Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
O "Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand" objetiva trazer à luz do olhar curioso a expressão diversa da produção artística que surgiu e floresceu através dos tempos. O catálogo, em três volumes, abarca as obras do Masp, as quais foram objeto de diversas exposições e da apreciação de visitantes brasileiros e estrangeiros. O primeiro volume contempla a Arte Italiana, a Arte da Península Ibérica e a Arte da Europa Central. O segundo volume contempla a Arte Francesa, a Arte da Europa Setentrional e a Arte da Europa Oriental. O terceiro volume comtempla a Arte do Brasil, a Arte das Américas e Doações e Coleções.
Entrevistando celebridade: Sebastiana Gouvêa Moraes, a Nana Gouvêa
Os rumos de Sebastiana, a Nana Gouvêa. Uma atriz cuja alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.
Com uma voz macia e meiga, Sebastiana responde a todas as perguntas com o maior interesse, sem quaisquer embaraços ou hesitações. Sente calor. Veste roupas leves como sempre. Quem não a conhece? Sua imagem é como outdoor à margem da estrada; todos a conhecem; inclusive aquela tatuagem no púbis é pública. Ah, bela fada, use a sua mágica varinha e abra os ouvidos de quem a rodeia. Por que ninguém a ouve ou presta atenção no que ela sente ou diz? Consolada, solícita, ela me diz que a maioria das pessoas "olha para mim e não escuta o que estou falando". "Já estou acostumada". Calmamente explica-me que tem plena consciência que a sua imagem grita e abafa o som da sua voz. Do celular pede para que ligue direito ao aparelho fixo. Enquanto com ela falo - esqueço o que aprendi na psicanálise -, dou uma gugada no seu nome e aparecem na tela mais de duzentos e oitenta mil páginas e mais de trinta e cinco mil imagens disponíveis na internet. Fazer o quê se os paparazzos, os fotógrafos de plantão, estão sempre atentos a todo e qualquer movimento seu. É obvio que vai ter alguma foto sua "pagando calcinha" ou "pagando peitinho". Contudo, ela é desinibida - não cobre mais do que vinte por cento do corpo - e nem poupa de quem quer que seja o privilégio da visão do paraíso. Pelas teias da web, dá-nos a entender que estaremos sempre diante da personagem por ela vivida; contudo, embora neste mundo pós-moderno também contracene com a personagem, quero mesmo é saber o que pensa a atriz. As nuances da sua persona já estão todas presas nas teias da web pela grande aranha. O que diz e sente a atriz Nana Gouvêa? "É óbvio que quero ser conhecida pelo talento e pela inteligência". Em pleno vigor dos seus trinta e poucos anos, ela está feliz com o seu corpo, permitindo-se ser fotografada e vista com orgulho e prazer. "Sou feliz comigo, adoro ser assim, adoro ser fotografada, me adoro, estou cada dia mais gostosa". Ela não deixa de viver em razão do que os outros pensam. "Vivo o que me dá prazer". No seu último ensaio fotográfico - estou online - ela declarou que não consegue "viver sem meditação, sem livros, sem praia, sem família e sem um chamego". Eu sequer imaginava que ela gostasse de ler. "Estou sempre com um livro na mão, seja quando viajo ou na praia. E as pessoas me dizem, você é tão triste. Não, ao contrário, este é o mais alto grau de felicidade para mim". E Ela continua, "em casa tem livros para todo lado". Vou à veia. Ela tem veia bailarina, aquela que dança. "Nana, o que você está lendo?" De pronto, "dez livros, tudo ao mesmo tempo". "Mas, quais? Eu quero saber". Ela relaciona vários. "Onde existe luz" é o primeiro deles. Com serenidade, explica-me que é baseado no pensamento de Paramahansa Yogananda e que ensina como enfrentar as adversidades. Outro é "O amor venceu", um romance mediúnico psicografado por Zibia Gasparetto a partir do espírito Lucius. Lê "tudo ao mesmo tempo", um sobre ioga, "A vida no planeta Marte e os Discos Voadores", do espírito Ramatis, e outro do Godinho. Dá um descanso às sinapses do meu cérebro quanto traz à baila " A Cabana ". Um livro que enquanto "você lê, você faz uma oração, é uma conversa com Deus, você não precisa fazer o Pai Nosso, porque você já leu A Cabana". Sebastiana não quer convencer-me de nada, como fazem outros, apenas fala-me como vive sua espiritualidade. Sua fala sobre A Cabana faz-me lembrar do papa alemão em Auschivitz, quando fez aquela inevitável pergunta - semelhante ao bilhete encontrado na cabana - "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento"? Silenciosamente, pensei comigo, "será que o papa leu A Cabana?". Ela também lê a Bíblia, "o mais fantástico de todos, mas sem o pieguismo da religiosidade". Como se fosse preciso, ela se apressa em dizer-me: "Não sou uma beata". Indica-me o clássico espírita "A vida no mundo espiritual", psicografado por Chico Xavier. Fui delicado, "talvez leia". Pergunto-lhe se leu algum livro do Paulo Coelho. "Todos", abruptamente. Eu queria indicar-lhe "Onze minutos", o único do Paulo Coelho que consegui atravessar as vinte primeiras páginas. Indago sobre seu hábito de leitura; ela é transparente e verdadeira, "a leitura é uma ligação para um amigo querido; quando canso, fecho o livro. Quando leio vivo intensamente uma história com um amigo querido, sem invadir minha vida. Livros são amigos, são vários amigos... tudo ao mesmo tempo". Então, fala-me que "passa o dia em silêncio, sem tv, sem rádio, e ouve apenas uma trilha sonora para meditação". Ela curte meditação. É verdade, ela não vive sem meditação. "Só me faz bem, curou minha dor de cabeça", fala com sentimento de gratidão aos exercícios de meditação. "Pratico-os diariamente, aprendi faz quatro anos. Eu frequento a Casa Padre Pio, um lugar eclético, com muita diversidade, tem origami, tem cabala". Mas ela é kardecista, "batizada no kardecismo", ela fala confirmando. No meu computador, leio a notícia de que " Nana Gouvêa se vestiu de caipirinha sexy e vendeu beijos na festa julina da Casa de Padre Pio, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio". Sim, "todas às segundas-feiras medito e assisto às palestras no Padre Pio". Fala-me ainda que é da roça - eu sei bem o que é isto. "Nasci em Jataí, vivi minha adolescência em Uberlândia". Aos onze anos começou a fazer comerciais e fotos publicitárias. Diz-me que nas férias sempre ia para Goiás. "Minhas férias em Jataí eram prazerosas, meus maiores prazeres eram buscar ovo no galinheiro, subir em árvores, cavalgar e tomar banho nas cachoeiras até o escurecer". Quem fala deste passado é Sebastiana, que é atriz, "doa a quem doer", e que interpreta muitíssimo bem a sua personagem, seja na televisão ou desfilando no carnaval, posando nua para revistas ou fazendo fotos para o paparazzo. Diz-me logo que o trabalho feito pela Autumn Sonnichsen - fotógrafa americana - não representa a sua pessoa - a Sebastiana - , é um trabalho totalmente profissional, um trabalho de representação, onde interpreta uma mulher com hábitos noturnos, o que ela garante não ter. "Não tenho hábito noturno, saio à noite apenas para compromissos profissionais". Concluo que as fotos da Autumm também não destacam as características da sua persona " Nana Gouvêa ". Parece-me representar algo além da pessoa e da persona, interpreta outra personagem. Agora, as fotos do último ensaio "retratam o meu momento atual", uma mulher que "curte a praia" - um dos seus maiores prazeres - e com habilidades de interpretação suficientes para caminhar sobre o fio da navalha, o limiar da nudez artística. Na sequência, fala-me sobre cinema, ouço a atriz falando com desejo, "fiz pouco, mas tenho muita vontade de fazer mais", "por que gosto da estrutura" do cinema. Já o teatro não lhe apetece tanto assim, porque "é como casamento, ele prende muito. Já estou me desligando de tudo aquilo que me prende". Sempre foi rainha de bateria de escola de samba. Ela fala que "por mais de dez anos sempre vivi esta personagem, esta grande peça de teatro". Filosofa sobre sua relação com as escolas, "hoje tenho uma relação livre com a escola de samba". E completa: "vou ser sempre rainha". Não foi preciso perguntar sobre sua relação com a televisão, ela emendou "gosto de tv, sem tabus, acho delicioso fazer tv, adoro chegar ao Projac para gravar". Fosse possível, ficaríamos horas e horas conversando; mas, enfim, termino com uma pergunta simples, "qual é o seu segredo?" Ela responde, sem nada esconder: "não como carne vermelha". Óbvio, parece-me que o segredo daquela menina que deixou Minas e Goiás - talvez temesse o mundo - foi construir uma persona. Contudo inteligente como sempre foi, com sua persona, Nana Gouvêa abriu espaços neste enorme teatro e nele se mantém representando, desde o tempo das tardes domingueiras, divertindo-se numa banheira em rede nacional, até o tempo presente nas praias, no carnaval ou nas ruas do Rio de Janeiro, sempre driblando os fotógrafos, que com ela contracenam. Sebastiana parece-me viver imune a tudo isso; enquanto o coração é invadido por uma felicidade pela interpretação, a alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.
APOIO: UNESP, Instituto Lauro de Souza Lima, Secretaria de Cultura de Bauru, Cineclube Aldire Pereira Guedes, Astral Formatura e Eventos, Andross Editora, EMD Mídia, CI, Casa da Pechincha, Imobiliária H2, Tintas Avenida e Nissin.
ENTRADA GRATUITA: Sim, mediante apresentação de convite.
Cartas a um irmão, baseado no conto do escritor Edson Rossatto, é parte do projeto interdisciplinar do curso de Rádio e TV da Universidade Estadual Paulista. O filme será exibido no próximo dia 27, no Alameda Quality Center.
O que diferencia Cartas a um irmão dentro do projeto da UNESP é a escolha do conto. Ao contrário dos outros dois grupos, que adaptaram obras de autores consagrados – Gabriel Garcia Márquez (A Viúva de Montiel) e Rubem Fonseca (Passeio Noturno) – Natália Torres e seus colegas optaram por um escritor menos conhecido.
Queríamos uma obra nacional e os direitos autorais para fazer a adaptação. Para isso, tínhamos que escolher um autor acessível para conseguir a autorização e também seu apoio, lembra Natália, diretora do curta.
O conto foi publicado em 2007 e mostra as insistentes cartas de Beatriz a seu irmão Cláudio. Mistura as tenras lembranças da infância dos personagens com o drama psicológico provocado pelo silêncio do destinatário. Contrapondo-se a toda tensão anterior, o clímax é técnico e frio, mas não menos surpreendente.
Para Rossatto, chama a atenção da fidelidade do roteiro com relação à sua obra. É uma mescla de técnica, sensibilidade e cuidado que raramente se vê nesse tipo de adaptação.
O que nos encantou no conto de Rossatto, diz Natália, foi o enredo bem amarrado e a quantidade de possibilidades que teríamos para transformá-lo em audiovisual. Pelo fato de as situações ocorridas serem narradas como o conteúdo de uma carta e não em cenas, quem criaria a forma como esses fatos aconteceram seríamos nós.
As gravações aconteceram entre os dias 26 a 31 de outubro e tiveram como principal locação o Instituto Lauro de Souza Lima, em Bauru, antigo asilo para doentes de hanseníase e, hoje, uma referência em dermatologia geral e nesta doença em particular.
Antes mesmo das gravações, o grupo produziu e disponibilizou na internet um teaser trailer que antecipa o clima de angústia a ser impresso no resultado final. O vídeo pode ser assistido no blog criado para acompanhar o desenvolvimento do curta-metragem: http://cartasaumirmao.blogspot.com.
Está no ar o Papo de Quadrinho (http://papodequadrinho.blogspot.com/), novo blog de notícias mantido pelo jornalista Jota Silvestre, colaborador da revista Mundo dos Super-Heróis, publicação da Editora Europa vencedora de dois prêmios HQMix. O blog terá publicação diária de notícias sobre o mercado de quadrinhos e um espaço para opiniões e troca de idéias com os leitores.
Jota Silvestre é formado pela Universidade Metodista, tem contos publicados pela Andross Editora e escreveu o roteiro de uma história em quadrinhos a ser lançada pela Editora Europa ainda este mês.
Começa nessa quinta-feira (13) e segue até domingo (16) a Jornada Cultural, organizada pelo Clube do Meio Artístico de Presidente Prudente, no Centro Cultural Matarazzo. O evento contará com apresentações de diversos artistas, entre teatro, shows musicais, artes circenses, workshops, sessões de cinema, entre outros. O objetivo é divulgar os trabalhos e formar um público amante da arte a região.
Criado em 1977, o Clube do Meio Artístico traz esse ano mais de 220 artistas para participar do festival, entre eles Circo Teatro Rosa dos Ventos, Miriam Samorano, Cláudio Dolcimáscolo, Cia. Teatro do Alfinete, Silvio Moreira, Cia. Prudenpax de Teatro, Mênades & Sátiros Cia. de Teatro, Garimparisos Cia. De teatro, Jotacê Cardoso & Nelma Mélo, Vinicius Morais, Carcará (Poeta – Araçatuba – SP), Ricardo Martins (S.J. dos Campos), Anderson Magalhães (Regente Feijó), Banda Tryade, Laura (Indiana-SP), Bill Duque e Simone Jacqueline (Pres. Epitácio), Marcelo Valio (São Paulo-SP), José Rubens Shirassu e Grupo de Folia de Reis de Flora Rica.
O evento irá contar com espaços para exposições de artes, local para apresentação de espetáculos e intervenções entre o público e poetas, atores e performances diversas.
A novidade nesse ano será o funcionamento do Bar Cultural, o "Bar dos Artistas", que estará sob a responsabilidade da Federação Prudentina de Teatro e ficará instalado no Centro Boulevard, com organização própria e a temática "Vida boêmia", inspirada no beco das garrafas do antigo Rio de Janeiro. O local funcionará das 13h às 24h.
A Jornada Cultural conta com o apoio da Federação Prudentina de Teatro e da Secretaria Municipal de Cultura, além dos projetos "Encontro de Instrumentistas" e "Encontro com a Poesia", das escolas de música, dos projetos culturais da cidade e região a da Delegacia Regional da Ordem dos Músicos do Brasil. (Publicado no item Cultura do site: www.portaldoruas.com.br)
No livro "Aleijadinho e o aeroplano", a pesquisadora Guiomar de Grammont derruba mitos sobre o artista barroco mineiro e contesta os critérios de atribuição de suas obras. Afinal, quem foi Aleijadinho, e qual a real dimensão de sua produção? Sua arte deve ser entendida como mercadoria ou patrimônio público?
A atriz fez apenas duas apresentações de "A Idéia", de sua autoria, no Teatro Folha, em São Paulo, e decidiu parar tudo (ela viajou para Paris) depois de se desentender com a produção da peça. A assessora dela, Renata, nega. "Não teve nada disso. Além de estar cansada, ela queria se dedicar a outros projetos e às filhas", disse. Mas não é isso o que se comenta nos bastidores. Desde a semana passada, o teatro está sem espetáculo nenhum na faixa das 21h, às quartas e quintas, porque Fernanda avisou em cima da hora que não faria mais. Quem comprou convite teve de trocá-lo por outra peça que está em cartaz. Márcia Cabrita está ensaiando para substituí-la no monólogo. Tomou as doresMiguel Falabella, que adora a camareira Esmeralda, a qual acusa Dado Dolabella de agressão, disse a amigos que vai tirar satisfações com o ator quando encontrá-lo. A camareira, que também trabalha com Luana Piovani, é conhecida no meio artístico.Leia mais (29/10/2008 - 00h33)
ÚLTIMA SEMANA - SeráQuê? Cia de dança encerra temporada do espetáculo Q´eu Isse no dia 02/11
Q’EU ISSE, éo novo espetáculo da Cia de dança SeráQuê?, uma realização do Centro Cultural Banco do Brasil que encerra temporada paulista no 02 de novembro, e segue para Belo Horizonte. As sessões acontecem de quinta a sábado, às 19:30h, e domingo, às 18h. Ingressos a R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia-entrada).
Um projeto ousado, que vai juntar a poesia da música de Milton Nascimento, em temas inéditos especialmente compostos, a cenografia arrojada de Bia Lessa, a iluminação sensível de Pedro Pederneiras (um dos fundadores do grupo Corpo), e a coreografia inovadora de Rui Moreira, que também assina a direção geral.
Q’EU ISSEé o segundo trabalho de uma trilogia que investiga as noções de identidade da população brasileira, em especial da população afro-descendente. Esta investigação começa já no título do espetáculo. Q’EU ISSEé “que eu fosse” pronunciado numa sonoridade de um dialeto da língua portuguesa, o Mineirês, que por sua vez acentua as influências de origem “Banto” na cultura brasileira.
O espetáculo aborda, através da dança e de maneira contemporânea, algumas trajetórias da população das diásporas africanas e suas relações convergentes, ou cruzamentos históricos, com algumas culturas indígenas que habitam no Brasil. Escravizados no Brasil colonial, os índios e os negros se irmanaram, trocaram tecnologias de sobrevivência e se permearam através de seus hábitos culturais no intuito de conquistar liberdade de expressão.
Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652 www.bb.com.br/cultura
Dois cãezinhos da raça maltês latem atrás da porta do apartamento na Gávea. Dentro, Vera Holtz está deitada na poltrona de design Egg -em fibra de vidro, tem o formato de um ovo. "Comprei a original. É cadeira para a vida inteira", orgulha-se Vera, que é colecionadora de obras de arte e de móveis de design. Das obras, as de que mais gosta são as de... arte erótica. "Adoro, adoro", diz ela, que se formou em artes plásticas antes de cursar a Escola de Arte Dramática da USP.
Entre suas mais recentes aquisições, está um livro da Taschen, das mais renomadas editoras de títulos cult. É "The Big Penis Book" -traduzindo: o grande livro do pênis ou, numa tradução "esperta", o livro do pênis grande.
A obra é mesmo grande, não há dúvidas: 380 páginas, com imagens dos anos 40 até hoje -de figuras anônimas ao célebre "Long Dong" (45 cm). Importado, custa entre R$ 180 (Fnac) e R$ 230 (Cultura).
Vera levou o livro para passear no Projac num dia de gravação da novela "Três Irmãs", em que interpreta a vilã Violeta. "Foi o maior sucesso", conta a atriz. "Disputadíssimo! Olha a capa! É de uma delicadeza!"
Além de colecionar obras, Vera cria seus próprios objetos. Uma de suas obras é "A Morte do Super-Herói": um boneco de plástico murcho de um integrante do Quarteto Fantástico. "Eu gosto de artes plásticas pelo olhar. Mas meu suporte de criação é o palco", conclui a atriz. (AUDREY FURLANETO) FSP
Presidente Prudente está no amplo mapa de cidades de todo o mundo que celebram o D.I.A - Dia Internacional da Animação 2008. A Mostra Oficial do D.I.A será realizada em 28 de outubro, no Centro Cultural Matarazzo, a partir das 18h30 horas, com entrada gratuita.
O evento apresenta curtas-metragens nacionais e internacionais, simultaneamente, em 128 cidades, distribuídas por todos estados brasileiros, sendo 44 delas do Estado de São Paulo, e em 51 países.
O D.I.A comemora o aniversário de 116 anos da primeira projeção pública mundial de imagens animadas, em 1892. O pioneiro realizador Emile Reynaud promoveu com seu teatro óptico, no Museu Grevin, em Paris, a proeza de exibir desenhos animados três anos antes do cinematógrafo – o pai do cinema moderno - ser apresentado pelos irmãos Lumiere.
Pela primeira vez, a mostra comemorativa do D.I.A será apresentada em Presidente Prudente. O coordenador local, William Riga, tem grande expectativa com o sucesso do evento e adesão do público. Ele informa que o espaço onde serão apresentados os curtas, um amplo centro de cultura e arte, recém inaugurado, é um grande atrativo para o evento.
No Brasil, o D.I.A é realizado desde 2004 pela ABCA – Associação Brasileira do Cinema de Animação, e avança território, conquistando apoio e público, a cada ano. De 2007 para 2008, o número de cidades que vão receber a Mostra Oficial cresceu 200%. Saltou de 50 municípios em 2007 para 150 em 2008.
--- Mostra Oficial do D.I.A – Dia Internacional da Animação Realização: Popmídia Comunicação e Secretaria Municipal de Cultura Quando: 28 de outubro de 2008, terça-feira Onde: Centro Cultural Matarazzo - Rua Quintino Bocaiúva, 749 - Vila Marcondes Horário: a partir das 18h30 Mais informações: (18) 3916-3237 - contato@popmidia.com.br
Em sua quinta edição, "Móin-Móin" relaciona formas animadas com outras expressões da arte
O lançamento aconteceu durante o 8º Festival de Formas Animadas de Santa Catarina, encerrado no sábado (11), em Jaraguá do Sul. O evento reuniu 13 grupos catarinenses e de outras regiões do País, além de convidados do Peru e da Argentina-Chile. Nos quatro dias do festival, foram apresentados 20 espetáculos de animação no Centro Cultural da SCAR e espaços alternativos na comunidade, que movimentaram um público de mais de 9 mil pessoas. Conforme Gilmar Antônio Moretti, vice-presidente de artes cênicas da SCAR, e Valmor Nini Beltrami, professor da UDESC, que coordenam o projeto editorial, a proposta de “Móin-Móin” é divulgar as pesquisas artísticas realizadas pelos grupos de teatro e as reflexões teóricas e práticas produzidas nas universidades. O material reunido na quinta edição, sob a temática “O teatro de formas animadas e suas relações com as outras artes”, centrou as discussões no 5º Seminário de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, realizado em paralelo ao Festival, em Jaraguá do Sul. Afirmam que os artigos possibilitam perceber, de um lado, as transformações ocorridas no modo de pensar e praticar essa arte nos últimos anos e de outro, a importância do teatro de animação no teatro contemporâneo. Isso se evidencia na incorporação de elementos dessa linguagem tanto em encenações do teatro de atores quanto em outras expressões artísticas.
Os artigos contemplam, inicialmente, aspectos históricos e críticos, e em seguida privilegiam o percurso e a voz de criadores, artistas que falam de seus processos criativos evidenciando a relevância da discussão sobre as relações entre o teatro de formas animadas e as outras artes. “Nossa expectativa é que as discussões aqui apresentadas ampliem e enriqueçam a discussão sobre o tema central da revista e sobre as práticas contemporâneas do teatro e em especial do teatro de animação”, afirmam os editores. A publicação tem o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, via Funcultural. A edição é da Design Editora. “Móin-Móin” leva esse nome em homenagem a Margarete Schünzen, que nos anos 50 foi precursora do teatro de bonecos em Jaraguá do Sul e era conhecida pelo apelido. A quinta edição tem 232 páginas e custa R$ 25,00 e pode ser adquirida on-line pelo endereço www.livrariascuritiba.com.br, e nas lojas das Livrarias Curitiba, Livrarias Porto e Livrarias Catarinense.
Rubens Shirassu Jr. No próximo dia 10 até 28 de outubro haverá a exposição de arte de Antônio Roberto Ruffino, que se chama Abstrahere, no Centro Cultural Matarazzo, na Rua Quintino Bocaiúva, 749, Vila Marcondes, zona leste de Presidente Prudente. Uma promoção da Secretaria Municipal de Cultura de Presidente Prudente, sendo aberta a visitação pública de segunda à sexta-feira das 8 às 18 horas.
Formado em Engenharia Mecânica pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, Ruffino pós-graduou-se em Arte Educação pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), de Presidente Prudente. Em seus trabalhos, utiliza como técnicas principais a pintura em acrílica e óleo sobre tela, aquarela e gravura em metal. Sua arte esteve exposta em diversas exposições individuais e coletivas na cidade, região e em Londrina no Paraná. Antônio Roberto Ruffino recebeu os prêmios de "Melhor Gravura" e "Aquisição" e, por duas vezes, os prêmios de "Menção Honrosa" nos salões de arte de Presidente Prudente. Haverá um Coquetel de Abertura da exposição em 9 de outubro próximo, às 20h30 em Presidente Epitácio, São Paulo. Maiores informações: (***18) 3906.3339 e Cel. 9789.6630.
Vicentini Gomez faz lançamento de filme em Porto Feliz
"Porto das Monções - Minha Cidade - Porto Feliz", de produção e direção de Vicentini Gomez terá lançamento dia 13 de outubro, segunda-feira, às 19h00, dia do aniversário da cidade, no SEMEC, local de eventos em Porto Feliz. Atores, autoridades e toda cidade está convidada para o evento.
Porto Feliz tem uma das histórias mais significativas no processo de desenvolvimento do oeste brasileiro. Quando se descobriu ouro em Cuiabá, as expedições comerciais e militares partiam de Porto Feliz, lugar de onde o Rio Tietê possibilitava navegabilidade. Os batelões -barcos feitos de uma tora única, com até 15 metros de comprimento- era o meio de navegação. Era uma grande aventura essa viagem. O ouro era o objeto de desejo.
O cenário do filme foi, sobretudo, o Rio Tietê, simulando uma viagem de Araritaguaba -nome primitivo de Porto Feliz- até Cuiabá. Ainda, os casarios, fazendas vizinhas, o Parque das Monções, onde inclusive construímos uma capela, réplica da primeira da cidade, em homenagem a Nossa Senhora da Penha, primeira padroeira da cidade, o pico do Jaraguá em São Paulo, e diversas cidades da vizinhança.
No elenco, Gésio Amadeu; Henrique Taubaté Lisboa; Claudimir Causin; Enio Gonçalves; Maximiliana Reis; Kátia Campos; Toni Gonçalves; Rosana Diniz; Gilson Geraldo; Pedro Paulo Vicentini; Edison Sobral e ainda cerca de 150 atores com pequenos papeis e figurantes.Os índios da tribo guarani do Jaraguá tiveram participação especial e contribuíram com o seu vigor para as cenas de ataque aos Bandeirantes e depois aos monçoeiros.
"Porto das Monções - Minha Cidade - Porto Feliz" estará à disposição para pesquisa aos estudantes do ensino médio, universidades, festivais e será enviado para faculdades de história, bibliotecas e museus de todo o Brasil.
Uma gama considerável de historiadores das principais universidades de São Paulo participaram com seu conhecimento e saber para a realização do filme: Jonas Soares de Souza; Monsenhor Jamil Abib; Paulo Miceli; Valderez Antonio da Silva; Adolfo Frioli; Claudete de Souza Nogueira; Julio Abe; Hernani Donato; Almirante Max Justo Guedes; Milton Ottoni; Juliana Gutierrez.
Contou, principalmente, com o apoio pessoal do Prefeito de Porto Feliz, Cláudio Maffei que é historiador, e o patrocínio da Prefeitura Municipal e das empresas: Lanxess; Schadeck; Recanto das Araras; Rodovia das Colinas. Syspro telemetria; Audibel - aparelhos auditivos; RCD Faróis; Colégio Porto dos Bandeirantes; Cachaça Bandeirantes; Associação Comercial: Guerini Empreendimentos e Bolos Sueli.
Equipe Técnica da Finalização: A finalização do filme está por conta de Hugo Caserta, que utiliza recursos 2e 3D para efeitos especiais em cenas do filme, para transformação e textura de imagens antigas, assim como recuperação de filmes e fotografias. A trilha sonora de Renato Pires e Arthur Denincasa dão vida à epopéia da viagem monçoeira. Como assistentes de edição e finalização Carolina Martins e Bianca Verrone vivem a contradição do aprendizado da universidade e a prática de transformar imagem em sonho.
Projetos de Vicentini Gomez Vicentini Gómez acaba de escrever o roteiro do filme "Os Caminhos de Sorocaba" que contará a história da cidade de Sorocaba, voltada ao público infantil. Esse trabalho contará com atores mirins e desenho animado. É um projeto que está ganhando asas e terá, em breve, sua seqüência em série televisiva. Também não está descartada a volta de Vicentini nas telenovelas.
Milton Nascimento, Bia Lessa, Pedro Pederneiras se unem ao coreógrafo Rui Moreira para criar o novo espetáculo da Cia de dança SeráQuê?
A Cia de Dança Será Que? chega a São Paulo para temporada no Centro Cultural Banco do Brasil.
O espetáculo Q'EU ISSE, com direção e coreografia de Rui Moreira, música de Milton Nascimento e cenografia de Bia Lessa, fica em cartaz de 16 de outubro a 02 de novembro.
Q’EU ISSE
Milton Nascimento, Bia Lessa, Pedro Pederneiras se unem ao coreógrafo Rui Moreira para criar o novo espetáculo da Cia de dança SeráQuê?
Q’EU ISSE, éo novo espetáculo da Cia de dança SeráQuê?, uma realização do Centro Cultural Banco do Brasil que ficará em cartaz de 16 de outubro a 02 de novembro, de quinta a sábado, às 19:30h, e domingo, às 18h. Ingressos a R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia-entrada).
Um projeto ousado, que vai juntar a poesia da música de Milton Nascimento, em temas inéditos especialmente compostos, a cenografia arrojada de Bia Lessa, a iluminação sensível de Pedro Pederneiras (um dos fundadores do grupo Corpo), e a coreografia inovadora de Rui Moreira, que também assina a direção geral.
Q’EU ISSEé o segundo trabalho de uma trilogia que investiga as noções de identidade da população brasileira, em especial da população afro-descendente. Esta investigação começa já no título do espetáculo. Q’EU ISSEé “que eu fosse” pronunciado numa sonoridade de um dialeto da língua portuguesa, o Mineirês, que por sua vez acentua as influências de origem “Banto” na cultura brasileira.
O espetáculo abordará, através da dança e de maneira contemporânea, algumas trajetórias da população das diásporas africanas e suas relações convergentes, ou cruzamentos históricos, com algumas culturas indígenas que habitam no Brasil. Escravizados no Brasil colonial, os índios e os negros se irmanaram, trocaram tecnologias de sobrevivência e se permearam através de seus hábitos culturais no intuito de conquistar liberdade de expressão.
Na coreografia foram explorados, além da bagagem gestual dos intérpretes, a estrutura de algumas danças africanas da região do Congo, passos de danças afro-brasileiras e também danças rituais indígenas. Mas o público verá apenas as estruturas básicas delas, resignificadas em uma coreografia contemporânea. “Não colocamos de forma explícita nenhuma dança destas culturas”, avisa o coreógrafo.
A companhia convidou o ator e dramaturgo Adyr Assumpção para desenvolver o roteiro e trabalhar com os dançarinos uma narrativa também teatral. A encenação mistura dança e teatro. Os intérpretes se apropriam de textos inspirados nos livros Sortilégio, de Abdias do Nascimento, e Condenados da Terra, de Frantz Fanon. Outras sonoridades também são emitidas ao vivo pelo elenco que foi preparado pelo músico Kristoff Silva.
A trilha sonora é assinada por Milton Nascimento e tem arranjos de Lincoln Cheib (diretor de percussão do disco Pietá, lançado por Milton em 2002), e Gastão Villeroy que traz elementos do jazz e das sonoridades indígenas.
Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652 www.bb.com.br/cultura
Em 15 anos de carreira, foram raras às vezes que o artista plástico Achiles Luciano produziu sozinho. Seus trabalhos, sempre conceituados na idéia do coletivo, exploram várias vertentes artísticas: música, circo, cinema, teatro, dança. Agora é a fotografia.
A proposta é compor um novo trabalho, desenvolver o fazer coletivo juntamente com cinco fotógrafos de linguagens distintas. Manifestando Oswald de Andrade, celebrando a antropofagia que nos une. Canibalisticamente não, antropofagicamente.
Como propositor de encontros, Achiles Luciano coloca-se constantemente diante do desafio de “estar com”. Seus trabalhos acontecem, muitas vezes, em processos compartilhados de criação – obras que surgem a partir de outras imagens, pinturas que nascem, em tempo real, do encontro inesperado com produções musicais de outros, convidados a compor um território comum.
Na exposição 1 + 1, ou mais..., seu principal material de trabalho é a manipulação de imagens capturadas pelo olhar de alguns fotógrafos. Imagens que, antes de se transformarem em um novo trabalho, já são registros de corpos coletivos.
Seus contornos se espelham, se somam e, mutuamente, se transformam. O trabalho “em encontro” de Achiles Luciano tem como principal característica a possibilidade da troca. E o enlace de cada um dos fragmentos, as relações tecidas, as imagens criadas, compõe uma experiência sensível, o surgimento de uma materialidade compartilhada.
Os fotógrafos convidados que participam são: Sheila Farah, Tatiana Sacomano, Rosana Conti, Edson Luciano, Jorge Lepesteur, Anderson Zaca.
Textos: Cibele Lucena e Magali Matucci e apoio: Sérgio Campos da Arte Mobília Galeria e Artphoto Produtos.
Estarão expostas 15 obras, sendo 13 telas com técnica mista e duas poltronas. As obras estarão à venda.
SERVIÇO EXPOSIÇÃO: 1 + 1, ou mais... ARTISTA: obra coletiva por Achiles Luciano-Pintura + Fotografia + Vídeo + Mobiliário PERÍODO: de 02 a 30 de outubro LOCAL: Galeria Experimenta - Rua Gumercindo Saraiva, 54 - Jd. Europa - fone 3086-0141 HORÁRIO: segunda a sexta das 10h às 19h; sábados das 10h às 14h PATROCÍNIO : Farah Service
Novo conceito em espaço cultural - Galeria Experimenta apresenta obras de Achiles Luciano
São Paulo ganha um novo espaço para as artes experimentais e eventos culturais, a Galeria Experimenta, com a curadoria e direção da artista plástica e empresária Sheila Farah.
Localizada em uma das áreas mais nobres da cidade, a galeria tem como proposta a liberdade na utilização do espaço. A fusão de mídias, técnicas e temas, da o tom à agenda de exposições de fotografia, pintura, desenho, escultura, cinema, vídeo, música, poesia - todas as expressões artísticas reunidas em um só lugar.
À área de exposições, com cerca de 350 m2 e luz natural, está acoplado o Experimenta Café, que oferece a linha Nespresso e opções de doces e salgados no cardápio. Em breve, na Loja Experimenta, os visitantes poderão comprar livros e souveniers assinados pelos artistas, ao som comandado pelos DJs mais balados da noite paulistana, que marcarão sua presença na galeria, fazendo a trilha dos eventos e disponibilizando seus sets para download in loco.
Proposta
Serão apresentadas durante o ano, onze exposições individuais e uma coletiva, com a participação de todos os artistas, e o lançamento do Anuário Experimenta, com obras expostas no período.
A galeria oferece aos artistas toda a infra-estrutura e assessoramento, ajuda de custo para produção das obras, assessoria de imprensa, folder para divulgação. Ainda promove a venda das obras durante o período da exposição, através de embaixadores nomeados pela Experimenta. Organiza workshop com os artistas para expor seu processo criativo e referências, para convidados e uma bem cuida da festa na abertura da exposição.
Além da exposição, a Experimenta poderá desenvolver com o artista um projeto apoiado nas leis de incentivo à cultura, que se encaixe na linha de comunicação de grandes empresas, ficando responsável pela captação dos recursos e viabilização.
As obras expostas terão preços acessíveis, entre R$ 300,00 e R$ 3.000,00.
O novo espaço está aberto também para eventos de diferentes formatos, que poderão acontecer durante, e conjuntamente, às das exposições.
Equipe
A equipe Experimenta é comandada por Sheila Farah, fotógrafa com mais de 30 exposições realizadas no Brasil, Europa e Estados Unidos e três livros publicados, o último Amazônica- Floresta em Arte, que foi lançado em julho deste ano. Como empresária, é sócia fundadora da Neat – Construção de Marcas, da Amazon Secrets e da OSCIP - Instituto Sou + Brasil. No campo da produção artística especializou-se nas Leis de Incentivo a Cultura e produziu outros artistas além de diversos projetos culturais.
Na coordenação e recepção em eventos, os visitantes serão recebidos pelo host Elton Bergamo, agitador social, requisitado para eventos como São Paulo Fashion Week e as badaladas festas do Club Vegas, onde é residente. Na coordenação artística está Eik Rossas, artista multimídia, seu trabalho emaerografia em madeira é um capítulo a parte. Com ele Eik dá vida a Pinups e ícones da sua geração; renomado tatuador; DJ e VJ do Club Vegas e será um dos artistas a expor na casa.
A Galeria Experimenta conta com o patrocínio da Farah Service, pioneira em marketing de responsabilidade sócio-cultural.
O livro acompanha um CD com as poesias recitadas por Fernando Borges e acompanhamento musical de Odette.
Quando o evento acontece: Dia: 27/09 (sábado), Horário: A partir das 16 horas Local:Livraria MusiMed, na SCRS 505 Bloco A, loja 65 - Brasília - DF. Preço de lançamento: R$ 30,00 Entrada franca.
O sarau musical contará com a musicista Odette Ernest Dias, na flauta, Elza Kazuo Gushiken, no piano e Jaime Ernest Dias, no violão.
O livro: Pulsões é um livro de poesia. Como o próprio título diz, ele é a explosão de uma mente criativa ao extremo, inteligente, sensível e complexa, o que dá aos poemas uma beleza que foge ao comum.
O que se lê nele são as alegrias, tristezas, reflexões de alguém que sentia muito mais do que vivia. Odette, ao reunir os poemas de Luís Fernando, ainda fundiu com o seu toque musicista as duas artes, poesia e música, em um livro só. Pulsões é tanto um prazer para a leitura quanto para audição.
A estátua de Davi, de Michelangelo, pode ser destruída por causa de sua exposição ao turismo de massa. O perigo é devido ao tamanho, forma e à fragilidade do mármore em que foi esculpida. Mas o maior risco vem dos passos dos muitos visitantes que passam pela obra todos os dias na Galleria dell'Accademia de Florença. Os especialistas da Universidade de Perugia querem proteger a escultura criando uma maneira de isolá-la das vibrações, o que custaria cerca de um milhão de euros, o equivalente a R$ 2,6 milhões. A idéia surgiu depois que um detalhado estudo revelou que rachaduras restauradas há quatro anos - na época do aniversário de 500 anos da obra de Michelangelo - já haviam reaparecido. A própria restauração gerou polêmica porque envolvia o uso de água destilada para a limpeza da estátua, o que, segundo os críticos, podia danificá-la. A escultura de Davi é vista como um ícone praticamente desde que foi terminada, no auge do Renascimento. Na época, ela era vista como um poderoso símbolo dos ideais políticos republicanos de Florença. Quando foi exposta pela primeira vez, a estátua foi atacada pela multidão e, em 1991, ela foi danificada por um pintor com problemas mentais.
Chico Lopes entende de cinema. Não sem razão está no Instituto Moreira Salles, embora também se dedique, com merecido sucesso, à literatura. Seus livros de contos venderam o que podem, no Brasil que lê pouco e em que os costumeiros leitores, não têm o necessário embasamento para conveniente apreciação. O mesmo acontece com a sétima arte: o que, ao crítico, tanta vez parece uma obra-prima, ao espectador comum não passa de uma grande porcaria. Tampouco o que agradava à platéia adolescente de décadas atrás, satisfaria os jovens de hoje. Os tempos mudam, e, com eles, os gostos. Comentando Hitchcok, há poucos dias, afirmava Chico Lopes que os espectadores de novas gerações, com o privilégio de poder descobrir a obra toda do diretor inglês em caixas de DVD´s, que são um dos maiores petiscos do consumismo cinéfilo atual, vão certamente se encantar com as obras-primas e nelas descobrir coisas que nem adivinhariam. Quanto a mim, digo sem medo de causar surpresa: gostei de todos os filmes de Hitch a que tive oportunidade de assistir. É um dos gênios do cinema do século passado, quer dirigisse na Europa, quer nos Estados Unidos. Enfim, como não sou crítico, mas mero diletante, escapo à censura.
Natalie Portman se prepara para sua estréia por trás das câmeras. Ela vai dirigir a adaptação "De Amor e Trevas", livro de memórias do israelense Amós Oz ambientado em Jerusalém durante as décadas de 1950 e 1960. O filme deve ser falado em hebraico.
Natalie Portman, nome artístico de Natalie Hershlag, (Jerusalém, 9 de junho de 1981) é uma atriz estadunidense nascida em Israel. Tornou-se famosa pelo filme Star Wars - A Ameaça Fantasma.
Ainda criança, sua família transferiu-se para os Estados Unidos da América. Aos doze anos, iniciou a carreira de atriz no filme O Profissional, de Luc Besson. É judia, vegetariana desde os oito anos e formada em Psicologia na Universidade Harvard.
Natalie Portman raspou a cabeça para filmar o longa V de Vingança, mostrou um lado mais frio e interpretou uma stripper em Closer e ficou nua para Fantasmas de Goya, ações que a deixaram famosa e fizeram muita gente levar a atriz mais a sério.
Seus filmes abordam, no geral, temas interessantes e variados e roteiros inteligentes, indo da ficção científica Star Wars, de George Lucas, ao musical Todos Dizem Eu Te Amo, de Woody Allen, passando pelo excêntrico Marte Ataca!, do ainda mais excêntrico Tim Burton, e por doces comédias românticas, como Em Qualquer Outro Lugar e Onde Mora o Coração, até os mais encantadores, como o consagrado Paris, Te Amo.
FLAP! Rio chega em sua 3ª edição com Heloísa Buarque de Hollanda e Olga Savary
Heloísa Buarque de Hollanda, Viviane Mosé, Eucanaã Ferraz, Olga Savary e Paulo Henriques Britto estão entre os participantes desta edição carioca da FLAP!
Percorrerá a FLAP! 2008 o tema Interferências. A proposta é debater a (re) leitura que as novas tecnologias de comunicação, informação e mídia propõem à literatura hoje. Serão abordados temas polêmicos desde a urgência de ativismos vanguardistas até a renovação da eterna indagação sobre o que é arte trazida pelas revoluções do mercado independente.
Abertura: no primeiro dia a abertura fica a cargo do poeta Mano Melo. No domingo, o ator José Mauro Brant fará uma leitura de poemas de Garcia Lorca.
Saraus: Nos intervalos entre as mesas haverá saraus organizados por dois grupos de poesia do Rio de Janeiro: Movimento InVerso e Castelo de Palavras.
Filmes: A novidade desse ano é a exibição de curtas no fechamento de cada dia. "Por Acaso Gullar", de Maria Rezende e Rodrigo Bittencourt e "Procurando Drummond", de Rodrigo Bittencourt.
Realizada pela primeira vez em 2005, em São Paulo, a FLAP! chega neste ano à sua quarta edição – terceira carioca. O evento, que é gratuito e aberto ao público, propõe uma abordagem mais acessível e direcionada sobre polêmicas e tabus que envolvem a literatura contemporânea. São organizadas mesas de debate com poetas, escritores, acadêmicos, editores e jornalistas.
Desde sua concepção, num clima que associa descontração e compromisso, a FLAP! se propõe a encarar sem reverencialismos a obra literária e seu processo de criação. É nesse sentido que a organização fala num contraponto com a muito celebrada Festa Literária Internacional de Parati (FLIP), onde o acesso às palestras é restrito aos que podem viajar até a cidade e pagar ingressos.
Desastre imperdoável, o grande Daniel Auteuil e um faroeste sem rumo, por Chico Lopes
ANNETE BENING NÃO SALVA PRODUÇÃO EQUIVOCADA - Há filmes diante dos quais a gente só consegue mesmo lamentar a locação. E alguém deveria atentar melhor para a questão da propaganda enganosa, nesses casos, porque, sem maiores referências sobre determinadas produções, o consumidor as procura na contracapa dos DVDs, sendo levado a uma locação por chamarizes que não se cumprem; o truque habitual é reproduzir a citação de algum crítico de alguma publicação americana colocada de tal modo que pareça importante; o destaque funciona e muita gente se deixa convencer é por aí. No caso específico de "Correndo com tesouras", a citação diz tratar-se uma "comédia brilhante". Bem, não é uma comédia. Se queria ser, falhou clamorosamente. Como humor negro, não funciona, e, como drama, menos ainda. O filme simplesmente não é nada, não achou seu tom e, na verdade, só depois de vê-lo, como incauto bem-intencionado, é que fui saber que a crítica americana em bloco o massacrara. Com toda razão. Os críticos às vezes exageram para bem, mas, quando caem matando num filme com unanimidade, o único conselho é evitá-lo, porque não há salvação. "Correndo com tesouras" é a autobiografia de Augusten Burroughs, narrada em forma de diário (de modo canhestro, porque, de vez em quando, o filme se perde tanto que a gente fica esperando que o diário com a voz em off volte para pôr um pouco de ordem na mixórdia). Ele é um garoto criado por uma mãe metida a poeta que, frustrada em sua ambição e no casamento com um alcoólatra que tem toda razão em considerá-la uma chata monumental (talvez beba é por ter se casado com ela), cria o filho como seu maior fã e sua única platéia. O início, mostrando a relação dos dois com habilidade, é promissor, e de imediato a gente sente que o garoto vai virar homossexual, inevitavelmente, com uma mãe ególatra e possessiva daquele jeito. >>>>> LEIA MAIS
Um romancista medianamente famoso se prepara para dar uma palestra e participar de um debate sobre sua obra num centro cultural de bairro, em Tel- Aviv. Enquanto faz hora num café, passa a imaginar uma história para cada indivíduo que vê à sua volta. A atraente garçoneteque o serve, por exemplo, vira exnamorada do goleiro reserva do time de futebol Bnei Iehudá. Dois homens que conversam numa mesa próxima se convertem, na sua fantasia, em mafiosos discutindo a situação de um terceiro homem, um ricaço que agora definha na UTI de um hospital.
A compulsão ficcional do escritor prossegue durante e após a palestra, resultando numa teia de histórias imaginárias que começam a se embaralhar com a trajetória do protagonista, a ponto de não sabermos, por exemplo, se ele foi ou não para a cama com a moça solitária que leu parao público trechos de suas obras no evento do centro cultural. Ficção e realidade se confundem nesta narrativa singular e envolvente, o mais recente livro de Oz,cujo próprio título, Rimas da vida e da morte, é tirado do livro fictício de um autor idem, o poeta Tsefania Beit- Halachmi, cujos versos o protagonista e outros personagens vivem citando.
Com discrição e astúcia, Amós Oz parece nos dizer que por trás de cada indivíduo anônimo existe um manancial de dramase comédias possíveis. Na sua dicção calorosa, de conversa íntima com o leitor, o autor israelense reafirma sua crença na literatura de imaginação como meio de conhecimento e de superação das distâncias entre os homens.
Conceber a ideia e o personagem; O personagem por dentro e por fora; Os vários níveis de conflito; Estruturas Narrativas; O que é um Início; Exemplos (visionamento de trechos de filmes/séries e/ou leitura de trechos de romance);
Dia 20/09 – A Chamada à Aventura
Aprofundar a ideia e o personagem; Descrição de locais e descrição de atmosferas; O 1º Ponto de Viragem, a Questão Dramática; Exemplos;
Dia 27/09 – A Recusa da Chamada
Trabalhar os recursos estilísticos; O diálogo, a diferença entre o que o personagem diz e o que pensa; Verosimilhança: os tiques e maneirismos de cada personagem; O arco do personagem; Exemplos;
Dia 04/10 – Encontro com o Mentor
Corrigir e reescrever; O processo de reescrita; Exemplos;
Acto II
Dia 11/10 – A Primeira Barreira
Conceber e escrever o 2º Ponto de Viragem; A noção de Unidade e Variedade, Passo, Ritmo e Tempo, e de Progressão; Exemplos;
Dia 18/10 – Testes, Aliados e Inimigos
O Simbolismo; Os Diálogos; Exemplos;
Dia 25/10 – Aproximação à Caverna Mais Funda
Palavras Difíceis; A Importância da Pesquisa, como pesquisar; Exemplos;
Dia 01/10 – A Grande Prova
Corrigir e reescrever. O panorama nacional, editoras e concursos, a edição de autor; Exemplos;
Acto III
Dia 08/11 – A Recompensa
Conceber e escrever o 3º Ponto de Viragem; Estruturas Narrativas; Exemplos;
Dia 15/11 – O Regresso a Casa
Conceber e escrever o Ponto Sem Retorno ou Crise; a divagação poética na prosa; O Clímax; Exemplos;
Dia 22/11 – A Ressurreição
Continuação do desenvolvimento da Crise e do Clímax;
Dia 29/11 – Retorno com o Elixir
Corrigir e reescrever; Discussão dos trabalhos; as possibilidades de se editar a obra; Como abordar uma editora; A edição de Autor (o Sistema Print On Demand, o ISBN e o Depósito Legal)
*terminologia da The Writer's Journey de Christopher Vogler
A vida de uma família na periferia de São Paulo (SP) e sua luta para sobreviver e realizar sonhos são os itens centrais do filme "Linha de Passe" (Brasil, 2008), de Walter Salles e Daniela Thomas, que chega às telonas nesta sexta-feira (5).
O longa --exibido no Festival de Cannes em maio deste ano-- rendeu a Sandra Corveloni o prêmio de melhor atriz, pela interpretação de Cleuza. A personagem é a chefe dessa família, formada por ela e seus quatro filhos, Dênis (João Baldasserini), Dinho (José Geraldo Rodrigues), Dario (Vinícius de Oliveira) e Reginaldo (Kaique de Jesus Santos).
Cleuza tem 42 anos, é empregada doméstica e está grávida do quinto filho. Aparentemente, criou os outros quatro sozinha, sem a ajuda dos pais, e é assim que criará o que está a caminho. Essa falta da figura paterna é um dos temas do filme, e tal aspecto se intensifica na figura de Reginaldo --único filho negro, o caçula da família. O rapaz tem como fixação encontrar o pai, que é ou foi motorista de ônibus. Em sua busca, acaba rodando pelos circulares da capital, fazendo com que a mãe passe por momentos de muita aflição.
Dênis, o filho mais velho, é motoboy, tem um filho e trabalha para pagar sua moto e a pensão da criança. Dinho se tornou religioso após um passado obscuro e tenta sobreviver trabalhando como frentista de um posto de gasolina.
Já Dario, prestes a completar 18 anos, luta para passar pelas peneiras de clubes de futebol. Mas como a idade conta muito para o início da carreira de um jogador, o jovem parece estar tendo as últimas chances para se tornar um atleta profissional. No papel, está Vinícius de Oliveira, conhecido pela atuação como o menino Josué, no premiado filme "Central do Brasil" (1998).
O filme não mostra somente como cada um dos familiares leva sua vida ou como eles buscam atingir seus sonhos, mas também apresenta, de forma delicada e direta, como é difícil se manter dentro da lei e levar uma vida equilibrada quando o dinheiro falta e a vida parece, em determinados momento, sofrida demais.
[Presidente Prudente] Evento homenageia 50 anos da Bossa Nova
O 4º Encontro de Corais Athia reúne, na noite do dia 14, 157 vozes de oito corais de PresidentePrudente e região, em apresentação única e gratuita. O evento será no auditório da Unesp, às 19h. Sob o tema "Passeio pela Bossa Nova" e patrocinado pelo coral do Centro de Convivência do Idoso Athia, o evento parabeniza Presidente Prudente pelos seus 91 anos, através do estilo músical tipicamente brasileiro – a Bossa Nova – que completa 50 anos em 2008.
O objetivo da Organização Athia é dar oportunidade para que os grupos de canto da região mostrem o seu trabalho. A música passou a fazer parte da vida da empresa com a fundação, em 1997, do grupo de coral da Terceira Idade, como uma das atividades que o Centro de Convivência do Idoso Athia oferece. Hoje o Coral Athia tem 30 integrantes, sob regência de Sônia Maria Jorge.
A programação deste ano inclui quatro corais de Presidente Prudente. Assis e Dracena estão representadas por um coral de cada cidade. O repertório é composto de clássicos da Bossa Nova, como "Eu sei que vou te amar", de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, num total de 17 sucessos nacionais que ganharam o mundo, fazendo da Bossa Nova um dos mais importantes movimentos musicais de todos os tempos . (Assessoria de Imprensa Organização Athia)
"Passeio Pela Bossa Nova" que terá a participação especial da cantora Miriam Samorano.
Nova Estação das Letras completa a cadeia produtiva em torno da literatura
Pode apostar: a menor livraria do Rio será também a mais completa no quesito literatura. A partir de setembro, a Estação das Letras, que lançou as bases para a criação de um pólo irradiador de discussão e conhecimento do fazer literário no Rio de Janeiro, contará com uma charmosa livraria no Flamengo, além da ampliação de suas instalações e mais salas de aula. Será a primeira livraria temática em literatura da cidade. É a primeira livraria do bairro.
À frente desta iniciativa está Suzana Vargas, professora e escritora, que há doze anos teve a idéia de popularizar a literatura, criando eventos, curso e oficinas acessíveis a todos. Vargas trouxe ao Brasil nomes como Ricardo Piglia e Maria Kodama; marcou época com as Rodas de Leitura, no Centro Cultural Banco do Brasil, e realiza todos os anos na Bienal a Arena Jovem.
Literárea, um pequeno grande espaço. Vai se chamar Literárea a nova livraria da Estação das Letras, que tem a curadoria de Lilian Dias, ex-selo Al-Farabi. Temática, não conta só com best sellesr nas prateleiras, mas a essência da literatura e da crítica literária. Caçadores de livros raros e esgotados também podem contar com a experiência de Lilian, que suprirá o estoque com um setor de encomendas pelo site da Estação das Letras (www.estacaodasletras.com.br).
Pequenina e charmosa, a Literárea atende um antigo desejo dos alunos da Estação das Letras e do bairro do Flamengo. Terá um café, estantes recheadas só de bons livros, e atendimento com livreiro que sabe o que está falando. E a garantia de reunir para um bate-papo boa parte dos interessados em literatura, pois fica ao lado das salas de aula, onde acontecem os cursos e oficinas que normalmente viam suas prazerosas aulas serem esticadas até o bar mais próximo.
Melhor que Beatles e Stones: Porto Alegre sedia o show do ano dos Efervescentes
No mesmo dia em que o Porão do Beco vai estrear a festa Porão Rock Clube, seis de setembro, Os Efervescentes estarão comemorando os lançamentos do primeiro site e single oficiais com show às 23h.
É como se consideram os guris dos Efervescentes, uma das mais sintonizadas bandas de rock do sul do País. Com influências sessentistas, pelas baquetas de Beto Stone, na voz e na guitarra de Daniel Tessler e com o grave de Fábio Grehs ecoa o som que faz o público dançar. O estilo lembra muito a Swingin' London e toda a cena Mod, tanto no visual de cada um quanto no formato de suas canções.
Depois de dois anos produzindo e trabalhando intensamente as músicas a fim de atingir a perfeição, no próximo sábado, seis de setembro, Os Efervescentes vai estourar as caixas de som do Porão do Beco (Av. Independência, 936 em Porto Alegre) pontualmente às 23h e mostrar a ebulição da efervescência.
As más línguas, e também as boas, andam gritando por aí que vai ser a noite mais rock'n'roll que Porto Alegre já viu! É para chegar cedo e garantir um lugar na pista - e não perder o coquetel especial de retorno da banda antes do show!
A inauguração da Galeria Experimenta, dia 02 de setembro, foi um sucesso! O artista plástico e multimidia Rettamozo foi o primeiro a expor na Galeria com o tema "Jardim do Sorrisso Interior" e contou com a presença de Guto Lacaz que admirou as telas de Retta, pintadas com terra paranaense misturada às tintas. A exposição fica em cartaz até dia 13 de setembro
EXPOSIÇÃO: Jardim do Sorriso Interior, projeto de Retta Rettamozo PERÍODO: de 03 a 13 de setembro LOCAL: Galeria Experimenta - Rua Gumercindo Saraiva, 54- Jd. Europa- Fone (11) 3086-0141 HORÁRIO: segunda a sexta das 10h às 19h; sábados das 10h às 13h ESTACIONAMENTO: para poucos carros, sugestão estacionamentos na região
DOIS HITCHCOCKS MENORES: MAESTRIA, A DESPEITO DE TUDO, por Chico Lopes.
Os espectadores de novas gerações, que têm hoje em dia o privilégio de poder descobrir a obra toda de Alfred Hitchcock em caixas de DVDs que são um dos maiores petiscos do consumismo cinéfilo atual, vão na certa se encantar com as obras-primas e descobrir nelas coisas que nem imaginavam, mas, se tiverem cuidado e não forem desprezando os filmes de Hitchcock tidos por menores, descobrirão prazeres menos óbvios. Porque há uma lista de filmes de Hitchcock para os quais alguns fazem cara feia e outros simplesmente evitam ou deixam para ver quando não tiverem coisa melhor a fazer: "Topázio", "Cortina rasgada", "Disque M para matar", "Pavor nos bastidores", "A tortura do silêncio", "O terceiro tiro", "Trama macabra", "Um barco e nove destinos", "Quando fala o coração", "Agonia de amor", "Suspeita" etc. Não nego que alguns desses filmes sejam mal-sucedidos (o caso mais óbvio para mim é o de "Topázio", uma produção quase injustificável). Mas, conhecendo alguns desses títulos primeiro pela má fama que os precede, surpreendi-me quando decidi vê-los a despeito dela. "Pavor nos bastidores", às vezes colocado na triste categoria do pior filme norte-americano de Hitch, não é de modo algum um filme desprezível. E haveria o que dizer de cada um dos outros, mas decidi escolher apenas dois porque os revi recentemente e me deleitei com redescobertas e confirmações. ==>>> LEIA TEXTO COMPLETO
Londres lança moeda comemorativa dos Jogos de 2012
Moeda marca o início da contagem regressiva para as Olimpíadas
Prefeito de Londres, Boris Johnson mostra a primeira moeda comemorativa dos Jogos Olímpicos de 2012. A moeda tem valor de face de duas libras e marca o início da conta regressiva para as Olimpíadas de Londres. Ela pode ser encontrada para compra em ouro e prata. Ela é o primeiro símbolo a ser lançado pelos ingleses com a bandeira olímpica e o logo oficial dos Jogos. (Agência News Free, com informações do site G1)
[Sonhei, nesta noite, com uma moeda, no meu sonho, era um "nikita" (nem existe!), toda em japonês, que recebi de troco num restaurante em Sampa]
Sob curadoria de Sheila Farah, será inaugurada na próxima semana a Experimenta, galeria de arte experimental que terá o artista curitibano, e ex-publicitário, Retta Rettamozo assinando a exposição Jardim do Sorriso Interior. Ocupando uma área de cerca de 350 m2, o novo espaço cultural está instalado no Jardim Europa, Rua Gumercindo Saraiva 54. A exposição de Retta ficará em cartaz de 03 a 13 de setembro.
Retta é ex publicitário, profissional de criação de agências bacanas, que largou tudo e agora é só artista. Pinta, borda, compõe, é músico, cenógrafo, escritor, poeta.... .
Obras suas entraram na exposição Arte Com Questão - Anos 70, que aconteceu no ano passado no Instituto Tomie Otahke, já participou da Bienal de São Paulo e outras mais.
Esta exposição é o resultado do projeto Sociedade dos Pintores do Ângulo Insólito criada por ele, que pretende mostrar o mundo por outro ângulo que não o nosso normal, horizontal, explorando as sombras. As cenas são vistas sempre de cima, um sobrevôo sobre o mundo. Usa sobre a tela uma mistura de terra de vários lugares do Paraná, misturada ao óleo de cravo, massa plástica, bicarbonato de sódio, barro e detergente biodegradável, entre outras substâncias.
A Galeria Experimentaé um espaço dedicado à arte experimental e aos trabalhos mais ousados de artistas já consagrados.
A fusão de mídias, técnicas, temas e a liberdade na utilização do espaço, pautarão a agenda que apresentará mostras de fotografia, pintura, desenho, escultura, cinema, vídeo, música, poesia...todas as expressões artísticas reunidas.
EXPOSIÇÃO: Jardim do Sorriso Interior, projeto de Retta Rettamozo PERÍODO: de 02 a 13 de setembro Vernissage dia 02 de setembro às 19h
LOCAL: Galeria Experimenta - Rua Gumercindo Saraiva, 54- Jd. Europa - fone 3086-0141 HORÁRIO: segunda a sexta das 10h às 19h; sábados das 10h às 13h ESTACIONAMENTO: terceirizado
Sinopse: a tensão é permanente na divisa entre o sítio da viúva Salma Zidane e a casa do novo primeiro-ministro israelense que acaba de se tornar seu vizinho, Israel Navon. Tudo porque a nervosa segurança do político considera que sua plantação de limoeiros é um esconderijo em potencial para terroristas. Filho de um ex-consultor científico do consulado israelense no Rio de Janeiro, o cineasta já viveu no Brasil, entre 1968 e 1971.
Salma (Hiam Abbass), uma viúva Palestina, vê sua plantação ser ameaçada quando seu novo vizinho, o Ministro de Defesa de Israel (Doron Tavory), se muda para a casa ao lado. A Força de Segurança Israelense logo declara que os limoeiros de Salma colocam em risco a segurança do ministro e por isso precisam ser derrubados. Salma leva o caso à Suprema Corte de Israel para tentar salvar a plantação.
Curso Livre [SenFoto] - Sensibilização Fotográfica: As Formas, Os Objetos e Os Seres, ministrado por Abel Börba
O Inventário de Imagens e o Atelier de ArtePLANO [B] promovem, de 02 Setembro a 20 Dezembro2008, o Curso Livre [SenFoto] - Sensibilização Fotográfica: As Formas, Os Objetos e Os Seres, ministrado por Abel Börba (Fotógrafo, Artista Multimídia e Pesquisador). Inscrições de 18 Agosto a 06 Setembro. Performance, Debate-provocação e Leitura de Texto Inédito serão apresentados dia 30 Agosto, às 16 hs, com entrada livre. Saiba Mais em:www.senfoto.wordpress.com/45, info.senfoto@gmail.com ou pelos fones: (51) 84354382/ 30626817/84484895.
A VOLTA DE PAUL VERHOEVEN, ADAPTAÇÃO FALHA E O ESPLENDOR CÔMICO DE BILLY WILDER, por Chico Lopes.
BOA HISTÓRIA NÃO DISPENSA APELAÇÕES - Paul Verhoeven, diretor holandês famoso por filmes rodados nos EUA como Instinto selvagem, O vingador do futuro e Robocop, está de volta às locadoras com o sucesso A espiã (The black book) e, para muitos críticos, o filme é a sua reabilitação, depois de sucessivos fracassos norte-americanos como O homem sem sombra e Tropas estelares, que o fizeram retornar à sua terra natal, de onde havia saído já com fama. Diretor talentoso ele sempre foi, de fato, mas depende muito do gosto (e do grau de civilidade) de cada espectador o que achar de seus filmes, já que abusa da violência e do sexo e sempre teve detratores e admiradores na mesma proporção - suas tintas grotescas às vezes beiram a genialidade, às vezes degeneram em puro abuso. E com A espiã, co-produção Holanda/Alemanha de 2006, a bem da verdade, não se pode dizer que ele tenha mudado muito. É a história da judia Rachel Stein, cantora de cabaré que, na Holanda, se refugia do nazismo na casa de uma família cristã que a trata mal e depois tenta uma fuga paga com a própria família e outros judeus. Mas, não era nada mais que uma cilada - os nazistas matam e pilham todos, só ela conseguindo mergulhar num rio e escapar. Entra para a Resistência e, devido à beleza, é feita espiã, a pedido de um chefe, Hans, com quem tem um namoro. Sua infiltração entre as hostes alemãs se dá devido à atração sexual que exerce sobre um comandante, mas não terá um só momento de alívio porque, enquanto ela atua por um lado, por outro a Resistência possui algum agente duplo sabotando os planos. O filme evoluirá numa alternância entre thriller e melodrama, com todas as reviravoltas, o suspense e as surpresas (de identidade) do gênero. Ninguém pode reclamar: é eficiente, tem boa fotografia, bons atores e funciona muito bem dentro daquilo a que se propõe. O mau gosto de Verhoeven, no entanto, dá as caras no intolerável banho de fezes da heroína, chupado diretamente do banho de sangue de porco sofrido por Carrie em "Carrie - a Estranha" de Brian de Palma. E há uma cena de que poderíamos ter sido poupados - a do chefe nazista Franken desfilando em nu frontal, repulsivo, desinibido e mandão, entre a espiã e a amante dele, uma holandesa oportunista. Também a heroína pinta seus pêlos púbicos de louro, numa cena muito comentada. Essas coisas não parecem senão ingredientes apelativos com que Verhoeven esperava, na certa, tornar mais polêmico e escandaloso o seu filme que, de resto, segue o esquema manjado de história da Segunda Guerra Mundial feita com competência - experimentado, sabe que o espectador fará a fama da produção é a partir dessas visões lastimáveis. Mas a atriz Carice van Houten é um achado - muito bonita e talentosa, segura a história toda com garra e dignidade admiráveis. E outro ator digno de nota é Sebastian Koch, alemão, que interpreta o amante nazista de Rachel. Ele também pode ser visto como o dramaturgo vigiado pela Stasi no alemão "A vida dos outros". Koch, tal como Carice, tem um charme que o predestina a uma carreira de maior fôlego internacional, se quiser.
Um homem corre 100 metros em 9,69 segundos. O mais espantoso é que corre quase dois metros à frente da linha formada pelos homens mais velozes do mundo, que se esforçam muito para alcançar a meta final. Uma linha involuntária, em retaguarda. Antes da chegada, ele abre os braços e num gesto impressionante bate com a mão espalmada no peito. O rosto voltado para o público. Naquele instante ele é o deus da velocidade. >>>> Blog ARdoTEmpo
“A Jornada tem uma extraordinária ambivalência: ela é um megaevento que reúne milhares de interessados em literatura (professores, alunos, leitores leigos, escritores, editores, jornalistas) em poucos dias efusivos, mas é também um processo, que se estende pelas escolas e bibliotecas de uma larga região (uns 200 kms de raio em torno de Passo Fundo, RS) na forma de incentivo à leitura, debates, formação continuada, teatralização, etc, durante o ano todo. Não é uma espécie de utopia realizada, neste nosso país de poucos leitores? É sim.”
Mesa-redonda discute a produção literária e sua adaptação para o cinema
ESCREVER PARA O CINEMA
A convite do Instituto Italiano de Cultura de São Paulo e da Câmara Brasileira do Livro, intelectuais, acadêmicos, escritores e profissionais do cinema discutem sobre a relação entre a escrita e o meio cinematográfico em uma mesa-redonda, aberta ao público, durante a 20a. Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Estarão presentes os escritores e Fernando Bonassi e José Roberto Torero, autores de obras transpostas para o cinema; os roteiristas Lusa Silvestre, Marcos Jorge (Estômago), Braulio Mantovani (Cidade de Deus) e Lourenço Mutarelli (O Cheiro do Ralo). Também estarão no encontro as professoras especializadas em cinema Mariarosaria Fabris( ECA-USP) e Maria Betânia amoroso (UNICAMP), o diretor e produtor André Sturn(Sonhos Tropicais) e Leon Cakof, diretor da Mostra Internacional de Cinema.
Serviço Dia: 18 de agosto - Mesa-redonda "Escrever para o Cinema" Horários: 17h Local: Bienal do Livro- Parque de Exposições do Anhembi - Salão de Idéias Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1209 - Santana Informações : tel (11)2226 3100/3200 site: www.feirabienaldolivrosp.com.br Realização: CBL
Calina Projetos, o MASP (Museu de Arte de São Paulo) e o Museu de Israel Jerusalém estão trazendo ao Brasil a Exposição Internacional Tesouros da Terra Santa: Do Rei David ao Cristianismo. O conceito da exposição foi criado originalmente para o Brasil. O conjunto das obras, como apresentado, nunca foi exibido em nenhum outro país. Serão mais de 150 objetos arqueológicos, totalizando uma carga de 15 toneladas. A Exposição mostrará a vida cotidiana da Terra Santa e de Jerusalém, dos dias do Rei David, há três mil anos atrás, até os dias de Jesus Cristo e do Cristianismo nascente, durante o Domínio Romano, há aproximadamente dois mil anos. Foi um momento marcante para a humanidade, quando diversos impérios surgiram, tiveram seu apogeu e viveram seu declínio, e quando houve a criação e consolidação das principais religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e, séculos mais tarde, islamismo.
Esse milênio da História será contado através de achados arqueológicos, alguns de importância ímpar, que refletem a vida na área durante estes períodos. Essa época têm merecido atenção constante da imprensa e a montagem visará a criação uma experiência completa para o visitante. Entre os principais objetos, podemos citar: Citação da "Casa de David", Inscrição de Uzias (um dos Reis de Judah), Vasos (relacionados ao Milagre de Cana), Uma mesa da Santa Ceia, Ossuário de Caifás (sumo sacerdote), Inscrição de Pôncius Pilatus. Como capítulo adicional, a exposição vai até o período bizantino, mostrando o desenvolvimento paralelo do judaísmo e do cristianismo na Terra Santa, através da reconstituição de uma sinagoga e uma igreja daquele período. São as duas comunidades vivendo lado a lado. A Exposição será apresentada a partir de 13 de agosto próximo, no MASP, e é esperada uma grande visitação do público.
Serviço: Tesouros da Terra Santa - Do Rei David ao Cristianismo MASP - Museu de Arte de São Paulo Local:Av. Paulista, 1.578 - Cerqueira César Data: de 13 de agosto a 02 de novembro de 2008 Horário: terça a domingo e feriados, das 11h às 18h; quinta-feira, até 20h (a bilheteria fecha com uma hora de antecedência) Preço: R$ 15,00 (inteira); R$ 7,00 (meia-entrada para estudantes); gratuito para menores de 10 anos e maiores de 60 anos; entrada gratuita todas as terças-feiras até 18h (11) 3251 5644
Heloísa Buarque de Holanda, Fabrício Carpinejar, Clarah Averbuck, Ana Paula Maia, Ivan Marques, Leda Tenório da Motta, Edson Cruz (cronópios) entre outros convidados estarão na Cartografia WEB Literária.
SESC Consolação - 12 a 16 de agosto - Tel: (11) 3234 - 3081 - Fax: (11) 3234-3086
A saga de um homem odioso, um monstro simpático e outras visões, por Chico Lopes
NEGROR POR TODA PARTE - Negror no subsolo, negror na alma. O filme "Sangue negro", de Paul Thomas Anderson, grande sucesso de crítica em 2007, com várias indicações ao Oscar 2008, chegou às locadoras e não creio que todo mundo terá prazer em conhecê-lo em DVD. Porque é a saga de um homem odioso e, ao fim, é quase inevitável concluir que um filme que tenha em seu centro um personagem tão difícil de gostar pode ter grandes méritos, mas é, de qualquer modo, sombrio demais para cair no gosto do público. A saga de Daniel Plainview, magnata do petróleo, é cheia de coisas bem feitas - a fotografia de Jack Fisk, a música de Jonny Greenwood e, acima de tudo, a interpretação verdadeiramente antológica de Daniel Day-Lewis (não havia concorrente para ele como melhor ator do Oscar 2008, realmente). Plainview é só ambição, tensão, desconfiança, determinação - seu único respiradouro de afeto é o menino que adota, e que um acidente de prospecção de petróleo levará à surdez. Mas, mesmo este, tentando emancipar-se como homem e profissional, parecerá a ele um concorrente - Plainview é daqueles prepotentes que só entendem o mundo em dois pólos: hostilidade ou submissão (lembra o Paulo Honório de "São Bernardo", de Graciliano Ramos, neste aspecto). Ele não quer que o Outro exista e tenha opiniões próprias - tenta suprimir toda e qualquer vida autônoma ao seu redor. Para entender quem ele é, é só prestar atenção ao rosto de Lewis - o personagem sorri só com a boca, os olhos vão para outros lados e são só esperteza, desconfiança e ódio - e, num raro momento de fraqueza confessional diz: "Odeio todo mundo. Vou ficar rico para me isolar de todos." Solidão mais dura e trágica, impossível. "Sangue negro" não é a obra-prima que os críticos apregoaram, mas é um belo filme, muito superior a "Onde os fracos não têm vez" e outros do Oscar 2008, mas não superior àquele que, a meu ver, foi o melhor dos filmes entre todos os concorrentes - "Desejo e reparação", do inglês Joe Wright.
Prêmio Fundação Bunge para Poesia - Mariana Ianelli
Paulo Bonfim, Mariana Ianelli, Nilson Villa Nova e Genei Dalmago são os contemplados com o Prêmio Fundação Bunge 2008
A Fundação Bunge acaba de anunciar os nomes dos contemplados com o Prêmio Fundação Bunge 2008. São eles: Paulo Bonfim e Mariana Ianelli, na área de literatura, nas categorias Vida e Obra e Juventude, respectivamente e Nilson Villa Nova e Genei Dalmago, em Agrometeorologia, também nas categorias Vida e Obra e Juventude.
Mariana Ianelli, jornalista e escritora, nascida em São Paulo em 1979, tem uma produção poética das mais consistentes entre os autores jovens da literatura brasileira. Suas poesias são de alta qualidade e tecnicamente bem trabalhadas. Graduou-se e fez mestrado em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP. Possui cinco livros publicados: Trajetória de antes (1999), Duas Chagas (2001), Passagens (2003), Fazer Silêncio (2005) e Almádena (2007), todos pela editora Iluminuras. Atua também como mestre em literatura e crítica literária. Como resenhista colabora com os jornais O Globo – Caderno PROSA&VERSO, do Rio de Janeiro e Rascunho, do Paraná. Participou de diversos eventos da área da literatura, com destaque para: Le Printemps des poetes, em Rennes, na França; Projeto Escritor nas Bibliotecas, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo; 12º Jornada Literária de Passo Fundo (RS); Rumos de Literatura e Crítica Literária, em Pernambuco; Projeto de incentivo à leitura Escritor na Escola, da Academia Paulista de Letras e A poesia no final do século, integrante do ciclo A poética – anos 70, 80 e o final do século, do Centro Cultural FIESP. É autora dos textos Trajetória de um artista, sobre a vida e obra do artista Arcângelo Ianelli, no livro IANELLI (Via Impressa, 2004) e O desgaste, publicado no livro Mutações: o jardim da vida (CMS, 2003) e de poemas publicados no livro Cartas (Iluminuras, 2004).
Arte Contemporânea Italiana no MASP de 08 de agosto a 21 de setembro
O Istituto Italiano di Cultura realizará uma mostra com obras de 100 artistas contemporâneos italianos, de 08 de agosto à 21 de setembro, no MASP. A exposição reunirá pinturas, esculturas, mosaicos e instalações que marcaram a produção artística italiana da segunda metade do século 20. As obras fazem parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores de Roma, localizado em um prédio conhecido como La Farnesina.
SANDRO CHIA Florença, 1946. Vive entre Nova York e Montalcino (província de Siena). Senza titolo [Sem título], 1980 óleo sobre tela, 105x70 cm Rovereto, MART. Deposito Alessandro Grassi
De 8 de agosto a 21 de setembro Vernissage para convidados: 8 de agosto, às 19h.
MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand Av. Paulista, 1.578 - Cerqueira César - São Paulo SP. Horário: terça-feira a domingo e feriados, das 11h às 18h; quinta até 20h. A bilheteria fecha uma hora antes. Ingresso: R$ 15 (inteira) e R$ 7 (estudante), gratuito às terças-feiras e diariamente para menores de 10 anos e maiores de 60 anos. Informações ao público: 11 3251 5644. www.masp.art.br
Humor deslocado, duas faces de uma atriz e um clássico romântico com Orson Welles, por Chico Lopes.
Continuo com minhas idas (raras) ao cinema e minha disparada preferência pelos DVDs, comentando um sucesso em cartaz e outras coisas que andei pegando pelas locadoras.
SÁTIRA PERDIDA NO TEMPO - A despeito das críticas favoráveis e da publicidade maciça, é bom que o espectador de cinema pense duas vezes antes de ir ver "Agente 86", um dos sucessos da atualidade nos cinemas. Hollywood vem padecendo com falta de boas idéias e novos roteiros e recicla tudo - dessa vez, é o agente satírico de um velho seriado homônimo de televisão dos anos 60, que foi feito pelo falecido Don Adams, uma idéia de Mel Brooks que tinha muito de divertido, mas também podia irritar, pela idiotice assumida. Como hoje em dia o humor no cinema pende, decididamente, para a segunda, e raramente compensa isso com diversão, "Agente 86", de Peter Segal, com Steve Carell no papel que foi de Adams, é uma produção muito barulhenta e apenas mediana. Alguns momentos de riso, ação desenfreada, e Carell acertando aqui, ficando maçante ali. Anne Hathaway até que se esforça como parceira, mas não é engraçada. Terence Stamp é de novo um vilão excêntrico. Isso já cansou muito.
Maria Fernanda Cândido, premiada como Capitu no cinema, volta a ser a heroína de "olhos de ressaca" em série da Globo
LAURA MATTOS - DA REPORTAGEM LOCAL - FOLHA DE SÃO PAULO Por que Maria Fernanda Cândido foi, de novo, escalada para interpretar Capitu, a heroína dos "olhos de ressaca, de cigana dissimulada", considerada a maior personagem feminina da literatura brasileira? Luiz Fernando Carvalho, diretor da adaptação do clássico "Dom Casmurro" para a nova microssérie da Globo, não tem dúvidas: "Maria Fernanda é Capitu. Não importa o que fez antes, ou o que fará depois. Basta olhar para ela e você verá Capitu", responde à Folha. Foi o que pensou o cineasta Moacyr Góes quando teve a idéia de um longa-metragem inspirado na obra de Machado de Assis. "Nunca tive dúvidas de que Maria Fernanda seria Capitu. Ela tem os olhos de ressaca, um olhar que arrebata e pode afogar quem se sinta atraído por esse mar", diz. "Dom" (2003), apesar de defenestrado pela crítica e ignorado pelo público, rendeu a ela o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado. Ela fica sem graça quando estão em pauta seus marcantes olhos verdes, levemente puxados. Mas admite estar estudando a melhor forma de transformá-los em uma das principais ferramentas para dar vida a Capitu na microssérie, que começa a gravar na próxima semana. "O olhar é certamente um elemento forte na obra, e já estou estudando formas de interpretá-lo", diz Maria Fernanda.
Israelenses riem de si mesmos com novo filme de Adam Sandler
'Zohan - O Agente Bom de Corte' mostra um agente do Exército de Israel que resolve virar cabelereiro em NY
JERUSALÉM - Graças a uma comédia que tem como protagonista um disparatado soldado judeu que resolveu se tornar um sensual cabeleireiro de Nova York, os israelenses recebem com gargalhadas as piores críticas sobre eles e seus vizinhos árabes. O filme Zohan - O Agente Bom de Corte (You Don't Mess with the Zohan) não passou despercebido em Israel. Desde sua estréia há poucas semanas, recebeu todo o tipo de crítica e já é considerado "o filme mais israelense" feito em Hollywood.
Isso não só pelo discurso dos atores israelenses ou pela trilha sonora, repleta de músicas cantadas em hebraico por grupos locais, mas também devido aos diálogos e à caracterização dos personagens, que gesticulam exageradamente e pronunciam "erres" de forma exacerbada. Cartazes com o protagonista segurando um secador de cabelo como se fosse uma arma, com shorts curtos e com uma chamativa corrente prateada em forma de estrela no pescoço aparecem em outdoors e pontos de ônibus por toda Israel. (efe - estadão)
VERTIGO faz apresentações em Belo Horizonte e São Paulo
A Companhia de Dança Israelense Vertigo, reconhecida mundialmente pela beleza e qualidade de seus espetáculos, com o apoio da Embaixada de Israel, estará no Brasil para quatro apresentações. Nos dias 01 e 02 de julho, a Companhia se apresenta dentro da programação do FIT- Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte, e nos dias 05 e 06 de julho realiza apresentações no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. A Vertigo Dance Company é composta por sete dançarinos e cinco músicos que, na performance "O Poder do Amor Humano", mostram uma dança sobre vida, amor, brigas, ciúmes, privações e abandono - experiências de relações íntimas e comunicação humana em geral. Um acontecimento de teatro com rituais que condizem com sociedades de todos os lugares. Vertigoé uma companhia de dança contemporânea que desenvolve trabalhos em conjunto com artistas convidados de diferentes lugares do mundo. Formado em 1992, pelas israelenses Noa Wertheim e Adi Sha'al, a Companhia se dedica a montagem de espetáculos, realização de oficinas e master classes abertas a um público de diversas comunidades. Por acreditar que a linguagem da dança é universal e que, por isso, pode ultrapassar os limites do corpo, as atividades do Vertigo são inclusivas,destinadas também a deficientes físicos.
Guilherme Lopes Mair, enófilo, autor da coluna "Vinum Animi Speculum - Um papo sobre vinhos" inaugurou seu blog. Sobre vinhos, claro! Sou apreciador de vinhos [cerveja somente em circunstâncias inevitáveis], por estou atento aos papos sobre vinhos, mas detesto conversa fiada, sem sentido, coisas do tipo "aroma de carvalho envelhecido em tonel de qualquer coisa", entretanto, se foi envelhecido em tonel de carvalho, a coisa melhou bem. Quer saber mais sobre vinhos, taí o blog do Mair, gente boa, que aprecia bons vinhos, pagáveis [ao nosso bolso].
Na penumbra noturna do museu de Nova York, apenas as luzes pontuais de segurança testemunham o encontro das duas fantasmagorias. Silenciosamente alheias ao anterior rumor diurno dos sussurros e ao, agora inexistente ecoar dos passos estalados pelos saltos de sapatos dos visitantes nas salas expositivas, antes generosamente iluminadas e apinhadas de gente. No momento existe apenas o silêncio dos túmulos e o frescor da climatização do ambiente controlado.
No cenário sombrio estão frente a frente, a escultura articulada em dobraduras metálicas, superfícies anguladas, refletindo em chapa nua de aço a pouca luminosidade, ocultando sombras profundas, sem nenhuma camada de pintura; e a pintura de grande formato, povoada de inscrições em dialetos urbanos, intensa estética da figuração das ruas dos guetos, em óleo de excelente qualidade de fatura sobre o tecido espesso da tela.
Frente a frente, igualmente, os fantasmas de L. e de B.
Uma reunião no não-tempo dos dois artistas de gerações, pensamentos e continentes diversos, que nunca tinham se encontrado antes. =>>>
'Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal' começa em 1957, no ápice da Guerra Fria, e o herói está procurando por uma caveira de ouro, roubada de uma cidade perdida guardada por mortos-vivos
O arqueólogo mais famoso do mundo está de volta, 19 anos depois. Veja o trailer.
O escritor Gustavo Dourado comemora aniversário neste domingo, 18 de maio, muito feliz, especialmente pelo reconhecimento de seu trabalho como poeta por várias instituições, como a Unesco e a Academia Brasileira de Letras (ABL) que destacou seu cordel para Machado de Assis como "uma bela obra literária". Machado de Assis foi o fundador e primeiro presidente da ABL. O cordel foi recitado no 24º Sarau da Câmara dos Deputados, intitulado "Cem anos sem Machado". O cordel de Gustavo Dourado é objeto de estudo em várias universidades no Brasil e exterior. (Maria Félix Fontele)
Less Stress: uma linda história de amor cantada em português e hebraico
Em 2005, eles se conheceram. Ela passava pelo Rio de Janeiro em férias, quando em um churrasco de amigos em comum se encontraram!... Tudo muito rápido. Gente decidida, que sabe o quer: morar juntos, se casar e ter uma família... Tudo isso na primeira noite. Pois é, Lilaz Davidoff e Gê Cardoso se conheceram e decidiram. Estão juntos desde aquela noite.
Ele jogou hockey sobre patins pela seleção brasileira e já havia tido uma carreira no Canadá e USA, e tinha uma escola de Ice Hockey em um shopping da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Foram 25 anos nessa profissão. Em 2005, sofreu um acidente de moto. Ficou impossibilitado de jogar hockey, pois havia perdido o calcanhar direito, membro essencial para patinar. Óbvio! O acidente mudou sua vida!
Lilaz também é cheff de cozinha formada no "Le Cordon Bleu", já havia cantado em vários lugares pelo mundo; e ele já tocava violão por ai!... Numa tarde de sol, ele, em casa, escutou aquela voz linda cantarolando, enquanto tomava o seu banho (realmente, ela cantava no chuveiro, rs rs rs). Assim que ela saiu do banho, ele que nunca ouvira ela cantar alguma música - pelo menos ele não havia parado para ouvi-la, depois dela dizer sobre suas cantorias pelo mundo - gente decidida, que sabe o que quer e onde quer chegar - tiveram a idéia de se juntar e também construir uma história musical. Como assim? Montaram uma banda: LESS STRESS.
Lilaz Davidoff é israelense - fala hebraico - e Ge Cardoso é brasileiro. Então, de forma simples, numa musicalidade excepcional mistura-se as Línguas Hebraica e Portuguesa em canções já muito famosas brasileiras (confira no my space) e também em composições próprias. A sonoridade e a musicalidade das línguas e dos dois países, lhes proporcionam um grande espaço para tal. Confira:
Um casal, uma banda, a união das sonoridades e musicalidade hebraica e brasileira, que faz bem aos ouvidos. Trabalham pelas noites cariocas, fazendo festas de casamentos e eventos para a comunidade judaica e fora dela. Mazal tov!
Miriam Samorano se apresenta em Presidente Prudente
Quem não teve a oportunidade de ouvir o violão e a doce voz de Miriam Samorano, em seu último show na Zeca, pode conferir neste sábado (17/05/2008), a partir das 21h, na Bliss Petiscaria. Além de resgatar a verdadeira Bossa Nova, Miriam apresenta canções contemporâneas, modas de viola e a clássica MPB.
Serviço: Miriam Samorano Bliss Petiscaria - A partir das 21h Av 14 de setembro,1320 - Pres. Prudente - SP
Marcia Castro está no Crowne Plaza até o final de maio
A cantora baiana Marcia Castro está em temporada até final de maio, toda às terças-feiras no teatro Crowne Plaza, às 21 horas. No repertório do show, com banda, Marcia Castro canta músicas de seu novo cd "Pecadinho", além de outras de seus compositores preferidos.
Marcia Castro acaba de emplacar uma música de seu primeiro cd na novela "Ciranda de Pedra" da TV Globo. Queda (de Luciano Salvador Bahia) será a marca do personagem Afonso (Caio Blat), um verdadeiro alpinista social, ambicioso e sem escrúpulos.
O cd de Marcia Castro, "Pecadinho" foi indicado ao Prêmio Tim 2008 como melhor cantora Pop-Rock.
No cd, Marcia recupera e retrabalha canções excêntricas de autores como o paulista Itamar Assumpção, o capixaba Sérgio Sampaio, o carioca Jorge Mautner e o maranhense Zeca Baleiro. Em uma das faixas, a Barulho, canta em dueto com Zélia Duncan.
Serviço: todas as terças-feiras 21 horas, até final de maio; Crowne Plaza fica na Rua Frei Caneca, 1360 - Cerqueira César, 4501-8037; Capacidade 153 pessoas; preço: R$20,00.
O Centro de Cultura Judaica, com o apoio da Embaixada de Israel, tem o prazer de convidá-lo a participar da I MOSTRA AUDIOVISUAL ISRAELENSE, a ser realizada entre os dias 03 e 08 de Junho de 2008.
A proposta da MOSTRA é exibir um ciclo de produções israelenses contemporâneas que mostra um pouco da sociedade israelense, e o dia a dia de um país em estado de guerra iminente. Depois de décadas retratando temas existenciais de estado como guerra e ideologia, os novos filmes israelenses tem se voltado a entrar em assuntos mais introspectivos e humanos, como assimilação étnica, relacionamentos, amor e perda, além de temas sociais como homossexualidade e abuso de drogas. Uma visão geopolítica e social diferente das tendenciosas imagens diárias bombardeadas pelos noticiários, ou seja, serão apresentados filmes que se recusam a adotar um olhar preto e branco, totalitário, heróico, simplista ou unilateral, permitindo aos espectadores vivenciarem e pensarem sobre Israel contemporâneo, além das fronteiras dos conflitos com a Palestina e a temática histórica do Holocausto.
A produção audiovisual israelense tem ganhado força e relevância a cada ano, principalmente após a década de 90, quando sua produção de filmes ganhou fôlego impulsionado pelas iniciativas e apoios estatais. Nos últimos dois anos teve participação e premiação ativa nos mais renomados Festivais Internacionais de Cinema. Consequentemente novos diretores ganharam destaques com grandiosos e agradabilíssimos filmes que podem ser vistos nas mais diversas salas de cinema de todo o mundo, como nosso convidado especial Eran Kolirin, vencedor de prêmios internacionais com seu filme “A Banda” (8 prêmios da Israel Film Academy e do “Coup de Coeurs” de Cannes 2007).
Juntamente à comemoração do 60º aniversário da independência do Estado de Israel, o Centro de Cultura Judaica presenteia o público com uma exuberante seleção de filmes. São produções provenientes da renovação cinematográfica israelense dos anos de 2006 e 2007, FILMES INÉDITOS no Brasil e PREMIADOS nos principais Festivais Internacionais e pela Israel Film Academy como; “A Banda”, “Jellyfish” “The Secrets”, “The Little Traitor”, “The Champagne Spy”.
Menino do Papagaio foi pintada por Portinari em 1954. Vi a tela originalde perto no Museu Ruth Schneider, aqui em Passo Fundo-RS, na exposição itinerante do MARGS-Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Raramente teríamos oportunidade de sentir o cheiro perturbador da tinta, se não fosse esse projeto de arte extra-muros. Ainda não tenho um Portinari na sala da minha casa para ter dispensado esta oportunidade singular. Menino do Papagaio parece uma mancha de fogo no mar. Também seria possível dizer que o menino de Portinari é uma miragem de sol no deserto. O menino que não tem rosto é o único em cores quentes, rodeado de cores frias. Até mesmo a ovelha que lhe dá aconchego é feita de cores frias. Tudo é árido. Não há uma única planta. Só areia e rochas. Não esperem brotação. O céu está extremamente límpido. Não háverá possibilidade de chuva por muitos dias. O menino do papagaio é um menino de fogo no meio de um mundo frio. Até o sol é frio. Não lembro de ter visto em outras pinturas um sol tão gelado. Tem gente que diz que o sol de Portinari não é um sol, mas uma lua. Não parece ser razoável. Primeiro, porque a cara do objeto azul no céu azul é de sol e não de lua. Segundo, um menino jamais soltaria papagaio na noite. Outra coisa, as figuras têm sombra refletida no chão de areia. A lua não sabe fazer sombras tão marcantes. ==>>> LEIA MAIS
A bossa nova está completando 50 anos de uma existência brilhante e glamurosa. O jeito de fazer música com charme, intimismo e muita poesia chega a cinco décadas com uma vitalidade incrível. O estilo brasileiríssimo de tocar música (muitos afirmam que não é um ritmo), começou em meados dos anos 50, com marcantes atividades mais especificamente no ano de 1958 com João Gilberto e Roberto Menescal, entretanto, embora eles tenham se destacado naquele início do movimento, não são considerados os criadores da bossa nova, pois inúmeros artistas criaram obras com este estilo na mesma época. Esta maravilhosa história da arte brasileira será revivida neste sábado, a partir das 20 horas, na Zeca - A Casa da Cultura, através da artista prudentina Miriam Samorano, no espetáculo musical "Show de Bossa". Na agradável voz de Miriam Samorano, muitas das obras primas do cancioneiro verde-amarelo estarão enaltecendo os corações presentes. Estarão presente as composições de Vinícius de Morais, Carlos Lyra, Ronaldo Boscoli e, é claro Tom Jobim - o mestre dos mestres, entre tantos outros, inclusive a composição de Miriam, "A voz". A jornalista Adriane Lopes, acompanha a carreira de Miriam e expressa sua opinião: “Conheci o trabalho da Miriam anos atrás, no cumprimento do dever - sou jornalista - e venho acompanhando sua evolução como cantora desde então. Confesso ter ficado encantada de imediato com a sua voz suave e afinadíssima, mas hoje, mais do que nunca, minha admiração estende-se a intérprete que ela se tornou. Miriam não é, como alguns pensam, uma intérprete de bossa nova. Ela canta bossa porque gosta, porque sua alma encontra sentido nessas canções, mas pode cantar qualquer coisa que queira. Sua evolução como artista me enche de alegria, tanto quanto me entusiasma o seu canto delicado e o seu timbre único, tão seu..." Miriam é assim: canta e encanta. Possui um forte formação técnica e um excelente bom gosto de repertório, além do charme e da graça. Tudo isso somado, pode ter certeza, é show de bossa. Vale a pena conferir.
SERVIÇO: Miriam Samorano - "Show de Bossa" Local: Zeca - A Casa da Cultura, Rua Paulo Marques, 600 - Jardim Aviação, (18) 3222-0454 - Presidente Prudente - SP Data: 26 de abril (sábado) Horário: 20 horas Fonte / Autor: Assessoria de Imprensa da Artista
A blogueira de Cuba ganhou o Premio Ortega y Gasset, na Espanha
A blogueira saúda seus censores...
Reconhecimento e Estímulo Os Prêmios Ortega y Gasset de Jornalismo (de El País) completam 25 anos, numa comemoração em que se distingüiu a valentia do jornalismo de investigação, a luta em favor da liberdade de expressão e a denúncia aos horrores da guerra. O blog Generación Y, da cubana Yoani Sánchez ganhou o prêmio na seção de Jornalismo Digital, tendo assim sido reconhecida a inteligência e a fina habilidade com que a jornalista vem contornado as limitações à liberdade de expressão em Cuba. O prêmio destaca o estilo da informação “viva e direta” que ela oferece a seus numerosos leitores e o “ímpeto com que se incorporou ao espaço global do jornalismo cidadão”. (ARdoTEmpo)
O cineasta Vicentini Gomez filma a história de Porto Feliz.
O diretor/ator e cineasta Vicentini Gomez gravou as primeiras cenas do filme-documentário "Minha Cidade - Porto Feliz" e contou com uma superprodução capaz de reproduzir os materiais, figurinos de época e objetos cenográficos para compor as cenas. O local escolhido para as filmagens é o Porto das Monções, local de onde partiram as primeiras embarcações para o descobrimento e povoamento do oeste brasileiro. No elenco, Vicentini contará com os atores Gésio Amadeu (Sinhá Moça, Sítio do Pica Pau Amarelo); Ênio Gonçalves (filme Garotas do ABC);. Henrique Taubaté Lisboa (Avenida Paulista); Maximiliana Reis; Claudimir Causin, ator de Porto Feliz selecionado para representar o Capitão Mor da expedição; além de quase uma centena de atores e atrizes da cidade de Porto Feliz e região. Para realizar o trabalho, Vicentini decidiu morar na região: alugou uma chácara e, junto com a equipe de produção (15 pessoas entre diretor de arte, diretor, produção SP e produção local) organiza reuniões, decidem cronogramas de filmagem, reuniões com formadores de opinião da cidade, para que tudo aconteça da maneira mais real possível. Vicentini Gómez contará a saga dos desbravadores do oeste brasileiro. O filme terá depoimentos reais de moradores antigos e a parte cênica, fruto de longa pesquisa, a partir de documentos revisados nos arquivos públicos, na Biblioteca Nacional e até mesmo no exterior. Para a cenografia, foram usadas reproduções fidedignas da época: redes, barracas, cabaças e copos de bambu, assim como os figurinos de época e os carros de boi. Foram construídos batelões (embarcações feitas de 1 única árvore, usadas no seculo XVIII) em fibra de vidro de 10 metros de comprimento e uma casa de pau a pique. Esses batelões foram obra de um artista plástico da região. Em Porto Feliz, o projeto tem o apoio da iniciativa privada e da Prefeitura. O prefeito Cláudio Maffei (PT), que é professor de História, vê no filme uma grande oportunidade de resgatar a identidade do município. "A história de nosso país passa por Porto Feliz. Isso precisa ser contado para os habitantes da cidade. Com o filme, estaremos ao mesmo tempo realizando um importantíssimo trabalho de pesquisa e utilizando um meio moderno e atraente para as pessoas conhecerem mais sobre sua própria história", diz Maffei. O filme-documentário terá cerca de 70 minutos. O prefeito dedica-se pessoalmente em buscar recursos financeiros junto à iniciativa privada. "Somente assim o projeto se torna viável", comentou o cineasta. A multinacional Lanxess foi a primeira empresa a aderir à iniciativa, seguida pela Cachaça Bandeirantes, Schadek, Colégio Bandeirantes e Associação Comercial.
Um pouco da memória do pai por Elisabeth Di Cavalcanti, por Ângelo Caio Mendes Correa Jr..
Elisabeth di Cavalcanti, cujo sobrenome nos leva de imediato à lembrança de um dos maiores gênios artísticos de nosso país em todos os tempos, o pintor Emiliano di Cavalcanti, é hoje uma das maiores responsáveis pela preservação da memória do pai e não tem medido esforços para mantê-la viva, assim como levá-la para além de nossas fronteiras. Em entrevista que me concedeu, discorreu sobre sua experiência como filha do grande pintor, sobre a obra do pai e sobre seus projetos futuros envolvendo o trabalho por ele deixado: A.C.M.C.J: Em que momento da vida você percebeu a importância que era ser filha do Di Cavalcanti? Elisabeth : Quando menina, adolescente, somente sentia Di Cavalcanti como meu pai. Sempre o vi cercado de pessoas comuns e intelectuais os quais, com a convivência, se tornaram meus tios tortos. A profissão de meu pai era pintor e eu sabia disto, mas como ele era diferente dos outros pais! Tive a conscientização que ele era uma pessoa especial, extraordinária, muito tarde; especificamente em 1971, na exposição retrospectiva de seus cinqüenta anos de pintura no MAM - SP. Após percorrer todas as salas com tantos trabalhos reunidos, fiquei tão impactada que, aos prantos, compreendi que meu pai era, ou melhor, é um gênio. A.C.M.C.J : Quais as memórias mais remotas que carrega em relação a seu pai? Elisabeth: É claro que existem as memórias pontuais, mas o que mais me comove é o seu ser vulcânico: temperamento forte e força de braços e cabeça, como eu lhe dizia: "- Papai, você tem cabeça de imperador romano!". E como eu ficava furiosa quando ele cortava seus brancos cachos no barbeiro, o Petrônio! E os petelecos com seus dedos curtos e possantes assim tornados pelo ofício de pintor.
PublishNews - 20/03/2008 A capital gaúcha vai respirar literatura a partir da quarta-feira, 26 de março. Isso porque a cidade será invadida pela programação da Festa Literária de Porto Alegre (FestiPoa), um encontro que reunirá em torno dos livros escritores, músicos, atores, cantores, jornalistas, espectadores e leitores. Realizado pelo jornal Vaia o encontro, que acontece até o dia 29, terá a presença de mais de 50 artistas em lançamentos, sessões de autógrafos, bate-papos, exposições, shows e performances. Nomes como de Donaldo Schüler, Luís Augusto Fischer, Luiz Antonio de Assis Brasil, Moacyr Scliar e Fabrício Carpinejar devem participar do evento. Diversas livrarias da cidade e teatros sediarão as atividades gratuitas. Para conferir a programação acesse o site.
Wynna, a banda de pop rock carioca que desponta nas paradas de sucesso de todo o Brasil, abre o show da californiana Rufio, dia 4 de abril na Lona Cultural Gilberto Gil, no Realengo, Rio de Janeiro.
WYNNA, lançou seu primeiro cd no final de 2007e já ganhou espaço significativo nas principais rádios. A banda é formada por Winna L. Vasconcellos, vocal; Mac Willian, bateria; Bruno Morpheo, guitarra; Felipe Fox, guitarra; Marllon Feitosa,teclado e Sandro Gonet, baixo.
No repertório músicas do cd; como: Nossa Razão; Minha Opinião; Eu Sou assim, entre outras.
Serviço: Onde:LONA CULTURAL GILBERTO GIL - RIOARTE (350 lugares) Quando: 04 de abril End: Av. Mal. Fontenelle, 5000 - Realengo Horário: 19h30/ portões abrem às 17:00 Preço: R$25,00
Tragicomédia uruguaia 'O Banheiro do Papa' chega ao Brasil
O filme "O Banheiro do Papa", dirigido por Enrique Fernandez e César Chárlone, estreou no circuito comercial nesta sexta-feira (14).
O enredo trata de uma história que começa poucas semanas antes da visita do papa João Paulo 2º a Melo, uma pequena cidade quase na fronteira entre o Uruguai e o Brasil, em 1988. A visita causa furor na cidade, mas não pelo papa e sim pelos cerca de 20 mil brasileiros que invadem a cidade.
A tragicomédia tem como protagonista Beto (César Trancoso), um pequeno contrabandista para as vendinhas locais, que atravessa a fronteira em busca de peças para montar um banheiro para os visitantes.
O filme foi produzido pela O2 Filmes em co-produção com produtoras uruguaias e francesas e ganhou o prêmio de Melhor Filme do Júri da 31ª Mostra Internacional de Cinema São Paulo.
'Dez Retratos de Judeus Famosos do Século XX', Exposição de Andy Warhol
Andy Warhol profetizou que no futuro todos teriam direito a quinze minutos de fama. Entretanto, esta frase não se aplica a ele e muito menos aos retratos que fez dos judeus mais influentes e famosos do século XX, que novamente serão expostos no Jewish Museum de Nova York.
São retratadas dez pessoas como Albert Einstein, Sigmund Freud, George Gershwin, Franz Kafka, Sarah Bernhardt, Gertrud Stein e até os Irmãos Marx. Acredito que todos conheçam ou já tenham visto pelo menos uma visa um retrato multicolorido de Marilyn Monroe. Pois é… foi feito por ele e os retratos desta exposição seguem o mesmo estilo Pop Art.
O interessante desta exposição é que ela também tem uma história. Andy Warhol conhece um dono de galeria de origem judaica no início da década de 1970 e após ter feito um retrato de Golda Meir, a então primeira ministra de Israel, surge a idéia de fazer retratos no mesmo estilo de judeus importantes, sendo que o número de retratados, que foram dez, veio do fato de uma sugestão feita por um marchand judeu que queria dez retratos de Golda Meir. Como a sua figura não era lá muito “palatável” em termos estéticos, mudou-se o foco para dez personalidades de origem judaica. Por sinal, uma excelente idéia.
Guia da Folha estréia on-line com mais de 700 restaurantes, 700 bares e 300 eventos
A Folha Online lança nesta sexta-feira (14) um guia completo de programação, cultura, diversão e entretenimento com mais de 1.700 opções de lazer na cidade de São Paulo e região metropolitana.
Com informação do Guia da Folha, reportagens exclusivas, áudio, vídeos e um roteiro produzido pelo Datafolha, o site estréia com mais de 700 restaurantes, 700 bares e 300 eventos.
Toda informação está organizada por tópicos e acessível por um sistema de buscas que permite localizar eventos por palavra-chave, preço e até mesmo por localização na cidade, em cinema, teatro, programação para crianças, passeios, shows, concertos, dança, exposições, restaurantes, bares, guloseimas e noite.
Miriam Samorano no Sarau Chama Poética em São Paulo
O Sarau Chama Poética, que acontece mensalmente na Casa das Rosas busca promover o encontro entre pessoas interessadas em Literatura e Música fará uma homenagem às mulheres.
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher escolhemos composições de Chico Buarque, Tom Jobim e Vinicius de Moraes e as palavras poéticas de: Antônio Lázaro de Almeida Prado, Adélia Prado, Alice Ruiz, Cássio Junqueira, Cecília Meireles, Dora Ferreira da Silva, Eunice Arruda, Hilda Hilst e Rosangela Aliberti e também uma crônica de Sonia Manski nas vozes de músicos, atores e poetas.
Organização e direção – Fernanda Almeida Prado Concepção e design – Débora Bertoncelo
Sesc Ipiranga Rua Bom Pastor, 822 Área de convivência - entrada gratuíta Dia 8 de março de 2008 Sábado às 17,45 horas
Dia 9 de março de 2008 Horário: início- 17 horas Casa das Rosas Av. Paulista, 37 (próximo estação metrô Brigadeiro)
A cantora MIRIAM SAMORANO participará destes dois saraus. Todos estão convidados.
Em Presidente Prudente, no dia 22 de março (20h), Miriam Samorano cantará na Zeca - A Casa da Cultura, Rua Paulo Marques, 600 (esquina com a 07 de setembro) [pertinho da minha casa]. Além de Tom Jobim e a Bossa Nova apresentará toadas, modas de violas e serestas.
Um show onde apresentará canções da décadas de 20 à 50 da MPB como a toada paulista “Tristezas do Jeca” de Angelino de Oliveira (1918), a singela “Chequerê” de Sinhô (1929), “Saudade mata a gente” de João de Barro e Antonio Almeida (1948) e sambas de Zé Keti, João Gilberto, Tom Jobim e Chico Buarque. Um dos destaques do show é a interpretação da moda de viola “Coração de violeiro” de Zequinha Torres (1954) imortalizada nas vozes dos milionários do riso: Alvarenga e Ranchinho (1959).
A Livraria da Vila de São Paulo comemora o Dia Internacional da Mulher com uma série de encontros com a participação de escritoras e artistas abordando o universo feminino. A primeira palestra com Joyce Cavalcante, presidente da Rebra (Rede de Escritoras Brasileiras), na unidade da Rua Fradique Coutinho, 915 (Tel. 11-3814 5811), em São Paulo. Terá como tema a "História da literatura feminina no Brasil" e começa às 17h30 do dia 05/03. Já na quinta-feira (06/03), será a vez do tema "Borboletas da alma: uma leitura de Lya Luft", às 19h30, no mesmo local. No sábado acontecerão dois encontros. O primeiro às 12h e terá como tema "Café com leitura: Mulher oriental, sincretismo e espiritualidade" na Livraria da Vila da Casa do Saber (Rua Dr. Mario Ferraz 414 - Tel. 11-3073-0513). Mais tarde, às 19h30, sobre o "Performance: No olhar de Clarice" na Livraria da Vila da Lorena (Alameda Lorena 1731 -Tel. 11-3062-1063).
Dois dos maiores nomes da música se apresentam no Brasil nesta semana. A banda inglesa Iron Maiden agita Porto Alegre na quarta-feira, mesmo dia em que o mito Bob Dylan toca em São Paulo - o 2º show é na quinta-feira. Confira no Terra as fotos e os comentários sobre os shows. http://musica.terra.com.br
Zeitgeist é o nome de um documentário que fala essencialmente sobre política, terrorismo e religião. Foi feito sem fins lucrativos sendo o seu único propósito a tentativa de fazer com que as pessoas passem a olhar para o mundo de uma forma mais crítica e questionem coisas que são actualmente tidas como "verdades absolutas" por uma grande maioria da população.
[WIKIPÉDIA] ZEITGEIST é um termo alemão, que se traduz como espírito do tempo, também podendo se utilizar do termo em português para denominá-lo. O Zeitgeist significa, em suma, o nível de avanço intelectual e cultural do mundo, em uma época. A pronúncia alemã da palavra é tzaitgaist, de acordo com o Dicionário Escolar Michaelis de Alemão. O conceito de espírito do tempo denota a Johann Gottfried Herder e outros românticos alemães, mas é melhor conhecido no livro Filosofia da História de Hegel. Em 1769, Herder escreveu uma crítica ao trabalho Genius seculi do filólogo Christian Adolph Klotz (Artigo na Wiki alemã), introduzindo a palavra Zeitgeist como uma tradução de genius seculi (Latim: genius - "espírito guardião" e saeculi - "do século"). Os alemães românticos, tentados normalmente à redução filosófica do passado às essências, trataram de construir o "espírito do tempo" como um argumento histórico de sua defesa intelectual.
O Rio de Janeiro respira poesia. São mais de 40 eventos/saraus, por semana, acontecendo em todo o Estado. Várias são as iniciativas para promover e incentivar a leitura, democratizar a arte, divulgar nossos escritores contemporâneos e manter vivos na memória os grandes nomes da literatura brasileira.
Neste mês, três datas comemorativas enriquecem nosso Calendário Cultural:
14 de março (sexta) – Dia Nacional da Poesia (aniversário Castro Alves)
19 de março (quarta) – Dia do Livro
21 de março (sexta) – Dia Mundial da Poesia (proclamado pela UNESCO)
Diante deste cenário, surgiu o projeto da I SEMANA DA POESIA (de 14 a 21 de março), com a proposta de integrar, num mesmo calendário, as manifestações que já ocorrem pela Cidade – e até mesmo pelo Estado – durante o ano, com aquelas que acontecem em função das datas comemorativas acima mencionadas. Um cronograma unificado de atrações com os principais agitadores de poesia e literatura no Rio de Janeiro. A idéia é rechear a semana com atividades culturais, saraus literários, palestras e debates, lançamentos de livros, campanhas de doação de livros e, também, ações que agreguem à poesia outras expressões da arte (música, pintura, dança, artes plásticas, cinema...)
Além disso, queremos focar o lado social com campanhas de estímulo à doação de livros e divulgação de Pontos de Poesia (bares, espaços culturais, lojas e empresas parceiras que adiram a campanha). Uma das metas da SEMANA DA POESIA é fazer parte do Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro.
O jornalista José Armando Vannucci grava, quarta-feira, a 50º edição do Troféu Imprensa, nos estúdios do SBT, na Anhanguera que está programado para ir ao ar, dia 09 de março. Este é o oitavo ano de sua participação na premiação do SBT.
E, na mesma quarta-feira, Vannucci troca de lugar com o apresentador Ronnie Von, nas comemorações de 3 anos do "Todo Seu" na TV Gazeta. Vannucci fará uma retrospectiva desses 3 anos, entrevistará o apresentador e mostará os melhores momentos do programa.
Contará aos telespectadores o que está por vir, mudanças e novidades na programação.
Uma entrevista exclusiva com o cubano Luis Alberto Rodriguez Moraga, por Zaide Moz
[Através da jornalista ZaiDe, VerdesTrigos entrevista o pedagogo Luis Alberto Rodriguez Moraga, de Santiago de Cuba, Cuba, que coordena em seu país um excelente projeto de produção cultural. O contato com a cultura cubana muito nos interessa, estive em Cuba e pude conversar com liberdade com os cubanos.Se diz que falta muita liberdade em Cuba, talvez tenha verdade nesta afirmação, mas no período que estive na ilha, pude conversar livremente com pessoas cultas, com formação invejável para qualquer país dito desenvolvido. Do motorista de taxi ao Pablo Milanez, do cantor de rua ao Oscar, barman da Bodeguita Del Medio, do recepcionista do Hotel à médica Dainelys, do Hospital Camillo Ceinfuegos, especialista em retinoide pigmentar: todos são articulados, simpáticos e alegres; o andar pelas ruas de Havana nos transmite uma alegria, um momento de felicidade que não se compara ao caminhar pela Quinta Avenida em New York, é muito diferente e inesquecível. Veja as fotos]
Luis Alberto Rodríguez Moraga es Asesor del Programa de Educación Artística e Instructores de Arte en Educación de la Dirección Municipal de Santiago de Cuba, Cuba. Nació el 13 de Mayo del año 1972 en el Municipio Segundo Frente en la Provincia Santiago de Cuba. Curso estudios hasta llegar alcanzar el Título Universitario de Licenciado en Educación Plástica (julio 1997). Una vez graduado se desempeñó como profesor de educación artística en diferentes centros e instituciones educacionales y posteriormente hasta la actualidad como Responsable del Programa de Educación Artística y de Instructores de Arte (Profesionales de las artes) a nivel municipal. Además de Profesor adjunto de la Universidad Pedagógica de Santiago de Cuba y la Universidad de Oriente. Dentro de la investigación educativa, se destacan sus trabajos realizados en 1997 como Coordinador "Proyecto escultórico Vega Bellaca". Durante 1998 fue Coordinador "Proyecto sociocultural ESPIRAL". En 1999 Supervisó el "Proyecto de forestación de la cuenca arroyo Soledad". En 2003 desarrolló el "Proyecto de Educación Artística EDUCARTE EN UNA ESCUELA DIFERENTE". En el transcurso de ese mismo año se destacó como Coordinador "Proyecto de diapositivas digitales PINCEL DEL MUNDO una alternativa para las Artes Plástica en zona rurales". En 2004 llevó adelante el "Proyecto RIOS PARA TODOS. Una alternativa pedagógica para la conservación y protección de las aguas del río Mayarí". En 2006 desarrolló una "Aproximación a la cultura artística desde la perspectiva critica de José Martí". En 2007 Coordinador "Proyecto sociocultural Cristal". Entre las actividades más recientes realizadas, se destacan: a) Presentación de la ponencia acerca del " Evento Internacional Pedagogía" sobre el trabajo del Instructor de Arte en zonas rurales: b) Conferencia sobre Proyecto artístico a profesionales en formación; c) Publicación escrita Los instructores de arte en la Zona Rural. En la Revista electrónica de la Universidad de Pedagógica de Santiago de Cuba2007. En la actualidad es firme candidato a obtener su Doctorado en Ciencia Pedagógica por la Universidad Pedagógica de Santiago de Cuba. Email: luisal@2fte.scu.rimed.cu
A modelo israelense Bar Refaeli chegará ao Brasil amanhã (dia 25 de fevereiro). Eleita, “o corpo de 2008” pela revista britânica “Arena”, passará dois dias em São Paulo para estrelar a campanha da rede de lojas Besni. Ela não virá acompanhada do namorado, o ator Leonardo DiCaprio mas, em compensação, trará o pai a tiracolo.
Coragem, independência, versatilidade e compromisso político definem o percurso da atriz e diretora Denise Del Vecchio, que conta sua vida pessoal e artística em Memórias da Lua, depoimento concedido à jornalista e atriz Tuna Dwek e publicado pela Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. O lançamento será no dia 25 de fevereiro, a partir das 19 horas, no Bar Teatrix (Rua Peixoto Gomide, 1066), entre a Al. Santos e Al. Jaú. Tel 11 3285 0939, em São Paulo.
Denise começou muito jovem, com pouco mais de 18 anos, no Teatro de Arena, no início dos anos 70. Depois, montou uma companhia na Zona Leste de São Paulo que se apresentava em espaços pouco convencionais, passou a dividir seu tempo entre os palcos e a televisão e, mais recentemente, fundou uma escola de teatro.
Para Tuna, Denise Del Vecchio é desses exemplos raros e preciosos de coerência entre a vida e a arte: “Avessa a qualquer situação capaz de tolher a liberdade humana, Denise sempre que possível optou por personagens de forte impacto, libertárias e comprometidas com alguma luta interior. Desafiando limites, existências angustiadas ou enfrentando inimigos declarados como a Censura e a repressão impostas pela de tão triste memória Ditadura Militar, Denise assumiu os riscos indissociáveis da consciência coletiva que reinava no universo teatral nas décadas de 60 e 70”. +++++++
E para comemorar, show especial de André Frateschi e Miranda com uma super banda!
Jeanne Moreau brilha em filme sobre lembranças do Holocausto
A atriz francesaJeanne Moreau, de 80 anos, afirmou que trabalhar em seu novo filme sobre a luta de uma família para falar do Holocausto trouxe de volta memórias de sua própria infância durante a ocupação nazista. “Plus Tard Tu Comprendras” ("Mais tarde você entenderá"), do diretor israelense Amos Gitai, conta a história de Victor, um homem de meia idade que tenta convencer sua mãe (Moreau) a falar sobre sua infância e a morte de seus pais em Auschwitz.
“Foi muito intenso. Eu nasci em 1928. Vivi a ocupação. Na escola, eu tinha amigas que usavam a estrela amarela na roupa e que desapareceram. Isso fazia parte do cotidiano”. O escritor Jerome Clement, cujo romance autobiográfico serviu de base para o filme, explicou que a película mostra como gerações diferentes se esforçam para encarar determinados capítulos do passado. “Não é uma história da guerra, é uma história de hoje. Uma história do silêncio, sobre como, após a guerra, os pais não quiseram falar sobre certas coisas, e sobre como falamos com nossos próprios filhos, hoje”.
O ex-presidente francês Jacques Chirac reconheceu oficialmente, em 1995, pela primeira vez, a cumplicidade francesa na deportação de judeus durante a guerra. Mas foi apenas após uma decisão judicial de 2001 que se tornou possível processar as autoridades francesas, pedindo indenização. Amos Gitai comentou que a questão da colaboração de franceses com os nazistas não foi muito tratada no cinema francês até hoje. “Se este filme puder contribuir para que esse assunto seja aberto, será bom. Seria tarde, mas nunca é tarde demais”.
Amy Winehouse planeja a gravação de um álbum de canções judaicas
De acordo com a edição norte-americana da revista Rolling Stones, a cantora judia britânica Amy Winehouse planeja a gravação de um álbum de canções judaicas. "Devemos fazer um disco especial, com canções de Natal de um lado e de Chanuká de outro". Há poucos dias, ela comprovou o favoritismo na cerimônia de entrega dos prêmios "Grammy" e, indicada em seis categorias, levou cinco delas: a de melhor disco pop, a melhor gravação do ano, a melhor canção do ano, a melhor performance pop feminina por Rehab e a melhor artista revelação.
O cantora Preta Gil - filha do ministro Gilberto Gil - afirmou na sexta-feira (15) que abrirá uma ação judicial por danos morais contra o Google nos próximos dias. O motivo é uma associação, feita na busca de imagens do saite, entre o nome dela e os termos "atriz" e "gorda". Quando o internauta digita essas aquelas duas palavras juntas, aparece a sugestão “experimente também: Preta Gil”.
“É ridículo, é ridículo. Quando você busca ‘atriz gorda’ não aparece nada com meu nome. Mas depois vem essa sugestão”, afirmou a cantora ao saite Globo.com. “Vindo do Google, que hoje é o manual de todo mundo, é algo deplorável.”
O resultado da busca ganhou repercussão depois que foi publicado no saite humorístico Kibe Loco, na quinta-feira (14). “Isso foi dica de um leitor. A Preta Gil é alvo das piadas como qualquer outra pessoa pública. Quanto mais aparecem, mais elas entram na mira”, disse Antonio Tabet, responsável pela página. O advogado Ricardo Brajterman - já contratado por Preta para ajuizar a ação - lembrou que no processo da atriz Luana Piovani, contra o programa “Pânico na TV”, o valor foi de R$ 250 mil. +++++
Folha de S. Paulo - 15/02/2008 - por Mônica Bergamo A editora Cosac Naify contratou Cassiano Elek Machado para o cargo de diretor editorial. Segundo Mônica Bergamo, ele deixa a revista "Piauí", no Rio, e volta a morar em São Paulo. >> Leia mais
Com apresentação de Rodrigo Capella e Vanessa Morelli, ocorre dia 22 de fevereiro, das 18h ás 22 horas, na Casa das Rosas (Av. Paulista N. 37), em São Paulo, o Art Night São Paulo, evento que reúne apresentações de poesia, pintura, cinema, teatro, dança e música. Quem for ao evento, vai ver também uma exposição do artista plástico Paulo Marcondes Netto e vai participar entrevistas ao vivo com os cineastas Guilherme de Almeida Prado e Carlos Reichenbach e com o cantor Homero Baroni, que participou do programa Fama, da TV Globo. O Art Night São Paulo conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Desespero e melancolia, por Manuel da Costa Pinto.
Biografia do compositor Álfred Shnittke revela tensão entre liberdade e rigor que atravessa a arte soviética
HÁ DEZ ANOS, "surgiu na indústria fonográfica um selo intitulado "Musica Non Grata", sob o qual se reuniam compositores -como Edison Denisov e Galina Ustvolskaya- que tinham caído em desgraça na extinta União Soviética. Dentre eles, um nome que os críticos não hesitam em citar ao lado dos maiores do século 20: Álfred Shnittke (1934-1998).
Pouco conhecido mesmo entre o escasso público da música contemporânea, esse artífice do "poliestilismo" acaba de ganhar biografia escrita pelo pesquisador brasileiro (e médico) Marco Aurélio Scarpinella Bueno. "Shnittke: Música para Todos os Tempos" é um livro para todos e não exige conhecimentos musicológicos profundos. Exige, porém, um leitor atento à forma nada óbvia pela qual a invenção reverbera as harmonias e dissonâncias de seu tempo -fenômeno muito menos evidente na música do que nas linguagens da literatura ou das artes plásticas. => LEIA MAIS
Lançamento na França: um olhar literário sobre o Brasil contemporâneo e tropicalista
PANAMÉRICA De José Agrippino de Paula (1937 - 2007) Tradução: Emmanuel Tugny Editora: LL Laureli Léo Scheer
Considerada na França como uma obra primordial da literatura brasileira, PANAMÉRICA, publicada pela primeira vez no Brasil em 1967, é lançada agora em 2008 na França, com tradução criteriosa e espetacular do escritor Emmanuel Tugny. PANAMÉRICA é um conjunto literário psicodélico que reúne tanto o pop-art quanto o espírito da geração beat. Uma epopéia irônica que provoca o leitor com achados cômicos e cruéis. Escrito durante os anos da ditadura militar na Brasil e em reação à ideologia norte americana dominante, o texto construído em ritmo trepidante, coloca em questão os encadeamentos existenciais e culturais da sociedade por meio de alegorias irreverentes. Um labirinto narrativo povoado de figuras mitológicas que desenham um mundo absurdo e caótico. Lançado em dezembro 2007 / janeiro 2008 pela Editora LL Laureli Léo Scherr, uma das mais instigantes editoras francesas da atualidade. (Dica de Alfredo Aquino)
O clima pós-golpe de 64 influenciou o autor José Agrippino de Paula , que acompanhava atento a produção cultural da época mas era atraído por outro movimento que surgia nos EUA - a pop art, especialmente as criações de Andy Warhol. Foi a pop art que instigou o autor a refletir sobre vários aspectos, desde o destino das metrópoles, o avanço tecnológico e como as pessoas, individualmente, eram atingidas por estas questões. Sua inquietude se transformou em fragmentos manuscritos que se transformaram neste livro. 'PanAmérica' cativa admiradores desde sua primeira publicação em 1967, sendo referência de muitos artistas e intelectuais e motivo de teses acadêmicas.
[CARNAVAL 2008] Nana Gouvêa é destaque da São Clemente
Nana Gouvêa sairá como destaque da GRES São Clemente, no Rio de Janeiro, que sai no domingo, dia 03 de fevereiro e é a primeira escola a se apresentar na Sapucaí. Nana virá maravilhosa, como destaque do 6º carro (Missão Francesa). O tema da São Clemente para 2008 é: 200 anos da vinda da Família Real. Nana estará sexta-feira (25/1) e dia 29 de janeiro (terça-feira) no ensaio na quadra da Agremiação que fica na Av. Presidente Vargas, 3102, Centro, Rio de Janeiro/RJ.
Você gosta de poesia, pintura, cinema, teatro e música? Então, faça uma apresentação no Art Night São Paulo, evento que será realizado dia 22 de fevereiro, a partir das 18 horas, na Casa das Rosas, em São Paulo.
O endereço é Av. Paulista 37. Participe você também! Envie, até dia 10 de fevereiro, um e-mail para paulomarcondesneto@gmail.com e contato@rodrigocapella.com.br contanto, em no máximo dez linhas, qual apresentação artística você quer fazer.
Os organizadores desse evento são Rodrigo Capella, Paulo Marcondes Neto e Francisco Boggio. O Art Night São Paulo conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Mais informações no blog oficial do evento: http://artnightsp.blogspot.com
Jornal do Brasil - 12/01/2008 - por Marcelo Migliaccio O jornalista Guilherme Fiuza está de parabéns. Autor da biografia do músico e produtor João Guilherme Estrella, ele conseguiu escrever um texto em terceira pessoa que parece ter saído da boca do biografado. A interação dos dois - que são primos - faz com que o livro Meu nome não é Johnny(Record, 336 pp., R$ 44) não tenha uma palavra fora do lugar, um termo mal empregado, uma gordura a cortar. A leitura é frenética, como as festas regadas a cocaína pura promovidas por Estrella em seus tempos de barão do pó. O final do livro, como o amanhecer nas noites de muita doideira, chega antes do esperado. Mas, ao contrário da ressaca depressiva provocada pela droga, a sensação ao cabo da última página é de paz, e não de angústia. >> Leia mais
O Globo - 12/01/2008 - por Mànya Millen e Rachel Bertol Com o slogan "Um livro para levar na bunda", está à venda a versão de bolso de Sexo anal, de Luiz Biajoni, uma edição comemorativa dos 10 mil downloads da obra. Informações no endereço http://biaj.notlong.com, avisa a coluna No Prelo. >> Leia mais
A última chance de Anita: o incontornável desejo e a infalível velhice, por Chico Lopes.
Entre os filmes que mais me deixaram satisfeito como espectador nos últimos anos, há uma tendência a predominar títulos do cinema espanhol. Com orçamentos pequenos, é um cinema que, desde a aparição redentora e libertária dos filmes de Almodóvar - que ganharam merecida ressonância mundial -, errando e acertando, tem sempre uma elevada dose de humanismo e uma simpatia contagiante, lembrando as melhores misturas do cinema italiano dos anos 50 e 60 (aquele delicioso calor humano, do qual a lucidez e mesmo a crueldade, não estavam excluídos, em comédias fabulosas). A gente percebe a pobreza das produções, locações limitadas, certos descuidos de figurino, cenografia, roteiro, mas isso é substituído, com talento, por uma verdade documental muito grande e por atores que se entregam aos papéis com vontade visceral de acertar. Exemplo disso é o pequeno filme, que se vê por aí, despretensioso, nas locadoras (e muita gente nem tem maiores referências a seu respeito) chamado "Anita não perde a chance", de Ventura Pons. "Anita não perde a chance" ("Anita no perde el tren") é de 2000 e não marcou maior presença, mas vale ser visto e descoberto, especialmente por quem se interessa por um cinema verdadeiramente humano, em que o melodrama e a comédia se fundem. Não é um grande filme, longe disso. Tampouco são grandes filmes "Fred e Elza", "Crime Perfeito" e outros petiscos espanhóis das locadoras. Mas, tal como os outros, a sua imperfeição é cheia de uma humanidade vital. ==>> LEIA MAIS
The Body of 2008 - Bar Refaeli - Arena Magazine (February 2008)
A supermodelo israelense Bar Rafaeli foi eleita como "O Corpo de 2008" pela revista masculina inglesa Arena. Recentemente, Rafaeli ficou enfurecida com as criticas da imprensa de seu país após conturbada visita a Israel de seu namorado Leonardo di Caprio, quando seus seguranças agrediram fotógrafos que acompanhavam a visita do casal. Recentemente o jornal israelense Yedioth Aharonot publicou entrevista polemica da modelo em que perguntava: "porque é bom morrer pelo nosso país? Não é melhor viver em Nova Iorque?". A resposta foi uma onda de repulsa da população e dos meios de comunicação.
O Conceito de “Pós-Moderno” ainda é atual? Ensaio » Uma pergunta infernal e cheia de espinhos, que gera dúvidas, debates e questionamentos em muitos pensadores. Um mal-estar, como diria o sociólogo Zygmunt Bauman. Mas vamos (...). Dez, 2007
ROBERTO SION: paixão e profissionalismo na trajetória de um mestre, por Ângelo Caio Mendes Correa Jr.
Roberto Sion é sem dúvida um dos nomes mais importantes da música instrumental brasileira contemporânea. Além de destacado saxofonista, flautista e clarinetista, é maestro, arranjador e professor da Universidade Livre de Música Antonio Carlos Jobim, em São Paulo. Consagrado nacional e internacionalmente, com sete álbuns gravados, tem feito apresentações pela Europa, Estados Unidos, Israel e Japão, além de ser o maestro titular da Orquestra Tom Jobim. Nesta entrevista que me concedeu, Sion fez uma lúcida retrospectiva de sua carreira, iniciada nos anos 60.
O crescente papel das grandes empresas e seus interesses privados no mundo das artes na produção, circulação e nas instituições culturais no mundo, submetendo-a aos seus interesses, sob a ótica do marketing, do investimento em ativos ou da diplomacia de negócios. Este é o delicado e pouco explorado tema deste livro inovador da autora taiwanesa Chin-tao Wu, a partir de sua pesquisa na Universidade de Londres sobre as mudanças ocorridas nos sistemas de apoio às artes nos Estados Unidos e Reino Unidos no final do século XX. A obra analisa os efeitos das políticas para o setor dos governos de Ronald Reagan e Margaret Thatcher, que estabeleceram marcos como a redução dos investimentos governamentais diretos e do controle público, e o crescimento dos incentivos fiscais, fundações privadas, do marketing cultural e dos institutos de empresas atuando no setor. A cultura deixa de ser uma área de enriquecimento do espírito, para se tornar mais um setor que tem que "se sustentar", como "negóciosprivados", mas que seguem, ainda que de forma às vezes dissimulada, subsidiados pelo poder público. A partir desta mudança na postura dos governos e sociedades em relação à influência do mundo dos negócios na arte, Chin-tao explora o peso das empresas e seus dirigentes nos conselhos curadores, inclusive de instituições públicas como a Tate Gallery, e as crescentes coleções privadas, em poder das próprias empresas. Como estas fazem da arte, também, seu negócio financeiro e de imagem. E como os próprios museus se tornam cada dia mais orientados e parecidos com empresas. Como no caso, estudado no livro, das "franquias" do museu Guggenheim, que hoje já possui até uma filial dentro de um cassino em Las Vegas. E quais são os efeitos disso na produção artística. Um debate essencial para a discussão de cultura no Brasil das leis de incentivo que promovem o controle privado com recursos públicos, após a falência da polêmica Brasilconnects, da imensa coleção privada de Edemar Cid Ferreira, e dos projetos imobiliários de um Museu de Artes de São Paulo em crise. O livro traz ainda um texto inédito sobre financiamento público à cultura, escrito por Danilo Santos de Miranda, Diretor do Departamento Regional do SESC no Estado de São Paulo.
"É importante observar que este livro fala principalmente do aspecto privado do problema, isto é da entrada agressiva das grandes corporações e outras instituições no circuito internacional da arte. Mas existe outra questão igualmente importante, sobretudo no Brasil, onde interesses públicos e privados muitas vezes se misturam: a participação do Estado no sistema da arte, suas políticas, estratégias e critérios de incentivo, mecanismos de destinação de fundos públicos etc. O fato é que, como em tudo na vida, quem banca controla." Comentários de LUCIANO TRIGO.
“Uvas e Vinhos” é uma coletânea de artigos assinados pelo chef e especialista em vinhos João Roberto
São Paulo - A Editora Nova Conceito, com sede em Ribeirão Preto, lança em novembro o livro “Uvas e Vinhos – O Prazer da Descoberta”, do chef e especialista em vinhos João Roberto. A obra traz dezenas de artigos sobre os detalhes e processos utilizados na elaboração de vinhos de qualidade.
O autor revela que desde a escolha do solo, das castas específicas, até o engarrafamento do vinho, uma série de eventos devem ser obedecidos para que ocorra a perfeita vinificação.
Cada um dos 73 capítulos leva o leitor a “descobrir a alma do vinho”, ou seja, sua verdadeira essência. Para isso, “Uvas e Vinhos – O Prazer da Descoberta” traz informações sobre degustação, harmonização entre vinhos e alimentos, vinhos fortificados – com destaque para os vinhos do Porto, Jerez, Madeira e Moscatel, ideais para acompanhar sobremesas, queijos e frutas frescas.
Ao citar os vinhos da Espanha, Itália, Portugal, Alemanha, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Argentina e Estados Unidos, João Roberto consegue levar o leitor a cada uma das regiões produtoras. Em seus 24 anos de experiência profissional na arte de lidar com comidas e vinhos, ele conta que aprendeu a ver o mundo ao seu redor como uma troca de energia entre todos os elementos da natureza. “O vinho é muito mais que uma simples bebida alcoólica. As uvas e videiras são presentes que a natureza nos oferece, capazes de extrair do solo os elementos e transformá-los em aromas e sabores”, explica o autor, convidando o leitor a desfrutar da descoberta dos muitos mistérios contidos em uma taça de vinho.