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31 de outubro de 2009

Diálogo entre Maquiavel e Montesquieu, por Maurice Joly

Em 1864, o escritor francês Maurice Joly publicou clandestinamente o livro "O diálogo no inferno entre Maquiavel e Montesquieu", uma sátira ao imperador Napoleão. Logo no início, deixa uma "simples advertência" - "Este livro tem traços que podem aplicar-se a todos os governos, mas ele tem um objetivo mais preciso - personifica em particular um sistema político que não variou um dia sequer em suas aplicações, desde a data nefasta e já bem distante de sua entronização", e complementa: "Aqui, tudo se apresenta sob a forma de uma ficção; seria supérfluo dar sua chave por antecipação. Se este livro tem algum valor, se ele encerra um ensinamento, é preciso que o leitor o entenda, sem esperar uma explicação. Aliás, esta leitura não deixará de ter diversões notáveis. Contudo, é necessário agir com cautela, conforme convém aos textos que não são frívolos".

Leia mais no Digestivo Cultural

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9 de dezembro de 2008

LANÇAMENTO: FETICHISMOS VISUAIS, de MASSIMO CANEVACCI

O antropólogo italiano Massimo Canevacci, um dos mais provocativos da atualidade, lança a tradução para o português de seu mais recente livro pela Ateliê Editorial. Os eventos de lançamento ocorrem no Rio de Janeiro (10.12),  em São Paulo (13.12) e em Santa Catarina (16.12).

Fetichismos Visuais – Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional

Nos contextos metropolitanos descritos de maneira minuciosa por Canevacci, estão os fluxos comunicacionais carregados de fetichismos visuais, disseminados, sobretudo, pela tecnologia digital que incorpora os atratores, por meio de pedaços simbólicos que impõem percepções nada ingênuas e muito menos manipuláveis. Eliminando essa extensão indefinida entre olhar e a coisa olhada e indicando novas direções para os fetichismos visuais praticados e propagados nas metrópoles comunicacionais.
Neste sentido, as várias linguagens do corpo-bodyscape difundem e, ao mesmo tempo, representam os vários gêneros e subgêneros na cultura ocidental, como contexto de pesquisa e laboratório de práticas em que os corpos se embrenham, provocando a necessidade de se elaborar novos sistemas perceptivos e novas sensoralidades aplicadas ao dinamismo contemporâneo.
O clássico conceito de Fetisch, elaborado por Marx e rediscutido aqui, transforma-se em estilo de vida e envolve aspectos importantes da comunicação metropolitana. São as práticas que misturam publicidade, moda, arte pública e design, mutadas a partir da mercadoria clássica em uma outra, com valor comunicacional.
A trajetória de Massimo Canevacci, como grande leitor de Karl Marx, Adorno, Weber e, sobretudo, de Walter Benjamin, traz aqui, agora, em português, análises únicas que sintetizam filosoficamente a proposta de unir o humano às coisas ou encontrar, nas coisas, o humano. Ou ainda, as coisas transmutadas em humano, ou como queria Benjamin, humanizadas. – Osvando J. de Morais

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12 de novembro de 2008

Pluralidade

"A globalização leva ao mundo cinzento.

Somente as culturas locais podem defender a pluralidade."

Abraham B. Yehoshúa - Escritor israelense

Via: .Editor: Alfredo Aquino

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6 de novembro de 2008

Entrevista em português com Zizek

Slavoj Zizek é um dos maiores pensadores da Europa. O filósofo e sociólogo esloveno escreve sobre temas como Lenine, ciberespaço, pós-modernismo, pós-Marxismo ou Alfred Hitchcock. Foi no Festival de Cinema de Sarajevo que a euronews falou com Zizek, acerca de cinema, dos Balcãs e de multiculturalismo. Na capital da Bósnia-Herzegovina, o Festival de Cinema desempenha um papel relevante para reconstruir a auto-confiança da cidade. Sarajevo esteve cercada quatro anos durante a Guerra da Bósnia.

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16 de outubro de 2008

“Crise mostra que as pessoas caminham sobre abismo” disse Eduardo Giannetti

O mercado financeiro, que parecia seguro, se desequilibrou. Quem se acostumou a ganhar sempre, passou a vender desesperadamente seus ativos. O mundo vinha caminhando em cima de uma tábua estreita, avançando, e todos acreditavam que enriqueciam cada vez mais. De repente, as pessoas se deram conta de que a tábua está suspensa no abismo, e elas se sentiram inseguras, incertas e perderam o equilíbrio.

Giannetti cita Avicena, um filósofo árabe do século 11 que, segundo o professor, traçou um bom cenário que pode servir como exemplo para que se compreenda o momento de crise financeira vivido no planeta.

"Uma pessoa caminha sem dificuldade por uma tábua estreita, enquanto acredita que ela está suspensa no solo. No momento que essa pessoa se dá conta de que esta tábua está sobre o abismo, ela vacila e despenca", exemplifica.

A intervenção do governo por meio dos pacotes de socorro está tentando dar limites à crise. "O que o Estado está fazendo agora é colocar uma espécie de rede de proteção pra impedir que esta queda no abismo leve ao desastre", explica o economista.

Para o professor, este é o momento de refletir sobre a responsabilidade ambiental e que uma certa redução do nível de crescimento econômico no mundo pode ser bem-vinda.

"Até mesmo os países que assinaram o Protocolo de Kyoto não estão cumprindo os termos do acordo. Um mundo um pouco menos agressivo no uso de recursos naturais pode nos dar uma pausa necessária para que as novas tecnologias venham a substituir essa atitude muito inconseqüente que a humanidade vem tendo, desde a Revolução Industrial, de jogar todo o resíduo e toda a poluição de sua atividade econômica na atmosfera", conclui Giannetti.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u456913.shtml

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15 de outubro de 2008

A filósofa e apresentadora do programa “Saia Justa”, do GNT, é conversa sobre “Filosofia em Comum – Para ler Junto”, em BELO HORIZONTE

A filósofa e apresentadora do programa “Saia Justa”, do GNT, é a nossa próxima convidada para conversar sobre “Filosofia em Comum – Para ler Junto”, sua mais recente obra. O livro é escrito para quem gosta do tema e quer se aventurar em novas possibilidades, mas também para aqueles que não estão acostumados com o território do pensamento e querem fazer uma descoberta. Dia 20 de outubro, segunda-feira, às 19h30 no Teatro Juvenal Dias do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro). A entrada é franca e serão aceitas doações de livros para o projeto “Biblioteca Sempre Um Papo”.
O “Sempre Um Papo” é uma realização conjunta da Cemig, Jornal Estado de Minas e Usiminas e com o apoio cultural da Rádio Guarani e Fundação Clóvis Salgado. Mais informações: (31) 3261-1501 e www.sempreumpapo.com.br.
Se depender de Márcia Tiburi, a filosofia esta prestes a conquistar um novo lugar no mundo moderno. No lugar de antidepressivos, ela funciona como uma maneira muito mais interessante de encarar questões corriqueiras como conflitos amorosos, mudanças profissionais e o temor da morte. A obra de Tiburi busca a democratização do saber.
Filosofia em Comum” existe para estabelecer diálogos. Em tempos sombrios, permeados pela desilusão com idéias e projetos, inclusive o humano, a filosofia aparece como uma certa fé repaginada. Um caminho para os prazeres possíveis da vida. Uma solução viável para a crise política e econômica. Mas de maneira lúdica, é um saber inacabado, define a autora. O objetivo é fazer com que o leitor crie suas próprias idéias.
Marcia Tiburi é mestre e doutora em filosofia. É autora de diversos livros na área e professora da faculdade de comunicação, do programa de pós graduação em Arte, Educação e História da Cultura, do curso de formação de escritores da Academia Internacional de Cinema. Também é colunista das revistas Cult e Vida Simples.

Marcia Tiburi 20/10, segunda-feira, às 19h30 | Local: Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes. (Av. Afonso Pena, 1537, Centro, BELO HORIZONTE/MG). Entrada gratuita.

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8 de outubro de 2008

GUIA ILUSTRADO ZAHAR DE FILOSOFIA, de Stephen Law

GUIA ILUSTRADO ZAHAR DE FILOSOFIA, de Stephen LawDe onde vem o Universo? A existência de Deus pode ser provada? Viajar no tempo é possível? Qual o modelo ideal para a sociedade? No Guia ilustrado Zahar de filosofia você vai descobrir como os maiores filósofos da história criaram teorias para explicar grandes mistérios como esses. O leitor vai entender como a filosofia funciona e de que forma seus conceitos podem ser aplicados no dia-a-dia. Vai conhecer os principais pensadores da história e as idéias e saberes que fizeram diferença ao longo dos séculos, da Grécia Antiga aos dias de hoje.

Ricamente ilustrado, o guia apresenta ainda um capítulo com o kit de "ferramentas" básicas de todo pensador, explicando como elaborar e transmitir raciocínios filosóficos. E, além da história do pensamento ocidental, explora as tradições da filosofia oriental.

Sobre o autor: Stephen Law leciona no Heythrop College da Universidade de Londres. É autor de vários livros sobre filosofia, alguns escritos para adultos e outros para crianças. É também editor de Think, o periódico do Royal Institute of Philosophy destinado ao público geral.

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Grandes descobertas sobre si mesmo e sobre a vida são comuns nos relatos dessas caminhadas. Uma teologia forte nasce aí: na pobreza do pó.

Às vezes, na insônia, como diria Elias Canetti, ouvimos os ruídos do corpo e sentimos a fragilidade da vida que nos escapa. Certa feita, o escritor israelense Amós Oz me disse, numa entrevista para a Folha, que tem o hábito de caminhar pelo deserto todas as manhãs. Esse hábito o ajuda a compreender melhor a condição humana.
Por quê? Amós Oz tem em mente a antiga tradição religiosa de caminhar pelo deserto a fim de percebermos do que somos feitos: pó e cinzas. Grandes descobertas sobre si mesmo e sobre a vida são comuns nos relatos dessas caminhadas. Uma teologia forte nasce aí: na pobreza do pó.

O Gosto do Pó, por Luís Felipe Pondé.

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6 de outubro de 2008

Livro sobre Nise da Silveira será lançado com relatos inéditos de vida e obra da fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente

Na próxima terça-feira, dia 14 de outubro, será lançado o livro Nise – Arqueóloga dos Mares, de autoria do jornalista Bernardo Carneiro Horta. O evento acontecerá no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro (Cinelândia), a partir das 18h.

Uma das mais expressivas e fascinantes personalidades brasileiras, a psiquiatra Nise da Silveira viveu 94 anos de existência intensa e repleta de reviravoltas. Em Arqueóloga dos Mares, o autor – que conviveu com a Dra. durante 12 anos – apresenta um painel de acontecimentos marcantes de sua vida. A infância nas Alagoas do início do século XX. A chegada ao Rio de Janeiro em 1927. A prisão durante o governo Vargas, quando Nise esteve na mesma cela de Olga Benário. O encontro com o analista suíço Carl Gustav Jung, discípulo predileto e rompido de Sigmund Freud. Enfim, a consagração internacional do trabalho desta psiquiatra que mudou os rumos da medicina, no Brasil. Estes são alguns temas que fazem do livro de Horta instigante leitura, com revelações inéditas.

Nise Arqueóloga dos Mares não pretende ser uma biografia convencional, até porque a própria Dra. se negava a escrever sua autobiografia, por considerar que a linearidade cronológica do gênero não consegue revelar o que há profundo na existência. Sendo assim, a obra foi elaborada conforme sugestão da própria psiquiatra. “Diferente da biografia, com início-meio-e-fim, o livro versa sobre a vida de Nise, mas de forma fragmentada, criativa, vital. São unidades de texto que reúnem episódios, pessoas, animais, objetos, atitudes e situações espalhados livremente. Enfim, uma narrativa livre, predispondo o leitor a criar, juntamente com o autor, a sua Nise da Silveira”, afirma Horta.

Segundo Martha Pires Ferreira – artista plástica e amiga da Dra., que colaborou com ela durante 30 anos –, “este livro nos faz percorrer preciosos caminhos, com um sabor único ao relatar o que realmente marcou e se deixou revelar da existência de Nise. Com singular habilidade literária, são registrados fatos, acontecimentos e vivências impensadas. Confirmo e testemunho tais mapeamentos sobre a Dra., por ter convivido com esta brasileira humaníssima, requintada, eterna e sábia”.

Sobre esta personalidade, Frei Betto escreveu: “A Dra. Nise da Silveira é a mulher do século XX no Brasil, por ter dado uma visão mais humana e inovadora da loucura como expressão da riqueza subjetiva de pessoas que são consideradas deficientes mentais ou portadoras de distúrbios psíquicos. A Dra. Nise nos ensina a descobrir por trás de cada louco, um artista; por trás de cada artista, um ser humano com fome de beleza, sede de transcendência.”

Título do livro: Nise - Arqueóloga dos Mares
Autor: Bernardo Carneiro Horta
Editora: Edições do Autor
Número de páginas: 400
Preço: R$ 50,00
Data do lançamento: 14 de outubro de 2008
Local: Centro Cultural Justiça Federal - Sala de Leitura 
Endereço: Avenida Rio Branco, n° 241 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Hora: das 18h às 21h

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3 de outubro de 2008

Diálogo Sobre a Felicidade

Santo Agostinho
O DIÁLOGO SOBRE A FELICIDADE (DE BEATA VIVA) é uma das primeiras obras filosóficas de Santo Agostinho. Pertence ao grupo dos chamados «Diálogos de Cassicíaco» (que inclui ainda o diálogo sobre O Livre-Arbítrio e o Contra Acadêmicos, entre outros) em que Agostinho começa a tentar a fundamentação de uma filosofia cristã de forte inspiração plotiniana.
Este diálogo, concretamente, aborda a questão da Felicidade, isto é: a caracterização da natureza da vida Feliz. Todo o trabalho de Agostinho é procurar substituir às definições clássicas – nomeadamente às dos Acadêmicos – uma definição cristã de Felicidade, que no termo do diálogo se atinge do seguinte modo: «a vida feliz consiste em conhecer com perfeita piedade quem nos guia para a verdade, que verdade fruir, e através de quê nos unimos com a suprema medida».
Esta edição bilíngüe é um instrumento de trabalho ideal para a compreensão da filosofia e da retórica antiga e medieval.

SANTO AGOSTINHO nasceu em Tagaste (Numídia) em 354. Filho de pai pagão e mãe cristã, foi por esta educado no Cristianismo, que abandonou na juventude. Estudou gramática e literatura latinas. Dos 21 aos 29 anos, ensinou retórica em Cartago. Durante esta época, professou a filosofia maniqueia, contra a qual polemizaria, mais tarde, nas suas obras. Já em Milão, o convívio com Santo Ambrósio levou-o a converter-se ao Cristianismo (386). Nesta época, leu Plotino em versão latina. Em 388 voltou a África, sendo sucessivamente bispo auxiliar e titular de Hipona. Morreu em 430, enquanto os vândalos sitiavam Hipona, quando o Império Romano se destruía definitivamente.

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30 de agosto de 2008

[quero ler] Interpretar Platão, de Vittorio Hösle

O professor e doutor em filosofia, Vittorio Hösle, reforça sua parceria com a Edições Loyola com mais um lançamento em 2008 - o primeiro foi "O sistema de Hegel - O idealismo da subjetividade e o problema da intersubjetividade".

Intitulado "Interpretar Platão", o livro discute a concepção dialógica da filosofia desenvolvida por autores como Kierkegaard, Schleiermacher e a Escola de Tübingen, desenvolvendo assim os paradigmas propostos por Platão, sua problemática e seu método oral e escrito.

Para compreender as idéias e conceitos de Platão, o autor relaciona a obra platônica com suas principais escolas e reflete sobre a relação entre a filosofia e os meios de comunicação. Os números e o significado matemático também são incluídos na investigação do livro.

HÖSLE, Vittorio: Nasceu em Milão em 1960. Doutorou-se em filosofia em 1982. Em 1988, tornou-se Associate Professor da New School for Social Research de New York. É professor da Universidade de Essen, membro do Kulturwissenschaften Institut do Nordrhein-Westfalen e professor de arte e literatura no Departamento de literatura alemã, filosofia e ciências políticas da Universidade de Notre-Dame (EUA).

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[estou lendo] aristóteles, de Otfried Höffe

Aristóteles tem um lugar especial no pequeno círculo dos grandes pensadores. Durante muitos séculos, ele foi tido, pura e simplesmente, como “O Filósofo”.

Otfried Höffe, professor de Filosofia na Universidade Eberhard-Kerl, Alemanha, considerado um dos maiores conhecedores de Aristóteles, apresenta nesta obra, de modo consistente e claro, sua vida e obra, evidenciando a repercussão de suas contribuições até a atualidade.

Diferenciais

  • Escrito por um dos maiores conhecedores da vida e da obra de Aristóteles;

  • Adotado como livro-texto em universidades de diferentes países;

  • Apresenta um melhor entendimento da natureza do ser humano e da capacidade de compreender o pensamento de Aristóteles;

  • Livro que abre a série Introdução no catálogo de Filosofia da Artmed.

Público-alvo
Estudantes, professores, pesquisadores de Filosofia, Sociologia, Ciências Humanas em geral.

Sobre o autor
Otfried Höffe - Professor de Filosofia na Universidade Eberhard-Karl, em Tübingen, Alemanha.

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27 de agosto de 2008

João Pereira Coutinho: A Literatura da Política - IICS

A Literatura da Política
Porque a política é também uma arte
Prof. João Pereira Coutinho
06 aulas, dias 23, 24, 28, 29, 30 e 31 de outubro, das 19h30 às 22hs.

 

Partindo do pensamento de Michael Oakeshott, o curso irá explorar a dimensão teórica e literária da política da fé e da política do ceticismo, tal como apresentadas na obra The Politics of Faith and the Politics of Scepticism. Iremos argumentar que os pólos em que se articulam a prática e o discurso políticos da época moderna, longe de se constituirem como um património da Teoria Política, permitem uma abertura à tradição literária e artística do Ocidente, que a enriquece e a clarifica.

Assim, as sessões serão articuladas da seguinte forma:

1. Apresentação da política da fé e da política do ceticismo em Michael Oakeshott.

2. Francis Bacon e Michel de Montaigne como paradigmas da política da fé e da política do ceticismo.

3. Edmund Burke e William Shakespeare: a importância das "compungidas visitas da Natureza"

4. Monistas e pluralistas: Isaiah Berlin e a apologia de Ivan Turgeniev

5. O ópio dos intelectuais: Raymond Aron e Jean-Paul Sartre

6. Bernard Williams, Paul Gauguin e Joseph Conrad: uma reflexão sobre a contingência

http://www.ceu.org.br/novo/evento_view.php?id=10

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26 de agosto de 2008

'É horrível quando a pessoa se torna apenas um consumidor', diz Lipovetsky

Gilles_LipovetskyNa última vez que o filósofo francês Gilles Lipovetsky esteve no Brasil, em 2005, a Daslu havia acabado de abrir sua megaloja na Vila Olímpia. De lá para cá, ele teve poucas notícias sobre o mercado de luxo no país. Na semana passada, de volta a São Paulo para participar do seminário Com:Atitude, o autor de "O Império do Efêmero", "O Luxo Eterno" (ambos da Companhia das Letras) e "Os Tempos Hipermodernos" (Barcarolla) se surpreendeu ao saber que a cidade já contava com um novo centro de compras com grifes como Hermès, Giorgio Armani, Chanel e Rolex.

A coluna acompanhou Lipovetsky em uma visita a um desses centros de compra, na marginal Pinheiros. Ele gosta das plantas do lugar. Uma idéia passa pela cabeça do filósofo. "Imagine poder comprar marcas de luxo na Amazônia. A floresta é o próprio luxo do Brasil." Um shopping de luxo no meio da Amazônia? "Não seria magnífico? Hoje, a natureza é um grande luxo. Mais que carro, que todos podem comprar igual em todo o mundo."

Ele deixa o jardim interno e começa a caminhar pelas lojas. Entre as marcas nacionais, reconhece a do estilista Carlos Miele. "Gosto muito da loja dele em Paris." Pela primeira vez, abandona o corredor e entra na butique. "Interessante ver como ele construiu a identidade da marca na sensualidade do espaço, cheio de curvas sinuosas. É como se estivéssemos entrando no corpo de uma mulher", afirma. "O luxo, hoje, precisa inventar. As marcas não podem simplesmente fazer produtos. Elas também precisam construir ambientes que criem a experiência da marca. Que integrem arquitetura, arte, design, comércio e natureza."

Prestes a lançar um livro sobre a cultura na era da globalização, o filósofo começa a discorrer sobre o assunto. "Cada vez mais, vemos o mundo dos negócios se apropriar da cultura. Mas quanto mais isso acontece, mais a cultura precisa ganhar um outro sentido", diz. "Este tipo de reflexão é necessária para que as pessoas não sejam como Paris Hilton. É horrível quando a pessoa se torna apenas um consumidor."

Lipovetsky visita a livraria do shopping. "A idéia de integrar cultura num templo do luxo comercial é muito boa, porque cultura é um grande luxo. Mas me pergunto se vai funcionar como negócio, porque as pessoas que vêm num shopping como esse gostam de marcas." Para ele, no futuro, a cultura deverá ultrapassar as barreiras físicas dos museus e livrarias, em cidades como São Paulo, para se integrar ao ambiente, "como já acontece em Paris". Uma das sugestões do filósofo é aproveitar espaços abertos para expor esculturas. Outra saída é a criação de edifícios que por si só sejam considerados arte, "como o museu Guggenhein de Bilbao, desenhado pelo arquiteto Frank Gehry".

Lipovetsky se anima a visitar o cinema, cujo ingresso para a sala com largas poltronas reclináveis de couro, carta de vinhos, cardápio de petiscos e pipoca com azeite trufado custa até R$ 46 - preço que ele considera razoável pelo que promete. Invade uma sessão do filme "Mamma Mia", com Meryl Streep, para testar o serviço. Sai em cinco minutos. "A cadeira é ótima, mas o filme..." (Mônica Bergamo na FSP)

Livros de Gilles Lipovetsky:

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20 de agosto de 2008

HOMENS NA INTIMIDADE - Masculinidades Contemporâneas

A percepção que os homens têm de si mesmos - ou, de outro modo, da masculinidade - certamente influencia a maneira como eles vêem o feminino e como agem em relação ao feminino (e ao masculino). Alguma comparação mostrará que, em diferentes lugares e em diferentes épocas, a visão do masculino sobre si mesmo não é a mesma, indicando que ela é construída conforme a cultura e que se modifica ao longo do tempo.

Este livro de Sandra Garcia, Homens na Intimidade. Masculinidades Contemporâneas, elaborado a partir de entrevistas com homens de diferentes idades em circunstâncias bastante ímpares, desvela a coexistência de modelos de masculino dentro da mesma sociedade, às vezes dentro das mesmas pessoas. Ao menos alguns aspectos são conflitantes nas diferentes perspectivas, de modo que é natural o conflito a respeito da percepção do masculino dentro da sociedade e, às vezes, dentro do indivíduo. A visão ampliada e complexa do conceito de gênero que transparece no livro abre inúmeros caminhos para uma melhor compreensão e uma nova postura em relação ao conceito de masculino. Permite mesmo novas abordagens nos estudos na área, evitando a abordagem simplificada e, às vezes, caricata da questão. Algumas áreas do conhecimento são puramente técnicas e dizem respeito basicamente a quem é da área. Como a questão de gênero diz respeito a todos, o livro resulta em ótima leitura não apenas para profissionais da Demografia, Antropologia, Sociologia, Psicologia e Geografia, mas também para os homens e mulheres de diferentes idades e pontos de vista.

http://www.holoseditora.com.br

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Psicanálise e literatura

ÁGORA INSTITUTO LACANIANO E LIVRARIA INTELECTUS

apresentam

OUTROS PAPOS

PSICANÁLISE E LITERATURA

“Exílio e decadência na obra de Orhan Pamuk”

O escritor turco Orhan Pamuk foi o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2006 e teve seu livro Neve como um dos maiores sucessos dos últimos tempos. Em sua obra, sobretudo em Neve, mostra um país dividido entre o ocidente e o oriente, com muitos personagens que vivem no exílio, divididos entre o passado glorioso do Império Otomano e uma atualidade de conflitos religiosos.

23 de agosto de 2008

As 10hs

exposição de ANDRÉA BRUNETTO

LOCAL: Livraria Intelectus

Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 1680 (entre Rui Barbosa e Pedro Celestino)

Informações: Pietro - pietrix1@gmail.com / Fone: 3325-6095 e Andréa Brunetto - brunetto@terra.com.br / Fone 8114-0666

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8 de agosto de 2008

Lançamento: Filosofia do Judaísmo em Abraham Joshua Heschel

Nesta segunda-feira, dia 18/08, Glória Hazan estará na Livraria Cultura para autografar o livro ‘Filosofia do judaísmo em Abraham Joshua Heschelem que conduz o leitor ao cerne do pensamento religioso de Abraham Joshua Heschel, um dos mais importantes e criativos filósofos do judaísmo do século XX. Glória Hazan também inspira o leitor à reaproximação com o sublime, o maravilhoso e o prodígio, algumas das categorias usadas pelo filósofo para referir-se ao sagrado. (via Pletz)

Neste ensaio, a autora Glória Hazan conduz o leitor ao pensamento religioso de Abraham Joshua Heschel (1907 - 1972), filósofo do judaísmo do século XX. Um aspecto do pensamento de Heschel é ser uma fonte de inspiração para o reencontro com Deus e com o sagrado através da religiosidade judaica. Como estudo acadêmico do pensamento religioso, 'Filosofia do Judaísmo em Abraham Joshua Heschel', que a editora Perspectiva publica em sua coleção Estudos, poderá servir não apenas ao leitor interessado no encontro com o pensamento judaico contemporâneo, mas também a todos aqueles que estão interessados no reencontro com a reflexão e a experiência do sagrado em meio à crise da modernidade.

Glória Hazan é psicóloga e mestre em Ciências da Religião pela PUC–SP. Atualmente realiza seu doutorado junto ao Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências da Religião da PUC–SP. É também colaboradora/ pesquisadora do Núcleo de Estudos em Mística e Santidade – Nemes, integra o Grupo Vagas Estrelas de psicodrama, teatro e multimídia e coordena os Grupos de Estudos sobre a Mística Judaica (ta´amei Torá) e sua relação com a psicologia e a filosofia da religião.

Segunda-feira, 18 de agosto às 18h30
Livro: FILOSOFIA DO JUDAÍSMO EM ABRAHAM JOSHUA HESCHEL
Autor: Glória Hazan - Editora: Perspectiva
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP
Tel: (11) 3170-4033 - O evento acontecerá no piso térreo da loja.

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4 de agosto de 2008

O filósofo, que já foi moda, falava de uma nova humanidade

O Estado de São Paulo - 03/08/2008 - por Francisco Quinteiro Pires
A memória sobre Herbert Marcuse chegou enfraquecida ao presente, quando se comemoram as quatro décadas do Maio de 68, aquela vaga revolucionária que, manipulações ideológicas à parte, mostrou aos indivíduos a possibilidade concreta de imaginar outro mundo. O que se discutia, então, era principalmente a liberdade. E Marcuse, com o clássico Eros e Civilização, estava na ponta da língua dos jovens revolucionários. Ignorá-lo é ver, de modo parcial, o significado de 1968, quando se cogitou que a imaginação devia ocupar o poder. Não por outro motivo, o dossiê da Cult (nº 127, 66 pp., R$ 9,90) deste mês tem o título Reorganizar a Emancipação. O editor de filosofia da revista, Eduardo Rocha, escreve que as circunstâncias políticas e sociais não explicam sozinhas o levante de estudantes e operários. A explicação começa a ficar mais interessante quando se lembra que o sentimento de inconformismo e o desejo de libertação se misturaram às idéias radicais de pensadores universitários.

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24 de julho de 2008

Luz sobre Platão

A complexidade das idéias de Platão ganha luz em Interpretar Platão (Loyola, 243 pp., R$ 27), de Vittorio Hösle. O autor relaciona a obra platônica com suas principais escolas e reflete sobre a relação entre a filosofia e os meios de comunicação. Tomando por base critérios da hermenêutica, é discutida a concepção dialógica da filosofia desenvolvida por autores de renome, como Kierkegaard, Schleiermacher e a Escola de Tübingen, desenvolvendo assim os paradigmas propostos por Platão, sua problemática e seu método oral e escrito. Além disso, os números e o significado matemático também são investigados no livro. O autor estuda a doutrina numérica e matemática desenvolvida pelo filósofo grego. A publicação propõe uma interpretação complexa de Platão e suas obras juntamente com as principais escolas platônicas atuais.

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17 de julho de 2008

Vida Para Consumo, de Zygmunt Bauman

Zygmunt Bauman nos revela a verdade oculta, um segredo bem guardado da sociedade contemporânea - a sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos para que, ao contrário das roupas e dos produtos que rapidamente saem de moda, não fiquem obsoletas. Bauman examina ainda o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida social - política, democracia, comunidades, parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento. E não esquece de analisar como esta característica parece evidente no mundo virtual; redes de relacionamento, como Orkut e MySpace, não trabalham com a idéia do homem como produto?

Publicação prevista para: 24/7/2008
Previsão de envio a partir de: 24/7/2008

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28 de junho de 2008

O pensamento de si como criação do presente

Módulo de conferências realizado no Espaço Cultural CPFL em 2007 sob curadoria de André Martins, inspirou quatro programas da série Café Filosófico da Tv Cultura, aos domingos, às 22h

Segue a data de exibição e a conferência-referência de cada programa:
        29/06/08     Viviane Mosé - Por que repensar a linguagem pode ser a maior das revoluções? Nietzsche e a grande política da linguagem; 
        06/07/08     Nahman Armony - Uma outra concepção de saúde psíquica para a contemporaneidade: Winnicott e a positivação do boderline;
        13/07/08     Roberto Machado - A alegria e o trágico em Nietzsche;
        20/07/08     André Martins - Quando pode a razão ajudar a potência de nossos afetos? Spinoza, Nietzsche e Winnicott.

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28 de abril de 2008

Ainda há tempo para assistir, mesmo que seja pelo computador

Mais um trabalho do pioneiro Adauto Novaes

CICLO DE CONFERêNCIAS VIDA, VíCIO, VIRTUDE

Ciclo de conferências discute conceitos ligados aos vícios e às virtudes, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e São Paulo, a partir de 14 de abril, com transmissão ao vivo pela internet.  O Ciclo de Conferências 'Vida, Vício, Virtude' será realizado, entre 14 de abril e 9 maio de 2008, em São Paulo, no Rio de janeiro e em Belo Horizonte, objetivando discutir os modos de se perceberem, na atualidade, conceitos ligados aos vícios e às virtudes, tanto nos âmbitos sociais quanto nos da subjetividade humana.

AO VIVO: "Vida Vício Virtude" debate visão dual da passividade

Inspirada em Nietszche e Benjamin, a psicanalista Maria Rita Kehl discute a bipolaridade característica de mais um valor. Direto do Teatro R. Magalhães Jr., assista ao evento pelo portal da Academia Brasileira de Letras.

[+]  SAIBA MAIS

As conferências do Rio de Janeiro serão transmitidas ao vivo pela internet | www.academia.org.br

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24 de abril de 2008

Ciclo de Palestras 'Vida Vício Virtude'

A Academia Brasileira de Letras abrigou uma discussão filosófica sobre valores que influenciam a subjetividade humana através do Ciclo de Palestras "Vida Vício Virtude". Sob a curadoria de Adauto Novaes, dez filósofos debateram cinco vícios e cinco virtudes no palco do Teatro R. Magalhães Jr..

14/4/2008: Franklin Leopoldo e Silva - "O Vazio do Pensamento"
15/4/2008: Marcelo Perine - "A Sabedoria"
16/4/2008: Francis Wolff - "A Justiça"

Assista na íntegra aos vídeos na integra na página da ABL.

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26 de março de 2008

Lançamento de nova tradução do livro 'Vontade de Poder', de F. W. Nietzsche

Acaba de ser lançada uma nova tradução do livro "Vontade de Poder", de F. W. Nietzsche, pela Editora Contraponto. O site da Editora fornece a apresentação do livro para download.

Durante a sua última década produtiva, a de 1880, Friedrich Nietzsche acumulou uma enorme quantidade de anotações que serviriam de base para um livro abrangente, mas que só vieram à luz postumamente. O agravamento de seu estado de saúde impediu que o projeto chegasse ao fim. Elizabeth Förster-Nietzsche, sua irmã, e Peter Gast, seu dileto amigo, organizaram esse acervo e o publicaram em duas edições. A versão mais completa - tal como aparece na décima terceira edição da Kröner - serviu de base para esta primeira edição brasileira de A vontade de poder, tal como explicam Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Francisco José Dias de Moraes na nota sobre a tradução. O filósofo deixou planos para a organização dessa obra que não pôde completar e chegou a agregar subtítulos que assinalam a sua ambição: Tentativa de uma transvaloração de todos os valores e Tentativa de uma nova interpretação de todo acontecer. Em abril de 1884, escreveu a um amigo: "(...) pretendo empreender uma revisão de minha metafísica e de meus pontos de vista epistemológicos. Passo a passo, tenho agora que atravessar uma série de disciplinas, pois me decidi, daqui para diante, empregar os próximos cinco anos no acabamento da minha 'filosofia', para a qual construí uma antecâmara com o meu Zaratustra." A questão da autenticidade dos textos já foi superada, mas nunca saberemos como o próprio Nietzsche os organizaria se tivesse redigido a versão definitiva. Por isso, escreve Gilvan Fogel na apresentação: "É preciso que vejamos tal obra [A vontade de poder] como uma rica antologia de textos nietzschianos tardios. Diria Nietzsche, dardos, flechas lançadas contra nós, a nós... Que dardos! Que flechas!" E prossegue: "A década de 1880, na vida de Nietzsche, constitui o período de maior lucidez, de maior intensidade de seu pensamento - de maior poder. É quando seu pensamento está mais afinado com a gravidade de sua tarefa e mais afiado para sua consecução. Essa lucidez coincide com a cunhagem do pensamento 'vida como vontade de poder'." A obra que aqui traduzimos oferece, pois, a possibilidade de se descortinar o pensamento do filósofo em seu período mais maduro, mas nela esse pensamento não está acabado e sistematizado. Aparece sob a forma de 1.067 fragmentos - textos curtos, parágrafos, aforismos - que mostram suas idéias tal como surgiram, quase sempre perturbadoras e freqüentemente geniais.

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4 de março de 2008

PAUL VALÉRY: ATOR DAS IDÉIAS

Em sua vida de professor e ensaísta, João Alexandre Barbosa foi o assíduo leitor de Paul Valéry, que se transformou num caso de perseguição a “exigir um ajuste de contas”. O resultado não foi tanto o aparecimento de um livro original que o crítico brasileiro poderia ter concebido, mas sim a reunião de nove ensaios, redigidos e publicados entre 1970 e 2005, que percorrem a obra do poeta francês: A Comédia Intelectual de Paul Valéry (Iluminuras, 159p., R$35). Coletânea que bem demonstra a “permanência e continuidade” de uma obra surpreendente por sua dimensão filosófica e por seu exame exigente da linguagem, a conduzir a literatura a uma via do fracasso da expressão; obra que também se impõe por seu gigantismo: somente a edição fac-similada dos Cahiers ocupa 35 cadernos de mil páginas cada um, resultado das anotações diárias de um pensador que não se ocupava dos fatos cotidianos, mas da investigação que busca o auge radical de lucidez e consciência sobre as “linguagens, sejam as verbais, sejam as das matemáticas e da filosofia.” [.....]

Uma nova edição de A Comédia Intelectual de Paul Valéry deveria zelar, contudo, pelo estabelecimento de critérios que beneficiem o leitor brasileiro: há trechos inteiros em língua francesa, sem qualquer tradução; mais adiante, trechos são transcritos somente em português; em seguida, há trechos em francês com tradução ao pé da página. Descuidos editoriais de uma coletânea que merece ser conhecida até mesmo por também trazer o problema da tradução e a idéia de rigor ao debate. [Felipe Fortuna]

Jornal do Brasil -Caderno Idéias & Livros
Sábado, 1º de março de 2008

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3 de março de 2008

Zeitgeist

Zeitgeist é o nome de um documentário que fala essencialmente sobre política, terrorismo e religião. Foi feito sem fins lucrativos sendo o seu único propósito a tentativa de fazer com que as pessoas passem a olhar para o mundo de uma forma mais crítica e questionem coisas que são actualmente tidas como "verdades absolutas" por uma grande maioria da população.

O vídeo completo pode ser visto através do site oficial http://www.zeitgeistmovie.com/index.html.
Também através do site pode-se fazer o download gratuíto do torrent do filme.
Legendas em português: http://www.divxsubtitles.net/page_subtitleinformation.php?ID=91438.

[WIKIPÉDIA] ZEITGEIST é um termo alemão, que se traduz como espírito do tempo, também podendo se utilizar do termo em português para denominá-lo. O Zeitgeist significa, em suma, o nível de avanço intelectual e cultural do mundo, em uma época. A pronúncia alemã da palavra é tzaitgaist, de acordo com o Dicionário Escolar Michaelis de Alemão. O conceito de espírito do tempo denota a Johann Gottfried Herder e outros românticos alemães, mas é melhor conhecido no livro Filosofia da História de Hegel. Em 1769, Herder escreveu uma crítica ao trabalho Genius seculi do filólogo Christian Adolph Klotz (Artigo na Wiki alemã), introduzindo a palavra Zeitgeist como uma tradução de genius seculi (Latim: genius - "espírito guardião" e saeculi - "do século"). Os alemães românticos, tentados normalmente à redução filosófica do passado às essências, trataram de construir o "espírito do tempo" como um argumento histórico de sua defesa intelectual.

Dica de Sabina Vanderlei

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21 de fevereiro de 2008

Há, com efeito, não apenas uma, mas numerosas psicologias....

Jung era um grande estudioso da Filosofia e dizia que todo Psicólogo deveria estudar este outro saber. Abaixo uma passagem do livro "A Natureza da psique" que deixa bastante clara a relação entre ambas áreas do conhecimento. Este texto foi publicado em 1931.

Há, com efeito, não apenas uma, mas numerosas psicologias. Isto é curioso, porque, na realidade, há apenas uma matemática, apenas uma geologia, apenas uma zoologia, apenas uma botânica, etc, ao passo que existem tantas psicologias, que uma Universidade americana é capaz de publicar anualmente um grosso volume intitulado: Psychologies of 1930, etc. Creio que há tantas psicologias quantas filosofias, porque não existe apenas uma, mas numerosas filosofias. Digo isto, porque entre a Filosofia e a Psicologia reina uma conexão indissolúvel, conexão esta que se deve à inter-relação de seus objetos; em resumo: o objeto da Psicologia é a alma, e o objeto da Filosofia é o mundo. Até recentemente, a Psicologia era um ramo da Filosofia, mas agora se esboça uma ascensão da Psicologia, que, como predisse Nietzsche, ameaça tragar a Filosofia. A semelhança interior das duas disciplinas provém de que ambas consistem em uma formação sistemática de opiniões a respeito de objetos que se subtraem aos passos de uma experiência completa e, por isto, não podem ser adequadamente apreendidos pela razão empírica. Por isso elas incitam a razão especulativa a elaborar conceitos e opiniões, emtal variedade e profusão, que, tanto na Filosofia como na Psicologia, seriam necessários numerosos e grossos volumes para caber todas elas. Nenhuma dessas duas disciplinas pode subsistir sem a outra, e uma fornece invariavelmente à outra as premissas tácitas e muitas vezes também inconscientes. (JUNG, Carl Gustav Jung. "A Natureza da Psique", § 659)

Via Sabina Vanderlei

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17 de fevereiro de 2008

O sofrimento da culpa não dá trégua (Moacyr Scliar)

Entrevista

“O sofrimento da culpa não dá trégua”
Por Maíra Termero

Aos 70 anos, o gaúcho Moacyr Scliar tem mais de 70 livros publicados. Neste mês, ele lança "Enigmas da Culpa" (Objetiva), um ensaio bem pessoal sobre "um dedo que aponta", na definição do autor. Médico e escritor, Scliar cresceu no bairro do Bom Fim, em Porto Alegre, onde vivia com outras famílias de imigrantes judeus. "É um grupo no qual a culpa é endêmica", diz. "Sentíamo-nos culpados pela situação dos judeus, dos brasileiros pobres, da miséria do mundo." Por e-mail, ele falou à CRIATIVA (edição 221 – set/2007).

Via: Estudos Judaicos

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16 de fevereiro de 2008

MEDO LIQUIDO, lançamento de Bauman

O ser humano vive hoje em meio a uma ansiedade constante. Temos medo de perder o emprego, medo da violência urbana, do terrorismo, medo de ficar sem o amor do parceiro, da exclusão. O resultado? Temos que nos atualizar sempre e acumular conhecimentos, circulamos dentro de shopping centers, dirigimos carros blindados, vivemos em condomínios fechados. O medo é uma das marcas do nosso tempo. Em seu novo livro, Bauman faz mais um estudo singular sobre a vida contemporânea e revela um inventário dos medos atuais.
O autor mapeia as origens comuns das ansiedades na modernidade líquida e examina mecanismos que possam deter a influência do medo sobre as nossas vidas.
Segundo Bauman, as certezas da modernidade sólida se foram, e, com isso, a utopia do controle sobre os mundos social, econômico e natural desmoronou. Em mais um estudo singular sobre a vida contemporânea, Bauman divide com o leitor suas análises sobre o tema.

LINKS RELACIONADOS

  1. Tempo Social: entrevista com Zygmunt Bauman
  2. Metáfora da fluidez
  3. "Auto-ajuda é uma pizza", Nilton Bonder
  4. O "capitão" vende cerveja: 'MATA QUEM?'
  5. O Conceito de “Pós-Moderno” ainda é atual?
  6. O fim do mundo sob a ótica filosófica

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CARTA A D. - HISTORIA DE UM AMOR

Este é o último livro do filósofo francês André Gorz, escrito para homenagear sua mulher, Dorine, com quem partilhou a vida por quase sessenta anos. O casal cometeu suicIdio em 22 de setembro de 2007; os corpos foram encontrados um ao lado do outro, e um cartaz, na porta de sua casa, pedindo que a polícia fosse avisada. Gorz, discípulo de Sartre e co-fundador do 'Le Nouvel Observateur', era um crítico radical da mercantilização das relações sociais, contrário à crença no trabalho assalariado, além de ser autor de vários livros sobre ecologia. Desde o início da década de 90 vivia em retiro com a mulher, que sofria, há anos, de uma doença degenerativa. Os dois viveram uma grande história de amor e companheirismo, após terem se conhecido em Lausanne, numa noite de neve, em outubro de 1947. Desde então, nunca mais se separaram.

Eis como começa o livro, escrito em 2006.

Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais do que quarenta e cinco quilos e continua bela, graciosa e desejável. Já faz cinqüenta e dois anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca. De novo, carrego no fundo do meu peito um vazio devorador que somente o calor do seu corpo contra o meu é capaz de preencher.

O parágrafo foi bastante lembrado no fim do ano passado, quando veio a notícia de André Gorz e sua mulher, Dorine, suicidaram-se. Ela sofria de uma doença degenerativa há muitos anos. Eles se conheceram em 1947.

Eu despi o seu corpo com cautela. Descobri, miraculosa coincidência do real com o imaginário, a Vênus de Milo tornada carne. O brilho nacarado do pescoço iluminava o seu rosto. Mudo, contemplei longamente esse milagre de vigor e de doçura.

Entra em discussão o tema do casamento.

Eu tinha objeções de princípio, ideológicas. Para mim o casamento era uma instituição burguesa; eu considerava que ele codificava juridicamente e socializava uma relação que, sendo de amor, ligava duas pessoas no que elas tinham de menos social [...] Eu dizia: “O que nos prova que, em dez ou vinte anos, nosso pacto para a vida inteira corresponderá ao desejo do que teremos nos tornado?”

A sua reposta era incontornável: “Se você se une a alguém para a vida inteira, os dois estão pondo em comum sua vida e deixarão de fazer o que divide ou contraria a união. A construção do casal é um projeto comum aos dois, e vocês nunca terminarão de confirmá-lo, de adaptá-lo e de reorientá-lo em função das situações que forem mudando. Nós seremos o que fizermos juntos”. Era quase Sartre.

Naturalmente, o segredo está no sentido que se atribui ao termo “adaptá-lo”. Sartre e Simone de Beauvoir construíram uma vida em comum que se “adaptou” aos inúmeros casos que ambos tiveram fora da relação. O problema começa quando há desacordo a respeito das formas com que cada um dos cônjuges concebe a “adaptação”. É muito provável que um dos lados “se adapte” mais do que o outro... (MARCELO COELHO)

CARTA A D. - HISTORIA DE UM AMOR

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15 de fevereiro de 2008

Vozes, Cultura e filosofia para todos os níveis

PublishNews - 15/02/2008
No próximo dia 25/02, às 19h30, a Livraria Cultura (Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2.073 - SP - Tel: 11-3170-4033) e a Editora Vozes promovem noite de lançamento, autógrafo e palestra, no estilo do programa "Café Filosófico", com o escritor Mario Sergio Cortella. A palestra será totalmente aberta à participação do público e o autor se propõe a debater filosofia com a platéia seguindo a temática de seu livro Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre ética e gestão, obra recém chegada ao mercado e que tem agora seu lançamento oficial em São Paulo.


Mario Sergio Cortella
Duração: 03:30

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Lançamento literário desperta pensamento crítico no leitor

Obra da Editora Novo Conceito mostra que a reflexão é relevante no processo de desenvolvimento intelectual, embora pouco estimulada na educação tradicional

São Paulo – Desde a fase inicial de aprendizagem escolar até a juventude, as pessoas são culturalmente motivadas a aprender sobre tudo que lhes cerca – história, cultura, geografia, matemática. Tudo é lecionado para preparar o aluno no ingresso ao competitivo mercado de trabalho. Mas algo muito importante costuma ser deixado de lado. O exercício do pensamento crítico é matéria ausente nas grades escolares e faz com que o aluno e futuro cidadão tenha como verdade todas as leis, teorias e informações disponibilizadas pelos seus professores.

É esta a crítica que Alec Fisher faz em “A Lógica dos Verdadeiros Argumentos”, que traz uma maneira alternativa de raciocinar sobre as informações recebidas a todo instante e avaliar as evidências teóricas e clássicas já existentes sobre filosofia, política, mundo, cultura e até sobre a existência de Deus. Como afirma Fisher: “Aprendemos quase tudo o que sabemos de professores e especialistas. [...] no entanto, há a possibilidade de se confiar excessivamente nos especialistas, e essa abordagem ao ensino e ao conhecimento tende a encorajar uma postura de passividade e receptividade, ao invés de uma postura de inventividade e imaginação”.

Em suas 332 páginas, são feitas revisões de diversas reportagens publicadas na mídia sobre assuntos verídicos e marcantes de diferentes épocas, além de uma reconsideração pessoal do autor sobre citações de importantes pensadores como Thomas Malthus, Caspar Weinberger e Karl Marx.

O leitor vai encontrar ainda muitos testes e exercícios que o levam a praticar uma reflexão crítica, pois o autor garante que toda informação recebida posteriormente a esta leitura passará por uma seleção refinada antes de ser tomada como verdade.

A Lógica dos Verdadeiros Argumentos” é indicado para professores que desejam praticar um método de ensino alternativo aos seus aprendizes, fazendo com que eles tenham percepções críticas sobre as matérias estudadas ao longo de seu campo de estudo. É indicado também para os estudantes que não apenas desejam incorporar as mensagens transmitidas pelos seus docentes diariamente, mas que pretendem ir mais além destes ensinamentos.

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27 de janeiro de 2008

Fuga ao real: incompreensões do público leitor, por Chico Lopes

Livrarias, claro, são dos meus ambientes favoritos, sejam elas grandes, espaçosas, iluminadas e recheadas de stands e cartazes, sejam pequenas, estreitas, cubículos como certos sebos, onde o cheiro de livros velhos já é um tremendo excitante. Mas, percebo que as livrarias de maior atração para o público, hoje em dia, não são exatamente lugares onde se pode conhecer os melhores e mais refinados leitores.
Como freqüentador, tenho tido a tristeza de constatar que quase não se procura mais livros de ficção mais refinados e incomuns e que o leitor já não se parece mais com um tipo decididamente culto com quem valha a pena conversar. Ele entra com idéia fixa na aquisição de algum livro que freqüenta a lista dos best-sellers (alguns mais rebarbativos levam até nas mãos para fazer suas compras), estrangeiros em maioria e destinados a entreter, tudo bem, mas dificilmente obras que poderão levar a reflexões maiores e mais interessantes sobre o mundo.
Quando um livro até bem corajoso como "Deus - Um delírio", de Richard Dawkins, faz sucesso, percebe-se que é menos pela força e a riqueza da argumentação do que pelo escândalo que vem suscitando um autor ateu confesso que ataca as religiões - grosso modo, é isso o que fisga o comprador superficial: um apetite pelo sensacionalismo. As razões que o levam a comprar um livro não são as melhores, infelizmente. É possível (e é mesmo observável) que muitos livros que se vem comprando a esse preço escandaloso na faixa dos 50 a 60 reais ou mais, acabem sendo pouco lidos e rapidamente negligenciados e encostados (há sebos com livros praticamente novos, deixados de lado por compradores apressados que não encontraram neles a excitação esperada).===>>> LEIA MAIS

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5 de janeiro de 2008

Revista Verbo21 está sempre atualizada ...

O Conceito de “Pós-Moderno” ainda é atual?
Ensaio » Uma pergunta infernal e cheia de espinhos, que gera dúvidas, debates e questionamentos em muitos pensadores. Um mal-estar, como diria o sociólogo Zygmunt Bauman. Mas vamos (...). Dez, 2007

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Carreira x obra, qual é a tua?

Gazeta Mercantil - 02/01/2008 - por Marcelo Melo
Mario Sergio Cortella é alguém que sempre paro para ouvir, observar, alguém que conquistou o meu respeito, em artigos, aparições no vídeo, trabalhos públicos. Ouvir o Cortella é ter um sinônimo de serenidade, sua voz é didática sem ser chata, sua aparência equilibrada - ressalvo que nunca o encontrei pessoalmente. Seu novo livro, Qual é a tua obra? (Editora Vozes, 144pp., R$19,90), logo me chamou a atenção, o título é instigante, remete diretamente ao propósito. A leitura é agradável e rápida, na maior parte do tempo singela, por muitas vezes me perguntei se aquilo não era a auto-ajuda que tanto critico. Ainda um pouco hesitante, concluí que não. E aqui estou a escrever. O livro é dividido em três partes: gestão, liderança e ética. Dentro de cada patê temos textos curtos, histórias que vão exemplificando a visão do autor sobre os temas. >> Leia mais

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17 de novembro de 2007

Revista de Filosofia lançada pela Pós-Graduação em Filosofia da PUC-PR.

O dossiê sobre Filosofia do Renascimento traz, inicialmente, à reflexão os nexos intrínsecos entre imagem e conceito ilustrados pela metáfora da caça no artigo “Imagem e conceito: a metáfora da caça na Filosofia da Renascença”, de Luiz Carlos Bombassaro. Em seguida, a ironia, os ditos espirituosos e os ensinamentos de Epicuro são abordados no artigo “O Epicurismo de Erasmo”, de Luiz Paulo Rouanet. Ainda do mesmo filósofo, Sidnei Francisco do Nascimento analisa as propostas de educação do príncipe cristão e das crianças, sob o título de “Erasmo de Roterdam e a educação humanista cristã”. Por fim, Antonio Valverde, em “Mitologia, alegoria e ateísmo prático”, discute a convergência e a separação entre mito e história, e apresenta a interpretação alegórica baconiana de alguns mitos gregos.
O artigo “Práxis de Jesus e práxis da libertação à luz do Anticristo, de Nietzsche”, de Edelcio Ottaviani, apresentado originalmente em videoconferência realizada sob os auspícios dos Programas de Estudos Pós- Graduados em Filosofia da PUCPR e da PUC-SP, considera as concepções em oposição e desliza a argumentação para o universo da práxis da Libertação concreta como autoformação do sujeito. De autoria de Vincenzo di Matteo, “Metafísica e metapsicologia em confronto: Aristóteles e Lacan no Seminário VII opera a retomada crítica da metafísica em vista da metapsicologia psicanalítica, pelo viés ético. Se um dos temas centrais da filosofia contemporânea segue sendo o transcendental, Alberto M. Onate debate-o sob Husserl e Heidegger, em “O lugar do transcendental”. Oportuno, o problema político-filosófico da igualdade é objeto de análise do artigo “Igualdade – trajetórias de uma noção no pensamento e no imaginário político”, de José D’Assunção Barros. E Jaqueline C. Rossi completa o quadro com “A terceira forma de si espiritual hegeliana ilustrada com personagens de Goethe”, ao apresentar e discutir pontos convergentes entre a Fenomenologia do Espírito, de Hegel, e Os anos de aprendizagem de Wilhelm Meister, de Goethe.
A edição encerra-se com as resenhas de Nietzsche e Freud: eterno retorno e compulsão à repetição, de Rogério Miranda de Almeida, editado pela Loyola, em 2005, escrita por Valéria Ghisi e Crítica da religião e sistema em Kant: um modelo de reconstrução racional do Cristianismo, de Jair Antônio Krassuski. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005, escrita por Daniel Omar Perez e Jorge Vanderlei Costa da Conceição. (Editorial)

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Café filosófico com viés terapêutico, em Uberlândia/MG

Tema:  Bibliografia filosófica com viés terapêutico:

Um Café para Sócrates: como a filosofia pode ajudar a compreender o mundo de hoje, Marc Sautet

Local: Av. Afonso Pena, 547, sala 122 - centro - Uberlândia
data: 22/11/07 (5ª feira)
horário: 19:00 h.
reserve seu lugar: 9661-2691

'Levar a filosofia ao grande público'. 'Colocar a filosofia na rua, mesclada à vida de cada um'. Estes poderiam ser os motes deste livro do francês Marc Sautet, que, na qualidade de filósofo político, não é especialista em filosofia moral, assegurando uma leitura agradável e acessível a todos. Seus méritos estão não só em trazer as questões filosóficas ao debate aberto e público, ao ar livre, como na 'ágora' socrática - ele inaugurou , em 1992, no Café des Phares, em Paris, o primeiro destes locais - como o de ter sido o pioneiro em criar um consultório para atendimento de pessoas angustiadas com os problemas do final de milênio. Sautet consegue reinvestir na filosofia numa época em que esta parecia destinada aos limites da pesquisa acadêmica, resgatando a origem grega da palavra e libertando-a dos limites da universidade.

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9 de novembro de 2007

Sérgio Britto apresenta 'Jung e Eu' em Curitiba

clip_image001A Caixa Cultural de Curitiba apresenta neste fim de semana a peça "Jung e Eu", monólogo estrelado pelo ator Sérgio Britto. Com três apresentações na capital paranaense (dias 9, 10 e 11), o público curitibano ganha três boas oportunidades para conferir em cena um dos principais nomes da história do teatro brasileiro.

"Jung e Eu" traz Sérgio Britto na interpretação do personagem Leonardo Svoba, um ator shakespeariano que já passou dos 80 anos. Exigente, pretensioso e sem perspectiva de um novo trabalho, ele liga para o amigo e dramaturgo Oscar em busca de um novo papel. O dramaturgo sugere a figura do célebre psicólogo suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) e Svoba, que nunca se interessou por psicologia, filosofia ou temas do gênero, apesar de no início ficar em dúvida, acaba se entregando ao projeto.

O espetáculo solo tem texto de Domingos Oliveira e Giselle Falbo Kosovski A direção fica por conta também de Domingos Oliveira. "Não me preocupei em contar a história de Jung, mas sim em deixar a imaginação viajar. A peça abre com Jung em cena dizendo para a platéia: estamos num sonho. Não estamos sonhando, estamos sendo sonhados pelo ator Leonardo Svoba. Nós de teatro sabemos e temos dentro de nós tudo o que o Jung falou escandalizando o mundo. Ou seja, os valores da intuição, a ocorrência das coincidências, o inconsciente coletivo, tudo isso está dentro de nós", contextualiza Domingos Oliveira. (assessoria de imprensa da CAIXA)

Serviço:
Espetáculo: "Jung e Eu", com Sergio Britto
Onde: Caixa Cultural, Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Edifício Sede II
Quando: 9, 10 e 11 de novembro //  21h (sexta e sábado) 19h (domingo)
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (clientes, idosos e estudantes)

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28 de outubro de 2007

Metáfora da fluidez

"Depois da Teoria", comecei a estudar Bauman, um sociólogo polonês, que inaugurou, em "Modernidade Líquida", um novo conceito para a chamada "pós-modernidade". O conceito de "modernidade líquida" vem daquilo que o autor considera uma "fluidez" presente na atual modernidade que, em oposição à solidez da modernidade experimentada em momento anterior. Não sei se a modernidade anterior era tão sólida assim, mas esta modernidade que experimentamos agora, especialmente após a queda do Muro (mais uma metáfora) é mais propensa a mudanças, alterações, descartes e mutações.

Outro conceito de Bauman que tenho me deleitado é a metáfora do estranho, aquele que cruza as fronteiras estabelicidas pelo olhar moderno, é um conceito interessante; ela articula o conceito de estigma com o de estranho como uma possibilidade de defesa de tal olhar diante de sua própria destruição e aniquilamento.

Veja que o caso padre Júlio nos fornece inúmeros elementos de estranhamento e ambivalências, especialmente quanto à relativização dos valores, da estetização da vida. Veja que a vida vale pela estética e pela imagem que produz, que coloca no grande hipermercado da mídia. para o consumo de uma sociedade com valores relativizados. O homem que denuncia um crime do qual é vítima passa a ser duplamente vítima do aparelho policial e da mídia, pois sua vida é escancarada e vilipendiada. Aparecem "do nada" pessoas que dizem saber de coisas "criminosas" praticadas pela vítima anos passados. Mas por que ficaram todos estes anos calados? A defesa dos acusados é uma falácia de Shopenhauer, desqualificar a vítima, torná-la mais criminosa que a conduta dos acusados, é óbvio, mas a "vitrine", na sua ambivalência, torna mais sensacional a vida da vítima aos olhos do "hipermercado". Não é estranho? Não causa um certo estranhamento, pois não sabemos qual a verdade, e, a mídia não nos transmite a verdade, apenas coloca os "fatos" na prateleira para o nosso consumo.

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Tempo Social: entrevista com Zygmunt Bauman

Estou estudando Zygmunt Bauman, um excelente autor que dá fundamento para reformular minhas reflexões e me dá subsídios filosófico-culturais para a consciência crítica. Penso em publicar minhas reflexões. Haja tempo! Antes de tudo: apresento-lhes Zymunt Bauman, numa entrevista de Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke:

Um renomado periódico espanhol referiu-se recentemente a Zygmunt Bauman como um dos poucos sociólogos contemporâneos "nos quais ainda se encontram idéias". Opinião semelhante é freqüentemente exposta por críticos de várias partes do mundo quando refletem sobre o pensamento desse intelectual polonês radicado na Inglaterra desde 1971 e empenhado há meio século em "traduzir o mundo em textos", como diz um deles. Indiferente às fronteiras disciplinares, Bauman é um dos líderes da chamada "sociologia humanística", ao lado de Peter Berger, Thomas Luckmann e John O'Neill, entre outros. De um lado, não se encontram em suas obras abstrações ou análises e levantamentos estatísticos; de outro, são ali aproveitadas quaisquer idéias e abordagens que possam ajudá-lo na tarefa de compreender a complexidade e a diversidade da vida humana. Essa é uma das razões pelas quais Bauman tem muito a dizer para uma gama de leitores muito maior do que normalmente se espera de um trabalho de sociologia mais convencional, o que condiz com suas próprias ambições de atingir um público composto de pessoas comuns "esforçando-se para ser humanas" num mundo mais e mais desumano. Como ele gosta de insistir, seu objetivo é mostrar a seus leitores que o mundo pode ser diferente e melhor do que é.

Descrito certa vez como "profeta da pós-modernidade" (com o que não concorda), por suas reflexões sobre as condições do mundo da "modernidade líquida", os temas abordados por Bauman tendem a ser amplos, variados e especialmente focalizados na vida cotidiana de homens e mulheres comuns. Holocausto, globalização, sociedade de consumo, amor, comunidade, individualidade são algumas das questões de que trata, sempre salientando a dimensão ética e humanitária que deve nortear tudo o que diz respeito à condição humana. Preocupado com a sina dos oprimidos, Bauman é uma das vozes a permanentemente questionar a ação dos governos neoliberais que promovem e estimulam as chamadas forças do mercado, ao mesmo tempo em que abdicam da responsabilidade de promover a justiça social. "Hoje em dia", lamenta ele, "os maiores obstáculos para a justiça social não são as intenções... invasivas do Estado, mas sua crescente impotência, ajudada e apoiada todos os dias pelo credo que oficialmente adota: o de que 'não há alternativa'". É nesse quadro que se pode entender sua afirmação de que "esse nosso mundo" precisa do socialismo como nunca antes. Mas o socialismo de que Bauman fala, como insiste em esclarecer, não se opõe "a nenhum modelo de sociedade, sob a condição de que essa sociedade teste permanentemente sua habilidade de corrigir as injustiças e de aliviar os sofrimentos que ela própria causou". É nesse sentido que ele define o socialismo como "uma faca afiada prensada contra as flagrantes injustiças da sociedade".

Nascido na Posnânia em 1925, Bauman escapou dos horrores do holocausto que aguardavam os judeus poloneses na Segunda Guerra Mundial ao fugir com sua família para a Rússia, em 1939. De lá voltou após a guerra, quando se filiou ao partido comunista, estudou na Universidade de Varsóvia e conheceu Janina, com quem está casado há 55 anos e com quem teve três filhas: Anna (matemática), Lydia (pintora) e Irena (arquiteta).

Confiantes e animados pelo sonho de criar uma sociedade mais justa e igualitária, Zygmunt e Janina ali construíram suas carreiras (ele como professor da Universidade de Varsóvia e ela como editora de roteiros cinematográficos) e criaram sua família, até que uma nova onda de anti-semitismo e repressão esmagou seus sonhos e os forçou ao exílio. Após três anos em Israel, o convite para o cargo de chefe do departamento de sociologia na Universidade de Leeds trouxe Bauman e sua esposa à Inglaterra, onde permanecem até hoje.

Gentil, modesto e reservado, Zygmunt Bauman aceitou prontamente ser entrevistado para o público do Brasil, país que pouco conhece e onde esteve uma única vez há vários anos, para um congresso de sociologia no Rio de Janeiro. Pelas notícias que ouve do país, o que o impressiona é a desumanidade de cidades como São Paulo, por exemplo, uma cidade que, como diz, com sua abundância de muros ao redor de residências, prédios, parques etc., mostra "o lado mais brutal e inescrupuloso das tendências segregadoras e exclusivistas" das cidades metropolitanas. O fato de os brasileiros despenderem "4,5 bilhões de dólares por ano em segurança privada" só acresce a desumanidade de um quadro que considera sintomático da realidade mundial.

Bauman recebeu-me em Leeds, na confortável casa onde mora desde que ali chegou, há mais de trinta anos. "Naquela época achei a cidade horrível, imunda", disse-me Janina, comentando a mudança dos últimos tempos, que transformou Leeds de um sujo centro industrial em uma cidade bonita, verdejante e cheia de vida.

Extremamente hospitaleiro (algo muito próprio dos europeus do Leste, como dizem), Bauman entremeou reflexões sobre sua obra e sua vida com idas à cozinha para servir chá quente e com oferecimentos insistentes de caprichados canapés de salmão e outros petiscos cuidadosamente dispostos na pequena mesa de sua biblioteca.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702004000100015&lng=en&nrm=iso

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23 de outubro de 2007

Um encontro com o estudo da Complexidade

Os mistérios do homem sempre foram “motor” para muitos filósofos e pensadores, que vêem nele [como em si mesmos] buscas e inquietações. Tudo isso existe no “Conhecimento Complexo”, teoria do filósofo francês Edgar Morin*-, e tema da nossa palestra. Hoje, após conviver por longos anos com um mundo freqüentado por Morin e outros estudiosos do Pensamento Complexo e outras teorias modernas, Octavio Costa** inicia uma etapa importante de sua vida: dividir o conhecimento com outras pessoas. Nessa palestra, e em outras ocasiões.

Rio de Janeiro, 07/novembro/2007 – de 19 às 22 H.
BQ – Rua São José 40/4º andar – Castelo
Estação Metrô Carioca
Palestra, Coffe-break - Debate

Informações: elianamora@uol.com.br

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21 de outubro de 2007

Vamos pregar sobre sexo, na bacia das almas

O horror que cristãos de todas as estirpes nutrem ainda contra o corpo, contra o prazer sensorial e contra a sexualidade não se origina na herança da Bíblia hebraica, na tradição dos apóstolos ou no ensino de Jesus. Ao contrário: nosso pessimismo sexual não tem suas raízes na tradição bíblica, mas na influência exercida pelos filósofos estóicos e gnósticos sobre os cristãos dos quatro primeiros séculos.

Os filósofos estóicos prescreviam o controle completo da vontade sobre as paixões e as emoções. Seu ideal de humanidade era em tudo semelhante ao personagem Dr. Spock da série Jornada nas Estrelas original: um homem que busca honestamente a virtude, mas desconhece o tráfico, tipicamente humano, com as frustrações e os prazeres. Dos estóicos (como Sêneca, tutor de Nero) herdamos a hipervalorização do celibato e a idéia da abstinência dentro do casamento como coisa virtuosa. Os estóicos ensinaram-nos a noção extrabíblica de que todo prazer sensorial é uma ameaça e uma tentação, e que portanto a única atividade sexual legítima é a que visa a procriação.

Os gnósticos, por sua vez, criam que o mundo físico não era obra de um Deus bom, mas de demônios, e que a incorpórea alma humana era a única centelha de verdadeira luz neste lodaçal de matéria. Dos gnósticos herdamos o desprezo pelo corpo, a demonização da matéria, o desprezo pela experiência sensorial e a hipervalorização do ascetismo (Paulo Brabo). +++++

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17 de outubro de 2007

Hans Küng no Rio de Janeiro: dia 25 DE OUTUBRO – QUINTA-FEIRA


Professor Hans Küng estará no Rio de Janeiro - RJ - às 18:30 - Conferência "RELIGIÃO E CIÊNCIA" - 25 DE OUTUBRO - QUINTA-FEIRA


Hans Küng é um teólogo que tem as marcas de uma cultura teológica invejável, que o identifica com teólogos como Karl Rahner, Yves Congar e o reformado Karl Barth. Ao celebrar seu jubileu de ordenação, fez uma conferência na Alemanha, publicada sob o título Por que ainda ser cristão hoje?. Importante teólogo católico romano, tornou-se conhecido por suas posições diante da infalibilidade papal, do celibato obrigatório, da ordenação de mulheres e do ecumenismo. Tem um número vasto de livros e artigos, publicados em diferentes línguas.
Nasceu em 19 de Março de 1928 em Sursee, cantão de Lucerna, Suíça. Estudou na Universidade Gregoriana em Roma e em Paris, sendo ordenado sacerdote em 1954. Em 1957 concluiu seu doutoramento em teologia.
Tornou-se professor de teologia da Universidade de Tübingen ( 1960- 1996) na Alemanha, onde também dirigiu o Instituto de Pesquisas Ecumênicas, a partir de 1963. Teve papel significativo no Concílio Vaticano II. Pouco antes escrevera um livro com o título Concílio e volta à unidade. Um dossiê contra ele, iniciado em 1957, foi interrompido pela nomeação como peritus (consultor teológico) pelo Papa João XXIII, condição a partir da qual ajudou na redação de conclusões do Concílio que renovaram áreas fundamentais da pastoral e das práticas católicas. Logo após a conclusão do Concílio, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé retomou o dossiê e abriu um processo para cassar a cátedra de Küng e tentar impedir a publicação de seus livros. Em 1979, teve cassada sua licença para lecionar teologia católica (missio canônica). Só não foi afastado da docência teológica de Tübingen, por causa da legislação alemã, dedicando-se ao ensino de Teologia Ecumênica. Pôde continuar seus estudos sobre ecumenismo. Aposentou-se como professor em 1996 e a seguir foi eleito presidente da Fundação Ética Global (Weltethos), de Tübigen.
Prosseguiu sua tarefa esclarecedora, empreendendo dois grandes projetos: tratar da situação religiosa atual e de uma ética global. Realizou estudos sobre as tradições cristã, judaica, islâmica, hinduísta e budista e publicou obras sobre a ética mundial. "A globalização requer uma ética mundial que supere as linhas de conflito entre nações, povos e religiões. Se a globalização for apenas um instrumento para a maximização dos lucros, preparem-se para uma séria crise social".


Local: Teatro João Theotonio - Rua da Assembléia 10, subsolo, Centro
Universidade Candido Mendes - Programa de Estudos Avançados em Ciência e Religião / Centro Alceu Amoroso para a Liberdade


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9 de outubro de 2007

O fim do mundo sob a ótica filosófica


Pois bem, dizem que o mundo vai acabar! Culpa de Prometeu, que roubou fogo divino e entregou-o nas mãos dos homens (e ainda querem culpar Pandora). Apolo e as Musas inspiraram-me a escrever esta série (que Minerva vos auxilie). Além disso, Plutão (Hades) liberou as sombras mais ilustres que vivem no Érebos, a fim de que pudessem falar um pouco acerca disto.......


Sócrates
Tudo que sei é que nada sei sobre o fim do mundo. Você, que é a personificação da própria inteligência, poderia me dizer como o mundo acabará?


Kierkegaard
Para quem está morrendo hoje, não interessa o fim do mundo, e, para quem está vivo, do que adianta saber sobre o fim do mundo, se um dia todo homem vai morrer mesmo?


Sartre
Se o mundo vai acabar ou não, não faz sentido. Tudo é absurdo.


Inteligência Artificial Intelectual (Filosófo do futuro)
Você tem alguns minutos para fazer um backup, antes que o mundo acabe.
Ops! Tem um erro aqui, nunca estive no Hades, nunca estive no Hades, nunca estive no Hades ...


Leia mais +++++++ (Roberta Brossard)


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6 de outubro de 2007

Multidão de mundos, por Manuel da Costa Pinto.


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"Reviravolta" utiliza modelos da inteligência artificial e da ficção científica para expor a irrealidade da vida cotidiana
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"REVIRAVOLTA" é o romance de um autor mais conhecido por trabalhos de teoria literária e pelo resgate da obra de Vilém Flusser (pensador tcheco que viveu no Brasil e adotou o português como idioma filosófico). Organizador de seus ensaios para a editora Annablume, Gustavo Bernardo não é um "discípulo", mas assimila suas idéias com o distanciamento irônico que só a ficção permite.
"A nossa imaginação (...) pode ultrapassar de muito as grades daquilo que chamamos de "realidade" e estabelecer, além, uma multidão de mundos. Esses mundos imaginários serão tão consistentes, ou mais, do que o mundo da "realidade", desde que nossa imaginação criadora de mundos seja informada pelo rigor do nosso intelecto. Imaginação rigorosa é a mola mestra da atividade criadora. O mundo da "realidade" não passa de uma criação da imaginação imperfeitamente rigorosa."
A passagem está num dos ensaios de Flusser em "Ficções Filosóficas" (Edusp). Poderia estar em "Reviravolta", cujo mérito consiste justamente em injetar rigor numa fantasia futurista. ++++++++


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3 de outubro de 2007

Somos todos um pouco gregos


'O calcanhar do Aquiles' é um livro que reconta, em linguagem acessível e bem-humorada, as passagens mais curiosas da história e da mitologia grega. O texto passeia pelos heróis, pelos mitos e, claro, pelo legado deixado pela Grécia Antiga à civilização ocidental.


Qualquer pessoa deste lado do mundo, da chamada civilização ocidental, tem um pé (ou até mesmo os dois) na Grécia Antiga. Isso porque foi lá, naquele pequeno território há milhares de anos, que surgiram as bases de um conhecimento coletivo que ainda partilhamos em áreas como a filosofia, a medicina, a astronomia, a matemática e as artes. Mas a sociedade grega não era formada apenas por pensadores e suas elucubrações filosóficas. No correr dos dias comuns, eles dedicavam-se a assuntos bem mais mundanos. Essa mistura, da qual ainda faz parte uma mitologia de significados inesgotáveis, é a marca do povo grego. É isso tudo que o jornalista Duda Teixeira nos conta no livro O calcanhar do Aquiles (Arquipélago editorial, 224 pp., R$ 34), com ilustrações de Gilmar Fraga.


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25 de setembro de 2007

modernidade e globalização: Uma entrevista interessante a Zygmunt Bauman


Um dos mais importantes compositores brasileiros, Chico Buarque de Holanda, afirmou que "uma nação grande e forte é perigosa, mas que uma nação grande, forte e ignorante é ainda mais perigosa". Ter uma nação grande, forte e ignorante no comando do mundo como parecem ser os Estados Unidos da Era Bush não pode acirrar ainda mais o "refugo" dos seres humanos?

BAUMAN:
Lamento não conhecer Chico Buarque: ele toca no cerne da questão. Até onde vai a situação de nosso planeta com um único superpoder, confundido e subjugado pela ilusão de sua repentina ilimitada liberdade? A elevação súbita dos Estados Unidos à posição de superpotência absoluta e uma incontestada hegemonia mundial pegou líderes políticos americanos e formadores de opinião desprevenidos. É muito cedo para declarar a natureza deste novo império e generalizar seu impacto no planeta. Seu comportamento é, possivelmente, o fator mais importante da incerteza definida como "Nova Desordem Mundial". Um império estabelecido pela guerra tem que se manter por guerras. Acabamos de ver isso no Iraque, apesar de todos saberem que era óbvio que bombardear e invadir o país não aniquilaria o terrorismo.


No Brasil, temos uma expressão muito popular, "jeitinho brasileiro", que representa a capacidade do povo de superar adversidades, sejam elas pequenos problemas do cotidiano ou não. O senhor acredita que há nações com seres "redundantes" que saibam sobreviver melhor do que outros?


BAUMAN:
O que vocês chamam de "jeitinho brasileiro" é a maneira que a modernização nos obrigou a reagir. Um dos resultados cruciais da modernização é a dependência dos processos da vida humana pelos "jeitinhos". Isso implica o outro lado da mesma moeda: a vulnerabilidade crescente dos legítimos modos instruídos de viver.


http://macroscopio.blogspot.com/2007/07/uma-entrevista-interessante-zygmunt.html


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'Depois da Teoria', tudo ficou líquido.


"Depois da Teoria", tudo se evaporou? Não, ficou liquido: é o que diz Zygmant Bauman.


Estive em Bauru, na semana passada, participando de um treinamento, promovido pela empresa, cujo tema era "orientação ao cliente e orientação para o resultado". Como você deve estar imaginando: passei a semana naquela chatice de ficar ouvindo regras de como bem atender ao cliente etc e tal, afinal, o cliente é não mais o rei, mas não somente pensa que é deus, o cliente tem a plena certeza de que é deus. Ledo engano, não ocorreu nada disso. Fui surpreendido: tive que desencravar todo o meu conhecimento filosófico, pois todo o treinamento foi um mergulho no pensamento pós-moderno.


Imaginava que aquela cabeça feita pelas teorias do final do século passado estava preparado para tudo, inclusive atender ao cliente da empresa para qual trabalho. O buraco é mais embaixo. O mundo mudou completamente; e não se pode mais pensar nossa época com acaba cabeça liberal-esquerdista do século passada, que achava supermoderma. E para entender a "parada" tive contato com o pensamento do polonês Zygmunt Bauman a partir das palestras do professor superpop* Euclides Guimarães Neto, de Belo Horizonte/MG. Euclides Guimarães discute a vida e a obra do sociólogo Zygmant Bauman na videoconferência. Nascido em 1925, na Polônia, o autor é conhecido por desenvolver uma sociologia crítica e de caráter emancipatório em suas obras.


A história de vida do escritor é marcada pelo período da Segunda Guerra Mundial. Como sua ascendência é judia, Bauman teve que sair do seu país e se formar na Rússia, só voltando à Polônia, após o término da Guerra. Em 1968, o escritor é forçado novamente a sair da Polônia e em 1971, torna-se professor universitário de sociologia. Atualmente é professor emérito nas Universidades de Varsóvia (Polônia) e Leeds (Inglaterra). Dentre as obras de destaque estão Modernidade e Holocausto (1989), Ética pós-moderna (1997), Em busca da política (2000) e Modernidade líquida (2001).
Numa consulta ao Oráculo descobri que, segundo uma aluna da PUC MINAS, o professor é mesmo famoso, leva o apelido de Kika, fala de Bauman como se comenta um embate entre a raposa e o galo, "enfim, tudo muito lírico, lúdico, híbrido e interativo - quiçá muuuderno."


Uma das videoconferências que assisti pode ser baixada do Portal do Conhecimento:
Download: zip: (45.09 MB)


Indicação de leitura:
BAUMAN, ZYGMUNT. Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos, Editora Jorge Zahar , 2004.
BAUMAN, ZYGMUNT. Modernidade Líquida, Editora Jorge Zahar , 2001.
BAUMAN, ZYGMUNT. Em busca da política, Editora Jorge Zahar , 2000.
BAUMAN, ZYGMUNT. Globalização: as Conseqüências Humanas, Editora Jorge Zahar , 1999.
BAUMAN, ZYGMUNT. O Mal Estar da Pós-Modernidade, Editora Jorge Zahar , 1998.
BAUMAN, ZYGMUNT. Ética Pós-Moderna, Editora Paulus , 1997.
BAUMAN, ZYGMUNT. Modernidade e Holocausto, Editora Jorge Zahar , 1989.


*** o kika é tão pop que tem até comunidade no orkut: "só pérolas".


Links relacionados:
[PDF] Resenha - Zygmunt Bauman
fuga para a vitória: Zygmunt Bauman, o pensador da globalização ...
som do roque: ENTREVISTA A ZYGMUNT BAUMAN A modernidade da fusão social pela solidificação individual ...




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Deus, um delírio, de Richard Dawkins


Desde Nietzsche, provavelmente, que não se atacava Deus com tanta veemência. Nietzsche, há mais de um século, em O Anticristo, estava, conforme o título, mais preocupado com o cristianismo. Richard Dawkins mira e atira em todas as religiões, e usa a palavra "Deus" mais como uma alegoria. Com elogios rasgados de gente como
Ian McEwan e Steven Pinker, Deus, um delírio é um livro efetivamente brilhante, mas avançamos nas páginas sempre nos perguntando o que Dawkins pretende com toda essa artilharia. Afinal, é bastante difícil que os fundamentalistas leiam seu livro (é mais fácil, por exemplo, condená-lo à morte em vida, como fizeram com Salman Rushdie); e o "estado religioso", dos republicanos nos EUA, é passageiro, não é? Qualquer pessoa minimamente informada sabe que toda discussão de idéias, hoje, passa pela ciência e pelos cientistas. Se ainda existe uma "vanguarda do pensamento", ela está mais inclinada para o lado dos homens de ciência do que para os humanistas puros (estes desnorteados diante da supremacia do capitalismo, do avanço das novas tecnologias e do fim de seus antigos "feudos"). Ainda assim, ainda que Deus, um delírio acerte em cheio nos argumentos, sentimos falta de um certo brilho na linguagem, de um repertório - vá lá - erudito e até de alguma ambição, digamos, filosófica. O grande problema em matar "Deus" (leia-se: as religiões) - mesmo desde Nietzsche - talvez seja colocar outra "visão de mundo", com um acabamento de séculos, no lugar. Dawkins está certo: a religião sobreviverá como mitologia apenas; mas parece que ainda não surgiu o primeiro "filósofo" desta nova era... (Digestivo nº 345)


>>> Deus, um delírio


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23 de setembro de 2007

ASHKABAND: filósofos da natureza e da cultura


A LFPC - Ashkaband Cultural é uma associação de filósofos da natureza e da cultura, músicos, com pendor à pesquisa científica e para as artes, radicados no Planalto Central brasileiro, principalmente em Goiânia, Brasília e Chapada dos Veadeiros. Formada com o intuito de promover a filosofia livre, a educação humana e ambiental, a Ashkaband propõe-se a colaborar com a evolução da pesquisa em teoria cognitiva e promover a extensão do conhecimento necessário ao exercício da cidadania criativa, ética e capaz de respeitar a diversidade cultural própria de nosso tempo.
Procura também estimular ações organizadas de indivíduos ou grupos da sociedade civil em prol da cultura, colaborando com as políticas públicas de educação para a cidadania e formação integral do ser humano.
Trabalhando no sentido de unir culturas eruditas e populares, especialmente a partir da filosofia, considera sempre a possibilidade da extensão do conhecimento à prática, ao bem comum, social e ecológico. +++++++


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4 de setembro de 2007

Está explicado porque Paris Hilton é Tapirus Terrestris



Recentemente descobri que a intelectual e filósofa Paris Hilton lê as excelentes, sensacionais e incomparáveis obras do genial Paulo Coelho.


Resposta do "mago": "Não a conheço pessoalmente, mas fico contente - acho que o livro tem a ver com o percurso humano, onde as pessoas às vezes se perdem no caminho, mas terminam se encontrando no final."


ESTE POST, de novo, eu pesquei do blog da Roberta Brossard. Acompanhe o seu blog Moon Goddess's Library of Thoughts



Meu comentário postado no blog da Roberta Brossard: "O que mais me surpreendeu neste post é o seu título!! Paris ler Paulo Coelho e a Biblia não me surpreende nem um pouco, mas chamá-a de ANTA, em latim, vc foi longe demais. Ela não é uma anta sofiscada com o direito de ser chamada de Tapirus Terrestris, os hábitos noturnos desta são muito diferentes daquela".




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O sacrifício das células libidinosas: SEXO E AS ORIGENS DA MORTE


Numa agradável aula sobre evolução e reprodução, livro explica por que o sexo nos mata


Neste livro, o autor analisa vida e morte no nível da célula enquanto indaga por que envelhecemos, por que a morte existe e por que morte e sexo andam de mãos dadas. Revela que existem dois tipos de morte - a acidental, causada por extremos de temperatura, inanição ou destruição física, e a morte celular programada, iniciada por códigos presentes no DNA. Aprendemos que cada célula de nosso corpo tem um programa de autodestruição e que o suicídio celular é um acontecimento comum. O autor nos mostra que ver a morte da forma correta pode nos dar respostas a algumas das questões mais intrigantes sobre a vida.


Leia abaixo o irônico e excelente comentário de Roberta Brossard sobre o livro: Sexo e as origens da morte



Pode ser loucura, mas essa idéia "inovadora" fez algum sentido pra mim. Não acredito que o professor William R. Clark tenha dito que viveríamos para sempre se não fizéssemos sexo. Espero que não tenha sido isso o que ele quis dizer, porque logicamente o que nasce deverá (pelo menos, em teoria) morrer. Acredito que ele apenas expôs o provável porquê de morrermos e qual seria o nosso real objetivo de vida.

Aliás, SÓ mencionei a teoria acima porque fiz uma conexão imediata com a filosofia do Schopenhauer. O filósofo já falava na "vontade da espécie" em detrimento da vontade individual (e chamam isso de pessimismo). Schopenhauer deixou bem claro na "Metafísica do amor" que todas as pretensões amorosas poderiam ser ilusões, como parte de um estratagema da vontade para perpetuar a existência. E a ilusão do amor pode ser de fato um estratagema biológico, por meio do qual a natureza atinge seus fins. O indivíduo, portanto, pensa perseguir os seus fins próprios, quando na verdade trabalha para algo universal: a espécie. A vontade atua, dessa maneira, enganando a consciência do amante no que diz respeito à perfeição da pessoa amada, a fim de dirigir seu apetite sexual para os fins da reprodução. Isso FAZ sentido, não faz? Estou totalmente louca? Se eu estiver, Schopenhauer também estava, e alguém que influenciou gênios como Nietzsche e Machado de Assis não poderia ser totalmente louco. A filosofia é o meu consolo...

Ah, deixo claro que sou e sempre serei romântica, muito embora eu tenha total consciência do que acima expus. Também sou totalmente contra a abstinência (mesmo que tal atitude pudesse prolongar a vida de qualquer modo). Que venha a morte! ¬¬ (Roberta Brossard in Moon Goddess's Library of Thoughts)





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1 de setembro de 2007

Comentários sobre 'Deus, um Delírio'


A Folha Ilustrada publicou em 25/8/2007 artigos sobre "Deus, um Delírio", de Richard Dawkins, além de um texto do próprio autor. O colunista Marcelo Coelho resenhou o livro, que considerou "corajoso e furibundo". O colunista Marcelo Leite fez objeções ao "ultradarwinismo" e Claudio Angelo, editor de Ciência, escreveu que o biólogo "paga o preço de sua honestidade intelectual". Os textos podem ser lidos em www.folha.com.br/072353


Especial





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21 de agosto de 2007

Curso de Teoria do Conhecimento


Dica da Sabina Vanderlei: "para os filósofos de plantão, esse site é nota 10, encaminho a vocês links para download gratuito de um curso de filosofia":


Fonte: http://www.cirnelima.org/
Prof. Dr. Carlos Roberto Cirne-Lima


Aula 1: O problema do conhecimento: o mundo das idéias e o mundo das coisas. As idéias são inextensas, as coisas são extensas. As idéias são atemporais, as coisas são temporais. As idéias são universais, as coisas são singulares.
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Aula 2: A teoria de Platão assume a existência dos dois mundos. Há, pois, um mundo das idéias que existem mais até que as coisas. A estrutura e a argumentação do diálogo Menon; o mito da estrela. O mito da caverna. A refutação da teoria das idéias feita no diálogo Parmênides e, em geral, nos diálogos da velhice. Teoria do Conhecimento e Ontologia se pressupõem mutuamente. O monismo do Platão maduro. - Aristóteles: as idéias são postas dentro das coisas singulares. As formas em Platão e em Aristóteles. A Teoria da Abstração em Aristóteles e Tomás de Aquino.
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Aula 3: A Teoria do Conhecimento no Nominalismo medieval. Roscelino de Compiègne: só temos palavras nuas (nomina nuda tenemus). O Empirismo Inglês e a teoria dos universais que não são universais. Kant e a Crítica da Razão Pura. Estrutura, intenção e argumentos da primeira crítica. As doze categorias que sobraram na teoria de Kant.
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Aula 4: O primeiro e o segundo Wittgenstein. - A tribo de primatas e o agir em conjunto. O sinal no agir em conjunto (o sinal no todo concreto); o sinal fora do todo concreto, mas que aponta para este: pars pro toto. O uso do sinal que aponta como base da semântica. A universalidade do sinal como oriunda da estrutura ideal de configurações de relações.
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11 de agosto de 2007

Filosofices da Noga


*Quando uma pessoa delira, é insanidade; quando muitos deliram, é religião."
Robert Pirsig

Eu sempre guardei na memória a impressão de que o famoso livro de Robert Pirsig, "Zen e a arte de manutenção de motocicletas", tinha mudado a minha vida, uma dessas leituras marcantes, inesquecíveis, mas pra falar a verdade... já tinha me esquecido porquê. Pois hoje, lendo a frase aí em cima na matéria de capa do Prosa sobre o último Richard Dawkins - "Deus, um delírio" -, publicado no Brasil pela Companhia das Letras, me lembrei imediatamente do motivo. O Bob é lúcido à beça.
Dawkins afirma que a necessidade humana de conforto é um problema. Sou forçada a discordar: conforto é bom, e eu gosto. De resto, concordo com ele em quase tudo. A idéia de religião como um hábito humano anacrônico aparece, como não podia deixar de ser, no Hierosgamos, confere aí:



"Religião é coisa primitiva, meu amor: uma resposta datada à consciência humana limitada, mal começando a evoluir... já estamos em outro estágio agora. Quanto a mim, venho batalhando contra alguns conceitos em torno de dogmas, de espiritualidade. Fui muito presa a superstições e rituais, mas ortodoxa nunca. Estou num momento de pesquisa e reflexão, sem ter ainda concluído nada, e apesar de acreditar, com bastante convicção, que a idéia de Deus imposta pela tradição judaico-cristã é falsa, quero dizer, que este impiedoso Deus julgador não existe, continuo invocando o nome d'Ele o tempo todo. "



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30 de junho de 2007

''Saí da Microsoft para vender felicidade'' (John Wood)


O americano John Wood dá a receita que transformou sua instituição filantrópica em uma máquina de atrair recursos. Aclamada por organizações internacionais, a Room to Read defende que a saída para a filantropia é adotar princípios do capitalismo


John Wood é um atleta das finanças e está causando reboliço por administrar sua organização não-governamental Room to Read - que constrói escolas e bibliotecas em países subdesenvolvidos- como se ela fosse uma multinacional.
Ex-diretor de marketing da Microsoft, ele ainda se parece com o estrategista corporativo que conseguiu fortalecer os músculos da gigante americana de informática na Ásia, região que, em 2000, considerava a empresa uma vilã imperialista.
Foi assim até 2000, quando Wood decidiu pedir demissão e usar parte de sua poupança (ele diz que foram US$ 50 mil) para fundar a Room to Read, hoje presente em oito países (Nepal, Sri Lanka, Camboja, Vietnã, Índia, Laos, África do Sul e Zâmbia). Neste ano, ela deverá chegar à América Latina. Ao todo foram construídas 287 escolas, 3.540 bibliotecas com 1,3 milhão de livros e concedidas 2.336 bolsas de estudo.
Sua experiência virou um livro ("Saí da Microsoft para Mudar o Mundo") e pode ser adquirido nas principais livrarias brasileiras ou aqui. (JULIO WIZIACK - DA REPORTAGEM LOCAL)




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18 de junho de 2007

Os novos hedonistas


O Estado de S. Paulo - 17/6/2007 - por Antonio Gonçalves Filho
Michel Onfray é um fenômeno editorial. Capaz de vender 200 mil exemplares de um livro de filosofia só na França, o jovem professor é visto por seus pares como um Paulo Coelho com doutorado em Nietzsche. Com 48 anos já publicou mais de 30 livros, entre eles Tratado de ateologia (214 pp., R$ 39,80), que a editora Martins Fontes coloca agora no mercado, fazendo crescer a lista de seus títulos brasileiros. Como Onfray, identificado como o filósofo do prazer, outros pensadores franceses têm embarcado na nave dionisíaca do hedonismo rumo à conquista do espaço ocupado no passado pelos gauchistes de Saint-Germain-des-Près. A civilização de Apolo chegou ao fim, decretam novos hedonistas como ele e Gilles Lipovetsky, que também lançou este mês seu livro A sociedade da decepção (Manole) no Brasil. Lipovetsky e Onfray concederam entrevistas ao Estado. >> Leia mais


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16 de junho de 2007

Pensamento apátrida, por por Manuel da Costa Pinto


"Bodenlos" traz autobiografia de Vilém Flusser, filósofo tcheco que viveu no Brasil e escrevia em português


O NOME de Vilém Flusser vem sendo redescoberto internacionalmente com a realização de congressos e a reedição de seus livros. Mas é justamente no Brasil que não poderia ser esquecido -pois este filósofo nascido na Tchecoslováquia desenvolveu seu pensamento em São Paulo e em "língua brasileira", como mostra "Bodenlos: Uma Autobiografia Filosófica". >>> Leia mais


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20 de maio de 2007

A Arte é uma finalidade sem fim?


A máxima de Immanuel Kant (1724-1804) é "A Arte é uma finalidade sem fim".


Pablo Picasso declarou:
"O que vocês pensam que é um artista? Um imbecil feito só de olhos, se é pintor, ou de ouvidos, se é músico, ou de coração em forma de lira, se é poeta, ou mesmo feito só de músculos, se se trata de um pugilista? Muito ao contrário, ele é ao mesmo tempo um ser político, sempre alerta aos acontecimentos tristes, alegres, violentos, aos quais reage de todas as maneiras. Não: a pintura não é feita para decorar apartamentos. É um instrumento de guerra para operações de defesa e ataque contra o inimigo"


E agora, Kant??? (Sabina Vanderlei)


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16 de maio de 2007

Os 40 anos da reunificação de Jerusalém - Iom Ierushalaim


Hoje, dia 16 de maio de 2007 (28 Iyar 5767), Dia de Jerusalém, começarão as celebrações oficiais marcando o 40º aniversário da Reunificação de Jerusalém. O Rei Davi transformou Jerusalém na capital de seu reino, e no centro religioso do povo judeu, em 1003 A.C. Desde então, a não ser pelos 19 anos entre 1948 e 1967, sempre houve uma presença judaica na Cidade Velha de Jerusalém. Após o fim do mandato britânico, no dia 14 de maio de 1948, e de acordo com a Resolução das Nações Unidas, do dia 29 de novembro de 1947, Israel proclamou sua independência, tendo Jerusalém como capital. Jerusalém, dividida durante a Guerra de Independência de 1948, foi reunificada na Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967. Esse ano marca o 40º aniversário da libertação da cidade, a volta dos judeus ao Muro das Lamentações, e outros locais sagrados. A reunificação da cidade foi um momento fundamental na história da tolerância religiosa, abrindo a cidade de Jerusalém para praticantes de todas as religiões. As celebrações e eventos marcando o Dia de Jerusalém e os 40 anos de Reunificação, acontecerão durante todo o ano em todo o país e em todo o mundo. Que nós possamos nos unir às celebrações de Jerusalém, a eterna capital do povo judeu. (Tzipora Rimon)


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14 de maio de 2007

O enigma de René Descartes


O Estado de S. Paulo - 13/5/2007 - por Elias Thomé Saliba
Os aparelhos equipados com GPS (Sistema de Posicionamento Global), que permitem localizar algo ou alguém em qualquer lugar do mundo, tornaram-se tão comuns que já começam a fazer parte do nosso cotidiano. Poucos sabem que tais aparelhos só se tornaram possíveis com o uso de um sistema de coordenadas, criadas no século 17, por René Descartes: um sistema de linhas paralelas que se entrecruzam em duas ou mais direções, permitindo-nos descrever numericamente a posição de um ponto no espaço. Hoje tudo isto parece muito simples, fácil e até trivial, mas, de qualquer forma a léguas de distância da trajetória de vida deste filósofo que, segundo as mais recentes sondagens, foi tão conturbada quanto misteriosa. Em O caderno secreto de Descartes (Jorge Zahar, 232 pp., R$ 44), Amir D. Aczel mistura biografia, mistério e história das ciências numa receita agradável e saborosa, que permite ao leitor rever a contribuição e o destino das idéias de Descartes na nossa cultura.


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11 de maio de 2007

D. Paulo leva dois livros de presente para Bento


O Estado de S. Paulo - 11/5/2007 - por José Maria Mayrink
Foi um encontro de apenas sete minutos, mas o suficiente para o cardeal d. Paulo Evaristo Arns dar o seu recado e entregar as encomendas. Ele foi recebido às 17h15 pelo papa Bento XVI no primeiro andar do Mosteiro de São Bento, ao lado de um piano, na sala reservada para audiências especiais. D. Paulo levou dois livros de presente para Bento XVI - o seu livro Evangelizar pelo coração (Edições Loyola) e Les nuits d'un prophète (Noites de um profeta, Les Éditions Du Cerf), cartas de d. Hélder Câmara sobre o Vaticano II. Lançada na França por José de Broucker, a obra reúne cartas que d. Hélder escrevia de Roma, madrugadas adentro, para um grupo de amigos no Brasil, sobre os debates do Concílio Ecumênico.

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9 de maio de 2007

Segredo revelado em livro


The secret - O segredo (Ediouro, 200 pp., R$ 39,90) vendeu em dois meses desde seu lançamento mais de 6 milhões de exemplares e lidera a lista do New York Times. O livro possui um documentário de mesmo nome, que estreou no Brasil em março deste ano com distribuição da ArtHouse Gemini. Livro e filme também lideram as vendas na Amazon. The secret - O segredo reúne histórias reais e os testemunhos das pessoas que transformaram profundamente suas vidas. Seja na saúde, nas finanças, nos relacionamentos, na erradicação das doenças, superação de obstáculos e na conquista de coisas consideradas impossíveis. O livro foi escritor por Rhonda Byrne, produtora australiana especializada em programas de variedades para rádio e televisão.


Fragmentos de um grande segredo foram encontrados nas tradições orais, na literatura, nas religiões e filosofias ao longo dos séculos. Pela primeira vez, todas as peças deste segredo se juntam numa revelação incrível que transformará a vida de todos que o vivenciarem. Este livro reúne histórias reais e os testemunhos de pessoas que transformaram profundamente suas vidas, seja na saúde, nas finanças, nos relacionamentos, na erradicação das doenças, superação de obstáculos e na conquista de metas consideradas impossíveis. Com ele, o leitor poderá entender seu poder oculto e inexplorado, trazendo alegria para cada aspecto da vida.


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Filósofo de supermercado


Valor Econômico - 9/5/2007 - por Tainã Bispo
É o niilismo no consumo. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche faz sucesso nas prateleiras dos supermercados. A edição de bolso da obra Além do bem e do mal, da Companhia das Letras, é a mais vendida da coleção econômica da editora dentro das redes varejistas. No composê com alface, cerveja e desinfetante, está lá o livro, de 248 páginas, por R$ 19,50. A coluna Blue Chip pergunta: Nietzsche ficou pop ou chorou?

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4 de maio de 2007

Vilém Flusser no Centro da Cultura Judaica


No dia 17 de maio, quinta-feira, às 20h30, Martin Grossmann é o convidado especial do Centro da Cultura Judaica para o Café Filosófico Sipur sobre o filosofo Vilém Flusser, um dos intelectuais judeus que fugiram em direção ao Brasil durante a 2° Guerra Mundial. O ator Beto Matos ilustra a noite com textos de Flusser. Nascido em Praga, em 1920, Vilém Flusser imigrou para o país em 1940, onde viveu por 32 anos. Sua permanência no Brasil determinou sua linha de pensamento e fez com que o filósofo marcasse seu lugar na filosofia nacional. Teórico das novas médias e colaborador de pensamentos anti-racistas, sua experiência concreta de transcendência de pátrias ficou sendo seu trabalho cotidiano e o tema intrínseco de suas reflexões.


O Café Filosófico Sipur tem entrada franca e ocorre quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, no Auditório do Centro da Cultura Judaica, rua Oscar Freire, 2500, ao lado da estação Sumaré do metrô, em São Paulo. Informações pelo telefone (11) 3065.4344 ou no site www.culturajudaica.org.br. Duração: 1h30. Idade mínima: 14 anos. Auditório: 80 lugares. A área de Artes Cênicas do Centro da Cultura Judaica tem Silvana Garcia como consultora de programação, Paulo Rogério Lopes como Diretor literário, Débora Dubois na direção geral do Cabaré Sipur, e Ana Luísa Lacombe na coordenação geral de contação de histórias do Café Filosófico Sipur e Sipurim.


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Una idea justa en el fondo de una cueva puede más que un ejército (José Martí)


O site abaixo é um portal televisivo desde CUBA com dezenas de dvds sobre a ilha e que a mídia não divulga. Vale ver e conhecer.
(clique)
http://www.cubainformacion.tv/


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3 de maio de 2007

O que é "contexto desfavorável"?


Pode-se questionar a qualidade literária do escritor, mago, bruxo e etcétera PAULO COELHO, mas louve-se que é corajoso e senhor de suas próprias idéias. Pessoalmente não gosto da literatura mística de PC, mas este artigo publicado na Folha (02/05/2007) o redime. Passei de gostar de Paulo Coelho, talvez sequer venha a ler algum dos seus livros, mas já posso dizer que gosto do Paulo Coelho. Leia o seu corajoso artigo, que abaixo reproduzo:



"TENHO UMA grande admiração por Roberto Carlos -recentemente, um dos mais importantes programas da BBC Radio me perguntou a lista de cinco discos que eu levaria para uma ilha deserta, e incluí um dos seus. E, apesar dos problemas normais decorrentes de uma relação profissional, tenho um grande respeito pela editora Planeta, que publica minhas obras no Brasil e em vários países de língua espanhola.


Dito isso, é com grande tristeza que leio nos jornais que, na 20ª Vara Criminal da Barra Funda, em São Paulo, os advogados do cantor Roberto Carlos e da editora Planeta fizeram um acordo que prevê a interrupção definitiva da produção e comercialização da biografia não-autorizada "Roberto Carlos em Detalhes", do jornalista e historiador Paulo Cesar Araújo. O editor diz um disparate para salvar a honra, o cantor não diz nada e o autor fica proibido de dar declarações a respeito. E estamos conversados. Estamos conversados? Não, não estamos, e tenho autoridade para dizer isso. Tenho autoridade porque, desde que publiquei meu primeiro livro, tenho sido sistematicamente atacado. >>>> Leia mais



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30 de abril de 2007

Mais um sentimental...... Roney no seu "Galeria de Espelhos"



Outro sentimental (eu)





Reunião de amigos"Dá uma lida aqui no blog Bicho Solto e depois continue lendo (é o meu comentário)


Puxa… Isso é algo em que sempre penso, mas acho que nunca cheguei a colocar em palavras.


Talvez não tenha falado no assunto por não saber bem se é uma qualidade, um defeito, uma excentricidade, fruto de carência afetiva ou de uma alma que leva todo mundo muito a sério.


Gosto de pensar que é esta última. Acho que me apego às pessoas porque sempre olho para elas sob todos os aspectos indo do profissional ao emotivo passando por aquelas pequenas particularidades que nos fazem únicos.


A parte difícil disso é viver em um tempo onde os relacionamentos são justo o oposto, mantendo-se superficiais e fugazes.


Sonho um dia descobrir um jeito de juntar todas essas pessoas que passaram por minha vida ao menos umas 4 vezes ao ano! :-)"


[nota] Não deixe visitar este Blog do Roney, um cara sentimental, que expressa seus sentimentos, pensamentos e percepções de forma inteligente (coisa rara neste mundo virtual)



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