Fotos:
Henrique Chagas*
Em
todas as reduções missioneiras ergue-se a cruz
missioneira. A maior e original, porém, está na
praça
ronteira
do templo de São Miguel. De belas proporções
arquitetônicas, perto do museu, um cruzeiro vistoso,
digno das atenções de qualquer visitante ou turista,
está lá o que chamam-na de a cruz de São Miguel. Mas
essa cruz vem sendo chamada no Rio Grande do Sul
simplesmente de "a cruz missioneira".
A
diversidade de nome que se tem dado a essa cruz
importa em especial estudo e um tanto de incertezas.
Pois para além dos onomásticos "Cruz das Missões",
ocorrem com mais freqüência os seguintes: "Cruz de
Lorena", "Cruz de Borgonha”. Houve quem dissesse
simplesmente tratar-se de uma réplica da "Cruz de
Caravaca", sendo Caravaca uma
cidade na província de Múrcia, na Espanha.
Embora
os estudos indiquem a origem da Cruz Missioneira
como a Cruz de Caravaca, ela já incorporou ao
imaginário do povo rio-grandense como o símbolo
máximo da espiritualidade da região das Missões. O
seu significado segue sendo o de proteção e é
ofertada, em forma de relíquia peitoral, ou
pedestal, àquelas pessoas que se querem bem. Os dois
braços, que representam a distinção arquiepiscopal
ou patriarcal, para diferir da cruz de apenas um
braço, são interpretados pela compreensão popular
como uma representação da fé redobrada. (HC)
1 - República dos Guaranis - Co yvy oguereco yara , por Henrique Chagas.
2 - São Miguel, Patrimônio da Humanidade , por Henrique
Chagas.
3 - Misiones: no lado argentino , por Henrique Chagas.
4 - O CAMINHO DAS MISSÕES , por Henrique Chagas.
5 - CRUZ MISSIONEIRA , por Henrique Chagas.
6 - Serviço - Para saber mais sobre as Missões
Jesuíticas , por Henrique Chagas.
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