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9 de setembro de 2006

Pornopolítica

"Pornopolítica", de Arnaldo Jabor, estréia em 1º nos mais lidos

Ex-cineasta e ex-comunista, Arnaldo Jabor estréia em 1º no ranking dos mais lidos com "Pornopolítica". O livro traz uma coletânea de crônicas publicadas nos jornais "O Estado de S. Paulo" e "O Globo".

Jabor repete a abordagem polêmica de política e comportamento nacional como em "Amor É Prosa, Sexo É Poesia", que lhe rendeu um best-seller. "Pornopolítica" inclui dois textos inéditos: "No Chão de Copacabana" e "O Lobo com suas Grandes Asas".

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Uma moral universal

No polêmico "Depois da Teoria", que está sendo lançado no Brasil, o crítico inglês Terry Eagleton joga uma pá de cal nos estudos culturais e pede um resgate do vínculo entre o pessoal e o político

RICARDO MUSSE - ESPECIAL PARA A FOLHA
A forma expositiva de "Depois da Teoria", de Terry Eagleton, não deixa de desconcertar o leitor, revertendo sua expectativa.
Nada ali lembra o aridez do discurso acadêmico. Estão ausentes os cacoetes típicos desse gênero retórico, tal como o ato de se debruçar sobre os meandros internos de uma obra específica em busca de uma outra interpretação. Não se utilizam citações. As notas de rodapé podem ser contadas nos dedos da mão. Eagleton constrói seu texto como uma conversação agradável, mesclando o encadeamento preciso de uma aula ao tom coloquial de um diálogo em torno de uma mesa.

No entanto, apesar do tom despretensioso da narração, a questão posta pelo livro é extremamente ambiciosa. Trata-se, nada mais nada menos, de uma tentativa de estabelecer as novas formas e os novos tópicos de reflexão demandados pelo mundo contemporâneo. Dito em registro mais restrito, trata-se de atualizar os fundamentos teóricos dos estudos culturais em substituição ao esgotado pós-modernismo, que ainda domina esse campo de investigação.

Nesses termos, a ênfase "pós-modernista" na ação cultural consuma o afastamento em relação à macropolítica (leia-se marxismo) iniciado pela "teoria". A alternativa que "Depois da Teoria" sugere para o revigoramento dos estudos culturais se descortina a partir desse diagnóstico. Em lugar do culturalismo, que dissolve a materialidade em significado, Eagleton propõe como fundamento o "corpo material" -aquilo que compartilhamos de forma mais decisiva com o resto da espécie.

Elo entre o natural e o humano, o material e o significativo, o "corpo material" permitiria pensar a "moralidade" segundo critérios universais. Trata-se de retirar a moralidade do âmbito privado a que fora confinada e, à maneira do feminismo, resgatar o vínculo entre o pessoal, o moral e o político.

O apelo de Terry Eagleton em prol da necessidade de retomada da ação política coletiva como antídoto ao fundamentalismo é incontornável. Mas não fica muito claro como isso pode ser feito sem o apoio de uma análise do mundo atual, ou melhor, sem uma "teoria crítica do capitalismo". Corre-se o risco de novamente imaginar-se "do contra" estando "a favor".

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Chico para todos

Folha leva display do compositor, em tamanho natural, para passear por SP; ele encontrou o público, ouviu elogios, críticas e até propostas de casamento

NINA LEMOS - COLUNISTA DA FOLHA - 27/08/2006
"É o Chico Buarque!" A frase foi dita centenas de vezes na tarde da última quarta-feira no viaduto do Chá, no centro de São Paulo. O cantor, que estréia nesta quarta o show "Carioca" em SP, não trocou a caminhada na praia do Leblon (onde mora) por passeios pelas ruas paulistanas, onde viveu e hoje está hospedado.

Na impossibilidade de passear com Chico Buarque para cima e para baixo pela cidade -ele é conhecido por sua discrição-, a Folha encomendou e levou um display em tamanho natural com a imagem do compositor para "andar" por São Paulo durante dois dias.

"Chico" passeou pelas ruas dos Jardins, almoçou no badalado restaurante Ritz e fez visitas a personalidades paulistanas. Qualquer um podia abraçar e "conversar" com ele. Mesmo se tratando de um boneco feito de papel, o compositor ganhou elogios, pedidos de casamento e abraços calorosos por onde passou. E ainda deu canja em um show no Sesc Vila Mariana. >>> Leia mais

Post scriptum: "DEPOIS DA TEORIA". A FSP utilizou-se de uma página inteira da Folha Ilustrada para uma matéria não sobre Chico Buarque, mas sobre um display. Elas amam Chico, eles também amam Juliana Paes, entretanto, uma página inteira para um display é o cúmulo do pós modernismo.

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"Vôo United 93", quatro estrelas, por Contardo Calligaris

De um lado, homens sem princípios fixos, do outro, princípios fixos sem homens

DURANTE DEZ anos, a cada mês, viajei entre São Paulo e a costa leste dos EUA. Naquele tempo, existia um vôo diurno, via Miami, que eu preferia.
Mais de cem vezes, entrei num avião de manhã cedo, em Nova York ou em Boston, no aperto da classe econômica ou (quando as milhas acumuladas permitiam um "upgrade") na executiva.

Graças ao cartão de fidelidade, entrava na cabine entre os primeiros, sentava e observava o desfile de meus companheiros de viagem: homens e mulheres de negócios, casais e famílias que saíam de férias para a Flórida, idosos que moravam na Flórida e voltavam para lá depois de visitar filhos e netos, e por aí vai.

Pálidos de sono, naquela hora cinzenta, parecíamos uma turma de fantasmas da madrugada, reunidos apenas pelo acaso. Mas tínhamos algo em comum: uma mesma disposição a viajar por mil razões, no fundo (salvo exceções), todas fúteis. >>>> Leia mais

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Livro dá verniz ficcional à tela "A Prisão de Cristo"

O Quadro Perdido - A Busca de uma Obra-Prima de CaravaggioEDUARDO SIMÕES, da Folha de S.Paulo
Desaparecido por quase 200 anos, o quadro "A Prisão de Cristo", óleo sobre tela pintado em 1602 pelo italiano Michelangelo Merisi (1571-1610), mas conhecido pelo nome de sua cidade natal, Caravaggio, reapareceu em 1990. À época, a boa nova foi contemplada por jornais e revistas, mas os bastidores da redescoberta do quadro somente ganharam sabor literário quando o americano Jonathan Harr escreveu "O Quadro Perdido".

SINOPSE
Um dos cinco melhores livros de não ficção do ano "New York Times". Um dos pintores mais celebrados de todos os tempos. Um dos quadros mais procurados do mundo, desaparecido há mais de 200 anos. Um dos autores mais versáteis dos Estados Unidos. Uma história 100real. O Quadro Perdido - A Busca de uma Obra-Prima de Caravaggio é nada menos a reunião de tudo isso. Conta uma história de paixão verdadeira pela arte, que levou à descoberta de uma pintura de Michelangelo Merisi da Caravaggio: um retrato da prisão de Jesus Cristo, cujo paradeiro era desconhecido, e que foi surgir no mais improvável dos lugares: uma residência de jesuítas na Irlanda.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u64210.shtml

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8 de setembro de 2006

"Depois da Teoria", Juliana Paes e o pós modernismo

Estou lendo "Depois da Teoria", de Terry Eagleton. Estruturalismo, marxismo, pós-estruturalismo e similares não são mais os assuntos excitantes de antes. Em vez disso, o que instiga é o sexo. Estudantes de classe média e fala mansa amontoam-se nas bibliotecas ou congestionam o tráfego na Web para pesquisar temas sensacionalistas como vampirismo, pornografia infantil, clonagem, séries de canais a cabo.

A idade de ouro da teoria cultural há muito já passou. Em 'Depois da teoria' , Terry Eagleton - considerado um dos maiores intelectuais de esquerda da atualidade - oferece uma avaliação franca das perdas e ganhos da teoria cultural, rebatendo muitas das críticas comuns contra ela, mas também reivindicando que foi evasiva ou ineficiente a respeito de diversas questões vitais. Rastreando sua ascensão e queda desde a década de 1960 até os anos 1990, o autor explora os fatores culturais e políticos que a produziram.

Eagleton revisita os trabalhos pioneiros de Lacan, Lévi-Strauss, Barthes e Foucault. Os inovadores escritos iniciais de Kristeva, Derrida, Jameson. Como estes trouxeram para o centro do debate as questões de gênero, poder, sexualidade e etnicidade até então jamais abordadas. Alguns deles foram derrubados. O destino empurrou Roland Barthes para baixo de uma caminhonete e afligiu Michel Foucault com Aids. Despachou Lacan. Mas muitas de suas idéias continuam a ter valor incomparável.

Tudo indica que Terry Eagleton está cheio de razão, pois falta racionalildade nos dias atuais. FHC e Juliana Paes estão aí para demonstrar que mais vale uma imagem do que quaisquer teorias. FHC jogou a toalha e para voltar a cena escreveu a tal carta aos tucanos. Assume a derrota do Geraldo e pensa do futuro do fernandismo. FHC teve espaço assegurado em parte da mídia, junto aos carbonários do Senado e a uma parcela da elite paulista.

No blog do todo mídia, Nelson de Sá, outras "mil teses" são erguidas sobre um pequeno fenômeno de internet. Hoje no Terra, sob o título "Juliana Paes sem calcinha: os caminhos da notícia":

"Interessa entender as razões de tão frenético voyeurismo. Para começar, à exceção daquele, digamos, detalhe, Juliana Paes estava vestida, ao contrário das mulheres inteiramente nuas em milhares de capas, outdoors e galhardetes em cada esquina do Brasil. O não-intencional, o não-revelado mas sim descoberto, talvez seja uma das chaves... Juliana é global. Arranca gemidos nas novelas das oito... Juliana é morena. Como morena é, ao menos era, aquela Lílian, a Ramos, que engabelou Itamar e deixou o país boquiaberto, olhos escancarados, na mesma Sapucaí onde Juliana é sapeca. Em tempo, o fotógrafo relata que foi a atriz que, atração de uma "feira de beleza" do ExpoCenter Norte, "subiu ao palco, disse oi gente" às câmeras "e, saltitante, iniciou seu rodopio". Seu assistente, depois, garantiu que "intencional não foi, o vestido era pesado" e ela "nem sabe como subiu".

Metade da população mundial vive em cidades sem saneamento básico e vivem com menos de 01 dólar por dia, todavia as notícias do dia, no Brasil, são Juliana Paes sem calcinha e mea culpa do FHC. Nada de racionalidade. O que importa é a mídia proporciona. A moral mudou, tudo mudou. É o pós modernismo.

'Depois da teoria' mostra como as gerações chegaram sem um corpo de idéias próprias sequer comparável. Com o humor e a verve que lhe são característicos, Eagleton analisa a continuidade harmônica criada entre o intelecto e a vida cotidiana.

Não sabemos, ao certo, se a teoria cultural, enquanto disciplina, sobreviverá. Mas, certamente, a filosofia continua viva (e a recorrente busca pelos temas universais e por um sentido maior para a nossa existência é prova disso). Na verdade, quando todos os valores parecem desmoronar, só nos resta recorrer à sábia anciã (mesmo atribuindo-lhe outros nomes). A vida humana agradece! Afinal, a filosofia pode não ter feito desse mundo um lugar perfeito, mas onde ela não floresceu (ou onde o pensamento é silenciado à força), a superstição, o fanatismo e o preconceito dominam brutalmente, fazendo dos homens escravos de sua própria ignorância.

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Link permanente··- publicado por VerdesTrigos @ 9/08/2006 10:29:00 PM | | | Voltar


Celso Lafer na Academia Brasileira de Letras

Celso Lafer, professor da Faculdade de Direito da USP foi eleito, em julho último, para a cadeira n.º 14 da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando o lugar que foi do professor de Direito Miguel Reale. Lafer também membro da Academia Brasileira de Ciências, publicou vários livros, entre eles O Judeu em Gil Vicente, pelo Conselho Estadual de Cultura, em 1963, obra que marcou definitivamente sua presença na literatura. Em 2002, o ex-ministro recebeu a mais alta condecoração das áreas de ciência e tecnologia do Brasil, a Ordem Nacional do Mérito Científico. Ministro das Relações Exteriores em 1992, foi, nesse período, vice-presidente da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92. Na segunda gestão no Itamaraty (2001-2002), chefiou a delegação brasileira à Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Doha. De 1995 a 1998, foi embaixador chefe da missão permanente do Brasil junto às Nações Unidas e à OMC em Genebra e, em 1999, foi ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Lafer é vice-presidente do Conselho Deliberativo da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria. A posse na ABL está marcada para 1o. de dezembro.

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7 de setembro de 2006

Livro mostra novo/velho R.G. Dicke

Um outro escritor, mas o mesmo. Assim se define Ricardo Guilherme Dicke em seu novo livro, "Toada do Esquecido e Sinfonia Eqüestre", lançado no último dia 5, em Cuiabá. "O tempo passa e o jeito de escrever muda. Mas continuo sendo incisivo. Isso faz parte da minha personalidade", garantiu o autor.

"Toada do Esquecido" é uma pequena novela sobre um grupo de comparsas que, após um assalto, acabam morrendo um a um. "Sinfonia Eqüestre" é um conto sobre as contradições da vida de uma jovem após a morte do pai. O lançamento marca o início de uma parceria inédita entre as editoras Carlini & Caniato e Cathedral Publicações em seu arrojado projeto de lançar, em seqüência uma obra inédita e relançar uma já esgotada de Dicke. Tudo com recursos próprios.

O livro traz dois contos inéditos de Ricardo Guilherme Dicke. Em sua obra, o teor regional reveste-se de camadas que transcendem o nacional, insere-se na literatura latino-americana e dialoga com as grandes narrativas ocidentais. A trama textual tecendo estas teias e redes torna-o um escritor conectado a uma tradição narrativa que, ao mesmo tempo, o particulariza e o inova. 'Toada do Esquecido e Sinfonia Eqüestre' configuram a densidade de um universo de angústia que se desdobra circular e hipnoticamente em horizontes caleidoscópicos que giram com/sobre personagens atônitos; o capricho da armadilha de um labirinto que, como organismo vivo, tudo devora. A obra é orquestrada por melodias medievais ritmadas sobre o trotar dos cavalos também potencializados pelo motor da Kombi ou do Jipe, compondo a mobilidade nervosa e obsessiva de personagens arquetípicos. A onisciência do narrador combinada com um tempo psicológico cria, no plano da narrativa, um emaranhado (con)fusional que permite leituras singulares. O espaço privilegiado é o misterioso sertão mato-grossense; semovente, permite que os mitos percorram seus emaranhados simbólicos, dissolvendo as tradicionais margens da palavra.

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Renato Borghi, um Ator brasileiro e seu Duplo

No próximo dia 13 de setembro, o projeto Teatro, Cultura e Sociedade promove o lançamento de seu terceiro DVD, desta vez com gravações do Ator e Diretor Teatral, Renato Borghi. O lançamento, que terá presença (confirmada) de Renato Borghi, será realizado no Café Next, às 21 horas, contará ainda com a apresentação artística de atores e músicos.

Renato Borghi
, com toda certeza, é um dos mais importantes artistas brasileiros, surgido na segunda metade do Século XX. Sua obra se caracteriza pela dualidade, própria dos criadores geniais. Essa dualidade ainda não foi suficientemente estudada, e este é o foco desse estudo que gerou, além do DVD, uma publicação sobre sua vida e obra. O Ator e Diretor não só participou ativamente do teatro que inspirou o *Movimento Tropicalista, com espetáculos como O Rei da Vela e Gracias Señior, obras demolidoras e revolucionárias, como mais tarde abraçou, com fé e paixão, a causa do teatro de resistência que norteou todo o processo de democratização do Brasil, entre 1973 e 1980. Depois disso, tem se dedicado a sistematizar um projeto cultural e artístico de longo prazo, quer seja como diretor, quer seja como ator, atividade esta que, mesmo depois de 45 anos de atuação, continua exercendo com pleno vigor, vide seu mais recente espetáculo - Timão de Atenas.

Renato Borghi pode ser considerado a ponte entre a destruição de um país provinciano, agrário, e um Brasil industrial, moderno, povoado de contradições econômicas e culturais. Sua paixão por artistas como, Dalva de Oliveira e Chico Buarque de Holanda, revela a complexidade de sua vida e obra. É este o enfoque do DVD, denominado 'Renato Borghi, um Ator brasileiro e seu Duplo'.

Evento: Lançamento DVD: "Renato Borghi, um Ator brasileiro e seu Duplo"
Data: 13 de Setembro de 2006
Local: Café Next Ltda. (Rua Rego Freitas, 448 - Centro/SP - Tel: 11-32553642)

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CAGIANO: contra o mercado editorial perverso, o ânimo de correr riscos, por Chico Lopes

Conheci Ronaldo Cagiano no ano 2000, quando foi lançado, pelo Instituto Moreira Salles/SP, em Poços de Caldas, o meu livro de contos "Nó de sombras". É de Cagiano o primeiro texto crítico de relevância que o livro recebeu, "Geografia da alma humana", publicado em Brasília, Goiânia e outras partes.

Em retrospecto, me parece muito lógica e natural essa nossa aproximação. Já que Ronaldo Cagiano me pareceu a ponta (creio que ele recusaria o termo "liderança") de um novo Brasil literário, e, ao conhecê-lo, foram chegando-me livros de muitos lugares os mais distantes, cidades, estados que em geral não associamos à atividade literária, e eram de pessoas que conheciam Cagiano e que por ele souberam de minha existência, que tinham tido orelhas de livros por ele escritas, que com ele trocavam idéias. Cagiano, em resumo, não parecia ser ele só: parecia encarnar todo um Brasil desconhecido, novo, que chegava à literatura, por vezes através de edições sofridas, desiguais, mas com uma enorme vontade, eu diria até avidez, de Literatura. Portanto, ao falar de trigo e joio, ele com certeza sabe do que está falando. Esse Brasil de muitos livros e autores novos é sobretudo uma pergunta: quem sobreviverá? essa quantidade toda, marcada por altos e baixos evidentes, oscilando entre o surpreendente, o desnecessário, o fútil, o meramente ególatra e vaidoso e o verdadeiramente talentoso, que será feito dela?

Há nesse homem que se move para muitas direções, descrito por todos os amigos como muito amável e extremamente generoso, uma angústia e uma vontade tenaz de não sucumbir. A prova aí está.

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6 de setembro de 2006

Chega ao Brasil livro inspirado na série Lost

Lost - Risco de extinção (Prestígio Editorial, 168 pp., R$ 29,90, trad. Ana Carolina Mesquita) de Cathy Hapka, traz novas histórias não contadas na série de maior audiência da TV paga brasileira. Os amantes da série de histórias de aventura e suspense vão poder acompanhar, sob uma nova abordagem, os primeiros dias dos sobreviventes do avião da Oceanic Air que caiu numa ilha misteriosa. A personagem principal deste livro, Faith, que não teve sua história contada nas primeiras temporadas da série, vai enfrentar seus próprios temores e, como se não bastasse o estresse do acidente, vai ter que lidar com os mais diversos temperamentos do grupo formado por Lock, Dr. Jack, Kate, Hurley, Sayid, Sawyer, Claire, Boone, Shannon, Charlie, Walt e seu cão, Vincent. O livro, da autora norte-americana, Cathy Hapka, foi autorizado e aprovado pelos produtores e amplia as aventuras de Lost.

PRIMEIRO CAPÍTULO

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Tietagem de fãs domina blog do autor

Folha de S. Paulo - 6/9/2006
Idéia do próprio Paulo Coelho, o blog www.paulocoelhoblog.com, que colocará na rede até um terço de "A Bruxa de Portobello", esquenta o leitorado para o lançamento, funciona como fórum de discussão sobre o novo romance mas também abre espaço para os fãs do mago rasgarem alguma seda. As mulheres são a maioria. E os elogios quase sempre têm um viés místico. >> Leia mais

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Coelho retorna em onda marqueteira

Folha de S. Paulo - 6/9/2006 - por Eduardo Simões
O livro sai somente no dia 27 de setembro, mas A bruxa de Portobello, novo romance de Paulo Coelho, editado pelo grupo espanhol Planeta, sua nova casa no Brasil, já está causando alvoroço no mercado. Uma das principais estratégias de promoção do livro é a publicação de capítulos no blog www.paulocoelhoblog.com. O primeiro foi "ao ar" no dia 24 de julho. Oito capítulos já estão on-line e Coelho promete publicar 1/3 do livro na rede até o lançamento do dia 27. O blog já registra mais de 29 mil visitantes, que podem participar deixando seus comentários, com direito a réplicas do autor. O autor prefere falar sobre o romance quando o lançamento estiver mais próximo. Mas ressalta que a Planeta está fazendo um trabalho "revolucionário" em matéria de preço, com os livros a R$ 19,90. >> Leia mais

Post scriptum: postei um comentário no blog do Paulo Coelho e ele respondeu:

Excelente estratégica de marketing.
Na verdade, o livro impresso será o souvenir da leitura.
Saúde, sucesso e sorte sempre.

(comentario de Paulo Coelho. Li hoje a materia da Folha. Uma ótima matéria. Mas ao contrario do que dizem no titulo - e nao no corpo da materia -p nao se trata de uma estratégia de marketing. Achei que o leitor tinha o direito de saber o que está comprando. Isso é básico, obrigado )

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5 de setembro de 2006

Escritor peruano é destaque na EntreLivros

De romance novo, Mario Vargas Llosa tem vida e obra retratadas em dossiê na edição de setembro da revista

A revista EntreLivros presta homenagem em sua edição de setembro ao escritor peruano Mario Vargas Llosa. O dossiê de 26 páginas mostra por que Vargas Llosa é considerado por muitos críticos e leitores o grande romancista da América Latina na atualidade.

O dossiê destaca o lançamento de seu novo livro, Travessuras de uma Menina Má, que deve chegar ao Brasil neste mês. Sucesso em língua espanhola, a obra mostra o vigor do autor, de 70 anos, que recentemente atuou em um festival de teatro espanhol, encenando a peça A Verdade das Mentiras, também de sua autoria. Outro de seus livros, A Festa do Bode, foi recentemente adaptado para o cinema.

Um traço marcante de sua obra é o envolvimento com questões políticas. Vargas Llosa foi um militante e chegou a romper relações com Cuba em represália à perseguição do poeta local Heberto Padilla. Em A Guerra do Fim do Mundo, o autor reconta a história da revolução em Canudos, tendo por base a obra de Euclides da Cunha, Os Sertões. EntreLivros traz ainda uma biografia do escritor peruano.

Sobre a EntreLivros - www.revistaentrelivros.com.br

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Blog do Zé Dirceu. Ele continua vivíssimo e combativo como sempre

Já conhece o blog do Zé Dirceu? O endereço é http://blogdodirceu.blig.ig.com.br/.
Está atualizadíssimo e permite participação do debate político por meios dos comentários, que está muito interessante e necessário, principalmente neste momento conturbado do cenário brasileiro. Afinal o combativo Zé Dirceu continua sendo o Golbery do lulismo.

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4 de setembro de 2006

Saem finalistas do Portugal Telecom 2006

Folha de S. Paulo - 31/8/2006
Vencedor do Prêmio Jabuti de melhor romance, por Cinzas do norte, Miltom Hatoum está entre os dez finalistas do Prêmio Portugal Telecom 2006, cuja lista foi anunciada anteontem. Concorrem também aos prêmios de três melhores obras de criação literária de 2005 os livros O antinarciso (Mário Sabino, Record), Cachorros do céu (Wilson Bueno, Planeta), Duas praças (Ricardo Lísias, editora Globo), A história dos ossos (Alberto Martins, editora 34), Margem de manobra (Cláudia Roquette Pinto, Aeroplano), O mundo inimigo (Luiz Ruffato, Record), Parte alguma (Nelson Ascher, Cia. das Letras), Quase uma arte (Paula Glenadel, Cosacnaify) e A vida agarrada (Claudia Ahimsa, edição da autora). Os três primeiros colocados receberão, respectivamente, prêmios de R$ 100 mil, R$ 35 mil e R$ 15 mil. Os vencedores serão escolhidos no dia 26 de novembro. >> Leia mais

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400 já aderiram ao Manifesto do Povo do Livro

PublishNews - 31/8/2006
Pouco mais de 24 horas depois do início da coleta de assinaturas para o Manifesto do Povo do Livro, 400 pessoas subscreveram o documento, que está disponível no link www.oei.org.br/manifesto.htm. Entre os nomes, celebridades como Moacyr Scliar e Fernando Morais, até representantes de associações como a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), a Câmara Riograndense do Livro e a Liga Brasileira de Editoras (Libre), que divulgaram e convocaram seus membros a participar.

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AUTOR DA TRADUÇÃO DE EUGÊNIO ONEGIN, DE PUSHKIN, ASSINA CONTRATO COM EDITORA RECORD

Em 30 de agosto último, o Embaixador Dário Castro Alves encerrou nove anos de trabalho na tradução do russo para o português da obra prima de Alexandr Sergueivich Pushkin, Eugênio Onegin: Um romance em versos. O livro será brevemente lançado para o grande público brasileiro pela Editora Record.

A obra tem caráter pioneiro na literatura russa. Cabe ao livro ter vencido períodos caracterizados por vários títulos, como o de que a literatura russa estava ainda em estágio “bárbaro”, apresentando ao mundo uma criativa solução de linguagem nacional. De fato, é o próprio Dostoievski quem afirma que ninguém representou, ou representará, tão bem e tão poderosamente a vida russa como o fez Pushkin em sua obra.

Os leitores de língua portuguesa, que ainda não dispunham de uma tradução de Eugênio Onegin, romance na esteira do qual a literatura russa adquiriu seu grande estilo e sua grande forma, agora podem regozijar-se ao ler uma obra que desperta sentimentos, e que por isso mesmo jamais envelhecerá, apresentada em uma tradução de valor, digna e extremamente útil.

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"Sons da Paz"

Será realizado amanhã (dia 05 de setembro), às 19h, o evento "Sons da Paz", organizado por Tim Rescala na Sala Baden Powell. Estarão presentes, no mesmo palco, músicos árabes e judeus, como Mauro Perelmann, Fortuna, David Ganc, Daniela Spielmann, Tania Apelbaum Novak e Varda, entre outros artistas. A entrada custa R$ 1,00. Informações: (21) 2548-0421.

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A tragédia do Holocausto é um fato histórico triste e irrefutável.

"A tragédia do Holocausto é um fato histórico triste e irrefutável. Devemos aceitar o fato e ensinar às crianças sobre o que aconteceu na II Guerra Mundial para garantir que nunca se repita" (Kofi Annan, secretário-geral da ONU)

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou ontem (dia 03 de setembro) no Irã que o Holocausto é um "fato histórico inegável". Seu discurso foi logo depois de encontro que manteve com o presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, que provocou polêmica ao contestar o massacre de 6 milhões de judeus.

Annan também condenou uma exposição de caricaturas em Teerã sobre o Holocausto, promovida por um jornal iraniano em retaliação à publicação de uma charge do profeta muçulmano Maomé em jornais da Europa. De acordo com Kofi Annan, “a tragédia do Holocausto é um fato histórico triste e irrefutável.Devemos aceitar o fato e ensinar às crianças sobre o que aconteceu na II Guerra Mundial para garantir que nunca se repita".

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Walter Benjamin é tema de dossiê e capa da CULT

A revista CULT de setembro traz na capa Walter Benjamin, um dos maiores expoentes da Escola de Frankfurt, que também mereceu uma profunda análise no dossiê. O ganhador do Prêmio Jabuti de 2006, Márcio Seligmann-Silva, e os professores Jeanne Marie Gagnebin, Ernani Chaves, Carla Damião e Vladimir Safatle refletem sobre este pensador alemão que propôs um projeto estético e político para a crítica. Em entrevista exclusiva, o poeta e filósofo Antonio Cícero fala de política, música e presenteia o leitor com dois poemas inéditos que fazem parte de seu novo livro. Também nesta edição, o crítico literário Moacir Amâncio resgata um clássico da literatura latino-americana, Felisberto Hernàndez, e Arthur Nestrovski destaca a música de Brad Mehldau.

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