entre a espiã e a amante dele, uma holandesa oportunista. Também a heroína pinta seus pêlos púbicos de louro, numa cena muito comentada.
Essas coisas não parecem senão ingredientes apelativos com que Verhoeven esperava, na certa, tornar mais polêmico e escandaloso o seu filme que, de resto, segue o esquema manjado de história da Segunda Guerra Mundial feita com competência - experimentado, sabe que o espectador fará a fama da produção é a partir dessas visões lastimáveis. Mas a atriz Carice van Houten é um achado - muito bonita e talentosa, segura a história toda com garra e dignidade admiráveis. E outro ator digno de nota é Sebastian Koch, alemão, que interpreta o amante nazista de Rachel. Ele também pode ser visto como o dramaturgo vigiado pela Stasi no alemão "A vida dos outros". Koch, tal como Carice, tem um charme que o predestina a uma carreira de maior fôlego internacional, se quiser.

==>>> A VOLTA DE PAUL VERHOEVEN, ADAPTAÇÃO FALHA E O ESPLENDOR CÔMICO DE BILLY WILDER, por Chico Lopes.

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19 de agosto de 2008

(...), um blog de Elenise Peruzzo

Depois de alguns dias fora, trabalhando, é claro, voltei. Estive em Brasília, onde revi amigos, conheci novas pessoas, fiz novos amigos. Entre estas pessoas maravilhosas que trabalham na mesma empresa, conheci Elenise Peruzzo, gaúcha, que, além de competente advogada, professora universitária, ainda encontra tempo para o seu blog, onde escreve muitas coisas interessantes. Recomendo.

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Palavras mais procuradas nos sites de busca segundo o Google

Brazil - Top Gaining Queries: June 2008

  1. nicole kidman
  2. marina elali
  3. baby looney tunes
  4. cleopatra
  5. kanji
  6. cibele dorsa
  7. arnold schwarzenegger
  8. exalta samba
  9. isabella nardoni
  10. adventure quest
  11. blackberry
  12. atletico paranaense
    (soccer team)
  13. tim maia
  14. anne hathaway
  15. comida japonesa
    (Japanese food)

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Link permanente··- publicado por VerdesTrigos @ 8/19/2008 08:42:00 PM | | | Voltar


Maquinaria da Arte

Um homem corre 100 metros em 9,69 segundos. O mais espantoso é que corre quase dois metros à frente da linha formada pelos homens mais velozes do mundo, que se esforçam muito para alcançar a meta final. Uma linha involuntária, em retaguarda. Antes da chegada, ele abre os  braços e num gesto impressionante bate com a mão espalmada no peito. O rosto voltado para o público. Naquele instante ele é o deus da velocidade. >>>>  Blog ARdoTEmpo

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Gustavo Siqueira assume presidência da Academia de Letras Blumenauense

Com o licenciamento de Nelson Valente, o jovem escritor Gustavo Siqueira assume na próxima quarta-feira (20/08), às 19h, a presidência da Academia de Letras Blumenauense (ALB). A posse será na reunião ordinária da entidade, na Casa do Artista, atual sede.

O novo presidente assume com uma série de temas em agenda, como a oficialização da posse do governador Luis Henrique da Silveira, que deve ocorrer no Palácio do Governo, em Florianópolis. Outros temas importantes a serem tratados no comando da instituição são a instalação da Academia em sua nova sede, a participação dos acadêmicos na Bienal Internacional do Livro e a parceira da entidade junto a Furb para a realização de um evento literário.

Gustavo é o mais jovem escritor no país a assumir a presidência de uma academia literária. Da mesma forma, é o único colunista social que se tem conhecimento a ocupar tal vaga. Enquanto presidente da ALB, Gustavo Siqueira pretende sugerir algumas ações para seus colegas imortais, entre elas a publicação de obra historiográfica sobre os patronos da ALB para a distribuição nas escolas de Blumenau, café dos imortais com os candidatos a prefeito de Blumenau para discutir seus projetos na área da literatura e um concurso de e-books de autores blumenauenses.

Academia de Letras Blumenauense (ALB) foi fundada em 1° de novembro de 1999 com a finalidade de cultivar as relações entre os escritores em sentido amplo, estimulando o intercâmbio de informações nas Letras e nas Artes Literárias.

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18 de agosto de 2008

Nana Gouvêa passa o domingo de sol na praia da Barra, no Rio

Nana Gouvêa passa o domingo de sol na praia da Barra, no Rio

A modelo Nana Gouvêa aproveitou o domingo, 17, de sol forte no Rio de Janeiro para se bronzear na praia do Pepê, point da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, que é famoso pelos freqüentadores sarados.

Nana escolheu a praia certa. Com tudo em cima, ela mergulhou bastante e matou o tempo lendo um livro sozinha na areia.

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Bar Refaeli aproveita Saint-Tropez

Enquanto nós não estávamos olhando, a Bar Refaeli tornou-se uma das celebridades mais quentes nos EUA. Como esta modelo israelense conquistou os blogs e as colunas sociais, e por que os americanos a amam tanto? Muitas estrelas israelenses tentaram a sorte na terra das incontáveis oportunidades e possibilidades, e nos melhores dos casos conseguiram 30 segundos de tempo de tela, e normalmente personificando uma terrorista libanesa. De fato, já faz um longo tempo desde que uma imigrante israelense conseguiu atingir os corações do público americano, ser estrela nos tablóides, e ganhar a adoração dos adolescentes da terra do Tio Sam. Então, apareceu a Bar Refaeli. Inesperadamente a jovem Refaeli superou os numerosos obstáculos e prosseguiu na sua trajetória para o colo cálido dos colunistas americanos de fofocas com uma velocidade incrível.

Ok, o seu relacionamento com Leonardo DiCaprio contribuiu para o crescimento da sua popularidade, mas outras estrelas israelenses com namorados americanos famosos não conseguiram traduzir os seus relacionamentos românticos para o nível de celebridade internacional que Refaeli agora  usufrui. O site de fofocas Icelebz, que apresenta fotos de astros de Hollywood como de Angelina Jolie e Lucy Liu, oferece nada menos que 154 fotos de Refaeli, assim como o resumo da sua biografia. O site descreve Refaeli como uma "modelo internacional israelense" e a cobre de elogios enquanto lista as campanhas que ela tomou parte e os prêmios que ela recebeu. Porém não menciona DiCaprio em nenhum lugar. E de fato, durante os últimos dois meses, Refaeli tornou-se uma personalidade importante por seus próprios méritos. Sem levar em conta Leonardo DiCaprio, todo mundo quer saber para quem ela está modelando, que lugares está freqüentando, e especialmente como ela aparecerá com poucas roupas nas fotografias. O website americano de fofoca "Splash" postou uma fotografia reveladora de Refaeli com a legenda "A Bar Refaeli é muito quente?; Gisele quem?, referindo-se a Gisele Bündchen, a namorada anterior de DiCaprio. Uma nota curta explica que a foto foi tirada nas praias de Saint Tropez por paparazzi que fizeram a longa viagem somente para conseguir fotos da Refaeli.

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Sarau Jabuti é a a novidade da Câmara Brasileira do Livro nesta Bienal do Livro, com a presença de autores premiados

Em homenagem aos 50 anos do Prêmio Jabuti, o mais tradicional e prestigiado prêmio literário brasileiro, a Câmara Brasileira do Livro apresenta pela primeira vez o SARAU JABUTI, que acontece de 18 a 24 de agosto Bienal Internacional do Livro de São Paulo. No Sarau Jabuti, o público poderá conversar com alguns escritores que foram agraciados com o Prêmio desde a primeira edição, em 1958.

Entre os autores premiados que participam do Sarau Jabuti, estão Ignácio de Loyola Brandão, que ganhou o Prêmio com o livro “O homem que odiava a segunda-feira”, Emir Sader, vencedor com “Latinoamericana: Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe”, e Marina Colasanti, que ganhou o Prêmio Jabuti em duas edições, por “Eu sei mas não devia” e “Rota de colisão”.

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Google e Cultura em parceria inédita no mundo

Publishnews - 18/08/2008 - por Ricardo Costa

A Livraria Cultura, de São Paulo, costuma estar à frente quando o assunto é internet. Para muitos o site da livraria é uma das principais fontes de pesquisa de livros. Nesta sexta-feira, dia 15, mais uma vez a Cultura saiu na frente, mas desta vez na frente do mundo inteiro. Numa parceria com o Google, a Livraria Cultura é a primeira do mundo a implementar a funcionalidade de pré-visualização de livros do Google em seu site. Isto significa que quando um internauta fizer uma busca no site e o resultado dessa busca retornar livros que já tenham sido disponibilizados pela editora para visualização parcial no Google Livros, os clientes da Cultura poderão, no próprio site da livraria, ver, navegar pelo livro e degustar um número limitado de suas páginas. Um ícone Google Preview na página de resultado da pesquisa, ao lado da imagem da capa, indicará a possibilidade dessa visualização. É o caso tanto de livros nacionais como de estrangeiros incluídos por suas editoras no Programa para Parceiros do Google Livros. Quer testar? Busque no site pela palavra “chic” e procure no resultado os livros da SENAC SP e da Conex. Ou ainda pelo importado Chic Bags, da St. Martins Press.

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17 de agosto de 2008

HOMENS DE VALOR

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