O que significa, então, para o médico ter mestrado/doutorado? Significa, na melhor das hipóteses, que se trata de uma pessoa com grande interesse em ensino e/ou pesquisa. Digo "na melhor das hipóteses" porque, infelizmente, há uma infinidade de outros motivos menos nobres para almejar esses títulos. Vaidade e marketing pessoal, para começo de conversa. Galgar posições políticas em sociedades médicas, subir na carreira universitária, melhorar o salário, etc. por Flávio R. L. Paranhos
- A senhora tem jornais aí? - escuto vindo lá de fora a voz do pintor que chega, de manhã bem cedo, para retoques na casa, enquanto Alan emerge sonado do quarto, ainda de robe e já rindo dos mais recentes desencontros que a tecnológica humanidade impõe a nosso dia-a-dia cada vez mais empobrecido (haja grana pra manter-se parte, não é?). - Agora imagine - ele adverte se divertindo - cobrir o chão da sala inteirinho com Kindles pra proteger a pedra verde dos pingos brancos de tinta... Isso, pra não mencionar que até na feira o jornal impresso já vem perdendo parte importante de seu uso: meu peixeiro de Itaipava, por exemplo, usa um papel finíssimo - de um lado seda, do outro uma versão suavizada de pardo rosado - para embrulhar seu peixe. Não foi ainda no leitor de ebooks da Amazon.com que li O Globo esta manhã, lá isso é verdade, ansiosa demais pra ver meu nome registrado na fila da frente dos brasileiros publicados no Kindle, eu e Machado, pois é, se andei sumida do blog por um ou dois dias - e do Facebook, e do Twitter, e até do Globo Online -, vocês já sabem por quê: é que eu estava desbravando corajosamente, exilada de tudo o mais na mesa do escritório do andar de cima (e arrancando, desesperada, os longos cabelos brancos, com tantos bugues de linguagem me atacando no preview da tela, sabe-se lá como e vindos de onde), a selva do formato no Amazon Kindle. Mas estou chegando lá, isto é: entre tantas outras coisas - como, por exemplo, o excitante trabalho novo como editora do VerdesTrigos Digital -, muito em breve completarei meu longo ciclo de amor e ódio como leitora do Globo: fui assinante por anos da edição em papel, depois conformei-me (ui) com as manchetes online, pra terminar com final feliz como assinante no Kindle, taí, muito em breve tudo que vale a pena ler nessa nossa apressada vida conectada estará no Kindle - ao alcance de um clique, e, claro, de um bom débito em dólares no cartão de crédito (vocês sabem, tudo tem seu preço, e enquanto não chega a cesta chinesa de tarifas, todo preço ainda tem sua base em dólares americanos), quem sabe o Kindle salvará a economia? Hein? Pelo menos a minha espero que salve, já que estou correndo na frente, podem conferir desde já publicadas lá, sob o novíssimo VTD, as obras literárias classe A da familia Sklar.
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Quer publicar? Vem pro VTD você também. Você não vai querer ficar de fora, né?
Noga Sklar nasceu em Tibérias, Israel, em 1952. Graduou-se em arquitetura no Rio de Janeiro. Desde 2004, dedica-se exclusivamente à literatura e escreve diariamente no Noga Bloga, seu bem-sucedido blog de crônicas. O gozo de Ulysses - As múltiplas línguas de James Joyce é seu terceiro livro publicado.
Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade Neil Armstrong, primeiro astronauta [americano, claro] a pisar na Lua
Embora assim pareça, ainda não sou eu pondo as mãos e os olhos gulosos de consumidora no mais novo e cobiçado brinquedinho eletrônico da praça, não, gente. Mesmo assim, já vou cuidando de aprimorar a incrível experiência pra você, leitor afortunado, que já tem o seu: sexta-feira à noite foi celebrada a parceria entre esta autora e o competentíssimo Portal Verdes Trigos para a edição de títulos brasileiros no Kindle, você sabia? Que apesar de estar sendo vendido para o mundo inteiro e o Brasil incluído, o Kindle somente oferece três livros em português? Dois deles de Machado de Assis, e em cópia aparentemente pirata? (ou seria de domínio público? hein? cala-te boca.) Bom. Quero dizer. Oferecia. Até na última sexta à noite, já que a partir daquele solene momento os quatro títulos desta que vos fala já estão à venda lá, sob o selo VerdesTrigos, marcando território intelectual para as nossas letras: um pequeno passo para Noga Sklar, um salto gigantesco para a literatura brasileira, já pensaram nisso? Livros em português para o mundo inteiro à distância de um clique? (alô, editores, tradutores, leitores estrangeiros, raros versados na bela e tão vilipendiada língua portuguesa, olhem o Brasil produzindo aqui, ó) E por falar em quatro, sim, é isso mesmo: timidamente, sem nenhum estardalhaço por enquanto e meio assim, digamos, em formato de testes, dou meu ousado primeiro passo (crucial pra me libertar da ditadura de capa e tinta com seus cheiros e toques e possíveis riscos de degradação física [do livro] e mental [do autor mais ansioso], além de, vocês sabem, depredar por pura ambição de papel a preciosa natureza) e publico, direto ao público no Kindle - sem meios ou fins de dolorido e tortuoso acesso que me impeçam, daqui por diante, o acesso direto a quem quiser me ler -, meu mais novo livro de crônicas, "Luau Americano", pode clicar pra ver. Sei que, por enquanto, essa coisa de Kindle Editions ainda está engatinhando, em outras línguas, claro, já que em inglês são mais de 350 mil títulos à venda e alguns milhões de Kindles já vendidos, mas me acreditem, estamos chegando lá, escritores, editores e leitores - e eu entre eles em todas as posições possíveis desse excitante jogo literário, ah, tudo bem: somos poucos por enquanto, mas o importante nisso é estar presente desde o início, é ou não é? Não estou querendo dizer com isso que a criação do Kindle equivale à conquista da Lua nem nada, claro que não, gente: vai ser muito mais importante para a história da humanidade - e põe romance nisso -, como tem sido até hoje a tecnologia da informática. Acredito mesmo que entramos realmente na Nova Era dos Livros, uma mudança tão marcante quanto partir pra prensa mecânica vindo do papiro manuscrito, vocês se lembram: aquele de cujas fibras os egípcios faziam livro e que hoje em dia não passa de planta ornamental doméstica, como no espelho d´água aqui de casa, por exemplo, se é que vocês me entendem. Tenho certeza que sim.
Noga Sklar nasceu em Tibérias, Israel, em 1952. Graduou-se em arquitetura no Rio de Janeiro. Desde 2004, dedica-se exclusivamente à literatura e escreve diariamente no Noga Bloga, seu bem-sucedido blog de crônicas. O gozo de Ulysses - As múltiplas línguas de James Joyce é seu terceiro livro publicado.
Guido Viaro colocou seis dos seus livros para download gratuito, entre eles o "No Zoológico de Berlim"
O modus operandi de Viaro distribuir seus livros é mais do que peculiar. De cada romance publicado, com tiragem de mil exemplares, incluindo o mais recente, ele envia 800 cópias para bibliotecas públicas de vários pontos brasileiros. Os bibliotecários, de Pirapora a Xapuri, agradecem. Inclusive, passam a recomendar as obras para eventuais leitores indecisos. E os frutos já amadurecem.
Em 2006, recebeu apenas um e-mail. No ano seguinte, foi um e-mail por mês. Ano passado, um toda semana. "São leitores, de todo o Brasil, de 18 a 80 anos." A batalha rumo a maior interlocução possível tem no site http://www.guidoviaro.com.br mais uma arma: é possível fazer download gratuito de todos os seis romances.
Todos os livros dele estão à disposição no site, download gratuito. Estou destacando No Zoológico de Berlim porque é o trabalho mais recente dele, mas peço desde já que todos aqui do Meia deem uma conferida no trabalho dele e ajudem a divulgar (meia palavra)
Recebemos o livro "No zoológico de Berlim" de Guido Viaro, com uma agradável e simpática carta, onde ele agradece a acolhida pelos dois livros anteriores, cuja repercussão foi ótima, rendendo ao seu site inúmeras visitas. Eu é que me sinto agradecido por proporcionar-lhe algo bom. Compartilho dos seus ideais e recomendo aos leitores visita, download e leitura dos seus livros.
"Não vejo a literatura como um fim. Sou uma pessoa que acredita em suas idéias e acha importante contá-las ao mundo , mesmo que apenas uma em cada milhão de pessoas esteja disposta a ouvi-las. Escrevo histórias de ficção que estão repletas das coisas em que acredito. Não quero ser um doutrinador e nem ter seguidores , essas idéias não são minhas e já foram ditas por muitas pessoas ao longo dos séculos de diversas maneiras. Quero ajudar , ser um instrumento de mudança que não espera e nem acredita em recompensas.
Coloco à disposição seis dos meus livros para download gratuito. Também disponho-me a enviar gratuitamente para qualquer biblioteca que tiver interesse e ainda não possuir , uma cópia dos livros "Glória", A mulher que cai", "A praça do diabo divino", " Embaixo das velhas estrelas", "No zoológico de Berlim" e "Flores coloridas". (Guido Viaro)
"No zoológico de Berlim":
• Sinopse do livro: M´ ba Nkumrah é um africano que foi capturado em sua tribo para ser exposto ao público que visita o zoológico de Berlim. No cativeiro decide escrever um diário que descreve o que viu e sentiu durante seu período de confinamento. A história é uma ficção baseada em fatos reais, no final do século 19 e começo do 20, era muito comum a exposição de seres humanos em zoológicos europeus. Capturados na África, América do sul e até no Pólo norte, muitos deles morriam na viagem, outros durante o cativeiro, somente alguns poucos sobreviviam para conhecer a liberdade.
Entrevistando celebridade: Sebastiana Gouvêa Moraes, a Nana Gouvêa
Os rumos de Sebastiana, a Nana Gouvêa. Uma atriz cuja alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.
Com uma voz macia e meiga, Sebastiana responde a todas as perguntas com o maior interesse, sem quaisquer embaraços ou hesitações. Sente calor. Veste roupas leves como sempre. Quem não a conhece? Sua imagem é como outdoor à margem da estrada; todos a conhecem; inclusive aquela tatuagem no púbis é pública. Ah, bela fada, use a sua mágica varinha e abra os ouvidos de quem a rodeia. Por que ninguém a ouve ou presta atenção no que ela sente ou diz? Consolada, solícita, ela me diz que a maioria das pessoas "olha para mim e não escuta o que estou falando". "Já estou acostumada". Calmamente explica-me que tem plena consciência que a sua imagem grita e abafa o som da sua voz. Do celular pede para que ligue direito ao aparelho fixo. Enquanto com ela falo - esqueço o que aprendi na psicanálise -, dou uma gugada no seu nome e aparecem na tela mais de duzentos e oitenta mil páginas e mais de trinta e cinco mil imagens disponíveis na internet. Fazer o quê se os paparazzos, os fotógrafos de plantão, estão sempre atentos a todo e qualquer movimento seu. É obvio que vai ter alguma foto sua "pagando calcinha" ou "pagando peitinho". Contudo, ela é desinibida - não cobre mais do que vinte por cento do corpo - e nem poupa de quem quer que seja o privilégio da visão do paraíso. Pelas teias da web, dá-nos a entender que estaremos sempre diante da personagem por ela vivida; contudo, embora neste mundo pós-moderno também contracene com a personagem, quero mesmo é saber o que pensa a atriz. As nuances da sua persona já estão todas presas nas teias da web pela grande aranha. O que diz e sente a atriz Nana Gouvêa? "É óbvio que quero ser conhecida pelo talento e pela inteligência". Em pleno vigor dos seus trinta e poucos anos, ela está feliz com o seu corpo, permitindo-se ser fotografada e vista com orgulho e prazer. "Sou feliz comigo, adoro ser assim, adoro ser fotografada, me adoro, estou cada dia mais gostosa". Ela não deixa de viver em razão do que os outros pensam. "Vivo o que me dá prazer". No seu último ensaio fotográfico - estou online - ela declarou que não consegue "viver sem meditação, sem livros, sem praia, sem família e sem um chamego". Eu sequer imaginava que ela gostasse de ler. "Estou sempre com um livro na mão, seja quando viajo ou na praia. E as pessoas me dizem, você é tão triste. Não, ao contrário, este é o mais alto grau de felicidade para mim". E Ela continua, "em casa tem livros para todo lado". Vou à veia. Ela tem veia bailarina, aquela que dança. "Nana, o que você está lendo?" De pronto, "dez livros, tudo ao mesmo tempo". "Mas, quais? Eu quero saber". Ela relaciona vários. "Onde existe luz" é o primeiro deles. Com serenidade, explica-me que é baseado no pensamento de Paramahansa Yogananda e que ensina como enfrentar as adversidades. Outro é "O amor venceu", um romance mediúnico psicografado por Zibia Gasparetto a partir do espírito Lucius. Lê "tudo ao mesmo tempo", um sobre ioga, "A vida no planeta Marte e os Discos Voadores", do espírito Ramatis, e outro do Godinho. Dá um descanso às sinapses do meu cérebro quanto traz à baila " A Cabana ". Um livro que enquanto "você lê, você faz uma oração, é uma conversa com Deus, você não precisa fazer o Pai Nosso, porque você já leu A Cabana". Sebastiana não quer convencer-me de nada, como fazem outros, apenas fala-me como vive sua espiritualidade. Sua fala sobre A Cabana faz-me lembrar do papa alemão em Auschivitz, quando fez aquela inevitável pergunta - semelhante ao bilhete encontrado na cabana - "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento"? Silenciosamente, pensei comigo, "será que o papa leu A Cabana?". Ela também lê a Bíblia, "o mais fantástico de todos, mas sem o pieguismo da religiosidade". Como se fosse preciso, ela se apressa em dizer-me: "Não sou uma beata". Indica-me o clássico espírita "A vida no mundo espiritual", psicografado por Chico Xavier. Fui delicado, "talvez leia". Pergunto-lhe se leu algum livro do Paulo Coelho. "Todos", abruptamente. Eu queria indicar-lhe "Onze minutos", o único do Paulo Coelho que consegui atravessar as vinte primeiras páginas. Indago sobre seu hábito de leitura; ela é transparente e verdadeira, "a leitura é uma ligação para um amigo querido; quando canso, fecho o livro. Quando leio vivo intensamente uma história com um amigo querido, sem invadir minha vida. Livros são amigos, são vários amigos... tudo ao mesmo tempo". Então, fala-me que "passa o dia em silêncio, sem tv, sem rádio, e ouve apenas uma trilha sonora para meditação". Ela curte meditação. É verdade, ela não vive sem meditação. "Só me faz bem, curou minha dor de cabeça", fala com sentimento de gratidão aos exercícios de meditação. "Pratico-os diariamente, aprendi faz quatro anos. Eu frequento a Casa Padre Pio, um lugar eclético, com muita diversidade, tem origami, tem cabala". Mas ela é kardecista, "batizada no kardecismo", ela fala confirmando. No meu computador, leio a notícia de que " Nana Gouvêa se vestiu de caipirinha sexy e vendeu beijos na festa julina da Casa de Padre Pio, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio". Sim, "todas às segundas-feiras medito e assisto às palestras no Padre Pio". Fala-me ainda que é da roça - eu sei bem o que é isto. "Nasci em Jataí, vivi minha adolescência em Uberlândia". Aos onze anos começou a fazer comerciais e fotos publicitárias. Diz-me que nas férias sempre ia para Goiás. "Minhas férias em Jataí eram prazerosas, meus maiores prazeres eram buscar ovo no galinheiro, subir em árvores, cavalgar e tomar banho nas cachoeiras até o escurecer". Quem fala deste passado é Sebastiana, que é atriz, "doa a quem doer", e que interpreta muitíssimo bem a sua personagem, seja na televisão ou desfilando no carnaval, posando nua para revistas ou fazendo fotos para o paparazzo. Diz-me logo que o trabalho feito pela Autumn Sonnichsen - fotógrafa americana - não representa a sua pessoa - a Sebastiana - , é um trabalho totalmente profissional, um trabalho de representação, onde interpreta uma mulher com hábitos noturnos, o que ela garante não ter. "Não tenho hábito noturno, saio à noite apenas para compromissos profissionais". Concluo que as fotos da Autumm também não destacam as características da sua persona " Nana Gouvêa ". Parece-me representar algo além da pessoa e da persona, interpreta outra personagem. Agora, as fotos do último ensaio "retratam o meu momento atual", uma mulher que "curte a praia" - um dos seus maiores prazeres - e com habilidades de interpretação suficientes para caminhar sobre o fio da navalha, o limiar da nudez artística. Na sequência, fala-me sobre cinema, ouço a atriz falando com desejo, "fiz pouco, mas tenho muita vontade de fazer mais", "por que gosto da estrutura" do cinema. Já o teatro não lhe apetece tanto assim, porque "é como casamento, ele prende muito. Já estou me desligando de tudo aquilo que me prende". Sempre foi rainha de bateria de escola de samba. Ela fala que "por mais de dez anos sempre vivi esta personagem, esta grande peça de teatro". Filosofa sobre sua relação com as escolas, "hoje tenho uma relação livre com a escola de samba". E completa: "vou ser sempre rainha". Não foi preciso perguntar sobre sua relação com a televisão, ela emendou "gosto de tv, sem tabus, acho delicioso fazer tv, adoro chegar ao Projac para gravar". Fosse possível, ficaríamos horas e horas conversando; mas, enfim, termino com uma pergunta simples, "qual é o seu segredo?" Ela responde, sem nada esconder: "não como carne vermelha". Óbvio, parece-me que o segredo daquela menina que deixou Minas e Goiás - talvez temesse o mundo - foi construir uma persona. Contudo inteligente como sempre foi, com sua persona, Nana Gouvêa abriu espaços neste enorme teatro e nele se mantém representando, desde o tempo das tardes domingueiras, divertindo-se numa banheira em rede nacional, até o tempo presente nas praias, no carnaval ou nas ruas do Rio de Janeiro, sempre driblando os fotógrafos, que com ela contracenam. Sebastiana parece-me viver imune a tudo isso; enquanto o coração é invadido por uma felicidade pela interpretação, a alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.
Autor de Gomorra sonha em escrever história de amor
ANSA (Itália) - 03/12/2008 - por Redação
O escritor e jornalista italiano Roberto Saviano, de 29 anos, autor do best-seller Gomorra, disse em uma entrevista à revista alemã Stern que sonha em escrever um romance com uma história de amor, para não ser conhecido somente como o autor do livro sobre a máfia. Saviano vive há dois anos sob proteção da polícia devido às ameaças de morte recebidas por ter abordado em seu livro os meandros da Camorra (a máfia napolitana). O livro inspirou a criação de um filme homônimo, lançado este ano e escolhido para representar a Itália na disputa pela indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
'O homem mais esperto que já existiu' não existe mais (John Leonard)
O Estado de São Paulo - 15/11/2008 - por Sérgio Augusto
Magro, cara de teólogo, o menino prodígio de Washington, parcialmente criado na Califórnia e amadurecido em Nova York, preferiu ser militante sindical, organizador comunitário (que nem Obama) e colher maçãs (que nem um personagem de Steinbeck deslocado dos vinhedos californianos para as macieiras da Nova Inglaterra) a concluir os estudos em Harvard, onde, aliás, só se matriculara por "conveniência geográfica". Por que perder tempo com uma educação formal se o autodidatismo era tudo quanto bastava para um rapaz absurdamente inteligente e culto, que sonhava com uma carreira literária e acabou se tornando o mais brilhante e admirado jornalista cultural dos EUA de sua geração? Estou tentando mimetizar, muito toscamente, o estilo de John Leonard, mas prometo desistir logo. Pronto: já desisti. O semancol falou mais alto. O inimitável John (Dillon) Leonard - crítico, editor, romancista bissexto, "o homem mais esperto que já existiu" (Kurt Vonnegut Jr. dixit) - morreu no dia 5, aos 69 anos, e é bastante provável que você não tenha sido informado dessa perda lamentável e, sem hipérbole, irreparável, para o jornalismo e a despoluição intelectual do planeta.
Comida israelense é tema de festival gastronômico em SP
A segunda edição do Festival Gastronômico de Israel, entre os dias 25 e 29 deste mês, no restaurante Tarsila, do InterContinental, terá a participação de dois chefs israelenses: Lior Hovav, do Crowne Plaza City Center, em Tel Aviv, e Anat Lev Ari, membro da associação Chefs for Peace (chefs pela paz). Os chefs vão preparar bufês askenazi e sefaradi e estações de falafel e shawarna. O evento vai das 19h às 23h, e o bufê custa R$ 89. Reservas: 0/ xx/11/3179-2555. Site: www.ichotelsgroup.com.
Mário Persona fala de Verdes Trigos, de livros, de leitura, em homenagem aos 10 anos do Portal Verdes Trigos. Obrigado Mário pelo rico e maravilhoso depoimento que motiva a continuar por mais décadas em prol da cultura, da literatura e do hábito da leitura.
Publishers Weekly - 24/10/2008 - por Edward Nawotka Qualquer pessoa que clicasse no site da Amazon.com nos últimos dias era saudado com um pequeno vídeo de Oprah prometendo revelar o seu novo "gadget favorito”, o e-book reader Kindle da Amazon. A apresentadora oferecia um desconto de $50 para os telespectadores (através de um código promocional disponível no seu site) do preço normal de $359. "Estou lhe dizendo, é absolutamente o meu novo gadget favorito no mundo", disse Oprah no seu programa. Além disso, a Amazon está oferecendo o mais recente livro de Oprah, The Story of Edgar Sawtell com um desconto de 10% no seu preço de $9,99.
O ministro do Meio Ambiente não quer atrapalhar o PAC, mas não pára de comprar briga com seus colegas da Esplanada dos Ministérios por Hugo Marques e Sérgio Pardellas
Pela semelhança física, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, já foi confundido nas ruas com o ator americano David Carradine, famoso pelo seriado Kung Fu. Como o personagem Gafanhoto, que usava golpes da luta marcial para se defender, o papel principal do ministro Minc no governo Lula é enfrentar adversários de peso. A briga do momento é com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Minc incluiu os assentamentos do INCRA no topo da lista do desmatadores. "Os assentamentos na Amazônia não são sustentáveis", disse ele em entrevista à ISTOÉ. Sua próxima briga será contra os vendedores de planos de manejo. O ministro calcula que metade do manejo em todo Mato Grosso, por exemplo, está sob suspeição. Naquele Estado, ele pretende aumentar de duas para seis as barreiras da Polícia Rodoviária Federal. Minc diz que está destravando a burocracia que emperrou a gestão de Marina Silva. "O Fundo Amazônia, por exemplo, com doações contra o desmatamento, vinha da gestão Marina, mas estava encalacrado há um ano e meio", explica. "Sou ecologista, mas sou favorável ao desenvolvimento."
Vannucci conversa com Ana Hickman e Lauro César Muniz
O jornalista José Armando Vannucci recebe segunda-feira, dia 13 de outubro, a partir das 15 horas, a apresentadora da TV Record, Ana Hickman, na Jovem PAn Online. Ana Hickman falará das novidades para 2009 do seu programa "Hoje em dia" e fará uma retrospectiva da época em que era modelo. Dia 14, às 17 horas, Vannucci entrevistará o dramaturgo Lauro César Muniz que falará do seu próximo trabalho na TV Record, a novela "Vendetta", com estréia prevista para janeiro de 2009, também na Jovem PAn Online.
Milton Nascimento, Bia Lessa, Pedro Pederneiras se unem ao coreógrafo Rui Moreira para criar o novo espetáculo da Cia de dança SeráQuê?
A Cia de Dança Será Que? chega a São Paulo para temporada no Centro Cultural Banco do Brasil.
O espetáculo Q'EU ISSE, com direção e coreografia de Rui Moreira, música de Milton Nascimento e cenografia de Bia Lessa, fica em cartaz de 16 de outubro a 02 de novembro.
Q’EU ISSE
Milton Nascimento, Bia Lessa, Pedro Pederneiras se unem ao coreógrafo Rui Moreira para criar o novo espetáculo da Cia de dança SeráQuê?
Q’EU ISSE, éo novo espetáculo da Cia de dança SeráQuê?, uma realização do Centro Cultural Banco do Brasil que ficará em cartaz de 16 de outubro a 02 de novembro, de quinta a sábado, às 19:30h, e domingo, às 18h. Ingressos a R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia-entrada).
Um projeto ousado, que vai juntar a poesia da música de Milton Nascimento, em temas inéditos especialmente compostos, a cenografia arrojada de Bia Lessa, a iluminação sensível de Pedro Pederneiras (um dos fundadores do grupo Corpo), e a coreografia inovadora de Rui Moreira, que também assina a direção geral.
Q’EU ISSEé o segundo trabalho de uma trilogia que investiga as noções de identidade da população brasileira, em especial da população afro-descendente. Esta investigação começa já no título do espetáculo. Q’EU ISSEé “que eu fosse” pronunciado numa sonoridade de um dialeto da língua portuguesa, o Mineirês, que por sua vez acentua as influências de origem “Banto” na cultura brasileira.
O espetáculo abordará, através da dança e de maneira contemporânea, algumas trajetórias da população das diásporas africanas e suas relações convergentes, ou cruzamentos históricos, com algumas culturas indígenas que habitam no Brasil. Escravizados no Brasil colonial, os índios e os negros se irmanaram, trocaram tecnologias de sobrevivência e se permearam através de seus hábitos culturais no intuito de conquistar liberdade de expressão.
Na coreografia foram explorados, além da bagagem gestual dos intérpretes, a estrutura de algumas danças africanas da região do Congo, passos de danças afro-brasileiras e também danças rituais indígenas. Mas o público verá apenas as estruturas básicas delas, resignificadas em uma coreografia contemporânea. “Não colocamos de forma explícita nenhuma dança destas culturas”, avisa o coreógrafo.
A companhia convidou o ator e dramaturgo Adyr Assumpção para desenvolver o roteiro e trabalhar com os dançarinos uma narrativa também teatral. A encenação mistura dança e teatro. Os intérpretes se apropriam de textos inspirados nos livros Sortilégio, de Abdias do Nascimento, e Condenados da Terra, de Frantz Fanon. Outras sonoridades também são emitidas ao vivo pelo elenco que foi preparado pelo músico Kristoff Silva.
A trilha sonora é assinada por Milton Nascimento e tem arranjos de Lincoln Cheib (diretor de percussão do disco Pietá, lançado por Milton em 2002), e Gastão Villeroy que traz elementos do jazz e das sonoridades indígenas.
Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652 www.bb.com.br/cultura
O 3º Salão do Livro de Ipatinga será palco para o 2º Seminário de Literatura Infantil e Juvenil do Vale do Aço, que acontecerá no dia 1º de outubro, das 9h às 17h. Nesta edição, a atividade inclui mesas-redondas que debaterão novas práticas de incentivo à leitura, os desafios para o ensino com o advento da internet e a dislexia de leitura. O seminário será aberto com o “Pequenas Histórias” (Brasil, 2008), do cineasta Helvécio Ratton. A película apresenta quatro histórias com personagens e lendas do imaginário brasileiro, especialmente de Minas Gerais, que têm como elementos centrais o humor e a magia. Uma delas está centrada numa senhora, na varanda de uma fazenda, contando histórias, ao mesmo tempo em que corta e costura retalhos de pano, criando imagens ilustrativas dos contos. A trama tem duração de 80 minutos e traz um elenco de primeira linha: Marieta Severo, Patrícia Pillar, Maurício Tizumba, Paulo José, Gero Camilo, Constantin de Tugny, Miguel de Oliveira, Edyr Duqui, Maria Gladys, Rodolfo Vaz, Manoelita Lustosa, Mário César Camargo e Candombe de D. Mercês. Na seqüência, o diretor do filme participará da mesa-redonda sobre “Práticas de Incentivo à Leitura”, onde apontará temas e atividades a serem trabalhadas sala de aula a partir do filme. A também contará com o chargista e professor João Marcos Parreira Mendonça, que abordará a utilização dos quadrinhos na sala de aula. Ele acaba de lançar o livro “Traça Traço Quadro a Quadro – A produção de histórias em quadrinhos no ensino da Arte” (C/Arte Editora). A atividade será mediada pelo jornalista e escritor Adriano Macedo, curador do seminário.
No próximo dia 27 de setembro, Maria Rita faz o show de lançamento do DVD de “Samba Meu”, filmado ao vivo, no Vivo Rio, no dia 10 de junho. Produzido por Maria Rita, o DVD tem direção de Hugo Prata (Zulu Filmes) e traz a íntegra do show e, como extras, os clipes de “Num corpo só” e “Não deixe o samba morrer” (ambos dirigidos por Hugo Prata), um slideshow de fotos de Marcos Hermes e o making of da gravação.
Depois de se apresentar nas principais cidades do país, Maria Rita está de volta ao Rio com o show “Samba Meu”. No repertório, canções de seu novo CD, como “Tá perdoado” (Franco/Arlindo Cruz), “Num Corpo Só” (Arlindo Cruz/Picolé) e “Maria do Socorro” (Edu Krieger), entre outras. Além de seus novos sucessos, não vão faltar os clássicos dos discos anteriores, como “Cara Valente” (Marcelo Camelo), “A Festa” (Milton Nascimento) e “Caminho das Águas” (Rodrigo Maranhão). Lançado em setembro de 2007, pela Warner Music, “Samba Meu” já atingiu a marca de 125 mil CDs vendidos (Disco de Platina).
É a própria Maria Rita quem assina a direção geral de seu show. Com co-direção de Hugo Prata, cenografia de Zé Carratu e design de luz de Marcos Olívio, a cantora se apresenta ao lado dos músicos Jota Moraes (piano), Sylvinho Mazzucca (baixo acústico), Tuca Alves (violão), Camilo Mariano (bateria), Márcio Almeida (cavaquinho), Neni Brown e Miudinho (percussão).
No post abaixo, sobre a campanha publicitária da CAIXA, cita-se Camila Pitanga como ícone de beleza. A palavra ícone é usada para tudo, é a palavra da moda! Mas quem começou? Acho que foi a turma do "CQC". Então, desvendando o CQC, ícone da TV às segundas
Eles estão à frente do programa de televisão mais falado nos últimos tempos. Rafinha Bastos, Marcelo Tas e Marco Luque direcionam semanalmente, mais precisamente segunda feira à noite, o CQC (Custe O Que Custar), na Band.
Com um jornalismo reinventado misturando ficção e realidade, os âncoras pegaram a fórmula do CQC argentino, que existe há mais de dez anos, e boom, explodiram por aqui.
Na última segunda, eu (Vanessa Lima), André Sender e Samanta Lobo desembarcamos em frente à TV Bandeirantes e seguimos rumo ao camarim das estrelas que vêm batendo recordes de audiência na emissora, com média de audiência de seis pontos e picos que chegam a oito pontos.
Descontraídos, irreverentes e inteligentes, batemos um papo engraçadíssimo com Tas e Marco, no momento. Rafinha Bastos ainda não havia chegado por lá. Confira a entrevista na íntegra. Ops; pegamos o Rafinha Bastos depois. Dê só uma olhada!(por Vanessa Lima, André Sender e Samanta Lobo)
A Caixa Econômica Federal dá início a uma campanha de comunicação, assinada pela Fischer América, para anunciar créditos de habitação para as classes média e média alta. A ação envolve três filmes para televisão e cinema, mídia impressa, rádio e internet e endomarketing, tendo como garotos-propaganda a atriz Camila Pitanga, o arquiteto e decorador João Armentano e o chef Olivier Anquier.
O mote da campanha é "Casa é com a Caixa". A campanha fica no ar até o final de setembro.
7 de Setembro de 2008 às 10:31 · William Volcov - Direto da Redação em SP ·
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Marisa Letícia chegam em carro aberto para assistir ao desfile de 7 de Setembro. Foto: Marcello Casal Jr/ABr
Rodrigo Santoro, Jair Oliveira e André Moraes - que junto com Ângelo Paes Leme formam a banda que dá título ao filme ‘Os Desafinados’ - aproveitaram uma folga na agenda de lançamento do longa e foram ao show que Roberto Carlos e Caetano Veloso fizeram esta semana em São Paulo dentro da série Itaúbrasil. No final, os três atores foram ao camarim reverenciar o ‘rei’. Roberto surpreendeu Rodrigo ao se declarar seu fã e prometeu vê-lo no cinema.
‘Os Desafinados’ entrou em cartaz este fim de semana em cinco cidades (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife) e deverá chegar a outras capitais nas próximas semanas.(Agência News Free)
Paul McCartney irá se apresentar em Tel-Aviv no dia 25 de setembro
Está confirmado: Paul McCartney irá se apresentar em Tel-Aviv no dia 25 de setembro. Uma multidão de fãs tem corrido atrás dos ingressos, que começaram a ser vendidos há dois dias. Ao todo, 70 mil ingressos foram colocados à venda. Os lugares VIP custam 10 mil shekel (mais de R$ 6 mil). O acesso aos camarotes custa 1.500 shekel (quase R$ 700,00), enquanto os ingressos mais modestos estão na faixa de 500 shekel, um pouco mais de R$ 233,00. O show proibido dos Beatles em Tel-Aviv em 1965 entrou para a história de Israel. Na época foi dito que os líderes do partido trabalhista proibiram os quatro músicos ingleses de se apresentarem para evitar expor os jovens israelenses a um "mau exemplo". Mais tarde, no entanto, esclareceu-se que o show foi na realidade anulado devido à rivalidade entre dois organizadores.
Daniel Benjamin Barenbein, editor do “De Olho Na Mídia”
Lamentavelmente não existe outro modo de definir a mudança brusca de tratamento que o Globo passou a dispensar ao grupo Hezbollah depois que este seqüestrou uma equipe de reportagem da TV Globo. Leia nosso comentário e veja a mudança de atitude do jornal em duas matérias com um mês de diferença uma da outra. Aproveitando o embalo, o “De Olho Na Mídia” mostra que outros veículos, além da BBC, falharam em noticiar o seqüestro. Ponto para a Folha de São Paulo, que pelo menos através de seu Ombudsman, admitiu o erro.
Este comentário foi indicado pelos colaboradores André Cardon e Marx Golgher. Bastou a equipe da TV Globo ser seqüestrada por cinco horas no Líbano para tudo mudar. Há cerca de um mês, no dia 16 de julho, O Globo publicava reportagem intitulada "Hezbollah entrega corpos de soldados israelenses", onde descrevia a organização como "grupo xiita libanês Hezbollah". Mais para frente no texto, o mesmo se refere aos membros do grupo da seguinte maneira: "Junto à passagem fronteiriça de Ras Nakura estão dezenas de milicianos do Hezbollah...".
"Será que, ao se tornar vítima, O Globo finalmente descobriu o terrorismo do Hezbollah? Agora terroristas serão tratados como terroristas sempre ou este foi um caso único? Afinal, esperamos que o Hezbollah não seja somente terrorista quando seqüestra equipes da Globo " (Jornal Alef)
Washington Olivetto lança pela Editora Planeta, em setembro, O primeiro a gente nunca esquece.... De acordo com Ancelmo Góis, trata-se de coletânea organizada pelo superpublicitário com textos de personalidades inspirados no conceito daquele velho comercial de sutiã, lembra?
Tenor italiano Antonio Interisano ministrará master class de canto lírico em São Paulo
MASTER CLASS DE CANTO LÍRICO – Teatro Galeria Olido
O tenor siciliano Antonino Interisano, ministrará no dia 23 de agosto às 11h, no Teatro da Galeria Olido, em São Paulo, uma master class de canto lírico. O evento destina-se a cantores, mas também será aberto ao público em geral. Os profissionais interessados poderão inscrever-se pelo telefone(11) 3397.0356 antecipadamente ou, se houver vagas disponíveis, no dia e local do evento.
Interisano virá ao Brasil, convidado pelo Instituto Italiano de Cultura, para um concerto no Teatro Municipal de São Paulo, onde dividirá o palco com a soprano brasileira Cláudia Riccitelli e a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Jamil Maluf. O concerto faz parte do calendário de comemorações aos 150 anos de nascimento de Giacomo Puccini.
Antonino Interisano
Natural de Enna, na Sicília, Antonino Interisano iniciou seus estudos de canto aos dezenove anos através de aulas particulares, aperfeiçoando-se posteriormente com Luciano Pavarotti. Participou do concurso "Giuseppe di Stefano" vencendo na categoria de melhor voz, recebendo como prêmio uma bolsa de estudos; nessa mesma ocasião debuta no papel de Rodrigo na ópera Ernani de G. Verdi. Estreou junto à Ópera de Roma no papel de Rodolfo, papel que também interpretou em Viena, Atenas, San Gimignano, Pádua, Logino, Adria, Novara e Mântua. Sua ascendente carreira logo o leva a interpretar Foresto (Attila) em Piacenza e Fidenza, Cavaradossi em Fidenza, Turiddu em Lecce, Manrico em Parma, na ocasião do Ano Verdi da Fundação Arturo Toscanini e também no Novo Teatro Nacional de Tóquio. Sua estréia na ópera Don Carlo foi aclamada nos teatros de Bergamo, Livorno, Brescia, Rovigo, Pisa e no Festival de San Gimignano para onde retornou posteriormente como D. José; debutou como Radamés em turnê pela França e Alemanha e canta Don Alvaro (Forza del Destino) no Stadttheater de Berna. Interpreta Canio nos teatros de Rovigo, Pádua, Veneza, Jesolo e no Teatro Nacional de Malta. Foi Calaf nuna tournê pela Sicilia e Don José no Teatro Bellini di Catania. Gravou Attila ao vivo no Teatro Magnani de Fidenza.
Serviço Dia: 23 de agosto Horário: 11h Local: Teatro da Galeria Olido - Tel 3397-0170 Endereço: Avenida São João, 473 Entrada Franca: até lotação dos lugares. Capacidade: 293 lugares Duração: 120 minutos Realização: Secretaria Municipal de Cultura, Teatro Municipal
Concerto em homenagem a Puccini no Teatro Municipal de São Paulo
Cláudia Riccitelli Soprano
O soprano lírico Cláudia Riccitelli consagrou-se no cenário lírico nacional como uma das artistas mais completas de sua geração. É detentora de vários prêmios nacionais, dentre eles, o Prêmio Carlos Gomes/ 2001 e o da revista BRAVO!, em 1999. Merece um destaque especial sua participação nos concertos da primeira turnê brasileira da Filarmônica de Berlim, através do convite do maestro Claudio Abbado, assim como sua presença como solista no espetáculo de inauguração da Sala São Paulo, junto à OSESP. Na temporada de 2005, destacamos sua participação em duas montagens da ópera Pescadores de Pérolas, no Rio de Janeiro, e em São Paulo. Claudia Riccitelli participará ainda do “Ano do Brasil” na França, com uma série de recitais e concertos em Paris dedicados a Villa-Lobos, com o pianista Nahim Marun e a Orquestra Philarmonia, sob regência do maestro Gil Jardim. Destacamos ainda suas atuações junto à OPPM nas obras Der Wein (Alban Berg), Sinfonia n°02 (Mahler) e Missa da Coroação (Mozart), com regência de Isaac Karabitchevsky, e junto à Orquestra da UFRJ nas Quatro Últimas Canções (R.Strauss), com regência de Ligia Amadio.
Para festejar os 150 anos do nascimento de Puccini, o concerto gratuito reúne o tenor italiano Antonino Interisano, a soprano brasileira Cláudia Riccitellie, acompanhados pela Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Jamil Maluf, em repertório com trechos de óperas do compositor.
O Istituto Italiano di Cultura, em parceria com o Teatro Municipal de São Paulo, promove um concerto em homenagem ao compositor Giacomo Puccini, pelos 150 anos de seu nascimento, no dia 24 de agosto, às 17h. O tenor italiano Antonio Interisano e a soprano brasileira Cláudia Riccitelli cantarão trechos de óperas de Puccini, acompanhados pela Orquestra Experimental de Repertório. A regência fica a cargo do maestro Jamil Maluf, regente titular da orquestra e diretor artístico do Municipal.
Os ingressos são gratuitos e serão distribuídos (dois por pessoa) no dia do espetáculo, a partir das 15h. O evento tem produção de Sergio Casoy.
Giacomo Puccini (1858-1924) nasceu em Lucca, na Itália. Autor de algumas das mais belas e famosas melodias da história da ópera, ele compôs 12 obras do gênero – a maioria delas com lugar certo no repertório dos grandes teatros do mundo até hoje, como La Bohème, Tosca e Turandot.
O programa do concerto começa com dois trechos da primeira ópera de Puccini, Le Villi. Depois é a vez de La Bohème, da qual os cantores interpretam duas árias e juntam suas vozes no dueto “O Soave Fanciulla”. Seguem-se árias e trechos instrumentais das óperas Manon Lescaut e Tosca.
Depois do intervalo, os cantores e a orquestra mostram trechos de Madama Butterfly, de Suor Angélica e da ópera Gianni Schicchi. Três árias de Turandot – entre eles, a famosa “Nessun Dorma” – encerram o espetáculo.
Dia 24 de agosto, às 17h
Teatro Municipal de São Paulo (Pça. Ramos de Azevedo, s/nº, Centro - tel. 011 3222-8698). Lotação: 1.580 lugares
Ingressos: R$ 15, R$ 12 e R$ 10. À venda também pela Ticketmaster (tel. 011 6846-6000)
"Celso Viáfora é, hoje, considerado por crítica e meio musical, um dos maiores compositores que vieram à tona nos anos 90." Mauro Dias - O Estado de São Paulo.
"A cada nova gravação ele prova que a atual música popular brasileira não carece exatamente de mais talentos, mas sim de canais que permitam aos artistas de alta qualidade atingirem o grande público." Carlos Calado - Folha de São Paulo.
"Poeta de incontáveis recursos Viáfora exagera também em outras habilidades. Rio e São Paulo, crianças e veteranos, tudo cabe na sua arte refinada" Donizeti Costa, no Diário de São Paulo.
"Compositor progressista, faz música brasileira moderníssima." Hugo Sukman - O Globo
Celso Viáfora vai a Porto Alegre para encontrar-se com o Expresso 25. Será uma noite saborosa de MPB, com voz e violão do compositor paulista e a interpretação muito especial do Expresso 25, este dirigido por Pablo Trindade. Na bateria e percussão, Ricardo Arenhaldt; no contrabaixo, Clóvis Boca Freire; ao piano, Pablo Trindade. Completam a percussão e marimbas Federico, Renata, Peter, Duda e Martina. O figurino é de Rafael Körbes, a luz, de João Castro Lima e a sonorização, de Paulo Dorsch.
Datas: 30 e 31 de Agosto de 2008 Local: Centro Cultural 25 de Julho - Rua Germano Petersen Jr., 250, Porto Alegre/RS - 51-3342-87330
Dicta&Contradicta: nasceu uma nova revista de ensaios culturais
Publicação busca incentivar a discussão de idéias sobre literatura, artes, filosofia e humanidades em geral.
Dirigida ao público intelectualmente desperto, desejoso de conteúdos mais profundos, com a finalidade de fornecer uma revista semestral de cultura, acadêmica sem academicismo, com excelente apresentação gráfica, a revista discute temas de pensamento, comportamento, filosofia, literatura e arte, além de analisar situações e fatos que mantenham interesse a longo prazo. Mais do que apresentar e comentar a programação cultural em cartaz, fornece leituras interessantes e bases para a formação cultural. O artista plástico Paulo von Poser assina as ilustrações e o acabamento gráfico da edição nº 1 da revista. Além disso, entre os colaboradores estão - Bruno Tolentino, Luiz Felipe Pondé, Mendo Castro Henriques e Roger Kimball.
Criada pelo IFE - Instituto de Formação e Educação, a revista Dicta&Contradicta é a mais recente novidade no panorama cultural brasileiro. Uma de suas inspirações é a revista norte-americana The New Criterion, reconhecida como uma das mais consistentes publicações culturais do mundo.
Como explica o Editorial de seu primeiro número, "Dicta compõe-se de ensaios relativamente longos sobre temas humanos de sempre - pensamento, comportamento, filosofia, literatura e arte, além da análise de situações e fatos que têm interesse a longo prazo. Não oferece soluções pré-fabricadas para problemas concretos, políticos ou (muito menos) partidários, sociais ou econômicos, morais ou de qualquer outra ordem. Não pretende ensinar ao leitor o que deve pensar, mas oferecer-lhe estímulo para pensar".
E o conteúdo do número 1 certamente oferece estímulo para pensar, a começar pelos três ensaios principais. O primeiro deles, "Do enigma ao mistério", é uma edição, inédita, das três últimas aulas dadas pelo poeta e ensaísta Bruno Tolentino, em maio de 2007. O segundo, de autoria do professor Luiz Felipe Pondé, é uma análise renovadora do livro do Eclesiastes. Como uma das metas da revista é trazer em todos os números a contribuição de uma das grandes figuras intelectuais portuguesas da atualidade, o terceiro dos ensaios principais é assinado pelo professor Mendo Castro Henriques, que apresenta o pensamento do filósofo Bernard Lonergan, ainda pouco conhecido do grande público.
Patrocinada pelo Banco Fator e Instituto Bovespa, a revista começa como semestral, com intenção de, com o tempo, tornar-se trimestral. A primeira tiragem é de 2.000 exemplares, a serem vendidos em livrarias ao preço de R$ 22,50.
[Estou lendo e gostando muito. Trata-se de uma revista para ser lida, estudada, relida, lida bem devagar, refletida. É o que estou fazendo. Uma revista simplesmente fantástica]
Lançamento: 'Paisagem vista do trem', de Antonio Calloni
Com 'Paisagem vista do trem', Antonio Calloni nos dá uma demonstração de seu talento poético, o qual resulta de um domínio da forma associado a uma sensibilidade.
Publicação prevista para: 23/7/2008 Previsão de envio a partir de: 23/7/2008
A Secretaria Municipal de Cultura, através do Projeto Encontro de Instrumentistas, apresenta: "Show de Bossa" com Miriam Samorano.
O Projeto Encontro de Instrumentistas é realizado há 8 anos, normalmente na última terça-feira de cada mês. Neste ano já houve quatro apresentações no Teatro Municipal e sempre com casa cheia. O projeto tem por objetivo abrir um novo canal entre a música, o instrumento e amantes da música. Podem participar músicos profissionais, amadores ou apenas músicos de fins de semana. Para o mês de julho o projeto conta com duas apresentações, dia 15 Show de Bossa com Miriam Samorano e dia 29 o grupo Mãe das Dores. Sempre às 20h.
Serviço: SHOW DE BOSSA com Miriam Samorano Teatro Municipal Procópio Ferreira 15/07/2008 – 20 horas Entrada franca.
Festival abre espaço para novos talentos em todo o Estado
Fun Music recebe inscrições de estudantes universitários nas categorias música e arte digital até o dia 31 de julho
10/7/2008 – O Fun Music 2008 – Festival Universitário de Música e Arte Digital, que será realizado de setembro a dezembro deste ano em todo o Estado de São Paulo, cria uma nova plataforma para o reconhecimento de talentos no meio universitário. O festival tem apoio do Ministério da Cultura, é patrocinado pela Conta Universitária Bradesco e foi idealizado pela A4 VBN Eventos, com objetivo de abrir um novo espaço que possibilitasse aos jovens mostrar seu trabalho artístico e, conseqüentemente, revelasse novos talentos na música e nas artes.
A inspiração para o projeto veio dos já consagrados jogos universitários e também dos grandes festivais das décadas de 60, 70 e 80. “Contudo a proposta do Fun Music é tornar-se a plataforma, uma ferramenta desse expoente artístico além de promover a integração dos universitários. Desta forma, teremos a oportunidade de descobrir novos talentos. Apesar da comparação com os antigos festivais ser quase inevitável, temos claro que as realidades e o perfil dos estudantes daquela época eram muito diferentes”, esclarece Luciano Samarco, organizador do festival.
O grande diferencial do Fun Music está no relacionamento do público e seus participantes: da inscrição dos músicos e artistas à votação dos melhores trabalhos, praticamente tudo é realizado via internet. “A grande mudança está nas tecnologias virtuais e o festival vai abrir espaço para esse debate: o rumo da música brasileira frente à expansão de uploads, downloads e todas as outras possibilidades que chegaram com a internet”, complementa Luciano.
Dividido nas categorias música e arte digital (3D, fotografia e games), o Fun Music receberá inscrições, pela internet, de estudantes de qualquer curso superior até o dia 31 de julho. As peças inscritas serão julgadas por profissionais reconhecidos em suas áreas, como o compositor e produtor musical Juca Novaes, que projetou nomes como Chico César, Lenine e Zeca Baleiro. Na categoria 3D, os trabalhos serão analisados por Marcelo D’Angelo Baltazar, da Burti – um dos maiores centros de excelência gráfica do mundo, enquanto as peças fotográficas serão julgadas pelo fotógrafo Bruno Cals.
A comunidade também poderá dar a sua opinião sobre todos os trabalhos. Para isso, o Fun Music criou um site totalmente interativo (www.funmusic.com.br), no qual é possível ouvir as músicas, visualizar as peças e dar o seu voto. Os campeões indicados pelo júri popular receberão premiação diferenciada. Além disso, os internautas podem escolher quais bandas nacionalmente conhecidas vão encerrar as apresentações das etapas classificatórias, semifinal e final. O site tem recebido média de 2 mil acessos por dia.
Fun Music – Festival Universitário de Música e Arte Digital
O Estado de S. Paulo - 29/06/2008 - por Matías M. Molina Empresas extremamente prósperas do mundo da comunicação, como a Google e a Yahoo!, não empregam repórteres nem têm correspondentes e nunca apuraram uma única notícia. Mas ganham muito dinheiro distribuindo as informações obtidas, com altos custos, por outras empresas, como os jornais - sem pagar nada por elas. Este é um dos paradoxos da atual revolução tecnológica. Alguns observadores se apressaram a vaticinar o fim dos jornais. Realmente, a internet afeta não apenas as empresas jornalísticas. O que se profetiza precipitadamente como um futuro sem diários escritos em papel é, na verdade, uma profunda revolução que está mudando todo o panorama global da informação e do entretenimento. Lourival Sant'Anna, repórter especial d'O Estado de S. Paulo, recolhe este tema no livro O destino do jornal(Record, 277 pp., R$ 40), que será debatido nesta segunda-feira, dia 30, às 19h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073) por Otavio Frias Filho, diretor editorial da Folha de S. Paulo, Rodolfo Fernandes, diretor de Redação de O Globo, e Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo de O Estado de S. Paulo. >> Leia mais
O escritor e poeta Rodrigo Capella está preparando o seu sexto livro. Trata-se da biografia do cineasta Paulo Morelli, que fará parte da Coleção Aplauso, comandada por Rubens Ewald Filho. Morelli é sócio da produtora 02 Filmes, junto com o diretor Fernando Meirelles, e já dirigiu os filmes "Cidade dos Homens", "O Preço da Paz" e "Viva Voz". Essa será a segunda biografia escrita por Rodrigo Capella, autor também de "Rir ou chorar", que narra as aventuras do cineasta Ricardo Pinto e Silva.
Less Stress: uma linda história de amor cantada em português e hebraico
Em 2005, eles se conheceram. Ela passava pelo Rio de Janeiro em férias, quando em um churrasco de amigos em comum se encontraram!... Tudo muito rápido. Gente decidida, que sabe o quer: morar juntos, se casar e ter uma família... Tudo isso na primeira noite. Pois é, Lilaz Davidoff e Gê Cardoso se conheceram e decidiram. Estão juntos desde aquela noite.
Ele jogou hockey sobre patins pela seleção brasileira e já havia tido uma carreira no Canadá e USA, e tinha uma escola de Ice Hockey em um shopping da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Foram 25 anos nessa profissão. Em 2005, sofreu um acidente de moto. Ficou impossibilitado de jogar hockey, pois havia perdido o calcanhar direito, membro essencial para patinar. Óbvio! O acidente mudou sua vida!
Lilaz também é cheff de cozinha formada no "Le Cordon Bleu", já havia cantado em vários lugares pelo mundo; e ele já tocava violão por ai!... Numa tarde de sol, ele, em casa, escutou aquela voz linda cantarolando, enquanto tomava o seu banho (realmente, ela cantava no chuveiro, rs rs rs). Assim que ela saiu do banho, ele que nunca ouvira ela cantar alguma música - pelo menos ele não havia parado para ouvi-la, depois dela dizer sobre suas cantorias pelo mundo - gente decidida, que sabe o que quer e onde quer chegar - tiveram a idéia de se juntar e também construir uma história musical. Como assim? Montaram uma banda: LESS STRESS.
Lilaz Davidoff é israelense - fala hebraico - e Ge Cardoso é brasileiro. Então, de forma simples, numa musicalidade excepcional mistura-se as Línguas Hebraica e Portuguesa em canções já muito famosas brasileiras (confira no my space) e também em composições próprias. A sonoridade e a musicalidade das línguas e dos dois países, lhes proporcionam um grande espaço para tal. Confira:
Um casal, uma banda, a união das sonoridades e musicalidade hebraica e brasileira, que faz bem aos ouvidos. Trabalham pelas noites cariocas, fazendo festas de casamentos e eventos para a comunidade judaica e fora dela. Mazal tov!
Miriam Samorano se apresenta em Presidente Prudente
Quem não teve a oportunidade de ouvir o violão e a doce voz de Miriam Samorano, em seu último show na Zeca, pode conferir neste sábado (17/05/2008), a partir das 21h, na Bliss Petiscaria. Além de resgatar a verdadeira Bossa Nova, Miriam apresenta canções contemporâneas, modas de viola e a clássica MPB.
Serviço: Miriam Samorano Bliss Petiscaria - A partir das 21h Av 14 de setembro,1320 - Pres. Prudente - SP
Sai resultado do Prêmio José Mindlin de Literatura
Depois de quase cinco meses de espera, chegou a hora de o Brasil conhecer o ganhador da primeira edição do Prêmio José Mindlin de Literatura. Promovido pela Autêntica, em Belo Horizonte, o concurso recebeu cerca de 500 originais, inclusive de brasileiros que moram fora do País. Com adesão dos quatros cantos do Brasil, foi do interior de Pernambuco, de uma cidade chamada Vitória Santo Antão, a obra selecionada. Advogado por formação, Walther Moreira Santos é o ganhador do concurso apadrihado pelo bibliófilo José Mindlin e marco dos 10 anos de existência da Autêntica Editora, que passa agora a investir em obras de ficção. Em grande estilo, O ciclista, como é chamada a obra vencedora, será lançada pela Autêntica Editora na Bienal do Livro de São Paulo, na segunda quinzena de agosto, quando passará a ser distribuída em todo o território nacional.
A comissão julgadora do concurso foi composta pela editora e escritora Maria Amélia Mello, pela professora e escritora Maria Esther Maciel e pelo escritor Antônio Torres. Dedicados à avaliação das centenas de obras que receberam, o júri reuniu-se no dia 4 de abril para, juntos, na presença da diretora executiva da Autêntica Editora, Rejane Dias, da curadora da Biblioteca de Guita e José Mindlin,Cristina Antunes e do patrono da premiação, José Mindlin, escolherem o vencedor. De acordo com eles, a obra premiada se destacou das demais por “apresentar uma narrativa original, instigante e literariamente bem construída”.
Walther Moreira Santos é dramaturgo e ficcionista, vencedor de diversos prêmios literários e autor de 10 obras nos gêneros memória, teatro, romance e infantil. De acordo com ele, O ciclista “é uma história sobre perdão, apego e perda, que mescla sexualidade, budismo e psicanálise”. Ele conta que geralmente leva uns seis meses escrevendo um romance, mas considera O ciclista uma obra demorada, “construída palavra a palavra ao longo de quatro anos’.
Fundação Logosófica recebe inscrições para concurso literário
A Fundação Logosófica promove um concurso literário com o tema: "A arte de ensinar e a arte de aprender". Os trabalhos serão avaliados em duas categorias: educadores e estudantes universitários. Os participantes deverão escrever o texto com elementos abordados na bibliografia indicada no regulamento. Os prêmios somam a quantia de R$ 34 mil, que serão distribuídos aos três primeiros lugares em cada categoria. Os trabalhos podem ser enviados até 30 de junho. Outras informações sobre o concurso podem ser obtidas no site: www.logosofia.org.br/concurso
O Estado de S. Paulo - 14/04/2008 - por Bruno Galo "Não conseguiria fazer tudo o que faço sem uma mãozinha da tecnologia. Não dá mais para viver sem ela." A frase soaria exagerada não estivesse na boca de um notório colecionador de fatos insólitos, extensamente acumulados na rede: o jornalista Marcelo Duarte. Ele é autor de 20 livros - oito deles da popular série O Guia dos Curiosos. O público adora: iniciada em 1995, a série vendeu mais de 500 mil exemplares. Fora o sucesso, o Guia virou marca, dando origem a diversos filhotes. A "cria" principal foi o site, lançado em 1995. No final de 2007, foi a vez do TV Curioso, no canal de vídeos do portal iG. Na terça-feira passada, foi a vez do blog iniciar suas atividades. >> Leia mais
ÁLVARO ALVES DE FARIA recebe prêmio na Quinta-feira, 17, na APL
O poeta Álvaro Alves de Faria receberá nesta quinta-feira (17), às 17 horas, o Prêmio conferido pelaAcademia Paulista de Letras ao seu livro “Babel – 50 poemas inspirados na escultura Torre de Babel, de Valdir Rocha”, publicado pela Escrituras Editora em 2007.
O Prêmio será entregue pelo presidente da APL, José Renato Nalini. Na oportunidade será lido o parecer da comissão julgadora, formada pelos acadêmicos Fábio Lucas, Gabriel Chalita e Ada Pellegrini Grinover.
O poeta diz ser, em termos de poesia, um estrangeiro em seu próprio país. Afirma que hoje se considera um poeta português, ou um ex-poeta brasileiro, que acha mais apropriado.
Tanto que, fora “Babel”, seus seis últimos livros de poesia foram publicados em Portugal, obras que serão reunidas em “Alma Gentil: Raízes”, a ser publicado pela Escrituras ainda este ano.
Outro livro de Álvaro Alves de Faria a sair pela editora, também em 2008, é “Pastores de Virgílio”, entrevistas literárias com mais de 30 escritores e poetas brasileiros.
Jornalista profissional, sempre se dedicou à área cultural em vários veículos de comunicação, incluindo jornais, revistas, rádio e TV. Por esse trabalho em favor do livro recebeu, por duas vezes, o Prêmio Jabuti de Imprensa, da Câmara Brasileira do Livro, em 1976 e 1983, e ainda dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA - em 1988 e 1989.
Grupo Bloody Bastards apresenta-se sábado com musical 'ON THE LINE'
Evento: Grupo Bloody Bastards apresenta-se sábado com musical em inglês que reúne canções de peças da Broadway, West End e Hollywood. Ingressos já podem ser obtidos na secretaria da Cultura Inglesa de Presidente Prudente - patrocinadora do evento - em troca de dois quilos de alimentos não perecíveis que serão doados ao Núcleo Tthre.
Dia/ horário/ local: 19 de abril, às 20h, no Teatro César Cava - única apresentação. Presidente Prudente/SP
Histórico: Encenado pelo grupo paulistano de teatro Bloody Bastards, o espetáculo é falado e cantado em inglês e mostra as audições para uma companhia teatral de Nova York, desde o primeiro teste até a decisão final do diretor. No decorrer da história é inserido um pout-porri de canções extraídas de diversos musicais da Broadway, do West End e de Hollywood, como "Chorus Line", "Wicked", "Chicago", "Hairspray", "Monty Python´s Spamalot", "Music & Lyrics", entre outros. Apresentado em 2007 com sucesso no Teatro Cultura Inglesa, em São Paulo sob o nome "The Company", o espetáculo foi reformulado e está mais ágil e dinâmico. Com 90 minutos de duração, o musical tem texto e a direção de Rodrigo Haddad, direção musical de Thiago Sampaio e coreografias de Juliana Rumple. Este é o terceiro ano consecutivo que a Cultura Inglesa patrocina musicais em inglês em Prudente, com ingressos em troca de alimentos doados a entidades da cidade.
A cantora Ana Carolina, que inicia turnê e lança o DVD "Dois Quartos", em entrevista no Rio: "Eu sei o que eu faço nas minhas quatro paredes", diz
Quase sempre de preto, a cantora Ana Carolina, ícone gay, recém-separada de uma mulher, diz que vai inaugurar uma fase mais "colorida", anuncia que está em busca de um namorado e revela: "Eu adoro o homem pra transar"
Ana Carolina costuma erguer o queixo quando conta uma história. Faz longas pausas entre uma frase e outra e, quando conclui o assunto, desata a gargalhar. "Eu toco desde os 16 anos na noite... é... sabe como é que é.... pra rolar uma grana, né? Fiquei tocando até os 24. E... você toca pra dois casais, pra dez pessoas, 15... Se desse muita sorte, eu fazia show até pra cem pessoas... Hahahaha!" [Mônica Bergamo]
A jornalista de O Globo, Patrícia Kogut, especializada no mundo televisivo, lançou neste final de semana o seu site www.oglobo.com.br/kogut. Segundo publicidade veiculada, o novo site terá tudo que rola na TV, criticas dos programas, entrevistas, bate-papos e noticias exclusivas sobre artistas, alem de muita interatividade com os leitores, que poderão comentar as noticias, mandar vídeos e fotos. Os leitores também poderão votar dando nota 0 ou 10 para os programas. Patrícia é casada com o jornalista Ali Kamel e é filha do ativista comunitário e cirurgião plástico Dr. José Kogut.
Wynna, a banda de pop rock carioca que desponta nas paradas de sucesso de todo o Brasil, abre o show da californiana Rufio, dia 4 de abril na Lona Cultural Gilberto Gil, no Realengo, Rio de Janeiro.
WYNNA, lançou seu primeiro cd no final de 2007e já ganhou espaço significativo nas principais rádios. A banda é formada por Winna L. Vasconcellos, vocal; Mac Willian, bateria; Bruno Morpheo, guitarra; Felipe Fox, guitarra; Marllon Feitosa,teclado e Sandro Gonet, baixo.
No repertório músicas do cd; como: Nossa Razão; Minha Opinião; Eu Sou assim, entre outras.
Serviço: Onde:LONA CULTURAL GILBERTO GIL - RIOARTE (350 lugares) Quando: 04 de abril End: Av. Mal. Fontenelle, 5000 - Realengo Horário: 19h30/ portões abrem às 17:00 Preço: R$25,00
Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e a Poesia Moderna é a tese de Claudio Willer
Claudio Willer convida para a sessão de argüição e defesa da sua tese de doutorado, intitulada Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e a Poesia Moderna.
Será dia 28 de março, sexta-feira, às 14 h, no prédio da Administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Cidade Universitária. A banca examinadora será composta por Eliane Robert Moraes, Maria Lúcia Dal Farra, Olgaria Matos, Moacir Amancio, e Benjamin Abdala Junior, orientador.
Congratulações e demais expressões da felicidade, somente após o veredito da banca, é o que pede. Entretanto, estaremos torcendo pelo seu sucesso.
Veja o que Christina Carvalho Pinto, presidente do Grupo Full Jazz de Comunicação e sócia da The Key – Organizações e Marcas Cidadãs, diz sobre o livro O Briefing da Ética, da Autêntica Editora: “Eu recomendo o livro O Briefing da Ética – uma introdução à propaganda responsável, não só para pessoas envolvidas com o mundo do marketing, da comunicação, profissionais de veículos, escritores de novela e assim por diante, mas eu recomendo para todos os cidadãos que queiram neste momento fazer parte dessa crescente corrente pela transformação dos conteúdos da mídia”.
Se você é publicitário, profissional ou estudante de Comunicação deve ler esse livro. Mas se você simplesmente é alvo do excesso de estímulos das mensagens publicitárias leia também. Afinal, é para você, cidadão e consumidor, que a propaganda é pensada e feita. Para dizer do que você precisa e lhe trazer soluções. Não é isso? Mas será que ao lidar com desejos e valores de indivíduos, em nome da satisfação e do lucro próprio e de seus clientes, o publicitário reconhece os impactos que pode exercer na sociedade? É possível agir eticamente na prática da publicidade e propaganda? Ou é mesmo verdade que teremos constantemente de olhar para ela com desconfiança uma vez que oferece produtos e serviços que nem sempre são tão ideais quanto parecem? Para tratar dessas questões e mostrar que ética e propaganda podem, sim, se misturar, Gino Murta apresenta este livro, que trata ainda do ensino da ética aplicada nas faculdades, das campanhas publicitárias e seus processos e da legislação que orienta a prática. Afinal, como instrumento que atinge toda a sociedade e lida com bens simbólicos e com o imaginário do ser humano, a publicidade precisa ser compreendida além de seu caráter mercadológico e caminhar lado a lado com a ética.
Folha de S. Paulo - 03/03/2008 - por Mônica Bergamo Chico Buarque, que faz retiro na França para escrever seu novo romance, está estudando húngaro. A pedido do diretor Walter Carvalho, sua participação em "Budapeste", longa inspirado em seu livro, será no idioma. Informações da coluna de Mônica Bergamo. >> Leia mais
Casais de pessoas do mesmo sexo em livros para crianças. Técnicos afirmam que abordar a diversidade familiar é inevitável e que pais e professores têm um papel importante na matéria.
"Maria, que traz um filho dentro da barriga, conta à sua filha a história da sua infância. Uma história simples, de uma criança feliz. O que torna este livro especial é o facto de Maria ter dois pais: o Pedro e o Paulo". É desta forma que O livro do Pedro, da escritora e ilustradora Manuela Bacelar, é apresentado. A obra acaba de ser lançada e é uma estreia. A literatura portuguesa infantil começa a abordar a diversidade da parentalidade. A autora explica como tudo aconteceu. "A ideia do livro surgiu-me como as ideias dos outros livros: de situações concretas que vou conhecendo", revela. "A história é sobre uma família que tem uma vida normal, perfeitamente inserida e aceite pela sociedade". E acrescenta: "É um livro de afectos. É Natal e não há prendas. Há um grande abraço. São os anos da Maria e não há presentes. Há amigos, um piquenique e uma surpresa ao virar da página". A escritora escreve para um público abrangente, para crianças, pais, agentes de ensino. "O meu atelier é o meu espaço de liberdade e não estou sujeita a decreto-lei", garante a autora de Bernardino, O meu pai e O meu avô. O livro de Pedro aparece pouco depois de a Associação ILGA Portugal e o projecto editorial independente espanhol Eraseunavez.com. terem lançado no mercado nacional dois livros infantis que abordam a mesma temática. "A mamã Carlota disse-me que os meninos e as meninas crescem na barriga das mulheres. Essa é que me pareceu a maior mentira que já ouvi. Eu não caibo na barriga da mamã Carlota e na da mamã Ana ainda menos". A dúvida pertence a uma menina, personagem central De onde venho?. A história é do escritor e ilustrador espanhol Javier Termenón Delgado. "O João quer ser bombeiro para ajudar as pessoas! Gosto muito da farda dos bombeiros. Acho que vou apaixonar-me por ele", comenta o menino André que, juntamente com a Marta, entram no livro Por quem me apaixonarei?, de Wieland Pena e Roberto Maján.
A pedagoga social Sophie Freud, neta do "pai da Psicanálise", Sigmund Freud, advertiu contra os "falsos profetas que há séculos enganam as pessoas", entre os quais incluiu seu próprio avô, apesar da estreita relação que manteve com ele antes de sua morte. No III Congresso Mundial de Psicoterapia, que termina hoje, quinta-feira, em Viena, Sophie Freud afirmou que já não há esperança de que neste século o mundo se torne mais pacífico e incluiu entre os "culpados" os falsos profetas que "há séculos enganam" as pessoas, ideólogos ávidos de poder que propagam doutrinas duvidosas e desumanas.
Freud, que mora em Boston (EUA) e que tem a mesma nacionalidade de seu avô (austríaca), considera como falsos profetas muitos personagens que influenciaram a história e a sociedade, de Moisés a Adolf Hitler, o chefe da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, e até Sigmund Freud e seu discípulo e posterior rival, o célebre psicanalista suíço Carl Gustav Jung.
O Rio de Janeiro respira poesia. São mais de 40 eventos/saraus, por semana, acontecendo em todo o Estado. Várias são as iniciativas para promover e incentivar a leitura, democratizar a arte, divulgar nossos escritores contemporâneos e manter vivos na memória os grandes nomes da literatura brasileira.
Neste mês, três datas comemorativas enriquecem nosso Calendário Cultural:
14 de março (sexta) – Dia Nacional da Poesia (aniversário Castro Alves)
19 de março (quarta) – Dia do Livro
21 de março (sexta) – Dia Mundial da Poesia (proclamado pela UNESCO)
Diante deste cenário, surgiu o projeto da I SEMANA DA POESIA (de 14 a 21 de março), com a proposta de integrar, num mesmo calendário, as manifestações que já ocorrem pela Cidade – e até mesmo pelo Estado – durante o ano, com aquelas que acontecem em função das datas comemorativas acima mencionadas. Um cronograma unificado de atrações com os principais agitadores de poesia e literatura no Rio de Janeiro. A idéia é rechear a semana com atividades culturais, saraus literários, palestras e debates, lançamentos de livros, campanhas de doação de livros e, também, ações que agreguem à poesia outras expressões da arte (música, pintura, dança, artes plásticas, cinema...)
Além disso, queremos focar o lado social com campanhas de estímulo à doação de livros e divulgação de Pontos de Poesia (bares, espaços culturais, lojas e empresas parceiras que adiram a campanha). Uma das metas da SEMANA DA POESIA é fazer parte do Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro.
O jornalista José Armando Vannucci grava, quarta-feira, a 50º edição do Troféu Imprensa, nos estúdios do SBT, na Anhanguera que está programado para ir ao ar, dia 09 de março. Este é o oitavo ano de sua participação na premiação do SBT.
E, na mesma quarta-feira, Vannucci troca de lugar com o apresentador Ronnie Von, nas comemorações de 3 anos do "Todo Seu" na TV Gazeta. Vannucci fará uma retrospectiva desses 3 anos, entrevistará o apresentador e mostará os melhores momentos do programa.
Contará aos telespectadores o que está por vir, mudanças e novidades na programação.
A modelo israelense Bar Refaeli chegará ao Brasil amanhã (dia 25 de fevereiro). Eleita, “o corpo de 2008” pela revista britânica “Arena”, passará dois dias em São Paulo para estrelar a campanha da rede de lojas Besni. Ela não virá acompanhada do namorado, o ator Leonardo DiCaprio mas, em compensação, trará o pai a tiracolo.
Jornal do Brasil - 16/02/2008 Estão abertas até 29/02 as inscrições para o Prêmio Minas Gerais de Literatura, que vai distribuir R$ 212 mil para quatro categorias: conjunto da obra, em que um escritor brasileiro será agraciado (R$ 120 mil); poesia (R$ 25 mil); ficção (R$ 25 mil); jovem escritor mineiro (R$ 7 mil durante seis meses, totalizando R$ 42 mil). Mais informações no telefone 31-3213-1072. >> Leia mais
PublishNews - 13/02/2008 - por Cecília Prada Comemoraremos, em 27/06 deste ano, o centenário de nascimento de João Guimarães Rosa - o grande escritor brasileiro que, se o destino lhe houvesse permitido viver um pouco mais, traria certamente para o Brasil uma glória há muito sonhada, o Prêmio Nobel de Literatura. Para falar da importância de Guimarães Rosa, entrevistamos uma especialista em sua obra, Suzi Frankl Sperber, professora titular de teoria literária da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenadora do Lume - Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais, da mesma instituição, e autora dos livros Caos e cosmos e Guimarães Rosa: signo e sentimento. >> Leia mais
Distribuição de livros para penitenciárias completa dois meses
Agência Brasil - 12/02/2008 - por Felipe Linhares A campanha nacional de doação de livros às bibliotecas dos presídios, que completou dois meses ontem (12/02), já recebeu 35 mil exemplares. O projeto da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Movimento Nacional dos Direitos Humanos e o Centro de Produção da Justiça Federal tem o objetivo de auxiliar o sistema carcerário na reeducação de presos e prevenir o crime. Dezoito estados e o Distrito Federal aderiram à campanha. A campanha vai até março, mas pode ser prorrogada. Para saber mais onde doar os livros acesse o site da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. >> Leia mais
Com apresentação de Rodrigo Capella e Vanessa Morelli, ocorre dia 22 de fevereiro, das 18h ás 22 horas, na Casa das Rosas (Av. Paulista N. 37), em São Paulo, o Art Night São Paulo, evento que reúne apresentações de poesia, pintura, cinema, teatro, dança e música. Quem for ao evento, vai ver também uma exposição do artista plástico Paulo Marcondes Netto e vai participar entrevistas ao vivo com os cineastas Guilherme de Almeida Prado e Carlos Reichenbach e com o cantor Homero Baroni, que participou do programa Fama, da TV Globo. O Art Night São Paulo conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Do fiapo da calcinha de Mima à metamorfose kafkiana, Embrulhos, do autor Mozzambani, nos traz uma reverência à não-humanidade ... mais » instaurada pela civilização ocidental.
Partindo do bucolismo de um bairro rural da cidade de Monte Alto – SP, memórias de um adolescente se mesclam com seus conceitos adquiridos no processo de maturidade. Entre o jovem dos tempos rurais e o adulto que guarda até hoje um recorte de jornal sobre Marcel Proust (1871 – 1922), o autor perfaz sua busca pelo tempo perdido, sua leitura do clássico, o conhecimento vivo levado ao prosaico.
Neste sentido, o leitor acompanha as mortes do protagonista, que o lança a novas vidas; a vivência rompe as barreiras da moral, do tempo e do espaço, questionando-os sempre de forma corrosiva, chocante.
A aparente depressão do ainda ser humano que conduz a narrativa se revela, no decorrer dos escritos, como desprezo pelas bases com que se conduzem as sociedades: o individualismo insurgente na aparente comunidade (que se desfaz quando o capital entra em cena, por exemplo, comprando com naturalidade o sexo) e a gana pelo dinheiro e a valorização do material acima da dignidade humana.
Chocar quem lê é ponto importante da obra Embrulhos— cujo título traz várias leituras, surgindo do embrulho físico (que, por sinal, recobre a carne), ponto de partida para a retomada de Proust, até o desembrulhar dos véus que cobrem o ritual social, um trabalho de auto-conhecimento que revela a interioridade do ser, seja o quão tétrico for. (Luiz Felipe Nunes)
Portal Literal - 25/01/2008 A Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL) prorrogou até 30/01 o prazo das matrículas para especialização em Jornalismo Literário. Coordenado por Edvaldo Pereira Lima, Sergio Vilas Boas e Celso Falaschi, o curso será ministrado em São Paulo, Campinas e Goiânia. As aulas serão quinzenais, entre fevereiro de 2008 e abril de 2009, com duração de 15 meses. As inscrições podem ser feitas no portal Texto Vivo. >> Leia mais
Depois de muitos sonhos a anotações, Kleiton Ramil lança seu primeiro livro. Em uma entrevista, o autor foi questionado sobre quem gostaria de ser quando crescesse. E respondeu: Luis Fernando Verrísimo. No livro, está mais perto desse sonho quando tem o prefácio escrito por Veríssimo: "Os dois maiores desafios para o conhecimento humano são os mesmos desde que começamos a raciocinar: a natureza do Universo e o funcionamento do nosso cébebro. Com a diferença que as especulações sobre o Universo já chegaram perto, se não de uma explicação final pelo menos de nossa mente- inclusive sobre o seu poder de especular....Este livro explora nosso universo interno através da experiência onírica do seu autor e de outros sonhadores. Mas o autor não é apenas outro especulador. Trata-se de um artista, que alia à sua pesquisa rigorosa e às suas leituras exaustivas sobre o assunto uma sensibilidade rara, evidente para quem já ouviu sua voz e suas composições (para não falar no seu violino). O que faz de seu trabalho mais que um livro de sonhos, um livro de sonho". Para quem não reconheceu o autor, Kleiton, da duplaKleiton & Kledir, é compositor, violinista, cantor, arranjador e produtor de discos.
"Sonhos e sonhadores" é um livro diferente. O autor abre sua "caixa de tesouros" para dividir com o leitor viagens deliciosas no mundo onírico. Kleiton acredita que simplesmente anotar seus sonhos e debruçar-se sobre eles traz ao sonhador acesso a informações do seu subconsciente de valor inestimável para a vida. O livro indica maneiras de lembrar os sonhos ao despertar assim como sugere formas de interrogar o que neles se observa. O autor começou nos anos 70 a fazer pesquisas com material onírico. Reuniu milhares de sonhos anotados e comentados. Tornou-se um auto-didata através de estudos dos mestres da psique como Freud, Jung, Marie-Louise Von Franz entre outros. Em "História resumida dos sonhos" revela que os sonhos já eram pesquisados desde os tempos dos Egípcios, passando por Gregos, Romanos e outros povos antigos, até nossos dias. Em "Sonhos premonitórios", relembra sonhos clássicos e exemplifica casos menos conhecidos, abordando o pensamento de grandes mestres da psique. Essa primeira parte prepara o leitor para acompanhar 23 sonhos selecionados que aparecem na segunda, redigidos com riqueza de detalhes sendo em seguida comentados e discutidos. "- Inicialmente pensei em fazer um livro só apresentando os sonhos como haviam sido sonhados, com os comentários que sempre faço a seguir, onde exploro de várias formas possíveis a aventura de descobrir. Porém percebi que havia outras informações interessantes que eu poderia passar para as pessoas, dividindo com elas um pouco de tudo que li e aprendi".
Veja também PAI INVISIVEL, livro de Kledir Ramil. Tri legal, tchê!
O arquiteto Oscar Niemeyer completa cem anos neste sábado no Rio de Janeiro e faz uma festa na Casa das Canoas, projetada por ele e recentemente tombada pelo Iphan (Instituto Nacional do Patrimônio Histórico Nacional).
Niemeyer se tornou um símbolo da arquitetura moderna brasileira e deixou suas marcas nas principais cidades do país: São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e arredores.
Brasília abriga, talvez, o conjunto de obras projetadas pelo arquiteto de maior expressão na mídia. Segundo a urbanista Raquel Rolnik, que morou na cidade, Niemeyer foi bem sucedido lá ao trabalhar com a linha do horizonte e estabelecer uma comunicação efetiva com a paisagem natural do Brasil central. Rolnik levanta tal característica como uma das grandes vantagens da arquitetura de Niemeyer, independentemente do local.
Comprometido com suas idéia, Niemeyer possui uma linha política de esquerda anunciada e bem definida há diversas décadas. Ele chegou a ter de se exilar nos anos 60, devido a ascensão dos militares ao poder no Brasil. Conheça a cronologia do arquiteto.
No final de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou ao arquiteto a Ordem do Mérito.
O edifício Copan, no centro de São Paulo, há alguns dias exibe um 100 em sua conhecida fachada, também em homenagem ao arquiteto.
Dona da 'Cult' diz que não trabalha com Lei Rouanet
Globo Online - 07/12/2007 - por Rachel Bertol Daysi Bregantini também considera "alarmante" o fim da revista "Entrelivros". Ela ligou esta tarde para a redação do Globo para avisar que não trabalha com a Lei Rouanet, diferentemente do que foi dito no post publicado no blog Prosa On Line no dia 03/12, sobre o fim da "Entrelivros". Segundo Daysi, a tiragem da "Cult", que ela comprou há seis anos da Lemos Editorial, é de 25 mil, com 30% desse total vendidos para o mercado paulista. O restante vai sobretudo para o sul do país (a vendagem lá "é uma loucura", diz). No Rio, admite Daysi, a revista de fato não tem muita circulação. "A vendagem no Rio sempre foi um fracasso. Eu pessoalmente acho que é um mercado muito difícil", contou Daysi para o Prosa Online. >> Leia mais
Hoje estamos acostumados a reivindicar direitos que protegem nossa liberdade e igualdade, garantidos por lei. No entanto, nem sempre eles existiram e garantiram nossa dignidade. Do seu revolucionário surgimento no decorrer dos séculos XVII e XVIII aos dias de hoje, a tradição dos direitos humanos conta com um número significativo de detratores e adversários, pois muitos têm a incapacidade de compreender a fundo seu caráter universal e democrático. Este livro surge entre o crescente interesse pelos direitos fundamentais e suas constantes violações, seja pela falta de informação ou pela discordância acerca de sua eficácia. Abrangente e bem organizada, a obra disponibiliza ao leitor cinqüenta textos e documentos sobre direitos humanos desde seu surgimento até os mais recentes.
O autor Marco Mondaini é historiador com mestrado pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O Globo - 17/11/2007 - por Miguel Conde Há algumas semanas, as principais editoras americanas se batem para decidir quem ficará com os direitos de publicação do novo livro de um professor de ciências da computação chamado Randy Pausch. Após vários rounds de pugilato financeiro, continuam na disputa a HarperCollins, do magnata australiano Rupert Murdoch, e a Hyperion, braço editorial da Walt Disney Company. Segundo um editor brasileiro que acompanha a briga, há três dias os lances chegaram à casa dos US$ 5 milhões pelos direitos no mercado americano, e US$ 6,5 milhões para o mercado mundial. O que esse livro tem de tão bom? Difícil saber: ele ainda não foi escrito. Ninguém duvida, porém, que suas vendas vão superar em muito as de Adicionando input e output ao modelo transacional, o primeiro livro do professor. >> Leia mais
Links relacionados:
- Randy Pausch's Web Site - A Beloved Professor Delivers The Lecture of a Lifetime - What wisdom would we impart to the world if we knew it was our last chance? For Carnegie Mellon professor Randy Pausch, the question isn't rhetorical -- he's dying of cancer. Jeff Zaslow narrates a video on Prof. Pausch's final lecture. - To watch the full lecture online *now*, go to Google video here. The first 8 minutes consists of embarassing introductions I don't deserve. The lecture is about an hour, followed by tributes by much more accomplished folks than myself. - You can get a transcript here. You may use this for non-commercial purposes without asking for permission.
E você, que sabedoria trasmitiria ao mundo se viesse a saber que era a sua última chance?
José Celso Martinez Corrêa ministra palestra sobre Tropicalismo e encena monólogo na pele de Antônio Conselheiro
O diretor teatral e ator José Celso Martinez Corrêa ministrará palestra no seminário avançado “O Movimento Tropicalista”, na próxima terça-feira, 20, às 18h30, no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108).
Em seguida, no mesmo dia (terça-feira, 20), às 20h, José Celso encenará o monólogo “Antônio Conselheiro”, parte integrante da peça “Os Sertões”, baseado na obra de Euclides da Cunha.
Na quarta-feira, 21, às 17h, o seminário “O Movimento Tropicalista” será encerrado com a palestra do filósofo, escritor, cineasta, diretor teatral, ator, professor, poeta, crítico de cinema e música, gestor e agitador cultural pernambucano Jomard Muniz de Brito.
As três atividades acontecem dentro do Especial Tropicália: o Brasil em Transe, que o CCBNB-Fortaleza realiza desde o último dia 1º até 28 de dezembro deste ano, para homenagear os 40 anos de criação do movimento artístico e comportamental brasileiro.
Folha de S. Paulo - 14/11/2007 - por Eduardo Simões Dado a atacar de bongô e trompete em seu programa de entrevistas, Jô Soares agora vai se lançar numa seara musical, digamos, experimental. A partir de hoje à noite (14/11), 21h30, o "Gordo" inaugura a programação adulta do Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073 - SP - Tel. 11-3170-4059), com "Remix em Pessoa", espetáculo insólito em que recita, com direito a sotaque lusitano, poemas de Fernando Pessoa (1888-1935). Acompanhado de uma trilha sonora igualmente insólita, que inclui o compositor alemão Johann Sebastian Bach, rock, hip hop e drum "n" bass, entre outros. >> Leia mais
Ontem, minutos antes de Corinthians e Goiás, entrou Wagner Moura com a camiseta do Capitão Nascimento, no meio do bar, "peraí! pára tudo!". Questiona o "barulho". Chega cerveja e ele sorri. Da "boa" do bar, "agora, mata!". E dele, "mata quem?". Já a "Caros Amigos" entrevistou "o legista da ditadura", Harry Shibata, que fala a certa altura: "Você assistiu ao "Tropa de Elite"?O sistema de combater a subversão era o mesmo, era guerra do mesmo modo. Falta, na verdade, uma tropa com mais gente. Pra diminuir a criminalidade, acho que o que a "tropa de elite" fez e faz é uma solução". (Toda Mídia)
SÃO PAULO - A semana foi do petróleo, mas duas fotos chamaram atenção: 1. A do travesti Rogéria seminu (ou seminua, como queiram), o que provocou o cancelamento da exposição do fotógrafo Luiz Garrido no Salão Negro da Câmara; 2. A da garota Jessica, presa com outros oito jovens da zona Sul carioca, acusados de formar uma quadrilha de "elite" de traficantes de ecstasy. São imagens distintas e histórias de relevância desigual, mas juntas dizem algo sobre o "zeitgeist" (o espírito do tempo) do Brasil atual. Invocou-se na Câmara, para censurar o retrato de Rogéria, o dever de preservar a criança e o adolescente de "tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor". Ora, aplicada a lei, a maioria dos ilustres congressistas estaria vetada para visitação, de crianças ou de marmanjos. A foto de Rogéria sugere uma irreverência quase "naïve", nada tem de chocante ou vexatório e exibe de modo discreto parte daqueles pêlos que, como canta Chico Buarque, só a bailarina que não tem. O excesso de moralismo ocupa o lugar da falta de moralidade. É o caso de parafrasear Theodor Adorno: o Congresso é permissivo no trato da verba pública e pudico com os costumes; o contrário seria melhor. O estatuto do adolescente não vale mais para Jessica, 18 anos. Todos os grandes jornais a estamparam algemada, inclusive a Folha. "A bela do tráfico", carimbou um deles. A mídia alimenta e satisfaz as perversões consentidas pela "sociedade do espetáculo". E, ao expor -aí sim- a garota a abusos de tratamento violento e desumano, ainda ajuda a criar a ilusão de que a lei é igual para todos. Não é. Pobre ou preta, Jessica teria direito às algemas, não à foto na capa: estaria no porão, sob os cuidados de praxe da polícia. O caso e sua cobertura pela mídia são sintoma de regressão social, nunca de avanço democrático. A proibição de uma imagem e a hiperexposição da outra traduzem um momento do país. E vem referendar as taras conservadoras dos "homens de bem". (Fernando de Barros e Silva na FSP)
PublishNews - 09/11/2007 A Editora Vozes, conhecida no mercado como uma empresa de publicações essencialmente religiosas, passou a investir em ações de comunicação e marketing. São diversas mudanças que incluem títulos, autores e novas edições, além da criação de um novo selo, o Nobilis. Amanhã (10/11), a Vozes lança em Petrópolis (RJ), no Teatro Santa Cecília, às 19h, o último livro da trilogia de Mario Sérgio Cortella: Qual é a tua obra? - Inquietações propositivas sobre ética e gestão (144 pp., R$ 19,90). A palestra de lançamento em Petrópolis é a primeira de uma série que acontecerá entre novembro e dezembro em cidades paulistas e cariocas.
Corações blues e serpentinas apresenta quinze contos que investigam as diversas cores das relações amorosas na contemporaneidade. Amores na contramão. Amores tristes. Jocosos. Profanos. Líricos. Enlouquecidos.
O livro é dividido em duas partituras: “Blues”, que trata dos conflitos e dificuldades das novas conformações da família contemporânea, e “Chorinhos”, onde se percebe que o prazer é uma via de afirmação do sujeito contra a angústia e a neurose da vida urbana. Nesse entrecruzamento de amor e prazer é tecida uma nova ética, uma outra possibilidade de existência. São contos fortes e delicados ao mesmo tempo. Seu principal tema é o hoje.
“Reproduz o inconsciente de sua geração, que viveu o rock, a renovação na literatura, no cinema e no teatro, as lutas das minorias, a liberação sexual, a mudança de costumes, o embate ideológico e outros conflitos.” Ronaldo Cagiano
“Um autor que já conhece o ofício, que tem uma trajetória a cumprir e o faz com eficiência.” Manoel Hygino dos Santos
“Lima não abre mão da influência dos quadrinhos, da música pop e da literatura marginal (...) sabe se posicionar como autor de seu tempo, discutindo temas contemporâneos e conscientemente experimentando os limites da linguagem.” Whisner Fraga
Sobre o autor:
Lima Trindade é autor de mais dois livros, o romance Supermercado da Solidão (LGE, Brasília, 2005) e o livro de contos Todos sol mais o Espírito Santo (Ateliê Editorial, São Paulo, 2005), ambos bem recebidos por crítica e público. Nascido em Brasília, reside atualmente em Salvador. É mestre em Letras pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), tendo estudado os contos de João Silvério Trevisan, Reinaldo Arenas e David Leavitt. Edita mensalmente, desde 1999, a revista eletrônica Verbo21(www.verbo21.com.br ),divulgando e entrevistando novos e antigos autores, além de ensaios sobre a cultura em geral. Tem vários textos publicados em jornais e revistas do Brasil e exterior: Revista Cult, Revista LSD, Revista Iararana, Bestiário, jornais Correio Braziliense e A Tarde, entre outros.
Um choque de desespero de uma amiga em Harvard, no momento em que recebeu a noticia da perda de um parente, vitima do terrorismo em Israel, fez com que a atriz judia-americana Natalie Portman visitasse o país. Voltando de viagem, Natalie encontrou-se com a rainha da Jordânia Rania, uma palestina, e ficou conhecendo a Fundação Internacional para Assistência Comunitária. Esta instituição tem como finalidade fazer pequenos empréstimos, a maioria para mulheres, que desejem iniciar um pequeno negocio próprio. Isto fará com que elas possam se tornar independentes e refratarias aos apelos do ódio ou do terror. Portman abraçou a causa com entusiasmo e já viajou para a América Central e África em missão filantrópica.
Secretos de un inédito: 'Las caras de la medalla', de Julio Cortázar
Ciao, Verona, el relato oculto durante 30 años, desvela las sombras de Las caras de la medalla
En la primavera de 1977, Alfaguara publicó en la elegante colección de cubiertas de color violeta diseñada por Enric Satué el libro de relatos Alguien que anda por ahí, de Julio Cortázar, cuya edición íntegra había sido prohibida en Argentina. Por primera vez se publicaba en España un libro inédito de narrativa del autor, y si bien éste era ya conocido en el país y en dicha ocasión se resignó al circo de las presentaciones y de las conferencias -algo a lo que años atrás se negaba en redondo-, el volumen fue recibido con tibieza o desdén por aquellos que no le perdonaban repeticiones formales ("Cortázar, pero menos") o aquellos otros que no consentían que la política se entremezclara en sus textos ("¡qué lástima, un escritor que había empezado con tan buena letra...!").
Con la lectura del por treinta años inédito Ciao, Verona, el lector sabrá a qué correspondía la sombra de Las caras de la medalla y, al mismo tiempo, podrá imaginar otras atmósferas, otras sombras no menos inesperadas. -
Matéria completa noEL PAIS (03/11/2007). Dica de Alfredo Aquino
A conta ambiental dos Finados, por Efraim Rodrigues.
"O homem está destruindo a Terra!" esta meia verdade é o chavão mais batido nas aulas do ensino básico. Muitos homens, não todos, destroem e aliás, contam também com a ajuda de muitas mulheres. Alguns homens e algumas mulheres não param de poluir nem quando morrem. A mesma tradição cultural que transformou os ciclos fechados, sustentáveis e sovinas da natureza, em ciclos abertos e perdulários da modernidade, transformou os seres humanos em matéria não reciclável. Da mesma forma que guardar as moedas em um porquinho de louça pára a economia, não reciclar os nutrientes dos corpos, causa problemas para a natureza. +++++++
Zero Hora - 29/10/2007 - por Carlos André Moreira e Patrícia Rocha Mesmo com milhares de obras à disposição dos freqüentadores da Feira do Livro de Porto Alegre (RS), um dos livros mais comentados do primeiro fim de semana do evento não estava à venda. Em um protesto bem-humorado, o jornalista e chargista gaúcho Augusto Bier deixou, discretamente, sobre os dedos de bronze da estátua de Carlos Drummond de Andrade na praça, um exemplar de Diário de um ladrão, título mais do que apropriado do francês Jean Genet. "Tive a idéia de colocar o livro na estátua para chamar a atenção para o desamparo da estátua sem o livro, um desamparo que é também nosso", comenta Bier, 48 anos, natural de Santo Ângelo, que já participou dos extintos Coojornal e O Pasquim e hoje publica no jornal do Sindicato dos Bancários.
Bier retirou de sua própria biblioteca o exemplar de O Diário de um Ladrão que restituiu às mãos sólidas de Drummond. É uma edição econômica, em papel jornal, da antiga Rio Gráfica Editora (RGE).Para evitar que tivesse o mesmo destino do livro de bronze esculpido por Xico Stockinger e que foi afanado há duas semanas, Bier colocou na folha de rosto da obra um cartão de visitas com um bilhete manuscrito no verso: "Leia e ponha de volta na mão da estátua. Obrigado. 27-10-2007". >> Leia mais
O Estado de S. Paulo - 27/10/2007 O jornal Estado de S. Paulo publicou no último sábado (27/10) três reportagens sobre livros que contém o assunto "tolerância". O albanês fala de Uma questão de loucura (Companhia das Letras, 80 pp., R$ 28), em que um menino perde a inocência diante do tio suicida. O irlandês John Boyne avalia O menino do pijama listrado (Companhia das Letras, 190 pp., R$ 31), sobre o filho de 9 anos de um comandante nazista. E a norueguesa Asne Seierstad analisa o caldeirão étnico da ex- Iugoslávia, em De costas para o mundo (Record, 400 pp., R$ 46). >> Leia mais
[Presidente Prudente] ANTIGO ARMAZÉM DO IBC VIRA CENTRO DE EVENTOS
Depois de ser utilizado durante muitos anos pelo Instituto Brasileiro do Café - IBC - para receber em depósito café contrabandeado ou desencaminhado, um antigo Armazém situado na Vila Furquim se transforma em Centro de Eventos.
Trata-se de um grande galpão de 115 m. x 30 m. de largura e 16 m. de altura, único na região de Presidente Prudente. O mais curioso é que a grande edificação dos anos 50 foi classificada como uma das maiores do país.
Com madeiras encaixadas e uma técnica cravilhada, não utiliza pregos, nem parafusos. A estrutura é composta de madeiras, com paredes de zinco holandês com arquitetura predominantemente inglesa.
O prédio está sendo restaurado pela Prefeitura e já serviu para sediar inúmeros espetáculos do último Festival Nacional de Teatro. Em torno do grande galpão existe uma extensa área ocupada por árvores frutíferas, especialmente mangueiras (Altino Correia)
Desde sábado, 13 último, o Correio Braziliense, diário de Brasília e um dos mais importantes jornais do país, vem dando destaque, em seu caderno “Pensar”, na área de Literatura, ao escritor Chico Lopes, de Poços de Caldas. O espaço é ocupado regularmente, todo mês, pelos maiores nomes da literatura do país.
Chico Lopes foi convidado pelo editor do caderno para ser o contista em destaque por quatro edições do “Pensar” com quatro contos inéditos, de tema livre. O primeiro conto publicado, no sábado passado, foi “Perdendo Heitor”. A narrativa mostra o envolvimento de uma mulher casada com um sedutor de pequena cidade do interior e o que ela decide fazer quando ele a abandona. No sábado, 20, o segundo conto de Chico foi publicado. Trata-se de “O quarto da atriz”, em que ele defende, por oposição à vulgaridade do mundo atual (onde o voyeurismo impenitente se difunde) um ética da não-violação da intimidade alheia pelo olhar.
O nome de Chico Lopes como contista vem crescendo nacionalmente desde a publicação de seus dois livros pelo IMS/SP, “Nó de sombras” em 2000 e “Dobras da noite” em 2004. O contista de Poços teve contos inéditos publicados na revista “Cult” de São Paulo, no suplemento literário “Minas Gerais” de Belo Horizonte, no jornal literário “Rascunho”, de Curitiba e na revista literária “Jandira” de Juiz de Fora. Seus livros foram objetos de crítica elogiosa em jornais como “Opção” de Goiânia, o “Estado de S.Paulo”, “Estado de Minas”, “Jornal do Brasil” (Rio), “O Comércio” de Franca, SP, e seu nome comparece regularmente em sites literários como “Cronópios”, “Verdes Trigos” e “Germina”. No site “Germina”, publicou recentemente o conto “O nome no ar”. Contos seus foram inseridos em duas antologias, na do “Conto brasiliense”, organizada por Ronaldo Cagiano, e na “Cenas da favela”, organizada por Nelson de Oliveira. Ele também recebeu Menção Honrosa por três novos contos no concurso Josué Guimarães, de Passo Fundo, realizado dentro da Jornada Literária de Passo Fundo, RS, a mais importante do país. O concurso, neste ano, bateu recordes de inscrições.
Ele já tem pronto o seu terceiro livro de contos, mas ainda não lhe deu título. “É coisa com que só vou mexer de fato em 2008”, afirma ele, sempre ocupado com novas idéias.
Folha de S. Paulo - 03/10/2007 - por Mônica Bergamo Henry Sobel, 63, está escrevendo uma autobiografia que planeja lançar em março de 2008. Segundo Mônica Bergamo, vai se chamar Sobel, em "homenagem" a seus oposicionistas. Ele conversou com o repórter Paulo Sampaio da Folha de S.Paulo. "É a minha autobiografia, um resumo dos meus 37 anos no Brasil. É uma análise das mudanças sociais, políticas e econômicas do país. Vou voltar a todo vapor." >> Leia mais
MinC - 28/09/2007 Em palestra no Technology Review EmTech, promovida no dia 27/09 pelo Instituto Tecnológico de Massachussets (Massachusetts Institute of Technology - MIT), em Boston (EUA), o ministro Gilberto Gil voltou a defender que as políticas de inclusão devem passar por ações de democratização do acesso à Internet e do uso de tecnologias. O ministro apresentou iniciativas do governo brasileiro na área de cultura digital, com destaque para o Programa Cultura Viva, desenvolvido pelo MinC, que permitiu a muitas comunidades brasileiras o primeiro contato com tecnologias digitais. Gil destacou que cada um dos Pontos de Cultura no país recebem recursos não só para a manutenção de suas atividades culturais e artísticas, mas também para a aquisição de kit multimídia. >> Leia mais
Como ocorre em diversos países, Israel também está fazendo a sua campanha interna das suas "7 maravilhas". No site (apenas em hebraico) os visitantes podem escolher os melhores lugares que representam a Terra Santa (Pletz.com).
Expedição terrestre canadá-brasil da adiáspora.com - 2007
No início do próximo mês de Outubro, estará partindo da cidade de Toronto, no Canadá, a Expedição Terrestre, que ligará as três Américas em uma aventura para a diáspora lusa. Por terra, essa viagem pretende ligar a cidade de Toronto até a cidade de São José da Terra Firme, em Santa Catarina, no Sul do Brasil, onde se fixaram os primeiros portugueses vindo dos Açores.
A expedição cruzará os Estados Unidos da América, México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Equador, seguindo as estradas ocidentais da cordilheira andina, depois de cruzar Peru, Chile, Argentina e Uruguai, até finalmente alcançará o Brasil. A viagem levará cerca de aproximadamente 30 dias, visitando tantas comunidades portuguesas quanto possíveis.
A equipe será formada pelo jornalista e Diretor do Portal Adiaspora.comJosé Ilídio Ferreira; o editor da mesma, jornalista Vasco Oswaldo Santos; o dirigente da Casa dos Açores do Ontário, Luis Sousa ; e o diretor do Jornal Sol Português, o jornalista António Perinú.
Esta aventura receberá uma cobertura jornalística relevante, pelos mais importantes órgãos de comunicação impressa, eletrônica e televisiva do Canadá, Portugal Continental, Açores, Brasil e demais países por onde a Expedição passar, garantindo assim uma excelente publicidade a todos patrocinadores, apoiadores e colaboradores do projeto.
No final, todas as histórias e experiências vividas, assim como o conjunto das melhores fotografias, serão reunidas num livro que será publicado pela Adiáspora.com . (Divulgação: Rio de Janeiro/Brasil, por Elaine Paiva)
Contato: Adiaspora.com 1227 Dundas St. West, Suíte #203 Toronto, Ontario M6J-1X6 Canadá Representação no Brasil (48) 99618130 brasil@adiaspora.com
Ag 407 embarca um de seus diretores de arte para o LomoWorldWall
A Lomo é uma câmera que foi feita pelos russos há mais de 20 anos, quando o mundo ainda estava em Guerra Fria e o país era fechado, com a idéia de ser uma câmera super barata para toda população poder ter. Um grupo em Viena encontrou a máquina num brechó, comprou, usou, e obteve um resultado bem especial. Por ela ter mil defeitos, gera incríveis efeitos. Esse mesmo grupo entrou em contato com a fábrica, reativando-a, e passaram a vendê-la através de uma comunidade de site, o que gerou a febre dos lomógrafos. Ser lomógrafo é ser detentor de um fanático voyeurismo do cotidiano. O lema é: "Você vê, você fotografa (ou melhor lomografa), e preceito básico é nunca se importar com regras, ser rápido e não pensar." Retratando a última década da lomografia, a comunidade mundial e diversos grupos foram convidados para apresentarem suas imagens no maior LomoWall (painel de lomografia) da história da lomografia. Entre outros artistas, Michael Young, Karim Rashid, Bill McAlister, Manu Luksch e Kengo Kuma contribuíram para a LomoWorldWall com seus projetos lomográficos. Para o 7º Congresso Mundial de Lomografia, uma equipe dos melhores lomógrafos da atualidade, mais de 200 participantes do mundo todo e também muitos ingleses se entregam a um repertório tanto de encantamento quanto de desafio, voltado para um grupo de mentes criativas inquietas, curiosas e sociáveis do mundo. Dentre eles, inclusive expondo suas fotos no LomoWall, Alexandre D'albergaria. Partindo hoje para Londres, Alexandre vai em busca do 7º Congresso Mundial de Lomografia e exposição LomoWorldWall na Trafalgar Square. A Lomographic Society International foi convidada pela cidade de Londres e pelo London Design Festival para inaugurar o festival deste ano com uma "exposição extraordinária daquilo que nos é ordinário". Um retrato do mundo em fotografias, a exposição LomoWorldWall contará com mais de 100.000 imagens e será mostrada ao ar livre no famoso quarteirão londrino, de 17 a23 de setembro.(Ag 407)
Folha de S. Paulo - 14/09/2007 - por Mônica Bergamo Numa conversa com Paulo Coelho para a biografia que está fazendo do escritor, o jornalista Fernando Morais descobriu que ele tem um testamento com orientações a serem seguidas depois que morrer. No documento, Coelho diz, por exemplo, que pretende ser cremado e pede que suas cinzas sejam jogadas em El Cebrero, no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Relaciona pessoas e entidades que herdarão seu patrimônio. E revela que um baú, fechado com dois cadeados, que ele guarda há décadas em seu apartamento de Copacabana, no Rio, deve ser "incinerado sem que seja aberto". Depois de muita insistência de Morais, o escritor "quebrou" o testamento e permitiu que o baú fosse vasculhado. Segundo Mônica Bergamo, o biógrafo de Coelho encontrou 180 diários manuscritos, onde o escritor registrava detalhes de seus dias. >> Leia mais
Enviado por Galeno Amorim, do Rio de Janeiro (RJ) - 12/9/2007 Caiu, enfim, por terra um dos mais arraigados mitos sobre livros e leitura no Brasil - aquele segundo o qual o país teria menos livrarias do que a cidade de Buenos Aires. Em que pese o charme, a vitalidade e a profusão das livrarias da capital portenha, o mais recente censo nacional de livrarias, divulgado agora há pouco, nesta quarta-feira (12/9), pela Associação Nacional de Livrarias (ANL), contou nada menos do que 2.680 delas de Norte a Sul do país - o dobro, portanto, da Argentina. De Norte a Sul, nesse caso, é mera força de expressão: 68% das livrarias brasileiras se concentram, na verdade, no Sudeste e no Sul. E mais de mil delas estão localizadas em apenas dois estados: São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo a pesquisa, o Distrito Federal é o paraíso dos leitores e ratos de livrarias do Brasil: ali existe uma para cada grupo de 30.890 habitantes. Em compensação, Tocantins, no mesmo Centro-Oeste, possui o pior desempenho: uma livraria para cada 181.131 habitantes. Ainda que lentamente, o país avança. Mas ainda tem chão pela frente até o Brasil chegar a pelo menos 10.000 livrarias, que é considerado o mínimo necessário para assegurar um bom abastecimento no amplo território nacional.
Enviado por Galeno Amorim - 13/9/2007 Pelo menos uma coisa os leitores do blog e o ministro da Educação, Fernando Haddad, têm em comum: eles acham que ainda não é a hora da reforma ortográfica, inicialmente prevista para começar a vigorar já no início de 2008, ainda que sem a participação de Portugal (mas ela foi novamente adiada). A enquete da quinzena mostrou que 51% dos internautas que navegam por aqui são contrários à adoção da reforma ortográfica. 31% deles dizem ser favoráveis, enquanto que 16% se dizem não estar suficientemente informados para dar sua opinião e 2% simplesmente se mostram indiferentes à discussão.
[NOTA] Como já publicado aqui no VerdesTrigos, penso que o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesajá está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1 de Janeiro de 2007, na sequência do depósito junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, das Cartas de Ratificação da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, promovida em Dezembro de 2006, via Secretariado Executivo da CPLP.
Resumo da ópera: O Acordo Ortográfico encontra-se em vigor para Brasil, Cabo Verde e S.Tomé e Príncipe; Os restantes signatários só lograrão ver o Acordo como parte dos seus ordenamentos internos, por uma de duas formas: a) Ratificação do Acordo e do 2º Protocolo Modificativo, e entrada em vigor com o depósitodos mesmos, ou; b) Ratificação do Acordo na sua forma original, e entrada em vigor com o depósito do último dos signatários.
'O Teatro sem Palavras' é o tema da palestra de Vicentini Gomez na Casa Mário de Andrade
O autor, roteirista, ator, mímico e cineasta Vicentini Gomez ministrará palestra na Casa Mário de Andrade dentro do projeto "DEZencontros - CAMINHOS E CONTEMPLAÇÃO NA LITERATURA E NAS ARTES A PARTIR DE ENCONTROS COM ARTISTAS CONVIDADOS", dia 13 de setembro das 19 às 22 horas. O evento é gratuito. O tema em pauta será "O Teatro sem Palavras", todas as formas de teatro e expressão sem palavras: mímica, dança, filme, etc. O ato sem palavras. O processo de criação e representação. A escrita sem palavra. A representação sem palavras...
O projeto se propõe a trazer importantes escritores brasileiros para, num contato direto com o público, falar de suas experiências, seu trabalho e principalmente de literatura e poesia. Os encontros reúnem profissionais de diversas gerações com diferentes abordagens sobre o uso do texto e da palavra como meio de expressão e de comunicação com o público. A mediação estará a cargo do psicanalista, escritor e crítico Cid Pimentel, propiciador do debate aberto entre os artistas e seu público.
Além de Vicentini Gomez, outras personalidades como Antônio Abujamra, Marcelino Freire, Nelson de Oliveira, Roberto Causo, Rosely Papadopoulos, Cláudio Willer e Fanny Abramovich, estarão presentes em datas diversas.
Inscrições pelo telefone (11) 3666.5803 ou pelo e-mail: casamariodeandrade@assaoc.org.br A Casa Mario de Andrade fica na Rua Lopes Chaves, 546 - Barra funda
Sobre Vicentini Gomez: Vicentini tem uma longa carreira como autor, mímico, ator e diretor, tanto na tv como no teatro e cinema. Seu último trabalho na tv Globo foi a participação na mini-série "Amazônia", onde representou o seringalista "Cel. Alencar", na luta pela independência do Acre. Na série "Minha Nada Mole Vida, representou o Português "Blota", e na minissérie "Um só coração", representou o escritor Graça Aranha, peça chave na "Semana de arte Moderna", atuou ainda em humorísticos como Megaton, Zorra Total e novelas na TV Globo e em outras emissoras. Mais Informações no site: http://vicentinigomez.sites.uol.com.br
Dos duros retornos às ilhas demolidas, por Chico Lopes.
Um amigo, dos vários com quem compartilhei sonhos e exaltações de juventude nos anos 70 e hoje em dia não se encontram mais em Novo Horizonte, interior de SP, me reencontrou aqui pelas páginas do Verdes Trigos e, desde então, temos trocado alguns e-mails. O tom de nossa correspondência é de inevitável saudosismo misturado a inevitáveis malogros - velhos conhecidos de décadas que não voltam mais, naturalmente, nos comprazemos em lembrar acontecimentos, pessoas, leituras em comum. Ele está em S.Paulo, com uma loja de informática, e eu moro em Poços de Caldas, MG, muito longe da pequena cidade onde nascemos e vivemos por tanto tempo. De lá, saiu antes de mim. Levou de mim a lembrança de uma espécie de guia literário - nossas conversas giravam em torno de livros e idéias que nos levavam para muito longe daqueles velhos horizontes limitados, indo de Carlos Castaneda a Dostoievski e Tolstoi. Eu era mais velho e fazia com que lesse tais e quais livros, para trocarmos opiniões. O que me impressionou, quando me escreveu dizendo que continuava a me ler aqui pelas páginas deste site, foi o fato de não haver me esquecido. Em geral, como cético que sou, tenho a impressão de nunca ter causado ou deixado impressões mais profundas em ninguém - o problema pode consistir em eu me auto-avaliar, sempre, com sobriedade talvez excessiva. Não me considero um sujeito particularmente afetuoso, mas as pessoas, surpreendentemente, podem ver em nós coisas que nem imaginamos. Podem até gostar de nós, o que é mais surpreendente ainda. ++++++
Justiça polonesa condena escritor que relatou crime em livro
Literatura e realidade andaram se misturando na Polônia. Uma nota da BBC Brasil relata o caso de Krystian Bala, culpado, segundo a Justiça polonesa, pelo assassinato de Dariusz Janiszewski em 2000. O detalhe curioso é que o crime foi descoberto "por causa da publicação de um romance, há quatro anos, no qual ele relatava os detalhes de um assassinato semelhante". O livro era o primeiro romance do filósofo Bala, condenado a 25 anos de prisão.
GANHAR UM BILHÃO de reais da noite para o dia é sonho que poucos ....
GANHAR UM BILHÃO de reais da noite para o dia é sonho que poucos megaespeculadores internacionais se dão ao lazer de acalentar. Uma medida bastante simples, adotada pela Receita Federal neste ano, resultou entretanto em ganho dessa monta para os cofres públicos. Passou-se a exigir dos contribuintes que incluíssem, na sua declaração de renda, o CPF de seus dependentes maiores de 21 anos. O resultado convida à reflexão. Cinco milhões de supostos dependentes, cujo nome se incluía nas declarações para fins de abatimento do imposto, simplesmente desapareceram de vista em 2007. Com isso, a Receita Federal arrecadou R$ 1 bilhão a mais do que no ano passado. Existiam de fato esses dependentes declarados em 2006? Ou eram simplesmente entidades virtuais, coabitantes daquele inefável universo das empresas de fachada, dos fornecedores de notas fiscais, das reses e laranjas com que lidam tantos políticos hoje expostos, com excelentes motivos, à execração da opinião pública? Certamente, num total de 23 milhões de declarantes do Imposto de Renda da Pessoa Física, 5 milhões de dependentes-fantasma perfazem um número capaz de arrepiar os cabelos até mesmo dos observadores mais complacentes com o famoso "jeitinho" brasileiro. Seria equivocado, entretanto, atribuir tal população apenas à famosa inventividade nacional no que tange à burla das disposições legais. (...) A exigência de ética na política está na ordem do dia, e há razões de sobra para que seja assim. Na escala cotidiana, todavia, não é difícil apontar exemplos de comportamento individual onde não prevalece o rigor que se exige da esfera pública. Das falsas carteirinhas de estudante às aposentadorias forjadas no INSS, não há faixa da população onde não se verifiquem casos patentes de duplicidade moral -e, desse ângulo, os escândalos da vida pública constituem mais reflexo do que aberração. Não custa lembrar, entretanto, que no plano da ética social, ao contrário do que acontece com o Imposto de Renda, não estão previstos abatimentos, descontos ou isenções para ninguém. (FSP, editorial).
E agora José?
Os 5 milhões de dependentes sumidos é muito pouco, pois a exigência da DRF para a inclusão do CPF dos dependentes foi somente para aqueles maiores de 21 anos. Por que não exigir a inclusão do CPF dos dependentes menores também? Transparência total para todos. Aí, com certeza, o sumiço de dependentes multiplicar-se-á pelo menos por 4 vezes.
Por Bruno Magrani Poucos dias após a divulgação do documentário Good Copy, Bad Copy, Ztrust assistiu, traduziu, sincronicou e disponibilizou a versão com legendas em português no piratebay. Você pode encontrá-la neste link. Obrigado, Ztrust.
Andreas Johnsen, Ralf Christensen e Henrik Moltke lançaram omelhor documentário sobre direitos autorais e cultura já feito até hoje. Com entrevistas que vão desde o DJ Girl Talk, até o produtor nigeriano Charles Igwe e passando pelo presidente da International Federation of the Phonografic Industry, John Kennedy, os diretores conseguiram captar a tensão existente no debate atual entre detentores de conteúdo da indústria tradicional e artistas da nova indústria. O nome "good copy, bad copy" não poderia ser melhor para ilustrar este contraponto alertando sobre o papel que o direito autoral pode desempenhar tanto para aprisionar estas novas formas de expressão cultural, quanto para libertar a cultura permitindo uma revolução criativa mais profunda. (by Creative Commons Brasil)
Ronaldo Lemos disponibilizou seu livro "Direito, Tecnologia e Cultura" no site OverMundo. O livro é essencial para entender os novos ventos que pairam sobre o Direito Autoral neste século. O livro pode ser baixado (download) gratuidade e a versão impressa (suporte papel) pode ser adquirida através da internet ou na livraria de sua preferência.
"Estou disponibilizando no Overmundo o meu livro "Direito, Tecnologia e Cultura", editado em 2005 pela Editora FGV. Aproveito para agradecer o inestimável apoio que sempre tive por parte da editora, especialmente apoiando o licenciamento do livro em Creative Commons. É claro que no melhor espírito de open business, quem quiser adquirir a versão impressa do livro, também pode fazer isso através do site da editora (Editora FGV)"
No futuro, talvez muito próximo, a versão impressa (livro, que tem cheiro de livro) será adquirida pelo leitor como souvenir de uma agradável leitura de um livro digital (e-book ou PDF ou como queiram chamá-lo) distribuido gratuitamente pelo autor ou adquirido nos sites de distribuição. Hoje, os autores e editoras ainda estão reticentes em disponibilizar gratuitamente o livro ou "parte" dele (primeiros capítulos) para download em seus sites ou blógues. Penso que essa é uma das melhores ferramentas de marketing para um livro. Gosto muito quando posso ler antes o primeiro capítulo do livro, sinto-me impulsionado a comprá-lo para ler por inteiro. Quando a Noga lançou seu livro Hierosgamos (tive o privilégio de escrever a orelha), disse-lhe "coloque gratuitamente no seu blog o primeiro capítulo para que os leitores possam adentrar no seu livro, conhecê-lo mais". Fez isto. A quantidade de downloads deu uma enorme repercussão ao seu livro, ao seu blog e à sua literatura. Os leitores não apenas ouviram falar, mas tiveram contato com o seu livro, embora ainda não tenham sentido o cheiro do papel (adoro cheiro de livro novo) e, com certeza, procurarão adquirí-lo na livraria ou através da internet.
Expedição Corredor da Onça - Bacia do Alto Paraná, acompanhe
Blog Laury Cullen e Fernando Lima: pesquisadores avançam pelo rio Paraná e observam as margens sem floresta que ajudam a assorear as represas. Nos momentos de cansaço, lembram dos conselhos de velhos velejadores. Acompanhe esta aventura de pesquisa no blog dos verdes...... : abaixo apenas um trecho do relato. Estou acompanhando esta pesquisa com muito interesse, pois o romance que estou escrevendo tem como pano de fundo a região do Pontal do Paranapanema:
Vale lembrar que a porção a montante da Hidrelétrica Sérgio Motta (Porto Primavera), onde ainda estamos, não contribui com aspectos de conectividade do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná. Trocando em miúdos, esse trecho não liga nada a nada!!! Uma vez que não existem Unidades de Conservação ou áreas significativas de florestas ao longo de seu curso. Amanhã (4 Setembro), estaremos realizando uma eclusagem na Usina de Sérgio Motta, passando à jusante da mesma e entrando no leito original e não represado do Rio Paraná.
A partir da Eclusa, teremos então dado início a parte norte do Corredor, em áreas próximas a Estação Ecológica de Caiuá (PR), na confluência com o Rio Paranapanema, próximo ao Parque Estadual do Morro do Diabo (SP). Várzeas habitadas por onças pintadas, cervos do Pantanal e outras espécies das florestas semidesciduais do Alto Paraná e suas várzeas associadas, aguardam a passagem do Passárgada.
Quando se inicia um novo Rosh Hashaná, transmitimos à todos nossa certeza que todos manterão inabaláveis as convicções que herdaram de seus ancestrais. Afinal carregamos nossos arquétipos vida afora. Que a Fé em D'eus e sob sua benção possamos ter um Ano Novo tranqüilo, repleto de amor e especialmente de PAZ.
'Ve HaGueshem Iavô', verão em hebraico de 'Águas de Março'
Tom Jobim em hebraico: "Ve HaGueshem Iavô"
Ve HaGheshem Iavô - E a chuva virá Ve Ishtof Kol Keev - pra lavar toda a dor Haftachá Shel Chaim - é uma escolha de vida Ha Simchá She Ba Lev! - a alegria no coração!
A atriz brasileira Fernanda Montenegro, 77, acaba de voltar de Cartagena, onde participou da rodagem de "O Amor nos Tempos do Cólera". Ela vive a personagem Trânsito Ariza, mãe do protagonista, Florentino (Javier Bardem).Leitora de García Márquez há anos, Montenegro conta que leu a obra do colombiano "sob o espanto de "Cem Anos de Solidão", que é uma viagem para o resto da vida", disse à Folha. O filme todo foi gravado em Cartagena de Indias, cidade histórica do litoral colombiano, na qual o autor viveu por alguns anos e teve pela primeira vez um emprego num jornal, o diário "El Universal".Estão ali as praças, ruas e vielas nas quais o autor ambientou o romance. E também a polêmica casa de inspiração mourisca que construiu no meio do casario colonial, para muitos, contrariando o padrão arquitetônico da cidade. Para Montenegro, Gabo é o criador de um "imaginário exclusivo, dentro da aparente desorganização sul-americana. Ele consegue fazer da pulverização uma unidade para esse cipoal cultural que é o nosso continente", diz. (FSP)
Elas têm uma disposição de dar inveja a muitos homens e, aos que insistem em dizer que lugar de mulher é "pilotando o fogão", elas já provaram que podem voar muito mais alto. Pelo menos 30% dos soldados das Forças de Defesa de Israel são mulheres e nos últimos anos, elas vêm quebrando barreiras, deixando para trás os cargos burocráticos para entrar em posições de combate, invadindo um espaço antes restrito a portadores de altos níveis de testosterona. Desde 2001, quando terminou o disputado e exaustivo curso de pilotos, a jovem Roni Zuckerman, de 23 anos, transformou-se na primeira piloto da Força Aérea Israelense. Fogão? Que nada! A menina pilota mesmo é um moderno caça F-16.
Israel é o único país do mundo em que o alistamento militar é obrigatório também para mulheres. É verdade que muitas pedem isenção, alegando motivos religiosos, problemas físicos e emocionais, casamento e filhos. Nesses casos, são dispensadas sem grandes problemas. A maioria, no entanto, quer mesmo é cumprir o serviço e mostrar do que são capazes. Enquanto os homens servem durante três anos, as meninas cumprem um serviço de apenas (!) dois, podendo se extender a três caso as guerreiras façam parte de unidades de combate. O treinamento é duro. Passam dias em barracas no meio do campo, se sujam, correm, suam a camisa. Vestem uma carapuça de coragem e disposição. o lado feminino aparece nas poucas horas de descanso, onde o assunto é sempre... ou quase sempre, homens! (Renata Malkes)
O Estado de S. Paulo - 30/8/2007 - por Ubiratan Brasil Lygia Fagundes Telles não se preocupa em definir o limite que separa a realidade da ficção - em seus escritos, fatos verdadeiros são recontados ao sabor da imaginação, resultando em textos que almejam a perfeição estilística ao mesmo tempo em que obriga o leitor a pensar e repensar. É o que se pode observar em Conspiração de nuvens (136 pp., R$ 22), livro inédito que a editora Rocco lança no sábado (01/09) e que será sua principal novidade na Bienal do Livro do Rio, a partir do dia 13/09. São 19 histórias enxutas, que trazem ficções novas, reminiscências da infância, relatos de viagens, crônicas sobre a cidade de São Paulo e perfis de intelectuais brasileiros com quem conviveu.
São Paulo dispensa judeus e islâmicos durante as datas religiosas
O prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, decretou na última semana que todas as unidades municipais considerem como motivo justificado de falta, a ausência dos servidores que professem a religião judaica nos dias de comemoração do Ano Novo e Dia do Perdão Judaicos. Este ano, Rosh Hashaná começa no anoitecer do dia 12 de setembro e o Iom Kipur tem início às 17h45, do dia 21 do mesmo mês, e se estende por 25 horas, nas quais, os judeus observam um jejum completo. O decreto do prefeito Gilberto Kassab não fica restrito apenas aos judeus, se estende aos seguidores da religião Islâmica, durante o Eid Al Fitr, que marca o fim do Ramadã - outubro de 2007, no dia fixado de acordo com o calendário islâmico de feriados religiosos. (Fonte:Fisesp)
A revista "VIP" publica em setembro ensaio sensual com Mayra Dias Gomes. Filha do dramaturgo Dias Gomes, a jovem de 19 anos fala sobre seus problemas afetivos, drogas e seu amor pela literatura.
A autora Mayra Dias Gomes, fotografada por Jorge Bispo para a VIP de setembro
Assim como seu pai, Mayra é autora e lançou recentemente o livro "Fugalaça". Nele, ela narra a vida da jovem Satine, seu alter-ego, e dentre outros temas aborda a morte prematura de Dias Gomes, ocorrida em 18 de maio de 1999. "Escrevi para me exorcizar de uma certa fase da minha vida. Estava me sentindo dominada por fantasmas, prestes a transbordar", disse a autora à "VIP".
"Os sentimentos e os temas são reais. Tem fatos que não aconteceram, mas têm outros que foram piores dos que conto no livro", contou Mayra.