Roberto Pio Borges lança ''Museu Imaginário''
Primeira novela do escritor carioca aborda os conflitos vividos por um jovem que se divide entre as suas fantasias e o dia-a-dia em um banco de investimentos.
Comparado a Katherine Mansfield e J. D. Salinger pelo falecido escritor José J. Veiga, o carioca Roberto Pio Borges lança, pela Musa Editora, sua primeira novela, o "Museu Imaginário". Já disponível nas principais livrarias do Rio de Janeiro e de São Paulo, o livro promove uma viagem pelo mundo real e imaginário do protagonista Philippe - uma referência do autor ao fundador da Psiquiatria, Philippe Pinel.
Responsável pelo mural e jornal interno de um banco de investimentos, o personagem principal da trama construída por Roberto recorre a uma imaginação sem rédeas e, por vezes, a comprimidos para dormir e ao álcool, para passear entre a fantasia e a realidade. - Uso a fantasia não para escapar, mas para fazer pouco da realidade - diz o escritor estreante, que foge de rótulos e evita definições sobre seu estilo.
Para o historiador e escritor Rui Sá Silva Barros, o estilo de Pio Borges lembra o do filósofo e ensaísta francês Gaston Bachelard, que defendia a imaginação como exercício ousado de criação de novas imagens que possam poetizar a existência. As descrições de sensações visuais e táteis nos textos de Pio Borges também impressionaram Barros, que prevê para o escritor a conquista de um círculo fiel de eleitores.
Sobre o autor - Aos 36 anos, Roberto Pio Borges já foi advogado, redator em agência de publicidade, promotor de eventos ligados ao meio-ambiente e professor de matemática para crianças. Cursou três anos de jornalismo, gosta de velejar e hoje é sócio de uma corretora de seguros. Roberto começou a escrever aos 23 anos e confessa que o fez "pelos piores motivos": tinha a intenção de produzir um best-seller em dois meses, ganhar dinheiro e, a partir daí, não trabalhar mais até que o dinheiro acabasse e fosse hora de escrever o segundo livro. Mas logo se deu conta de duas coisas: que não levava jeito para a "literatura comercial" e que não conseguia mais parar de escrever. Com "Museu Imaginário", Roberto explora uma narrativa baseada em diferentes padrões mentais e busca "se vingar ou dar o troco na realidade por meio da fantasia".
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VerdesTrigos @ 7/21/2007 03:45:00 PM | | | Voltar