Google, maior site de buscas da internet, lançou ontem (3) seu polêmico projeto de oferecer cópias de livros online, na página http://print.google.com. Como vem sendo criticada desde que anunciou seus planos de escanear obras em bibliotecas, a empresa disse que, num primeiro momento, vai limitar o acesso a todo material protegido por direitos autorais. A coleção inicial do projeto, chamado de Google Print, vai ter apenas obras de domínio público. A Google Inc. disse que o material é apenas "uma pequena porção do que estará disponível futuramente no Google Print". Mas a empresa não falou sobre como vai resolver as questões de copyright se levar adiante seus planos de oferecer versões online de livros mais recentes. Por enquanto, os usuários do Google Print encontrarão uma espécie de cartão de biblioteca, com dados básicos sobre o livro. Ao tentar ver as páginas do livro, o site pede um cadastro no Google, explicando que há questão de copyright - ou seja, não é tão simples assim copiar uma obra. A empresa explica que os usuários só poderão ver um livro se ele for de domínio público ou se o editor tiver dado permissão. Mas a Google ressalta que são as obras antigas que estão inacessíveis ao público em geral, seja em Nova York ou Nova Déli.

Uma freira que se embrenha pelos mais acres sertões, dedicada a alfabetizar seus esquecidos habitantes. Uma mulher que, a exemplo de Dorothy Stang, assassinada em fevereiro no Pará, enfrenta o poder de coronéis e fazendeiros para fazer valer a educação popular. Uma boa personagem, poderá julgar o leitor, ciente de que este é um texto sobre literatura. Estará enganado: trata-se de uma boa autora. É Maria Valéria Rezende, 62, membro há 40 anos da Congregação de Nossa Senhora - Cônegas de Santo Agostinho. Uma santista que, como educadora popular, já migrou por quase todo o país e que acaba de lançar seu segundo livro, O Vôo da Guará Vermelha (Objetiva, 184 pp., R$ 32,90). Nem uma leitura religiosa ou sociológica dessas vivências nem um testemunho direto de tudo o que ela viu e ouviu. O Vôo não é um ensaio ou um relato autobiográfico, e sim um romance - altamente poético, por sinal. E a Guará Vermelha, essa ave de fortes tintas, uma prostituta de bordel decadente que sofre de Aids: sua protagonista. Com Irene, triste personagem que só não abre voluntariamente a única porta pela qual se deixa a vida, "a que dá para o cemitério", por ter um filho a criar, contracena Rosálio, um ajudante de pedreiro que carrega amargamente o sonho nunca cumprido de aprender a ler. >> Leia mais

São pouco mais de 1.800 vocábulos que podem fazer a diferença na hora de fechar um negócio usando o idioma inglês. Dividido em 16 capítulos, Inglês para negócios (Campus Elsevier, 376 pp., R$ 59), de Cristina Schumacher e Guilherme Barum, contém o vocabulário essencial para a comunicação no mundo empresarial - exatamente 1.845 palavras dentro da área em que elas se inserem, com dicas de pronúncia e transcrições simples, baseadas nos sons em português. O livro é destinado a quem já domina as estruturas, os tempos verbais e as funções gramaticais do inglês, mas ainda não se sente seguro para um diálogo ou para a comunicação escrita em seu ambiente de trabalho nesse idioma. As áreas abordadas em Inglês para negócios são: sala de diretoria; economia; números; finanças, governo, recursos humanos; TI; comércio internacional; jurídico, gestão; marketing e vendas; escritório; produção e logística; secretária; loja e viagem. O livro traz um glossário português-inglês / inglês-português para consulta rápida, com todas as palavras apresentadas em ordem alfabética. O leitor recebe ainda um código de acesso a uma demonstração de sistema on line para memorização, o e-Linca, que apresenta pop-ups com áudio, contendo palavras e frases do mundo dos negócios, a tradução e comentários a respeito do vocabulário abordado. Inglês para negócios auxilia o leitor a construir o seu próprio processo de aprendizagem.

O escritor Chico Lopes, de Poços de Caldas, foi convidado para integrar uma mesa-redonda com três escritores de São Paulo, que acontece no dia 18 de novembro, às 20h, na Feusp, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

O debate acontece dentro do IV Seminário de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa da FEUSP - Oralidade, Leitura e Escrita. O tema é "Escrita literária: Ensina-se? Como? - Conversa com Escritores Contemporâneos".

Chico irá debater com Luiz Ruffato, contista e romancista de Cataguases, MG, que é hoje um dos grandes nomes da literatura brasileira, com livros publicados pela Record; David Oscar Vaz, escritor de SãoPaulo, autor de dois livros de contos, "Resíduos" e "A urna", publicados pela editora Ateliê, e Alcides Villaça, poeta, crítico literário e professor universitário.

O convite para o debate é reflexo da intensa atividade de Chico Lopes, cujos livros, "Nó de sombras" e "Dobras da noite", publicados respectivamente em 2000 e 2004 pelo Instituto Moreira Salles, lhe valeram elogios da crítica em todo o país.Ele também tem publicado artigos em sites literários como Verdes Trigos e Cronópios.

A respeito do tema do debate do dia 18, ele se mostra entusiasmado e comenta: "Vai ser interessante, porque é um assunto polêmico. Ensinar escrita literária é um campo cheio de enigmas. Em geral, um escritor se forma muito pela sua própria vocação, e por vezes sem estímulo algum de professores de Português e assemelhados. Não há fórmulas prontas nisso. Não se pode inculcar talento literário em alguém, nem com a maior das boas intenções...Mas gostei de ser convidado para um debate com gente que admiro profissionalmente"

Mais informações e detalhes para inscrições podem ser obtidos pelo site da FEUSP na Internet.

EntreLivros traz no seu número 7 um dossiê sobre Machado de Assis. Uma nova biografia reconstitui a vida, a obra e a época do “bruxo” do Cosme Velho. A nova aventura de Harry Potter, a reunião em livro de textos de Caetano Veloso e a série de livros que retratam Hugo Chávez, líder venezuelano, completam a edição de novembro. Na entrevista do mês, a escritora Nélida Pinõn, vencedora do Jabuti 2005, fala sobre infância e prêmios literários. EntreLivros tem ainda um caderno de resenhas de 20 páginas, com textos exclusivos do Book Review, suplemento do jornal The New York Times, e artigos feitos por colaboradores no Brasil. Nas bancas dia 04 de Novembro.

Reunindo imagens captadas pelos mais renomados fotógrafos brasileiros e textos de importantes personalidades, a coleção 'Imagens do Brasil' apresenta as belezas deste país tão singular. Com fotografias de Araquém Alcântara, este livro traz o Pantanal, a maior planície alagável do planeta, uma das regiões mais densamente povoadas de animais selvagens e a mais rica área para abrigo de aves.

Fui ver "O jardineiro fiel", que está em cartaz em Poços de Caldas, motivado pelas críticas positivas que li em sites de cinema norte-americanos, para conferir o que os críticos de lá - afinal, situados no centro da maior indústria de cinema do mundo - tinham achado do trabalho do brasileiro Fernando Meirelles. Passei por críticos como Emmanuel Levy, Roger Ebert e Robert K.Elder e não encontrei, na verdade, em toda a minha busca de críticas ao filme pela Internet, uma só opinião desfavorável!

Isso é raro de acontecer, e dá uma idéia do prestígio que o filme conquistou no exterior. Prestígio que, curiosamente, deve ficar restrito à crítica, porque não parece que a carreira de público do filme no Brasil possa ser das mais promissoras. A seriedade do filme desencoraja a massa freqüentadora de cinemas de hoje em dia - a dos adolescentes e a dos meros caçadores de entretenimento barato.>>>> Leia mais.

Começa no dia nove de novembro, no Teatro USIMINAS, Biblioteca Pública Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, o 3o. Fórum Arte das Américas, promoção do Instituto Arte das Américas (IAA), FUMEC e realização da Editora C/Arte. A temática do seminário interdisciplinar aborda as questões teóricas e práticas da arte pública e a cidade. As mesas-redondas serão compostas por pesquisadores de diversas áreas e vários países das Américas, como Canadá, México, Cuba e cidades do Brasil. No decorrer do Fórum, acontecerão várias intervenções urbanas pela cidade na região da Praça da Liberdade. Encerrando o evento, no dia 12 de novembro, sábado, a série Circuito Atelier lançará livro-depoimento sobre Iole de Freitas, após o encontro com a artista em diálogo com a professora Rita Lages Rodrigues (FUMEC) no Auditório Fênix da Universidade FUMEC.

A partir das palestras, debates e projetos das instalações será editado o terceiro número da Revista do Instituto Arte das Américas, publicação anual organizada pelo jornalista e crítico de artes plásticas Walter Sebastião, que discute temas significativos da arte contemporânea nacional e internacional. Mais informações: www.comartevirtual.com.br, educativa@comertevirtual.com.br e/ou telefax 31 3491-2001.

Verdes Trigos celebrou parceria com a Releitura Livraria e Cafeteria, na cidade de Presidente Prudente, oeste do Estado de São Paulo, para a realização de cafés filosóficos, bate-papos com escritores, lançamentos de livros e eventos culturais. A Releitura , além da agradável livraria, possui amplo espaço para café e espaço devidamente apropriado para debates e eventos culturais.

Convidamos os escritores e editoras interessados em participar de eventos culturais na cidade de Presidente Prudente/SP, seja para lançamentos editoriais, bate-papos ou cafés filosóficos, a entrar em contato conosco para agenda e organização.

Participe. Presidente Prudente/SP tem aproximadamente 280 mil habitantes, onde a assim a realização de eventos dessa natureza é oportunidade fantástica de apresentação de livros e produtos culturais em geral à população, que encontra-se ávida por arte e cultura.

A No Prelo conta que descobrir e analisar elementos filosóficos contidos na obra de Fernando Pessoa é o objetivo do curso que o Ateliê da Imagem (Avenida Pasteur 453, Urca, RJ) promove durante o mês de novembro. Segundo a coluna, o curso será ministrado por Alexandre Mendonça, doutor em filosofia, que vai partir "da experiência de criação de 'outros eus'" presente na obra de Pessoa, "para evidenciar o caráter antimetafísico" de sua produção. O curso acontece nos dias 5,12, 19 e 26, das 15h às 17h e custa R$ 120. Informações e reservas: 21-2244-5660 e 2541-6930. >> Leia mais

Chico Mário foi o outro "irmão do Henfil". Foi ainda um grande violonista e compositor, morto aos 39 anos, em 1988, do mesmo mal que abateu os irmãos Henfil, cartunista, e Herbert de Souza, o Betinho, sociólogo: Aids contraída em transfusão de sangue. Percebendo, há dois anos, que pouca gente conhece essa história, o pianista Marcos Souza resolveu reuni-la em um livro: Francisco Mário - Vida e Obra (Sesc Rio Som, 224 pp. e quatro CDs, R$ 195), um livrão modelo luxo. "Eu me sinto feliz por estar registrando a obra completa dele, uma obra que só eu toco, praticamente. É um fardo grande. Agora, mais pessoas podem se interessar em tocá-la", anseia Souza, 35, que, pouco depois da morte do pai, lançou discos inéditos de Chico Mário e iniciou uma longa batalha pelo seu reconhecimento. O livro traz partituras de 89 composições, uma cronologia, um perfil biográfico assinado pela viúva, Nivia Souza, e quatro CDs que reúnem todas as gravações de Chico Mário. Instituições e bibliotecas podem encomendar pelo e-mail marcossouza@alternex.com.br. >> Leia mais

Assim como ocorreu com o software livre e com o Orkut, o projeto dos Creative Commons foi assimilado rapidamente no Brasil. Parte desse trabalho de fazer com que essas licenças floresçam por aqui é de Ronaldo Lemos, de 29 anos, criador e diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro e coordenador da área de propriedade intelectual na faculdade. Lemos lançou neste ano o livro Direito, Tecnologia e Cultura (FGV Editora, 212 pp.) no qual analisa como o direito lida com os desafios que a tecnologia traz para a área cultural, principalmente para a questão dos direitos autorais. Diretor do projeto Creative Commons no Brasil, Lemos está preparando um site brasileiro do Creative Commons, que em breve estará no ar no endereço www.creativecommons.org.br. "Haverá tudo aquilo que for pertinente do site original e também notícias personalizadas sobre o Brasil , inclusive contando dos projetos brasileiros Olinda Cultura Livre, DominioPublico.gov, CulturaLivre ." >> Leia mais

CAFÉ FILOSÓFICO

Data: 03/11/2005 - 19:30 h

Tema: A Filosofia no Cotidiano
Mesa: João Paulo Severo da Costa, formado em Direito na Instituição Toledo de Ensino de Presidente Prudente; mestre pela Univem na área de Filosofia do Direito e Teoria Geral do Estado e João Ferreira Filho, formado em Filosofia pela USP

Local: Releitura Livraria, Av. Washington Luiz, 1407, Presidente Prudente/SP
Telefone: (18) 221-4040

A finalidade é oferecer ambiente para um debate inteligente, como nos Cafés Filosóficos que nasceram em Paris e que, se não levam a grandes mudanças, muito podem contribuir com nosso crescimento pessoal, tanto pelo conhecimento quanto pela rara oportunidade de trocar idéias.

Aqui, após breve introdução ao tema feita pelos integrantes da mesa, a discussão será aberta aos convidados. Nesta semana, versará sobre a busca de aplicações dos conceitos filosóficos ao nosso cotidiano e de como podemos usar a filosofia para melhoria da nossa qualidade de vida.

"Lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte." Essa é a carta que alguns cidadãos de um país fictício passaram a receber depois que a morte entrou e saiu de uma greve inédita - e antes que tivesse a sua rotina definitivamente perturbada por um violoncelista que gosta da "Suíte nº 6 para Violoncelo" de Bach, opus 1.012, em ré maior. Assim, em poucas palavras, é o novo romance de José Saramago, 82, As Intermitências da Morte, que teve lançamento mundial dia 29 em São Paulo, com a presença do autor. Saramago, o único Prêmio Nobel da língua portuguesa, disse que "já esteve na hora" de o Brasil ganhar o prêmio diversas vezes. Ele tem um nome brasileiro em mente para a principal distinção literária do mundo. Mas não revela qual. Apontado pelo crítico literário Harold Bloom como o maior romancista vivo, Saramago nega que o romance -gênero ao qual retorna agora- esteja em crise. >> Leia mais

Óleo sobre papel de Odilon Redon, de 1911. Chama-se “Silêncio” (Silence). Compõe o acervo de 105 desenhos em exposição online do sítio do MoMA de Nova York. Veja AQUI esta e as demais peças. (Dica do Josias de Souza)

A guerra declarada entre pt e psdb ninguém sabe como terminará. A irresponsabilidade política chegou às raias do absurdo. Há um vale-tudo generalizado e eles não se dão conta da vontade popular. Sequer imaginam que essa guerra desperta no população os sentimentos mais bárbaros,haja vista o resultado do referendo (o que optou pela defenda-se quem puder). Na próxima eleição vão ser eleitos pelo menos uns 100 enéias. Tem mais. Os bons políticos ficarão de fora. Este é o meu oráculo da noite! Não apenas Lula deve ficar preocupado, todos devem se preocupar, especialmente a tucanada, pois os enéias não serão tucanos.