Em 1999, o escritor
Paulo Coelho estava dando uma palestra no Festival de Literatura de Mântua, na Itália, quando viu, no meio da multidão, uma mulher segurando um cartaz que dizia o seguinte:
"Realize meu sonho. Fale comigo um minuto, por favor." No fim do encontro, trocaram algumas palavras. A mulher pediu que o mago olhasse os originais de seu livro cujo tema era a vida das brasileiras que, como ela, trabalhavam como prostitutas na Europa. Sônia pensou que nunca mais fosse encontrá-lo. Tempos depois, recebeu um telefonema do escritor marcando um encontro.
"Ele disse que tinha adorado o meu manuscrito e pediu que o levasse ao lugar onde eu tinha ambientado a maior parte da trama, a Langstrasse, rua que fica num quarteirão conhecido como Boca do Lixo, em Zurique, na Suíça", lembra Sônia, de 39 anos, que adotou o pseudônimo de
Mariana Brasil, cuja história inspirou o
Onze minutos. Há dois anos, ela lançou
Entre as fronteiras (O manuscrito de Sônia), em que conta a história verdadeira que inspirou Onze minutos, numa edição restrita, de 250 exemplares. Agora, a editora
Itália Nova lança a obra no Brasil com o título
O manuscrito de Sônia (
Itália Nova, 272 pp., R$ 32), já nas livrarias. >>
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