Domingo, 4 de Julho de 2004

As donas do púlpito

Aumenta o número de mulheres que assumem postos como sacerdotes e pregadoras em diversas correntes religiosas

À primeira vista, Inamar Corrêa de Souza, de 33 anos, parece uma mulher comum. Cabelo nos ombros, batom leve, brincos, pulseira, anel, sorriso discreto e fala mansa. É o colarinho que chama a atenção: Inamar dirige a igreja anglicana mais importante do Rio de Janeiro, a Catedral de São Paulo Apóstolo. Como reverenda, realiza casamentos, batizados e missas, tarefas sempre associadas à figura masculina. No púlpito, relaciona a mensagem do dia a algum fato da semana e esboça sorrisos. 'Cada missa é única', garante. Depois que os fiéis se vão, amamenta o filho de 1 ano e 3 meses enquanto analisa o bordado que a filha de 11 anos está aprendendo a fazer com uma integrante da igreja.

No Brasil, as igrejas Metodista, Anglicana, do Evangelho Quadrangular, Exército da Salvação e Universal do Reino de Deus, por exemplo, ordenam pastoras. No fim do ano passado, a paraguaia Sandra Kochmann, de 33 anos, tornou-se a primeira rabina do Brasil e virou rabina-assistente da Associação Religiosa Israelita (ARI). Outras igrejas ainda discutem o assunto. (Leia matéria completa na REVISTA ÉPOCA - Edição 318 - 21/06/2004)


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permanent link  - publicado por VerdesTrigos @ 3:55:00 PM