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Jornalistas no cinema: ação!

por Rodrigo Capella *
publicado em 20/09/2008.

“Onde Andará Dulce Veiga?” é o novo filme do cineasta Guilherme de Almeida Prado, e também o melhor deles. O longa, focado a princípio na tara sexual, nos remete aos antecessores “A Dama do Cine Shangai” e “Flor do Desejo”, mas, no decorrer das cenas, o trabalho ganha em qualidade por se mostrar mais ousado e conflitante.

O diretor, que teve forte atuação no período da Retomada, rejeita o estereotipo de jornalista que toma café a cada cinco minutos e traz um profissional de comunicação que aprecia pó e maconha. E mais: é tímido, não gosta de se expressar, tem conflitos internos e anda como se fosse um rato atrás do queijo humano.

É possível, claro, encontrar semelhanças como outros filmes, o que poderia diminuir de primeiro impacto a grandiosidade da película. Entretanto, ocorre o inverso. Guilherme soube, meio que inconsciente, buscar elementos ocultos em obras-primas, como “A montanha dos sete abutres”, filme também protagonizado por um jornalista. Desempregado devido a sua conduta questionável, o personagem vai ao estado do Novo México atrás de uma grande matéria. Em “Onde Andará Dulce Veiga”, o jornalista Caio também está a procura, mas de alguém e não de algo. Afinal, a musa que dá nome ao filme está desaparecida há vinte anos. Se encontrar Dulce Veiga, o jornalista terá um furo de reportagem, o maior de sua carreira.

O furo de reportagem é, aliás, o que motiva o jornalista. Sem novidades, o profissional se acomoda e não aprecia o próprio trabalho. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Locke, o protagonista do filme ítalo-francês “Profissão: Repórter”. A história narra a rotina de um homem aventureiro, mas angustiado; cansado por registrar as mesmas coisas e sem perceptivas de mudanças.

Quando Caio completa a sua grande façanha – encontrar Dulce-, ele fica frente a frente com a Diva sem saber o que fazer – praticamente imóve e angustiadol. E quando pronuncia algo, já é tarde: Dulce não quer dar respostas, ela quer apenas fazer perguntas.

Sobre o Autor

Rodrigo Capella: Escritor, poeta e jornalista, Rodrigo Capella nasceu em São Paulo, Capital, no ano de 1981. Publicou o primeiro livro, intitulado "Enigmas e Passaportes" (Forever Editora), em 1997, com apenas 16 anos. Em 2005, quase dez anos depois, o autor voltou ao cenário literário com dois lançamentos: "Como mimar seu cão" e "Transroca, o navio proibido", ambos pela Editora Zouk. Rodrigo Capella também publicou poemas em diversas antologias, entre elas "Diversos" (Andross Editora), "Ave Palavra" (Clube Amigos do Livro) e "Além da palavra" (Scortecci Editora). Em breve, Capella vai lançar "Rir ou Chorar, o cinema sentimental", obra que narra as aventuras do cineasta Ricardo Pinto e Silva. Esse livro vai ser lançado pela Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial, comandada por Rubens Ewald Filho.
Mais informações: www.rodrigocapella.com.br

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