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20 de outubro de 2009

Entrevistando celebridade: Sebastiana Gouvêa Moraes, a Nana Gouvêa

Os rumos de Sebastiana, a Nana Gouvêa.
Uma atriz cuja alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.

Com uma voz macia e meiga, Sebastiana responde a todas as perguntas com o maior interesse, sem quaisquer embaraços ou hesitações. Sente calor. Veste roupas leves como sempre. Quem não a conhece? Sua imagem é como outdoor à margem da estrada; todos a conhecem; inclusive aquela tatuagem no púbis é pública. Ah, bela fada, use a sua mágica varinha e abra os ouvidos de quem a rodeia. Por que ninguém a ouve ou presta atenção no que ela sente ou diz?
Consolada, solícita, ela me diz que a maioria das pessoas "olha para mim e não escuta o que estou falando". "Já estou acostumada". Calmamente explica-me que tem plena consciência que a sua imagem grita e abafa o som da sua voz.
Do celular pede para que ligue direito ao aparelho fixo. Enquanto com ela falo - esqueço o que aprendi na psicanálise -, dou uma gugada no seu nome e aparecem na tela mais de duzentos e oitenta mil páginas e mais de trinta e cinco mil imagens disponíveis na internet. Fazer o quê se os paparazzos, os fotógrafos de plantão, estão sempre atentos a todo e qualquer movimento seu. É obvio que vai ter alguma foto sua "pagando calcinha" ou "pagando peitinho".
Contudo, ela é desinibida - não cobre mais do que vinte por cento do corpo - e nem poupa de quem quer que seja o privilégio da visão do paraíso. Pelas teias da web, dá-nos a entender que estaremos sempre diante da personagem por ela vivida; contudo, embora neste mundo pós-moderno também contracene com a personagem, quero mesmo é saber o que pensa a atriz. As nuances da sua persona já estão todas presas nas teias da web pela grande aranha. O que diz e sente a atriz Nana Gouvêa? "É óbvio que quero ser conhecida pelo talento e pela inteligência".
Em pleno vigor dos seus trinta e poucos anos, ela está feliz com o seu corpo, permitindo-se ser fotografada e vista com orgulho e prazer. "Sou feliz comigo, adoro ser assim, adoro ser fotografada, me adoro, estou cada dia mais gostosa". Ela não deixa de viver em razão do que os outros pensam. "Vivo o que me dá prazer".
No seu último ensaio fotográfico - estou online - ela declarou que não consegue "viver sem meditação, sem livros, sem praia, sem família e sem um chamego". Eu sequer imaginava que ela gostasse de ler. "Estou sempre com um livro na mão, seja quando viajo ou na praia. E as pessoas me dizem, você é tão triste. Não, ao contrário, este é o mais alto grau de felicidade para mim". E Ela continua, "em casa tem livros para todo lado".
Vou à veia. Ela tem veia bailarina, aquela que dança. "Nana, o que você está lendo?" De pronto, "dez livros, tudo ao mesmo tempo". "Mas, quais? Eu quero saber". Ela relaciona vários. "Onde existe luz" é o primeiro deles. Com serenidade, explica-me que é baseado no pensamento de Paramahansa Yogananda e que ensina como enfrentar as adversidades. Outro é "O amor venceu", um romance mediúnico psicografado por Zibia Gasparetto a partir do espírito Lucius. Lê "tudo ao mesmo tempo", um sobre ioga, "A vida no planeta Marte e os Discos Voadores", do espírito Ramatis, e outro do Godinho.
Dá um descanso às sinapses do meu cérebro quanto traz à baila " A Cabana ". Um livro que enquanto "você lê, você faz uma oração, é uma conversa com Deus, você não precisa fazer o Pai Nosso, porque você já leu A Cabana". Sebastiana não quer convencer-me de nada, como fazem outros, apenas fala-me como vive sua espiritualidade. Sua fala sobre A Cabana faz-me lembrar do papa alemão em Auschivitz, quando fez aquela inevitável pergunta - semelhante ao bilhete encontrado na cabana - "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento"? Silenciosamente, pensei comigo, "será que o papa leu A Cabana?".
Ela também lê a Bíblia, "o mais fantástico de todos, mas sem o pieguismo da religiosidade". Como se fosse preciso, ela se apressa em dizer-me: "Não sou uma beata".
Indica-me o clássico espírita "A vida no mundo espiritual", psicografado por Chico Xavier. Fui delicado, "talvez leia". Pergunto-lhe se leu algum livro do Paulo Coelho. "Todos", abruptamente. Eu queria indicar-lhe "Onze minutos", o único do Paulo Coelho que consegui atravessar as vinte primeiras páginas.
Indago sobre seu hábito de leitura; ela é transparente e verdadeira, "a leitura é uma ligação para um amigo querido; quando canso, fecho o livro. Quando leio vivo intensamente uma história com um amigo querido, sem invadir minha vida. Livros são amigos, são vários amigos... tudo ao mesmo tempo".
Então, fala-me que "passa o dia em silêncio, sem tv, sem rádio, e ouve apenas uma trilha sonora para meditação". Ela curte meditação. É verdade, ela não vive sem meditação. "Só me faz bem, curou minha dor de cabeça", fala com sentimento de gratidão aos exercícios de meditação. "Pratico-os diariamente, aprendi faz quatro anos. Eu frequento a Casa Padre Pio, um lugar eclético, com muita diversidade, tem origami, tem cabala". Mas ela é kardecista, "batizada no kardecismo", ela fala confirmando.
No meu computador, leio a notícia de que " Nana Gouvêa se vestiu de caipirinha sexy e vendeu beijos na festa julina da Casa de Padre Pio, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio". Sim, "todas às segundas-feiras medito e assisto às palestras no Padre Pio".
Fala-me ainda que é da roça - eu sei bem o que é isto. "Nasci em Jataí, vivi minha adolescência em Uberlândia". Aos onze anos começou a fazer comerciais e fotos publicitárias. Diz-me que nas férias sempre ia para Goiás. "Minhas férias em Jataí eram prazerosas, meus maiores prazeres eram buscar ovo no galinheiro, subir em árvores, cavalgar e tomar banho nas cachoeiras até o escurecer". Quem fala deste passado é Sebastiana, que é atriz, "doa a quem doer", e que interpreta muitíssimo bem a sua personagem, seja na televisão ou desfilando no carnaval, posando nua para revistas ou fazendo fotos para o paparazzo.
Diz-me logo que o trabalho feito pela Autumn Sonnichsen - fotógrafa americana - não representa a sua pessoa - a Sebastiana - , é um trabalho totalmente profissional, um trabalho de representação, onde interpreta uma mulher com hábitos noturnos, o que ela garante não ter. "Não tenho hábito noturno, saio à noite apenas para compromissos profissionais".
Concluo que as fotos da Autumm também não destacam as características da sua persona " Nana Gouvêa ". Parece-me representar algo além da pessoa e da persona, interpreta outra personagem. Agora, as fotos do último ensaio "retratam o meu momento atual", uma mulher que "curte a praia" - um dos seus maiores prazeres - e com habilidades de interpretação suficientes para caminhar sobre o fio da navalha, o limiar da nudez artística. Na sequência, fala-me sobre cinema, ouço a atriz falando com desejo, "fiz pouco, mas tenho muita vontade de fazer mais", "por que gosto da estrutura" do cinema.
Já o teatro não lhe apetece tanto assim, porque "é como casamento, ele prende muito. Já estou me desligando de tudo aquilo que me prende". Sempre foi rainha de bateria de escola de samba. Ela fala que "por mais de dez anos sempre vivi esta personagem, esta grande peça de teatro". Filosofa sobre sua relação com as escolas, "hoje tenho uma relação livre com a escola de samba". E completa: "vou ser sempre rainha". Não foi preciso perguntar sobre sua relação com a televisão, ela emendou "gosto de tv, sem tabus, acho delicioso fazer tv, adoro chegar ao Projac para gravar".
Fosse possível, ficaríamos horas e horas conversando; mas, enfim, termino com uma pergunta simples, "qual é o seu segredo?" Ela responde, sem nada esconder: "não como carne vermelha".
Óbvio, parece-me que o segredo daquela menina que deixou Minas e Goiás - talvez temesse o mundo - foi construir uma persona. Contudo inteligente como sempre foi, com sua persona, Nana Gouvêa abriu espaços neste enorme teatro e nele se mantém representando, desde o tempo das tardes domingueiras, divertindo-se numa banheira em rede nacional, até o tempo presente nas praias, no carnaval ou nas ruas do Rio de Janeiro, sempre driblando os fotógrafos, que com ela contracenam. Sebastiana parece-me viver imune a tudo isso; enquanto o coração é invadido por uma felicidade pela interpretação, a alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.

por Henrique Chagas

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28 de dezembro de 2008

Entrevista: Tânia Rösing

Tânia Rösing - Professora, Doutora em Teoria Literária, idealizadora e organizadora das Jornadas Literárias de Passo Fundo RS - Brasil

 ARdoTEmpo: Tânia, você é a idealizadora e a Coordenadora do mais significativo e importante Encontro de Literatura em Língua Portuguesa, que ocorre no Brasil - como será agora em 2009? O que sua equipe está programando?

Tânia Rösing:  Todos nós, os integrantes da equipe organizadora, estamos trabalhando em função da seleção do tema geral, programando os subtemas dos palcos de debates e das conferências. É a fase dos contatos com as editoras e da seleção dos nomes dos autores, tanto da Jornada quanto da Jornadinha em função do tema que abrigará os debates.

Estamos formatando o 8º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural, o 3º Encontro Nacional da Academia Brasileira de Letras, o 2º Encontro Estadual de Escritores e o Seminário Internacional de Contadores de histórias, ao lado da programação de 13 cursos. 

ARdoTEmpo: Poderemos contar novamente com o brilho e o entusiasmo dos "três tenores" - os brilhantes Ignácio de Loyola Brandão, Alcione Araújo e Júlio Dinis na coordenação dos debates no Circo da Cultura - o grande palco da Literatura no País? E o Luís Augusto Fischer, que tão bem coordenou o Encontro de Escritores Gaúchos, repetirá o seu projeto?

Tânia Rösing: As ações das Jornadas, no âmbito da movimentação cultural em que se constituem, têm a mesma importância e os coordenadores dos debates, dos seminários e encontros de escritores nacionais e estaduais, dos palcos de debates, das conferências, dos cursos, todos fazem parte da programação complexa que elas representam.

Contaremos sim, com a participação já tradicional de Alcione Araújo, Ignácio de Loyola Brandão, de Júlio Dinis; convidamos Luís Augusto Fischer para continuar coordenando o Encontro Estadual de Escritores; Miguel Rettenmaier coordenará o Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural juntamente com Fabiane Verardi Burlamaque; Eliana Teixeira e Paulo Becker coordenarão a Jornadinha; Celso Sisto e Eladio Weschenfelder, o Seminário Internacional de Contadores de histórias, a Pré-Jornada e a Pré-Jornadinha serão desenvolvidas por Solange Lopes Brezolin, Eliana Teixeira, Liana Lângaro Branco e as demais atividades, cada uma terá o seu coordenador cuja responsabilidade exigem talento, liderança, comprometimento. Sempre tivemos o apoio ímpar de profissionais sintonizados com os grandes objetivos que sustentam nosso movimento.

ENTREVISTA COMPLETA em ARdoTEmpo

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18 de dezembro de 2008

Entrevista: Daniel Mendelsohn, autor de “Os Desaparecidos”

Os desaparecidos: A procura de seis em seis milhões de vítimas do HolocaustoMuitas famílias se perderam no Holocausto. E um homem, desde pequeno, ficou intrigado com o sumiço de seis de seus familiares. O livro Os desaparecidos  – a procura de 6 em 6 milhões de vitimas do Holocausto”, lançado agora no Brasil, retrata esta história.
Com vocês o autor norte americano Daniel Mendelsohn!
PIT - Olá Daniel um prazer tê-lo aqui no Papo em Comunidade!
DM -
Ok. Obrigado.
PIT - “Os Desaparecidos” foi best-seller não só nos EUA, mas também em outros países como França, Reino Unido, Austrália e Israel. Você esperava por isto? Qual foi sua reação ao saber de tanto sucesso?
DM -
Não esqueça da Itália! Nenhum escritor “espera” que seu livro vire um best-seller (ou qualquer outra coisa); você apenas escreve o livro e torce pelo melhor.
Eu acho que este livro teve um tremendo apelo internacional por que:
a) É uma história de família – ele remete a história de uma única família;
b) É um livro sobre como contar histórias e todos gostam de uma boa história;
c) Tem a estrutura da Odisséia junto com uma história de detetive que é uma irresistível estrutura narrativa.
Portanto, não fico surpreso que tenha atraído tantas pessoas – estas são as narrativas que as pessoas sempre amaram, desde Homero!
PIT - Quais suas expectativas quanto ao lançamento no Brasil? Você pretende visitar o país?
DM -
Não estou familiarizado com o mercado brasileiro, portanto não posso ter expectativas – obviamente espero que agrade as pessoas que gostem de literatura em geral e também aqueles que têm um interesse particular em história familiar, história do mundo, temas judaicos e outros aspectos mais específicos do livro também.
Se eu pretendo visitar – sim eu espero!! Sempre fui muito ansioso para ir ao Brasil e esta será uma oportunidade maravilhosa. Se minha editora marcar um lançamento no Brasil, lógico que irei. (Sou um louco por praia!)
PIT - Você leu livros sobre o Holocausto para ter mais idéias sobre o assunto?
DM -
De modo algum – acho que nunca li um livro sobre Holocausto, não é um assunto que tenha me interessado. Lendo o livro você verá que não é um livro de História e na minha cabeça não é um livro sobre Holocausto. É um livro sobre família, memória de família, como as memórias são transferidas de uma geração para a outra – e de jeito nenhum é um “livro de história sobre o Holocausto”, eu nunca teria escrito um livro assim.
PIT - Como foi para você remexer em coisas e pessoas do passado para entender o presente? Como se deu a sua pesquisa?
DM -
A melhor resposta para esta pergunta está no livro...

Continue lendo a entrevista que DM concedeu a Patricia Ingo Tendrich, no blog Papo Em Comunidade

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14 de dezembro de 2008

Suely Pinheiro entrevista a atriz Denise Del Vecchio

Suely Pinheiro entrevista a atriz Denise Del Vecchio que no momento representa aqui em São Paulo, ao lado de José Wilker, um interessante texto sobre Intolerância. Ela junto com sua irmã, também atriz, Alzira de Andrade, faz um trabalho espetacular sobre formação de atores e jovens que desejam entrar no mundo da cultura. A conversa evoluiu e ela atriz experimentada de teatro e televisão, acabou nos passando algumas importantes informações a respeito dos bastidores das emissoras de tevê.

http://blogln.ning.com/group/midia/forum/topics/denise-del-vecchio-e-jose

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Os irmãos Karamabloch

Leia a entrevista exclusiva com Arnaldo Bloch, autor do livro "Os irmãos Karamabloch" (Companhia das Letras), que chegou a percorrer o interior da Ucrânia em busca dos locais de origem do clã. Na obra, que une realidade e ficção, o escritor utiliza um sabor coloquial (incluindo o sotaque) para “construir” a saga de sua família que chegou ao Brasil praticamente sem nada, depois de enfrentar os horrores das guerras e perseguições, e formou um dos maiores impérios de comunicações do Brasil. Ele diz: “não se enganem: muitas vezes o que mais parece irreal é a realidade mais objetiva, e aquilo mais corriqueiro é que é criado para dar a liga do grande bolo da história”. Acesse aqui.

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8 de dezembro de 2008

A mulher de 50 anos

No livro Coroas, a antropóloga Mirian Goldenberg analisa o insustentável peso da idade entre as mulheres brasileiras

Estudiosa dos gêneros e do corpo em nossa cultura, a antropóloga e professora da UFRJ Mirian Goldenberg saiu a campo para investigar como a mulher brasileira de 50 anos está se enxergando. Autora de outros ensaios sobre a condição feminina na sociedade contemporânea, como A outra, Infiel e O corpo como capital, Mirian apresenta os resultados de sua pesquisa em Coroas – Corpo, envelhecimento, casamento e infidelidade. Ela mostra, basicamente, que a situação anda difícil para as mulheres maduras: numa cultura que condiciona os afetos a aparências e valores de mercado, e onde a juventude e a beleza são fatores determinantes da realização pessoal, elas se sentem cada vez mais excluídas e pressionadas.

Leia e comente uma entrevista com a autora na Máquina de Escrever, do Portal G1
http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/

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16 de novembro de 2008

Sabatinas e livro celebram caderno Folha Ilustrada 50 anos

Saramago e Bob Wilson serão sabatinados em eventos que fazem parte da comemoração do cinqüentenário da Ilustrada
Livro sobre a história do caderno, de autoria do jornalista Marcos Augusto Gonçalves, será lançado no dia 24, com mostra na Fiesp

DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha promove na próxima semana duas sabatinas especiais em comemoração dos 50 anos da Ilustrada: no dia 25, terça-feira, às 18h, será entrevistado o dramaturgo norte-americano Bob Wilson; no dia 28, sexta, das 15h às 16h30, o sabatinado será o escritor português José Saramago.
Na segunda, 24, será lançado no foyer da sede da Fiesp (av. Paulista 1.313) o livro "Pós-Tudo - 50 anos de Cultura na Ilustrada" (Publifolha), de autoria do jornalista Marcos Augusto Gonçalves. Saramago, 86, primeiro escritor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura (1998), será sabatinado no Teatro Folha (av. Higienópolis, 618, 2º piso). O autor vem ao país para lançar o romance "A Viagem do Elefante" (Companhia das Letras).
Os sabatinados responderão a perguntas de quatro entrevistadores e dos assinantes do jornal, que podem encaminhar suas questões até o dia do evento ao e-mail perguntada sabatina@grupofolha.com.br.  Algumas delas serão selecionadas e apresentadas no evento.

Textos, fotos, tiras, cartuns
O livro "Pós-Tudo - 50 Anos de Cultura na Ilustrada" foi realizado pelo editor do caderno, Marcos Augusto Gonçalves, entre março e setembro deste ano. O jornalista foi indicado para um programa interno da Folha, intitulado Semestre Acadêmico, que oferece a profissionais a possibilidade de se dedicarem por um período a atividades acadêmicas e a uma pesquisa relativa a algum veículo do grupo.
Além de uma reportagem que serve de fio condutor da história, o livro, com 368 páginas, traz uma antologia de textos publicados pela Ilustrada durante cinco décadas, linhas do tempo, fotografias, tiras, cartuns, ilustrações e entrevistas com jornalistas que participaram da trajetória do caderno.

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Nilton Bonder lançou o livro “Tirando os sapatos” sobre o caminho de Abraão

Nilton Bonder lançou o livro “Tirando os sapatos” (editora Rocco) na Livraria da Travessa. O livro relata uma viagem que o rabino fez por três semanas, em 2006, pelo chamado "caminho de Abraão", no Oriente Médio. A experiência foi contada em forma de diário, apresentado por meio de uma entrevista realizada pela jornalista Tania Menai e de textos filosóficos de autoria do próprio rabino. Bonder aborda a importância dos caminhos, como o de Santiago de Compostela, como um resgate de uma prática milenar de peregrinação. E isso significa mais do que se deslocar de um lugar para outro - significa sair da própria cultura. O peregrino inicia a jornada com uma visão de mundo, com uma perspectiva, e aos poucos vai se desfazendo de sua bagagem, sendo profundamente transformado.

Acesse aqui para assistir a entrevista concedida pelo rabino Nilton Bonder à jornalista Sandra Moreyra para o programa “Espaço aberto”, da Globonews.

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6 de novembro de 2008

Entrevista em português com Zizek

Slavoj Zizek é um dos maiores pensadores da Europa. O filósofo e sociólogo esloveno escreve sobre temas como Lenine, ciberespaço, pós-modernismo, pós-Marxismo ou Alfred Hitchcock. Foi no Festival de Cinema de Sarajevo que a euronews falou com Zizek, acerca de cinema, dos Balcãs e de multiculturalismo. Na capital da Bósnia-Herzegovina, o Festival de Cinema desempenha um papel relevante para reconstruir a auto-confiança da cidade. Sarajevo esteve cercada quatro anos durante a Guerra da Bósnia.

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3 de novembro de 2008

O caso Aleijadinho

No livro "Aleijadinho e o aeroplano", a pesquisadora Guiomar de Grammont derruba mitos sobre o artista barroco mineiro e contesta os critérios de atribuição de suas obras. Afinal, quem foi Aleijadinho, e qual a real dimensão de sua produção? Sua arte deve ser entendida como mercadoria ou patrimônio público?

Leia e comente entrevista da autora em

http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/

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29 de outubro de 2008

ARENA LITERÁRIA

LUIZ RUFFATO. Mineiro de CataguasesNovo evento literário, produzido pelo jornal Vaia, inaugurado em Outubro. "Arena Literária" consiste de uma entrevista aberta, conduzida pelo escritor, crítico literário e professor de literatura, Luíz Horácio, com um (a) escritor (a) convidado (a) para debater literatura e produção literária.
A partir de uma pergunta inicial - sobre obra e leituras literárias -, o (a) escritor (a) convidado (a) fala sobre trabalhos de escrita, leituras, influências literárias, importância da leitura na vida das pessoas, mercado editorial, oficinas literárias e outros assuntos afins à literatura.
A primeira edição do evento contou com a participação de Marcelo Backes, escritor, tradutor, professor e crítico literário.

No próximo dia 12/11 (14hs), na livraria Letras & Cia. (Av. Osvaldo Aranha, 444) ocorrerá a segunda edição do evento com a presença do escritor LUIZ RUFFATO. Mineiro de Cataguases, Ruffato nasceu em fevereiro de 1961, filho de um pipoqueiro e de uma lavadeira, e atualmente mora em São Paulo. Formado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Publicou "Histórias de Remorsos e Rancores" (1998) e "(os sobreviventes)" (2000), "As Máscaras Singulares" (2002), "Eles Eram Muitos Cavalos" (2001) - Prêmio de melhor ficção da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e Prêmio Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional, "Os Ases de Cataguases" (2002), 'Mamma, Sono Tanto Felice" (2005) - Prêmio de melhor ficção da APCA, "O Mundo Inimigo" (2005), Prêmio de melhor ficção da APCA, " Vista Parcial da Noite" (2006) - Prêmio Jabuti de melhor romance, "De Mim Já Nem se Lembra" (2007), "O Livro das Impossibilidades" (2008), esse o quarto volume da pentalogia "Inferno Provisório" (editado pela Record).

Próximo convidado: Fabrício Carpinejar - 12 de Dezembro

ARENA LITERÁRIA
entrevista aberta com o escritor LUIZ RUFFATO, conduzida por LUIZ HORÁCIO
Dia 12/Novembro, 14H
Livraria Letras & Cia. (av. Osvaldo Aranha, 444, telefone 3225-9944, Porto Alegre/RS)
Produção: Jornal Vaia - Informações: 51-98923603 ou jornalvaia@gmail.com

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28 de outubro de 2008

PARA GOLDBERG, UTOPIA FOI SUBSTITUÍDA PELA EGOLATRIA, por Chico Lopes

Conheci Jacob Pinheiro Goldberg em alguma das longas tardes áridas do interior paulista, quando, sem saber o que fazer da vida, eu lia muito e, entre outras coisas, via televisão. Velha televisão, dos tempos em que a inteligência ainda era respeitada na telinha e ninguém precisava se sentir consternado pelo ato de sentar-se diante do tenebroso eletrodoméstico. Pela tarde, na TV-Bandeirantes, havia um programa, "Xênia e você", com uma linguagem audaciosa e entrevistados que diziam coisas anti-convencionais. Goldberg era um deles, prestei bastante atenção ao que ele dizia, e nunca me esqueci daquele rosto.

Mas quis a vida que eu conhecesse só agora o que ele escreve, através de um de seus livros, "Psicologia em curta-metragem", que me interessou pela óbvia relação com um assunto que amo tanto.

Goldberg não escreve para todo mundo. Sua escrita, mais que convencer, procura incomodar, provocar. E, para isso, ele mistura filmes e idéias psicanalíticas e desvenda as coisas de uma maneira pouco ortodoxa. É uma proposta diferente, em matéria de livros de psicólogos sobre cinema. Li alguns do gênero, e me cansei daquelas análises fáceis do complexo de Édipo do personagem X, da ninfomania da mulher Y ou da neurose de Fulano e Beltrano. A psicologia de Goldberg quer outra coisa, quer arrebentar camisas-de-força sociais e provocar atitudes. Ele também procura entender a pavorosa experiência do dia a dia de violência neste país, onde o sado-masoquismo popular vem atingindo picos dementes, e eu converso com ele sobre filmes e violência, recebendo respostas curtas, sintéticas e implacáveis, como o leitor pode conferir clicando aqui.

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"Os escritores são uma raça à parte", disse o albanês Ismail Kadaré

O escritor albanês Ismail Kadaré, cujo livro Crônica na Pedra acaba de ser lançado no BrasilEm entrevista à Folha, o albanês Ismail Kadaré diz que a grande literatura e a mediana devem ser separadas como castas

Chega ao Brasil "Crônica na Pedra", livro sobre a Albânia na Segunda Guerra; para Kadaré, entrada de seu país na UE traria paz aos Bálcãs

GABRIELA LONGMAN - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS
"Podemos escavar com facilidade o seu solo, mas penetrar sua alma, isso jamais." A frase colocada por Ismail Kadaré na boca de um padre italiano de seu romance "O General do Exército Morto" define a personalidade do povo albanês. Define também a personalidade do próprio autor, nome-chave da literatura albanesa e um dos mais importantes da literatura mundial contemporânea.
Exilado político na França nos anos 90, o escritor agora divide seu tempo entre Paris e Tirana, capital da Albânia. Escrito nos anos 70, seu "Crônica na Pedra" -retrato do país na Segunda Guerra pelos olhos de um pré-adolescente- é lançado no Brasil, com tradução direta do albanês. Em seu apartamento, Kadaré, 72, falou à Folha sobre seu país, o stalinismo e, acima de tudo, literatura.

FOLHA - O sr. costuma dizer que sua formação literária caminha entre Macbeth e Dom Quixote. Como define essa mistura ?
ISMAIL KADARÉ -
Trata-se sempre de caminhar entre o trágico e o grotesco. É um bom coquetel. A literatura precisa dos dois. Na vida é a mesma coisa, ainda que nem tudo que está na vida precise estar na literatura. A literatura é mais importante do que a vida.

FOLHA - Vários paralelos foram feitos comparando a sua literatura ao realismo mágico latino-americano. O sr. concorda com a aproximação?
KADARÉ -
Não sei, me parece um pouco ingênuo. Dante Alighieri fazia uma espécie de realismo mágico, Kafka e a mitologia grega também. Não sei por que essa denominação ganhou tanta força. O lado irrealista faz parte da literatura. Ela não pode nem mesmo existir sem essa dimensão transcendental, mágica, onírica, oculta.

FOLHA - Cabe aos grandes escritores juntar realidade e irrealidade?
KADARÉ -
Os escritores são uma raça à parte. A literatura não é democrática. Ela é baseada na desigualdade. Se você escutar que a França tem mil escritores, isso não é boa notícia. Esse número precisa diminuir. A literatura é baseada numa seleção sem piedade, que guarda o grande valor. Até aceito a literatura medíocre ou média pois ela cumpre uma função, atrai e garante leitores que um dia poderão ir em direção à grande literatura. O perigo começa quando a literatura mediana quer impor suas leis. É preciso que esses universos fiquem bem separados, sem intervir um no outro, como castas.

FOLHA - A Europa ocidental ainda vê os Bálcãs como um incômodo, como um problema a resolver?
KADARÉ -
Acho que sim, embora o interesse da Europa pelos Bálcãs venha crescendo. Os Bálcãs são uma realidade. É uma parte incômoda, mas é uma parte. Dizemos que é o quintal da Europa, mas o quintal é parte da casa. Sem tranqüilidade nos Bálcãs não há tranqüilidade para a Europa.

FOLHA - O sr. é favorável à entrada da Albânia na União Européia?
KADARÉ -
Sim. É a única esperança para que os Bálcãs entrem numa via de desenvolvimento normal. Ironicamente, o povo mais pró-europeu e ao mesmo tempo mais pró-americano são os albaneses. É curioso, porque era o povo mais stalinista. Há uma lógica interna para isso. Passamos de um extremo a outro, como uma reação.

FOLHA - E como foi a questão da dissidência ao regime no seu caso?
KADARÉ -
Na Albânia não se podia ser publicamente contra o regime, era totalitarismo absoluto. Mas pela literatura era possível contestar o regime. Tudo que escrevi e publiquei foi feito nesse contexto. Nunca fiz ataques diretos ao Estado, somente ironias escondidas, um pouco mais evidentes às vezes. Quando me perguntam se sou um dissidente digo não. Sou um escritor normal, num país anormal. E isso já é muito.

FOLHA - Mas o sr. teve um período de apoio ao regime, não?
KADARÉ -
Desde o começo tive reservas ao regime, ainda que elas não fossem tão conscientes. Se você ama a literatura, não pode amar o regime comunista. Não pode amar ao mesmo tempo Macbeth e a direção do comitê central de Stalin.

FOLHA - Muitos dos seus livros abordam o Império Otomano. Podemos comparar o imperialismo americano atual aos impérios clássicos ?
KADARÉ -
O Império Otomano era atroz, sem aspectos positivos. Eu recuso essa comparação. Essa moda de chamar os EUA de império é um vestígio da Guerra Fria. A base da propaganda stalinista era buzinar "imperialismo americano" nas nossas orelhas. Na França, ouço a mesma propaganda tantos anos depois. É uma paixão exagerada. Os EUA são uma grande potência e, como toda grande potência, eles têm o bem e o mal em grandes proporções. Mas a moda me soa retrógrada.

FOLHA - O que achou da escolha de Le Clézio para o Nobel de Literatura?
KADARÉ -
Conheço este escritor, sei que é sério. Mas li seu primeiro livro há muitos anos e quase nada depois. Confesso que não me apaixonei. Sei que ele é respeitado na França, mas sem ardência. Enfim, o Nobel faz suas escolhas.

FOLHA - O sr. poderia falar um pouco sobre "Crônica na Pedra"?
KADARÉ -
É um livro sobre a Albânia, mas também sobre a guerra, a saída do narrador da infância, sobre tradições. Prefiro que os leitores descubram por si próprios.

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25 de outubro de 2008

Carlos Minc: “Chega de ecopicaretagem”

Ministro do Meio Ambiente, Carlos MincO ministro do Meio Ambiente não quer atrapalhar o PAC, mas não pára de comprar briga com seus colegas da Esplanada dos Ministérios
por Hugo Marques e Sérgio Pardellas

Pela semelhança física, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, já foi confundido nas ruas com o ator americano David Carradine, famoso pelo seriado Kung Fu. Como o personagem Gafanhoto, que usava golpes da luta marcial para se defender, o papel principal do ministro Minc no governo Lula é enfrentar adversários de peso. A briga do momento é com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Minc incluiu os assentamentos do INCRA no topo da lista do desmatadores. "Os assentamentos na Amazônia não são sustentáveis", disse ele em entrevista à ISTOÉ. Sua próxima briga será contra os vendedores de planos de manejo. O ministro calcula que metade do manejo em todo Mato Grosso, por exemplo, está sob suspeição. Naquele Estado, ele pretende aumentar de duas para seis as barreiras da Polícia Rodoviária Federal. Minc diz que está destravando a burocracia que emperrou a gestão de Marina Silva. "O Fundo Amazônia, por exemplo, com doações contra o desmatamento, vinha da gestão Marina, mas estava encalacrado há um ano e meio", explica. "Sou ecologista, mas sou favorável ao desenvolvimento."

Leia a entrevista à ISTOÉ.

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20 de outubro de 2008

Liv Ullmann in São Paulo

Liv Ullmann que veio a São Paulo, especialmente para a abertura de uma mostra em sua homenagem, falou sobre sua experiência como atriz e diretora, em seus 40 anos de carreira.
Com profissionais de teatro, e jovens cineastas na platéia, Ullmann, ao lado de Karin Rodrigues e o cônsul da Noruega, começou dizendo: Vou falar de meu Curriculum… todos riram…"Acho que sou muito divertida, mas as pessoas não me vêem assim, acham que sou muito séria. Queria muito fazer uma comédia, mas ninguém nunca me convidou".
Ullmann, continuou contando sobre sua carreira, dizendo que viveu anos maravilhosos no teatro, onde começou a atuar em 1957, interpretando grandes personagens.
Contou que o seu primeiro encontro com Ingmar Bergman, quando estava acompanhada de Bibi Andersson, parecia um filme de tão mágico. Bergman escreveu o roteiro do enigmático Persona, a partir do momento que percebeu a intensa semelhança, de seus rostos e suas personalidades, e assim ela conquistou seu primeiro papel de destaque no cinema.
Ullmann que estrelou nove filmes de Bergman, entre eles "Gritos e Sussurros”, disse que ele "sabia captar os olhares e as atitudes dos atores".
Foi somente em 1992 que a atriz lançou-se como diretora de longas-metragens; dirigiu dois filmes com roteiros do Bergman. “Os atores entregam o coração para você e isso é um privilégio. Aprendi a conquistar e conhecer pessoas maravilhosas para trabalhar.” …continue lendo (VERA BARBOSA)

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13 de outubro de 2008

ENTREVISTA-Paulo Coelho se lança como pioneiro nas mídias online

PhotoPARIS (Reuters Life!) - O poder promocional da pirataria e os méritos artísticos dos blogues na Internet serão alguns dos temas a serem comentados pelo escritor Paulo Coelho em seu discurso inaugural na Feira de Livros de Frankfurt esta semana.

O brasileiro de 61 anos, responsável por títulos como "O Alquimista" e "Onze Minutos", está ganhando reputação de pioneiro digital, graças a sua adesão entusiasmada às mídias online.

Além de um blog pessoal, Paulo Coelho tem perfis espalhados por várias redes de relacionamento social. Ele utiliza a ferramenta de blogging móvel "Twitter" e regularmente envia vídeos ao YouTube, sob a rubrica Privacidade Zero. Alguns anos atrás ele começou a distribuir versões digitais de seus livros de graça na Internet.

Veja a entrevista concedida pelo escritor ao correspondente da Reuters Television Matt Cowan em seu apartamento em Paris.

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3 de outubro de 2008

O escritor e crítico Silviano Santiago é o entrevistado da semana da coluna "Máquina de Escrever", no Portal G1.

herancas.jpgNo seu novo romance, "Heranças", que atualiza a tradição cínica e jocosa do realismo machadiano, Silviano faz um retrato amargo da burguesia brasileira.

 Duas linhas paralelas conduzem a narrativa de Heranças, o novo romance de Silviano Santiago: uma no presente, num apartamento de frente para o mar, em Ipanema, no Rio de Janeiro; outra no passado, em Belo Horizonte. O drama familiar que o protagonista, Walter, viveu na capital mineira é recontado – e talvez reinventado – pelo narrador, agora velho, solitário e doente. Ambicioso e sedutor, mulherengo e inescrupuloso, Walter faz um acerto de contas consigo mesmo. Numa espécie de atualização da tradição cínica e jocosa do realismo machadiano, Silviano faz um retrato amargo da burguesia brasileira, por meio de um personagem que enriqueceu passando por cima dos outros – inclusive de sua própria família – e que, às vésperas da morte, precisa revolver para quem deixará sua fortuna.

http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/

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Noll fala de sua relação quase carnal com a literatura

Luciano Trigo - Agência Brasil Que Lê/Máquina de Escrever - 25/9/2008
O escritor João Gilberto Noll, autor de livros premiados pelo Jabuti, fala sobre seu novo romance Acenos e Afagos, história de um homem que abandona uma vida monótona e parte em busca de sua verdadeira identidade.
Escrito em um único parágrafo e pródigo em cenas fortes, trata-se de uma espécie de “epopéia libidinal”, na qual o protagonista mergulha movido por um desejo sexual neurótico, sem saber ao certo qual será o seu destino.
Leia mais

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27 de setembro de 2008

Entrevista: Lyslei Nascimento fala da literatura de Borges, de Jorge Amado, da tradição judaica e muito mais

O lançamento do livro de ensaios Estudos Judaicos:Brasil (FALE/UFMG/WIZO) e os preparativos para o lançamento da próxima publicação, Estudos Judaicos: Shoah, vêm completar uma extensa lista de trabalhos organizados pelo NEJ, Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG. Desde sua criação, em 2004, uma série de seminários e reuniões quinzenais, intercâmbios, cursos e publicações, entre elas a revista digital (Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, www.ufmg.br/nej/am), comprovam o fôlego da pesquisa dedicada à contribuição judaica nas ciências e nas artes. Tudo começou com professores e alunos reunidos por Lyslei Nascimento, professora da Faculdade de Letras da UFMG, para formar o grupo Interdisciplinar de Estudos Judaicos, referendado por sua aprovação no CNPq. As pesquisas do grupo tiveram como desdobramento a criação do Núcleo de Estudos Judaicos, coordenado por Lyslei e por Luiz Nazario, professor da Escola de Belas Artes (EBA/UFMG). Mas o que explica tanto interesse pela cultura judaica? Para Lyslei Nascimento, que a partir nesta edição será colaboradora do jornal Letras, o interesse pelo judaísmo entre os pesquisadores do NEJ não está ligado a nenhuma idéia de profissão de fé ou defesa de quaisquer credos religiosos.
"Nosso ponto de partida é o judaísmo e tudo o que esse 'ismo' comporta de cultura, filosofia, arte, religião, mas num espaço aberto de estudo que promova reflexões nos pesquisadores e não sectários de nenhuma linha religiosa". Na entrevista a seguir, Lyslei Nascimento comenta a agenda de trabalhos e projetos do Núcleo de Estudos Judaicos, apresenta seus principais pesquisadores, fala da tradição judaica, da literatura de Borges, de Jorge Amado, de Vinicius de Moraes, do permanente estado de guerra no Oriente Médio e da especificidade da cultura judaica em relação ao humor, que ela define como "uma capacidade de rir de si mesmo e de transformar, pelo riso, uma situação adversa em favorável".

José Antônio: As pesquisas do Núcleo estão centradas na Bíblia e na profissão de fé no monoteísmo? Na memória de um Deus único, justo e santo, a quem não se pode dar nome?
Lyslei: É preciso deixar claro que o NEJ não é um grupo religioso ou com uma orientação proselitista. Nossa condição acadêmica, ao contrário, possibilita que tenhamos estratégias para abordar temas religiosos sem sermos religiosas. Somos um grupo de estudos e pesquisa. Portanto, não há, no NEJ, nenhuma idéia de profissão de fé ou defesa de quaisquer credos religiosos. Nosso ponto de partida é o judaísmo e tudo o que esse "ismo" comporta de cultura, filosofia, arte, religião, mas num espaço aberto de estudo que promova reflexões nos pesquisadores e não sectários de nenhuma linha religiosa.

Leia a entrevista completa no Letras. Clique aqui para download do fanzine

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7 de setembro de 2008

Entrevista: Yara Camillo, por Lima Trindade

YARA CAMILLO é escritora, diretora de teatro e atriz. Nascida em São Paulo no final dos anos 50, formou-se em Comunicações com especialização em Cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP. Em 2004 publicou Hiatos, livro de contos com capa e ilustrações do artista plástico Wilson Foca Neves e apresentação de Caio Porfírio Carneiro. Prepara agora uma nova investida literária: Volições, livro de contos onde repete a parceria com Foca e tem lançamento marcado para o dia 17 de março na Casa das Rosas (SP). Numa manhã chuvosa e pré-carnavalesca, dividindo sua atenção entre cães e gatos, concedeu esta entrevista exclusiva para Verbo21.

LIMA TRINDADE – Sua formação artística é bastante heterogênea. Comunicação, cinema, teatro e literatura. Isto me parece ser algo bem característico de uma geração que, no final dos anos 70 e início dos 80, tinha a ambição de romper fronteiras pré-estabelecidas, tratando de políticas outras, cotidiano, rock, sexualidade, desrepressão... Em que medida isso tem a ver com a abertura do fim da Ditadura Militar?

YARA CAMILLO – Essa vontade de romper com as fronteiras, inclusive com o conceito da especialidade, existia, sim. Você não podia tentar várias linhas, buscar várias formas de Arte, ou de que outro trabalho fosse. Era preciso escolher um caminho. Para usar um termo da época, o sistema dizia que você deveria optar por uma profissão e ser o máximo, um super. Se você fosse especialíssimo em alguma área, poderia ser um retardado em outras. Aquele conceito básico do Clark Kent... Parece que o cara tem que ser super, já que não consegue simplesmente ser. Então, já havia uma vontade de romper com essa regra, que era também uma forma de opressão. O pessoal da minha geração era criança na época brava da ditadura. Tínhamos de brigar de outro modo. Que tudo isso, que todas as lutas – e não dá pra esquecer a das gerações anteriores, gente que deu tudo e um pouco mais – tiveram a ver com a Abertura... Claro, mas as coisas não acontecem isoladamente. No final dos anos 70, início dos 80, já estava pra lá de provado que aquilo não funcionava. Até os opressores compreenderam que era o fim de um processo. Compreenderam, inclusive, que era possível dominar de outro modo. E aí estão, já não muito firmes, mas ainda muito fortes.

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA

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O melhor livro de literatura para jovens é de Carlos Felipe Moisés

“Decidi substituir a falação professoral do crítico literário”

Carlos Felipe Moisés, natural de São Paulo, Capital, é poeta, crítico literário, ensaísta, tradutor e professor. Ao poeta creditam-se títulos premiados como "A tarde e o tempo", "Carta de marear", "Círculo imperfeito", "Subsolo e Lição de casa"; ao crítico devem-se estudos notáveis sobre Fernando Pessoa (de cuja obra é dos maiores conhecedores) e outros importantes autores portugueses, e sobre autores nacionais, como João Cabral de Melo Neto e Vinícius de Morais; como ensaísta, publicou "Poesia não é difícil", de próxima reedição, e "O Desconcerto do Mundo", dois primorosos textos de teoria literária; como tradutor produziu trabalhos de repercussão como "O poder do mito", de Joseph Campbell.

Carlos Felipe tem também, desde o início dos anos 90, publicado livros de ficção. Na categoria ‘literatura infanto-juvenil’, são de sua autoria as novelas "O livro da fortuna" e "Deusa da minha rua", o conto "Pafúncio Futebol Clube" e o livro de poesias "Poeta aprendiz". Seu livro de contos (para adultos) "Histórias mutiladas", ainda inédito, vem de ganhar o Prêmio Governo de Minas Gerais de 2008, na categoria ficção. Mas, entre os livros que publicou, talvez venha a se distinguir de modo muito especial o "Conversa com Fernando Pessoa – entrevista e antologia", editado pela Ática.

É que nesta obra, eleita recentemente pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil como o melhor livro de literatura para jovens, dentre os publicados em 2007, manifesta-se o talento do ficcionista, o filtro refinado do crítico literário e o incomensurável amor à literatura do professor, que, ao nos ensinar o que é poesia, nos ensina também a amá-la.

Entrevista exclusiva para a República do Livro, por Walter Paixão.

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27 de agosto de 2008

ROSÂNGELA VIEIRA ROCHA estréia na literatura infantil com A FESTA DE TATI, por Chico Lopes.

- O lançamento será no dia 4 de setembro, às 17h, na 27ª Feira do Livro de Brasília, no Térreo do Pátio Brasil, Estande da Arco Iris Distribuidora -

A escritora Rosângela Vieira Rocha, nascida em Inhapim, MG, e residente em Brasília, onde é professora da Faculdade de Comunicação da UnB (ela também escreve crônicas no Portal da UnB), está dando um novo passo em sua carreira de escritora, entrando agora na seara dos livros infantis.
Rosângela já recebeu o Prêmio Nacional de Literatura Editora UFMG de 1988 de romance para a novela "Véspera de lua" e teve sua novela "Rio das Pedras" como vencedora da Bolsa Brasília de Produção Literária 2001. Participou também da "Antologia do Conto Brasiliense" (2004), organizada por Ronaldo Cagiano, e "Mais trinta mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira" (2005), organizada por Luiz Ruffato. Também teve lançado um livro de contos, "Pupilas ovais", pela LGE Editora, de Brasília, em 2005.
O seu novo passo registra uma preocupação com o universo infantil, focalizando um personagem marcado pela diferença, e ela fala disso e muito mais em entrevista concedida com exclusividade para o Verdes Trigos.

CLIQUE NA IMAGEM DA CAPA para imprimir o CONVITE DE LANÇAMENTO.

LEIA A ENTREVISTA DE ROSÂNGELA VIEIRA ROCHA

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25 de agosto de 2008

Sebastião Nunes: a sátira para poucos de um escritor incomum, por Chico Lopes.

Conheci Sebastião Nunes lendo um artigo publicado por ele no site "Cronópios" em que brincava com a traição célebre da Capitu de Machado de Assis, numa gozação saborosa. Acho fundamental que os artistas não sejam criaturas solenes, auto-adoradoras e cheias de si como monumentos prematuros de uma glória que a gente sabe totalmente incerta num país como este, e gosto particularmente dos escritores para quem nada é sagrado e a brincadeira abre um caminho saudável de desmistificação (no caso do Brasil, a gente já está cansado de saber que, diante de tanta perversidade e absurdo, só mesmo rindo, ainda que o punhal continue a doer nas costas e o riso talvez seja um esgar).

Satisfeito com o artigo, li outros, e fui procurar saber sobre o Tião na Internet. Encontrei dados sobre uma vida de iconoclasta que me pareceu incomum e me arrisquei a escrever para o homem. Muito acolhedor e acessível, ele foi respondendo à vontade e iniciamos uma conversa, que deu em troca de livros. Os seus são particularmente divertidos e criativos e acho uma pena que pouca gente os conheça. Sua "História do Brasil", pândega, seu "Decálogo da classe média", sarro enorme nessa coisa que ele considera "inexplicável", seu "Elogio da punheta" e "Somos todos assassinos" me pareceram edições daquelas que a gente curte intensamente, como formas criativas de desabafo e bizarrice denunciadora.

Sebastião é um homem ocupado, tem uma editora pequena e cuida da feitura e da distribuição dos livros sozinho, tendo também muito a dizer sobre o que é ser escritor neste país, sobre editores e tudo mais.

Fiz uma entrevista com ele, exclusiva para o leitor de "Verdes Trigos", que não perderá em conhecer esse mineiro provocador.

LEIA A ENTREVISTA

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22 de agosto de 2008

Para Roth, escrever é uma questão de invenção, não de sentimento

Principal escritor norte-americano vivo diz que não julga seus personagens e compara Machado a Beckett

NOEMI JAFFE - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NOVA YORK

Um e-mail sobre a impossibilidade de conseguir uma entrevista, comparando-a à impossibilidade própria da literatura, fez com que Philip Roth aceitasse ser entrevistado, ele que raramente aparece em público. Um senhor alto, magro, que se mantém infenso a qualquer proximidade, Roth tem como resposta pronta: não. Não: a América não é um país de pessoas planas e convictas. Mas, ao mesmo tempo, não: na América, há muita gente atrasada. Com memória e inteligência monumentais, apesar da postura defensiva, Roth disse o quanto admira Machado de Assis, que comparou a Beckett, que a literatura não é feita de sentimentos, falou sobre seu último livro lançado em junho no Brasil, "Fantasma Sai de Cena", e disse também não ter "um único osso religioso" no corpo. Em março do ano que vem, a Companhia das Letras lança no Brasil o novo romance do escritor, "Shop Talk", ainda sem título em português.

FOLHA - O sr. leu algum livro de Machado de Assis?
ROTH
- É claro, li um livro incrível, narrado postumamente. Em inglês o título é muito estranho, "Epitáfio para um Pequeno Vencedor" [Roth se refere a "Memórias Póstumas de Brás Cubas]. Eu não sei de onde vem isso, mas é idiota, deve ser um nome de puro marketing, mas é um grande livro.

FOLHA - Os personagens de Machado de Assis passam por situações ridículas, mas ele não faz com que o leitor sinta compaixão. Machado de Assis é cético; já nos seus livros não há tanto ceticismo, é como se houvesse uma saída.
ROTH
- Você tem razão. Ele é um grande irônico, é um comediante trágico. Em seus livros, nos momentos mais cômicos, ele representa o sofrimento fazendo-nos rir. Como Beckett, que é irônico com o sofrimento. Ele provoca compaixão no leitor, mas seu corte é duro e preciso. É possível representar o sofrimento de um ponto de vista distante, mas não faço isso.

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11 de julho de 2008

Débora e Cyntia Falabella na Revista Look

A revista Look que chega na 15ª edição, traz uma longa e curiosa entrevista com as atrizes/irmãs Débora e Cyntia Falabella. Débora e Cyntia estão em cartaz, em São Paulo, com o espetáculo "A Serpente", de Nelson Rodrigues. Entre tantos assuntos, a mineira Débora Falabella fala da carreira, da fama de boa moça e de São Paulo. Seguem alguns depoimento de Débora e Cyntia Falabella à reporter da Look, Marcela Eteves:

Débora fala sobre São Paulo:
"Quando estou gravando novela no Rio de Janeiro conto as horas para desembarcar em Sampa. Adoro o frio, adoro os prédios altos, adoro o tom cinza, adoro o movimento dessa cidade. Quando estou no Rio, fico, às vezes, um ano sem colocar os pés na praia. Não sinto falta do mar"

Cyntia Falabella fala sobre rivalidade com a irmã:
"Nossa relação familiar é saudável. Temos cumplicidade. Há uma cena na peça com briga violenta, sequências pesadas, uma realidade diferente da nossa."

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28 de maio de 2008

A revista Look em novo conceito, conteúdo e layout

A revista Look completou um ano e, a partir da edição de abril, ganhou em conteúdo e no novo layout. O conceito continua o mesmo, uma opção irreverente, chique e dinâmica, agora com novas editorias.  A partir do número 13 a revista ficou mais clean, as novas editorias de Moda, Estética/Beleza e Decoração serão fixas, com quatro páginas cada uma. Os temas abordados nas matérias e os entrevistados refletem o universo do público leitor: chique e irreverente. O papel também é outro, mais encorpado (miolo 115g). E, para completar o pacote, o preço também mudou, passou a custar R$ 8,90.

Destaque:  Gloria Kalil e Lia Luft

O charme e elegância descontraída de Gloria Kalil está estampada na capa desta edição.

Em entrevista afiada a Bianc Balsi, ela fala de business na moda, da realidade sobre o crescimento do mercado para as grifes e produtos brasileiros; o importante mercado de trabalho que gira em torno do setor; luxo e o exagero no uso de grifes; libera as peruas para serem peruas e fala da peruagem nos homens.

Interview

A escritora Lia Luft, em entrevista a Inês de Castro, fala de sua obra e do último livro O silêncio dos Amantes ; da difuculdade de comunicação do ser humano; desabafa sobre o aborrecimento de ter seus livros rotulados como literatura de auto-ajuda ; chama a atenção para a manipulação que muitas vezes está por trás da fragilidade feminina ; assume a plástica que fez e diz o que pensa à respeito dos rótulos que a sociedade impõe aos idosos.

Com tiragem de 20 mil exemplares, a Revista Look é uma publicação mensal e chega às bancas na primeira quinzena de cada mês.

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27 de maio de 2008

Marília Gabriella entrevista Contardo Calligaris

PublishNews - 27/05/2008
O psicanalista, psicoterapeuta e colunista da Folha de São Paulo, Contardo Calligaris vai analisar alguns episódios da atualidade brasileira, nesta terça-feira, 27 de maio, às 22h30, no programa "Marília Gabriela Entrevista", da GNT. Ele acaba de lançar a primeira ficção de sua carreira - com 11 livros já publicados -, O conto do amor. No programa, Gabi pede ao entrevistado que ele fale sobre alguns temas, como o episódio do envolvimento do jogador Ronaldo com travestis e a morte de Isabella Nardoni. A adolescência e as dificuldades de uma gravidez nesta época da vida também serão abordadas.

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20 de maio de 2008

Entrevista: Emmanuel Tugny

Emmanuel Tugny –  Escritor e músico: Autor de literatura contemporânea francesa e músico nascido em 1968, atualmente editado por Éditions Léo Scheer, de Paris, publicou entre outros livros (sobretudo romances) Rheu, Les Trente, La Vie Scolaire, Choro, Mademoiselle de Biche e mais recentemente, Corbiére Le Crevant, além de vários CDs de música como autor, compositor e intérprete. Recentemente traduziu para as Éditions Léo Scheer, de Paris, o romance Panamerica, do paulista José Agrippino de Paula. Vive e trabalha em Porto Alegre, Brasil, depois de ter morado por alguns anos em Paris, São Paulo e Veneza.

http://ardotempo.blogs.sapo.pt/66610.html

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12 de maio de 2008

A partir de hoje, no Pontolit, bate-papo com o poeta Márcio-André

O poeta "multimeios" Márcio-André fala a Pontolit sobre poesia, tecnologia e suas leituras reais e imaginárias. Fala sobre a revista Confraria que completa três anos e sobre a Confraria do Vento, editora fundada por poetas, cuja proposta é fomentar, produzir e comercializar literatura acessível e de qualidade: aqui.

http://blog.pontolit.com.br

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28 de abril de 2008

'Hoje não há geração, há tribo'


Jornal do Brasil - 26/04/2008 - por Rodrigo de Almeida
É do jornalista Zuenir Ventura uma das mais fascinantes reconstituições do que ocorreu no Brasil em 1968. Do desbunde às lutas políticas, das paixões libertárias aos dramas soturnos, dos relatos sublinhados pela história oficial aos detalhes daqueles personagens, nada escapou ao olhar arguto de Zuenir em 1968: o ano que não terminou, publicado em 1988. Vinte anos depois daquele livro, 40 anos depois do interminável 1968 e um tanto de experiência a mais, sem abdicar da inquietação jornalística juvenil, Zuenir retoma o tema e publica, pela editora Planeta, 1968: o que fizemos de nós (224 pp., R$ 75). O título é preciso: mais do que uma reportagem sobre aquele ano revisto hoje, trata-se de um diálogo entre duas gerações. Passado e presente se unem e se confrontam nas diferenças não só dos jovens de ontem e de hoje, como também de jovens que se transformaram em senhores e senhoras. Confira entrevista com o escritor. >> Leia mais

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25 de abril de 2008

Entrevista: LAURE LIMONGI

A escritora francesa Laure Limongi está no Brasil e fala a ARdoTEmpo sobre o  cenário atual da literatura francesa, enfocando as relações da arte literária com as novas mídias. Poeta, crítica literária, editora, música e cantora, Laure Limongi participa ativamente da atual cena cultural francesa.
Ela tem vários livros publicados e atua como editora de uma das coleções de literatura contemporânea da Éditions Léo Scheer, Paris.

AT : No cenário histórico e cultural de seu país, que sempre influenciou com intensidade a cultura ocidental há mais de 250 anos, aparentemente pela primeira vez está ali colocado um presidente que não se importa tanto com isso, que faz questão de não falar de cultura e de passar ao largo dos assuntos culturais, muito mais voltado a um imediatismo mediático, a uma frivolidade de modelo mais "norte-americano"; como você analisa essa novidade junto ao cenário cultural no qual você está imersa, em suas múltiplas atividades?
LL : Analiso essa situação como uma catástrofe total para a cultura e is me deixa muito entristecida, até mesmo ferida. Com uma nuance de revolta, inclusive. Um sentimento de desconforto pelo fato das forças da esquerda francesa não terem demonstrado ânimo e unidade para defender os valores de nosso país.
A política atual articula uma simplificação demolidora da cultura com potentes discursos demagógicos. É necessário não deixar subsistir que ações impostas ao público venham a resultar no desaparecimento da diversidade da criação. Mas estou convencida que a França ainda possui um povo obstinado, exaltado, que terminará por confrontar e fazer cessar essa inclinação deletéria. Eu tenho confiança na esquerda, nos franceses, em respeitar a nossa herança cultural e reverter essa situação, por uma revalorização. Jamais deixaremos de resistir. ===>>> LEIA MAIS

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26 de março de 2008

Entrevista: 'O gosto amargo dos sonhos', com Amós Oz

O escritor Amós Oz fala de Israel e Palestina, o sonho do sionismo e como os políticos ouvem os artistas e depois esquecem tudo o que eles ouviram.

Amós Oz é um escritor israelense de fama internacional cujos trabalhos têm sido traduzidos para mais de 45 línguas. Em maio, com o roteirista Tom Stoppard e com o Vice-Presidente Al Gore, ele receberá o prêmio Dan David, totalizando três milhões de dólares. Oz, 69, que ensina literatura na Universidade Bem Gurion, no sudeste de Israel, foi citado pelos juízes por "retratar os eventos históricos e ao mesmo tempo enfatizar o individuo e a exploração pessoal do trágico conflito entre duas nações". Membro fundador do Movimento Paz Agora, Oz tem sempre estado à frente da dificuldade israelense referente à identidade e defende com fervor uma solução para os dois Estados. Ele recentemente deu uma entrevista à Joana Chen, da NEWSWEEK, na sua casa em Tel Aviv, sobre literatura, política e sobre as vozes dos mortos que não se vão.

NEWSWEEK: O que você acha que faz a sua escrita tão acessível para as pessoas do mundo inteiro?
Amós Oz: Eu acho que há algo universal no provincial. Meus livros são muito locais, mas de um modo estranho, eu acho que o quanto mais local, paroquial e provincial, mais universal a literatura pode ser.

Por que tão poucos livros seus tem sido traduzidos para o Árabe?
A tradução árabe é tão importante para mim quanta outra qualquer. É aquela que eu me envolvo mais. Infelizmente, há uma parede de resistência nos países árabes. Muitos editores árabes não tocam em nada vindo de Israel, não importa se vem dos falcões [radicais] ou das pombas [diplomáticos]

O que você fez para remediar isto?
"De amor e trevas" é agora traduzido para o Árabe pela família de George Khoury, um aluno israelense palestino que levou um tiro na cabeça por terroristas que o confundiram com um judeu enquanto ele estava praticando seu "jogging" em Jerusalém. Eu estou muito tocado por isto e pela nobre decisão da família de tratar esse livro como uma ponte entre as nações.

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA (tradução: Henrique Chagas VerdesTrigos / Eliane Nascimento)

Também publicado no Jornal Alef

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24 de março de 2008

Rodrigo Capella em turnê

No Brasil, se lê menos de dois livros por ano. Poeta: desista enquanto é tempo. Pare de escrever, pare de ter trabalho, vá para a praia, pegue uma onda, vá transar!(...) Os poucos livros de poemas que chegam às livrarias ficam em estantes empoeiradas, lá no fundo — ou seja, o público não encontra e nunca compra. Então a editora, de saída, já não publica livro de poesia.(...) Às vezes, repenso tudo: será que a literatura vale a pena? Será que vale a pena continuar a publicar? Será???

Leia a entrevista no DIGESTIVO CULTURAL.

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21 de março de 2008

Um pouco da memória do pai por Elisabeth Di Cavalcanti, por Ângelo Caio Mendes Correa Jr..

Elisabeth di Cavalcanti, cujo sobrenome nos leva de imediato à lembrança de um dos maiores gênios artísticos de nosso país em todos os tempos, o pintor Emiliano di Cavalcanti, é hoje uma das maiores responsáveis pela preservação da memória do pai e não tem medido esforços para mantê-la viva, assim como levá-la para além de nossas fronteiras.
Em entrevista que me concedeu, discorreu sobre sua experiência como filha do grande pintor, sobre a obra do pai e sobre seus projetos futuros envolvendo o trabalho por ele deixado:
A.C.M.C.J: Em que momento da vida você percebeu a importância que era ser filha do Di Cavalcanti?
Elisabeth : Quando menina, adolescente, somente sentia Di Cavalcanti como meu pai. Sempre o vi cercado de pessoas comuns e intelectuais os quais, com a convivência, se tornaram meus tios tortos. A profissão de meu pai era pintor e eu sabia disto, mas como ele era diferente dos outros pais! Tive a conscientização que ele era uma pessoa especial, extraordinária, muito tarde; especificamente em 1971, na exposição retrospectiva de seus cinqüenta anos de pintura no MAM - SP. Após percorrer todas as salas com tantos trabalhos reunidos, fiquei tão impactada que, aos prantos, compreendi que meu pai era, ou melhor, é um gênio.
A.C.M.C.J : Quais as memórias mais remotas que carrega em relação a seu pai?
Elisabeth: É claro que existem as memórias pontuais, mas o que mais me comove é o seu ser vulcânico: temperamento forte e força de braços e cabeça, como eu lhe dizia: "- Papai, você tem cabeça de imperador romano!". E como eu ficava furiosa quando ele cortava seus brancos cachos no barbeiro, o Petrônio! E os petelecos com seus dedos curtos e possantes assim tornados pelo ofício de pintor.

Um pouco da memória do pai por Elisabeth Di Cavalcanti, por Ângelo Caio Mendes Correa Jr..

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13 de março de 2008

'O FILHO DA BRUXA': sequência de "MALIGNA" já está nas livrarias

CHICO LOPES, tradutor brasileiro de Gregory Maguire, fala do romance
Chico Lopes, escritor e tradutor, traduziu para os leitores brasileiros "Maligna" ("Wicked"), o maior sucesso editorial do escritor norte-americano Gregory Maguire, que foi lançado em 2007 no Brasil pela Ediouro. É dele também a tradução da seqüência de "Maligna", "O filho da bruxa" ("Son of a witch") que já está nas livrarias, também em lançamento da Ediouro. Chico Lopes, admirador do estilo ricamente imaginativo e ambíguo dos livros de Maguire, fala de seu trabalho nos dois livros e conta um pouco a respeito da história de "O filho da bruxa", em entrevista exclusiva a este site cultural:

VerdesTrigos: O grande sucesso de "Maligna", romance muito vendido nos EUA e transformado em musical da "Broadway", gerou essa seqüência em que ano?
Chico Lopes: "O filho da bruxa" ("Son of a witch") saiu em 2005. Era uma seqüência muito esperada, em virtude do sucesso de "Maligna". Maguire tem uma grande legião de fãs nos Estados Unidos. Ele fez, com histórias tradicionais de fadas, bruxas, heróis e mitos do mundo infanto-juvenil, uma operação corajosa, injetando neles uma veia política contestatória, ambigüidade existencial, moral e até sexual, tornando esses livros agradáveis e inteligentes até (e talvez principalmente) para adultos. "Maligna" é uma obra-prima, em seu gênero. "O filho da bruxa" segue o primeiro romance com fantasia desvairada, contando a história de Liir, suposto filho da bruxa Elphaba com o príncipe Fiyero dos Arjikis, na primeira parte. Sem ter certeza de quem são seus pais, ele vive aventuras fantásticas nesse segundo livro. Grandes surpresas esperam quem leu "Maligna" e deseja ler esta seqüência. O sucesso de "Maligna" ("Wicked") nos palcos da Broadway fez com que Gregory Maguire dedicasse este segundo livro ao elenco e à equipe do musical, que estreou na Broadway em outubro de 2003, na noite anterior ao "Halloween" (Dia das Bruxas). ===>>> LEIA A ENTREVISTA

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25 de fevereiro de 2008

Uma entrevista exclusiva com o cubano Luis Alberto Rodriguez Moraga, por Zaide Moz

[Através da jornalista ZaiDe, VerdesTrigos entrevista o pedagogo Luis Alberto Rodriguez Moraga, de Santiago de Cuba, Cuba, que coordena em seu país um excelente projeto de produção cultural. O contato com a cultura cubana muito nos interessa, estive em Cuba e pude conversar com liberdade com os cubanos.Se diz que falta muita liberdade em Cuba, talvez tenha verdade nesta afirmação, mas no período que estive na ilha, pude conversar livremente com pessoas cultas, com formação invejável para qualquer país dito desenvolvido. Do motorista de taxi ao Pablo Milanez, do cantor de rua ao Oscar, barman da Bodeguita Del Medio, do recepcionista do Hotel à médica Dainelys, do Hospital Camillo Ceinfuegos, especialista em retinoide pigmentar: todos são articulados, simpáticos e alegres; o andar pelas ruas de Havana nos transmite uma alegria, um momento de felicidade que não se compara ao caminhar pela Quinta Avenida em New York, é muito diferente e inesquecível. Veja as fotos]

Luis Alberto Rodríguez Moraga es Asesor del Programa de Educación Artística e Instructores de Arte en Educación de la Dirección Municipal de Santiago de Cuba, Cuba. Nació el 13 de Mayo del año 1972 en el Municipio Segundo Frente en la Provincia Santiago de Cuba. Curso estudios hasta llegar alcanzar el Título Universitario de Licenciado en Educación Plástica (julio 1997). Una vez graduado se desempeñó como profesor de educación artística en diferentes centros e instituciones educacionales y posteriormente hasta la actualidad como Responsable del Programa de Educación Artística y de Instructores de Arte (Profesionales de las artes) a nivel municipal. Además de Profesor adjunto de la Universidad Pedagógica de Santiago de Cuba y la Universidad de Oriente.
Dentro de la investigación educativa, se destacan sus trabajos realizados en 1997 como Coordinador "Proyecto escultórico Vega Bellaca". Durante 1998 fue Coordinador "Proyecto sociocultural ESPIRAL". En 1999 Supervisó el "Proyecto de forestación de la cuenca arroyo Soledad". En 2003 desarrolló el "Proyecto de Educación Artística EDUCARTE EN UNA ESCUELA DIFERENTE". En el transcurso de ese mismo año se destacó como Coordinador "Proyecto de diapositivas digitales PINCEL DEL MUNDO una alternativa para las Artes Plástica en zona rurales". En 2004 llevó adelante el "Proyecto RIOS PARA TODOS. Una alternativa pedagógica para la conservación y protección de las aguas del río Mayarí". En 2006 desarrolló una "Aproximación a la cultura artística desde la perspectiva critica de José Martí". En 2007 Coordinador "Proyecto sociocultural Cristal". Entre las actividades más recientes realizadas, se destacan: a) Presentación de la ponencia acerca del " Evento Internacional Pedagogía" sobre el trabajo del Instructor de Arte en zonas rurales: b) Conferencia sobre Proyecto artístico a profesionales en formación; c) Publicación escrita Los instructores de arte en la Zona Rural. En la Revista electrónica de la Universidad de Pedagógica de Santiago de Cuba2007. En la actualidad es firme candidato a obtener su Doctorado en Ciencia Pedagógica por la Universidad Pedagógica de Santiago de Cuba. Email: luisal@2fte.scu.rimed.cu

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20 de fevereiro de 2008

Livro " As comédias de Antônio José, o Judeu" - Entrevistas do autor

Veja as entrevistas de Paulo Roberto Pereira, autor do livro  "As comédias de Antônio José, o Judeu", concedidas ao Programa Debate Brasil/Estação das Letras, Canal 06 da NET, na próxima quinta - feira, às 21h e reprise domingo, 24/02, também às 21h, e dia 25 de fevereiro, segunda - feira, às 22h no Canal 14 da NET, Programa Menorah na TV, apresentado por Ronaldo Gomlevsky.

O escritor Paulo Roberto estará participando de uma mesa-redonda sobre o seu livro no Museu Judaico, no próximo dia 12 de março, às 18h. Aguarde maiores
informações.

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17 de fevereiro de 2008

O sofrimento da culpa não dá trégua (Moacyr Scliar)

Entrevista

“O sofrimento da culpa não dá trégua”
Por Maíra Termero

Aos 70 anos, o gaúcho Moacyr Scliar tem mais de 70 livros publicados. Neste mês, ele lança "Enigmas da Culpa" (Objetiva), um ensaio bem pessoal sobre "um dedo que aponta", na definição do autor. Médico e escritor, Scliar cresceu no bairro do Bom Fim, em Porto Alegre, onde vivia com outras famílias de imigrantes judeus. "É um grupo no qual a culpa é endêmica", diz. "Sentíamo-nos culpados pela situação dos judeus, dos brasileiros pobres, da miséria do mundo." Por e-mail, ele falou à CRIATIVA (edição 221 – set/2007).

Via: Estudos Judaicos

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16 de fevereiro de 2008

Amos Oz: The Bitter Taste of Dreams Come True

Author Amos Oz speaks on Israel and Palestine, the dream of Zionism and how politicians listen to artists and then forget everything they're told.

Amos Oz is an Israeli author of international acclaim whose works have been translated into more than 45 languages. In May, along with playwright Tom Stoppard and former U.S. vice president Al Gore, he will receive the Dan David Award, totaling $3 million. Oz, 69, who teaches literature at Ben Gurion University in southern Israel, was cited by the judges for "portraying historical events while emphasizing the individual and for personal exploration of the tragic conflict between two nations." A founding member of the Peace Now Movement, Oz has always been at the forefront of the Israeli struggle for identity and a staunch advocate of a two-state solution. He recently spoke to NEWSWEEK's Joanna Chen at his home in Tel Aviv about literature, politics and voices of the dead that won't go away.

* image: Israeli author Amos Oz in Arad in southern Israel last year

By Joanna Chen | Newsweek Web Exclusive
Feb 14, 2008 | Updated: 5:49 p.m. ET Feb 14, 2008

http://www.newsweek.com/id/111803/page/1

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Maria Adelaide Amaral fala na Jovem Pan

O jornalista José Armando Vannucci entrevista na Rádio Jovem Pan, segunda-feira, 18 de fevereiro, ao vivo, a escritora e autora Maria Adelaide Amaral, de "Queridos Amigos", minissérie que estréia no mesmo dia na TV Globo.

A minissérie é uma adaptação do romance “Aos Meus Amigos”, publicado em 1992 de sua própria autoria e dedicado ao jornalista Décio Bar. Maria Adelaide o escreveu a partir da enorme necessidade que sentiu de contar as vivências dos amigos e da própria geração.

A entrevista será às 10h10, no "Jornal de Serviço" da Rádio Jovem Pan.

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8 de fevereiro de 2008

'Aumentou o número de leitores', diz Menalton Braff

Em entrevista ao jornal A Cidade, Menalton Braff, autor de “À sombra do Cipreste”, livro de contos premiado com o Jabuti, fala sobre livros em tempos de internet e vê com entusiasmo a questão da leitura no país. "Quando se fala que lia muito mais é porque a elite, a classe média e letrada é que lia. Mas pegue o universo da população, isso é nada, era uma parcela muito pequena que lia", analisa.

Ao contrário de muitos pessimistas de plantão, o gaúcho mais paulista do Brasil, aposta no sucesso da literatura ao mesmo tempo em que prepara um novo livro. O autor de “À sombra do Cipreste”, livro de contos premiado com o Jabuti e do romance “A Muralha de Adriano”, entre outros títulos, não é porém um artista que se contenta com o mais fácil. Menalton Braff, que adotou Serrana para construir sua casa e abrigar uma biblioteca riquíssima - diz que escrever - apesar da paixão - pode também ser um ato torturante.

Leia o texto completo. Leia Mais

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21 de janeiro de 2008

DAVID LEVISKY: entrevista com o autor de 'O monge e o divã..', por Ângelo Caio Mendes Correa Jr.

David Levisky, médico psiquiatra, psicanalista e professor, com quase quatro décadas de trabalho voltado para a psicanálise da adolescência e doutor em História Social pela USP, acaba de publicar um livro de originalidade ímpar - "Um monge no divã: a trajetória de um adolescer na Idade Média Central", no qual, a partir da autobiografia do monge beneditino Guibert de Nogent,(1055-1125), faz com ele um trabalho psicanalítico, transcorridos oito séculos das anotações deixadas pelo religioso.
Nesta entrevista, o também ex-vice-presidente do Instituto São Paulo Contra a Violência, além de falar sobre o processo de elaboração de seu novo livro, faz uma retrospectiva de sua trajetória profissional e intelectual e da situação do jovem em nossa sociedade.

===>> LEIA A ENTREVISTA

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20 de janeiro de 2008

EDITH MODESTO: uma voz contra o preconceito, por Ângelo Caio Mendes Correa Jr.

Professora universitária, doutora em Semiótica pela Universidade de São Paulo, além de autora de vários livros que se tornaram campeões de vendas entre o público jovem, Edith Modesto nos mostra que sempre vale a pena a luta contra o preconceito.
Fundadora da ONG GPH - Grupo de Pais de Homossexuais lançou, recentemente Vidas em arco-íris, pela editora Record, uma coletânea organizada a partir de 89 depoimentos de homossexuais, trabalho pioneiro na área, um verdadeiro mapeamento da condição homossexual no Brasil.
Abaixo um pouco do pensamento e da trajetória dessa intelectual ,cuja fibra e seriedade parecem inesgotáveis, em entrevista a Angelo Mendes Corrêa.
ACMC: De onde a idéia de fundar o GPH - Grupo de Pais de Homossexuais?
Edith Modesto: Quando eu soube da homossexualidade do Marcello, meu filho caçula, eu me desesperei. Eu não tinha conhecimento dessa possibilidade natural e espontânea do ser humano. A idéia de conversar com outras mães me veio por acreditar que, assim, eu me sentiria melhor. Era a estratégia da identificação com os iguais. Funcionou e continuei com o grupo, agora uma ONG, para ajudar também outros pais. Apesar de os pais saírem do grupo quando já se sentem bem, temos atualmente em torno de 200 pais e mães associados ao grupo, do Brasil todo.

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29 de dezembro de 2007

ROBERTO SION: paixão e profissionalismo na trajetória de um mestre, por Ângelo Caio Mendes Correa Jr.

Roberto Sion é sem dúvida um dos nomes mais importantes da música instrumental brasileira contemporânea. Além de destacado saxofonista, flautista e clarinetista, é maestro, arranjador e professor da Universidade Livre de Música Antonio Carlos Jobim, em São Paulo.
Consagrado nacional e internacionalmente, com sete álbuns gravados, tem feito apresentações pela Europa, Estados Unidos, Israel e Japão, além de ser o maestro titular da Orquestra Tom Jobim.
Nesta entrevista que me concedeu, Sion fez uma lúcida retrospectiva de sua carreira, iniciada nos anos 60.

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15 de dezembro de 2007

"Auto-ajuda é uma pizza", Nilton Bonder

Depois de confrontar tradição e traição no livro A alma imoral, lançado pela Rocco em 1998 e cujas vendas foram catapultadas pelo sucesso do monólogo homônimo adaptado para os palcos pela atriz Clarice Niskier, em 2006, o rabino Nilton Bonder, 49 anos, escolheu brincar com o título do maior sucesso editorial de auto-ajuda deste ano, O segredo, de Rhonda Byrne. Em O sagrado, seu 17º livro, que será lançado no dia 1º de dezembro, o rabino da Congregação Judaica do Brasil, graduado em engenharia mecânica pela Universidade de Columbia e doutor em literatura hebraica pelo Jewish Theological Seminary, coloca o sagrado como a terceira via milenar entre o racionalismo e o esoterismo, capaz de resgatar a auto-estima do ser humano numa era de competição e incertezas. Bonder critica a auto-ajuda - que, segundo ele, é como uma pizza, gostosa ao paladar, mas vazia de nutrientes - e admite enxergar poesia em horóscopos de jornal. "Leio e acho bonito. Não interpreto aquele parágrafo como oráculo, mas como poesia".

E por que escrever este livro?
- A vontade surgiu depois de perceber que as pessoas não vêem a verdadeira proposta espiritual, a terceira via, que chamo de sagrado. Não é a via do racionalismo nem a desse ocultismo mágico que promete que um dia você pode encontrar a pedra da felicidade, a maneira de transformar metais vis em ouro. O filme gerou para mim, naquela viagem - uma viagem nos dois sentidos da palavra - a sensação de que as pessoas estão num descaminho nesta busca por coisas bonitas. Meu livro não tem intenção de desqualificar esta procura por coisas mais sutis, numa tentativa de sair deste mundo que funciona 24 horas por dia. Mas, sim, mostrar que as pessoas são tentadas por produtos cada vez mais refinados, com linguagem interessante, que as conduzem a desvios e enganos.
Teme que seu livro pegue carona no sucesso de 'O segredo'?
- Fiquei muito em dúvida se o escreveria ou não. Demorei por falta de tempo, e, quando o fiz, O segredo tinha se tornado best-seller. Meu grande temor é que este livro seja um antiproduto de O segredo, também se tornando, portanto, um produto. Isso o esvaziaria em muito sentidos. Quis escrever O sagrado para que as pessoas que tiverem sido tocadas por O segredo façam uma distinção importante.


LEIA A ENTREVISTA COMPLETA: http://www.cjb.org.br/iessod/palavra/07_11_jb_domingo.htm

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Z Rodrix estará no Programa do Jô na proxima terça-feira.

No dia 18 de Dezembro, terça-feira próxima, vai ao ar a entrevista que Zé Rodrix deu ao Jô Soares. São dois blocos com muito assunto, falando do livro novo, da Maçonaria, lembrando canções ( e suas historias) e de quebra, no final do programa, uma musica nova ( BOA NOITE CINDERELA, de Z. Rodrix e de Elder Braga) que vai estar no seu próximo CD/DVD solo. Nao percam.

 

Terceiro e último volume da saga, ESQUIN DE FLOYRAC: O FIM DOS TEMPLOS mantém a linguagem simbólica dos seus predecessores e fecha a série com um assunto polêmico: a ligação entre os templários e a maçonaria. A partir de um dos momentos mais terríveis da história da Humanidade — a destruição da ordem do Templo pelo Reinado de França e pela Igreja de Roma —, Z. Rodrix apresenta o principal personagem desse volume.
O violento conflito só se torna possível por haver um traidor na Ordem. Esquin de Floyrac, que se aliou ao maquiavélico e arruinado rei da França, Felipe IV, “o Belo”, empenhado numa campanha para destruir os Templários e, assim, se apoderar de suas riquezas. É deste homem a narrativa de ESQUIN DE FLOYRAC: O FIM DOS TEMPLOS. Aqui, ele nos conta como se tornou sapateiro, pedreiro, Cavaleiro do Templo, espião, mendigo e finalmente traidor de seus Irmãos, revelando-nos os verdadeiros motivos por trás de seus atos.
Ambientado entre os séculos XIII e XIV, este romance fala sobre a forte relação entre os Templários e a Maçonaria, além de revelar a verdade histórica sobre os Templários, desmentindo, assim, grande parte da recente e abundante literatura dedicada ao tema. A Trilogia do Templo constitui, ainda, um marco na nossa literatura, uma obra única no Brasil que pode, sem exagero, ser comparada aos grandes romances épicos da literatura universal.

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5 de dezembro de 2007

MARCELO BIRMAJER: uma entrevista exclusiva para VerdesTrigos.

VerdesTrigos atravessou a fronteira da lingua portuguesa, é muito lido e acessado por visitantes de lingua espanhola: da Argentina, Uruguai, Paraguai ou Bolivia, entre outros. Motivo pelo qual temos recebido emails de visitantes destes paises amigos, que querem nos conhecer e também dar-se a conhecer. Da Argentina, tivemos a grata satisfação de ler "Histórias de Homens Casados", do escritor Marcelo Birmajer, cujo livro inicia com "Um conto de Natal". Absorvido pela prazerosa leitura, adquiri "El Once", em lingua espanhola, as histórias do bairro de Once, em Buenos Aires, onde se criou Marcelo Birmajer e onde se passa quase a totalidade de sua ficção. Em "El Once", o leitor encontra o retrato deste populoso e singular bairro portenho, tanto do ponto de vista afetivo e pessoal do autor.


Assim, através da jornalista argentina ZaiDe Moz, Verdes Trigos entrevista Marcelo Birmajer:

MARCELO BIRMAJER
EL ARTE DE CONTAR HISTORIAS
Escritor, periodista y guionista, Marcelo Birmajer nació en Buenos Aires un 29 de noviembre de 1966. Muy jóven publicò en el periòdico "Nueva Presencia" y fue corresponsal en Argentina de la revista israelí "Nueva Aurora".

LEIA A ENTREVISTA EXCLUSIVA (em espanhol)

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2 de dezembro de 2007

Entrevista com o escritor Moacyr Scliar

Ademir Pascale: Como foi o início da sua trajetória como escritor?
Moacyr Scliar: Comecei a escrever desde criança; minha mãe, professora, alfabetizou-me e estimulou-me a ler. Meu pai, por outro lado, imigrante como minha mãe, era um grande contador de histórias e foi dele que adquiri o prazer da narrativa que, seguindo o exemplo de Monteiro Lobato e de Érico Veríssimo eu queria colocar no papel. Minhas primeiras histórias eram contos infantis; a entrada na Faculdade de Medicina ampliou o horizonte de minhas experiências e foi na Faculdade que publiquei meu primeiro livro de contos.
Ademir Pascale: Qual a causa da escolha pela Medicina?
Moacyr Scliar: Foi uma motivação diferente daquela que me levou à literatura. Em criança eu tinha muito medo de doença. Eu não tinha medo de ficar doente, não era, e não sou, hipocondríaco; mas quando meus pais adoeciam eu entrava em pânico. Por causa disso comecei a me interessar por doenças e pela medicina o que me levou a esta carreira que foi e é uma fonte permanente de gratificações. + + + +

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18 de outubro de 2007

Entrevista: Gonçalo M. Tavares 'Ler para ter lucidez'


...Os chineses têm um ditado que é ao mesmo tempo uma maldição: "Não te atrevas a escrever um livro antes de ler mil".


Gonçalo M. Tavares é um abalo sísmico no panorama da literatura portuguesa atual. Após estrear em 2001 com Livro da dança, publicaria no ano seguinte nada menos do que outros quatro títulos de poesia, teatro e ficção. Na época, foi recebido pelo decano ensaísta Eduardo Prado Coelho como já "um dos maiores poetas para o século XXI". O escritor português, nascido em Angola, tem cumprido a sina: em tão pouco tempo, lançou 21 livros em 12 países e é bem recebido pela crítica.
No Brasil sua fulminante trajetória não é diferente: apenas nos últimos meses saíram Um homem: Klaus Klump (Companhia das Letras), seu primeiro romance, além de O senhor Juarroz, O senhor Kraus e O senhor Calvino, habitantes da série O Bairro (Casa da Palavra) que vieram se juntar a O senhor Brecht, publicado em 2005. Tamanha proficiência é coroada agora com a seleção deste último e do romance Jerusalém ao prêmio Portugal Telecom, ao qual ambos concorrem como finalistas.
Autor de obra caracterizada não somente pela exuberância criativa, mas também por rigorosos jogos de lógica, que misturam poesia e filosofia sem nunca deixar de divertir o leitor, Gonçalo M.Tavares revela a Entrelivros alguns de seus enigmas. Livros, para ele, têm principalmente a missão de aumentar a lucidez.


http://www2.uol.com.br/entrelivros/artigos/entrevista_goncalo_m__tavares_-ler_para_ter_lucidez-_7.html


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8 de outubro de 2007

Bispo Macedo ataca Globo e revela sucessor


RICARDO FELTRIN editor-chefe da Folha Online
Edir Macedo Bezerra, 62, líder da Igreja Universal e dono da TV Record, diz que dois motivos o levaram a autorizar a publicação de sua biografia (ed. Larousse), que chega às livrarias no dia 15: medo de que alguém publicasse uma versão não-autorizada e se defender do que chama de "execração" e da acusação de explorar a fé.
O bispo também usa o livro para apontar publicamente -pela primeira vez- quem será seu herdeiro espiritual, o nome de seu sucessor em caso de morte.
"Doze anos depois de ter sido preso na rua, levado para a cela de uma delegacia e ter sido execrado nos noticiários dos jornais, do rádio e da televisão, resolvi contar minha versão dos fatos", declara Macedo em entrevista exclusiva.
O livro contém vários ataques diretos à Globo, que é acusada de ser manipuladora, desonesta e até imoral no trato das notícias, especialmente as que colocaram a ele e sua igreja no centro de escândalos. +++++


Após 15 anos sem falar com a imprensa, o bispo Edir Macedo rompe o silêncio e revela tudo sobre sua vida neste livro - uma reportagem biográfica completa. Ele trata de assuntos polêmicos, abre sua intimidade e responde sobre todos os episódios marcantes vividos por ele nos últimos anos, além de contar detalhes do funcionamento de sua organização religiosa e como comprou a TV Record e a transformou na segunda rede de televisão do país.


BISPO, O - A HISTORIA REVELADA DE EDIR MACEDO
Publicação prevista para: 21/10/2007
Previsão de envio a partir de: 21/10/2007


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3 de outubro de 2007

'Vou voltar a todo vapor' : Henry Sobel


Folha de S. Paulo - 03/10/2007 - por Mônica Bergamo
Danilo Verpa - 07.abr.2007/Folha Imagem Henry Sobel, 63, está escrevendo uma autobiografia que planeja lançar em março de 2008. Segundo Mônica Bergamo, vai se chamar Sobel, em "homenagem" a seus oposicionistas. Ele conversou com o repórter Paulo Sampaio da Folha de S.Paulo. "É a minha autobiografia, um resumo dos meus 37 anos no Brasil. É uma análise das mudanças sociais, políticas e econômicas do país. Vou voltar a todo vapor." >> Leia mais


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25 de setembro de 2007

modernidade e globalização: Uma entrevista interessante a Zygmunt Bauman


Um dos mais importantes compositores brasileiros, Chico Buarque de Holanda, afirmou que "uma nação grande e forte é perigosa, mas que uma nação grande, forte e ignorante é ainda mais perigosa". Ter uma nação grande, forte e ignorante no comando do mundo como parecem ser os Estados Unidos da Era Bush não pode acirrar ainda mais o "refugo" dos seres humanos?

BAUMAN:
Lamento não conhecer Chico Buarque: ele toca no cerne da questão. Até onde vai a situação de nosso planeta com um único superpoder, confundido e subjugado pela ilusão de sua repentina ilimitada liberdade? A elevação súbita dos Estados Unidos à posição de superpotência absoluta e uma incontestada hegemonia mundial pegou líderes políticos americanos e formadores de opinião desprevenidos. É muito cedo para declarar a natureza deste novo império e generalizar seu impacto no planeta. Seu comportamento é, possivelmente, o fator mais importante da incerteza definida como "Nova Desordem Mundial". Um império estabelecido pela guerra tem que se manter por guerras. Acabamos de ver isso no Iraque, apesar de todos saberem que era óbvio que bombardear e invadir o país não aniquilaria o terrorismo.


No Brasil, temos uma expressão muito popular, "jeitinho brasileiro", que representa a capacidade do povo de superar adversidades, sejam elas pequenos problemas do cotidiano ou não. O senhor acredita que há nações com seres "redundantes" que saibam sobreviver melhor do que outros?


BAUMAN:
O que vocês chamam de "jeitinho brasileiro" é a maneira que a modernização nos obrigou a reagir. Um dos resultados cruciais da modernização é a dependência dos processos da vida humana pelos "jeitinhos". Isso implica o outro lado da mesma moeda: a vulnerabilidade crescente dos legítimos modos instruídos de viver.


http://macroscopio.blogspot.com/2007/07/uma-entrevista-interessante-zygmunt.html


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6 de setembro de 2007

Chico Lopes termina terceiro livro de contos e fala de desertos e esperanças


O contista Chico Lopes, 55 anos, nascido em Novo Horizonte, SP, e residente em Poços de Calas, MG, colaborador de Verdes Trigos com artigos sobre cinema e literatura e também crônicas, terminou recentemente seu terceiro livro de contos, vindo depois dos bem-sucedidos "Nó de sombras" e "Dobras da noite" (IMS/SP-2000 e IMS/SP 2004). Com onze narrativas, o novo trabalho não tem ainda um título definido, mas três dos contos inéditos que traz foram premiados com menção honrosa no recente Concurso Literário Nacional Josué Guimarães de Passo Fundo, enfrentando uma concorrência enorme, de escritores de todo o país, devido ao grande número de inscrições recebidas. Chico Lopes fala desse terceiro livro, dos percalços de todo escritorà procura de editor neste país em entrevista exclusiva ao Verdes Trigos.


ENTREVISTA => Chico Lopes +++++


LIVROS do Chico Lopes:
DOBRAS DA NOITE (em Portugues) (2004) =>
NO DE SOMBRAS (em Portugues) (2000) =>




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Entrevista para Tv Fronteira/Globo



Henrique Chagas concede entrevista para Tv Fronteira/Globo (reportagem no SPTV) sobre a verdestrigos.org


Veja o vídeo.




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25 de julho de 2007

A Noiva Libertada é o novo romance do israelense A. B. Yehoshua


A Noiva Libertada é o novo romance do israelense A. B. Yehoshua, publicado no Brasil pela Companhia das Letras. Promovendo um bate-papo sobre o livro, o CCJ recebe no dia 25 às 20h30 George Schlesinger, que traduziu o livro para o português.
A obra trata de uma questão universal: um professor universitário está às voltas com três mulheres: sua ex-nora, sua esposa e uma aluna. Como pano de fundo, a situação local, o conflito entre israelenses e palestinos, que afeta profundamente a vida da população.
A. B. Yehoshua nasceu em 1936 em Jerusalém. Ele é um dos principais autores israelenses contemporâneos, ao lado de Amós Oz, Yoram Kaniuk, David Grossman entre outros. Seus livros são traduzidos para diversos idiomas e sua obra é considerada referência fundamental para quem pretende se aprofundar nas questões israelenses e médio-orientais.


Serviço
Data: 25 de julho, quarta-feira, às 20h30
Local: Biblioteca - Centro de Cultura Judaica, São Paulo


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23 de julho de 2007

"Eu não anistio os torturadores do Vlado"


25 de outubro de 1975, Rua Tutóia, cidade de São Paulo. Nas dependências do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), um homem é torturado com pancadas e choques elétricos. Seus companheiros, na sala ao lado ouvem seus gritos. O homem recusa-se a assinar um suposto depoimento por não admitir que as informações constantes naquele pedaço de papel sejam verdadeiras. Ele não escrevera nenhuma palavra daquilo. Em um ato de indignação, rasga o papel. E num ato de maior indignação ainda, mesclado a ira, seu torturador o esbofeteia. Os amigos, na outra sala, não ouvem mais seus gritos.
Algumas horas mais tarde, dentro de uma cela no mesmo departamento, uma foto do homem morto, amarrado por uma tira de pano em um pequeno pedaço de ferro no alto da cela. O Inquérito Policial Militar, IPM dá como causa da morte suicídio por enforcamento. Esta era a versão oficial sustentada pelos militares e ignorada pela família. Vladimir Herzog havia sido assassinado e seus torturadores haviam montado uma farsa grotesca para encobrir a barbaridade que haviam feito.
O relato acima caberia muito bem em um romance policial. Mas não é ficção. O fato tenebroso e covarde existiu. Quando os gritos silenciaram, Vladimir Herzog estava morto. Inicia-se então, o começo da luta pela abertura política na história ditatorial que acabaria de fato, 10 anos depois, em 1985. Vlado, como era conhecido por familiares e amigos, é hoje um símbolo, e não só para os jornalistas. E está tão vivo na memória de quem presenciou e viveu a história, como na de pessoas que se apaixonam pela emocionante história de vida de Vlado e se revoltam com a monstruosidade e tristeza de sua morte.
Em entrevista exclusiva para Cylene Dworzak Dalbon, a publicitária Clarice Herzog fala do terrível outubro de 1975, quando seu marido, o jornalista Vladimir Herzog foi assassinado dentro das dependências do DOI-CODI pelos órgãos de repressão da ditadura.

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18 de julho de 2007

Amós Oz: a integridade



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Entrevista com o criador do sítio cultural ''VerdesTrigos''. Acompanhe


Cíntia Corrales entrevistou Henrique Chagas para o OverMundo. A entrevista esteve por vários dias ocupando a primeira página de destaques em razão dos votos recebidos por apreço à matéria elaborada. Confira:
"Desde o ano passado, tendo conhecido o site Verdes Trigos, tornei-me leitora assídua e passei a admirar o trabalho de seu criador, Henrique Chagas. Generoso com todos que o procuram, terminamos estreitando contato. O site tem como principal razão de ser fomentar o hábito da leitura, divulgando conteúdos culturais, especialmente literários. Nesta entrevista no Overmundo vamos conhecer um pouco mais sobre Henrique e seu trabalho. Nascido em Cruzália, interior de São Paulo, ele e os seis irmãos eram conhecidos como os filhos do "Zé Terra", o homem que vendia vassouras. "Meu pai foi vítima da tuberculose e não podia trabalhar na roça, então fabricava vassouras." Assim, eles iam descalços até a escola. Trinta anos depois de ter saído de lá, ele participou da comemoração dos 60 anos da Escola Joaquim Gonçalves de Oliveira, à qual fez uma doação de cerca de 200 livros, mostrando aos jovens um exemplo vivo de perseverança".

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16 de julho de 2007

Uma entrevista com o criador de Verdes Trigos, no Overmundo


Henrique Chagas, criador do sítio cultural VerdesTrigos, concedeu entrevista para a socióloga Cintia Corrales. A entrevista está publicada no site OverMundo. Veja o resultado no link abaixo:


http://www.overmundo.com.br/overblog/uma-entrevista-com-o-criador-de-verdes-trigos

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11 de julho de 2007

Ariano Suassuna receberá homenagem da ABL


ABL - 11/7/2007
Nesta quinta-feira (12/7), a Academia Brasileira de Letras (ABL) prestará homenagem ao acadêmico Ariano Suassuna pelos seus 80 anos. A mesa-redonda sobre o escritor, que começa às 17h30 no Salão Nobre do Petit Trianon (Av. Presidente Wilson 203, Castelo - Rio de Janeiro/RJ) com entrada franca, será conduzida pelo presidente da instituição, Marcos Vinicios Vilaça. Ele estará acompanhado do também acadêmico Moacyr Scliar e dos intelectuais José Almino de Alencar, Augusto Nunes e Carlos Newton Jr. Os debatedores vão analisar a importância das obras de Suassuna dentro do universo literário brasileiro. No mesmo dia, a ABL também vai inaugurar a exposição Ariano Suassuna - Uma Fotobiografia, que poderá ser vista na Galeria Manuel Bandeira até o dia 6 de setembro. O evento de amanhã poderá ser acompanhado ao vivo pelo portal da Academia na internet. >> Leia mais


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Em tempos kafkanianos em que o boi de Alagoas é mais rentável que qualquer outra atividade, nada melhor do que o próprio autor do absurdo


Revista EntreLivros de julho/2007 dedica dossiê ao perturbador escritor tcheco Franz Kafka
Mantendo o compromisso de esmiuçar a obra de grandes autores para seu público, a edição de julho de EntreLivros apresenta um dossiê sobre Franz Kafka, um dos principais autores da literatura moderna. Ao todo, são 22 páginas dedicadas ao autor tcheco, reconhecido mundialmente por obras como "A Metamorfose" e "O Processo".
Em "O escritor à sombra", texto que abre o dossiê, Marcelo Backes revela a vida e a obra de Kafka para, em seguida, comentar os quatro principais textos do autor. Em "Pensar por escrito", Francisco Merçon comenta o livro "Frank Kafka - Correspondências 1902-1924", um apanhado de 490 cartas escritas por Kafka e organizadas por seu amigo Max Brod, ainda inéditas no Brasil. No artigo, são apresentados, pela primeira vez em português, trechos inéditos de cartas escritas por Kafka para amigos.
A influência que o criador de Gregor Samsa teve sobre escritores das mais variadas correntes literárias e a dificuldade dos críticos em interpretar o universo kafkiano também são temas abordados nesse dossiê.
Embalada pela Feira Internacional do Livro de Parati, a Flip, EntreLivros de julho traz uma entrevista com o octogenário crítico literário e de teatro Sábato Magaldi, que revela histórias de sua convivência com Nelson Rodrigues (escritor homenageado pela Flip 2007) e uma reportagem sobre J. M. Coetzee, prêmio Nobel de Literatura em 2003, considerado por muitos o principal escritor vivo do mundo e destaque da feira deste ano. Como se tudo isso não bastasse, a publicação da Duetto Editorial apresenta ainda uma divertida, porém rigorosa seleção com os 10 mandamentos para se tornar um bom leitor, escritor e crítico.



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10 de julho de 2007

Acompanhem a FLIP agora pela TV. Recomendo!


EXIBIÇÃO DAS ENTREVISTAS NA TV CULTURA:


Guillermo Arriaga: segunda-feira (09/07), às 22h40
Mia Couto: , terça-feira (10/07), à 00h30
Amóz Oz: quarta-feira (11/07), à 00h30
Nadine Gordimer: quinta-feira (12/07), à 00h30
Robert Fisk e Lawrence Wright: sexta-feira (13/07), à 00h30


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6 de julho de 2007

Hoje em Paraty, Amós Oz: ''uma foto vale mais que mil palavras''


Indicado ao "Prêmio Nobel de Literatura", o escritor israelense Amós Oz acaba de lançar o livro "E a história começa". Hoje (dia 06 de julho), às 19h, ele participará da "Festa Literária Internacional de Parati-FLIP", onde vai proferir a palestra "O papel da literatura no resgate de uma humanidade permeada pela injustiça". No Verdes Trigos, uma entrevista em que ele comenta seus livros e o processo de paz em Israel. Entrevista à Folha.



Amós Oz na piscina da Pousada do Ouro, Parati/RJ, em foto exclusiva para Verdes Trigos, por Noga Lubicz Sklar.


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Com a Palavra... Lima Trindade



Escrevo porque não sei desenhar (Lima Trindade).


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4 de julho de 2007

Do "faça amor, não faça guerra". Eu digo paz, não amor"


"Sempre tento imaginar: "E se eu fosse o outro?", e isso inclui o inimigo. Para mim, imaginar o outro é uma forma de vida. [...] Eu penso diferente dos movimentos de paz sentimentalistas. Do "faça amor, não faça guerra". Eu digo paz, não amor" (AMÓS OZ, escritor israelense)




"Eu não sou um chauvinista do país, mas sou um chauvinista da língua. O hebraico é um maravilhoso instrumento musical. É um vulcão em erupção. Eu já criei palavras que estão no dicionário. É o mais próximo da imortalidade a que se pode chegar" (AMÓS OZ, escritor israelense )


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"Meu contrato com o leitor é o de sorrir junto" , Amós Oz, na Folha


Defensor da paz em Israel, autor diz que busca "janela para o quintal de nossas vidas" em seus livros e que "imaginar o outro" é o remédio contra o fanatismo


Folha de S. Paulo - 4/7/2007 - por Noemi Jaffe
Amós Oz, 68, escritor israelense que participará nesta sexta da 5ª FLIP, em debate com a escritora Nadime Gordimer sobre o papel da literatura no resgate da humanidade, alia o olhar do kibutz ao olhar do deserto. O pragmatismo da vida coletiva e o mistério do deserto. Sua literatura também se define por essa estranha aliança entre realismo e enigma. O que é conhecido se reveste de espanto e soa subitamente desconhecido: ir ao mercado, cozinhar um frango. Como diz o autor à Folha, a trivialidade pode ser mais interessante do que grandes acontecimentos, e podemos nos apaixonar "pelo jeito como uma pessoa coça a cabeça". >> Leia mais


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1 de julho de 2007

Discípulas-amantes ajudaram a criar teoria


Enquanto Sigmund Freud viveu cercado por uma confraria de discípulos vienenses, a maioria de ascendência judaica, Carl Gustav Jung encontrou nas mulheres companhia para sua viagem abissal ao inconsciente. Sabina Spielrein, Toni Wolff, Barbara Hannah, Aniela Jaffé, Yolanda Jaccobi, Marie-Louise von Franz e Emma Jung, sua esposa, perfilam-se na linha de frente da corte junguiana.
Sabina e Toni foram primeiro pacientes, depois amantes e, simultaneamente, discípulas. Por quase 30 anos, Jung manteve um declarado triângulo amoroso envolvendo Emma e Toni, que inspirou o escritor Morris West no best-seller "Um Mundo Transparente"
Qualquer apressado julgamento moralista desses "affaires" deve considerar que, àquela altura, a psique ainda era ainda um território imensamente desconhecido para os próprios pioneiros da psicanálise. Tipo atlético, dotado de energética inteligência, Jung, exercia um fascínio sedutor sobre as mulheres - vaidoso, fez questão que seus biógrafos notassem essa qualidade.
A questão da transferência e da contratransferência, que ainda hoje rende polêmicas, só começava a ser arranhada.
Aldo Carotenuto, analista italiano que esteve em São Paulo participando de um congresso promovido para assinalar os 30 anos da morte de Jung, escreveu um obra crucial ("Diário de uma secreta simetria") sobre asa relações de Freud-Jung a partir de um maço de cartas de Sabina endereçadas aos dois gênios da psicanálise. Essa correspondência, segundo conta, foi encontrada acidentalmente num velho porão.
Foi graças ao relacionamento com as discípulas-amantes que Jung pôde tecer os fios do conceito de anima, o enigmático arquétipo que, se não for reconhecido, pode conduzir um homem de neuroses à perdição da loucura.
Como tudo está em oposição no universo da psicologia analítica, o mesmo ocorre com a anima, que evolui da Lilith selvagem à Sophia, rainha da sabedoria.
Entre as discípulas... brilha o nome de Marie-Louise von Franz. Seu legado aos alunos do Instituo C. G. Jung, de Zurique são palestras numinosas sobre temas que, nas mãos de outro qualquer, poderiam se transformar em soníferos: alquimia, mitologia grega, sonhos, contos de fadas.
Von Franz trabalhou com o simbolismo junguiano dos contos de fadas como Bruno Bettelheim o fez sob a ótica freudiana. São temas sobre os quais ela sempre foi capaz de discorrer por mais de duas horas sem um texto à mão, como atesta o seu ex-aluno, o analista Roberto Gambini. Tanto que as palestras, com raras modificações, foram transcritas em livros.... traduzidos pela Editora Cultrix, trazendo interpretações fundamentais para a compreensão da obra do mestre suíço (Nelson Blecher = Fonte: Jornal "Folha de São Paulo", 08 de junho de 1991)




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22 de junho de 2007

Rascunho traz depoimento de Miguel Sanches Neto


"Se eu tenho uma religião, é a religião da biblioteca." O depoimento do escritor paranaense Miguel Sanches Neto durante o Paiol Literário - evento realizado em Curitiba/PR entre grandes nomes da literatura brasileira com seus leitores -, é um dos destaques da edição de junho do Rascunho. O jornal traz os melhores momentos do bate papo do autor de Chove sobre minha Infância e Um Amor Anarquista, que falou sobre a importância da leitura em sua vida, sobre sua infância no interior do Paraná e sobre o ambiente literário brasileiro. A edição de número 86 do jornal literário também destaca um ensaio do escritor Rodrigo Gurgel sobre quatro livros que tem a obra e a figura de Franz Kafka como temas e uma entrevista com o autor Marco Aurélio Cremasco. A publicação mensal de circulação nacional foi criada em abril de 2000 na capital paranaense. Para assinar, os interessados devem enviar uma mensagem para o endereço eletrônico rascunho@onda.com.br .


Leia a matéria no site do RASCUNHO


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21 de junho de 2007

Entrevista Internacional com Engjëll Koliqi: "Para mim o mais importante é a liberdade"


O poeta kosovar Engjëll Koliqi está no Brasil e por aqui deverá ficar até meados de julho/2007. O poeta nasceu em 10 de novembro de 1956 em Stublla. É doutor em Pedagogia, jornalista acreditado junto ao Vaticano e professor. Colaborou e colabora com vários jornais da Europa, por exemplo Albânia, Macedônia e Kosovo. Também escreve para a Televisão Estatal do Kosovo.
A maior parte da população do Kosovo é de origem albanesa. Existe uma minoria sérvia. Desde 1999, o Kosovo é administrado pela ONU. Kosovo tem sido um protetorado internacional desde a guerra de 1998-1999 entre tropas sérvias e descendentes de albaneses lutando por independência. O governo em Belgrado ofereceu ampla autonomia à Província, mas rejeita uma separação total como exigida pelos kosovares albaneses. Sua capital é Pristina.
O plano da ONU prevê que Kosovo devá ter sua própria Constituição, hino e bandeira. O estatuto do Kosovo deve ser decidido pelo Conselho de Segurança da ONU após um debate sobre o plano do mediador Martti Ahtisaari, que prevê uma independência com supervisão internacional para a província.
A poesia kosovar de Engjëll Koliqi tem uma tônica muito particular e se sente um desejo muito grande de ajudar aos necessitados. É um poeta que deixa claro para o leitor a sua opinião, o seu ponto de vista fundamentado em argumentos e raciocínios baseados em sua vivência, sua postura, suas conclusões a respeito da vida. Os verbos que emprega são verbos fortes e também os substantivos. Sua construção frasal é harmônica e deixam transparecer sua esperança para o seu povo e sua vontade de beber a vida.
Seu livro está no Salão do Livro de Belo Horizonte. E ele ficará em em Belo Horizonte até meados julho. A mineira Verushka Jurgielewicz, descendente de poloneses, está traduzindo seu livro SENTIMENTO DE LUZ. São 60 poemas onde os pronomes são escassos e os adjetivos grávidos de sentidos. Neste periodo no Brasil, o poeta kosovar tem feito palestras em Universidades, entrevistas em várias entidades, Academia Mineira de Letras inclusive. Depois do reconhecimento internacional da independência do Kosovo, o poeta ambiciona ser escolhido pelo seu governo para ser o embaixador de seu país no Brasil.


Acompanhe a entrevista exclusiva concedida por Engjëll Koliqi ao VerdesTrigos. A entrevista foi conduzida por sua tradutora Verushka Jurgielewicz


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18 de junho de 2007

''O tradutor de ''Harry Potter'' trabalha na escuridão''


Jornal do Brasil - 17/6/2007
Tradutora da série Harry Potter, Lia Wyler nasceu em Ourinhos (SP), veio para o Rio aos 5 anos e já morou em Porto Alegre, Manaus e Lisboa. Doutora em tradução pela USP, acumula 38 anos de experiência. Começou com textos técnicos e verbetes para enciclopédias até verter para o português obras de Gore Vidal, Tom Wolfe, Henry Miller e Muriel Spark. É casada, tem duas filhas, três netas fãs do bruxinho e trabalha como professora na PUC. Antes mesmo de o lançamento do último livro da série Harry Potter ser lançado, em 21/07, os fãs já estão de luto. A ligação íntima com o bruxinho criado pela britânica J.K.Rowling também vai deixar saudade na tradutora Lia Wyler, responsável pela versão em português dos livros, e que deu uma entrevista para o Jornal do Brasil. >> Leia mais

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Os novos hedonistas


O Estado de S. Paulo - 17/6/2007 - por Antonio Gonçalves Filho
Michel Onfray é um fenômeno editorial. Capaz de vender 200 mil exemplares de um livro de filosofia só na França, o jovem professor é visto por seus pares como um Paulo Coelho com doutorado em Nietzsche. Com 48 anos já publicou mais de 30 livros, entre eles Tratado de ateologia (214 pp., R$ 39,80), que a editora Martins Fontes coloca agora no mercado, fazendo crescer a lista de seus títulos brasileiros. Como Onfray, identificado como o filósofo do prazer, outros pensadores franceses têm embarcado na nave dionisíaca do hedonismo rumo à conquista do espaço ocupado no passado pelos gauchistes de Saint-Germain-des-Près. A civilização de Apolo chegou ao fim, decretam novos hedonistas como ele e Gilles Lipovetsky, que também lançou este mês seu livro A sociedade da decepção (Manole) no Brasil. Lipovetsky e Onfray concederam entrevistas ao Estado. >> Leia mais


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16 de junho de 2007

Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa


O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, foi assinado em 1990, por todos os Estados actualmente membros da CPLP (à excepção de Timor-Leste). Portugal assumiu neste Acordo a condição de Depositário. O Acordo original foi seguido por dois Protocolos Modificativos (1998 e 2004). Os signatários que ratificaram o Acordo Original foram Portugal (1991), Brasil (1996), Cabo Verde (Fev. 2006) e S. Tomé e Principe (Dezembro 2006).
Assim, e sendo que o Segundo Protocolo Modificativo foi ratificado, e os competentes documentos depositados por: Brasil (2004); Cabo Verde (Fev. 2006); e S. Tomé e Príncipe (Dezembro 2006), nada impede que o Acordo, por força da alteração pelo 2º Protocolo, entre em vigor para os três Estados (Brasil, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe) que já procederam ao depósito dos instrumentos de ratificação dos dois textos indicados.
Do entendimento expresso nos parágrafos anteriores resulta que, em bom rigor, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1 de Janeiro de 2007, na sequência do depósito junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, das Cartas de Ratificação da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, promovida em Dezembro de 2006, via Secretariado Executivo da CPLP.


Resumo da ópera:
O Acordo Ortográfico encontra-se em vigor para Brasil, Cabo Verde e S.Tomé e Príncipe;
Os restantes signatários só lograrão ver o Acordo como parte dos seus ordenamentos internos, por uma de duas formas:
a) Ratificação do Acordo e do 2º Protocolo Modificativo, e entrada em vigor com o depósitodos mesmos, ou;
b) Ratificação do Acordo na sua forma original, e entrada em vigor com o depósito do último dos signatários.


João Ubaldo fala ..
O filme "Língua - Vidas em português", um documentário de Victor Lopes, teve algumas cenas filmadas no Rio de Janeiro no ano de 2001. Uma delas mostra a nossa turma do boteco "Flor do Leblon". Na imagem vemos, à direita, João Ubaldo e Clóvis. Clique nas imagens, faça download do Acordo e veja o filme no YouTube


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15 de junho de 2007

Mais "Escritores em Israel" na imprensa


Saiu no site dos ESCRITORES EM ISRAEL



"O excelente site cultural Verdes Trigos também está apoiando e registrando a viagem dos escritores brasileiros a Israel. Veja aqui, aqui e aqui as notas publicadas no blog do Verdes Trigos. Outro importante apoio que recebemos foi o da Câmara Brasileira do Livro - CBL - que também publicou uma nota sobre a viagem em seu site. Veja aqui. "



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Em Israel,técnico Luiz Felipe Scolari deseja sorte a Shimon Peres


Em visita a Israel, o técnico da seleção portuguesa de futebol, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, afirmou que os momentos de seu encontro com o presidente eleito de Israel, Shimon Peres, foram muito marcantes em sua vida. O treinador revelou que foi uma visita "diferente, um momento muito importante e espetacular" e que Shimon Peres "tem um carisma muito grande".
Sobre sua participação no Instituto Shimon Peres para a Paz, "Felipão" destacou que "é um projeto em que todos ajudam para que haja paz e integração de todos os povos. Participar me deixa muito feliz porque nunca imaginei que isto pudesse acontecer".
Na viagem, Scolari proferiu palestra a alguns treinadores israelenses e palestinos, em que se falou sobre "tudo o que rodeia o futebol" e as formas de trabalho. Também acompanhou o trabalho desenvolvido com as crianças na escola de futebol, em que os professores "ensinam os fundamentos básicos, mas fundamentalmente alertando-os para que haja no futuro uma situação de tolerância".

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14 de junho de 2007

''Ao pé do ouvido,'' do Blog da Noga


Já noticiei que escrevi a "orelha" do livro da Noga, que será lançado na Flip 2007, pela Giz Editorial. Do blog da Noga:



Depois apareceu o Henrique Chagas, gente, outra coisa que não lembro como foi, não sei se fui eu, se foi ele, um espiando o outro no orkut. Achei que ele estava ligado à Giz, e era interessante, porque do site cultural dele, o Verdes Trigos, eu já tinha ouvido falar. O cara tem reputação excelente, e já que ele estava rondando, atirei: quer publicar minhas crônicas? O Henrique topou, e o resto... é história. Resolvi convidá-lo pra escrever a orelha do livro, ele topou também, bem, depois se arrependeu um pouco, não é, Henrique? Afinal de contas o livro é assim, digamos, meio volumoso, bem mais que as 98 páginas regulamentares. O caso é que depois do susto o Henrique mergulhou no livro... e se deixou levar... leiam o texto dele e vocês vão ver.
Pra mim já estava de bom tamanho, a orelha pronta e linda - nenhum Pitanguy necessário -, quando a noite passada recebi este presente. Ó, gente, ó: melhor parar por aqui, senão a emoção vai transbordar pra vocês aí. Só me resta um recurso, é, aquele que vocês já conhecem: um trecho do Hierosgamos.


COMUNIDADE NO ORKUT: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=33978493



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13 de junho de 2007

CINZA DA SOLIDAO - UMA HISTORIA ROMANTICA


Com o relançamento do livro Cinza da Solidão marcado para o dia 19/06 (terça-feira), a partir das 20h, no projeto Terças Literárias que acontece a cada terceira terça-feira do mês no Bar Raízes na SCLN 110, Bloco D, Loja 28, BRASILIA/DF, o escritor M.P.Haickel fala em entrevista concedida ao poeta João Carlos Taveira para a Revista Nós Fora dos Eixos sobre literatura, amor, política, juventude e vida profissional.


O livro - Brasília cada vez mais desponta no cenário nacional. Após o rock do final de 80 e início da década de 90, agora é a vez da Literatura despontar com a força de toda uma geração. 'Cinza da Solidão' é uma história romântica. Nela são feitos protestos, são dadas visões filosóficas, mostrando fragmentos de política, poesia e narrados intrigantes casos de amor. Está mais próximo de um grito, ou melhor, de uma declamação feita por um poeta de uma geração que viu o Brasil sair de uma trágica ditadura militar, para logo em seguida cair nas mãos de civis que foram cúmplices e parceiros dessa mesma ditadura. 'Reprodutores de escravidão!', brada o poeta Zeto, um dos personagens centrais do romance. Na estrutura da narrativa, a realidade e os sonhos se interpenetram, a ponto de um roteiro de um filme idealizado por um dos personagens se misturar com a ação narrativa, de forma a tirar o fôlego do leitor, com diálogos eletrizantes e gerar um clima de suspense e tensão, que percorre toda a trama. O livro conduz a uma reflexão necessária do momento brasileiro, com seus ingredientes de Realismo ou Expressionismo, passando, no fundo, acontecimentos políticos (como da eleição em que a dupla Lula/Brizola concorreu, ao impedimento de Collor) por entre o painel impressionista dos institutos/instantes que vão compondo, num belo acabamento literário, a cosmovisão do que somos.


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''A história mudou a meu favor'', diz Llosa


Folha de S. Paulo - 12/6/2007 - por Sylvia Colombo
Mario Vargas Llosa, 71, não esconde a vaidade ao concluir que venceu o debate político com os intelectuais de sua geração. "A história mudou a meu favor", disse o peruano, em entrevista à Folha, no Rio, onde conversa hoje (12/06) com seus leitores em evento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB - Rua Primeiro de Março, 66) - amanhã Llosa fala no CCBB em São Paulo (Rua Alvares Penteado, 112). Llosa terá sua obra relançada pela Objetiva/Alfaguara. Os dois primeiros títulos, A cidade e os cachorros e Pantaleão e as visitadoras, são o tema das palestras. Informações sobre ambos os eventos pelos telefones 21-3808-2020 ou 11-3113-3651.


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10 de junho de 2007

CRANIK entrevistou Henrique Chagas, do Portal VerdesTrigos


O administrador do CRANIK "Ademir Pascale Cardoso" entrevista o criador do sitio cultural Verdes Trigos "Henrique Chagas". (23/09/06).


Um apaixonado por livros desde criança, Henrique Chagas faz questão de ressaltar a importância da literatura na vida das pessoas. "Ler é agregar conhecimento. Dessa maneira você consegue compreender melhor o que acontece na sua vida, ao seu redor e na sociedade. Livros são ótimos instrumentos de reflexão", conclui.


Com a proposta de estimular a leitura e saciar a fome de cultura, Henrique criou o sítio cultural Verdes Trigos ( www.verdestrigos.org), que, desde 1998, oferece informações atualizadas sobre literatura e cultura em geral. "Nos verdejantes campos de trigo, o internauta tem acesso a resenhas de livros, críticas literárias e crônicas escritas por diversos autores, além de uma manancial de informações culturais", explica Henrique, seu criador.


Henrique Chagas nasceu em Cruzália, no interior de São Paulo, e seu pai cultivava trigo. "Quando criança tinha o costume de ficar embaixo de árvores lendo livros que eram de meu pai. Gostava de ficar olhando para o horizonte e deixava minha imaginação caminhar. Olhava os trigais, com os seus cachos ainda verdes, formando verdadeiras ondas pelo vento". Hoje, advogado em Presidente Prudente/SP, onde vive e trabalha, Henrique, como o menino de outrora, planta, cultiva e contempla "Verdes Trigos", que lhe é uma fonte de cultura e conhecimento".


Leia a entrevista completa no site do CRANIK


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6 de junho de 2007

Biógrafo de Roberto seduz com 'aula-show'


O Estado de S. Paulo - 6/6/2007 - por Jotabê Medeiros
Te cuida, Ariano Suassuna! Outro autor brasileiro, dessa feita um baiano de Vitória da Conquista, está fazendo escola na seara das 'aulas-show' que celebrizaram o paraibano de A pedra do reino. O fato deu-se na Livraria da Vila da Alameda Lorena, na noite de segunda-feira (04/06). O astro era Paulo César Araújo, autor da biografia não-autorizada Roberto Carlos em detalhes. Privado de sua obra, que levou 15 anos para escrever, restou a Paulo César um único trunfo, o de recontar a história, e ele faz isso com habilidade, ironia e presença de espírito. É hilariante sua teatralização dos encontros entre Roberto Carlos e seus advogados. "Estou indo aos Estados Unidos para um debate. Lá, todo dia sai uma biografia não-autorizada, e ninguém censura", disse Paulo César, que também é estrela da Feira Literária de Paraty, a Flip.

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4 de junho de 2007

Frei Betto lava mágoas e cobra Lula em livro


O Estado de S. Paulo - 3/6/2007 - por Gabriel Manzano Filho
Exaltado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em todos os palcos do mundo, como a grande marca de seu governo, o programa Fome Zero não passou, dentro do Palácio do Planalto, de um patinho feio e enjeitado para o qual ninguém ligava. Seu comandante, o ministro José Graziano, era incompetente, não se entendia com os auxiliares - Frei Betto e Oded Grajew - e nunca liberava dinheiro. Tanta indiferença teve um preço para o governo. Ele é cobrado, com mágoa e rigor, nas 519 páginas de Calendário do poder, o livro-diário de Carlos Alberto Libânio Cristo, o Frei Betto, que a Editora Rocco lança esta semana.

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Um auto de esperança


O Globo - 3/6/2007 - por André Miranda
Em pouco mais de uma hora de entrevista, Fernanda Montenegro conseguiu arrancar lágrimas de Ariano Suassuna. Mas não foi só. Arrancou também palavras sobre o Brasil, sobre a cultura, sobre as mudanças da idade e, principalmente, palavras sobre esperança. A pedido do Globo, a atriz entrevistou o escritor no Teatro Municipal do Rio. Motivo, local e data não poderiam ser mais apropriados. Entre os dias 10 e 17 de junho, a cidade vai receber o evento "Ariano Suassuna - 80 anos", com exposições, mesas-redondas, mostra de filmes, lançamento de livro, espetáculos e uma vasta programação sobre o dramaturgo (as atividades estão listadas em http://www.arianosuassuna.com.br).


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14 de maio de 2007

Deu na "New Yorker" >>> The Magus, The astonishing appeal of Paulo Coelho.

FSP - EDUARDO SIMÕES - DA REPORTAGEM LOCAL
Paulo Coelho, 59, ganha perfil elogioso de oito páginas na prestigiosa revista americana e conta que, a princípio, relutou, porque "ninguém é normal por 24 horas seguidas"


Paulo Coelho é o personagem da hora. Protagonizou a única manifestação de um escritor brasileiro contra a proibição da biografia "Roberto Carlos em Detalhes". Estréia hoje na Globo na pele do mago Simon da novela "Eterna Magia". E ganhou, há uma semana, um elogioso perfil de oito páginas na "New Yorker", a prestigiosa revista americana, que chamou sua escrita de "simples e agradável de ler". Leia a seguir trechos da entrevista que o autor deu à Folha, por e-mail, durante viagem que fez na semana passada à Alemanha. >>> Leia mais


Dana Goodyear, "The Magus," The New Yorker, May 7, 2007, p. 38
LIFE AND LETTERS about Brazilian novelist Paulo Coelho. Paulo Coelho wrote "The Alchemist" in two weeks, in 1987. The book has been translated into fifty-six languages and has sold over twenty million copies. In the upcoming movie version, Lawrence Fishburne will play the alchemist. Coelho's books include eight novels, two memoirs, several collections of occasional writing, and a book of platitudes. Bellboys, waitresses, and policemen recognize his face. In his writings, Coelho, who is Catholic, presents himself as a searcher and a sage. His cosmology- which includes angels, devils, signs, omens, and a destiny for each person called Personal Legend-promises that whatever is sought can be readily obtained. His special talent seems to be his ability to speak to everyone at once. His plots tend to be allegorical, and Mario Maestri, a Brazilian critic, calls his work "yuppie esoteric narrative." Coelho, aged fifty-nine, and his wife, Christina Oiticica, a painter, have no children, but their 25-year-old niece lives with them in their apartment in Paris. >>> more

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'Independentes', novos rejeitam rótulo


Folha de S. Paulo - 12/5/2007 - por Marcos StreckerVeronica Stigger, Santiago Nazarian, Carola Saavedra e Ana Paula Maia, escritores que se reuniram na Folha para discutir suas influências, o uso da internet e a luta para entrar no mercado
"Fobia da influência". Essa é uma boa definição para uma nova geração de autores que começa a ser adotada pelas grandes editoras. Ao contrário do grupo que os precedeu, o conjunto de novos escritores está em sua maior parte buscando caminhos independentes, rejeita grandes influências e consegue mais visibilidade. A explosão dos blogs e o barateamento do custo de publicação são duas razões dessa maior exposição dos novos. Há um grande número de nomes aparecendo e a dificuldade, agora, parece ser o processo de amadurecimento. "Pelo número, fica evidente que nunca se publicou tanto", diz Daniel Galera, que ficou conhecido como o criador da microeditora Livros do Mal e é uma espécie de símbolo do jovem que conseguiu sair da produção caseira para uma grande editora. Para ele, nunca foi tão fácil publicar. "Hoje há uma tecnologia mais acessível e barata, com amigos tu consegue resolver", disse à Folha. >> Leia mais


Foto: Veronica Stigger, Santiago Nazarian, Carola Saavedra e Ana Paula Maia, escritores que se reuniram na Folha para discutir suas influências, o uso da internet e a luta para entrar no mercado (Rodrigo Paiva/Folha Imagem)


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11 de maio de 2007

D. Paulo leva dois livros de presente para Bento


O Estado de S. Paulo - 11/5/2007 - por José Maria Mayrink
Foi um encontro de apenas sete minutos, mas o suficiente para o cardeal d. Paulo Evaristo Arns dar o seu recado e entregar as encomendas. Ele foi recebido às 17h15 pelo papa Bento XVI no primeiro andar do Mosteiro de São Bento, ao lado de um piano, na sala reservada para audiências especiais. D. Paulo levou dois livros de presente para Bento XVI - o seu livro Evangelizar pelo coração (Edições Loyola) e Les nuits d'un prophète (Noites de um profeta, Les Éditions Du Cerf), cartas de d. Hélder Câmara sobre o Vaticano II. Lançada na França por José de Broucker, a obra reúne cartas que d. Hélder escrevia de Roma, madrugadas adentro, para um grupo de amigos no Brasil, sobre os debates do Concílio Ecumênico.

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4 de maio de 2007

Una idea justa en el fondo de una cueva puede más que un ejército (José Martí)


O site abaixo é um portal televisivo desde CUBA com dezenas de dvds sobre a ilha e que a mídia não divulga. Vale ver e conhecer.
(clique)
http://www.cubainformacion.tv/


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2 de maio de 2007

Suassuna, 80


Folha de S. Paulo - 30/4/2007 - por Eduardo Simões
Às vésperas de completar 80 anos, o romancista, dramaturgo e poeta paraibano Ariano Suassuna parece viver cercado de sua obra. À saída de sua casa em Recife -uma mansão de 1870, cuja coleção de arte popular seria cenário perfeito para suas peças e livros -, a reportagem da Folha se deparou com um "personagem" que poderia facilmente pertencer à galeria de tipos picarescos de Suassuna, como João Grilo e Chicó, de O auto da Compadecida. Espécie de Sancho Pança do quixotesco autor, o taxista Ademir Chacon, 47, costuma transportar, em seu xucro Gol 1996, os visitantes, a família e o próprio "seu" Suassuna, que assevera: "O carro não é novo, mas o motorista é de confiança".


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Entrevista com Henrique Chagas para o portal "Autores e Leitores"



Henrique Chagas, 47, escritor e advogado, radicado em Presidente Prudente/SP, concedeu entrevista ao portal "", onde destacou a relevância do papel "religioso" na sua obra. Henrique não se vê como um ser fortemente influenciado pela religião no seu sentido comum, mas sente-se religado ao Eterno. "Assim, creio que não sou nada religioso no sentido comum, mas sou extremamente religioso no sentido ontológico da palavra. Desde que me entendo, sempre me vejo religado a uma força transcendente. Busco sempre identificar-me com Aquele cujo nome é impronunciável. Esse religare transparece nas minhas idéias e nos meus textos; e, mais, materializa-se na reflexão do sentido da nossa existência e da nossa identidade humana", disse Henrique.



Henrique revelou que está trabalhando um romance: "Escrevo um romance cuja temática é exatamente esta reflexão sobre o sentido da existência humana, muito mais profundo que nosso mero sentido religioso, ao contrário, projeto nas personagens as nossas dificuldades de compreensão do sagrado e do profano. Penso que não existem coisas sagradas e coisas profanas. Tudo é sagrado, já dizia Djavan. Nessa busca de identidade as personagens se esbarram com a sua inexorável pequenez frente ao universo, ao aquecimento global, à escassez de água que já se avizinha, muito embora neste mundo pós-moderno tudo seja facilitado pela tecnologia de ponta". Falou ainda do seu trabalho como advogado e especialmente de Verdes Trigos.



Leia a entrevista.



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