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O titã manso

por Sabine Kiefer *
publicado em 27/06/2006.

Nestes dias de Copa, ele não faz um papel decisivo para o jogo da seleção alemã. Mas sem dúvida nenhuma, ele é o suplente mais interessante. Quando Alemanha jogava contra Costa Rica, a câmera o mostrou às vezes: Oliver Kahn, o goleiro que perdeu o lugar ao Jens Lehmann. Captou imagens lindas. Kahn, o brincalhão! Todos no barzinho estavam rindo, quando ele era mostrado.

Que imagem diferente! Quatro anos atrás, depois do final da Copa, o Kahn se recostou à trave e olhou perdidamente. O titã foi derrotado. Alguns jogadores se aproximaram dele para consolá-lo. Deu para sentir que ninguém conseguiria aliviá-lo da dor, exceto ele mesmo.

Eu estava muito feliz pelo Brasil. Que sucesso! Chorei com Ronaldo. Os dois gols foram a salvação do trauma, sofrido em 1998. Mas senti pena com o Kahn, nem tanto pela perda da seleção alemã, mas sim pelo seu fracasso pessoal. Muitos o acham arrogante, não gostam dele, mas confesso que o admiro pela sua força mental e pela sua obsessão de ser um bom goleiro.

Meu primo, goleiro também num clube na região, onde ele mora, me convenceu que o Lehmann se adaptou melhor ao sistema de futebol preferido pelo técnico Klinsmann. Seja como for, senti com o Kahn. Mais uma vez, ele teve de se despedir de um grande sonho: jogar a Copa na própria terra.

Será que uma personalidade forte como ele se integraria no time? Foi a questão mais discutida, depois do anúncio da vontade de participar da Copa, feito por ele mesmo dias depois de ser colocado na reserva.

A atuação do Kahn fora dos gramados durante a Copa apenas permite um forte "sim" a esta pergunta. Nestes dias, o capitão do time, Ballack, confirmou esta impressão falando da importância do Kahn como ídolo pelo time.

Um grande esportista e um homem maduro, o Kahn é.

Sobre o Autor

Sabine Kiefer: Sabine Kiefer, alemã, nasceu em 1962 em Colônia, onde ficará nossa Seleção durante a Copa. É formada em antropologia cultural, português e economia. Esteve no Brasil pela primeira vez em 1986 quando desenvolveu sua tese de mestrado sobre o fundador da cidade de Blumenau/SC. Esteve inúmeras vezes e por longo tempo em Santa Catarina. Tornou-se uma grande admiradora do nosso país. Sua visão desde a Alemanha é muito interessante. Hoje trabalha em uma emissora de rádio de Colônia, Alemanha.

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