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10 de novembro de 2007

Kadaré exibe decadência dos Bálcãs

No minirromance "Uma Questão de Loucura", albanês mostra descompasso entre passado grandioso e presente crítico
MARCELO PENCRÍTICO DA FOLHA
Nesta pequena história de cunho autobiográfico, o escritor albanês Ismail Kadaré retoma alguns de seus temas prediletos, como a morte, a Segunda Guerra Mundial e a ditadura comunista instalada após a expulsão dos alemães.
O autor parece ultimamente disposto a ir direto, com um mínimo de referências e digressões, ao assunto a ser narrado. Aqui ele trata sobretudo da decadência das antigas instituições de seu país diante da ascensão da ditadura de embasamento soviético. A história é contada do ponto de vista naturalmente limitado de um garoto (o próprio Kadaré, quando menino). A ausência de um contexto mais amplo transforma a obra em uma espécie de conto alongado, ou como classifica o autor, um minirromance.
Kadaré descobre, na própria família, tanto os sinais da decadência social quanto as sementes da ascensão política. O avô materno do garoto, ingenuamente associado por ele ao fundador do Estado albanês, é um antigo proprietário de terras que mantém os costumes associados à velha ordem. Ele ainda fuma seus cachimbos na espreguiçadeira de sua varanda; lê livros em turco, conserva por perto os ciganos que lhe tocam violino ao cair da tarde. Esses hábitos são censurados pelos tios do menino, membros do partido que viria a governar o país por cerca de 40 anos.  + + + +

UMA QUESTÃO DE LOUCURA
Autor:
Ismail Kadaré
Tradução: Bernardo Joffily
Editora: Companhia das Letras
Quanto: R$ 28 (74 págs.)
Avaliação: bom

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LANÇAMENTO em Brasília: Philobiblion ou O Amigo do Livro

Autógrafos
Segunda-feira, 12 de novembro às 19:30
Local: Livraria Cultura CasaPark Shopping Center - SGCV - Sul, Lote 22, Loja 4-A, Zona Industrial, Guará - Brasília-DF

LANÇAMENTO em Brasília: Philobiblion ou O Amigo do Livro, com tradução e notas de Marcelo Cid.

Trata-se de uma nova tradução, diretamente do latim, para esse clássico da bibliofilia, uma mistura de tratado dos livros, autobiografia e testamento, de autoria de Ricardo de Bury (1281-1345), preceptor do Príncipe Eduardo de Windsor (Eduardo III) e tornado bispo de Durham em 1333. Apaixonado pelos livros, consta que sua biblioteca era maior que a soma de todas as dos outros bispos da Inglaterra. Phiblobilon é a primeira obra sobre bibliofilia que se imprimiu (1473). Edição bilíngüe latim-português, com apresentação de Claudio Giordano.

Ricardo de Bury (1281-1345) foi Bispo de Durham, Chanceler e Tesoureiro da Inglaterra entre os séculos 11 e 12. Apesar de ser bem-sucedido nessas funções, 'Philobiblon' evidencia a dedicação aos livros do diplomata, que possuía uma biblioteca maior do que as de todos os outros bispos ingleses somadas. Para ele, os livros eram 'o repositório da sabedoria, que superam todas as riquezas e perpetuam a memória'. Ele dizia - 'Sem eles não haveria a história. Por isso, e por serem nossos mestres, merecem a honra e o amor'. Palavras admiráveis, que até hoje nos fazem refletir.

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ESCRITOR DE POÇOS É O TRADUTOR DE NOVO LIVRO DA SÉRIE CSI


Chico Lopes, escritor de Poços de Caldas, que vem nos últimos anos também se dedicando à tradução de livros norte-americanos lançados no Brasil pela Ediouro, é tradutor do novo livro da série CSI - Investigação da Cena do Crime, "Morte no gelo", que a editora está lançando no país.

"Morte no gelo" ("Cold burn") foi escrito por Max Allan Collins, autor que recebeu onze indicações ao prêmio "Shamus" da Private Eye Writers of América por seus thrillers históricos. Collins já foi saudado na América como "o homem da Renascença no campo da ficção de mistério", e seus créditos incluem séries de romances de suspense, crítica de cinema, contos, letras de música, séries de figurinhas, videogames e romances adaptados do cinema e da televisão, incluindo na "Na linha de fogo", "Força Aérea Um" e o mais vendido na lista do New York Times, "O resgate do soldado Ryan". Collins é também autor da graphic novel que deu origem ao filme "Estrada para Perdição" ("Road do Perdition"), estrelado por Tom Hanks e Paul Newman.

A história envolve assassinatos brutais que começam acontecendo em Las Vegas, mas outra história, também relacionada a um crime no Inverno, acontece no Leste americano, com dois grupos de agentes do CSI trabalhando em duas frentes diferentes.

Chico Lopes diz que traduziu com muito prazer esse "Morte no gelo", de Allan Collins. "Ele é um autor muito talentoso na construção de tramas engenhosas e absorventes. É impossível largar o livro, tão interessante a história é. A gente passa o tempo todo imaginando quem teria congelado aqueles corpos e por quê...O leitor terá surpresas.Recomendo vivamente esta leitura apaixonante." O livro tem 278 páginas, bela edição, repleta de imagens sugestivas, e está à venda em todas as livrarias do país.

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9 de novembro de 2007

Belém intercala encantos e problemas

Estive em Belém, PA, Brasil. Veja as fotos:
   

Lendo o excelente texto do Lucius de Mello, senti saudades dos dias que estive em Belém.

"São museus, prédios, vistas do rio. Lugares únicos, que só poderiam estar lá, mas são isolados. Não formam um conjunto bonito, porque não estão colados uns aos outros. Ficam escondidos na bagunça geral, que camufla também iniciativas de revitalização, como a Estação das Docas, uma praça de alimentação montada dentro das docas reformadas, e o núcleo Feliz Lusitânia -onde ficam o forte, a Casa das Onze Janelas e o Museu de Arte Sacra. Pontos que são ilhas na cidade" (by FSP).

Estive também em Belém, de Judá, em Israel. Veja as fotos.

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Antes ou depois da chuva?, por Lucius De Mello.

Mário de Andrade viveu uma intensa história de amor com Belém, a capital do Pará. Estar no mercado Ver o Peso, era um dos programas prediletos do poeta paulistano. Lá, onde as palavras e as idéias, em fartura, disputam com os patos, os peixes, os ingredientes da maniçoba, o tucupi, o cupuaçu, o bacuri, o açaí, o artesanato e os curandeiros da floresta, a preferência dos consumidores da subjetividade. Escritores sempre voltam de Belém grávidos.
Turista aprendiz, o autor modernista soube consumir o mundo subjetivo da Amazônia como poucos. Assim também o fez Carlos Gomes. Foi em Belém que o nosso compositor maior morreu. Hoje ele é lembrado em todas as noites de espetáculo no Theatro da Paz. Seja qual for o tema ou autor da peça, ópera ou concerto a ser apresentado, as cortinas de veludo vermelho sempre se abrem ao som do trecho mais famoso de O Guarani. Pude conferir ao assistir a apresentação solo da soprano paraense Patrícia de Oliveira. Naquela noite, era o único convidado a ocupar o privilegiado camarote do Secretário de Estado da Cultura.

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O olhar de um forasteiro que se deixou enfeitiçar por Poços de Caldas

Completando 15 anos de Poços de Caldas, o escritor Chico Lopes, nascido em Novo Horizonte, SP, escreve a crônica "O olhar de um forasteiro que ficou" sobre a bela cidade mineira, que completou 135 anos no dia 6 último.

Chico Lopes diz que sua carreira literária desabrochou por completo foi à sombra da serra da Mantiqueira e andando pela cidade de clima privilegiado e belas paisagens, tão inspiradora que o escritor Guimarães Rosa, no seu livro "Ave, palavra", chamou-a de "afrodisíaca".

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Histórias - Livro I, de Heródoto

Histórias - Livro I
Heródoto
"Esta é a exposição das investigações de Heródoto de Halicarnasso, para que os feitos dos homens se não desvaneçam com o tempo, nem fiquem sem renome as grandes e maravilhosas empresas realizadas quer pelos Helenos, quer pelos Bárbaros; e sobretudo a razão por que entraram em guerra uns com os outros."

HÉRODOTO, denominado «o pai da História», nasceu em Halicarnasso de Acria em 484 a.C. e morreu em Túrias ou em Atenas em 425 a.C. Na primeira parte da sua vida ocupou-se da política. A partir de 455 a.C. começou a viajar pela Ásia, pela África, pela Europa. No decurso das suas viagens, conversações e leituras, não cessou de recolher materiais para toda a grande obra que lhe ocupou toda a existência: Histórias. Segundo uma lenda referida por Luciano, Hérodoto leu a sua obra nos jogos olímpicos de 446 a.C. tendo suscitado entusiasmo universal.

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Quando o sapo vira Eros, por Sabina Vanderlei

Esta "tentativa" de crônica-artigo foi alucinada ao som do "Requiem", de Mozart, quando a autora deste pseudo-texto se deu conta dos seus idos vinte anos e de que com eles se foram (ou pelo menos deveriam ter ido) as ilusões da juventude ou os "famosos óculos cor-de-rosa"...
Homem ideal? Toda mulher tem, não adianta negar, mentir, fugir ou disfarçar! É biológico! Desde que o mundo é mundo, as fêmeas sempre buscaram os "melhores" machos, aqueles que, por algum motivo, mais lhe chamavam atenção. Seja o mais bonito, o mais forte, o mais inteligente, o mais rico, o mais poderoso, o "mais sarado", o bom de cama... Não importa, todas sempre escolhemos e sempre escolheremos, seja no nível das fantasias inconscientes, seja conscientemente.
Vale tudo na hora da escolha: mapa astral, simpatias, tarô, Santo Antônio... As mais modernas chegam a apelar para agências de matrimônio, salas de bate-papo, Orkut e outras opções ainda mais escusas. Tive oportunidade de conhecer cada um desses casos e, eu juro, vi pelo menos um em cada um deles funcionar! Então, vocês perguntam: como fazer dar certo? Por que com uma dá certo e com a outra não?
Homens reclamam que mulher é um "bicho complicado" e somos mesmo! Somos feitas de uma outra substância, somos predominantemente femininas e, arquetipicamente, o feminino é regido pelo princípio do Eros, que é o princípio de ligação, o amor, aquele que gera e mantém a vida. + + + +

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Comadre Corujinha e Compadre Gavião, de Cleonice Bourscheid

O livro recria a história contada por nossos pais e avós, no tempo “em que os bichos falavam”. Quem não recorda da Comadre Corujinha falando com orgulho de sua prole - “os mais belos filhotes da floresta?” Com belíssimas ilustrações da artista plástica naíf, Joana Puglia, conta em forma de versos a história da Comadre Corujinha e do Compadre Gavião.

Comadre Corujinha & Compadre Gavião -  48 páginas.

Uma publicação infanto-juvenil da Editora Edunisc.

Preço sugerido: R$ 25,00

Lançamento na 53ª Feira do Livro, às 15:30 horas, no dia 9/11.

Local: Pavilhão de Autógrafos.

Informações: 51/99649629 e email: cleonicebourscheid@terra.com.br

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“Elas ocuparam as redações”: Mulheres estão presentes em todas as áreas profissionais, por Carla Coelho.

O livro surgiu como uma tentativa de identificar as estratégias e os recursos utilizados pelas jornalistas para acelerar o processo de democratização do país, mas se transformou numa obra que conseguiu observar as estruturas das empresas de comunicação e a própria profissão de jornalista nas últimas décadas.
Ao analisar o papel das mulheres nas redações ocupando os espaços que anteriormente era apenas dos homens é possível delinear as transformações que aconteceram na sociedade, de uma forma bem mais ampla, nos últimos tempos.
As organizadoras da obra, Alzira Alves de Abreu e Dora Rocha, reuniram o depoimentos de dez mulheres jornalistas que marcaram e marcam presença na comunicação nacional e conseguiram provar que a partir de 1970, assim como em outras áreas, a mulher começa a galgar postos nas redações de todo o Brasil. + + +

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Nem só de religião vive a Vozes

PublishNews - 09/11/2007
A Editora Vozes, conhecida no mercado como uma empresa de publicações essencialmente religiosas, passou a investir em ações de comunicação e marketing. São diversas mudanças que incluem títulos, autores e novas edições, além da criação de um novo selo, o Nobilis. Amanhã (10/11), a Vozes lança em Petrópolis (RJ), no Teatro Santa Cecília, às 19h, o último livro da trilogia de Mario Sérgio Cortella: Qual é a tua obra? - Inquietações propositivas sobre ética e gestão (144 pp., R$ 19,90). A palestra de lançamento em Petrópolis é a primeira de uma série que acontecerá entre novembro e dezembro em cidades paulistas e cariocas.

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Biografia de bispo esgota e editora prepara mais 160 mil exemplares

Menos de um mês após seu lançamento, O bispo (Larousse, 276 pp., R$ 39,90) , biografia autorizada do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal e dono da Rede Record, que teve tiragem de 700 mil exemplares, esgotou. O diretor-geral da editora Larousse, Fábio Godinho, anunciou esta semana uma tiragem extra de 160 mil exemplares. "Esta obra é um marco na história do mercado editorial brasileiro", afirma. A obra foi escrita por Douglas Tavolaro (diretor de Jornalismo da Record) e a jornalista Christina Lemos (repórter de política do Jornal da Record).

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Genealogia da repressão, por Noga Lubicz Sklar.

"Uma equipe de biólogos franceses isolou um "gene Mestre", que faz as pessoas tentarem controlar o outro ... O estudo mostra que o gene está presente não somente nos que gostam de mandar, mas também nos que gostam de ser mandados, pessoas extremamente inclinadas a adotar modas de todos os tipos — um comportamento "fashion" —, e a suprimir opiniões e preferências que não são compartilhadas por seu grupo." Michael Crichton em "Next" (tradução livre do original em inglês)

A maioria das pessoas que eu conheço não confessaria nem sob tortura que um dia leu Michael Crichton. Nem eu. Mas a verdade é que, pra relaxar, gosto de ver filminhos, e se a coisa estiver muito preta, ler livrinhos, vocês sabem, só pra distrair.

Por conta desses enganos é que caí na esparrela do último filme de Meg Ryan, "In the land of women". Gente, tem alguma coisa de muito errado lá com a eterna cool girl — do muitas vezes repetido "Mensagem pra você" —, e até o fim do dvd, entre uma cochilada e outra, não descobri o que é. Não sei se é a idade (olha o coxo, etc, etc), ou uma plástica mal-feita, ou se é má interpretação mesmo, numa comédia de equívocos que junta maus atores a um roteiro ruim, passando inevitavelmente por uma péssima direção. Fujam. ++++++

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Hoje, em Porto Alegre, 'O Príncipe Negro', de Roberto Rossi Jung.

Convite_Autógrafos2007

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Sérgio Britto apresenta 'Jung e Eu' em Curitiba

clip_image001A Caixa Cultural de Curitiba apresenta neste fim de semana a peça "Jung e Eu", monólogo estrelado pelo ator Sérgio Britto. Com três apresentações na capital paranaense (dias 9, 10 e 11), o público curitibano ganha três boas oportunidades para conferir em cena um dos principais nomes da história do teatro brasileiro.

"Jung e Eu" traz Sérgio Britto na interpretação do personagem Leonardo Svoba, um ator shakespeariano que já passou dos 80 anos. Exigente, pretensioso e sem perspectiva de um novo trabalho, ele liga para o amigo e dramaturgo Oscar em busca de um novo papel. O dramaturgo sugere a figura do célebre psicólogo suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) e Svoba, que nunca se interessou por psicologia, filosofia ou temas do gênero, apesar de no início ficar em dúvida, acaba se entregando ao projeto.

O espetáculo solo tem texto de Domingos Oliveira e Giselle Falbo Kosovski A direção fica por conta também de Domingos Oliveira. "Não me preocupei em contar a história de Jung, mas sim em deixar a imaginação viajar. A peça abre com Jung em cena dizendo para a platéia: estamos num sonho. Não estamos sonhando, estamos sendo sonhados pelo ator Leonardo Svoba. Nós de teatro sabemos e temos dentro de nós tudo o que o Jung falou escandalizando o mundo. Ou seja, os valores da intuição, a ocorrência das coincidências, o inconsciente coletivo, tudo isso está dentro de nós", contextualiza Domingos Oliveira. (assessoria de imprensa da CAIXA)

Serviço:
Espetáculo: "Jung e Eu", com Sergio Britto
Onde: Caixa Cultural, Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Edifício Sede II
Quando: 9, 10 e 11 de novembro //  21h (sexta e sábado) 19h (domingo)
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (clientes, idosos e estudantes)

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Natalie Portman vai estrear na direção com o filme 'A Tale of Love and Darkness'

A atriz israelense Natalie Portman vai estrear na direção com o filme "A Tale of Love and Darkness" – baseado em um best-seller do escritor Amos Oz. Segundo descrição do próprio livro: "A história mostra um adolescente crescendo no meio da guerra na cidade de Jerusalém, Israel, nos anos 40 e 50, em um apartamento. Sua única companhia, mesmo num lotado ambiente povoado por diversos povos, era o livro. Sua história muda com suicídio de sua mãe, quando tinha apenas 12 anos. Mudou seu nome, se casou, teve filhos e se tornou um importante político de sua nação".

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Escritor leitor censor

Zero Hora - 08/11/2007 - por Carlos André Moreira
Uma das grandes atrações da Feira do Livro de Porto Alegre (RS), o escritor mexicano David Toscana defende a imaginação como o caminho para a literatura e diz que lugar de livro ruim é no lixo. O escritor mexicano David Toscana é o que ele próprio define como um microcensor. Contrário à censura imposta por figuras em posição de poder, o autor, um dos mais talentosos da nova safra de ficcionistas latinos, é um defensor do maior poder do leitor: se o livro é ruim, não ler até o fim, falar mal e até jogar fora, se for o caso. "Um livro que faz seu leitor perder tempo deveria ser jogado fora. E o leitor pode exercer a microcensura: não recomendar aos amigos, dizer "É muito ruim, não o leia". O governo ou as instituições não, mas um leitor independente tem esse direito", comenta Toscana. >> Leia mais

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Projeto quer abater doações a bibliotecas do IR

Blog do Galeno - 07/11/2007
O Senado está analisando projeto de lei de autoria do ex-senador Roberto Saturnino para permitir que doações feitas a bibliotecas públicas sejam abatidas do Imposto de Renda. Segundo o Blog do Galeno, a idéia é que a doação de livros novos, mediante nota fiscal de aquisição, tenha os mesmos benefícios previstos no caso de doações aos conselhos dos direitos da criança e do adolescente e leis de incentivo à cultura, no limite de 6% dos gastos. Técnicos do Senado estimam que, se vingar, o acervo das bibliotecas brasileiras pode ganhar 30 milhões de novos livros a cada ano.

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8 de novembro de 2007

Comadre Corujinha e Compadre Gavião na Feira do Livro de Porto Alegre

m11d05_Corijinha_Convite

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7 de novembro de 2007

Suspeito de aliciar jovens para torná-los vampiros se apresenta à polícia

da Folha Online

Suspeito de aliciar adolescentes de classe média alta para uma seita que prometia imortalidade e riqueza com a transformação de seus integrantes em vampiros, o autodenominado místico Vandeir Máximo da Silva, 27, se apresentou à Polícia Civil de Presidente Prudente (565 km de São Paulo) por volta das 10h30 desta quarta-feira. Em depoimento, afirmou que é o "salvador do mundo" e que possui asas.

Famílias do município denunciaram o caso à polícia alegando que seus filhos foram abordados por um homem que se identificava como Vlad Hacamia, que se reunia com adolescentes de 13 a 17 anos em uma praça da cidade. A seita a que ele julgou pertencer é a Legião de Salvadores do Mundo. ==>> Leia mais

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[Acredite: isso aconteceu em Presidente Prudente/SP. Valha, my God, depois ainda existem pessoas que não acreditam em Papai Noel]

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Corações blues e serpentinas no PORTAL TERRA

clip_image001Corações blues e serpentinas apresenta quinze contos que investigam as diversas cores das relações amorosas na contemporaneidade. Amores na contramão. Amores tristes. Jocosos. Profanos. Líricos. Enlouquecidos.

clip_image001Concorra a livros!

O livro é dividido em duas partituras: “Blues”, que trata dos conflitos e dificuldades das novas conformações da família contemporânea, e “Chorinhos”, onde se percebe que o prazer é uma via de afirmação do sujeito contra a angústia e a neurose da vida urbana. Nesse entrecruzamento de amor e prazer é tecida uma nova ética, uma outra possibilidade de existência. São contos fortes e delicados ao mesmo tempo. Seu principal tema é o hoje.

“Reproduz o inconsciente de sua geração, que viveu o rock, a renovação na literatura, no cinema e no teatro, as lutas das minorias, a liberação sexual, a mudança de costumes, o embate ideológico e outros conflitos.” Ronaldo Cagiano

“Um autor que já conhece o ofício, que tem uma trajetória a cumprir e o faz com eficiência.” Manoel Hygino dos Santos

“Lima não abre mão da influência dos quadrinhos, da música pop e da literatura marginal (...) sabe se posicionar como autor de seu tempo, discutindo temas contemporâneos e conscientemente experimentando os limites da linguagem.” Whisner Fraga

Sobre o autor:

Lima Trindade é autor de mais dois livros, o romance Supermercado da Solidão (LGE, Brasília, 2005) e o livro de contos Todos sol mais o Espírito Santo (Ateliê Editorial, São Paulo, 2005), ambos bem recebidos por crítica e público. Nascido em Brasília, reside atualmente em Salvador. É mestre em Letras pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), tendo estudado os contos de João Silvério Trevisan, Reinaldo Arenas e David Leavitt. Edita mensalmente, desde 1999, a revista eletrônica Verbo21(www.verbo21.com.br ),divulgando e entrevistando novos e antigos autores, além de ensaios sobre a cultura em geral. Tem vários textos publicados em jornais e revistas do Brasil e exterior: Revista Cult, Revista LSD, Revista Iararana, Bestiário, jornais Correio Braziliense e A Tarde, entre outros.

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Por Causa do Papai Noel vai à Rússia

No mês de novembro o filme Por Causa do Papai Noel, da cineasta catarinense Mara Salla, participa do festival XS FF em Moscou, na Rússia. O filme foi convidado a integrar um dos programas brasileiros que compõem o festival. Segundo os organizadores, o XS FF "é um projeto novo e ousado que está pronto para apresentar curtas independentes, dinâmicos e uma forma verdadeira de arte moderna, causando novas idéias e combinando as melhores amostras de diferentes e criativos trabalhos".  
O festival acontece em Moscou de 20 a 25 de novembro de 2007.  
O Mistério do Boi de Mamão, de Luiza Lins, também foi convidado pela organização do festival e junto com Por Causa do Papai Noel representará o cinema catarinense na Rússia. 
Por Causa do Papai Noel
, o primeiro filme de Mara Salla, é baseado na obra da escritora Urda Alice Klueger. O curta-metragem já participou e recebeu prêmios em diversos festivais nacionais e internacionais de cinema.

Serviço:

O quê: participação dos filmes Por Causa do Papai Noel e O Mistério do Boi de Mamão no Festival de Cinema XS FF
Onde: Moscou - Rússia.
Quando: De 20 a 25 de novembro.
Informações: Daise Ribeiro (48) 9103-6518
Imagem: Claudia Aguiyrre

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Livro proibido

O Globo - 07/11/2007 - por Joaquim Ferreira dos Santos
O Forte de Copacabana se recusou a servir de palco para o lançamento de Canibal de Copacabana, da PTK Livros. A história, escrita pelo policial federal Alexandre Fraga, passa-se lá, durante a ditadura militar, e, nos porões do quartel, são realizadas torturas por um tal capitão Duno, personagem que faz o capitão Nascimento, do "Tropa de elite", parecer um fanfarrão. Em sua recusa, o professor Antônio Pereira, do Centro de Literatura do Forte, disse: "Estamos partindo para textos mais leves, que não levantem polêmicas políticas ou religiosas." Informações da coluna Gente Boa. >> Leia mais

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Júri Oficial escolhe vencedores

Zero Hora - 06/11/2007
Formado por 91 personalidades da área cultural, o Júri Oficial da 5ª edição do Fato Literário 2007 se reuniu nesta terça-feira (06/11) na sede administrativa do Grupo RBS para votar nas categorias Personalidade e Projeto Literário, às quais receberão R$ 20 mil cada. Os seis vencedores do Fato Literário 2007 serão anunciados no próximo domingo (11/11), último dia da Feira do Livro de Porto Alegre, e a cerimônia de premiação se realizará no Clube do Comércio, com transmissão ao vivo da TVCOM. >> Leia mais

[votei na Jornada Literária de Passo Fundo]

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PF prende cinco acusados de cobrar propina no MinC

Folha de S. Paulo - 07/11/2007 - por Andréa Michael
A Polícia Federal prendeu ontem (06/11), em Brasília, quatro empresários e uma servidora pública acusados de montar um esquema de cobrança de propina para garantir a aprovação, no Ministério da Cultura, de projetos com incentivos fiscais previstos na Lei Rouanet. Eles responderão por corrupção passiva e ativa e formação de quadrilha (pena total de até 15 anos de prisão, se condenados). Pela investigação, o grupo atua há pelo menos um ano. O teor de escutas telefônicas feitas pela PF indica que as pessoas presas atuaram no interesse de ao menos 20 projetos que tramitaram ou tramitam na Cultura, atrás de financiamento pela Lei Rouanet, que garante ao investidor abater o valor destinado aos projetos (até 4% do Imposto de Renda devido). >> Leia mais

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Hans Küng: o teólogo da liberdade conquistada

No dia 26 de outubro de 2007 a Universidade Federal de Juiz de Fora concedeu o titulo de doutor honoris causa ao maior teólogo contemporâneo de tradição católica, o suíço Hans Küng. Foi uma justa homenagem que lotou o Museu Murilo Mendes (UFJF) e possibilitou à audiência uma oportunidade singular para ouvir um dos pensadores mais livres e corajosos em sua luta em favor da presença ativa das religiões na construção de um ethos mundial. Hans Küng nasceu no ano de 1928 na cidade de Sursee (Suíça), tendo realizado sua formação teológica em Roma e Paris. Após seu doutorado em teologia, concluído em 1960, assumiu a função de professor ordinário na reconhecida Universidade de Tübingen (Alemanha), onde atuou como professor durante 36 anos. Ao se aposentar, em 1996, passou à condição de catedrático emérito da mesma Universidade e presidente da Fundação para uma Ética Global.

Em sua brilhante carreira acadêmica destaca-se sua atuação como perito no Concílio Vaticano II (1962-1965), tendo contribuído para a inserção de propostas inovadoras nos documentos conciliares, entre as quais a concepção da igreja como povo de Deus, a colegialidade episcopal e a centralidade do reino de Deus. Em razão de sua produção acadêmica e seu posicionamento teológico livre, encontrou dificuldades com a Congregação para a Doutrina da Fé (ex-Santo Ofício), que em 1979 retirou-lhe a licença eclesiástica para o exercício do ensino teológico (missio canonica). Em razão dessa punição, Küng ficou impedido de continuar suas atividades letivas na faculdade teológica católica de Tübingen. Mas permanece na mesma Universidade, atuando como professor de teologia ecumênica. (Faustino Teixeira PPCIR/UFJF) + + + + + +

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'O Que os Homens Não Revelam Mas Você Precisa Saber'.

Uma série de estranhos acontecimentos inspirou a escritora australiana Maggie Hamilton a escrever 'O Que os Homens Não Revelam Mas Você Precisa Saber'. De repente, uma onda de separações se abateu sobre casais de amigos íntimos da autora. Maggie percebeu, então, um fato recorrente após a dissolução dos relacionamentos - todos de longo prazo - os homens contavam com menos apoio emocional do que as ex-parceiras e tinham mais dificuldade em lidar com o rompimento. Na mesma época, a escritora assistiu ao filme 'As Horas', baseado no romance de Michael Cunningham. E ficou intrigada. Todas as suas amigas o classificaram como 'filme de mulher', embora a fita também mostrasse personagens masculinos de grande complexidade psicológica. Maggie concluiu para as mulheres modernas, a dor emocional e espiritual parece ser monopólio do sexo feminino. Elas se esqueceram de que homem também sofre - e talvez sofra muito mais, já que costuma suportar calado o sofrimento.

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ERIC CLAPTON - AUTOBIOGRAFIA

Eric Clapton é muito mais que um rock star. Apresentou-se ao redor do mundo em shows disputadíssimos e é um artista fundamental no desenvolvimento musical de toda uma era. Sua maneira de tocar o fez ser chamado de 'Deus'. Composições como 'Layla', 'Sunshine of your love', 'Wonderful tonight' e 'Tears in heaven' são inesquecíveis para várias gerações de fãs de música. Neste livro, Clapton conta a história de sua viagem profissional e pessoal sem esconder nada, numa das memórias mais arrebatadoras de nosso tempo.

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5 de novembro de 2007

A VISÃO DE AMOS OZ

Durante o discurso de agradecimento pelo recebimento do renomado prêmio espanhol "Príncipe de Astúrias", um dos mais importantes autores israelenses da atualidade, Amos Oz, emitiu um polêmico conceito sobre a coexistência entre árabes e judeus: "Parte da tragédia árabe-judía é a incapacidade de muitos de nós, judeus e árabes, de imaginar-nos uns aos outros. De imaginar realmente os amores, os medos terríveis, a ira, os instintos. Demasiada hostilidade impera entre nós e muito pouca curiosidade. Os judeus e os árabes têm algo em comum: ambos sofreram no passado debaixo da pesada e violenta mão da Europa. Os árabes foram vítimas do imperialismo, do colonialismo, e da exploração e humilhação. Os judeus foram vítimas de perseguições, discriminação, expulsão e, no final, o assassinato de um terço do povo judeu.

Caberia supor que duas vítimas, e sobretudo duas vítimas de um mesmo perseguidor, desenvolveriam certa solidariedade entre elas. Desgraçadamente as coisas não são assim, nem nas novelas, nem na vida real. Pelo contrario, alguns dos conflitos mais terríveis são aqueles que se produzem entre duas vitimas de um mesmo perseguidor. Os dois filhos de um pai violento não tem porque amar-se necessariamente. Exatamente assim é a situação entre judeus e árabes no Oriente Médio: enquanto os árabes vêem nos israelís novos cruzados, a nova reencarnação de uma Europa colonialista, muitos israelís vêem nos árabes a nova personificação de nossos perseguidores do passado: os responsáveis pelos pogroms e os nazis".

Technorati Marcas: Amós Oz , Principe de Asturias , Literatura , Paz Agora , coletânea Amós Oz , Peace Now

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Natalie Portman inicia missão filantrópica

Um choque de desespero de uma amiga em Harvard, no momento em que recebeu a noticia da perda de um parente, vitima do terrorismo em Israel, fez com que a atriz judia-americana Natalie Portman visitasse o país. Voltando de viagem, Natalie encontrou-se com a rainha da Jordânia Rania, uma palestina, e ficou conhecendo a Fundação Internacional para Assistência Comunitária. Esta instituição tem como finalidade fazer pequenos empréstimos, a maioria para mulheres, que desejem iniciar um pequeno negocio próprio. Isto fará com que elas possam se tornar independentes e refratarias aos apelos do ódio ou do terror. Portman abraçou a causa com entusiasmo e já viajou para a América Central e África em missão filantrópica.

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'Crossing the Red Land': Brazilian author Lucius de Mello and his new saga

O livro “A Travessia da Terra Vermelha - Uma saga dos refugiados judeus no Brasil” (editora Novo Século), ainda nem foi traduzido para o inglês e já mereceu destaque no jornal americano The Epoch Times. O autor, Lucius de Mello, além de escritor e jornalista, é pesquisador do LEER - Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da USP. O livro resgata a história das famílias judias e cristãs alemãs que, perseguidas por Hitler, procuraram abrigo em Rolândia, cidade do norte do Paraná, nas décadas de 30 e 40.

Dos Estados Unidos, o físico judeu Rudolf Ladenburg envia cartas à prima Agathe com notícias das pesquisas da equipe de Albert Einstein. O misterioso cão filósofo Coisa em Si. Soprano dá aulas de música na colônia e interpreta trechos de Madame Butterfly para a vaca Berenice, acreditando que a ópera é estímulo à produção de leite. Rabino celebra casamento em plena mata tropical. A história de uma governanta da família Matarazzo Suplicy. Portinari presenteia os amigos de Rolândia com quatro óleos sobre tela. Estes são alguns dos episódios que coloriram a vida dos judeus refugiados na terra vermelha do Paraná, nos anos 30 e 40, e que só agora vêm à luz. São histórias de resistência e esperança garimpadas durante 4 anos, no Brasil e na Alemanha, pelo escritor e jornalista Lucius de Mello. Mas além de todos os obstáculos que tiveram que enfrentar para começar uma vida nova numa terra completamente diferente, por ironia do destino, essas famílias judias descobriram-se refugiadas numa colônia parcialmente nazista. E este livro publica com exclusividade e em primeira mão as fotos inéditas das festas hitleristas promovidas na cidade de Rolândia na década de 30, em plena mata brasileira. "A travessia da Terra Vermelha" é também um tributo à estrada de ferro brasileira que salvou a vida de famílias inteiras perseguidas pelo nazismo.

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Rodrigo Capella faz dois lançamentos

Depois de lançar o livro "Poesia não vende" em São Paulo, Florianópolis e Porto Alegre, o escritor e poeta Rodrigo Capella faz mais dois lançamentos do livro: dia 10/11, em Curitiba, durante a Feira do Livro, e dia 13/11, em Cuiabá, na Livraria Adeptus.

Além de poesias inéditas de Capella, o livro “Poesia não vende” traz textos de Ivan Lins, Moacyr Scliar, Carlos Reichenbach, Bárbara Paz, Sérgio Ferro e Frank Aguiar. Rodrigo Capella é autor de "Transroca, o navio proibido", que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor gaúcho Ricardo Zimmer, e é também co-roteirista do curta-metragem “Primeira Vez”, que recebeu um prêmio especial no último Festival de Gramado. Mais informações: www.rodrigocapella.com.br

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Revista Bravo! elogia 'Ai', romance de Fábio Campana

A revista Bravo!, na edição de novembro de 2007 (já nas bancas), destaca o romance Ai, de Fábio Campana, publicado recentemente pela Travessa dos Editores. Na seção Livros, editada por Helio Ponciano, Ai figura entre "Os melhores lançamentos na seleção de Bravo!". A revista sugere por que ler: "Pela forma como Campana trabalha, no plano da ficção, com a reconstrução e o peso da memória e dos costumes familiares. Seus personagens vivem ancorados no passado". Bravo! ainda recomenda, sobre Ai, "preste atenção": "Em como certas referências alinham o livro com tradições da literatura — como o conflito de dois irmãos (Luis e Carlos) — e a história (Guerra do Paraguai)". A revista, uma das mais importantes publicações sobre arte e literatura no Brasil, apresenta breve perfil de Fábio Campana, discorre sobre o tema tratado e reproduz um fragmento da obra.

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O Simbolismo dos Padrões Geométricos da Arte Islâmica

simbolismo Em O Simbolismo dos Padrões Geométricos da Arte Islâmica, Sylvia Leite nos remete à cosmologia, à geometria, ao simbolismo e à língua árabe para mostrar os fundamentos filosóicos da arte geométrica do Islã, no que ela tem de filosoia e misticismo. Em sentido inverso à arte da representação, trata-se de uma arte da presentiicação: as simetrias e proporções presentes no universo cultural muçulmano revelam a criação do mundo e seus modos de organização, na contracorrente da mimese e da figuração. Sylvia Leite busca desfazer aqui o mito de que a ausência figurativa na arte do Islã seja uma limitação artística, em função da proibição islâmica de se representar a figura humana. Na visão da autora, trata-se de uma escolha: “O simbolismo nos mostra, como iremos constatar, que tanto a iconoclastia como o uso de iguras geométricas resultam não de uma simples negação de imagens, mas da airmação de princípios filosóicos e iniciáticos”.

É o sufismo – mística que guiou boa parte da produção muçulmana – que surge por detrás dos padrões geométricos islâmicos, pela voz de seus vários autores; em especial, do grande mestre desta corrente de pensamento, Ibn ‘Arabi de Múrcia. Para os suis (em certo sentido, considerados platônicos), empobrecedora é a figuração que falseia a realidade; o essencial se encontra na abstração, cujas figuras, em si mesmas, são “entidades espirituais”. Mais do que seres e coisas, o mundo seria uma “rede de relações e proporções”. Diante disso, diz a autora: “Os sufis enxergaram nas figuras geométricas uma maneira de representar Deus e os atributos divinos não por meio de coisas, mas de relações; não lhe atribuindo formas complexas, mas propondo alusões simbólicas e iniciando, assim, um movimento analógico que pode se expandir e se contrair infinitamente, servindo de ponte (movimento horizontal) entre as diversas linguagens e de escada (movimento vertical) entre os diversos níveis de existência”.

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4 de novembro de 2007

'Poética do Caos' é o novo romance de Nilza Amaral, lançado pela Protexto

Jeová habitante de segunda classe da grande cidade interage com as demais personagens procurando a verdade. Durante o desenrolar da trama descobre que a verdade de cada um é a que conta. A partir do seu encontro com a jornalista de primeira viagem, a recém formada Wilma, ambiciosa e sem escrúpulos, vai sendo introduzido em novos mundos e descobrindo o poder e a ambição reinantes no coração dos indivíduos. Povoada de personagens proprietários do poder, a novela aos poucos vai delineando o perfil da sociedade vigente, opressora e dominadora. A época é a atual, o cenário é a cidade grande do capitalismo selvagem e dos formadores das mentes.

Coleção:  Romances      Autor: Nilza Amaral    Titulo: Poética do Caos

ISBN: 9788589026802

Editora: Protexto

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As flores do jardim de nossa casa, do jornalista Marco Lacerda

Depois de um assalto, no dia em que fez 40 anos, dois amigos de Marco Lacerda o encontraram no apartamento em que morava nos Jardins, em São Paulo, e soltaram as cordas que o mantinham imobilizado sobre sua cama. Esse assalto com requintes de crueldade é o fio condutor da história que Marco conta em As flores do jardim da nossa casa: uma história que agarra o leitor pelo colarinho a partir da primeira página e o leva até a última, sem lhe dar um minuto de trégua para respirar.

O livro fala de dor e de afeto, de traições, de perdas, de drogas, de violência e de um crime no seio de uma família, que muda para sempre a vida de gente inocente. A história chega até hoje, depois de viajar pelo Brasil que ouvia Caetano Veloso e sonhava com a magia alucinante da São Francisco dos anos 60, enquanto a brutalidade da ditadura rolava solta nos porões da repressão. Com seu texto ágil, Marco envolve o leitor sem deixá-lo saber onde termina a realidade e onde começa a ficção, deixando-o perplexo, comovido, encantado, machucado e vazio com o final surpreendente.

Marco Lacerda é autor de Clube dos homens bonitos e do best seller Favela High Tech, que em breve chega às telas dos cinemas numa produção da Gullane Filme, que acaba de comprar os direitos de adaptá-lo para o cinema. Como jornalista, trabalhou em diversos jornais e revistas, foi correspondente de O Estado de S. Paulo nos Estados Unidos por oito anos, da Editora Abril por cinco anos no Japão, e de várias publicações brasileiras na Europa. Atualmente é o editor-geral do site www.miradaglobal.com, sobre assuntos latinoamericanos.

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Lançamento - BORGES, UM GIRÓVAGO

borges Em "Borges, Um Giróvago", homem, poeta e personagem recebem – sob o olhar acurado do autor – tratamento que os distingue de tantos outros ensaios e textos acadêmicos enfileirados nas prateleiras. Os recortes cuidadosamente selecionados e elegantemente costurados pelo autor confirmam sua habilidade em escolher e agrupar temas universais espalhados na obra de Borges, fato que dá aos leitores a certeza de renovado prazer na leitura deste primoroso texto. Arrumem-se na cadeira, no sofá ou na poltrona e desfrutem neste livro da riqueza que o texto de Borges reclamava aos ensaios, crônicas, contos e poemas!
Este livro traduz uma preciosa seleção dos mais inspirados momentos de Jorge Luis Borges entrelaçados com apurado sabor. O autor não escreve para acadêmicos, tampouco é um livro pretensioso, hermético e compromissado com iniciados. Porém, Paulo Leonardo Medeiros Vieira não faz concessão aos lugares-comuns. No mínimo, é diferente de tantos outros ensaios e textos já produzidos sobre Borges. Analisando temas universais espalhados na obra do notável escritor, apresenta as influências, interesses e principais legados à literatura que o laurearam com o reconhecimento internacional, com um texto que nos conduz pelo homem, poeta e personagem Borges, andarilho do espírito que resplandece neste livro.  ++++

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Um passeio pelo inferno, por Elaine Tavares.

Chove a cântaros em Florianópolis. São seis e 15 da tarde e saio do trabalho como um bagaço. Foi um longo dia. A sombrinha comprada no camelô vaza água por cima e molha toda a minha cabeça. Aperto o passo para chegar logo à parada do ônibus. Mas, um motorista, dentro de um ônibus da Insular, passa a toda velocidade sobre uma poça de água e encharca a minha saia. Maldito! Não têm consciência de classe. Preparo-me para o calvário que me espera. Em Florianópolis ninguém fica menos de meia hora numa parada de ônibus.

Passam 35 minutos e eu ali, gelada e com ódio. Xingo os empresários dos transportes, os vereadores, o prefeito e toda a sua geração. O Volta ao Morro enfim passa e lá vou eu até o final da Carvoeira para pegar mais um ônibus - na famosa “integração” inventada por Ângela Amin - rumo ao Rio Tavares. A chuva não dá trégua. Já são sete e dez da noite e eu tenho de andar mais um pouco na chuva para chegar à parada. Começo a chorar, num ódio surdo deste transporte desintegrado, incompetente e ineficaz. Bate uma vontade de quebrar tudo. +++++

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Daniel Mazza lança seu novo livro: 'A cruz e a forca'

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Local: Ideal Clube de Fortaleza/CE

Data: 10 de novembro de 2007. Horário: 11h.

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Editora plagiou traduções de clássicos

Editora Martin Claret publicou "Os Irmãos Karamazov" e "A República", entre outros, com cópias de traduções alheias

Com cerca de 500 livros de bolso no catálogo, empresa fundada na década de 70 negocia venda de 75% de suas ações para a Objetiva


LUIZ FERNANDO VIANNA - DA SUCURSAL DO RIO
Em negociação para ter 75% de suas ações compradas pela Objetiva, braço brasileiro do poderoso grupo espanhol Santillana/Prisa, a Martin Claret é uma editora que já plagiou traduções. Os nomes dos verdadeiros tradutores foram omitidos e seus direitos, violados.
Criada nos anos 70, em São Paulo, pelo gaúcho Martin Claret, a empresa tem em seu catálogo cerca de 500 títulos de domínio público (de escritores mortos há mais de 70 anos) publicados em formato de bolso (preços de R$ 10,50 a R$ 18,90). Quatro casos de plágio estão confirmados: edições de "Os Irmãos Karamazov", "A República", "As Flores do Mal" e de três novelas de Franz Kafka reunidas num único volume-"A Metamorfose", "Um Artista da Fome" e "Carta a Meu Pai".
Lançada em 2003, a edição de "Os Irmãos Karamazov", de Fiodor Dostoievski (1821-1881), tem como tradutor um certo Alexandre Boris Popov, que não consta entre os poucos nomes que costumam passar obras do russo para o português. Na verdade, é cópia da tradução concluída em 1944 por Boris Schnaiderman para a extinta editora Vecchi. + + + + + +

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