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Pão de Queijo Notícias: Jornalismo de Múltiplas Faces

por José Aloise Bahia *
publicado em 17/01/2006.

Uma das citações mais contundentes sobre os comunicadores foi escrita por Honoré de Balzac: "Para o jornalista, tudo o que é provável é verdadeiro". O retrato da imprensa de sua época - Balzac tinha mais queixas que elogios - revelam, num desdobramento na atualidade, como a sociedade seria menos integrada e incompressível sem a existência de pessoas que se preocupam sob o ponto de vista ético, com a importância vital deste personagem. Convenhamos, o homem é uma invenção recente, afirma Michel Foucault. Neste contexto, num trocadilho de outras palavras de Balzac, ouso dizer o óbvio: "Se a imprensa não existisse, com certeza seria preciso inventá-la". Vou além e reforço: "É preciso reinventá-la". Não que ela esteja totalmente mal das pernas. Paira no tempo, uma certa aspiração de ano-novo: desejo de leituras, que é também uma das maneiras de reinventar a imprensa. Então, aos profissionais da área que estiverem em férias, vai aí uma dica: temos que reler Balzac. Os Jornalistas (Ediouro, 1999) é um de uma atualidade tremenda.

Relembro o escritor francês para dizer uma verdade no mundo das comunicações sociais: Robson Abreu sempre foi conhecido como divulgador e batalhador, sucessor digno dos melhores arautos na cátedra de jornalismo para os jornalistas. Para o público leitor do que se passa no meio dos periodistas, publicitários e relações públicas, sejam na TV, rádio, jornal, assessorias ou internet, é visível o seu papel e vetor comunal - tomo emprestado as palavras do também escritor francês Michel Mafessoli - como editor executivo, criador e pauteiro da revista Pão de Queijo Notícias. Ou sua atuação na newsletter, que percorre os mais de 11.500 e-mails espalhados pelo Brasil e mundo afora. O menos visível, sem sobra de dúvidas, é a sua vocação de incentivador da profissão. Apresenta diariamente uma lista de empresas do setor, concursos e ofertas de empregos para colegas preocupados, necessitados e ávidos por um trabalho. Balzac, com certeza, não previu esta situação.

Pois bem, agora, em janeiro de 2006, a Pão de Queijo Notícias chega a sua terceira edição. Com perspectivas de novos horizontes, a revista mineira caiu no gosto dos profissionais da mídia. E frutificou a novidade, os leitores passam a contar com o sistema de assinaturas. Ela será trimestral e circulará pelo país e exterior. Tiragem: 15.000 exemplares. Aí, Abreu tirou o coelho da cartola e demonstra que nem tudo é questão de mágica ou imagem. É trabalho mesmo. Trabalho, coragem e integração. Na PQN, a partir de colaboradores nacionais e internacionais, ele cria um diálogo incisivo e bem contemporâneo com comunicadores do passado e do presente em torno de novas demandas do mercado, e gera reflexões e sentidos inevitáveis para a profissão. Abreu revela por que veio, e realiza um jornalismo de múltiplas faces: eis a distinção, com louvor, da revista em seu novo número.

Quatro manchetes - Com nova diagramação, mais atraente, conteúdo objetivo, qualificado e diversificado - repleta de fontes em 35 seções diferentes entre editorial, reportagens, notícias, notas, entrevista, colunistas, crônicas, charges, dicas e cartas dos leitores -, sempre pautada por vozes distintas e equilíbrio imagem/texto, no melhor estilo magazine, a revista apresenta manchetes sugestivas e originais. Pratica um jornalismo de profundidade, mais investigativo, interpretativo, plural, documental e crítico, alicerçado no potencial dos jornalistas/autores. Contextualizadas e criativas, as matérias cheias de temperos e ritmos usam e abusam das figuras de linguagens e estilos pessoais. Trazem análises e pontos de vistas revestidos em exposições e desenvolvimentos dos acontecimentos mais atuais e relevantes. Elas valorizam os leitores, sedentos por assuntos que deixam marcas ou pegadas neste solo fértil que é a imprensa.

As expressões de consenso são as informações. Elaboradas em notícias e reportagens numa linguagem ágil, livre e atrativa. Estampadas em polêmicas e escritas de maneiras inteligentes. Utilizam e se enriquecem no expediente com a presença constante do "quarteto variante" - anunciar, enunciar, pronunciar e denunciar - proposto por Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari no velho e sempre útil Técnica da Reportagem: notas sobre a narrativa jornalística (Summus Editorial, 1986). Outra publicação que merece ser relida. Aliás, eu recomendo como livro de cabeceira. Principalmente, aos jornalistas cabeças-duras e teimosos, que acham que sabem tudo. Ou quase tudo.

Observamos numa das quatro manchetes na capa do novo número da PQN, um longo título que faz justiça ao tema, Duelo de Titãs: a milenar luta entre os deuses chega também às assessorias de imprensa. Quem pode exercer o cargo - os jornalistas ou os profissionais de relações públicas? A jornalista Goretti Paiva destaca o que pode e não pode aos olhos do Conrerp (Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas), no exercício profissional de jornalistas e relações públicas nas assessorias de imprensa - um dos setores que mais empregam os trabalhadores da área. Aqui existe um fator complexo e determinante: das três habilitações em Comunicação Social - Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda -, RP é a única que tem lei própria que rege as atividades laborais e um conselho que regulamenta os direitos, deveres e limites da profissão. A matéria ouve os vários lados envolvidos na questão, e dá dicas para não ser autuado pela impiedosa fiscalização do Conrerp. Uma delas, de maneira inapelável, é contratar RPs para garantir a legitimidade e o funcionamento das empresas.

Outra questão bem atual e delicada na capa da PQN: Invasão das Faculdades - temos mais cursos de jornalismo que de odontologia em todo o país. Na melhor matéria da revista, sob a batuta de Robson Abreu e Vítor Ribeiro, numa pesquisa e investigação sérias, os jornalistas apontam os números do Censo do Ensino Superior de 2003 no Brasil. A quantidade de cursos saltou de 260, em 2000, para 443, em 2003. Aumento de 70% em quatro anos. Uma verdadeira "Festa da Uva" para a fabricação em série de futuros jornalistas. Chegamos ao absurdo, segundo a reportagem, da existência de faculdades que realizam três ou mais vestibular para preencherem as vagas da graduação. Num viés que desafia a Lei de Say (quem estudou economia já deve ter visto falar dessa lei científica, talvez com outro nome: Lei dos Mercados. Ela foi elaborada também por outro francês, o economista Jean-Baptiste Say. No geral, ela diz que a oferta cria sua própria demanda.), nós temos, atualmente, 74 cursos de jornalismo em escolas públicas e 369 em entidades privadas. Numa conjuntura, em que a oferta está maior que a demanda, cria uma tendência elástica sem igual nas mensalidades das escolas particulares: variam de R$ 500,00 a R$ 1.200,00.

Na reportagem, a Fenaj (Federação nacional dos Jornalistas) deu o berro. O presidente da entidade, Sérgio Murilo de Andrade, acredita que "É possível que nas listas de Comunicação Social tenham sido contabilizados outras habilitações que não as de jornalismo, como os cursos de graduação em Cinema e Vídeo, Radialismo, Rádio e Telejornalismo, Produção Editorial e Publicação entre outros". Eis um caso a ser investigado, se é que tem alguém nos Poderes Públicos realmente preocupado com essa questão. Daria pauta duradoura e/ou tema até para monografias e livros. O certo, segundo a apuração dos jornalistas, é que em 2003, o XI Congresso Estadual dos Jornalistas do Estado de São Paulo, realizado em Bauru, aprovou documento junto ao Ministério da Educação, cobrando esclarecimentos e providências sobre o assunto. Em 2004, a Fenaj reforçou o alerta. "Apesar de sucessivas cobranças, até hoje o MEC (sic) não respondeu oficialmente", lamenta Andrade. No conjunto, a reportagem avança no sentido e idéia de que é preciso mesmo uma grande reforma que dê mais unidade a todas as etapas do processo da educação, da pré-escola até a pós-graduação, e garanta uma melhor qualidade na formação, não só de jornalistas, mas de outras áreas.

Opiniões distintas - Não adianta o discurso da reforma universitária do ministro Fernando Haddad de que o anteprojeto visa equacionar, sanar e apostar no papel estratégico das universidades para o desenvolvimento do país. A questão é muito mais grave. Exigem programas e planejamentos a curto, médio e longo prazos. As raízes da problemática social são bem mais profundas e anteriores a graduação, pós, mestrado e doutorado. Vão do pífio montante do PIB destinado à educação, falta de políticas públicas eficientes para o livro didático, implementação mais intensa do sistema de cotas, baixa remuneração dos professores no ensino básico, reformas das bibliotecas, investimentos em pesquisas de ponta, melhores salários e preparações dos professores e funcionários públicos, etc. O Estado tem que arcar com suas obrigações. A resposta vem na forma do dizeres: "Vamos rever regulamentos, portarias, resoluções e decretos voltados para a normatização da educação superior", profetiza Haddad.

Em relação ao oligopólio da mídia, o Estado tem que ir ao cerne da questão, como apontam os desdobramentos da reportagem: "a relutância do governo em constituir e pôr em prática um projeto nacional, deixando permanecer nas mãos dos empresários nacionais de mídia e de seus sócios estrangeiros o poder de decisão sobre a estrutura e a regulamentação dos sistemas de mídia, fragiliza ainda mais as chances de uma reação ao atual quadro. Mesmo as condições para instituir espaços de diálogos com a sociedade civil em torno de temas como radiodifusão comunitária e digitalização das comunicações, estabelecidas nos primeiros meses do governo, foram condenadas ao limbo", informa o presidente da Fenaj.

No calor do debate e em consonância com a matéria, a Fenaj também apontam críticas contundentes e legítimas: "As instâncias criadas, seja via grupos de trabalho ou conselhos consultivos, foram tratadas com descaso. No caso das rádios comunitárias, nenhuma das sugestões de alteração do procedimento de análise para aceleração na tramitação de pedidos de emissoras foi posta em prática. Na TV Digital, a instância de representação da sociedade até hoje sequer possui uma estrutura mínima para o registro das atas das reuniões."

Abreu e Ribeiro destacam que o "Varejão do Ensino Superior" no Brasil pode estar ligado ao monopólio do mercado. E termina com uma pergunta coerente e objetiva: fechamento das escolas ou ensino superior de qualidade? A princípio, a melhor idéia é fechar os cursos que não apresentam as condições mínimas de funcionamento, aparelhos e tecnologias necessárias, e qualidade de ensino duvidosa, após uma primeira advertência feita pelo Estado. Na reincidência, fechamento. "Volto a ressaltar que a educação é um bem público e que deve ser regulado pelo Estado. Nós criamos e estamos executando o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinae) que é constituído do Enade, que é a avaliação dos alunos; a avaliação de cursos: e a avaliação externa e interna de todas as instituições de ensino superior. São esses os três mecanismos que fecham o processo de avaliação e que instruem a Secretaria de Educação Superior a aplicar ou não sanções às instituições que estejam mostrando debilidades flagrantes em relação à qualidade da educação", observa Haddad. O Ministério da Educação informa que o projeto da reforma universitária não tem compromisso algum com qualquer segmento ou entidade. Entretanto, como bem observa a revista: se ficarmos somente no discurso, tudo vai continuar no papel e as escolas de ensino superior - em todas as áreas - vão continuar a crescer para azar de toda a sociedade. E o mercado com certeza não absorverá todos os profissionais.

Qual o seu bicho? - Para quebrar o gelo, Janine Diniz mostra que os melhores amigos não são somente as fontes, a caneta, o gravador, o computador ou o pauteiro. Em Qual o seu Bicho? Animais de estimação são também os melhores amigos dos jornalistas, a jornalista, de maneira bem-humorada, revela que cada um se ajeita como pode. Pega carona numa pergunta de uma matéria da edição de 24/11/2004 da revista Veja (Porque amamos tanto os animais? De autoria de Thereza Venturoli) e manda ver. Atesta aquilo que sabemos: existem muitos jornalistas adotando animais de estimação. Só faltou entrevistar o jornalista paulistano Rodrigo Capella, autor do ótimo Çomo Mimar seu Cão (Editora Zouk, 2005). Outro livro que recomendo aos confrades. Mas Diniz, não deixou por menos, ouviu Heródoto Barbeiro (apresentador dos jornais da TV Cultura e CBN) ao lado das cadelas Kika e Pitti. Barbeiro confirma que faz bem ao espírito a companhia dos oito cães que possui em casa, um deles arrebanhado nas ruas de São Paulo. As benesses para a saúde humana e ponto de equilíbrio comportamental e terapêutico na convivência com os animais vem no exemplo de Roberta Zampetti (apresentadora do programa Brasil das Gerais da Rede Minas de Televisão). Ela afirma que é uma defensora dos animais e convive com um gato vira-lata e um pastor belga. Em sua casa, Zampetti também esclarece que aparecem outros animais de sua predileção. Pássaros, e, preferencialmente, os mais selvagens, como os gambás, muito comuns no bairro onde mora.

Completa as matérias de capa da PQN, Terceiro Setor - boas oportunidades para os profissionais da comunicação, escrita por Antônio Coquito. Eis um segmento bem recente que cresce a passos largos, e tem atraído bastante gente, principalmente jornalistas, RPs e publicitários. Entretanto, como chama a atenção Coquito, "É preciso diferenciar o papel de comunicador do papel de militante". Exige-se uma maior dose de reflexão ética aos profissionais e mais preparo para as multifuncionalidades. Ou melhor, que entenda assuntos variados, tais como direitos humanos, planejamento, políticas e prerrogativas públicas. E, também, uma boa dose de jogo de cintura com outras organizações, sejam governamentais ou não-governamentais (Ongs). Traduzindo: a nova oferta cria uma nova demanda, caracterizada por um tipo de comunicador mais bem equipado, eclético e qualificado. Que saiba entrar, sair e fazer o meio-de-campo. Pois as parcerias e contatos feitos por esse novo tipo de comunicador são de fundamental importância para a sobrevivência da entidade, a qual presta o seu trabalho.

Mas, afinal o que é o Terceiro Setor? O Primeiro Setor é o governo, responsável pelas questões públicas e sociais. O segundo Setor é o privado, compromissado como os interesses do indivíduo e as instituições de direitos privadas. Com a falência e a inoperância do Estado, o setor privado começou a "ajudar" nas questões sociais, através de inúmeras instituições que compõem o Terceiro Setor. Ou seja, O Terceiro Setor é constituído por organizações privadas com objetivos públicos, não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público. Os principais segmentos do Terceiros Setor são as fundações (instituições que financiam o Terceiro Setor, fazendo doações às entidades beneficentes), entidades beneficentes, community chests (fundos comunitários), entidades sem fins lucrativos, Ongs (organização não governamentais), empresas com responsabilidades sociais, empresas doadoras, elite filantrópica, pessoas físicas, empresas júnior sociais e a imprensa.

E qual é o papel da comunicação social nesse novo segmento? "A comunicação, importante ferramenta de divulgação do Terceiro Setor, tem se caracterizado por mostrar o envolvimento das comunidades nos projetos sociais das alianças e parcerias feitas pelas Ongs com empresários e governos. O principal objetivo dos profissionais de comunicação no setor social é tentar unir educação, mobilização, formação de opinião, captação de recursos, produção de relatórios, o que correspondente à assessoria com viés comunitário e estratégico", sinaliza Coquito.

Na reportagem, Adriano Guerra, jornalista da Rede Anidi (Agência de Notícias de Defesa da Infância), dá uma dica fundamental: "Além de conhecer a realidade do setor, é necessário também conhecer a história dos movimentos e organizações sociais de todo o Brasil. Numa visão mais específica (...) é importante pesquisar as organizações que já atuam há mais tempo e possuem uma estrutura profissional de comunicação, além de conhecer as estratégias desenvolvidas por elas. Só assim os profissionais poderão conhecer melhor a área".

Num prolongamento mais específico dos trabalhos numa assessoria de imprensa, podemos observar que as exigências do novo segmento, com certeza, alcançarão, num futuro não muito distante, uma certa especialização por parte deste novo profissional. Pois os números não mentem: de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Terceiro Setor emprega mais de 1,5 milhão de pessoas. Estima-se que a faixa salarial gire em torno de R$ 1,5 mil, podendo chegar até R$ 5 mil. No mundo são aplicados mais de US$ 1 trilhão por ano, cerca de 8% do produto Interno Bruto em organizações não governamentais. Estes dados, segundo a reportagem, são dos pesquisadores Francisco Paulo de Melo Neto e César Froes, autores do livro Responsabilidade Social e Cidadania Empresarial: a administração do terceiro setor (Editora Qualitymark, 1999).

Outras matérias - No Brasil, após mudanças significativas no relacionamento do governo em relação á sociedade, e segundo dados da Fundação John Hopkins em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), o Terceiro Setor movimenta recursos da ordem de R$ 12 bilhões por ano, o equivalente a 1,5% do PIB nacional. Como podemos observar, a sociedade civil mobilizada em conjunto com grandes empresas e fundações se destacam cada vez mais. Junto com esta aglutinação também caminham os profissionais da imprensa, ansiosos por boas colocações e um lugar ao sol. De preferência, com boas remunerações.

Destacam-se também na terceira edição, além das quatro reportagens de capa, outras matérias, no mesmo nível, ou até melhores: Literatura - Entre Artes e Letras: jornalistas escritores (Ariadne Lima); Cultura - Luz, Caneta, Câmera, Foto, Ação! Jornalistas e o teatro (Mariana Lara e Rodrigo Coimbra); Turismo - Desventuras em Série (Rosângela Rabelo); Publicidade - Palmas Para o Rádio (Andréia Vieira); Hobby - Além Disso, Sou Jornalista Também... (Harley Pinto); Recife/PE - A Liberdade de Imprensa Que Temos (Sulamita Esteliam); Porto Alegre/RS - Olha a Isca! Jornais gaúchos investem, fazem promoções e atraem novos leitores (Cristina D´Azevedo); Profissão - Repórter Cinematográfico (Luciana D´Anunciação); Internet - É Nóis na Rede Mano!! Sites e blogs de jornalistas invadem a web e se tornam um filão de mercado (Patrícia Villani Braga); Entrevista - Marcos Hummel: eu não sou jornalista, estou jornalista! (Robson Abreu); Londres/Inglaterra - Alerta, Sempre! No Live8 cada um fez a sua parte (Cláudia Lima Café) e Irlanda - Na casa de Oscar Wilde, onde passou a infância (Elis Taves).

Em resumo, a revista Pão de Queijo Notícias trata-se de um jornalismo de múltiplas faces, que pode ser degustada tanto pelo público não especializado que apreciará a sua escrita leve, de leitura fácil, porém objetiva, contundente, não superficial; quanto ruminada pelo público mais especializado, talvez mais exigente, e que valoriza as distintas e sublimes camadas de densidade da linguagem jornalística por debaixo da leveza oculta.

Revista Pão de Queijo Notícias, Janeiro 2006, Número 3, 84 Páginas, Publicità Comunicação e Propaganda Ltda., Belo Horizonte, MG, R$ 9,90. contato: paodequeijonoticias@globo.com

Sobre o Autor

José Aloise Bahia: José Aloise Bahia nasceu em nove de junho de 1961, na cidade de Bambuí, região do Alto São Francisco, Estado de Minas Gerais. Reside em Belo Horizonte. Tem ensaios, críticas, artigos, crônicas, resenhas e poesias publicadas em diversos jornais, revistas e sites de literatura, arte e imprensa na internet. Pesquisador no campo da comunicação social e interfaces com a literatura, política, estética, imagem e cultura de massa. Estudioso em História das Artes e colecionador de artes plásticas. Sócio fundador e diretor de jornalismo cultural da ALIPOL (Associação Internacional de Literatura de Língua Portuguesa e Outras Linguagens) Estudou economia (UFMG). Graduado em comunicação social e pós-graduado em jornalismo contemporâneo (UNI-BH). Autor de "Pavios Curtos" (poesia, anomelivros, 2004). Participa da antologia poética "O Achamento de Portugal" (anomelivros, 2005), que reúne 40 poetas mineiros e portugueses contemporâneos.


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