Filosofices da Noga
*Quando uma pessoa delira, é insanidade; quando muitos deliram, é religião."
Robert Pirsig
Eu sempre guardei na memória a impressão de que o famoso livro de Robert Pirsig, "Zen e a arte de manutenção de motocicletas", tinha mudado a minha vida, uma dessas leituras marcantes, inesquecíveis, mas pra falar a verdade... já tinha me esquecido porquê. Pois hoje, lendo a frase aí em cima na matéria de capa do Prosa sobre o último Richard Dawkins - "Deus, um delírio" -, publicado no Brasil pela Companhia das Letras, me lembrei imediatamente do motivo. O Bob é lúcido à beça.
Dawkins afirma que a necessidade humana de conforto é um problema. Sou forçada a discordar: conforto é bom, e eu gosto. De resto, concordo com ele em quase tudo. A idéia de religião como um hábito humano anacrônico aparece, como não podia deixar de ser, no Hierosgamos, confere aí:
"Religião é coisa primitiva, meu amor: uma resposta datada à consciência humana limitada, mal começando a evoluir... já estamos em outro estágio agora. Quanto a mim, venho batalhando contra alguns conceitos em torno de dogmas, de espiritualidade. Fui muito presa a superstições e rituais, mas ortodoxa nunca. Estou num momento de pesquisa e reflexão, sem ter ainda concluído nada, e apesar de acreditar, com bastante convicção, que a idéia de Deus imposta pela tradição judaico-cristã é falsa, quero dizer, que este impiedoso Deus julgador não existe, continuo invocando o nome d'Ele o tempo todo. "
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VerdesTrigos @ 8/11/2007 09:32:00 PM | | | Voltar


Lançamento do livro "Campo de Trigo com Corvos" Hora: 20:30:00 - Local: Itararé - SP
"Mas fundo na mente, eu sei. Sou eu que te amo mais, e Freud tem tudo a ver com isso. Com o sexo, digo, com o pacote que mandei, meu amor, com carne e tudo. E olhos e pêlos pubianos, calcinhas usadas, it will be soon."

O jornal israelense Maariv divulgou reportagem em que afirma que o argentino Ernesto "Che" Guevara e o ex-premier israelense Ariel Sharon eram primos e se encontravam em segredo. De acordo com a publicação, a mãe de Guevara, Célia de la Serna, era "na realidade uma judia russa fugitiva dos pogroms, tinha o sobrenome Sheinerman e era irmã menor de Shmuel Scheinerman, o pai de Sharon emigrado para a Palestina no começo do século XX para trabalhar como agricultor". O jornal destaca ainda que apenas em 1965, antes de morrer, Celia, revelou a "Che" seu parentesco com Sharon. Segundo o texto, Guevara foi então para Israel com uma falsa identidade, reuniu-se com Sharon e iniciou aulas em um colégio rabínico de Jerusalém. A conclusão implícita do texto é que Guevara, enquanto "filho de judia", deveria ser considerado judeu.









