Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1978, é considerado o maior escritor em língua iídiche do século XX. Testemunho inestimável de uma cultura em desaparecimento e grande contador de histórias.

Combinando sensibilidade psicológica sutil, profunda simpatia com as excentricidades do folclore judaico e uma infalível percepção do heroísmo da vida cotidiana, trouxe para o mundo de língua inglesa o ambiente vibrante do judaísmo polonês antes do Holocausto e forneceu uma imagem dessa humanidade e de sua cultura, insuperada até hoje.

A trajetória singular de Singer inicia com uma infância e juventude muito pobres mas estimulantes, intelectualmente, na Polônia, no seio de uma família brilhante. Passa depois pelas lutas e dúvidas do imigrante solitário em Nova York, em meados dos anos 30, até chegar ao ápice da fama literária. Atravessa as contradições deixadas por um pai místico e uma mãe racionalista, a competição com o irmão mais velho, também escritor, e uma infância solitária e negligenciada, fatores que fizeram com que ele encontrasse na ficção refúgio e compensação.

Em 5 de outubro de 1978, Singer foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura. A Academia Sueca citou no anúncio: “... sua melancolia redentora, seu senso de humor, sua clareza de visão livre de ilusão (descreve) o mundo e a vida do judaísmo leste-europeu tal eram vividos em cidades e aldeias, na pobreza e na perseguição, impregnados de uma piedade sincera e ritos que combinam fé cega e superstição – sua língua era iídiche – língua de gente simples”. (by Morashá)

"A Imagem e outras histórias" =>>> Raridades Literárias Cristal

Amazônia concentra 20% da água doce e 30% das espécies de animais conhecidas no planeta

Ministers are proposing an extraordinary scheme to tackle climate change in which the Amazon rainforest would be turned into an international trust and its trees sold to individuals and groups. Plans for the wholesale "privatisation" of the rainforest will be raised by David Miliband, the Environment Secretary, at a summit in Mexico this week. The scheme, endorsed by Tony Blair, aims to protect the plants and wildlife from logging. About 13 million hectares of the world's forests are lost annually to deforestation, according to the Government.

But both emphasise the idea is at an early stage and admit that there would be "sovereignty issues" involving the government of Brazil, which is home to almost all the Amazon rainforest. (By Patrick Hennessy, Political Editor)

Agora não se trata de mapa falso da Amazônia em livro escolar inexistente. Agora a ameaça é real. Apesar do desmentido capenga, está bem claro que o ministro britânico do Meio Ambiente David Miliband tem o apoio do premier Tony Blair para um plano oculto de privatizá-la e internacionalizá-la.

Antes de Blair, como é sabido, a premier Margaret Thatcher, que desencadeara a fúria da privataria na Grã-Bretanha, chegou a declarar sobre a dívida externa do Brasil e outros países em desenvolvimento: "Eles têm de pagar de qualquer jeito. Se não tiverem dinheiro, que vendam o que tiverem - terras, bens, tudo!" Thatcher saiu, mas Blair, que enfiou a "terceira via" na cabeça vazia de FHC, retoma a idéia.

O pior é que as prometidas privatização e internacionalização da Amazônia soam quase como desdobramento natural do programa do PSDB, com a política externa anunciada pelo candidato Geraldo Alckmin - a da submissão aos interesses dos países ricos, com o abandono da atual política externa independente. Até porque a retomada das privatizações, interrompidas pelo governo Lula, é promessa formal do tucanato.(by Argemiro Ferreira)

Tu país está feliz

Dos fuerzas te presionan
dos mundo te dividen
dos voces te acorralan
y tú te niegas
tú te omites
los problemas de este mundo no son tuyos.

Tú no protestas o no puedes.
Las guerras lejos de aquí
ni se oyen los tiros.

TU PAIS ESTA FELIZ se estrenó en el Ateneo de Caracas, Venezuela, en febrero de 1971. Poemario de Antonio Miranda, un estudiante brasileño, reunía versos originalmente escritos en portugués y otros en castellano que revelaban su visión de la realidad venezolana de fines de la década del 60, cuando todavía proliferaban las consignas revolucionarias marxistas, las canciones hippies post-Woodstock, la simpatía por las tradiciones criollas, la onda de la revolución de 1968, época en que la juventud francesa decía ser realista y creer en lo imposible.

La propuesta del espectáculo comenzó en la Biblioteca Pública Paul Harris, donde Antonio Miranda, en la época licenciándose en bibliotecología, realizó la convocatoria por medio de un letrero colocado en la entrada de la sala de lectura. Deseaba encontrar actores, cantantes, músicos y compositores. Las músicas fueron compuestas casi todas al mismo tiempo, con el entusiasmo y la prolijidad de Xulio Formoso, un venezolano de origen gallego. >>>> + + + + +

Depois de trinta e cinco anos da primeira estréia no "Ateneu de Caracas" o espetáculo "Tu pais esta feliz", escrito pelo poeta brasileiro Antonio Miranda, volta à cena levando centenas de venezuelanos ao delírio. Em cartaz com bilheteria esgotada na primeira semana, a peça caiu como uma bomba no circuito cultural daquele país na estréia no dia 28 de setembro. O poemário, que foi sucesso internacional em sua primeira edição de 1971 ficando três anos em cartaz, é uma das obras consagradas de Antonio Miranda, 66 anos, homenageado nas comemorações do aniversário do grupo Rajatabla, a maior fundação de teatro da Venezuela. O poeta brasileiro recebeu também na Argentina e no Peru o reconhecimento por seu trabalho sendo lembrado em solenidade do Goethe Institut de Lima, ao lado de nomes como Bertold Brecht, Píer Paolo Passolini e José Arguedas.

Segundo Miranda, que atualmente é professor titular na Universidade de Brasília (DF), a peça é um grito de protesto oportuno e mexeu com o público não só por causa da situação política do país vizinho, mas por insurgir com o discurso atual da eufórica juventude da América Latina. "Diante do que assistimos nos países deste bloco, é preciso quebrar certas barreiras e a cultura é o melhor caminho. Não conheço provocação maior que a estética do teatro", afirma o poeta, conhecido por sua linguagem instigante e polêmica. Ao protestar contra a violência urbana no Brasil, por exemplo, publicou em 2004 (Thesaurus editora), o poema "São Fernando Beira-Mar", imediatamente reproduzido na rede por milhares de internautas, e publicado também na Argentina. Há na Internet pedidos para que sua leitura seja feita também no Congresso Nacional.

A primeira versão de "Tu país está feliz" foi montada pelo diretor argentino Carlos Giménez (1946/1993) com músicas do venezuelano Xulio Formoso, que também participa da versão atual da peça. Na primeira turnê o trabalho foi levado a outros países na América Latina e Europa e teve adaptações de grupos menores na Colômbia e Peru. Para o atual diretor da Fundação, Francisco Alfaro, o espetáculo acompanha as tendências do século XXI "Revisamos los textos y los poemas y nos dimos cuenta que tienen una vigencia absoluta por su canto de protesta y por su rebeldía", declara Alfaro lembrando que o teatro é apenas o reflexo de um país, como afirmava Federico García Lorca e o próprio Carlos Gimenez. by Elmira Simeão (jornalista e professora da Universidade de Brasília)

Outros links sobre o espetáculo:
http://elespectadorvenezolano.blogspot.com/
http://www.fpolar.org.ve/
http://www.zonamoebius.com/
http://criticateatral.wordpress.com/
http://www.teatroenmiami.net/

A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Thesaurus Editora têm o prazer de convidá-lo (a) para o coquetel de lançamento do livro MEMÓRIAS DE UMA FAMÍLIA NEGRA BRASILEIRA – Os inquilinos da Casa Amarela, do jornalista Walter Gualberto de Brito, a realizar-se no dia 10 de outubro (terça-feira) de 2006, a partir das 20h, no Foyer da Sala Villa-Lobos – Teatro Nacional. Mais informações: Thesaurus Editora, (61) 3344-3738 Marco Polo Haickel (61) 8473-9221

Edith Goel convida para a exposição de Arteria em Ein Hod, Israel. Arteria é um grupo de artistas plásticos israelenses de origem sul americana, e Edith, argentina, é uma dos sócios fundadores de Arteria. Visite o sítio na web: www.arteria.co.il.

Folha de S. Paulo - 6/10/2006 - por Mario Cesar Carvalho
A Polícia Civil de São Paulo acredita ter identificado um dos ladrões de obras raras da Biblioteca Mário de Andrade e de outros arquivos. Todos os indícios apontam para o bibliotecário Ricardo Pereira Machado, que estagiou na Mário de Andrade entre 2002 e 2003 e no ano seguinte foi preso - e depois liberado - pelo furto de obras raras da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Machado foi apontado por duas fontes diferentes: uma pessoa que foi presa anteontem com obras raras e um colecionador que comprou a segunda edição de O guarany, de José de Alencar, num leilão e descobriu depois que a obra era da biblioteca. O livro, editado em 1863 e vendido por R$ 5.760, integrava um lote entregue por Machado à Babel Livros, do Rio. Foi leiloado em março. >> Leia mais

Na tentativa de enganar alguns eleitores menos esclarecidos, foram distribuídos panfletos, também conhecidos como “Santinhos”, na zona rural e em algumas cidades do sertão, nos mesmos estavam impressos as fotos de vários candidatos, entre eles tinha a foto do candidato a presidente da república “Lula” (PT) com o número “45” que é o número de seu adversário Geraldo Alckmin (PSDB).

Sinomar - O imparcial - 06/10/2006
Já ouviram falar no “Caminho de Peabiru” – rota transcontinental pré-colombiana de mais de 3 mil quilômetros? No Brasil passava pelos estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Mato Grosso. Constituído por uma rede de troncos e ramais, foi utilizado, entre outros motivos, pelos guaranis na busca da Terra Sem Mal e considerado pelos cristãos como Caminho de São Tomé. Devido à importância histórica desse sistema de estradas, estudiosos e turismólogos comparam-no ao caminho de Santiago de Compostela. Pois um ramal de 60 km do “Caminho de Peabiru” corta a região de Presidente Prudente e será percorrido neste final de semana por um grupo de estudantes e interessados, liderados pelo professor Pedro Sérgio Mora Filho, coordenador do curso de Turismo da Uniesp. Mais informações pelo fone (18) 8117-4897.

A Secretaria Municipal de Cultura promove um Concurso de Fotografia para escolher os fotógrafos que irão acompanhar as obras de restauração do prédio das Indústrias Matarazzo, que será transformado em Centro de Cultura. As inscrições acontecem no próximo sábado, dia 7, das 8h às 18h, no antigo prédio.

Podem participar fotógrafos amadores, profissionais, estudantes de fotojornalismo e interessados de Presidente Prudente e região. A inscrição é vetada a menores de 18 anos. As fotografias selecionadas pelo júri serão publicadas em um book fotográfico que será lançado em abril de 2007. A primeira sessão de fotos dentro do prédio construído em 1930 acontecerá neste sábado, das 8h às 18h. >>> Leia mais

[update] => fiz as fotos para o Concurso.

Presidente Prudente é a primeira cidade do interior do Estado de São Paulo a receber o espetáculo musical Francisco de Assis, do Rio de Janeiro, visto por mais de um milhão de pessoas em todo o Brasil e também na cidade de Assis e Perugia, na Itália. A produção estará em cena em Prudente de hoje, dia do santo, até sábado, às 20h30, no Teatro Universitário César Cava. O espetáculo está há dez anos em cartaz. Em Prudente, a expectativa dos atores é de casa cheia, além disso, as apresentações deverão marcar o início de uma nova fase no interior.

Os convites antecipados podem ser adquiridos na Hering Store do Prudenshopping ou na Siqueira Campos, 682, pelo preço promocional de R$ 20,00. Na bilheteria do Teatro César Cava os convites são vendidos a R$ 30,00. Para estudante o valor é R$ 15,00. O telefone para mais informações é o (18) 3221-4002.

PublishNews - 5/10/2006
Certos livros, embora escritos há muito tempo, parecem se renovar a cada época, adquirindo impressionante atualidade, justamente por conseguirem penetrar nas questões mais profundas da sociedade e da existência humanas. Este é o caso de Recordações da casa do mortos (Nova Alexandria, 328 pp., R$49, trad. Nicolau S. Peticov), de Fiódor Dostoievski, obra-prima que a editora Nova Alexandria coloca novamente em circulação (após 25 anos indisponível no Brasil), com tradução direta do russo realizada por Nicolau S. Peticov. Originalmente publicada de forma seriada entre os anos de 1861 e 1862, Recordações da casa do mortos contém elementos que serão posteriormente retrabalhados em Crime e castigo, de 1866.

PublishNews - 5/10/2006
O que aconteceu após o dia 9 de maio de 1624, quando uma frota financiada pela Companhia das Índias Ocidentais invadiu Salvador? Em meio ao saque e ao sangue, brilham nomes de líderes como o almirante Piet Heyn e o jovem fidalgo Van Dorth - homens de grande bravura e inteligência. Van Dorth - A saga dos hereges continua (Ediouro, 408 pp., R$ 49,90) de Aydano Roriz, romance de ficção histórica, continuação de O livro dos Hereges, também publicado pela Ediouro, é resultado de um longo trabalho de pesquisa que inclui visitas ao exterior e buscas a documentos históricos, num compromisso com a verdade que pretendia desvendar as razões que levaram os holandeses a invadir o Brasil. O coquetel de lançamento e noite de autógrafos do livro é hoje (5/10), às 19h, na Livraria Cultura - Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 - São Paulo - Cerqueira César). Informações pelo telefone 11-3170.4033.

Van Dorth - A saga dos hereges continua

A Travessa dos Editores está lançando a segunda edição do livro Onde foi que vocês enterraram nossos mortos, de Aluízio Palmar. Nela está descrita a experiência vivida pelo autor ao procurar o local onde foram enterrados os corpos de seis de seus companheiros, desaparecidos durante o regime militar enquanto organizavam o o último reduto disposto a pegar em armas para enfrentar os militares. É uma história de resistência contra a ditadura, descaso para com a liberdade e paciência. Pois Aluízio espera que não só a Justiça seja feita, como também o exército revele onde enterrou os presos políticos que desapareceram nesse triste período da hístória de nosso Brasil.

Aluízio Ferreira Palmar foi o organizador do MR-8, o Movimento Revolucionário 8 de Outubro, chamado assim em homenagem a Che Guevara, assassinado nessa data, em 1967. Devido à sua militância revolucionária, ele foi preso e banido do país. Depois da anistia, voltou ao Brasil e se radicou em Foz do Iguaçu, onde começou suas atividades como jornalista profissional trabalhando no semanário Hoje Foz. Em 1980 criou o semanário Nosso Tempo, conhecido por sua linha editorial rebelde e alternativa

Onde foi que vocês enterraram nossos mortos? é o primeiro livro de Aluízio, e nessa segunda edição, a obra foi revisada, ampliada, e agora conta com algumas fotos e documentos a mais. Sobre a busca obstinada pelo paradeiro dos colegas, Aluízio diz: “Às vezes penso que essa idéia fixa era movida pela curiosidade de saber como teria sido minha morte caso eu tivesse aceitado o convite do ex-sargento Alberi Vieira dos Santos para me integrar àquele grupo. Somado a isso está o remorso por não ter avisado àqueles companheiros sobre o meu pressentimento de que eles estavam sendo levados para uma armadilha”

Ficção

1 - O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini - ed. Nova Fronteira - R$ 34,90 (368 págs.)
2 - O Diabo Veste Prada - Lauren Weisberger - ed. Record - R$ 44,90 (400 págs.)
3 - O Último Templário - Raymond Khoury - ed. Ediouro - R$ 49,90 (476 págs.)
4 - Memória de Minhas Putas Tristes - Gabriel García Marquez - ed. Record - R$ 24,90 (128 págs.)
5 - Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom - ed. Ediouro - R$ 49,90 (407 págs.)
6 - A Bruxa de Portobello - Paulo Coelho - ed. Planeta - R$ 19,90 (296 págs.)
7 - Labirinto - Kate Mosse - ed. Suma de Letras - R$ 49,90 (580 págs.)
8 - Ponto de Impacto - Dan Brown - ed. Sextante - R$ 39,90
9 - Fortaleza Digital - Dan Brown - ed. Sextante - R$ 29,90 (336 págs.)
10 - Paixão Índia - Javier Moro - ed. Planeta - R$ 44,90 (392 págs.)

Não-ficção

1 - O Livreiro de Cabul - Asne Seierstad - ed. Record - R$ 40,90 (320 págs.)
2 - Marley e Eu - John Grogan - ed. Ediouro - R$ 29,90 (272 págs.)
3 - Pornopolítica - Arnaldo Jabor - ed. Objetiva - R$ 34,90 (236 págs.)
4 - Plano de Ataque - Ivan Sant'Anna - ed. Objetiva - R$ 38,90 (280 págs.)
5- Viagens com o Presidente - Eduardo Scolese e Leonencio Nossa - ed. Record - R$ 39,90 (280 págs.)
6 O Doce Veneno do Escorpião - Bruna Surfistinha - ed. Panda - R$ 23,90 (172 págs.)
7 - O Relatório da Cia - Como Será O Mundo em 2020 - Heródoto Barbeiro - ed. Ediouro - R$ 34,90 (240 págs.)
8 - 1.000 Lugares Para Conhecer Antes de Morrer - Patricia Schultz - ed. Sextante - R$ 39,90 (752 págs.)
9 - O Mundo É Plano - Thomas L. Friedman - ed. Objetiva - R$ 59,90 (512 págs.)
10 - Claro Como o Dia - Eugene O'Kelly - ed. Nova Fronteira - R$ 22 (160 págs.)

Na Livraria Cultura, você encontra estes livros à venda com alguma promoção. Aproveite clicando nos títulos.

Assunção chegou a ser a mais desenvolvida das cidades sul-americanas em meados do século 19 e atualmente garante boas opções de turismo

Assunção, Paraguai - A menos lembrada das capitais do Cone Sul reserva um fim de semana à altura de destinos cativos do público brasileiro, como a argentina Buenos Aires e a chilena Santiago. Pode apostar: a paraguaia Assunção - com 1,3 milhão de habitantes - tem programas para fazer felizes os viajantes que pedem conforto, paparicos, boa mesa e alguma diversão. Para quem gosta de jogos e de compras, é irresistível. Os cassinos são permitidos e os artigos eletrônicos e manufaturados - garantidos e originais - têm preços de ocasião.

Fundada em 1537, Nossa Senhora de Assunção chegou a ser a mais desenvolvida das cidades sul-americanas em meados do século 19. Naqueles idos, o país inaugurou a primeira ferrovia sul-americana e tinha tecnologia de ponta em telecomunicações, ao fazer uso do telégrafo, pioneiro nessas bandas.

É o que destaca a guia Graciela Murano, brasileira radicada no Paraguai há mais de dez anos. ''Antes da guerra, o país vivia uma fase de expansão'', diz. Graciela fala sobre a Guerra do Paraguai (1864-1870), ou Guerra da Tríplice Aliança (da qual Brasil, Argentina e Uruguai faziam parte), descrita como o conflito armado mais sangrento da América do Sul, em que mais de 300 mil paraguaios morreram. (Fábio Vendrame, Folha de Londrina)

José Aloise Bahia é um agitador cultural em Belo Horizonte. Nasceu em Bambuí (MG), em 1961, mas na capital mineira é que vem construindo sua trajetória como poeta, pesquisador e colecionador de artes plásticas, além de participar ativamente de vários eventos culturais e de sites de literatura. Autor do livro de poemas Pavios Curtos (anomelivros, 2004), participou da antologia O Achamento de Portugal, da mesma editora, que reuniu autores portugueses e mineiros. Tem uma queda para a poesia visual e a poesia concreta, mas seu apuro técnico na poesia de um modo geral o leva a resultados de grande qualidade. José Aloise concedeu esta entrevista ao escritor Rogério Miranda, especialmente para o site Verdes Trigos.

Não é fácil saber o que pretende o eleitor que votou em Clodovil para deputado; o próprio candidato, aliás, é vago no tocante a sua futura atuação parlamentar. Num partido minúsculo, suas possibilidades de intervenção política são reduzidíssimas. Teve quase meio milhão de votos.

Absurdo, disparate, prova da inconsciência do eleitor? Em parte, sim. Mas não totalmente. Embora provavelmente inócuo, o voto em Clodovil carrega consigo uma forte significação.

"Minha iniciação na vida política foi no meu bar-mitzvá"

Qual é a sua vivência judaica ?
Minha vivência judaica começou dentro de casa. Meu avô por parte de mãe era uma espécie de líder da comunidade e organizava as rezas nos feriados judaicos. Estudei todo o meu primário no Eliezer Steinbarg, o ginásio e o científico no Colégio Militar. Brincando, eu gosto até de falar que minha iniciação na vida política foi no meu bar-mitzvá. Eu fiz o discurso que todos os jovens judeus fazem e, como todo mundo adorou, eu vi que tinha uma vocação... frequentei movimento juvenil sionista, onde cheguei até a sua direção, e depois me engajei na luta da esquerda brasileira.

Qual é o seu atual relacionamento com a comunidade judaica ?
A partir do momento em que virei deputado federal (eleito em 1990 com três mandatos seguidos), fui membro do grupo parlamentar Brasil-israel e, nesta condição, visitei Israel. Quando há algum problema envolvendo o Estado de Israel, o embaixador israelense no Brasil me chama para conversar. Participo sempre que a comunidade me convida para eventos importantes. Dentro do movimento sindical baiano sou assumidamente judeu.

Como o senhor encara ser judeu no Brasil ?
Viver em uma sociedade complexa nos leva à necessidade e busca de identificação com nossas raízes. Para alcançar nossos objetivos dentro de um universo de novas tendências, temos que saber como nossos antepassados enfrentaram os grandes desafios. Estamos destinados a uma constante integração como os outros, mas precisamos discutir formas de aliar isto à qualidade de vida e alto desempenho dentro de nossa comunidade.(by Jornal Alef)

O deputado eleito pelo PTC sabe que vai sofrer para se adaptar à cidade que pretende virar de pé à cabeça, principalmente pelo preconceito contra homossexuais, mas avisa desde já: "se o Collor tinha aquilo roxo, o meu é cor-de-rosa choque."

Em entrevista ao G1, Clodovil disse que não precisa desenhar nenhuma roupa especial para o dia da posse. Tem um closet cheio de ternos novos, que o repórter conheceu. Sozinho. Do lado de fora do armário, o deputado federal eleito por São Paulo falou principalmente sobre sua nova atividade, a política.

O homem que, como candidato, prometeu renovar admite, agora como deputado eleito: aceitaria dinheiro para votar a favor do governo; só depende da quantia. Questionado sobre o mensalão, reconhece: "R$ 30 mil é tão pouco... Se ainda fossem uns US$ 30 milhões... Por R$ 30 mil vender um país, você está louco. Cada um pesa o dinheiro na sua balança. E a minha precisa de muito", diz.

(Nem assumiu o mandato e já está pedindo para ser cassado!)

http://g1.globo.com/Noticias/Eleicoes/0,,AA1295842-6282,00.html

Alckmin pode até ser um picolé de chuchu, mas demonstrou um calmo e inabalável apetite pelo poder. Não disse nada até agora. Ao contrário de FHC, Bornhausen, Tasso Jereissati ou Artur Virgílio, soube manter a boca fechada, abrindo-a apenas nos balcões de lanchonete.

Toda fraqueza parece força, quando obtém os resultados desejados. Diante das forças de Napoleão, o comandante russo Kutuzoff decidiu não fazer nada. Um grande aliado, o general Inverno, determinou a derrota dos franceses em 1812. Como Kutuzoff, o gelado Alckmin teve a sorte, o acaso, a tropical incompetência dos Tabajaras a seu favor.

É estranho pensar num postulante à Presidência da República tão vago, tão avesso ao perfil de liderança que Aécio Neves e José Serra, para não falar de FHC e Bornhausen, possuem a seu modo. Um mínimo de vaidade, ou melhor, de brio, seria de esperar que corresse nas veias diluídas e transparentes de Geraldo. Tudo vira maquiavelismo, entretanto, quando as coisas dão certo.

No caso de Alckmin, até a anemia ganha portanto explicação. De um lado, ele se apresenta como um tucano suavíssimo, incapaz de incorrer no alarido histérico de seus correligionários. Ganha respeito do eleitor, porque foi o único oposicionista a não entrar em desespero; foi o anti-Heloísa Helena nesse aspecto. De outro lado, não foi exatamente o anti-Lula que a oposição esperava que ele fosse. Contra um Fome-Zero pronto a fazer alianças à direita, ele foi o zero à esquerda, pronto a encarnar (por W.O.) o Estado liberal dos sonhos direitistas: invisível, cauteloso, mas nada cego diante dos próprios interesses. Agiu como quem já está no poder.
A direita pefelista viveu dias de delírio revolucionário. Alckmin, não: mostrou-se um verdadeiro conservador. Dedicou-se a manter o que já havia conquistado, a saber, a candidatura. O resto viria naturalmente, como lucro, do mesmo modo que um investidor não muda sem esta nem aquela suas posições em carteira. Suas ações subiram a passo lento e seguro.

Neófito no mercado, Lula apostou alto, apostou a própria alma, pactuou com o Diabo; terá de temer um jesuíta. Frio, cercado do incenso dos turíbulos, sorriso fixo, Alckmin avança, crucifixo em punho, ao encontro do Grande Pecador. (by Marcelo Coelho - FOLHA)

*Imagem : Ötzi, o homem do gelo. Descoberto por alpinistas nos Alpes italianos, o Homem do Gelo, com cinco mil e trezentos anos, também conhecido como "Ötzi", é a múmia congelada mais velha até hoje encontrada. Ao investigar a causa da sua morte, cientistas forenses e arqueólogos descobrem uma nova pista que pode levar a grandes revelações. Os cientistas esperam poder usar esta informação para reconstruir as últimas horas de vida do Homem do Gelo. (by Discovery na Escola)

PublishNews - 4/10/2006
Aspectos ligados à campanha pela Tarifa do Livro serão esclarecidas amanhã (5/10) em uma áudio conferência pela internet, às 19h30, organizada por Luis Peazê, idealizador do projeto. Entre os pontos abordados estão: Panorama da leitura e da cadeia produtiva do livro no Brasil; As iniciativas pelo estímulo ao hábito de leitura; e informações sobre o andamento da campanha. Para participar basta clicar no link e se cadastrar. Peazê também esclarece neste link seu ponto de vista sobre o desentendimento que teve com o presidente da Câmara Brasileira do Livro, Oswaldo Siciliano, divulgado pelo PublishNews na semana passada.

O Globo - 4/10/2006 - por Ancelmo Góis
O livro que José Serra leu em sua primeira noite como governador eleito (A invenção republicana, do cientista político Renato Lessa) é um ensaio sobre a República Velha. O personagem principal é o presidente Campos Sales, que saneou as contas públicas, mas deixou o Catete vaiado. Segundo Ancelmo Góis, o trem que o conduziu de volta a São Paulo foi apedrejado. Aliás... Lessa mostra no livro as entranhas da política paulista na época e lembra que Campos Sales não gostava de reunião: - Muitas reuniões, ao terminar, fazem a gente mudar de opinião. Isto é ruim - dizia. >> Leia mais

Folha de S. Paulo - 4/10/2006 - por Gustavo Villas Boas
Romper com o modelo estabelecido de produção cultural e não aderir ao ambiente criminoso da pirataria na internet. Mais: dar condições para que o maior número de pessoas produza, divulgue e distribua seu próprio trabalho. Essas inquietações motivaram a jornalista Natália Nolli a organizar o Ciclo de Cultura Livre, dentro da programação da temporada Sesc de Artes. O nome do evento foi inspirado em Free culture, livro do expoente do movimento de flexibilização de direitos autorais Lawrence Lessig. >> Leia mais

Folha de S. Paulo - 4/10/2006 - por Mônica Bergamo
Gilberto Gil não deve permanecer no Ministério da Cultura caso Lula seja reeleito. O primeiro sinal da decisão, que ele ainda não tornou pública, partiu da filha dele, Maria, que morava em Brasília e era secretária particular do pai. Segundo Mônica Bergamo, ela deixou a cidade e voltou a morar no Rio para ser produtora do Tom Brasil. >> Leia mais

Folha de S. Paulo - 4/10/2006 - por Daniel Castro
Obra-prima de Ariano Suassuna, a trama de A pedra do reino, livro lançado em 1971, finalmente terá um final. Apesar das quase 800 páginas, o original de Romance D'A aedra do reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta, que mistura tradição sertaneja nordestina com a Ibéria da Idade Média, deixa o final em aberto, informa a coluna Outro Canal. Segundo a TV Globo, Suassuna escreveu desfechos para personagens da obra, que está sendo adaptada para o formato de microssérie, a ser exibida de 12 a 16 de junho de 2007, quando o autor de Auto da Compadecida completará 80 anos. >> Leia mais

Funcionários da FAB carregam a caixa-preta (cor laranja) do avião da Gol localizada na 2ª.

"Tem gente recalcada e oportunista sentando o pau em São Paulo, especialmente pela eleição de Maluf e Clodovil. Ôpa, peraí... Não se esqueçam que deixamos de fora: Havanir, Pitta, Delfim Netto, Fleury, Angela Guadagnin e toda família Tuma. Ufa, nas minhas contas, ficamos no lucro. Parabéns São Paulo" , viva a democracia. (by Marcelo Tas).

Exatamente há um ano, eu já havia feito o meu ORÁCULO.

Oráculo desta noite
A guerra declarada entre pt e psdb ninguém sabe como terminará. A irresponsabilidade política chegou às raias do absurdo. Há um vale-tudo generalizado e eles não se dão conta da vontade popular. Sequer imaginam que essa guerra desperta no população os sentimentos mais bárbaros,haja vista o resultado do referendo (o que optou pela defenda-se quem puder). Na próxima eleição vão ser eleitos pelo menos uns 100 enéias. Tem mais. Os bons políticos ficarão de fora. Este é o meu oráculo da noite! Não apenas Lula deve ficar preocupado, todos devem se preocupar, especialmente a tucanada, pois os enéias não serão tucanos.
# - publicado por Henrique Chagas @ 10/30/2005 09:14:07 PM Comentários (0)

Conforme havia previsto (acho que tenho este dom da profecia), somente São Paulo forneceu vários "enéias", entre eles o próprio Enéias, e a grande sensação desta eleição é Clodovil, que, na entrevista concedida após ser eleito com quase 1/2 milhão votos, disse que não tem qualquer projeto para o legislativo. Sem projetos, ele diz estar ansioso por conhecer "sua mesa, sua sala" na Câmara dos deputados.

É a democracia. Viva a Democracia!

[up date] - Sugiro que nos comentários, se possa colocar os nomes dos "enéias" eleitos em outros Estados.

Ronaldo Cagiano esteve em Buenos Aires em fevereiro último, uma semana anterior à minha estada na capital portenha. Teve a felicidade que não tive, encontrou-se com o poeta argentino Eduardo Dalter. Entretanto, para a minha felicidade, fui surpreendido com o livro "HOJAS DE RUTA", que o poeta Eduardo Dalter encaminhou-me, através de Cagiano, autografado e com um gentil e generoso recado.

"En esta poética, la jerarquización de lo cotidiano logra transfigurar lo real de un modo en que se recurre más a lo apelativo que a lo metafórico. En "Bocas baldías" puede apreciarse la potencia en seco de lo descriptivo, y en los libros más tempranos, "Versus", "Hojas de sábila", un tratamiento de lo dramático sin ambages, donde la estricta economía verbal perfora el dolor hasta la luz (...)
No quiero demorarme matizando aspectos formales del trabajo de Dalter, para eso basta recorrer -es un camino siempre- estas exactas voces de intemperie, canciones recobradas, el gesto vital de una poesía y de un poeta que ha intentado, a su manera, cumplir con el imperativo de ir más allá de toda palabra o todo resto cultural para quedarse en los que somos.
Porque ése es el germen de esta obra crecida con dignidad y orgullo; un irradiante arco entre lírica y el barro de los días esenciales. (De prólogo de Alejandro Schmidt)

No quiero armonía..., de Eduardo Dalter, San Justo, Buenos Aires, Argentina. Poema perteneciente a su libro Hojas de Ruta (1984-2004).

"...Todos os candidatos gostariam de vencer em primeiro turno, mas nem sempre a sabedoria popular permite que isso aconteça."
Lula em entrevista hoje, 02/10. (by Rodolfo Castrezana)

A gente nunca sabe quem é de fato o Brasil literário. Temos um elenco de bons nomes na cabeça, pronto para ser repetido quando alguém nos pergunta a respeito de autores brasileiros novos ou mais ou menos novos, mas a quantidade de escritores brasileiros de qualidade que todos, mesmo nós, escritores, desconhecemos, chega a ser um assombro. De modo que é preciso ter muito boa vontade (e isto é coisa de poucos) com as coisas do Brasil para se descobrir escritores longe, muito longe do Sudeste - supostamente o centro de todas as coisas - que escrevem bem, que publicam muito, têm uma longa vida literária e permanecem desconhecidos.

Caso de Nilto Maciel. Cearense de Baturité, nascido num 1945, Nilto tem muitos livros de romance, ensaio, conto, publicados desde os anos 70, mas, só vim a saber de sua existência quando ele se dispôs, por ter lido a respeito de meus livros em algum lugar, a me mandar um exemplar de "A leste da morte", seu último livro de contos. E há um pecado de indiferença ou desleixo meu nisso, porque nos roçamos até, estivemos juntos numa antologia de contos de escritores brasilienses, de 2004, na qual entrei por deferência especial de Ronaldo Cagiano, pois brasiliense não sou. Nilto sim, viveu em Brasília, tinha um conto na antologia por lógica e mérito e eu não descobri. >> Leia mais

[NOTA] => Recebi do autor NILTO MACIEL uma preciosidade: vários livros de sua autoria, entre eles o "A Leste da Morte", contos, Editora Bestiário, 2206, Os Varões de Palma, romance , Editora Códice , Brasília-DF , 1994, "Pescoço de Girafa na Poeira", Conto, Editora Barbara Bela, Brasilia/DF, 1998 e Os Luzeiros do Mundo, Romance , Ed. Códice , Brasília-DF , 2005. Recebi ainda várias antologias e livros de poesias. Estou imensamente agradecido ao Nilto Maciel.

Revista Verbo21 - Cultura & Literatura ( http://www.verbo21.com.br/ ) traz entrevistas com os escritores, artistas e ativistas:

MILTON HATOUM
LEILA MÍCCOLIS
RONALDO CAGIANO

Entrevista com RONALDO CAGIANO

Ronaldo Cagiano é um dos escritores mais generosos que já conheci. Sua produção é volumosa: assina cinco livros de poesia, duas parceiras de livros infantis, três livros de contos, um de crítica literária e mais três organizações de antologias. Seu livro Dezembro Indigesto (2001) ganhou o Prêmio Bolsa Brasília de Produção Literária, rendendo, inclusive, elogios do mestre Wilson Martins. Decididamente, não é pouco . O homem ainda arranja tempo para incentivar novos talentos, escrever artigos em jornais e revistas e - ufa! - manter uma correspondência entre significantes nomes da literatura atual. Em agosto deste ano, lançou o livro TODAS AS GERAÇÕES: O CONTO BRASILIENSE, pela LGE Editora.

UMA REAÇAO AOS QUE QUEREM NOS TRANSFORMAR NUMA NAÇÂO BICOLOR
Autor: KAMEL, ALI

'Não somos racistas' é um livro nascido do espanto. Movido pelo instinto de repórter, Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo, começou a perceber que a política de cotas proposta pelo Governo Lula - e que pode ser aprovada em breve pelo Senado - divide o Brasil em duas cores, eliminando todas as nuances características da nossa miscigenação. Ali constata, estarrecido, que, nesta divisão entre brancos e não-brancos, os 'não-brancos' são considerados todos negros. O primeiro capítulo de 'Não somos racistas' mostra como a política de cotas começou a ser construída no governo Fernando Henrique Cardoso. Mostra, ainda, como o jovem sociólogo Fernando Henrique foi uma das cabeças de um movimento que dominou parte da intelectualidade nacional nos anos 1950. Um movimento que se afastava do conceito de multiplicidade e democracia racial proposto por Gilberto Freyre em obras como 'Casa grande e senzala' e dividia o Brasil entre duas cores; negros e brancos. O livro de Ali Kamel começou a se desenhar em 2003, quando ele passou a publicar, quinzenalmente, uma série de artigos sobre as cotas no jornal 'O Globo'. Neles, constatava o sumiço dos pardos e dos miscigenados nas estatísticas raciais brasileiras. Apontava, também, para o fato de que o branco pobre tem a mesma dificuldade de acesso à educação que um negro pobre, levantando a hipótese de que o maior problema do país talvez não seja a segregação pela cor da pele - e sim pela quantidade de dinheiro que se carrega no bolso. 'Não somos racistas' aprofunda e sistematiza as idéias apresentadas pelo jornalista naqueles artigos; a negação da miscigenação; o 'olho torto' das estatísticas, que escamoteiam problemas sociais na divisão da população por cores; a situação de negros e brancos no mercado de trabalho; o medo de que uma política de cotas, posta em prática, construa uma separação entre cores que nunca existiu, de fato, no Brasil, promovendo o ódio racial; os estudos científicos que provam que raças não existem e, portanto, não pode haver tratamento desigual para seres humanos iguais.

[ NOTA] Minha sociologia dominical. O Brasil está dividido entre pobres e ricos. Basta ler as pesquisas eleitorais, o país está dividido em quatro grupos, os paupérrimos, os pobres, os médios e os ricos. O médios acompanham os ricos. Paupérrimos, não contam. Vivem da Bolsa Família (graças a Deus). O pobres vivem sub empregados ou na informalidade (salário até R$ 1.000,00). Os médios acreditam que são ricos. Os ricos são ricos, e, não estão preocupados com nada, pouco importa se o presidente é de uma cor ou outra. Onde estão os negros? 99,9% estão nos grupos palpérrimos e pobres, 0,09% estão no grupo de médios e 0,000001% são ricos (Você conhece algum?). O racismo apenas está escondido nesta escandalosa divisão pobres/ricos. Conclusão, racismo existe sim, senhor.

Autor: RESENDE, VIVIANE DE MELO
Autor: RAMALHO, VIVIANE
Editora: CONTEXTO
Assunto: LINGUISTICA
Com abordagem interdisciplinar, este livro tem como objetivo discutir a teoria e o método em Análise de Discurso Crítica (ADC). Oferece caminhos alternativos para a análise de discurso de diversos tipos de texto, mostrando que muitas categorias de análise tradicionalmente estudadas são convocadas para a criação de sentidos e podem ser reorganizadas numa perspectiva textual/discursiva. De maneira didática, as autoras estabelecem o diálogo entre a Lingüística e as Ciências Sociais e exemplificam o uso possível das categorias de análise da ADC, aplicando-as diretamente a excertos de textos.

SOBRE O AUTOR
RESENDE, VIVIANE DE MELO: Viviane de Melo Resende é professora do Instituto de Letras da UnB. Mestre e doutoranda em Lingüística pela UnB, é membro do Núcleo de Estudos de Linguagem e Sociedade (NELIS) do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) da UnB; do Grupo de Estudos de Linguagem do Centro-Oeste (GELCO) e da Associação Latino-americana de Estudos do Discurso (ALED).

RAMALHO, VIVIANE: Viviane Ramalho é professora do Instituto de Letras da UnB. Mestre e doutoranda em Lingüística pela UnB, é membro do Grupo de Estudos de Linguagem do Centro-Oeste (GELCO) e da Associação Latino-americana de Estudos do Discurso (ALED).

Leia o Primeiro Capítulo deste livro.
Publicação prevista para: 2/10/2006

OS SEGREDOS DA MULHER MAIS INSTIGANTE DA BIBLIA
Autor: BURSTEIN, DAN
Autor: KEIJZER, ARNE J. DE
Editora: EDIOURO
'A verdadeira história de Maria Madalena' examina a ampla gama de caracterizações de Madalena e a riqueza dos significados associados a ela. Com ensaios dos mais importantes especialistas no assunto sobre as diferentes trajetórias dessa mulher que influenciou a cultura ocidental, esse livro é um guia definitivo para conhecer suas reais origens e como surgiram as distorções sobre seu papel ao lado de Jesus.

SOBRE O AUTOR
KEIJZER, ARNE J. DE : Arne de Keijzer has been helping Americans understand China and do business there for more than twenty-five years. As head of his own consulting firm, he has worked in areas ranging from consumer goods and publishing to joint ventures and private equity funds. He has written two well-known business books on China. Earlier in his career he served on the staff of the National Committee on United States-China Relations and was New York Representative to the National Council for U.S.-China Trade (now the U.S.China Business Council). He lives in Weston, Connecticut.

Publicação prevista para: 15/10/2006

O COTIDIANO DOS JOVENS TRABALHADORES DO TRAFICO
Autor: FEFFERMANN, MARISA
Editora: VOZES
A psicóloga Marisa Feffermann durante anos de atuação nas regiões mais submersas da Grande São Paulo pôde ver de perto as atividades do tráfico como profissionais. A palavra trabalho é inserida neste contexto. Afinal, o expediente é árduo e a rotina de quase todos os "funcionários" é perigosa, mas se mantém. São 12 horas diárias de trabalho e as vidas arriscadas destes jovens são a verdade que percorre toda a sociedade, deixando rastros de sangue e medo, declarando um estado de emergência que muitos ainda se negam a ver. Ao ingressar no tráfico, o jovem se coloca contra o fato de ser diferente...Ele pode ter as mesmas coisas que o menino rico tem e ir aos mesmos lugares que ele vai, apenas o caminho para isto é outro. Neste livro que retrata a atmosfera mais obscura da sociedade, a autora simplesmente coloca em palavras as conclusões que o nosso coração já tem e estas, assim como a própria sobrevivência, são arriscadas.

Autógrafos
Terça-feira, 17 de outubro às 18:30
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP - Loja 153