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18 de novembro de 2009

Luis Eduardo Matta lança “O véu”, thriller no qual o rico mercado de arte se cruza com a turbulenta política do Irã


São Paulo, 18 de novembro de 2009 - O escritor carioca Luis Eduardo Matta lançará, em São Paulo, a obra "O véu", sétimo livro de sua carreira. Reconhecido como um dos expoentes do romance de suspense não-policial do Brasil, o autor fará a sessão de autógrafos na quarta-feira (2/12), a partir das 18h30, na Livraria da Vila (Alameda Lorena, 1.731). Na ocasião, o autor da Primavera Editorial participará da série "Com todas as letras" com o professor universitário, jornalista e crítico literário Fabio Silvestre Cardoso. Em tom informal, Matta e Cardoso abordarão o tema "Literatura e Entretenimento", que abarca o debate sobre os rumos da produção literária nacional e defende o movimento LPB pela criação da Literatura Popular Brasileira.
Do Rio de Janeiro a Teerã, passando por Genebra, "O véu" possui uma narrativa eletrizante, na qual os bastidores do rico mercado de arte se cruzam com as sórdidas entranhas da turbulenta política do Irã. O ponto de partida é o leilão, no Brasil, de uma misteriosa tela a óleo, chamada "O Véu". Condenado por lideranças muçulmanas por retratar uma mulher seminua usando o véu islâmico, o quadro tem uma trajetória marcada por sucesso, polêmica, intriga e tragédia. Diversas pessoas tiveram a morte associada à obra - inclusive o pintor, Lourenço Monte Mor. Resultado de minuciosa pesquisa sobre o Irã, "O véu" é uma obra atual, que transpôs para a ficção a história recente de um país marcado pela polêmica. O autor, inclusive, aborda as eleições presidenciais iranianas realizadas em junho de 2009.

Luis Eduardo Matta criou um blog sobre o livro "O véu", no qual debate aspectos da trama, detalha o processo de criação das personagens e responde a dúvidas de leitores. Para conhecer o blog, acesse: www.oveu.wordpress.com

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14 de novembro de 2009

Obra do autor do romance "A Ostra e o Vento" será debatida em seminário sobre a literatura cearense

No seminário "Migrações: a literatura cearense entre a terra e a água", também serão discutidas as obras dos escritores Rachel de Queiroz, José Alcides Pinto, Ronaldo Correia de Brito e Emília Freitas.

FORTALEZA, 14.11.2009 - Autor do romance "A ostra e o vento", adaptado para o cinema pelo diretor Walter Lima Jr. com canção-tema composta por Chico Buarque, o escritor Moacir C. Lopes, 82 anos de vida e 50 de literatura, será a figura central do programa de debates Literato, na próxima terça-feira, 17, às 19 horas.
Intitulado "O mar das palavras", o debate com o escritor cearense (nascido em Quixadá, em 11 de junho de 1927, e radicado no Rio de Janeiro) acontecerá durante a abertura do seminário avançado "Migrações: a literatura cearense entre a terra e a água", que prossegue até o dia 19 (quinta-feira), sempre de 17h às 20h, no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108). Antes do debate, no mesmo dia (terça-feira, 17), às 17 horas, será exibido o documentário "Moacir C. Lopes: o romancista do mar", de Luís Alves.
Nessa edição do Literato, Moacir C. Lopes apresentará sua trajetória de ficcionista, a partir de sua estreia em 1959, com o romance "Maria de cada porto", considerado pela crítica o primeiro romance "de mar" no âmbito da literatura brasileira. Com o seu "mar de palavras", ele revelará no debate a influência que as águas, o sol e o sal têm exercido em toda a sua obra.
O renomado escritor - marinheiro de A ostra e o vento - sempre foi próximo da literatura, visto que, em todos os navios que servia, criava uma biblioteca flutuante das doações dos colegas, que alimentava sua sede de aventuras de homem do mar a conviver com os mais variados e curiosos tipos humanos de sua criação. De Cais, saudade de pedra, e de Onde repousam os náufragos, ao infantil As viagens de Poti, o marujinho, o mar é o grande protagonista que habita em seus personagens, ora turbulento e bravio, ora silencioso e calmo, tal qual as ondas da vida.
Participam do debate com o escritor: Gian Luigi de Rosa, professor da Università Del Salento (Itália), poeta, estudioso da obra de Moacir C. Lopes e tradutor do romance "A ostra e o vento" para o Italiano; e Susana Frutuoso, mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e também estudiosa da obra do escritor, sobre quem defendeu a dissertação de mestrado "O universo feminino na obra de Moacir C. Lopes".
A platéia presente ao CCBNB-Fortaleza poderá formular perguntas por escrito aos três debatedores. Participam como palestrantes do seminário "Migrações: a literatura cearense entre a terra e a água" os professores-pesquisadores Alcilene Cavalcante, Batista de Lima, Cleudene Aragão e Jorge Pieiro, que dialogarão sobre as obras literárias dos escritores cearenses Rachel de Queiroz, José Alcides Pinto, Ronaldo Correia de Brito, e Emília de Freitas.
O seminário é organizado pelas professoras de literatura Sarah Diva da Silva Ipiranga e Solange Kate Vieira. Inscrições gratuitas para o evento prosseguem até a próxima terça-feira, 17, na recepção do CCBNB-Fortaleza.

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5 de novembro de 2009

50 anos de carreira literária de Moacir C. Lopes

A partir de novembro de 2009, o grande romancista dos mares comemora 50 anos de carreira. Seu 1º romance Maria de cada porto foi publicado em 1959. Seu livro mais conhecido é A Ostra e o Vento, obra adaptada para o cinema nacional por Walter Lima Jr. O filme teve a aceitação popular com sucesso de público. O roteiro tem publicação da editora Rocco. Grandes autores e especialistas elogiaram sua obra, como Luís da Câmara Cascudo, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Antonio Olinto, Alceu Amoroso Lima, M Cavalcanti Proença, Wilson Martins, Fernando Py, Flávio Moreira da Costa, entre tantos outros, inclusive críticos estrangeiros. A editora Quartet vem editando e reeditando suas obras recentes e esgotadas.

Conheça toda a obra e vida do autor em
www.moacirclopes.com.br

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31 de outubro de 2009

Padre Fábio de Melo lança livro de contos sobre a alma feminina

Esse é um livro sobre mulheres. Mulheres que amam, que amaram e que querem amar. Que projetam anseios, choram reminiscências, buscam a plenitude. Mulheres prenhes de graça, absolutamente reais ainda que fictícias, concebidas pela escrita sensível de um homem. Essa seleção de contos inéditos representa um mergulho no oceano de inquietações e aspirações femininas, do qual o autor emerge trazendo à tona personagens e narrativas que giram em torno da graça de ser mulher. Depois do êxito arrebatador de Cartas entre amigos, escrito em parceria com Gabriel Chalita, Mulheres Cheias de Graça é mais uma obra que vem consagrar Fábio de Melo na posição de um dos escritores mais lidos do país.

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26 de outubro de 2009

Guido Viaro colocou seis dos seus livros para download gratuito, entre eles o "No Zoológico de Berlim"

O modus operandi de Viaro distribuir seus livros é mais do que peculiar. De cada romance publicado, com tiragem de mil exemplares, incluindo o mais recente, ele envia 800 cópias para bibliotecas públicas de vários pontos brasileiros. Os bibliotecários, de Pirapora a Xapuri, agradecem. Inclusive, passam a recomendar as obras para eventuais leitores indecisos. E os frutos já amadurecem.

Em 2006, recebeu apenas um e-mail. No ano seguinte, foi um e-mail por mês. Ano passado, um toda semana. "São leitores, de todo o Brasil, de 18 a 80 anos." A batalha rumo a maior interlocução possível tem no site http://www.guidoviaro.com.br mais uma arma: é possível fazer download gratuito de todos os seis romances.

Todos os livros dele estão à disposição no site, download gratuito. Estou destacando No Zoológico de Berlim porque é o trabalho mais recente dele, mas peço desde já que todos aqui do Meia deem uma conferida no trabalho dele e ajudem a divulgar (meia palavra)

Dowload de obras: http://www.guidoviaro.com.br/livros.htm

Recebemos o livro "No zoológico de Berlim" de Guido Viaro, com uma agradável e simpática carta, onde ele agradece a acolhida pelos dois livros anteriores, cuja repercussão foi ótima, rendendo ao seu site inúmeras visitas. Eu é que me sinto agradecido por proporcionar-lhe algo bom. Compartilho dos seus ideais e recomendo aos leitores visita, download e leitura dos seus livros.

"Não vejo a literatura como um fim. Sou uma pessoa que acredita em suas idéias e acha importante contá-las ao mundo , mesmo que apenas uma em cada milhão de pessoas esteja disposta a ouvi-las. Escrevo histórias de ficção que estão repletas das coisas em que acredito. Não quero ser um doutrinador e nem ter seguidores , essas idéias não são minhas e já foram ditas por muitas pessoas ao longo dos séculos de diversas maneiras. Quero ajudar , ser um instrumento de mudança que não espera e nem acredita em recompensas.

Coloco à disposição seis dos meus livros para download gratuito. Também disponho-me a enviar gratuitamente para qualquer biblioteca que tiver interesse e ainda não possuir , uma cópia dos livros "Glória", A mulher que cai", "A praça do diabo divino", " Embaixo das velhas estrelas", "No zoológico de Berlim" e "Flores coloridas". (Guido Viaro)

"No zoológico de Berlim":

• Sinopse do livro:
M´ ba Nkumrah é um africano que foi capturado em sua tribo para ser exposto ao público que visita o zoológico de Berlim. No cativeiro decide escrever um diário que descreve o que viu e sentiu durante seu período de confinamento.
A história é uma ficção baseada em fatos reais, no final do século 19 e começo do 20, era muito comum a exposição de seres humanos em zoológicos europeus. Capturados na África, América do sul e até no Pólo norte, muitos deles morriam na viagem, outros durante o cativeiro, somente alguns poucos sobreviviam para conhecer a liberdade.

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A história na laxa de lixo, por Moacyr Scliar

Ele não estava interessado em sustento; interessavam-lhe os enigmas do passado, e era isso o que queria estudar

O concurso público para a seleção de garis para a cidade do Rio atraiu 45 candidatos com doutorado, 22 com mestrado e 1.026 com nível superior completo, segundo a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana). Cotidiano, 22 de outubro de 2009

HISTÓRIA foi uma coisa que o atraiu desde criança. O pai, descendente de uma família antiga, tradicional (e arruinada), guardava uma infinidade de cartas, de documentos, de gravuras, de fotos, coisas que praticamente davam testemunho da trajetória do Brasil e que ele mostrava ao filho com melancólico orgulho: "Este aqui é o meu tataravô conversando com o Imperador... Esta aqui é minha bisavó num jantar no Palácio do Catete..." Muito cedo, ele estava lendo sobre o tema; e, na hora do vestibular, não hesitou: fez história. A mãe, mulher prática e sofrida, ainda lhe advertiu: "Meu filho, história é muito bonito, mas não sustenta ninguém".
Ele, contudo, não estava interessado em sustento; interessavam-lhe os enigmas do passado, e era isso que queria estudar.
Foi um aluno brilhante, e, por sugestão dos professores, fez mestrado e depois doutorado no exterior, e ainda um pós-doutorado. Os anos foram passando, anos de estudo e de pesquisa; os cabelos começaram a ficar grisalhos e ele simplesmente não conseguia arranjar um emprego decente, um emprego que lhe garantisse um salário razoável. Tinha uma namorada que amava e bem que gostaria de casar e constituir família, mas onde poderia arranjar os recursos para isso?
Foi então que leu no jornal a notícia do concurso público para garis. O que lhe chamou a atenção foi o salário, muito maior do que aqueles que já lhe tinham sido ofertados. Depois de uma noite de insônia, decidiu: inscreveu-se na prova. No dia marcado, lá estava ele. Encontrou muitos conhecidos, entre eles dois colegas do mestrado e um do doutorado.
Para quem, como ele, tinha uma vasta cultura, a prova não era difícil. Foi aprovado e apresentou-se para trabalhar. O chefe do setor ficou constrangido; perguntou se não seria melhor encaminhá-lo para um serviço burocrático. Sua resposta foi categórica: tinha se inscrito em um concurso para gari e como gari trabalharia.
Era um trabalho pesado, como logo descobriu. Horas percorrendo as ruas, recolhendo sacos de lixo e jogando-os no caminhão. Para quem, como ele, tivera uma vida absolutamente sedentária, aquilo era um desafio. Que acabou resultando num acontecimento inesperado.
Uma noite, ao recolher o lixo de um prédio, encontrou um grande e pesado saco plástico. Obviamente, continha livros, e ele, intrigado, abriu-o.
Eram livros, sim. Livros de história, alguns clássicos, alguns muito raros. Por alguns instantes, hesitou: afinal, e por um motivo que não estava claro (desilusão?), alguém tinha rotulado aquelas obras como lixo, e, portanto, ele deveria jogá-las no caminhão.
Mas optou por guardar os livros. Livros são história. E ele continua acreditando na história, que nos dá lições inclusive através do lixo. Quem sabe um dia, inspirado por essa constatação, escreverá uma obra monumental sobre o lixo na história do mundo?

MOACYR SCLIAR escreve, às segundas-feiras, um texto de ficção baseado em notícias publicadas na Folha.

Moacyr Scliar: Nasceu em Porto Alegre, em 1937. É formado em medicina, profissão que exerce até hoje. Autor de uma vasta obra que abrange conto, romance, literatura juvenil, crônica e ensaio, recebeu numerosos prêmios, como o Jabuti (1988 e 1993), o APCA (1989) e o Casa de las Americas (1989). Já teve textos traduzidos para doze idiomas. Várias de suas obras foram adaptadas para o cinema, a televisão e o teatro.

O centauro no jardim, A majestade do Xingu, A mulher que escreveu a Bíblia e Contos reunidos são alguns dos livros marcantes de sua vasta obra literária, que soma hoje mais de 70 títulos publicados. Entre os recentes, destacam-se o romance Na noite do ventre, o diamante e o juvenil Um menino chamado Moisés, uma reconstituição imaginária da infância do famoso personagem bíblico.

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25 de outubro de 2009

Sensação de perda que mobiliza é tema de livro de Amós Oz

Personagens de "Cenas da Vida na Aldeia" alimentam busca por algo desconhecido que as mantém vivas
Ubiratan Brasil, de O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Aldeia encravada nas montanhas de Menashé, em Israel, Tel Ilan abriga uma pequena população, formada em sua maioria por pessoas desesperançadas - apesar de uma confortável situação financeira, elas vivem insatisfeitas, sempre em busca de algo ou alguém que não tem um contorno ou perfil definidos. Mesmo assim, não desistem, pois o que as move é o empenho para atingir um objetivo. "O que elas procuram, na verdade, está escondido dentro delas mesmo", observa o escritor israelense Amós Oz, que criou o vilarejo de Tel Ilan como palco dos contos de Cenas da Vida na Aldeia (tradução de Paulo Geiger, 184 páginas, R$ 38), que a Companhia das Letras lança neste fim de semana.

Trata-se de um bem cuidado rascunho de algo tão complexo como a condição humana - ali, no povoado onde todos se conhecem, a médica solteirona alimenta um amor descontrolado pelo sobrinho, o casal que reúne amigos para cantorias tenta, em vão, ultrapassar a morte do filho suicida, um jovem imberbe não consegue controlar sua paixão pela bibliotecária, e o presidente do Conselho, homem admirado por todos, é abandonado pela mulher que simplesmente lhe deixa um bilhete, "Não se preocupe comigo".

São histórias circulares, que Oz começou a escrever em 2006 e terminou dois anos depois. E, como sempre faz questão de frisar, não são alegorias do conflito palestino, mas histórias profundamente humanas de ambiguidade e melancolia. É a obra que apenas um escritor maduro conseguiria conceber. "Se tivesse 20 anos, certamente eu não poderia escrever esses contos", conta o escritor, que completou 70 anos em maio. "A maturidade é decisiva."

O clima desértico inspira Oz - ele se mudou para Arad em 1986, a fim de facilitar o tratamento de asma de seu filho caçula, Daniel. Anos depois, o garoto retornou a Jerusalém mas o escritor decidiu ficar. Com um humor tão seco como o clima, Oz adaptou-se à amplidão desabitada, extraindo dali a fonte de sua inspiração ao habituar-se a acordar cedo para passeios matinais que lhe despertam as dúvidas que movem sua literatura: ao se posicionar na pele dos personagens, ele se questiona sobre o que faria se estivesse em seu lugar.

Tel Ilan, o espaço físico de Cenas da Vida na Aldeia, é uma local fictício, que se soma agora à farta tradição literária de cidades imaginárias, mas Amós Oz insiste em afirmar que não utiliza a ficção para retratar a atualidade - ainda que os habitantes de seus contos tragam vestígios de pessoas com quem convive e o espaço físico se assemelhe a diversos kibutz israelenses, o escritor é enfático: essas páginas contam apenas histórias.

Eterno candidato ao prêmio Nobel de Literatura, Oz prefere militar pela paz entre palestinos e israelenses em artigos ácidos, que não poupam nenhum governo. "O final do conflito depende de nossa atitude", afirma ele ao Estado, em um inglês manso, preciso, mas carregado de determinação.

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30 de dezembro de 2008

Sedaris Off the Page

Sedaris Off the PageBy MELENA RYZIK

David Sedaris, the essay-writing Paris resident from North Carolina, is embarking on a 30-city tour to promote his new book, “When You Are Engulfed in Flames.”

David Sedaris is now such a literary rock star that he can play Lincoln Center’s Avery Fisher Hall. Luckily, it’s not quite sold out, so there are tickets left for his reading there tonight. His latest collection, “When You Are Engulfed in Flames,” which revolves around his struggle to quit smoking, is squarely midlife crisis material, writes Vanessa Grigoriadis, who nonetheless finds it delightful. Its themes are, yes, death and dying, but also “the French countryside, art collecting and feces.”

Up in Smoke,” by Vanessa Grigoriadis

What You Read Is What He Is, Sort Of,” by Sarah Lyall

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22 de dezembro de 2008

Os 100 anos da brasileira que casou com Guimarães Rosa e salvou judeus

O Estado de S. Paulo - 21/12/2008 - por Mônica Cardoso

Os olhos negros e vivos enxergam através das pessoas e se fixam em um ponto distante. Talvez estejam absortos em recordações do passado, quando Aracy Moebius de Carvalho, de 100 anos, desafiou o poder do regime nazista e enfrentou preconceitos para viver com o homem que amava, o escritor João Guimarães Rosa. Era 1936 e Aracy trabalhava na Embaixada do Brasil em Hamburgo. Fazia dois anos que ela deixara o Brasil para uma temporada na casa da tia na Alemanha, levando o filho Eduardo Tess. Ela havia se separado do marido depois de um casamento de cinco anos e, à época, mulheres desquitadas não eram vistas com bons olhos pela sociedade. Graças à fluência em alemão, inglês e francês, Aracy foi contratada na embaixada, onde ficou responsável pelos vistos de emigração. Às vésperas do estouro da 2ª Guerra Mundial, os judeus já sofriam com as perseguições. O governo de Getúlio Vargas, por sua vez, havia limitado o número de vistos concedidos para eles. Driblando a ordem recebida, ela facilitou o embarque de inúmeros judeus alemães para o Brasil. As histórias fascinantes de coragem e amor vividas por Aracy são contadas por seu filho. Ela sofre do mal de Alzheimer e pouco interage com os fatos do cotidiano. Algumas vezes, nem reconhece o filho, com quem veio morar há dez anos, em um amplo apartamento em São Paulo. Suas memórias podem ser conhecidas pelo vasto acervo de fotos, onde é possível vê-la sempre sorrindo, com os mesmos olhos negros e vivos.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081221/not_imp297214,0.php

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14 de dezembro de 2008

A vida era uma festa

Para poder escrever sobre a vida, primeiro você deve vivê-la”, pontifica Ernest Hemingway numa das frases compiladas no livro A boa vida segundo Hemingway, do jornalista A.E.Hotchner. De fato, tanto quanto pela sua literatura, o escritor americano ficou famoso por enfrentar feras selvagens em safáris, pescar em mares raivosos, envolver-no mundo viril das touradas, tomar porres homéricos, lutar heroicamente na Primeira Guerra, destruir corações na Paris dos anos 20 etc. (Dizem também que foi um grande mentiroso… Huahuahua!). O fato é que, por tudo isso, sua “persona” pública se tornou até mais interessante que os angustiados protagonistas de seus romances e contos.

Leia e comente o texto completo na coluna Máquina de Escrever, do Portal G1
http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/

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Prêmio Heinrich-Heine de Literatura: Amos Oz

O israelense Amos Oz recebeu ontem (dia 13 de dezembro) o “Prêmio Heinrich-Heine de Literatura” por sua “criatividade literária, sensibilidade política e compromisso humano”. A homenagem, concedida anualmente pela cidade alemã de Düsseldorf, distribui 50 mil euros ao vencedor. Em seu discurso de agradecimento, o escritor destacou a contribuição de judeus "universais", como Heine, Franz Kafka e Albert Einstein, para que a Europa tenha aprendido a exercer a tolerância, a autocrítica e o "relativismo". Ele também destacou o "legado europeu", que teria transformado Israel em uma sociedade moderna, e os valores de tolerância, racionalidade e pragmatismo, os "únicos" com os quais "poderia ser resolvido o conflito entre judeus e árabes", um conflito, acrescentou Oz, que "mantem com vida fanáticos de ambos os lados".

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8 de dezembro de 2008

Autor de Gomorra sonha em escrever história de amor

ANSA (Itália) - 03/12/2008 - por Redação

O escritor e jornalista italiano Roberto Saviano, de 29 anos, autor do best-seller Gomorra, disse em uma entrevista à revista alemã Stern que sonha em escrever um romance com uma história de amor, para não ser conhecido somente como o autor do livro sobre a máfia. Saviano vive há dois anos sob proteção da polícia devido às ameaças de morte recebidas por ter abordado em seu livro os meandros da Camorra (a máfia napolitana). O livro inspirou a criação de um filme homônimo, lançado este ano e escolhido para representar a Itália na disputa pela indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

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26 de novembro de 2008

"Não precisei ler o Paulo Coelho", diz Saramago em SP

Folha Online - 26/11/2008 - por Dayanne Mikevis

Único prêmio Nobel de Literatura da língua portuguesa, José Saramago , 86, disse que não precisou ler a obra de Paulo Coelho  para ficar mais sereno. A afirmação foi nesta terça-feira em São Paulo. "Não precisei ler o Paulo Coelho. Uma boa doença vale por toda obra do Paulo Coelho", disse em tom de brincadeira. José Saramago  ironizou aqueles que buscam serenidade pela obra de Paulo Coelho. A serenidade veio após o período em que ficou muito doente e que o obrigou a interromper o livro que veio lançar no Brasil, A viagem do elefante .

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19 de novembro de 2008

86 anos, 2008 by José Saramago

Dizem-me que as entrevistas valeram a pena. Eu, como de costume, duvido, talvez porque já esteja cansado de me ouvir. O que para outros ainda lhes poderá parecer novidade, tornou-se para mim, com o decorrer do tempo, em caldo requentado. Ou pior, amarga-me a boca a certeza de que umas quantas coisas sensatas que tenha dito durante a vida não terão, no fim de contas, nenhuma importância. E porque haveriam de tê-la? Que significado terá o zumbido das abelhas no interior da colmeia? Serve-lhes para se comunicarem umas com as outras? Ou é um simples efeito da natureza, a mera consequência de estar vivo, sem prévia consciência nem intenção, como uma macieira dá maçãs sem ter que preocupar-se se alguém virá ou não comê-las? E nós? Falamos pela mesma razão que transpiramos? Apenas porque sim? O suor evapora-se, lava-se, desaparece, mais tarde ou mais cedo chegará às nuvens. E as palavras? Aonde vão? Quantas permanecem? Por quanto tempo? E, finalmente, para quê? São perguntas ociosas, bem o sei, próprias de quem cumpre 86 anos. Ou talvez não tão ociosas assim se penso que meu avô Jerónimo, nas suas últimas horas, se foi despedir das árvores que havia plantado, abraçando-as e chorando porque sabia que não voltaria a vê-las. A lição é boa. Abraço-me pois às palavras que escrevi, desejo-lhes longa vida e recomeço a escrita no ponto em que tinha parado. Não há outra resposta.

Publicado em O Caderno de Saramago | http://caderno.josesaramago.org/

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16 de novembro de 2008

O local da criação

por Ronoc (Cultura Pompéia) em 16 de Novembro de 2008 às 9:46 am

Se você ainda não experimentou a sensação, tarda mas não falha: um dia vai experimentar. Ao terminar uma frase, página, capítulo ou o livro todo, sobrevém o assombro. Admirado, você se pergunta: “como é possível escrever tão bem?”, “como é que alguém consegue pensar nisso?”, “de onde vem a inspiração para criar algo assim?”.

Como já se disse tantas vezes, os caminhos da criação são quase sempre insondáveis. Mas uma das peças desse infinito quebra-cabeças é o espaço em que o escritor dá vazão às torrentes de idéias e sentimentos que lhe agitam a mente. Para alguns autores, as idéias vêm enquanto tomam banho, conversam com amigos, quando estão no cinema, ou sentados no parque, observando pombos. Outros já são mais metódicos, e afirmam categoricamente e sem qualquer romantismo que as idéias surgem quando a pessoa se senta à mesa e põe-se a escrever. Não importa o estilo, o fato é que uns e outros elegem um espaço rotineiro de trabalho, onde se sentem confortáveis para transportar para o papel ou o computador as peripécias de seus personagens. Sobretudo para os fãs, esses locais praticamente adquirem o status de sagrados, envoltos em uma aura que combina mistério e adoração.

Com o intuito de saciar (ou seria de aguçar?) a curiosidade acerca dos espaços em que os escritores trabalham, desde o começo de 2007, o jornal inglês The Guardian publica uma série de ensaios fotográficos intitulada Writer’s rooms. A cada semana, um quarto, escritório ou biblioteca de um escritor ou de uma escritora é retirado do campo da especulação e revelado aos nossos olhos. Figuram na coleção, entre tantos outros, os quartos de Virginia Woolf, John Banville, Colm Tóibín, Charles Darwin, Antony Beevor e Eric Hobsbawm. No Brasil, uma das mais interessantes iniciativas que procuram preservar esses espaços é o projeto Acervo de Escritores Mineiros, mantido e desenvolvido pela UFMG. Os escritórios de Henriqueta Lisboa, Oswaldo França Júnior, Murilo Rubião e Cyro dos Anjos foram remontados nas dependências da Federal e estão abertos para visitação pública. Mas você também pode fazer um tour virtual por eles na página do projeto.

Via Blog da Cultura

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10 de novembro de 2008

Vencedor do Booker Prize minimiza peso do prêmio

Hoje, 10 de novembro de 2008

Ainda que sombrio, o humor de "O Tigre Branco", romance de estréia do indiano Aravind Adiga, que venceu o Booker Prize 2008, não disfarça a crítica social por trás da trama. Trata-se de reflexo direto do discurso politizado de seu autor, que diz à Folha que seu prêmio não tem "tanta importância". "Veja bem, vivo na Índia, onde ninguém liga para coisas como prêmios; 60% da pessoas em Mumbai vivem nas ruas, tentando sobreviver. Há coisas mais importantes. E isso é bom para mim, significa que estou próximo da realidade." Nascido de uma família abastada, em 1974, em Madras, Adiga estudou nas universidades Columbia e Oxford e é formado em literatura. Trabalhou para publicações como "Financial Times", "Independent" e "Sunday Times" e diz ter tirado de suas andanças em vilarejos indianos a voz de seu protagonista, Balram, anti-herói em que espelha a sociedade indiana diante do milagre econômico. Leia mais (10/11/2008 - 09h10)

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8 de novembro de 2008

Faulkner, turista aprendiz

Romancista carioca parte do fantasma da visita de Faulkner ao Brasil por ocasião de um congresso em 1954

FÁBIO DE SOUZA ANDRADE - COLUNISTA DA FOLHA

EXPERIÊNCIA, OBSERVAÇÃO e imaginação a serviço da tentativa de "criar pessoas verossímeis em situações comoventes e críveis, da maneira mais comovente possível". Assim William Faulkner, o modernista de "O Som e a Fúria" e "Luz em Agosto", entrevistado para a "Paris Review", em 1956, definiu ferramentas e ofício do escritor. Um ou outro destes ingredientes poderia faltar ou comparecer em doses discretas, mas o bourbon ou o uísque, estes o cronista do sul-americano, de sua gente atormentada e assombrada pelas cicatrizes do escravismo, não dispensava.
Antonio Dutra, 34, historiador e romancista carioca, partiu do fantasma da visita de uma semana de Faulkner ao Brasil, por ocasião de um congresso de escritores, em 1954, para compor sua imagem do encontro entre o homem célebre e o burburinho da província. Dela não nos faltam vestígios, da memória infalível do jornalista e crítico Renard Perez, craque do "Correio da Manhã" de então, à lenda de uma entrevista etílica, concedida ou não, pouco importa, a um Paulo Francis já topetudo, mas ainda foca. 
A possibilidade do personagem célebre soar como um livro, estação repetidora de verbetes enciclopédicos, da qual a descrição do retrato de Faulkner por Cartier-Bresson, transportada de seu texto para a capa, por exemplo, escapa, é uma armadilha poderosa (que o diga o Rubem Fonseca, do mesmo mês de "Agosto", cuja trama policial sucumbe ante a necessidade de trocar em miúdos as intrigas palacianas que mataram Getúlio Vargas).
Por timidez respeitosa, Dutra detém-se na superfície opaca do viajante, enxergando, entediado, duplos de Chicago nos prédios de SP: seu Faulkner não vence o mito e o retrato do país sai documental.
DIAS DE FAULKNER
Autor: Antônio Dutra
Editora: Imprensa Oficial
Quanto: R$ 25 (136 págs.)

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Ruffato acerta em painel da vida provinciana

MARCELO PEN -ESPECIAL PARA A FOLHA

A primeira viagem de um rapaz para a cidade grande. Um homem faz um balanço de sua vida em carta escrita a uma antiga amada.
Dois sujeitos de classe social distinta nascem no mesmo dia, tornam-se amigos, separam-se, voltam a se ver depois de anos.
Com esse material humano aparentemente simples, Luiz Ruffato construiu novas histórias do amplo painel que pretende compor sobre a vida provinciana, o "Inferno Provisório".
A origem é específica: são personagens oriundos de Cataguases, cidade industrial da Zona da Mata mineira, onde o autor, aliás, nasceu. "O Livro das Impossibilidades" é o quarto desta série projetada para ter cinco volumes e da qual já se lançaram "Mamma, Son Tanto Felice", "O Mundo Inimigo" e "Vista Parcial da Noite" (todos pela Record).
As histórias seguem em ordem mais ou menos cronológica, desde o fim dos anos 1950, quando imigrantes italianos têm de enfrentar a realidade do êxodo rural, até os anos de 1960 a 1980, quando acompanhamos os descendentes destas famílias em cortiços e em bairros da periferia de Cataguases.
Embora por vezes percorra outras décadas, "O Livro das Impossibilidades" centra-se nos anos 1970. Aproxima-se, assim, de "Vista Parcial da Noite", com a diferença de que os personagens agora se vêem em contato direto com a metrópole, seja ela São Paulo, seja o Rio. O projeto de Ruffato não enfeixa apenas uma coesão geográfica e temporal e -há algo no plano dos desejos e das vontades, das frustrações e ilusões, uma espécie de entrecruzar de perspectivas que nos ajudam a configurar uma visão parcial, multifacetada, daquele mundo estilhaçado.
Trata-se de um projeto ambicioso em vários sentidos. A referência bíblica se encontra não só nas epígrafes e na matéria narrativa, mas também no próprio grupamento de livros (cinco), que remete ao Pentateuco. A idéia de traçar um painel social encontra eco na balzaquiana "Comédia Humana", a cujo título a denominação "Inferno Provisório" surge como contraposição irônica.

O LIVRO DAS IMPOSSIBILIDADES
Autor: Luiz Ruffato
Editora: Record
Quanto: R$ 31 (162 págs.)
Avaliação: ótimo

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Barack Obama perde para Ariano Suassuna em Pernambuco

Juliana Krapp e Monique Cardoso, JB Online

PORTO DE GALINHAS - A IV Feira Literária de Porto de Galinhas (Fliporto), na praia do município de Ipojuca, a 70 quilômetros de Recife, na Região Metropolitana de Pernambuco, começou, na quinta-feira à noite, com um pedido de aplausos para o recém-eleito presidente americano, Barack Obama.

A América e o mundo precisavam dessa esperança – comemorou o curador Antônio Campos, lembrando que a edição deste ano tem como tema exatamente a diáspora negra.

Depois, o presidente interino da Funarte, Zulu Araújo, que dirige a Fundação Palmares, também comentou o assunto:

– A eleição de Obama não pode se resumir ao valor simbólico de sua pele negra. É preciso que o mundo, e, em especial o Brasil, compreenda que ela não é fruto apenas de um fenômeno midiático, mas, sobretudo, de 50 anos de políticas afirmativas.

Aos poucos, no entanto, a verdadeira estrela da feira começou a ocupar seu espaço: na abertura de sua aula-espetáculo, o escritor Ariano Suassuna aproveitou para incluir um de seus famosos cacos:

Sei das dificuldades que Obama terá de enfrentar, e não são poucas. Mas espero que ele se lembre de que a Amazônia é brasileira – frisou, levando o público ao delírio.

A admiração está na platéia, que acompanha, com palmas e risos quase ininterruptos, a apresentação do dramaturgo. As estudantes Itally Natália da Silva e Dayse Lucy Neves, de Camaragibe, também na Região Metropolitana, plantaram-se de máquina fotográfica em punho para acompanhar a chegada do ídolo.

Suassuna retrata o homem do interior, do Nordeste. Ele mostra a realidade da região de uma forma abrangente, sem se ater apenas à seca ou à miséria – justifica Ittaly.

Catarina e Álvaro Cavalcante vieram da Holanda. De férias no Brasil, aproveitaram para assistir ao espetáculo. Como fazem, aliás, quase todas as vezes em que visitam o país. Catarina é holandesa e jura que não tem problema algum em compreender as referências dos textos de Suassuna. Pelo contrário, corre atrás delas. Cavalcante, apesar de pernambucano, mora há 30 anos na Europa.

Temos vários livros dele em casa e sempre assistimos às suas peças – conta.

Professor por quatro décadas, Suassuna voltou a dar, pelo menos neste semestre, um curso regular na Universidade Federal de Pernambuco. A volta não é definitiva. Por isso, a cada semana, sua aulas estão cheias de curiosos. Inicialmente eram 30 vagas, mas o número dobrou. Sintomas da popularidade.

No primeiro dia não dava para contar as pessoas sentadas no chão – lembra a estudante Michelle Leonor, de 21 anos. – Toda semana aparece gente para ouvir, pessoas não-universitárias, a aula precisou passar para uma sala maior.

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5 de novembro de 2008

Saramago classifica de revolução chegada de Obama à política

Hoje, 5 de novembro de 2008, 7 horas atrás

Em entrevista publicada hoje no "Diário de Notícias" português, o Prêmio Nobel de Literatura José Saramago afirmou que a chegada do democrata Barack Obama à política americana é uma revolução. A entrevista foi publicada antes da divulgação do resultado das eleições presidenciais.

"É uma revolução tal que, mesmo que Obama perca na última hora, nem assim deixaria de sê-lo, porque, no consciente e inconsciente coletivo e imaginário do americano, isso não tem volta, a não ser que ressuscitem rapidamente o Ku Klux Klan e o coloquem para funcionar em todas as cidades", disse o escritor português. Leia mais (05/11/2008 - 11h27)

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31 de outubro de 2008

Surpreso, Loyola Brandão recebe Jabuti de livro do ano de ficção

jabuti-1153_1225495876.jpgO prêmio Jabuti elegeu como livro do ano na categoria ficção a obra "O Menino que Vendia Palavras" do escritor Ignácio de Loyola Brandão, publicado pela editora Objetiva, na noite desta sexta-feira na Sala São Paulo, no bairro paulistano da Luz. Também hoje foi anunciado o prêmio de livro do ano de não-ficção, que foi para "1808", de Laurentino Gomes publicado pela editora Planeta.

"Eu tinha certeza que este prêmio era do Cristóvão Tezza", afirmou Brandão ao iniciar seu discurso na cerimônia de hoje, confessando que estava surpreso. O escritor dedicou o livro premiado a duas professoras que participaram de sua vida escolar em Araraquara, a quem ele disse dever episódios que inspiraram o livro.

Gomes dedicou aos professores e pesquisadores a conquista do prêmio em primeiro lugar. "Sempre se disse que o brasileiro lia livro de auto-ajuda e literatura barata, e repente, ele está lendo um livro de história do Brasil", afirmou ao autor, após também dedicar o prêmio aos leitores do Brasil e de Portugal.

A cerimônia foi transmitida ao vivo pela internet devido a um acordo com a TV Cultura.

Esta foi a 50ª edição do prêmio, ao qual 2.141 obras concorreram. Os dez finalistas por categoria foram selecionados no mês de agosto e, em setembro, foram escolhidos os três primeiros lugares em cada uma das 20 categorias.

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30 de outubro de 2008

Intriga, suspense e mistério na literatura de Luis Eduardo Matta

2007 e 2008 formam um biênio muito especial, que marca a consolidação da obra do escritor Luis Eduardo Matta (Rio de Janeiro, 1974) na literatura brasileira, com a publicação de MORTE NO COLÉGIO e de ROUBO NO PAÇO IMPERIAL (Editora Ática), seus primeiros trabalhos para o público juvenil, e, principalmente, com o sucesso alcançado pelo "super-thriller" 120 HORAS (Editora Planeta do Brasil), um dos mais vigorosos e surpreendentes lançamentos literários brasileiros dos últimos tempos e que vem conquistando fãs por todo o país.

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Luis Eduardo Matta, autor do também thriller IRA IMPLACÁVEL (2002), é uma das vozes mais criativas e originais da nova literatura nacional e um dos melhores escritores de livros de suspense e mistério não-policiais em atividade no Brasil. Também é ensaísta e autor de artigos excelentes que propõem soluções lúcidas e inovadoras para a eterna questão do livro e da leitura no Brasil.

Luis Eduardo Matta está em www.lematta.com

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29 de outubro de 2008

Para Benicio del Toro, Che poderia ter sido "um grande escritor"

Benicio del Toro, que interpretou Che Guevara no filme de Steven Soderbergh --o mesmo que tem Rodrigo Santoro no papel de Raúl Castro --, disse que o guerrilheiro argentino teria sido um dos grandes escritores da América Latina se tivesse se dedicado à literatura.

Em entrevista publicada hoje no jornal argentino "Clarín", del Toro ressaltou que para fazer o protagonista de "Che" --que é um dos destaques da Mostra de Cinema de SP--, estudou a vida do guerrilheiro e falou com seus parentes e amigos antes de gravar o filme.

O ator também afirmou que tem vontade de continuar atuando e "talvez" de dirigir um filme, embora considere isso "tão difícil quanto fazer uma entrevista coletiva".

Del Toro disse que compartilha os ideais que Che defendia, menos o da luta armada, e que começou a conhecer a personalidade do guerrilheiro ao comprar "por acaso" um livro no México.

"Era um livro de cartas que ele tinha escrito à sua família na Argentina, à tia, da qual era muito amigo, e a seus pais. Eu o li e sua forma de escrever me comoveu muito", disse.

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ARENA LITERÁRIA

LUIZ RUFFATO. Mineiro de CataguasesNovo evento literário, produzido pelo jornal Vaia, inaugurado em Outubro. "Arena Literária" consiste de uma entrevista aberta, conduzida pelo escritor, crítico literário e professor de literatura, Luíz Horácio, com um (a) escritor (a) convidado (a) para debater literatura e produção literária.
A partir de uma pergunta inicial - sobre obra e leituras literárias -, o (a) escritor (a) convidado (a) fala sobre trabalhos de escrita, leituras, influências literárias, importância da leitura na vida das pessoas, mercado editorial, oficinas literárias e outros assuntos afins à literatura.
A primeira edição do evento contou com a participação de Marcelo Backes, escritor, tradutor, professor e crítico literário.

No próximo dia 12/11 (14hs), na livraria Letras & Cia. (Av. Osvaldo Aranha, 444) ocorrerá a segunda edição do evento com a presença do escritor LUIZ RUFFATO. Mineiro de Cataguases, Ruffato nasceu em fevereiro de 1961, filho de um pipoqueiro e de uma lavadeira, e atualmente mora em São Paulo. Formado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Publicou "Histórias de Remorsos e Rancores" (1998) e "(os sobreviventes)" (2000), "As Máscaras Singulares" (2002), "Eles Eram Muitos Cavalos" (2001) - Prêmio de melhor ficção da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e Prêmio Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional, "Os Ases de Cataguases" (2002), 'Mamma, Sono Tanto Felice" (2005) - Prêmio de melhor ficção da APCA, "O Mundo Inimigo" (2005), Prêmio de melhor ficção da APCA, " Vista Parcial da Noite" (2006) - Prêmio Jabuti de melhor romance, "De Mim Já Nem se Lembra" (2007), "O Livro das Impossibilidades" (2008), esse o quarto volume da pentalogia "Inferno Provisório" (editado pela Record).

Próximo convidado: Fabrício Carpinejar - 12 de Dezembro

ARENA LITERÁRIA
entrevista aberta com o escritor LUIZ RUFFATO, conduzida por LUIZ HORÁCIO
Dia 12/Novembro, 14H
Livraria Letras & Cia. (av. Osvaldo Aranha, 444, telefone 3225-9944, Porto Alegre/RS)
Produção: Jornal Vaia - Informações: 51-98923603 ou jornalvaia@gmail.com

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28 de outubro de 2008

CHICO LOPES PASSA A TER CADEIRA NA ACADEMIA POÇOS-CALDENSE DE LETRAS

CHICO LOPES PASSA A TER CADEIRA NA ACADEMIA POÇOS-CALDENSE DE LETRASA partir do dia 31 próximo, o escritor Chico Lopes (Francisco Carlos Lopes), nascido em Novo Horizonte em 6 de maio de 1952 e que se mudou de Novo Horizonte para Poços de Caldas em 17 de outubro de 1992, passará a ser o ocupante da cadeira nº 33 da Academia Poços-Caldense de Letras, que pertenceu a Jurandir Ferreira e a seguir a Manuel F.C Guimarães, já falecidos. A cerimônia, conferindo a posse a novos integrantes da Academia, acontecerá no Salão do Café do Palace Cassino de Poços de Caldas, contando com saudação aos novos acadêmicos pelo escritor Gaspar Eduardo de Paiva Pereira, presenças do presidente da entidade, o poeta Marcos Vinícius de Moraes, do prefeito da cidade, Sebastião Navarro, do coral Camargo Guarnieri, apresentando números musicais, e se encerrará com um coquetel.

Chico Lopes, que militou como pintor, curador de arte, jornalista (um dos fundadores dos jornais “A Cidade”, “A Voz da Região” e “O Jornal”), em Novo Horizonte, hoje com 56 anos, viu sua carreira como escritor deslanchar nacionalmente em Poços de Caldas, com a publicação, pelo Instituto Moreira Salles, de dois livros de contos seus – “Nó de sombras”, em 2000, e “Dobras da noite”, em 2004. A partir daí, participou de antologias nacionais de contos – “Antologia do conto brasiliense” e “Cenas da favela” – bem como teve contos seus publicados em revistas e jornais de circulação nacional, tendo seus livros saudados com resenhas em jornais como “O Estado de São Paulo”, “O Estado de Minas”, “Jornal do Brasil” e outros. Três contos seus receberam honra ao mérito na Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, RS, em 2007, e ele foi destaque por um mês, com contos inéditos, no caderno “Pensar” do “Correio Braziliense”, de Brasília, em outubro de 2007.

Atuando como programador e apresentador do Cinevideoclube do Instituto Moreira Salles – Casa da Cultura de Poços de Caldas e escrevendo regularmente no site “Verdes Trigos”, tem colaborado intensamente em sites da Internet, atraindo muitos leitores para seus artigos sobre filmes e livros. Também passou a ser conhecido nacionalmente como tradutor, fazendo trabalhos de tradução de ficção em inglês para grandes editoras. Foi de sua autoria a tradução do best-seller “Maligna”, de Gregory Maguire, saído no Brasil pela Ediouro, que nos EUA chegou à casa dos 2 milhões de exemplares vendidos.

O escritor teve, pela ordem, os seguintes livros publicados até aqui:

Próprios e coletâneas:
NÓ DE SOMBRAS (IMS/SP -2000)
DOBRAS DA NOITE (IMS/SP -SP/ 2004)
ANTOLOGIA DO CONTO BRASILIENSE - (Projecta Editorial/Brasília 2004)
CENAS DA FAVELA (Geração Editorial- SP/2007)
Traduções:
A VOLTA DO PARAFUSO - Henry James (Landmark, SP, 2004)
OS MAIS BELOS CONTOS DE AMOR E ESPERANÇA - Contos de Nathanael Hawthorne, Bret Harte e outros (Prestígio/Ediouro, SP, 2005)
MALIGNA - PARA OS QUE AMAM OU ODEIAM O MÁGICO DE OZ - Gregory Maguire (Ediouro/Rio, 2006)
MORTO ATÉ O ANOITECER - Charlaine Harris (Prestígio/Ediouro, SP, 2007)
CSI - MORTE NO GELO - Max Allan Collins (Prestígio/Ediouro, SP, 2007)
O FILHO DA BRUXA - Gregory Maguire (Ediouro/Rio, 2007)

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"Os escritores são uma raça à parte", disse o albanês Ismail Kadaré

O escritor albanês Ismail Kadaré, cujo livro Crônica na Pedra acaba de ser lançado no BrasilEm entrevista à Folha, o albanês Ismail Kadaré diz que a grande literatura e a mediana devem ser separadas como castas

Chega ao Brasil "Crônica na Pedra", livro sobre a Albânia na Segunda Guerra; para Kadaré, entrada de seu país na UE traria paz aos Bálcãs

GABRIELA LONGMAN - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS
"Podemos escavar com facilidade o seu solo, mas penetrar sua alma, isso jamais." A frase colocada por Ismail Kadaré na boca de um padre italiano de seu romance "O General do Exército Morto" define a personalidade do povo albanês. Define também a personalidade do próprio autor, nome-chave da literatura albanesa e um dos mais importantes da literatura mundial contemporânea.
Exilado político na França nos anos 90, o escritor agora divide seu tempo entre Paris e Tirana, capital da Albânia. Escrito nos anos 70, seu "Crônica na Pedra" -retrato do país na Segunda Guerra pelos olhos de um pré-adolescente- é lançado no Brasil, com tradução direta do albanês. Em seu apartamento, Kadaré, 72, falou à Folha sobre seu país, o stalinismo e, acima de tudo, literatura.

FOLHA - O sr. costuma dizer que sua formação literária caminha entre Macbeth e Dom Quixote. Como define essa mistura ?
ISMAIL KADARÉ -
Trata-se sempre de caminhar entre o trágico e o grotesco. É um bom coquetel. A literatura precisa dos dois. Na vida é a mesma coisa, ainda que nem tudo que está na vida precise estar na literatura. A literatura é mais importante do que a vida.

FOLHA - Vários paralelos foram feitos comparando a sua literatura ao realismo mágico latino-americano. O sr. concorda com a aproximação?
KADARÉ -
Não sei, me parece um pouco ingênuo. Dante Alighieri fazia uma espécie de realismo mágico, Kafka e a mitologia grega também. Não sei por que essa denominação ganhou tanta força. O lado irrealista faz parte da literatura. Ela não pode nem mesmo existir sem essa dimensão transcendental, mágica, onírica, oculta.

FOLHA - Cabe aos grandes escritores juntar realidade e irrealidade?
KADARÉ -
Os escritores são uma raça à parte. A literatura não é democrática. Ela é baseada na desigualdade. Se você escutar que a França tem mil escritores, isso não é boa notícia. Esse número precisa diminuir. A literatura é baseada numa seleção sem piedade, que guarda o grande valor. Até aceito a literatura medíocre ou média pois ela cumpre uma função, atrai e garante leitores que um dia poderão ir em direção à grande literatura. O perigo começa quando a literatura mediana quer impor suas leis. É preciso que esses universos fiquem bem separados, sem intervir um no outro, como castas.

FOLHA - A Europa ocidental ainda vê os Bálcãs como um incômodo, como um problema a resolver?
KADARÉ -
Acho que sim, embora o interesse da Europa pelos Bálcãs venha crescendo. Os Bálcãs são uma realidade. É uma parte incômoda, mas é uma parte. Dizemos que é o quintal da Europa, mas o quintal é parte da casa. Sem tranqüilidade nos Bálcãs não há tranqüilidade para a Europa.

FOLHA - O sr. é favorável à entrada da Albânia na União Européia?
KADARÉ -
Sim. É a única esperança para que os Bálcãs entrem numa via de desenvolvimento normal. Ironicamente, o povo mais pró-europeu e ao mesmo tempo mais pró-americano são os albaneses. É curioso, porque era o povo mais stalinista. Há uma lógica interna para isso. Passamos de um extremo a outro, como uma reação.

FOLHA - E como foi a questão da dissidência ao regime no seu caso?
KADARÉ -
Na Albânia não se podia ser publicamente contra o regime, era totalitarismo absoluto. Mas pela literatura era possível contestar o regime. Tudo que escrevi e publiquei foi feito nesse contexto. Nunca fiz ataques diretos ao Estado, somente ironias escondidas, um pouco mais evidentes às vezes. Quando me perguntam se sou um dissidente digo não. Sou um escritor normal, num país anormal. E isso já é muito.

FOLHA - Mas o sr. teve um período de apoio ao regime, não?
KADARÉ -
Desde o começo tive reservas ao regime, ainda que elas não fossem tão conscientes. Se você ama a literatura, não pode amar o regime comunista. Não pode amar ao mesmo tempo Macbeth e a direção do comitê central de Stalin.

FOLHA - Muitos dos seus livros abordam o Império Otomano. Podemos comparar o imperialismo americano atual aos impérios clássicos ?
KADARÉ -
O Império Otomano era atroz, sem aspectos positivos. Eu recuso essa comparação. Essa moda de chamar os EUA de império é um vestígio da Guerra Fria. A base da propaganda stalinista era buzinar "imperialismo americano" nas nossas orelhas. Na França, ouço a mesma propaganda tantos anos depois. É uma paixão exagerada. Os EUA são uma grande potência e, como toda grande potência, eles têm o bem e o mal em grandes proporções. Mas a moda me soa retrógrada.

FOLHA - O que achou da escolha de Le Clézio para o Nobel de Literatura?
KADARÉ -
Conheço este escritor, sei que é sério. Mas li seu primeiro livro há muitos anos e quase nada depois. Confesso que não me apaixonei. Sei que ele é respeitado na França, mas sem ardência. Enfim, o Nobel faz suas escolhas.

FOLHA - O sr. poderia falar um pouco sobre "Crônica na Pedra"?
KADARÉ -
É um livro sobre a Albânia, mas também sobre a guerra, a saída do narrador da infância, sobre tradições. Prefiro que os leitores descubram por si próprios.

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24 de outubro de 2008

Rosa proibido: triste capítulo!

Galeno Amorim - 17/10/2008
A Associação Nacional de Escritores (ANE) publicou uma nota dura condenando a decisão judicial sobre o livro Sinfonia Minas Gerais: a Vida e a Literatura de Guimarães Rosa, de Alaor Barbosa, e a ação movida por herdeiros e editores do romancista contra a editora LGE, que editou a obra. E se diz no mínimo surpresa com a participação da editora Nova Fronteira no episódio por entender que a questão é resultando de “suscetibilidades entre herdeiros” por conta de uma disputa “inescrupulosa e aética”.
Faz-se necessário uma ampla discussão nacional sobre a onda de proibições de biografias pelos mais distintos motivos. Um deles, sem dúvida, está ligado ao surgimento de uma indústria de indenizações, que une, em muitos casos, advogados, familiares e alguns interesses, digamos, não tão nobres. Um passo importante será, sem dúvida, a modificação do Código Civil, em tramitação na Câmara dos Deputados, para derrubar a base legal que dá amparo a essas ações.

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17 de outubro de 2008

Escritores celebram aniversários na feira de Frankfurt

Um prêmio Nobel de literatura, Günter Grass, e um eterno candidato ao mesmo, Cees Nooteboom, celebraram nesta sexta-feira seus aniversários na Feira do Livro de Frankfurt, em atos organizados por suas respectivas editoras. Günter Grass comemorou 81 anos nesta sexta-feira em Frankfurt

Em uma aparição no célebre sofá azul, o escritor afirmou que após os 75 anos, acostumou-se "a receber cada ano como um presente".

Já Noteeboom foi homenageado pela editora Suhrkamp, que ele próprio definiu como a plataforma para seu reconhecimento mundial.

O escritor holandês aproveitou para reafirmar tudo o que a Suhrkamp significou para ele, mas também para agradecer a fidelidade que outras editoras tiveram com sua obra, em países em que conseguir o êxito comercial não foi tão fácil.

"Alegra-me que aqui estejam também minhas outras editoras, às quais tenho que agradecer por sua fidelidade." Para algumas não foi fácil, "porque em outros países não existe Marcel Reich Rannicki", disse Nooteboom.

Ao falar sobre os planos dos governos contra a crise financeira, Grass disse que "é preciso passar a fatura aos banqueiros. Os cidadãos normais, que pagam seus impostos, não têm por que assumir toda a carga da crise".

"Nunca antes tinha havido uma hipocrisia tão unânime. Durante anos defenderam esse conto do 'neoliberalismo' e hoje as mesmas pessoas o primeiro que fazem é pedir a intervenção do Estado para salvar os bancos", atacou o escritor.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u457497.shtml

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15 de outubro de 2008

Gore Vidal fratura coluna em queda

da Associated Press, em Nova York

O escritor Gore Vidal, 83, sofreu uma queda em Los Angeles e fraturou a colunaGore Vidal fraturou a coluna em uma queda há duas semanas e cancelou a palestra que faria nesta quinta-feira (16) na biblioteca pública de Toledo-Lucas em Toledo, no Estado de Ohio.

"Estou tentando fazer crescer uma nova vértebra, o que acho que pode ser possível em girinos, mas não tenho certeza em humanos", brincou o autor de 83 anos em uma entrevista por telefone de sua casa, em Los Angeles, nesta quarta-feira.

Conhecido por livros como "Burr" e '"Palimpsesto", Vidal contou que caiu quando entrava em um restaurante em Los Angeles e foi levado para o hospital.

Ele disse não estar usando protetores nem tomando analgésicos. Perguntado sobre quanto tempo levaria sua recuperação, ele respondeu: "Não penso nessas coisas".

Vidal contou que está trabalhando em um novo romance sobre a guerra entre os EUA e o México na década de 1840.

"Tenho toda intenção de completá-lo", ele afirmou.

"Estou apenas chateado de não poder ir a Ohio durante essa histórica eleição. É muito difícil me manter longe disso", disse, em referência à eleição presidencial nos EUA. Ohio é um dos principais Estados-pêndulos (sem preferência partidária clara).

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13 de outubro de 2008

Pedro Gutiérrez discute ofício em Porto Alegre

O escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez, 58, raramente deixa o bairro em que vive, na região central da capital cubana. Porém, muitas vezes, quando o faz, é para para falar desse mesmo local, que inspirou sua obra mais famosa, a "Trilogia Suja de Havana". O livro completa neste ano seu décimo aniversário, e ganha uma nova edição brasileira, pela Alfaguara.
Hoje, às 19h30, o autor participa da série de palestras "Fronteiras Braskem do Pensamento", na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Amanhã, estará em São Paulo para se apresentar no auditório da Pinacoteca (praça da Luz, 2), às 20h, com vagas limitadas. No evento gaúcho, o autor divide a noite com Fabrício Carpinejar. Em ambos, o tema será o ofício do escritor.
Gutiérrez disse à Folha que não consegue explicar o sucesso de seu livro, hoje traduzido para mais de 20 línguas, e que sua matéria-prima já se esgotou. "Já não consigo mais escrever sobre o lugar em que vivo." Curiosamente, o Brasil pode ser o tema de seu próximo romance. "Quero conhecer Manaus e escrever sobre a idéia de ir até lá."
(SYLVIA COLOMBO)

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7 de outubro de 2008

Família proíbe livro sobre Guimarães Rosa

O Globo - 07/10/2008 - por Marina Gonçalves
Desde esta segunda-feira, a LGE Editora não pode mais vender nenhuma das cópias de Sinfonia de Minas Gerais — A vida e a literatura de João Guimarães Rosa, biografia não-autorizada, do escritor goiano Alaor Barbosa. A decisão é do juiz Marcelo Almeida de Moraes Marinho, da 24ª Vara Cível do Rio, que entendeu que a venda do livro causará lesão aos direitos de Agnes e Vilma Guimarães Rosa, herdeiras do escritor. Na sexta-feira passada, Daniel Campello Queiroz e Ian Santos, advogados da LGE Editora e do autor, recorreram. Um dos argumentos é de que, conforme a Lei de Direitos Autorais, não constitui ofensa a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação. Eles entraram com um recurso contra a decisão preliminar do juiz, ainda não analisado. A filha do escritor, Vilma, alegou ainda que, além de conter diversos erros a respeito da vida de Guimarães Rosa, a biografia seria uma cópia de um livro seu, Meu pai, de 1983. Os advogados de Barbosa defendem que a aprovação prévia de uma biografia seria cerceamento de liberdade de expressão, e que as cópias de algumas cartas do livro da herdeira representam apenas 8% da obra.

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6 de outubro de 2008

Prêmio Nobel será divulgado nessa semana

O Prêmio Nobel de Literatura será divulgado na quinta-feira, dia 9, às 18h de Brasília. Há grandes especulações sobre o nome que será escolhido, porém a Academia Sueca continua deliberando a portas fechadas. Os principais autores citados como eventuais premiados são Jean-Marie Le Clézio (França), Amos Oz (Israel) e Philip Roth (Estados Unidos). Entretanto, não se descarta a possibilidade da escolha de um poeta. No ano passado, a vencedora foi a britânica Doris Lessing.

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29 de setembro de 2008

Prestígio de Machado só faz crescer

O Estado de São Paulo - 29/09/2008

Nesta segunda-feira, dia 29 completam-se cem anos da morte de Machado de Assis. Estudado no Brasil e no exterior, seu prestígio só faz crescer e sua obra é daquelas que revigoram a cada nova leitura. Um século após seu desaparecimento, Machado está mais presente do que nunca em nosso imaginário e cultura. [Neste final de semana, o jornal O Estado de São Paulo publicou um caderno especial sobre Machado, onde estudiosos escrevem sobre a obra do escritor. No site você ainda pode fazer download dos livros do autor].

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28 de setembro de 2008

Saga de um anti-herói do sertão

Juscelino Souza | Sucursal Vitória da Conquista |A Tarde 
Sertanílias, de Elomar Figueira Mello Elomar Figueira MelloEm cenário imaginário, sem limitação ou localização geográfica, passa a maior parte de Sertanílias, um romance de cavalaria escrito pelo compositor e violonista baiano Elomar Figueira Mello. Um livro com letras graúdas, de leitura confortável, que será lançado no próximo dia 8, às 18 horas, na Aliança Francesa, com noite de autógrafos às 20 horas, no Grande Sertão.

Isolado, arredio, rodeado de uma aura inacessível e anti-social, avesso a parafernálias eletrônicas, Elomar nos recebe numa pequena sala numa manhã amena de terça, a poucos dias do embarque para a Europa. Neste sábado, ele seria um dos destaques do Teatro Municipal da Guarda (TMG), em Portugal.

Sertanílias pode ser resumido como o resgate do gênero de romance de cavalaria e consegue ser, ao mesmo tempo, atemporal e contemporâneo. O escritor concorda. “Meu texto, quer romance, quer canção, quer na ópera, sempre foi atemporal. Eu não tolero a temporalidade, ainda mais o presente que eu tenho pavor, horror, asco, nojo”.

Sem pretensões de se tornar um fenômeno de vendas, Sertanílias é leitura obrigatória dentro ou fora do “casulo” academicista, porém seus traços “multilinguagem” exigem que o leitor lance mão de recursos de pesquisa a fim de entender passagens em francês, latim, espanhol, grego e o instigante dialeto “sertanez”, cunhado na caatinga. 

CULTO – Não demora muito e logo nos deparamos com as proezas do anti-herói Sertano, um vaqueiro culto que lê Virgílio, Flaubert e Herculano sem recorrer a dicionários e que sabe das coisas, um bocado delas que habita mundos de físicas e matemáticas conhecidas e não conhecidas. Tudo se passa no Brasil, não se sabe onde. Uma pista nos conduz ao Rio São Francisco, onde as personagens encontram um príncipe, figuras encantadas e até a temível cobra grande.

O Brasil é um mosaico cultural fantástico”, deixa escapar o autor, durante um bate-papo com a equipe de A TARDE. As boas lembranças do tempo em que histórias sobre criaturas do nosso folclore antecipam a hora do sono, quando criança, quebraram o gelo daquele encontro. Nada de fotografia, nada de gravador. Apenas papel, caneta e muita atenção para assimilar a essência do romance, nas palavras do próprio Elomar.

“Sertano foge desse clichê clássico de herói, porque todo herói de romance de cavalaria, que não seja de aventura, geralmente é imbatível, um super-homem; pega a moça mais bonita, bala não pega nele, a espada não fura e ele sempre mata o outro. Esses romances sempre são banhados, torrencialmente, de sangue”.

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Os Mistérios da Criação

O que nos ensinam os grandes escritores, como Machado de Assis e Clarice Lispector? Como surge a inspiração para os textos literários? A criatividade está ao alcance de todos ou é reservada a uns poucos eleitos? Estas e outras perguntas serão respondidas pelo escritor Moacyr Scliar, convidado da próxima edição do projeto “Sempre Um Papo”, que ocorrerá no 3º Salão do Livro de Ipatinga.
O escritor participará de um bate-papo com o público sobre “Os Mistérios da Criação Literária”. Com mais de 70 livros publicados, Scliar falará sobre o processo de criação literária e de sua carreira. O encontro será no dia 3 de outubro, sexta-feira, às 20h30, no Teatro do Centro Cultural Usiminas, no Shopping do Vale do Aço. A entrada é franca e serão aceitas doações de livros para o projeto “Biblioteca Sempre Um Papo”.
Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre (RS), em 1937. Publicou seu primeiro livro “Histórias de um Médico em Formação”, em 1962, quando ainda estudava medicina. As duas profissões sempre foram constantes na vida do escritor. Sua obra é marcada pelo diálogo com o imaginário fantástico e com os elementos da tradição judaico-cristã.  Além de romances, publicou contos, crônicas, ensaios e livros para o público infanto-juvenil. Merecem destaques os livros “O Exército de Um Homem Só”, de 1973, “O Centauro no Jardim”, de 1980, e “A Majestade do Xingu”, de 1997.

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20 de setembro de 2008

Crítica/"Rimas da Vida e da Morte"

Rimas da vida e da morteAmós Oz transforma incertezas em possibilidades de salvação

Autor volta a usar confusão entre "ficção" e "real" como antídoto para certezas fanáticas
NOEMI JAFFE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em "História de Amor e de Trevas", uma autobiografia de sua infância, Amós Oz conta que, ainda pequeno, quando sua mãe o levava a uma sorveteria e o obrigava a ficar calado, sua alternativa era ficar olhando para as pessoas e inventar histórias para elas. Nomes, profissões, idiossincrasias, amores, tudo. Já em "Contra o Fanatismo", o autor narra a mesma mania e acrescenta que inventar histórias seja talvez o maior e o único remédio contra essa doença que tem tomado conta do mundo. Em seu último livro, "Rimas da Vida e da Morte", a prática de inventar histórias para as pessoas é o próprio enredo. Mas qual romance não exercita isso? Todos. Mas, aqui é diferente. Oz cria um personagem, escritor desiludido, embora bem-sucedido, que brinca de inventar histórias sobre o público que vai assisti-lo na leitura de um de seus romances. Resultado: uma metainvenção. Um personagem inventado que inventa personagens. Embarcamos, assim, numa invenção dupla, até chegar um momento em que o próprio protagonista começa a perder sua legitimidade narrativa e desconfiamos de que ele também seja uma invenção de algum outro narrador. Geralmente, quando lemos um livro, fazemos como Coleridge aconselhou: praticamos a suspensão da descrença ("suspension of disbelief") e acreditamos em tudo, por absurdo que seja, em nome do fluxo narrativo. Esse é um dos maiores prazeres da literatura: acreditar. Mas a metalinguagem cria uma certa desconfiança e um nó no leitor. Afinal, no que podemos confiar aqui? A melhor resposta, sem dúvida, é: em tudo. Porque tudo, em literatura e provavelmente também fora dela, é invenção. Quando percebemos, estamos torcendo pelo desenrolar das ações dos personagens inventados, sabendo que sua vida não passa de especulação da cabeça do escritor.

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17 de setembro de 2008

José Saramago estréia blog na internet

BBC Brasil - 16/09/2008

image O escritor português José Saramago lançou, nesta semana, um blog na internet para estabelecer uma nova forma de comunicação com seus leitores. Segundo o autor, o espaço irá trazer "comentários, reflexões, simples opiniões e aquilo, enfim, o que vier a talhe de foice". Intitulado O Caderno de Saramago, o blog está disponível dentro do site da Fundação Saramago e já conta com dois textos publicados pelo Prêmio Nobel de Literatura. Saramago terminou um novo livro, chamado A viagem do elefante, que será lançado em breve em espanhol, português e catalão. Um trecho da obra está disponível no blog da Fundação José Saramago, onde também está hospedado o blog do escritor.

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8 de setembro de 2008

Dicionário Paulo Freire reúne 200 verbetes e 75 autores

Capa do livroEste livro reúne cerca de 200 verbetes sobre a obra de Paulo Freire, conhecido pelo caráter transformador de sua pedagogia e pela atuação marcada pela busca de uma sociedade mais justa por meio de uma educação humanizadora. Foi para compilar fragmentos das práticas, dos pensamentos e dos sonhos de Paulo Freire que 75 estudiosos decidiram produzir este dicionário de verbetes fundamentais para se pensar a Educação hoje.

A amplitude deste projeto não se resume a apresentar em um único volume registros do pensamento freireano, sua biobibliografia e transportar o leitor à compreensão dos conceitos, dos temas e das palavras que ocupam a obra desse pensador. Há ainda uma preocupação maior: a de oferecer aos educadores e ao público leitor em geral um dicionário que, a partir do não dito nas entrelinhas, permite reinventar a práxis educativa, como estão a exigir os muitos desafios do mundo no qual vivemos.

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Diários de Orwell são publicados na internet

 

Os diários de George Orwell, autor do livro 1984, serão publicados em tempo real. O blog, iniciativa do instituto Orwell Prize que marca o 70º aniversário dos diários do autor, terá os textos publicados na íntegra e será alimentado durante quatro anos, período similar ao que o autor os escreveu (de 1938 a 1942).

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Rimas da vida e da morte, de Amos Oz

Rimas da vida e da morte Um romancista medianamente famoso se prepara para dar uma palestra e participar de um debate sobre sua obra num centro cultural de bairro, em Tel- Aviv. Enquanto faz hora num café, passa a imaginar uma história para cada indivíduo que vê à sua volta. A atraente garçoneteque o serve, por exemplo, vira exnamorada do goleiro reserva do time de futebol Bnei Iehudá. Dois homens que conversam numa mesa próxima se convertem, na sua fantasia, em mafiosos discutindo a situação de um terceiro homem, um ricaço que agora definha na UTI de um hospital.

A compulsão ficcional do escritor prossegue durante e após a palestra, resultando numa teia de histórias imaginárias que começam a se embaralhar com a trajetória do protagonista, a ponto de não sabermos, por exemplo, se ele foi ou não para a cama com a moça solitária que leu parao público trechos de suas obras no evento do centro cultural. Ficção e realidade se confundem nesta narrativa singular e envolvente, o mais recente livro de Oz,cujo próprio título, Rimas da vida e da morte, é tirado do livro fictício de um autor idem, o poeta Tsefania Beit- Halachmi, cujos versos o protagonista e outros personagens vivem citando.

Com discrição e astúcia, Amós Oz parece nos dizer que por trás de cada indivíduo anônimo existe um manancial de dramase comédias possíveis. Na sua dicção calorosa, de conversa íntima com o leitor, o autor israelense reafirma sua crença na literatura de imaginação como meio de conhecimento e de superação das distâncias entre os homens.

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6 de setembro de 2008

Sutilezas unem histórias de difícil beleza de Grossman

Israelense opta por narrativa sinuosa para juntar tramas de relações conturbadas


MICHEL LAUB
ESPECIAL PARA A FOLHA
Numa época em que ação, velocidade e clareza são vistas como qualidades literárias, não deixa de ser arriscada a aposta do escritor israelense David Grossman em "Desvario". O romance é o oposto disso: duas histórias independentes, narradas de maneira sinuosa, com personagens que demoram para ser identificados e situações que só ficam claras quando o leitor já ameaça se perder entre suas ambigüidades e sutilezas. A primeira delas é sobre um homem que, sabendo do caso extraconjugal da mulher, resolve contar tudo para a cunhada durante uma viagem de carro. A segunda fala de uma professora de ioga e de suas relações conturbadas com a filha e um aluno de 16 anos. Felizmente, o esforço para juntar as pontas de ambas compensa. E, num certo sentido, é até essencial para a compreensão da proposta do livro. Porque Grossman não parece tê-lo escrito apenas para reafirmar o velho tema da complexidade das relações afetivas -no caso, entre homem e mulher, mulher e mulher, mãe e filha, pai e filho. Mais que isso, e forçando um pouco a barra crítica, talvez se possa dizer que a sua intenção seja dar ao leitor uma experiência de subjetividade radical, fazendo-o mergulhar na mesma espécie de incompreensão do mundo que marca os personagens durante boa parte de suas vidas.

Narradores
"Desvario" usa narradores em primeira e terceira pessoa, com pouca diferença entre as duas formas, porque o ponto de vista é sempre estrito, filtrado e distorcido pela intensidade dos desejos, das emoções, dos traumas, da proximidade da morte. É só fragmentariamente, portanto, num processo lento e doloroso como o de um "insight", que começamos a enxergar os abismos que rondam essas criaturas. Na maioria das vezes, eles aparecem em frases dúbias, que disfarçam sua tristeza, por exemplo, sob uma camada aparente de salvação: "Não importa homem, não importa mulher, não importa o que lhe disseram, do que riram ou zombaram, não importa como seu pai o chama, com que nomes, e por que ele bate em você, e por que afastaram o Kôbi de você, eles não entendem nada, eles estão só do lado de fora, no meio do barulho, não podem ouvir o que você ouve, e você ouve maravilhosamente bem." Em outros trechos, é uma estocada precisa, em meio à camada de indícios insinuados em gestos e falas, que revela toda uma dimensão trágica individual: "Tentei mexer um pouco com cinema, e jornalismo, e minhas limitações ficaram claras", diz a filha da professora de ioga. "E ficou claro sobretudo que aquela infância teve um preço (não existe nem fome grátis), e que nesse meio-tempo o mundo se enchera de outras crianças que não haviam desperdiçado suas energias apenas para sobreviver." Grossman escreve com uma consciência notável de seu ofício, dando ao livro um sentido de totalidade e sabedoria que, embora o tom inevitavelmente melancólico do desfecho, não pode ser confundido com pessimismo ou desolação. De certa maneira, essa é mais uma de suas surpresas. E mais uma das razões para enfrentar a beleza difícil de suas 322 páginas.

MICHEL LAUB é autor de "Longe da Água" e "O Segundo Tempo"


DESVARIO
Autor: David Grossman
Tradução: George Schlesinger
Editora: Companhia das Letras
Quanto: R$ 51 (322 págs.)
Avaliação: bom

COMUNIDADE NO ORKUT: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=67663181

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Convite para palestra sobre 'A Arte e o Ofício de Escrever'

Palestra: "Escrever: Arte ou Ofício?"
Local: Feira do Livro de Brasília, no auditório Filho da Floresta
Data: Dia 07/09 (este domingo) às 15h30

Descrição: Palestra onde o autor discute os limites da técnica e da arte na produção de livros: O que é uma leitura crítica? O que ela avalia, e qual seu real valor? O quanto é possível utilizar de técnica em um livro sem perder a espontaneidade ou comprometer a arte? É possível escrever um livro apenas com arte e inspiração, sem utilizar técnica? Quais as técnicas mais comuns para deixar a narrativa mais interessante? Estas e outras perguntas serão apresentadas e discutidas na palestra.

Palestrante: Alexandre Santos Lobão (http://www.AlexandreLobao.com), escritor e roteirista, autor do romance "O Nome da Águia" (www.ONomeDaAguia.com)

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4 de setembro de 2008

Escritor de Ribeirão Preto é finalista do Jabuti

Na Bodas de Ouro do mais importante prêmio da literatura brasileira, o Jabuti, a região de Ribeirão terá seu representante entre os finalistas. O escritor Menalton Braff, que adotou a região como local de trabalho e moradia, concorre aos prêmios de melhor romance e melhor livro de ficção do ano com A Muralha de Adriano.

Esta é a terceira vez que ele fica entre os dez melhores de uma categoria no Jabuti. Em 2000, ele ganhou como melhor obra de ficção do ano com o livro de contos A Sombra do Cipreste.

A Muralha de Adriano concorre a outro prêmio, o Portugal Telecom de Literatura, cujo resultado será divulgado dia 2 de setembro. Braff justifica o sucesso do livro à temática e ao trabalho com a linguagem. (cosmo - Gazeta de Ribeirão)

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29 de agosto de 2008

O máximo e as máximas de Machado de Assis, novo livro do escritor Andrey do Amaral

Neste ano em que se lembra o centenário de morte de Machado de Assis, o escritor Andrey do Amaral lança mais um trabalho. Reunindo o melhor da genialidade do Bruxo do Cosme Velho, este livro é uma excelente oportunidade para conhecer mais de sua obra. O máximo e as máximas de Machado de Assis é uma celebração, não apenas por causa do centenário mas também pela importância dele em nossas letras.

De maneira bem didática, o leitor encontra neste O máximo e as máximas de Machado de Assis as várias vertentes de sua obra. Há alguns poemas conhecidos e outros bem diferentes do traço de sua pena. Inédito em qualquer outro livro, indicamos precisamente onde foi publicado seu primeiro poema: no Periódico dos pobres. A cronologia histórico-literária está bem atualizada e extensa. Reproduzimos trechos de contratos entre Machado de Assis e seus editores, como o francês H. Garnier. Em um dos contratos, por exemplo, encontra-se o registro da mudança do título de um de seus romances para Esaú e Jacó. Há ainda comentários e curiosidades sobre todos os romances e os trechos mais significativos de cada um deles, além de contos, crônicas e filmografia completa.

Este trabalho possibilita que o leitor perceba a extensão da obra de Machado de Assis e como ele é inesgotável. Pode ser utilizado por professores, alunos e leitores, especialistas ou leigos, em sala de aula, no metrô, no ônibus, em casa ou na praia. Para quem nunca leu, ou pouco leu Machado de Assis, aqui está a oportunidade para se compreender a importância de Machado para nossa literatura. Para quem já é fã e leitor voraz, este trabalho é um roteiro para ratificar a essência do conjunto de sua obra. Neste livro, Andrey do Amaral convence o leitor de que Machado de Assis não se restringe a leituras obrigatórias, e sim a momentos prazerosos de leitura e reflexão. Mostra-nos um Machado igual a nós, que subiu degrau por degrau e atingiu o ápice em sua carreira literária, começando com textos mais simples, chegando a obras geniais.

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24 de agosto de 2008

A mulher que cai, de Guido Viaro

Uma mulher de meia idade , cansada de seu casamento e de sua rotina familiar , decide passar um domingo inteiro sozinha. Aproveitando para refletir sobre sua vida e sobre as razões de suas angústias. Durante suas caminhadas por um parque no centro de uma cidade , recorda-se de sua infância e aprofunda suas dúvidas sobre si mesma.

Conhece um velho pipoqueiro que lhe propõe que ela conheça “...o lugar mais secreto do parque” , ela o acompanha até um subterrâneo que segundo suas palavras “...parece simplesmente não existir” , lá havia pomares , bailes à fantasia , e até um corredor com centenas de portas de todos os tipos e tamanhos , que pareciam ser a saída para esse misterioso subterrâneo.

Ela escolhe uma das portas e avança , os espaços vão ficando claustrofóbicos...de repente ela cai , não sabe onde está , cai na escuridão , ouve sons que ela define como " ...uma música de outra ordem" , que lhe instigam e inspiram a tentar desvendar seu destino.

Sua queda não termina , sua vida torna-se a espera do final dessa queda...enquanto cai , para distrair-se , ela cria mundos onde possa viver...paraísos , infernos e purgatórios , experimenta tudo...varia os tempos verbais de sua descrição , porque procura conhecer todos os enfoques da vida...experimenta destinos , profissões , condições sociais , escolhe caminhos fáceis e difíceis , sofre e vive...

DOWNLOAD DO LIVRO  "A MULHER QUE CAI" (pdf) 732 kbs

www.guidoviaro.com.br

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CRIADORES DE MANTRAS - ENSAIOS E CONFERENCIAS, de Anderson Braga Horta

Criadores de MantrasA exemplo do belo De Poetas e de Poesia, do grande Manuel Bandeira, é de bons versos e inspirados artistas que se compõe a matéria deste Criadores de Mantras, com que o poeta Anderson Braga Horta continua a dar mostras de sua outra face de comentarista perspicaz no vasto campo de sua predileção. E é com crescente prazer, para ele como para nós, que o autor nos leva a percorrer ao longo de quase 400 páginas, um panorama crítico-amoroso de nossa poesia mais representativa, desde o Romantismo até os nossos dias, no qual estão presentes nomes como os de Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa e Alphonsus, Augusto dos Anjos e Schmidt, Bandeira e Drummond, entre outros de mérito comparável. São poetas e poemas não só da afeição de Anderson como da nossa, que honram qualquer literatura e que devem ser sempre lembrados.

Anderson Braga Horta – Carangola, MG, 17.11.1934. Ginásio em Goiânia, GO, e Manhumirim, MG; Clássico em Leopoldina, MG; Faculdade Nacional de Direito, Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, 1959. Em Brasília desde 1960, fez o primeiro vestibular da UnB, onde iniciou o Curso de Letras Brasileiras. Diretor Legislativo da Câmara dos Deputados, aposentado — Professor de Português – Co-fundador da Associação Nacional de Escritores, de que foi secretário-geral, do Clube de Poesia de Brasília e de seu sucessor, o Clube de Poesia e Crítica, de que foi presidente, e da Associação Profissional, depois Sindicato dos Escritores do Distrito Federal — Membro da Academia Brasiliense de Letras, de que foi 1.º-secretário, e da Academia de Letras do Brasil, de que foi 2.º-secretário.

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Sombras sem nome, de Lourenço Dreyer

Trata-se de uma bela obra para quem estuda e aprecia poesia contemporânea e procura o encontro possível do homem com a palavra, da arte com o mundo. Os poemas de Lourenço Dreyer, cujos versos viajam na eletricidade de um corpo em busca de seu mito, projetam-se na paisagem da cidade, entre viadutos e sacadas, bares e bueiros, horizontes e mirantes. São essas sombras sem nome que a luz poética desse livro reflete.

Pista de Dança
Se essa rua se essa rua fosse minha!
E no entanto ela me abate
abate como algo
algo exterior que não me quer
não me quer em seu meio...

Teimava ordenar meus próprios vácuos
quando o jogo, mimese
alucinatória, agarrou-me em ritmos
e fui dançando, falando e cantando
com toda a gente e dançando
espelho-sexo-gritos-palmas-pulos
derramados na pista, reabsorvidos nos olhos.

Seguir até (vodca) o bar
bem em frente àquela boca que quero com os dentes
e dançando olá repetidas vezes, diversas pessoas,
e aqui um vento bem como encontro o tempo e entro
no meio do mundo que lúdico envolve o seu caos,
e a dança mental, sexualizada,
multimaterializa-se, trágica e elétrica.

Lourenço Dreyer, nasceu em 1982 e mora em Porto Alegre desde os 15 anos; antes disso, já havia fatalmente se perdido em seus sonhos, preferindo personagens a pessoas. Atualmente, estuda Letras na UFRGS. Alegremente introvertido – e apenas passivamente performático –, consome-se, silenciosamente transtornado e sem limites, na palavra escrita.
É autor do livro Sombras Sem Nome

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Espécies de espaço - territorialidades, literatura, mídia

Espécies de espaço - territorialidades, literatura, mídiaA Editora UFMG e a Livraria da Travessa convidam para o lancamento do livro Espécies de Espaco: Territorialidades, Literatura, Mídia; organizado por Izabel Margato e Renato Cordeiro Gomes, no dia 26 de agosto (terca-feira) na Livraria da Travessa de Ipanema, Rua Visconde de Pirajá, 572, Rio de Janeiro, RJ. Informacoes nos fones (31)34094565 ou (21) 32059002. O livro conta com textos de

Katia  Muricy,
José A. Bragança de Miranda,
Denílson Lopes,
Heidrun Krieger Olinto,
Izabel Margato,
Maria Teresa Cruz,
Fernando Resende,
Vera Lúcia Follain de Figueiredo,
Renato Cordeiro Gomes,
Beatriz Resende,
João Camillo Penna,
Eneida Leal Cunha,
César Guimarães,
Cleonice Berardinelli,
Maria Helena Werneck,
Edson Rosa da Silva,
Luiz Ruffato.

Diferentes concepções de espaço circulam neste livro. Os ensaios exploram aspectos como a mudança do sentido de espacialidade com as condições do capitalismo durante o século 20 e neste início do século 21; a reestruturação do espaço e a mudança profunda de seu significado social; os deslocamentos e os trânsitos; a (des)territorialização; o espaço virtual; as requalificações do espaço urbano; margens e territórios de exclusão; representações do espaço na literatura e nas mídias As espécies de espaço(s) ganham formas e sentidos, ainda que provisórios e precários, na medida em que tentam configurar paisagens da mobilidade, inscritas no mundo contemporâneo.

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23 de agosto de 2008

COMPROMISSO

Quadris em vai-e-vem, urros, suor, lençóis amarrotados. Aquela havia sido a melhor transa de ambos. Só não continuaram porque ele precisava rezar a missa das oito.

Edson Rossatto - editor (Andross) - é autor do livro de microcontos Curta-metragem (amostra acima) e Mansão Klaus e outras histórias.

Ao passar pela Bienal de São Paulo, encontrei Edson Rossato, da Andross, no seu estande; movimentadíssimo, diga-se de passagem, não deu tempo para conversar muito, apenas para trocar algumas impressões. Cobrou-me a leitura do seu livro MANSÃO KLAUS, que já recebera pelo correio, e, de quebra me presenteou, com autógrado e tudo, com seu Curta-Metragem. Simples e fantástico, acima de tudo inteligente, além de uma fina ironia, que curto muito.

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22 de agosto de 2008

BREVE HISTORIA DA BOSSA NOVA, de Guca Domenico

A bossa nova, nascida em 1958, é associada a uma imagem otimista do Brasil, no período que ficou conhecido como Anos Dourados. Em meios às comemorações pelos 50 anos desse movimento, a Editora Claridade lança 'Breve história da bossa nova', do músico e escritor Guca Domenico, um relato conciso sobre o ritmo musical que é um divisor de águas da música popular brasileira. São apresentados, também, resumos biográficos dos principais expoentes da bossa - João Gilberto, Tom Jobim, Nara Leão, Vinicius de Morais, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, entre outros. Domenico ainda detalha o processo de criação de canções conhecidas internacionalmente, como Garota de Ipanema, Chega de saudade e Desafinado.

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0 JOVEM FIDEL CASTRO, novo livro de Roniwalter Jatobá

Desta vez, Roniwalter Jatobá descreve a trajetória de Fidel Castro, homem que personificou, para muitos, a imagem do guerrilheiro heróico e romântico. Quando jovem, ele gostava de ler romances, revistas em quadrinhos, montar em cavalos e assistir filmes de bang-bang; era tímido com as namoradas e se sobressaía em todos os esportes, do basquetebol à natação...

Roniwalter, concentrou-se no período de formação, dando maior destaque aos primeiros trinta anos de Fidel Castro. As primeiras letras na escola rural, o estudo em Santiago de Cuba, longe da família, onde chegou a passar fome, o colégio Belén, em Havana, o início da atividade num meio estudantil violento e perseguido pela ditadura de Fulgêncio Batista, as influências políticas, a dedicação para concluir os estudos e se formar em Direito e a consciência da triste realidade cubana, que precisava ser mudada urgentemente.

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Venenos de Deus, Remédios do Diabo, Mia Couto

Tons mais sóbrios marcam a paisagem de Venenos de Deus, Remédios do Diabo, o romance recém-lançado de Mia Couto. Sob uma névoa que agora batiza e cobre uma vila africana, as intimidades dos habitantes silenciam, debaixo de pequenas mentiras, saberes que não mentem. Cada sonho é um modo de esquivar-se de um presente de poucas distrações. São breves os arredores de Vila Cacimba, porém, dentro da casa de D. Munda e Bartolomeu Sozinho, uma geografia se desdobra em distâncias. Além dos devaneios da memória, que adoecem de melancolia esse universo entre quatro paredes onde se concentra a narrativa, uma epidemia contamina as redondezas da vila, convertendo os soldados em "tresandarilhos".

Encarregado de conter a doença, que os moradores do lugarejo atribuem a um "mau-olhado", o médico português Sidônio Rosa esconde outro motivo para estar ali, uma saudade chamada Deolinda. O nome dessa mulata atravessa o livro como uma segunda neblina, uma sombra que acompanha seus personagens, miscigenando lembranças de um passado cujo verdadeiro nome é o de uma terra perdida. Sidônio não esquece o caso de amor que teve com a mulata durante um congresso em Lisboa, e viaja à sua procura, no fundo, para resgatar a si mesmo. Os velhos Bartolomeu e D. Munda tampouco esquecem Deolinda, que partiu "para fora" deixando na casa a ausência de uma filha. Aqui tem início a travessia do romance, nas visitas diárias que Sidônio faz a Bartolomeu, para tratá-lo de tristezas tão venenosas quanto a epidemia da vila. (© Mariana Ianelli - Publicado no Rascunho, Via Blog ArdoTEmpo).

Bartolomeu Sozinho é um velho mecânico naval moçambicano aposentado do trabalho, mas não dos sonhos ardentes e dos pesadelos ressentidos que elabora em seu escuro quarto de doente terminal. Ele é atendido em domicílio por Sidónio Rosa, médico português. A narrativa entrelaça a vida de Bartolomeu, de sua mulher, Munda, da ausente e quase mitológica Deolinda, filha do casal, do dedicado Doutor Sidonho, bem como de Suacelência, o suarento e corrupto administrador de Vila Cacimba, um lugarejo imerso em poeira e cacimbas (neblinas) enganadoras. São vidas feitas de mentiras e ilusões que tornam difícil diferenciar o sonho da realidade. Em 'Venenos de Deus, Remédios do Diabo', o autor moçambicano confronta verdades e mentiras na história de um médico português e seu paciente africano, ligados pelo destino de uma misteriosa mulher.

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Para Roth, escrever é uma questão de invenção, não de sentimento

Principal escritor norte-americano vivo diz que não julga seus personagens e compara Machado a Beckett

NOEMI JAFFE - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NOVA YORK

Um e-mail sobre a impossibilidade de conseguir uma entrevista, comparando-a à impossibilidade própria da literatura, fez com que Philip Roth aceitasse ser entrevistado, ele que raramente aparece em público. Um senhor alto, magro, que se mantém infenso a qualquer proximidade, Roth tem como resposta pronta: não. Não: a América não é um país de pessoas planas e convictas. Mas, ao mesmo tempo, não: na América, há muita gente atrasada. Com memória e inteligência monumentais, apesar da postura defensiva, Roth disse o quanto admira Machado de Assis, que comparou a Beckett, que a literatura não é feita de sentimentos, falou sobre seu último livro lançado em junho no Brasil, "Fantasma Sai de Cena", e disse também não ter "um único osso religioso" no corpo. Em março do ano que vem, a Companhia das Letras lança no Brasil o novo romance do escritor, "Shop Talk", ainda sem título em português.

FOLHA - O sr. leu algum livro de Machado de Assis?
ROTH
- É claro, li um livro incrível, narrado postumamente. Em inglês o título é muito estranho, "Epitáfio para um Pequeno Vencedor" [Roth se refere a "Memórias Póstumas de Brás Cubas]. Eu não sei de onde vem isso, mas é idiota, deve ser um nome de puro marketing, mas é um grande livro.

FOLHA - Os personagens de Machado de Assis passam por situações ridículas, mas ele não faz com que o leitor sinta compaixão. Machado de Assis é cético; já nos seus livros não há tanto ceticismo, é como se houvesse uma saída.
ROTH
- Você tem razão. Ele é um grande irônico, é um comediante trágico. Em seus livros, nos momentos mais cômicos, ele representa o sofrimento fazendo-nos rir. Como Beckett, que é irônico com o sofrimento. Ele provoca compaixão no leitor, mas seu corte é duro e preciso. É possível representar o sofrimento de um ponto de vista distante, mas não faço isso.

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21 de agosto de 2008

Sandra Ronca Cavalcanti, ilustradora no Rio de Janeiro

"Sou carioca, filha de artistas plásticos italianos, formada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. Fiz cursos complementares de Desenho de Propaganda, Design e Produção Gráfica, Aquarela, Quadrinhos e Livro Infantil: Ilustração e Design. Atualmente, curso pós-graduação em Design e Ilustração nas Faculdades Pestalozzi em Niterói. Participei de mostras no Rio de Janeiro, Niterói e São Paulo.

Como escritora, estréio este ano, no 10º Salão FNLIJ do Livro Infanto-Juvenil publicando Coitada da raposa!” pela Cortez Editora.

Como ilustradora, utilizo Aquarela, Acrílica, Colagem e Técnica Mista. Amo ilustrar, inventar e ver o brilho nos olhos das crianças diante dos traços, das cores e texturas nas muitas viagens que proporciona a ilustração. Na escrita, sigo inventando e viajando em meio a meus amigos-mirins. (Sandra Ronca Cavalcanti)"

www.sandraronca.com.br

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Mia Couto, por Mariana Ianelli

O Guardador de Sonhos

Nasce mulata a poesia moçambicana, em meados do séc. XIX, no casamento do poeta Tomás Antônio Gonzaga, de sangue luso-brasileiro, com Juliana de Sousa Mascarenhas, da Ilha de Moçambique. A respeito desse rico intercâmbio de culturas falava o escritor Mia Couto, quatro anos atrás, em uma comunicação na Academia Brasileira de Letras. Foi assim que, estreitando laços de vizinhança, entre 1950 e 1970, as vozes de Manuel Bandeira, Drummond, Graciliano Ramos, Jorge Amado e tantos outros aportaram em Moçambique, para semear ali a gênese de uma identidade lingüística ainda carente de matizes que pudessem distingui-la do português colonial.

Dessa partilha que transcende a dimensão da língua e toca o fundo de um parentesco mágico, deriva o encontro de alma especialíssimo de Mia Couto com Guimarães Rosa. Em um sertão que desemboca em savana, levanta-se agora, mais uma vez, a flor mestiça, re-encantada em cores de beleza universal. Tudo o que Mia Couto reconhece marcar a experiência de recriação da escrita em Guimarães, podemos também reconhecer em seu trabalho, bem entranhado nos sais da terra moçambicana: o uso de "neologismos, da desarticulação da frase feita, da reinvenção dos provérbios, do resgatar dos materiais da oralidade". Poetas por excelência, ambos são feiticeiros da linguagem, desbravadores de uma pátria mítica em que nos descobrimos antes unidos por um sonho que separados por diferenças de raça. >>> continue lendo: © Mariana Ianelli - Publicado no Rascunho

Via: Blog ARdoTEmpo

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20 de agosto de 2008

Escritor Israelense Yaron Avitov visita o Brasil

A Embaixada de Israel em Brasília promoverá, de 20 a 22 de agosto, um intercâmbio literário entre Brasil e Israel, trazendo o reconhecido escritor israelense Yaron Avitov para palestras e atividades literárias em Brasília.

Yaron Avitov é escritor, editor, jornalista, crítico literário, professor de literatura e antologista. Nascido em Israel em 1957, é formado pela Faculdade de Letras e Sociologia da Universidade de Haifa. É autor de 10 livros, entre eles Yuma, A Boda e Observacion. Ganhou 4 prêmios literários, entre eles Prêmio Primeiro Ministro de Literatura (2005) e Prêmio Amos do Presidente de Israel (1998). O autor publicou diversos títulos em espanhol. As palestras serão realizadas neste idioma e serão abertas ao público em geral.

Em atividades diversas, o autor desenvolverá os temas “Jerusalém”, tratando dos muitos aspectos da cidade, e “Síndrome de Jerusalém”, nome dado a um grupo de fenômenos mentais envolvendo a presença de idéias obssessivas de temática religiosa, delírios ou outras experiências de cunho psicótico que são desencadeadas por, ou que levam a uma visita à cidade de Jerusalém; além de falar sobre o desenvolvimento da literatura israelense desde o século XIX até a atualidade. As palestras serão realizadas em espanhol e são abertas ao público em geral.

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Psicanálise e literatura

ÁGORA INSTITUTO LACANIANO E LIVRARIA INTELECTUS

apresentam

OUTROS PAPOS

PSICANÁLISE E LITERATURA

“Exílio e decadência na obra de Orhan Pamuk”

O escritor turco Orhan Pamuk foi o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2006 e teve seu livro Neve como um dos maiores sucessos dos últimos tempos. Em sua obra, sobretudo em Neve, mostra um país dividido entre o ocidente e o oriente, com muitos personagens que vivem no exílio, divididos entre o passado glorioso do Império Otomano e uma atualidade de conflitos religiosos.

23 de agosto de 2008

As 10hs

exposição de ANDRÉA BRUNETTO

LOCAL: Livraria Intelectus

Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 1680 (entre Rui Barbosa e Pedro Celestino)

Informações: Pietro - pietrix1@gmail.com / Fone: 3325-6095 e Andréa Brunetto - brunetto@terra.com.br / Fone 8114-0666

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Sarau Chama Poética especial Padre Vieira

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Aracy Guimarães Rosa recebeu a 'Medalha de Mérito Pedro Ernesto'

Aracy Guimarães Rosa recebeu a “Medalha de Mérito Pedro Ernesto” da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por ter colocado em risco sua vida e carreira para salvar centenas de judeus durante a II Guerra Mundial, atuando junto ao cônsul adjunto de Hamburgo (Alemanha). Em função da avançada idade, e frágil saúde, a comenda foi entregue a seu filho, Eduardo Tess. (Alef)

Aracy e seu marido, o escritor João Guimarães Rosa

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11 de agosto de 2008

O baú proibido

Excavating KafkaFolha de São Paulo - 11/08/2008 - por Pedro Dias Leite
Um segredo literalmente do fundo do baú, conhecido há quase um século por alguns poucos acadêmicos, veio à tona na quinta-feira passada, com a publicação, no Reino Unido, de um livro que revela a coleção de revistas eróticas de Franz Kafka (1883-1924) - um dos mais importantes escritores do século 20. Com o objetivo declarado de desmistificar o escritor tcheco de língua alemã, a obra do pesquisador James Hawes, Excavating Kafka (Quercus, 272 pp., 14,99, R$ 46), também traz imagens daquelas publicações. Segundo o autor, Kafka guardava a coleção em um baú na casa dos pais, onde vivia (e cuja chave levava quando ia viajar). Ela permaneceu durante décadas guardada na British Library (Biblioteca Britânica), em Londres, e na tradicionalíssima Bodleian, na Universidade de Oxford. Para Hawes, é bom esquecer de vez a figura solitária, a alma torturada oprimida pelo pai e praticamente ignorada por seus contemporâneos, que anteviu o horror do Holocausto e dos gulags soviéticos.

Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1008200806.htm

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4 de agosto de 2008

"Lua na casa três", de Henrique Chagas, também foi publicado na FOLHA DE BLUMENAU

"Lua na casa três", de Henrique Chagas, também foi publicado na FOLHA DE BLUMENAU na edição 188, no dia 23-07-2008. Veja aqui.

OUTROS ESCRITOS DE HENRIQUE CHAGAS
1)  Do vento criador que pairou sobre as águas ao olhar mastigado , por Henrique Chagas. 
2)  De Anselmo a Verdes Trigos , por Henrique Chagas. 
3)  A leitura me dá sorte , por Henrique Chagas. 
4)  Lua na casa três , por Henrique Chagas. 
5)  Hierosgamos: o Cântico dos Cânticos de Noga , por Henrique Chagas. 
6)  Herói do Nosso Tempo , por Henrique Chagas. 
7)  Em Santiago encontrei "La mujer de mi vida" , por Henrique Chagas. 
8)  "O livro é a porta de entrada para um mundo melhor" , por Henrique Chagas. 
9)  Inocente no mundo de Kafka , por Henrique Chagas. 
10)  De volta ao começo: Cruzália/SP , por Henrique Chagas.

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2 de agosto de 2008

'Bruxa de Barcelona' orienta Paulo Coelho

As bem-sucedidas ações de promoção que cercam Paulo Coelho valeram uma menção na recém-lançada biografia "O Mago", do jornalista Fernando Morais. O livro trouxe à tona um personagem pouco conhecido da trajetória de Coelho, a carioca Mônica Antunes, 39, sua agente desde 1990, e que representa o escritor --e somente ele-- em 160 países. Segundo Morais, em entrevista acerca de marketing, Mônica teria dito que "nove entre dez idéias geniais do Paulo dão errado". O jornalista pediu um exemplo.

"Ela contou o que me parece um 'case' eloqüente, que é a história de mandar 'envelopar' os ônibus de Paris com a capa de 'Veronika Decide Morrer'. De todos os livros dele, 'Veronika" foi o que teve o pior desempenho na França. Um desastre atribuído à 'sabonetização' do livro, para a qual os franceses torceram o nariz", diz Morais. "Sem nenhuma dúvida, a grande maga da carreira do Paulo é a Mônica. Não por acaso, ela, com aquele ar angelical, é conhecida no mundo editorial como 'a bruxa de Barcelona'."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u428819.shtml

* Escritor brasileiro Paulo Coelho se tornou nome de rua na Espanha; ele agora lança seu décimo segundo livro, "O Vencedor Está Só"

Leia mais

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1 de agosto de 2008

Prefácio de Paisagem vista do trem, por Moacyr Scliar

do livro Paisagem vista do trem
de Antonio Calloni

Concentração de renda é uma coisa da qual ninguém gosta. Mas concentração de talentos é outro papo, é uma surpresa sempre agradável e, mais que agradável, entusiasmante: dá testemunho das múltiplas possibilidades do ser humano. Antonio Calloni é, como todos sabem, um belo exemplo de talento multifacético. É o ator que todos nós admiramos, na tevê, no cinema, no teatro. A partir da minissérie Anos dourados (Globo, 1986), foram numerosos os seus trabalhos na tevê, incluindo Os Maias, Terra nostra, Chiquinha Gonzaga e Amazônia, de Gálvez a Chico Mendes. No cinema, atuou em Policarpo Quaresma, herói do Brasil, de Paulo Thiago. Mas Calloni é também escritor e poeta, o autor de Os infantes de dezembro (1999), A ilha de sagitário (2000), Amanhã eu vou dançar - Novela de amor (2002), O sorriso de Serapião e outras gargalhadas (2005). Um trabalho recebido com aplausos. "Fino prosador, alçando a nossa miséria à marca exemplar da fábula", diz João Gilberto Noll na orelha de O sorriso de Serapião e outras gargalhadas. "Isto que tem às mãos, leitor, é literatura transcendente", garante Pedro Bial ao analisar Amanhã eu vou dançar - Novela de amor. E ninguém menos do que o grande Manoel de Barros afirma, a propósito de Os infantes de dezembro: "Sua poesia vem de uma aguda percepção da nossa mais vulgar vivência. Gosto de tudo".

Com Paisagem vista do trem, Antonio Calloni nos dá mais uma demonstração de seu enorme talento poético, um talento que resulta de um notável domínio da forma associado a uma profunda sensibilidade. ===>>> LEIA MAIS

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31 de julho de 2008

Galeno Amorim é patrono da leitura

Publishnews - 30/07/2008
Matéria publicada pela Revista Revide destaca o trabalho de Galeno Amorim, que, em junho, foi escolhido patrono da próxima edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. Desde então o escritor decidiu que começaria a colocar em prática um calendário de atividades para os próximos 12 meses. A programação inclui visitas às 80 bibliotecas que ele próprio abriu na cidade entre 2001 e 2004, quando foi secretário municipal de Cultura. Além disso, ele vai realizar uma peregrinação por escolas, clubes de serviço e bairros para proferir palestras sobre o papel da leitura na vida das pessoas. A revista salienta que, apesar de ser uma bela forma de retribuir à homenagem recebida, o trabalho de semear livros está longe de ser uma novidade na carreira de Galeno, e que há muitos anos sua voz tem se destacado nos debates sobre o tema e se traduzido em ações, no país e no exterior.

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29 de julho de 2008

Do vento criador que pairou sobre as águas ao olhar mastigado, por Henrique Chagas

Acordei cedo, ainda estava na cama quando desejei caminhar pelo deserto, como faz diariamente o escritor Amós Oz, apenas para captar as vozes. Diz ele que as vozes do deserto são pratos regalados para a sua escrita. Gostaria, mas eu não ouço as vozes do deserto, nunca as ouvi, mas procuro ouvir as vozes do vento, aprecio dias de ventania, pois o vento carrega com ele o som do primeiro dia da existência. Procuro ouvir aquele vento que pairou sobre as águas no momento da criação do mundo.
Aquele mesmo vento, após bilhões de anos, ainda ecoa sobre nós. O seu uivo, embora quase inaudível, é captado apenas pelos treinados a identificá-lo. Nem é preciso ter bom ouvido, basta ter capacidade suficiente para separá-lo do barulho infernal produzido pelo ser humano. Desde pequeno aprendi a ouvir a voz do vento, quando criança passava horas admirando o balançar das espigas do trigo e captando o ruach criador. Diz o texto sagrado que, após a criação do mundo, o vento do Senhor pairava sobre as águas; é este o vento que me inspira a escrever.
Não é sempre que a minha lua está na casa três, mas creio que tenha sido predestinado a escrever, ao menos a contar algumas histórias. Quando não posso dizê-las, eu as escrevo; mas também não é fácil escrevê-las na forma que deveriam ser ditas. Primeiro, eu rascunho as idéias, depois, eu mastigo com o olhar cada palavra colocada, seja no papel, no computador ou mesmo na memória.
Sinto que as palavras também mastigam o meu olhar; com o olhar mastigado, extraio das idéias rascunhadas a forma que desejo escrever para contar a minha história, o meu segredo, o meu rastro de existência ou ao menos a sombra do meu olhar sobre o mundo.
Tenho comigo que de uma única palavra dita, por quem quer que seja, poder-se-á movimentar um turbilhão de idéias. Creio que se trata da força do vento criador, aquele mesmo vento, que procuro distinguir nos dias de ventania. Adoro os dias de agosto, pois venta muito. Ouvir o vento é tão importante quanto mastigar as palavras com o olhar.
No leito de um centro cirúrgico, a enfermeira teve dificuldades em apanhar uma determinada veia do Ignácio Loyola Brandão, acometido por um aneurisma cerebral; ela lhe disse que estava diante de uma veia bailarina, pois sua veia dançava sob sua pele fugindo da agulha. Desta simples expressão, fez dela um livro. Mas a veia bailarina tratada no livro não é a veia fugidia, mas aquela que dançava em seu cérebro prestes a explodir feito uma bomba relógio. Bem mastigada a expressão, deu sentido à reflexão que trouxe em seu livro.
Como no exemplo da veia bailarina, cada palavra depois de mastigada traduz a realidade do autor, da sua verdade, do seu mundo. Toda palavra dita é sagrada; merece ser reverenciada, mesmo que por um olhar mastigado, pois por detrás das palavras existe um mundo real, um mundo imaginário, um mundo futuro e um mundo que iniciou há bilhões de anos pela força do vento criador, aquele que pairou sobre as águas e que eu procuro ouvir seu eco para escrever minha história.

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28 de julho de 2008

João Ubaldo ganha Prêmio Camões

O Estado de São Paulo - 27/07/2008 - por A.Saraiva

O escritor João Ubaldo Ribeiro conquistou neste sábado, dia 26, o Prêmio Camões 2008, o mais importante concedido a autores da língua portuguesa. João Ubaldo, de 67 anos, é colunista do Estado e o oitavo brasileiro a receber este prêmio, criado pelos governos de Portugal e Brasil, em 1988, para os autores que, pelo conjunto de sua obra, tenham contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. O escritor recebeu a notícia de sua vitória no Prêmio Camões, anunciada em Lisboa, por um interlocutor não usual: a secretária eletrônica. "Eu estava passando por perto dela, e ouvi a voz do meu amigo, (o escritor) Eduardo Portela, acadêmico (da Academia Brasileira de Letras) e baiano, e era um recado dizendo que eu tinha ganho o prêmio", disse. Sobre o prêmio em dinheiro, de 100 mil, o escritor comentou que a ajuda vai ser boa para complementar sua "aposentadoria de R$1.200". "Mas que ninguém pense que eu fiquei milionário", disse, entre risos.

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22 de julho de 2008

Dicke, que não curtia café com gosto de querosene

O Estado de São Paulo - 20/07/2008 - por Jotabê Medeiros
Às 10 horas da quarta-feira, dia 9, morria no Hospital São Matheus, em Cuiabá, o escritor Ricardo Guilherme Dicke, aos 71 anos. O mato-grossense Dicke era um mito da literatura nacional que passou a vida numa espécie de ponto cego das estantes. Pouca gente o leu, mas em compensação (se é que isso é uma compensação) muita gente de qualidade o leu: Glauber Rocha, Hilda Hilst (que o comparou a Machado), Luiz Ruffato. Nem em casa ele teve o devido reconhecimento. Em abril, o escritor Ignácio de Loyola Brandão foi a Cuiabá e procurou algum livro de Dicke. "Encontrei apenas um exemplar, o último de uma edição local de Deus de Caim, premiado no Walmap em 1967, um dos maiores prêmios literários da época. O romance que derrotou o meu Bebel que a cidade comeu, que concorria também", escreveu em sua coluna no Estado.

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11 de julho de 2008

Fiódor Mikhailovich Dostoievski

“- Bem, suponhamos que é assim. Adivinhaste, finalmente. É isso mesmo, todo o segredo está aí. Mas não é um sofrimento, pelo menos para um homem como ele que no deserto sacrificou a sua vida ao seu ideal e não deixou de amar a humanidade? Ao declinarem-lhe os dias, convence-se claramente de que só os conselhos do grande e terrível Espírito poderiam tomar suportável a existência dos débeis revoltados, "esses seres de aborto, criados por troça". Compreende que deve escutar o Espírito profundo, este Espírito de morte e de ruína e, para o fazer, admitir a mentira e a fraude, levar conscientemente os homens para a morte e para a ruína, enganando-os durante todo o caminho, para lhes não revelar onde os levam e para que os pobres cegos tenham a ilusão da felicidade. Nota isto: a fraude em nome de Aquele em quem o velho acreditou ardentemente durante toda a sua vida! Não é isto uma infelicidade? E se houver alguém, se houver um só homem semelhante à frente deste exército "ávido do poder apenas para os vis bens", não bastará isto para que se dê uma tragédia?”

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Israel pode revelar manuscritos inéditos de Franz Kafka


BBC Brasil - 11/07/2008
Documentos inéditos do escritor checo Franz Kakfa, que ficaram trancados em um apartamento em Tel Aviv durante 40 anos, podem ser revelados por especialistas em Israel. O espólio do autor, que inclui manuscritos, cartões postais e rascunhos, foi mantido por Esther Hoffe, secretária de Max Brod, amigo de Kakfa e para quem o escritor deixou seus pertences. Desde a morte de Brod, em 1968, Hoffe impediu o acesso público aos manuscritos inéditos de Kafka, que era judeu e escrevia em alemão. Os documentos só foram liberados e retirados do apartamento da ex-secretária por ocasião de sua morte recente, aos 101 anos. O material deixado pelo escritor será examinado por especialistas na cidade israelense, mas ainda não se sabe se os papéis continuam legíveis depois de tantos anos guardados. Segundo as autoridades locais, a umidade do apartamento de Hoffe e a quantidade enorme de gatos e cachorros que ela mantinha em sua residência podem ter danificado ou até mesmo destruído os papéis.

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10 de julho de 2008

Morre escritor mato-grossense Ricardo Guilherme Dicke

O Escritor, romancista, contista e poeta, e artista plástico Ricardo Guilherme Dicke morreu na manhã de ontem, 09. O seu corpo está sendo velado no Centro Cultural da UFMT, em Cuiabá.

O enterro será hoje, 10, às 10 horas, no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, no centro de Cuiabá.

O governo de Mato Grosso decretou luto por três dias.

O autor de Deus de Caim nasceu na Chapada dos Guimarães e, apesar da pouca notoriedade do grande público, era muito admirado por figuras como a escritora Hilda Hilst, que o chamou de gigante e chegou a compará-lo a Machado de Assis.

Dicke alcançou reconhecimento internacional quando sua obra O Salário dos Poetas foi descoberta pelos portugueses e levado aos palcos de Lisboa em 2005. O romance trata de um ditador latino-americano que encontra asilo político no Brasil e, já moribundo, decide contratar um escritor para escrever um "grande livro" que eternize a sua contribuição para a humanidade.

 

Na Verdes Trigos:

Natureza insana, mentes insanas e amorais, por Ricardo Guilherme Dicke.
É uma narrativa em espiral, que gira em torno de um ponto fixo, afasta-se e se aproxima do eixo que avança. É assim que pode ser definida de bate-pronto a obra "Grande Sertão: Veredas".
Que história é essa de salário de poetas?, por Lorenzo Falcão.
Dicke, você está vivendo a sua hora da estrela!!! O grande escritor mato-grossense limitou-se a dar mais uma espontânea risada, como resposta concordante à minha afirmação
Ricardo Dicke, uma aposta de Guimarães Rosa, por Henrique Chagas.
Cada palavra dessa obra justifica a admiração que Guimarães Rosa teve por Dicke. Verdadeiramente, trata-se de um outro Guimarães Rosa. Também tem uma narrativa em espiral como "Grande Sertão: Veredas".

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7 de julho de 2008

Tradição judaica guia autor dos EUA

Folha de S. Paulo - 05/07/2008 - por Marcos Strecker
"Queria lidar com a história e com os fatos inevitáveis", disse à Folha o americano Nathan Englander, apontado pela crítica americana como uma das grandes promessas da literatura americana. O autor está lançando O mistério de casos especiais (Rocco, 55 pp., R$55 - Trad. Paulo Reis) em que usa a ditadura argentina nos anos 70 como uma metáfora para a luta pela liberdade. Nascido nos EUA em 1970, o autor mudou-se para Jerusalém aos 19 anos. "Achei que ia para participar de um processo de paz histórico e descobri que isso era uma grande ilusão. Desse choque veio a idéia para o livro". Uma espécie de seguidor de Isaac Bashevis Singer, Englander, que mora em Nova York, lida com a tradição judaica em núcleos familiares, matéria de seu livro Para alívio dos impulsos insuportáveis, que fez sua fama. Englander participou no dia 4 da mesa "A Estética do Frio" com o argentino Martín Kohan, e com o gaúcho Vitor Ramil.

 

A ditadura universal, por Moacyr Scliar.

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'Tenho orgulho de meu passado de guerrilheiro', diz Pepetela

Folha de S. Paulo - 06/07/2008 - por Marcos Strecker
"Tenho orgulho de meu passado de guerrilheiro, de ter participado da guerra pela libertação de Angola", disse o escritor Pepetela (pseudônimo de Artur Pestana) neste sábado na Flip. Ele participou da mesa "Guerra e Paz" com a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, que está lançando Meio sol amarelo (Companhia das Letras, 504 pp., R$ 55 - Trad. Beth Vieira), romance épico já traduzido em 27 línguas que tem como pano de fundo a Guerra da Biafra. O autor angolano, que já venceu o prestigioso Prêmio Camões, leu trecho de Predadores (Língua Geral, 552 pp., R$ 45), em que personagens do livro mostram influência das telenovelas brasileiras e de Jorge Amado. Enquanto Pepetela lembrou seu passado na luta armada ("difícil imaginar Pepetela segurando uma arma", disse o mediador, o escritor angolano José Eduardo Agualusa), a autora nigeriana, que nasceu depois de a guerra ter terminado em seu país, disse que não vivenciou o conflito, mas cresceu marcada por ele ("vivia perguntado para os parentes e tomava nota de tudo"). >> Leia mais

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Escritores da Flip vêm a São Paulo para debates e palestras

Folha de S. Paulo - 07/07/2008
Pegando carona na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), que terminou neste domingo, São Paulo terá a presença de vários de seus convidados na cidade. Nesta segunda-feira, às 15h, o dramaturgo tcheco radicado na Inglaterra Tom Stoppard dará entrevista ao dramaturgo Aimar Labaki, no Centro Brasileiro Britânico (Rua Ferreira de Araújo, 741. Tel.: 11-3095-4466; grátis). Mais informações no endereço site. Também nesta segunda, às 19h30, a Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915. Tel. 11-3814-5811) realiza um encontro com o escritor e psicanalista francês Pierre Bayard e os angolanos Pepetela e José Eduardo Agualusa. O americano Nathan Englander, Bernardo Ajzenberg e o rabino Nilton Bonder participam de bate-papo nesta segunda, às 20h30, no Centro de Cultura Judaica (Rua Oscar Freire, 2.500. Tel: 11-3065-4333). [Clique aqui e veja a programação]. >> Leia mais

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4 de julho de 2008

no blog do galeno: 'a leitura me dá sorte'.

A leitura me dá sorte
Henrique Chagas - Verdes Trigos Cultural - 12/6/2008

Carrego comigo a lembrança do meu pai, José Terra, sempre lendo. Foi com ele que aprendi a ler e a escrever. Ficava emocionado com a leitura da poesia de Camões na primeira página do Estadão. Pouco entendia e nem sabia que, por traz daqueles versos decassílabos haviam textos censurados, histórias que a ditadura militar decidira que eu não deveria saber. Li várias vezes a História Sagrada, um livro grosso que meu pai ganhou de um caixeiro viajante; fiquei impressionado com as peripécias do Rei Davi e seus filhos. Leia mais

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20 de junho de 2008

Um convite muito especial

Só para registro: a Fundação Feira do Livro acaba de convocar Galeno Amorim para ser o patrono da 9ª Feira Nacional do Livro, que acontecerá em Ribeirão Preto (SP) em junho de 2009. Segundo Galeno, é uma honra ocupar o posto, onde já estiveram autores da cidade (e que brilham nacionalmente) como Menalton Braff, Melhem Adas, Luiz Puntel, Isaías Pessotti, Lucília Junqueira de Almeida Prado, Edward Lopes e, mais recentemente, o ex-ministro Saulo Ramos, há meses nas listas dos livros mais vendidos no país. Em retribuição à gentileza, Galeno diz que começa a colocar em prática, nos próximos dias, um calendário de atividades para os próximos 12 meses. Ele inclui visita às 80 bibliotecas abertas a partir de 2001, percorrer escolas, clubes de serviços e os bairros para palestras sobre o papel da leitura e, ainda, falar semanalmente no rádio, jornal, revista e tevê sobre o tema.

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9 de junho de 2008

Fernando Morais: 'Preciso me penitenciar publicamente'

Jornal do Brasil - 08/06/2008
O escritor e jornalista Fernando Morais já "assassinou" ao menos duas pessoas. Sua primeira vítima foi o político Último de Carvalho. Em 1975, ao escrever para a revista Veja uma capa sobre o Estado de Minas Gerais, informou a morte do deputado mineiro, na época vivíssimo. O segundo "crime" ocorreu durante o extenuante processo de escrita da recém-lançada biografia de Paulo Coelho. Na página 565, Morais afirma que Celso Lafer viria a ocupar, em 2003, a cadeira de Alberto Venâncio na Academia Brasileira de Letras. O que não seria um problema se a cadeira ainda não estivesse ocupada pelo próprio Venâncio, que felizmente ainda não interrompeu sua passagem pelo nosso mundo. Consultado pelo JB, Morais admite os dois erros e garante que já enviou errata à editora, que fará a correção nas possíveis edições seguintes da biografia. >> Leia mais

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6 de junho de 2008

À espera do primeiro beijo

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Um beijo no coração conta a história de Stephany, que tem 12 anos e esconde das amigas que nunca beijou na boca. Até o dia em que o professor pede uma redação, para ser lida em voz alta, sobre o tema "O beijo mais importante da minha vida". E agora, o que fazer? Confessar que é BV (boca virgem), ou dar asas à imaginação e criar uma bela história de amor? O autor, José Antonio Neto, é professor do Ensino Fundamental em Belém (PA) e tem mais de 70 prêmios literários.   Saiba mais

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28 de maio de 2008

Texto de Ferréz deu B.O.

O escritor Ferréz, autor de vários livros e colaborador da Caros Amigos, está sendo inquirido por apologia ao crime após ter escrito "Pensamentos de um correria" na Folha de São Paulo, um texto de ficção sobre o assalto cometido em face do apresentador Luciano Huck. Mais detalhes aqui:

Aviso aos amigos que acompanham esse blog.
A todos que acompanham esse blog, que no fim das contas é um dos 2 lugares em que posso falar o que eu quiser, o outro é a Revista Caros Amigos, que sempre me foi fiel.
Não acho justo esconder as coisas boas, nem as ruins, afinal é pra vocês que escrevo e crio meus textos.
Ontem o dia foi muito cansativo, tive algumas reuniões, sobre os eventos do show o Rap Não Pára, sobre as camisa novas da 1dasul, e no fim com o Negredo sobre mudanças na biblioteca. Como recompensa, hoje recebi a chata notícia de que foi aberto o inquérito por apologia ao crime na 77 delegacia de Santa Cecília, sobre o texto que fiz para a Folha de S.Paulo "Pensamentos de um correria".
Na verdade eu já estava achando que isso não ia ficar assim mesmo, pois agente falar de 'propriedade' nesse pais é o mais grave dos crimes, e apesar do texto ser desde o início de ficção, e ai abre pra gente começar a decretar a prisão de todo escritor que já abordou algum tema semelhante ao meu (quase todos que já li), o inquérito foi aberto.
A realidade é que as pessoas para quem escrevo, e o lugar onde moro, são motivos mais fortes para um inquérito do que o tanto de crime que agente tem nesse pais.
Desculpe expor o assunto desse jeito, mas acho que o lugar é o mais apropriado, e o único onde eu posso estar falando a minha versão das coisas.
O que tiver que ser será, e pra ser sincero, eu já vivo em regime semi aberto desde que nasci aqui.
Ferréz.

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27 de maio de 2008

Marília Gabriella entrevista Contardo Calligaris

PublishNews - 27/05/2008
O psicanalista, psicoterapeuta e colunista da Folha de São Paulo, Contardo Calligaris vai analisar alguns episódios da atualidade brasileira, nesta terça-feira, 27 de maio, às 22h30, no programa "Marília Gabriela Entrevista", da GNT. Ele acaba de lançar a primeira ficção de sua carreira - com 11 livros já publicados -, O conto do amor. No programa, Gabi pede ao entrevistado que ele fale sobre alguns temas, como o episódio do envolvimento do jogador Ronaldo com travestis e a morte de Isabella Nardoni. A adolescência e as dificuldades de uma gravidez nesta época da vida também serão abordadas.

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Estante

Folha de S. Paulo - 27/05/2008 - por Mônica Bergamo
Os herdeiros de Graciliano Ramos renovaram por mais dez anos o contrato com a Editora Record, que publica a obra do escritor alagoano desde a década de 70. Nas conversas com a família ficou acertado que a editora vai realizar uma grande campanha de marketing para conquistar leitores que nunca tiveram contato com a obra do autor, informa Mônica Bergamo. No segundo semestre deste ano, por exemplo, a campanha será centrada no livro Vidas secas, que completa 70 anos.

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17 de maio de 2008

LUTO: Escritora Zélia Gattai morre aos 91 anos em Salvador

A escritora Zélia Gattai Amado morreu aos 91 anos às 16h30 deste sábado em Salvador, segundo informações do Hospital da Bahia, onde ela estava internada desde o dia 16 de abril. A escritora se recuperava de uma cirurgia no intestino e, após um período de melhora progressiva, seu quadro se deteriorou rapidamente nos últimos dias.

Desde o ano passado Gattai passou por diversos períodos de internação. A escritora completaria 92 anos no dia 2 de julho deste ano. Descrita pela revista "Forbes" como uma das mulheres mais influentes na área cultural no Brasil em 2006, Gattai perdeu o marido Jorge Amado em agosto de 2001. Os dois se conheceram em 1945, quando trabalharam juntos no movimento pela anistia dos presos políticos. Durante anos, Zélia datilografou os textos originais do marido.

Filha de imigrantes italianos, a escritora nasceu em 2 de julho de 1916, na capital de São Paulo, onde viveu toda a sua infância e adolescência. Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estréia, "Anarquistas, Graças a Deus", já acumulava mais de 200 mil exemplares vendidos no Brasil ao completar 20 anos de sua primeira edição. Os pais da escritora eram os imigrantes italianos Angelina e Ernesto Gattai e sua infância em São Paulo a inspirou em "Anarquistas, Graças a Deus".

A escritora tomou posse da cadeira nº 23 da ABL (Academia Brasileira de Letras) em maio de 2002, lembrando a trajetória pessoal e profissional do marido. Zélia foi eleita para ocupar a cadeira de Jorge Amado na ABL, que também já tinha sido ocupada por Machado de Assis (1839-1908).

Em seu discurso de posse, que durou uma hora, Zélia falou de sua infância, das obras de Jorge e da amizade do marido com o político baiano Antônio Carlos Magalhães (1927-2007). Gattai deixa três filhos sendo dois com Amado, Paloma e João Jorge Amado, além de netos. O outro filho Luis Carlos, é fruto do casamento de oito anos com o militante comunista Aldo Veiga.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u402902.shtml

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A cegueira branca e o desespero vigente, por Chico Lopes

"Ensaio sobre a cegueira", romance de José Saramago, voltará a ser comentado, é certeza, devido ao filme de Fernando Meirelles, "Blindness", que abriu Cannes e obteve aplausos e críticas negativas. Meirelles, dessa vez, não foi quase unanimidade, como com os filmes "Cidade de Deus" e "O jardineiro fiel". Na Internet americana, só li críticas desfavoráveis, e ressalva-se, no caso, apenas a interpretação da atriz Juliane Moore, havendo até quem diga que ela poderá ser indicada a um Oscar por fazer a mulher de um médico, única com visão no meio de uma epidemia de cegueira.
Em todo caso, é preciso conhecer o livro original para que se entenda melhor o que Meirelles quis, tentou fazer e conseguiu ou não conseguiu (nada posso dizer sobre o filme, que estréia no Brasil apenas em setembro próximo).
O CORDÃO ROMPIDO
Mesmo para os habituados com leituras difíceis, "Ensaio sobre a cegueira" não é um livro fácil. A certa altura, lê-lo é bem parecido a padecê-lo.
Mas isso conta como mérito para Saramago, também: sua parábola sobre o vazio e o desespero que nos cercam procura ser precisa, incômoda, inquietar ao máximo. É preciso um estado de espírito especial para enfrentá-la. Em Cannes, um crítico se abalou com "Blindness" por achá-lo muito "deprimente" como abertura de um festival de cinema. Compreende-se. ==>> LEIA MAIS

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28 de abril de 2008

'Esse negócio de você longe de mim'

O Estado de S. Paulo - 26/04/2008 - por Dib Carneiro Neto
O Caderno 2 convida seus leitores a participarem do cinqüentenário da Bossa Nova, lançando seu terceiro concurso de contos (Concurso Cultural Caderno 2 nos 50 anos da Bossa Nova), que terá como tema o verso final da canção Chega de Saudade, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes: 'Não quero mais esse negócio de você longe de mim.' O objetivo é estimular a criação literária entre os leitores do jornal, num ano em que as atenções estarão voltadas para esse gênero que renovou a música mundial. Os contos enviados (serão escolhidos dez textos obrigatoriamente inéditos) devem se inspirar nesse verso. A única forma de participar é pelo e-mail contos.bossa@grupoestado.com.br. O prazo de inscrição vai até 31 de maio. Podem participar só autores inéditos ou que tenham, no máximo, dois livros publicados individualmente. A forma de premiação é a publicação dos dez melhores contos no Estado.  >> Leia mais

[ATENÇÃO] A única forma de participar é pelo e-mail contos.bossa@grupoestado.com.br.

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27 de abril de 2008

Moacyr Scliar, hoje, na TV Câmara

O escritor gaúcho Moacyr Scliar é o convidado do programa “Personalidade” que irá ao ar hoje (dia 27 de abril), às 20h, na TV Câmara. Também poderá ser acompanhado clicando aqui.

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15 de abril de 2008

ÁLVARO ALVES DE FARIA recebe prêmio na Quinta-feira, 17, na APL

O poeta Álvaro Alves de Faria receberá nesta quinta-feira (17), às 17 horas, o Prêmio conferido pela Academia Paulista de Letras ao seu livro “Babel – 50 poemas inspirados na escultura Torre de Babel, de Valdir Rocha”, publicado pela Escrituras Editora em 2007.

O Prêmio será entregue pelo presidente da APL, José Renato Nalini. Na oportunidade será lido o parecer da comissão julgadora, formada pelos acadêmicos Fábio Lucas, Gabriel Chalita e Ada Pellegrini Grinover.

O poeta diz ser, em termos de poesia, um estrangeiro em seu próprio país. Afirma que hoje se considera um poeta português, ou um ex-poeta brasileiro, que acha mais apropriado.

Tanto que, fora “Babel”, seus seis últimos livros de poesia foram publicados em Portugal, obras que serão reunidas em “Alma Gentil: Raízes”, a ser publicado pela Escrituras ainda este ano.

Outro livro de Álvaro Alves de Faria a sair pela editora, também em 2008, é “Pastores de Virgílio”, entrevistas literárias com mais de 30 escritores e poetas brasileiros.

Jornalista profissional, sempre se dedicou à área cultural em vários veículos de comunicação, incluindo jornais, revistas, rádio e TV. Por esse trabalho em favor do livro recebeu, por duas vezes, o Prêmio Jabuti de Imprensa, da Câmara Brasileira do Livro, em 1976 e 1983, e ainda dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA - em 1988 e 1989.

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9 de abril de 2008

Ziraldo paga R$ 40 mil a 'assassina' de seu papagaio

Folha de S. Paulo - 09/04/2008 - por Mônica Bergamo
Se, por um lado, receberá indenização de R$ 1 milhão por ter sido perseguido pela ditadura militar, por outro o cartunista Ziraldo foi condenado a desembolsar R$ 40 mil, em seis meses, para indenizar a produtora cultural Lulu Librandi por danos morais, informa Mônica Bergamo. Duas parcelas já foram pagas. Há oito anos, ele chamou Lulu de "filha da puta" numa entrevista por causa de desavenças que os dois tiveram quando eram dirigentes da Funarte no governo de José Sarney. No processo, Ziraldo disse ainda que a produtora tinha "assassinado" seu papagaio já que a ave "morre quando alguém te deseja o mal". >> Leia mais

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5 de abril de 2008

A Gruta - Memórias da Amada Imortal

A ProLíbera Editora lança no dia 17 de abril, às 19h30, na livraria Cultura do Shopping Villa Lobos, o romance A Gruta – Memórias da Amada Imortal, do escritor mineiro M. R. Menezes. 

A sessão de autógrafos será precedida da apresentação, no auditório da livraria, do pianista Flávio Lago executando peças de Mozart e Beethoven, e leitura de trechos do romance por Rodney Dias de Oliveira. Entrada franca. O Shopping Villa Lobos fica na Av.das Nações Unidas, 4.777.

A Gruta é uma jornada em busca do amor verdadeiro. Insere o tema da "Amada Imortal" de Beethoven no terreno dos arquétipos femininos da humanidade, sendo nessa dimensão mais profunda que o mistério é abordado. Narra a jornada de uma mulher vivendo num tempo de grandes transformações sociais e posta diante de um grande desafio: encontrar o caminho da união entre a alma mortal e imortal, o amor terreno e espiritual. Como pano de fundo, a música de A Flauta Mágica, de Mozart, e Fidélio de Bethoveen.

Esse romance é o segundo lançamento da ProLíbera Editora, que chegou ao mercado tendo o respaldo de 20 anos de experiência profissional de sua publisher/editora, Júlia Bárány Yaari. O primeiro livro publicado foi A Escola dos Deuses, do economista italiano Stefano Elio D´Anna, sucesso em vários países.

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2 de abril de 2008

Sarau Chama Poética Especial - Homenagem ao centenário de Guimarães Rosa

Prosa poética e música com o grupo:
No mesmo Barco

Grupo formado pelos músicos e atores:
Douglas Froemming: violão, guitarra
Juliana Caldas: voz
Luiz Grasseschi: voz, violão
Rafael Losso: voz, violão
Marcio Guimarães: baixo

Os músicos:
Carmen Queiróz
Cecília Furquim
Everson Pessoa
Marines Mendes
Radamés

Os poetas convidados:
Antônio Lázaro de Almeida Prado
Cássio Junqueira
Gildes Bezerra

Organização e direção – Fernanda Almeida Prado
Concepção e design – Débora Bertoncelo

Dia 5 de abril de 2008
às 18 horas
Casa das Rosas
Av. Paulista, 37 - entrada gratuita

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Escritores socialmente responsáveis

Blog do Galeno - 27/03/2008 - por Galeno Amorim
Escritores brasileiros estão se engajando em campanhas globais para ajudar a enfrentar o analfabetismo infantil e, assim, contribuir para desenvolver a leitura pelo mundo afora. Ignácio de Loyola Brandão, por exemplo, vai estrelar a campanha The Power to Write, do Unicef e da Montblanc, conta Galeno Amorim. >> Leia mais

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1 de abril de 2008

Um YouTube da Leitura


Blog do Galeno - 01/04/2008 - por Galeno Amorim
Vai até quarta-feira (2/4) o prazo para inscrever vídeos sobre leitura no BiblioFilmes, concurso criado na internet para quem quiser mostrar, com imagens e movimento, seu amor pelos livros. O filmete deve ter entre 30 seg e 3min14, informa Galeno Amorim. >> Leia mais

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17 de março de 2008

Responsabilidade social

O Estado de S. Paulo - 17/03/2008 - por Sonia Racy
Ignácio de Loyola Brandão será um dos convidados a participar da campanha The Power to Write. Realizada pela Montblanc e Unicef, pretende arrecadar US$ 1 milhão para programas de combate ao analfabetismo infantil. Informações da coluna Direto da Fonte. >> Leia mais

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12 de março de 2008

Escritor doa seus livros premiados

Blog do Galeno - 08/03/2008 - por Blog do Galeno
Um anúncio de três colunas publicado neste sábado (08/03) no Correio Braziliense, de Brasília, chamou a atenção dos leitores. Tanto pelo inusitado quanto pela questão de fundo que apresenta: os obstáculos aparentemente intransponíveis para fazer os livros chegarem às mãos de seus possíveis leitores. E mais ainda quando se trata de autores inéditos. Sob o título de "Doação de Livro Premiado", Manuel de Jesus Lima se oferece para levar pessoalmente exemplares do seu livro A guerra de Juquinha e outras guerras (que não é de literatura infantil, ele logo esclarece). "Para não jogar no lixo ou na fogueira, já que não consigo vender e nem tenho local apropriado onde guardar indefinidamente tantos volumes, estou doando para quem interessar possa", escreveu ele. E deu o telefone para possíveis interessados, avisa Galeno Amorim: 61-3435-4120 ou 8404-9375. >> Leia mais

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5 de março de 2008

Curso de Húngaro

Folha de S. Paulo - 03/03/2008 - por Mônica Bergamo
Chico Buarque, que faz retiro na França para escrever seu novo romance, está estudando húngaro. A pedido do diretor Walter Carvalho, sua participação em "Budapeste", longa inspirado em seu livro, será no idioma. Informações da coluna de Mônica Bergamo. >> Leia mais

[NOTA] Enquanto Chico estuda húngaro, eu estudo hebraico.

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26 de fevereiro de 2008

VICENTINI GOMEZ é o novo membro da UBE, União Brasileira de Escritores.

Foi indicado pelo jurista e escritor Paulo Oliver e aceito em reunião aprovada em dezembro de 2007 e homologada em janeiro de 2008. Vicentini foi indicado pelo resumo de toda sua obra. Da UBE fazem parte nomes como Ligia Fagundes Teles, Silvio de Abreu, Glória Perez, Alcides Nogueira, entre outros.

Vicentini Gomez é autor de diversos roteiros de filmes documentários e ficção, premiados internacionalmente. Autor e ator de teatro e televisão. Em teatro acaba de escrever "Espelho Meu", comédia que fala da relação de Mãe e Filha. "Tal Pai Tal Filho" foi sucesso no Teatro Sérgio Cardoso em 2006.

Escreveu o roteiro e está em fase de finalização do filme documentário "Minha Cidade - Porto Feliz", que conta a história das monções e da cidade de Porto Feliz, base do povoamento do Oeste Brasileiro. Desse filme fazem parte do elenco nomes como Gesio Amadeu, Maximiliana Reis, Ênio Gonçalves, entre outros.

Em breve estará atuando em nova mini-série brasileira.

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25 de fevereiro de 2008

A chave de casa abre a porta das reflexões

O Estado de S. Paulo - 24/02/2008 - por Moacir Amâncio
A literatura judaica brasileira tem sido praticamente asquenazita. Isto é, produto de descendentes de judeus que deixaram a Europa Oriental no século 20, falantes do iídiche, idioma de base alemã com elementos eslavos, hebraicos e aramaicos. Moacyr Scliar, Samuel Rawet, Bernardo Ajzenberg, Cíntia Moscovitch, etc. Judeus sefarditas, de origem hispano-portuguesa que se espalharam pela Inglaterra, França, Holanda, Itália, Oriente Médio e África do Norte estão presentes no país desde 1820, quando se formou a primeira comunidade judaica organizada em Belém - eram imigrantes marroquinos. No entanto, a literatura de ficção seria mais rarefeita entre eles. Mas este é apenas um dos motivos pelos quais a publicação do romance A chave de casa, de Tatiana Salem Levy (Record, 208 pp., R$ 32,), deve ser assinalada.


Neta de judeus da Turquia e filha de comunistas do Brasil, a narradora recebe do avô a chave que abriria a porta da casa de Esmirna, para onde os avós fugiram durante a Inquisição.

Quatro histórias numa única estréia

A gente vai logo entregando, mesmo sob o risco de cometer uma indelicadeza e ganhar uma inimiga: na semana que vem, a escritora Tatiana Salem Levy completa 29 anos. Depois de participar de antologias de contos, essa “jovem nem tão jovem assim”, em suas próprias palavras, acaba de publicar o seu primeiro romance, "A Chave da Casa", pela editora Record. O livro acompanha a protagonista na busca da história de sua família, depois de receber a chave que abriria a casa em que seu avô havia morado na Turquia. A narrativa tem um jeitão de fluxo de pensamentos e lembranças, assumindo a cada capítulo tempos, locais e temas distintos.

— Construir um romance dessa forma é uma delícia, porque te permite trabalhar um dia com cada narrativa. Na verdade, eu tinha quatro histórias diferentes para escrever, mas que eram uma mesma e única história. Cada história exige uma forma de ser contada, e é tarefa do escritor encontrar essa forma, a narrativa que melhor lhe convém — conta ela."A Chave da Casa" é construído num tom autobiográfico — a própria Tatiana é neta de judeus turcos — e é repleto de simbolismos com o desejo de se escrever um livro. — Eu gosto do termo autoficção, por misturar as duas idéias, a de que se escreve sobre si próprio e a de que tudo é ficção. É embaralhar fato e ficção, fazer com que as duas se misturem a tal ponto que essa distinção perca o sentido — diz Tatiana, comentando a dificuldade de se lançar um primeiro romance. — Tem um lado prazeroso, que é o de ver que é possível, que eu publiquei meu livro, que as pessoas estão lendo. Faz muito tempo que eu sei que quero ser escritora. Demorou, mas eu sempre respeitei esse tempo, e aí está meu primeiro romance. E sei que outros virão. (André Miranda & Télio Navega)

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Cuba libre

Jornal do Brasil - 23/02/2008
Não se pode obrigar ao exílio ou manter debaixo do tacão da censura escritores como Lezama Lima, G. Cabrera Infante, Severo Sarduy, Virgilio Piñera, Lydia Cabrera, Reinaldo Arenas, Raúl Rivero, e passar imune e impune. Que cartinha de renúncia mais mal escrita, hein, comandante? Declarações da coluna Informe Idéias. >> Leia mais

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20 de fevereiro de 2008

Livro " As comédias de Antônio José, o Judeu" - Entrevistas do autor

Veja as entrevistas de Paulo Roberto Pereira, autor do livro  "As comédias de Antônio José, o Judeu", concedidas ao Programa Debate Brasil/Estação das Letras, Canal 06 da NET, na próxima quinta - feira, às 21h e reprise domingo, 24/02, também às 21h, e dia 25 de fevereiro, segunda - feira, às 22h no Canal 14 da NET, Programa Menorah na TV, apresentado por Ronaldo Gomlevsky.

O escritor Paulo Roberto estará participando de uma mesa-redonda sobre o seu livro no Museu Judaico, no próximo dia 12 de março, às 18h. Aguarde maiores
informações.

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18 de fevereiro de 2008

Olga, 100 anos

Judia alemã, vítima do Holocausto, Olga Benário Prestes, que estaria completando 100 anos na terça-feira passada (dia 12 de fevereiro), será homenageada na Alemanha. A exposição "pedra de tropeço", pequena placa de latão cravada nas calçadas dos prédios onde moraram vítimas do Holocausto, será inaugurada por sua filha, a professora Anita Prestes, em frente ao último endereço que Olga ocupou em Berlim.

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17 de fevereiro de 2008

O sofrimento da culpa não dá trégua (Moacyr Scliar)

Entrevista

“O sofrimento da culpa não dá trégua”
Por Maíra Termero

Aos 70 anos, o gaúcho Moacyr Scliar tem mais de 70 livros publicados. Neste mês, ele lança "Enigmas da Culpa" (Objetiva), um ensaio bem pessoal sobre "um dedo que aponta", na definição do autor. Médico e escritor, Scliar cresceu no bairro do Bom Fim, em Porto Alegre, onde vivia com outras famílias de imigrantes judeus. "É um grupo no qual a culpa é endêmica", diz. "Sentíamo-nos culpados pela situação dos judeus, dos brasileiros pobres, da miséria do mundo." Por e-mail, ele falou à CRIATIVA (edição 221 – set/2007).

Via: Estudos Judaicos

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16 de fevereiro de 2008

Gosta de escrever?

Dez universidades americanas oferecem cursos gratuitos online para aqueles que querem aprender a escrever. Cursos de prosa acadêmica, Shakespeare, ficção, poesia, leitura, roteiro, e até escrever para a web. A maior limitação é que esses cursos são em inglês. Mas se você já sabe inglês e tem vontade, aproveite. Veja a lista.

10 Universities Offering Free Writing Courses Online

Whether you are currently writing professionally or are looking to break into the field, formal writing courses can help you to hone your skills. If you don't have the money or the time for campus-based courses, there are plenty of universities offering free writing courses online.

Via: Omedi

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