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Mistério e enigmas em "A Escada de Madeira em L", da escritora baiana Lêda Nova

por .::. Verdes Trigos Cultural .::. *
publicado em 01/07/2007.

A baiana Lêda Nova desponta no mercado literário como uma das raras escritoras de romance policial no Brasil

A sensibilidade da autora Lêda Nova mais uma vez pode ser apreciada pelos amantes da Literatura. Dessa vez, a autora presenteia seus leitores com o romance policial "A Escada de Madeira em L", que tem inicio com a morte de uma doméstica da casa dos Braun Alburquerque, ocorrida na Rua São Francisco de Paula, no bairro de Nossa Senhora dos Aflitos, em Porto Alegre. A obra foi lançada na 8ª Bienal do Livro da Bahia, que aconteceu em abril em Salvador, e está sendo lançada em maio em todo Brasil.

"Este meu primeiro romance tem um significado peculiar para mim. Além do próprio desafio de adentrar em outro gênero (pouco usual, inclusive, principalmente no Brasil), o crime em si me soa apenas como um pano de fundo para eu falar sobre as dificuldades, dualidades, encontros e desencontros humanos, a dualidade premente, além da relação das pessoas com o profundo e o desconhecido, e de situações suscetíveis de aflorar o bem o mal, o bom e o mau, anjos e demônios, deuses de fé e de cristal", destaca a autora.

Lêda Nova explica que o livro, escrito em dois meses e meio, na verdade, dos conflitos e confusões que assolam a alma humana. "O livro trata também da maldição, numa tentativa de desmistificar essa tão falada desdita, mostrando as diversas modalidades em que ela se materializa na vida das pessoas comuns, em padrões negativos repetitivos e auto-perpetuadores, de gerações a gerações, conduzida principalmente pelo medo e culpa que enevoam e aprisionam a alma humana", completou. A obra apresenta uma linguagem espontânea e desperta ansiedade, curiosidade e traz muitas revelações. Uma morte misteriosa, um investigador esperto, pistas falsas e revelações surpreendentes.

A escritora

Lêda Nova é autora de "Conversa ao Pé do Ouvido" - um bate-papo coloquial e suas reflexões do cotidiano - livro de contos e ensaios, publicado em 2002. Tem nove obras nas antologias "Amor e Paixão - O Erotismo na Literatura"; "Pai - um amigo, um herói"; "Grandes Escritores da Bahia - II"; "Grandes Escritores da Bahia -III"; "Asas da Imaginação"; "Escrevendo Mulheres"; "Anuário de Escritores 2001"; "Excelência Literária 2002"; e "Diário do Escritor 2002".

Natural de Salvador, Bahia, e residente na cidade de Vitória da Conquista desde o ano de 1975, ocupa a cadeira 23 da Academia Conquistense de Letras, na qual exerce a vice-presidência do triênio 2004/2007. Diretora da Casa da Cultura, é também a presidente da República das Letras de Vitória da Conquista. Junto à Academia Conquistense de Letras, Casa da Cultura e República das Letras de Vitória da Conquista coordena vários projetos de arte e de literatura, inclusive a Oficina de Letras e Arte de Mulher (de sua autoria).

Lêda Nova também é a autora da História do Café, em duas versões, uma em prosa e outra em verso, do 1º. Encontro do Dia Nacional do Café, a realizar-se na cidade de Vitória da Conquista, no próximo 24 de maio.

Sinopse

"Um mezanino escuro. Uma escada em forma de L, de madeira. Acima, um corredor gradeado também de madeira e em cada um dos três intervalos da grade uma cabeça de criança enfiada, com olhos vidrados e fixos. Em baixo, no assoalho de tabuado, um corpo de mulher, inerte e em linha vertical, cabeça sobre uma poça de sangue coagulado, as mãos abertas e voltadas para cima; e ao lado, uma guria sentada e em prantos. Da base da escada até a morta, quatro gotas de sangue".

Esse é o palco inicial, mórbido, congelado e sem vida, que surpreende mesmo o doutor Silva, perito em investigação criminal.

Cena principal
No casarão número 1111 da Rua São Francisco de Paula, em Nossa Senhora dos Aflitos, bairro de Porto Alegre, a morte misteriosa de uma doméstica exige a participação secreta da Igreja Católica, convocada para salvar a família Braun Albuquerque, em especial a menina Patrícia, de apenas sete anos, que garante ser a assassina.

Ao longo da investigação, os diálogos intrigantes, tecidos no incêndio de cada confissão, vão desnudando a máscara do mistério infernal que circunda os personagens de uma história endurecida e de uma teia de conflitos psicológicos em volta de uma escada mortífera.

Por entre confissões e intrigas, e num emaranhado de meias-verdades e mentiras, a força do poder e do sexo, do amor e do ódio, da inocência e da perversão desnudam e expõem a sombra e a luz da psique humana, em suas carências e potencialidades - até o clímax do epílogo e do último capítulo!

Personagens
Dr. Silva - investigador autônomo que no início da sua carreira é impelido a desvendar uma morte enigmática e polêmica.
Padre Francisco - homem declaradamente bom, reconhecido pela sua compaixão e servidão à Igreja.
Dr. Albuquerque - chefe da família duro e centralizador. É um pai atencioso, principalmente com a filha Patrícia.
Dona Iracema - esposa de Dr. Albuquerque, exibe um temperamento volátil. Fogosa e intempestiva, por vezes também é capaz de demonstrações de afeto e acuidade.
Patrícia - filha caçula de Dona Iracema e Dr. Albuquerque. Aos sete anos, é carente, vulnerável e protegida pelos empregados da casa.

(com Flávia Durante Assessoria de Imprensa)

Sobre o Autor

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