As pessoas delicadas são aquelas que a cada ideia ou gosto juntam muitas ideias ou muitos gostos acessórios. As pessoas grosseiras apenas têm uma sensação; a sua alma não sabe compor nem descompor; não juntam nem retiram nada ao que a natureza fornece: ao passo que as pessoas delicadas no amor criam elas próprias a maior parte dos prazeres do amor. Polixena e Apicio trouxeram para a mesa bastantes sensações desconhecidas aos nossos vulgares manjares; e aqueles que julgam o gosto das obras do espírito possuem e produzem uma infinidade de sensações que os outros homens não possuem.

Baron de Montesquieu, in 'Ensaio Sobre o Gosto'

É carnaval...
aproveitarei estes dias para ver amigos, descansar e, sobretudo, ler alguns livros que estão pendentes. Aqui vou citar apenas três deles, um de contos, poesia e outro romance.

Vou ler neste feriadão prolongado o livro de contos da portuguesa Adelino Velho da Palma, "O Gato das Oito Vidas", que gentilmente encaminhou-me um exemplar de seu segundo livro, sendo que já li seu primeiro livro e gostei muito, até sugiri às editoras brasileiras que publlicassem sua obra no Brasil. Agora, tenho em mão "O gato...", vou lê-lo, pois este tem oito vidas.

Vou ler também "44 Sonetos Escolhidos", de William Shakespeare, numa tradução de Thereza Christina Rocque da Motta, da Editora Ibis Libris, livro lançado no inicio deste mês.

O romance que está fila é "A Dama do Velho Chico", de Carlos Barbosa. Há tempos recebi este elogiado romance do Carlos Barbosa, recomendadíssimo pela maioria dos autores conhecidos meus. Ronaldo Cagiano, que nestes dias de Carnaval está na Argentina, não cansa de recomendar a obra de Carlos Barbosa.

Foto: Desfile da Escola de Samba X-9 Paulistana do Grupo Especial de São Paulo no Sambódromo do Anhembi, rainha da bateria Cristiane Cuozzo

Um dia, um menino pobre do Chile, abalado com a morte precoce dos pais, abandonou a escola e foi procurar trabalho no território patagônico de seu país. Os primeiros empregos: peão, amansador de cavalos, boiadeiro, capataz. Mas o chileno Francisco Coloane, o menino das muitas aventuras, prosperaria mesmo como escritor. Escreveu o seu primeiro conto aos dezenove anos, e depois vieram muitos outros. Uma seleção de suas melhores histórias está nas páginas de Terra do fogo (Francis, 224 pp., R$ 29.50, trad. Bárbara Guimarães). O escritor, chamado de "o Jack London da América do Sul", mostra, em onze contos, as feições de uma natureza inexplorada (o inóspito sul chileno) e o embate entre o homem e o ambiente.

João Silvério Trevisan, premiado escritor de Troços e destroços e Ana em Veneza, ministrará oficina no curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema (r. Dr. Gabriel dos Santos, 142, Higienópolis), que se inicia no dia 26 de fevereiro, em São Paulo. Escritor ficcional e ensaísta, roteirista e diretor de cinema, dramaturgo, entre outros talento. Suas obras literárias incluem sete livros de ficção, três de ensaios, sete de tradução, cinco peças e quatro roteiros filmados, tendo recebido três vezes o Prêmio Jabuti. A oficina terá ênfase em ficção mas abordando também poesia e outros gêneros literários, insere-se no programa anual do curso de Criação Literária, que se inicia no dia 26 de fevereiro. Informações pelo telefone 11-3826-7883.

Chico Lopes, no Verdes Trigos, registra a inexistência de uma biografia de David Lean nas livrarias do Brasil. Mas o escritor paulista residente em Poços de Caldas, afinado com o que de melhor se produz no mundo do livro e do cinema, informa haver um volume de 810 páginas, lançado em Londres, em 1996. De autoria de Kevin Brown-low, trata-se de um de “David Lean”, de corpo inteiro. Tanto é verdade, que são mais de 800 páginas, como disse.

Lean tem traços de seus personagens e suas histórias. Para Chico Lopes, no livro aparece uma caricatura de Lean, meio como na efígie de um imperador romano que padecesse com megalomania, arrogante e imperial.

Acompanho o cineasta desde menino, quando assisti a “Grandes esperanças” e “Oliver Twist”, em preto e branco. Depois, vi “A ponte do Rio Kwai”, que lhe propiciou vários Oscars, o elogio da crítica e o reconhecimento público. Além disso, fluiu-lhe um rio de dinheiro.>>>> Leia mais

(Manoel Hygino publicou a matéria na sua coluna de hoje (15/02/2007) no Jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte/MG)

Nelson Rodrigues (1912-1980) será o escritor homenageado na quinta edição da FLIP, Festa Literária Internacional de Parati, de 4 a 8 de julho. A escolha de Cassiano Elek Machado, diretor de programação da V FLIP considerou a vasta e revolucionária obra de Nelson, para ele o mais importante dramaturgo brasileiro e um dos maiores autores de língua portuguesa. Desde a criação da charmosa festa literária em 2003, os escritores homenageados foram Vinícius de Moraes, Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Jorge Amado.

O Globo - 14/2/2007 - por Rodrigo Fonseca
Considerado um dos mestres do romance policial contemporâneo, o americano Dennis Lehane, autor de Sobre meninos e lobos, é a primeira estrela estrangeira do mercado livreiro a confirmar sua participação na quinta Flip. Da obra de Lehane, a Companhia das Letras acaba de lançar no Brasil o suspense noir Dança da chuva.

SINOPSE
Neste livro, Patrick Kenzie conversou com Karen Nichols por apenas alguns minutos, mas nesse curto espaço de tempo teve a certeza de que havia 'entendido' a moça por inteiro - obediente, boa educação, convites de casamento perfumados, enfim, uma visão típica da elite de Boston. Quando ela se suicidou, seis meses depois, o detetive mal pôde acreditar que se tratava da mesma pessoa. No lugar daquele modelo de classe média alta, encontrou alguém que havia atingido o fundo do poço, e que passara seus últimos dias em meio à barra mais pesada da cidade. Para os jornais, tudo estava muito claro - depois do acidente que deixou o marido de Karen em coma, sua vida desmoronou até o ponto em que não lhe restava nada senão saltar do alto de um edifício. O único que não aceita essa versão é Patrick Kenzie. Agora, com a ajuda de sua ex-parceira Angela Gennaro e do traficante de armas Bubba Rogowsky, Kenzie parte atrás de um assassino invisível, alguém que se infiltrou na vida de Nichols e, pouco a pouco, a destruiu. O problema é que esse homem acabou de eleger seus novos alvos, e, para o trio de amigos, a questão passa a ser encontrá-lo ou morrer.

Secretaria de Estado da Cultura - 13/2/2007 - por Ana Luísa Lage
Com o objetivo de proporcionar a leitura de contos de regiões pouco estudadas na escola, como a África e o Oriente Médio, a ONG Papel Jornal (Avenida Ivirapema, 42 A, Jardim Ranieri - São Paulo) e a Bibliaspa (Biblioteca/Centro de Pesquisa América do Sul/Países Árabes) realiza de 3 de março a 16 de junho o curso Contos Africanos e Árabes. O projeto foi contemplado com o Programa de Ação Cultural (PAC), da Secretaria de Estado da Cultura. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 23/02, pelos e-mails nyldarodriguez@uol.com.br ou lucianabira@gmail.com. Informações pelo telefone 11-3687-8157.

Quando o Amazonas corria para o Pacífico: uma história desconhecida da Amazônia
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Local: Fnac Paulista
Av. Paulista, 901 (Edifício CYK)
Data: 01 de março
Horário: 19h
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Evento com apresentação de músicas indígenas na voz da contora Marlui Miranda e autógrafos ao som de um solo de fado.
Informações: (11) 6693-7944

Houve um tempo em que o rio Amazonas corria para o Oeste e desaguava no Oceano Pacífico. Após separar-se da África e antes de se ligar à América do Norte, por milhões de anos a América do Sul permaneceu isolada, como uma ilha imensa. Suas plantas e animais evoluíram diferentemente dos demais continentes. Com o soerguimento dos Andes, um grande mar interior – onde viviam jacarés de 30 metros, tubarões de água doce e estranhos golfinhos – recobriu parte da Amazônia. O grande rio inverteu seu curso para o Leste, em direção ao Atlântico. Então surgiu o istmo do Panamá, ligando as Américas, e a região assistiu a uma invasão de espécies do Norte: felinos, camelos, herbívoros, roedores. E muito depois, pelo mesmo caminho, chegaram caçadores coletores e povoaram a Amazônia em levas sucessivas.

Os espanhóis descobriram a América e foram os primeiros a chegar na Amazônia. Pelo Tratado de Tordesilhas, toda bacia estava em seus domínios. Eles eram os senhores da Amazônia, de direito e de fato. A incorporação da Amazônia ao território brasileiro não foi obra do acaso. Este livro também revela os caminhos pelos quais a Coroa portuguesa conquistou esse território, situado originalmente no domínio espanhol. O leitor vai descobrir uma história recheada de estratégia geopolítica, meandros inesperados, tragédias, heróicas surpresas, episódios ocultos, aventuras guerreiras e religiosas ao longo de mais de três séculos.
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O autor
Evaristo Eduardo de Miranda, doutor em ecologia, pesquisador da Embrapa, é autor de diversos livros sobre a história das relações homem x meio ambiente no Brasil. É o atual chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite.
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Tsotsi - Infância roubada (Companhia das Letras, 296 pp., R$ 46, trad. Bruno Gomide, Álvaro Hattnher), escrito pelo dramaturgo sul-africano Athol Fugard, foi transformado em filme e ganhou diversos prêmios internacionais, entre eles o Oscar. A história, de intenso apelo humano, narra as andanças de um jovem marginal negro, com sua gangue de assassinos e assaltantes, pelas ruas miseráveis de um bairro segregado da Johannesburgo dos anos 1950. Tsotsi (algo como "trombadão", no jargão dos guetos, e também o nome do personagem principal) vive aprisionado num mundo de intolerância racial, cometendo crimes contra seu próprio povo. Nesse mundo de violência e pobreza, a morte parece ser a única saída. Até que uma jovem mãe abandona seu bebê nas mãos do rapaz, jogando luz sobre um passado de injustiças e afetos perdidos.

Uma família muçulmana que salvou 26 judeus dos nazistas e levou-os em segurança para as montanhas da Albânia Central foi homenageada com o "Courage to Care Award". A distinção foi conferida postumamente a Mefail e Njazi Biçaku , nos EUA e foi recebida por seus familiares Muhamet Biçaku, Elida Hazbiu e Qemal Biçaku, dois dos quais vieram da Albânia especialmente para a cerimônia.

Já está no ar o site “Escritores em Israel”, elaborado pela Pletz Consultoria Web, que documentará, dia-a-dia, a visita dos escritores brasileiros a Israel, organizada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, por meio da Embaixada de Israel no Brasil e da CONIB.

Esse grupo que viaja a convite do Governo do Estado de Israel, através da Embaixada de Israel no Brasil, e da Confederação Israelita do Brasil - CONIB, para participar da 23ª Feira Internacional do Livro de Jerusalém e para conhecer e rever esse país, com certeza, estará escrevendo mais um capítulo dessa História. E você, é nosso convidado a acompanhar cada movimento, cada episódio, dessa HISTÓRIA que, on-line, estará sendo escrita!

São eles: Affonso Romano Sant´anna; Ana Maria Moretzsohn; Walcyr Carrasco; Rubem Fonseca; Moacir Amâncio; Pedro Bandeira; Daniel Galera; Luís Fernando Veríssimo; Ignácio de Loyola Brandão; Marcia Camargos; Marina Colasanti e André Sant'Anna

<Ms. Saya é a nova recepcionista da Universidade Ben-Gurion do Neguev, em Israel. Ela possui traços orientais, olhar hesitante e pele clara. E é um robô. O andróide está na recepção de um centro acadêmico da cidade de Be'er. O robô foi fabricado no Japão e comprado pela Universidade Ben-Gurion. Os estudantes israelenses planejam desenvolver seus próprios andróides a partir de Saya, além de produzir sistemas de robótica e ciência da computação.

Folha de S. Paulo - 11/2/2007 - por Sylvia Colombo
Viagens no scriptorium (Companhia das Letras, 124 pp., R$ 33, trad. Beth Vieira), novo romance de Paul Auster, sonda as lembranças e a confusão mental de um homem que, a mando de uma grande organização não-identificada, teria causado ao longo de sua vida o sofrimento de várias pessoas. Preso, não se sabe por quem nem sob qual acusação, ele agora recebe visitas misteriosas de pessoas ligadas a seu passado. Lançado simultaneamente em vários países no último dia 3 de fevereiro, aniversário de 60 anos do autor, o livro não tem entusiasmado a crítica de língua inglesa. De fato, as ágeis e diretas 124 páginas do romance não fazem jus aos títulos que fizeram de Auster um dos mais importantes escritores norte-americanos vivos -como A trilogia de Nova York ou Leviatã.

O Estado de S. Paulo - 11/2/2007 - por Daniel Piza
Quem passeia pelas ruas dos Jardins, com suas lojas, restaurantes, hotéis, cafés e sorveterias, que sugerem poder aquisitivo e bom gosto, imagina que poderia haver ali uma livraria muito boa. Agora não precisa mais imaginar. Daqui a cerca de três semanas, no número 1.731 da Alameda Lorena, o bairro ganha a Livraria da Vila. A nova unidade da livraria que nasceu em 1985 na Vila Madalena — e que há dois anos abriu filial na Casa do Saber, no Itaim — foi projetada por Isay Weinfeld e terá, além de 130 mil livros, um andar para DVDs e CDs, um café e uma sala para cursos e palestras. "Não se trata de uma franquia. Nossa idéia nunca foi ter uma rede," diz Samuel Seibel, o proprietário das livrarias. A livraria da Lorena terá perfil semelhante à da Fradique Coutinho: um acervo que não se limita aos lançamentos mais recentes e inclui o chamado 'fundo de catálogo', como os clássicos. >> Leia mais

O Estado de S. Paulo - 10/2/2007
O escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão, autor de livros como Não verás país nenhum e O verde violou o muro, entre outros, e colunista do Estado, foi eleito na quinta-feira (08/02) novo imortal da Academia Paulista de Letras. Loyola teve maioria absoluta de votos na sessão presidida pelo acadêmico José Renato Nalini. Segundo a coluna Notas e Breves, a posse de Loyola está prevista para o fim de março, durante sessão especial da academia.

O sobrevivente do Holocausto Elie Wiesel, "Prêmio Nobel da Paz", foi atacado e arrastado para fora de um elevador em um hotel de São Francisco (EUA) onde participaria da conferência "Enfrentando a violência: justiça, religião e solução de conflitos". Ele não ficou ferido e denunciou o fato imediatamente à polícia.

Dias depois, Eric Hunt se identificou como o agressor e colocou um resumo do incidente em um site da internet anti-semita e anti-israelense. A descrição do ataque coincide com a versão da polícia.

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) propôs ao Senado a abertura de um debate tão marginal quanto essencial. No rastro da divulgação do relatório da ONU que antevê um cenário de apocalipse para o fim do século, o senador sugere a criação de um fundo ambiental para combater a deterioração provocada pelo efeito estufa. Seria financiado por um imposto de até 1% sobre o valor das importações.

O tributo incidiria sobre produtos que causam dano ao meio ambiente e que têm alto impacto na formação do efeito estufa –os derivados do petróleo, por exemplo. Em contrapartida, seria isentados os produtos ecologicamente sustentáveis –equipamentos de energia solar e combustíveis à base de biodieesel e etanol, por exemplo (Josias de Souza)

Relatório preparado por cientistas da ONU alerta para os efeitos do Aquecimento Global na terra e culpa, pela primeira vez, a ação do Homem pelo resultado. Os 2.500 cientistas de todo o mundo, que fazem parte do IPCC, chegaram à conclusão que o problema está no acúmulo de poluentes na atmosfera, provocados pela queima de petróleo e derivados, carvão e mudanças do uso do solo.

Divulgado no começo do mês em Paris pelo IPCC, Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o documento afirma que a média da temperatura irá subir entre 1,8 e 4 graus celsius até o ano 2100. Desastres naturais como furacões e tsunamis ganham força, assustam e matam cada vez mais. No Brasil, o Catarina foi o primeiro fenômeno desse tipo ocorrido no país.

Por conta do aquecimento, a agricultura brasileira vê seringal substituir café em São Paulo, lavouras de soja reduzir a produtividade, e a Floresta Amazônica perder espaço, a cada dia, por causa do desmatamento e de queimadas.

Entrevistadores: Marcelo Furtado, diretor de Campanhas do Greenpeace; Washington Novaes, jornalista e supervisor do quadro Biodiversidade do programa Repórter Eco, da TV Cultura; Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do IPCC - Painel Intergovernamental Para Mudança Climática; José Antonio Marengo, pesquisador climatologista do CPTEC INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e membro do IPCC - Painel Intergovernamental para Mudança Climática; Horácio Lafer Piva, presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel; Eduardo Giannetti, economista, sociólogo e professor do Ibmec/São Paulo; Ilana Wainer, coordenadora do laboratório de Oceanografia Física e Clima do Instituto Oceanográfico da USP.

Apresentação: Paulo Markun

Flávio Moreira da Costa seleciona fabulosos contos bíblicos da tradição judaico-cristã que, embora distante de nós há milhares de anos, continuam a nos provocar novos significados mostrados por Machado de Assis, Mark Twain, Gustave Flaubert, Fiodor Dostoievski e outros.

Excelente. Estou gostando....
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