Sábado, 14 de Março de 2009

O rosto feminino de Deus

"A pós-modernidade resgatou a transcendência que a modernidade havia tentado banir do horizonte humano, mas resgatou uma transcendência sem absolutos", explica a teóloga brasileira Maria Clara Bingemer, na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line. Ela comenta as diversas formas de viver a experiência religiosa na modernidade e na pós-modernidade. Também fala sobre as contribuições cristológicas dadas pelos estudos de gênero. "A Cristologia é percebida inclusive por muitas mulheres como sendo a doutrina da tradição cristã que mais freqüentemente foi usada contra elas", disse.

Maria Clara Bingemer é professora do departamento de teologia da PUC-Rio e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da mesma universidade. Ela é graduada em Jornalismo, mestre em Teologia e doutora em Teologia Sistemática. Ela concedeu uma entrevista sobre os jesuítas na edição número 183 da IHU On-Line, de 05-06-2006, intitulada Os jesuítas e a expansão da cultura moderna. Na edição 220, do dia 21-05-2007, intitulada O futuro da autonomia, uma sociedade de indivíduos?, Maria Clara Bingemer concedeu outra entrevista: "Igreja que deseja ser ouvida numa cultura pós-cristã precisa ter um testemunho forte, crível e consistente, que acompanhe o discurso". Na edição 224, de 20-07-2007, ela participou da IHU On-Line com a entrevista "O documento (de Aparecida) não tem o profetismo e o sopro libertador que caracterizou Medellin e Puebla". E na edição número 243, de 12 de novembro de 2007, falou sobre o livro de sua autoria, recém-lançado, Simone Weil - A força e a fraqueza do amor (Rio de Janeiro: Rocco, 2007).

Não deixe de ler a entrevista: aqui.

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Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009

Adon Olam

Fonte: http://www.madregot.com/plegaria/Adon%20Olam.gif

Veja o vídeo (com arranjo de Adon Olam)

Adon Olam (em hebraico, “Senhor do Mundo”). Cântico entoado usualmente ao fim do serviço matinal de Shabat. Sua autoria tem sido atribuída a Salomão Ibn Gabirol (1021-1058) – Poeta e filósofo judeu que exerceu influência no pensamento cristão ocidental. Era um filósofo neoplatônico, o primeiro que surgiu na Espanha.

Sua grande obra Mekor Chaim “A Fonte de Vida” foi escrita em árabe e traduzida para o latim. Não utiliza provas bíblicas para suas afirmações, baseando-se apenas nas provas racionais.

Desenvolveu o sentido moral do texto bíblico com a finalidade de provar a racionalidade do mesmo. Aplicou ao texto bíblico as doutrinas místicas neoplatônicas das emanações em voga no pensamento teológico e filosófico cristão.

A interpretação de Ibn Gabirol era considerada contrária ao pensamento judaico tradicional sobre Deus e a Criação no texto bíblico.

Via: Estudos Judaicos.

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Quarta-feira, 24 de Dezembro de 2008

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Domingo, 9 de Novembro de 2008

Dia 11/11/2008, Verdes Trigos completará 10 anos on line

No próximo dia 11 de novembro, Verdes Trigos, o portal literário mantido pelo escritor Henrique Chagas completará uma década de existência on line. Desde 1998 Verdes Trigos vem conquistando a fidelidade dos apaixonados por livros e por cultura, e, tem tido uma média de 5.000 visitas/dia. Todos os dias, o sítio oferece informações atualizadas sobre literatura e cultura em geral. “Nos verdejantes campos de trigo, o internauta tem acesso a resenhas de livros, críticas literárias e crônicas escritas por diversos autores, além de uma manancial de informações culturais”, explica Henrique.

“Depois de 10 anos na rede, hoje tenho inúmeros amigos escritores ou jornalistas que resenham livros, encaminham crônicas, contos ou ensaios para publicação, poupando-me de um árduo trabalho. Na verdade, faço um jornalismo cultural e de divulgação literária. Todos os dias chegam livros para divulgar no sítio, encaminhado tanto pelas editoras quanto pelos seus autores. Claro que é excelente receber livros, o maior presente que eu poderia receber. Bons livros devem ser divulgados e a leitura incentivada sempre”, conclui Henrique.

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Quinta-feira, 6 de Novembro de 2008

A Bíblia Hebraica como Obra Aberta

MALANGA, Eliana Branco. A Bíblia Hebraica como obra aberta: uma proposta interdisciplinar para uma semiologia bíblica. São Paulo: Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005. 336 p.

Observação: Originalmente o trabalho de Eliana Malanga foi apresentado como sua tese de doutoramento, no Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade do Estado de São Paulo (USP), em 2002.

Sinopse: Este livro pretende demonstrar como é possível à semiologia ser um instrumento útil para o estudo científico da Bíblia. O conceito de “obra aberta” de Umberto Eco, que designa a obra artística, é aqui empregado para entender como pôde a Bíblia Hebraica sobreviver por séculos, sendo lida e apreciada por milhões de pessoas, não necessariamente judias. Em razão da estrutura poética da linguagem usada em muitas partes dos textos bíblicos, eles são “abertos” e podem ganhar novos significados a cada geração. Ser “aberto” significa admitir muitas possibilidades de significado para o mesmo texto.

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