Simpatias para crentes e descrentes, 5/11/2009, 19h, Argumento, Leblon
O livro foi escrito a quatro mãos pelas irmãs Monique e Nicole de Larragoiti Sasso. Apesar de possuírem trajetórias diferentes, ambas têm vários interesses em comum, como as simpatias, o que resultou neste livro com mais de 120 para todos os fins. O livro apresenta dicas separadas por temas, como Lua Boa; Ervas e Plantas; Banhos; Amuletos; Velas; Amor; Saúde; Dinheiro e Prosperidade; Beleza; Crianças; Simpatias de Ano Novo e Onze Simpatias para se fazer sempre!
Lançamento previsto: 5/11/2009 Previsão de envio a partir de: 5/11/2009
Inscritos: 523.308 Última atualização:00:18 (13 minutos atrás). O último a perguntar-me sobre este número de inscritos foi Alexandre Inagaki, com quem tive o prazer de debater Literatura e web no úlitmo final de semana em São Paulo.
A audiência diária varia de 3000 a 5000 visitantes/dia, sendo que o pico ocorre às quartas ou nas segundas-feira, nunca sábado ou domingo.
Entrevistando celebridade: Sebastiana Gouvêa Moraes, a Nana Gouvêa
Os rumos de Sebastiana, a Nana Gouvêa. Uma atriz cuja alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.
Com uma voz macia e meiga, Sebastiana responde a todas as perguntas com o maior interesse, sem quaisquer embaraços ou hesitações. Sente calor. Veste roupas leves como sempre. Quem não a conhece? Sua imagem é como outdoor à margem da estrada; todos a conhecem; inclusive aquela tatuagem no púbis é pública. Ah, bela fada, use a sua mágica varinha e abra os ouvidos de quem a rodeia. Por que ninguém a ouve ou presta atenção no que ela sente ou diz? Consolada, solícita, ela me diz que a maioria das pessoas "olha para mim e não escuta o que estou falando". "Já estou acostumada". Calmamente explica-me que tem plena consciência que a sua imagem grita e abafa o som da sua voz. Do celular pede para que ligue direito ao aparelho fixo. Enquanto com ela falo - esqueço o que aprendi na psicanálise -, dou uma gugada no seu nome e aparecem na tela mais de duzentos e oitenta mil páginas e mais de trinta e cinco mil imagens disponíveis na internet. Fazer o quê se os paparazzos, os fotógrafos de plantão, estão sempre atentos a todo e qualquer movimento seu. É obvio que vai ter alguma foto sua "pagando calcinha" ou "pagando peitinho". Contudo, ela é desinibida - não cobre mais do que vinte por cento do corpo - e nem poupa de quem quer que seja o privilégio da visão do paraíso. Pelas teias da web, dá-nos a entender que estaremos sempre diante da personagem por ela vivida; contudo, embora neste mundo pós-moderno também contracene com a personagem, quero mesmo é saber o que pensa a atriz. As nuances da sua persona já estão todas presas nas teias da web pela grande aranha. O que diz e sente a atriz Nana Gouvêa? "É óbvio que quero ser conhecida pelo talento e pela inteligência". Em pleno vigor dos seus trinta e poucos anos, ela está feliz com o seu corpo, permitindo-se ser fotografada e vista com orgulho e prazer. "Sou feliz comigo, adoro ser assim, adoro ser fotografada, me adoro, estou cada dia mais gostosa". Ela não deixa de viver em razão do que os outros pensam. "Vivo o que me dá prazer". No seu último ensaio fotográfico - estou online - ela declarou que não consegue "viver sem meditação, sem livros, sem praia, sem família e sem um chamego". Eu sequer imaginava que ela gostasse de ler. "Estou sempre com um livro na mão, seja quando viajo ou na praia. E as pessoas me dizem, você é tão triste. Não, ao contrário, este é o mais alto grau de felicidade para mim". E Ela continua, "em casa tem livros para todo lado". Vou à veia. Ela tem veia bailarina, aquela que dança. "Nana, o que você está lendo?" De pronto, "dez livros, tudo ao mesmo tempo". "Mas, quais? Eu quero saber". Ela relaciona vários. "Onde existe luz" é o primeiro deles. Com serenidade, explica-me que é baseado no pensamento de Paramahansa Yogananda e que ensina como enfrentar as adversidades. Outro é "O amor venceu", um romance mediúnico psicografado por Zibia Gasparetto a partir do espírito Lucius. Lê "tudo ao mesmo tempo", um sobre ioga, "A vida no planeta Marte e os Discos Voadores", do espírito Ramatis, e outro do Godinho. Dá um descanso às sinapses do meu cérebro quanto traz à baila " A Cabana ". Um livro que enquanto "você lê, você faz uma oração, é uma conversa com Deus, você não precisa fazer o Pai Nosso, porque você já leu A Cabana". Sebastiana não quer convencer-me de nada, como fazem outros, apenas fala-me como vive sua espiritualidade. Sua fala sobre A Cabana faz-me lembrar do papa alemão em Auschivitz, quando fez aquela inevitável pergunta - semelhante ao bilhete encontrado na cabana - "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento"? Silenciosamente, pensei comigo, "será que o papa leu A Cabana?". Ela também lê a Bíblia, "o mais fantástico de todos, mas sem o pieguismo da religiosidade". Como se fosse preciso, ela se apressa em dizer-me: "Não sou uma beata". Indica-me o clássico espírita "A vida no mundo espiritual", psicografado por Chico Xavier. Fui delicado, "talvez leia". Pergunto-lhe se leu algum livro do Paulo Coelho. "Todos", abruptamente. Eu queria indicar-lhe "Onze minutos", o único do Paulo Coelho que consegui atravessar as vinte primeiras páginas. Indago sobre seu hábito de leitura; ela é transparente e verdadeira, "a leitura é uma ligação para um amigo querido; quando canso, fecho o livro. Quando leio vivo intensamente uma história com um amigo querido, sem invadir minha vida. Livros são amigos, são vários amigos... tudo ao mesmo tempo". Então, fala-me que "passa o dia em silêncio, sem tv, sem rádio, e ouve apenas uma trilha sonora para meditação". Ela curte meditação. É verdade, ela não vive sem meditação. "Só me faz bem, curou minha dor de cabeça", fala com sentimento de gratidão aos exercícios de meditação. "Pratico-os diariamente, aprendi faz quatro anos. Eu frequento a Casa Padre Pio, um lugar eclético, com muita diversidade, tem origami, tem cabala". Mas ela é kardecista, "batizada no kardecismo", ela fala confirmando. No meu computador, leio a notícia de que " Nana Gouvêa se vestiu de caipirinha sexy e vendeu beijos na festa julina da Casa de Padre Pio, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio". Sim, "todas às segundas-feiras medito e assisto às palestras no Padre Pio". Fala-me ainda que é da roça - eu sei bem o que é isto. "Nasci em Jataí, vivi minha adolescência em Uberlândia". Aos onze anos começou a fazer comerciais e fotos publicitárias. Diz-me que nas férias sempre ia para Goiás. "Minhas férias em Jataí eram prazerosas, meus maiores prazeres eram buscar ovo no galinheiro, subir em árvores, cavalgar e tomar banho nas cachoeiras até o escurecer". Quem fala deste passado é Sebastiana, que é atriz, "doa a quem doer", e que interpreta muitíssimo bem a sua personagem, seja na televisão ou desfilando no carnaval, posando nua para revistas ou fazendo fotos para o paparazzo. Diz-me logo que o trabalho feito pela Autumn Sonnichsen - fotógrafa americana - não representa a sua pessoa - a Sebastiana - , é um trabalho totalmente profissional, um trabalho de representação, onde interpreta uma mulher com hábitos noturnos, o que ela garante não ter. "Não tenho hábito noturno, saio à noite apenas para compromissos profissionais". Concluo que as fotos da Autumm também não destacam as características da sua persona " Nana Gouvêa ". Parece-me representar algo além da pessoa e da persona, interpreta outra personagem. Agora, as fotos do último ensaio "retratam o meu momento atual", uma mulher que "curte a praia" - um dos seus maiores prazeres - e com habilidades de interpretação suficientes para caminhar sobre o fio da navalha, o limiar da nudez artística. Na sequência, fala-me sobre cinema, ouço a atriz falando com desejo, "fiz pouco, mas tenho muita vontade de fazer mais", "por que gosto da estrutura" do cinema. Já o teatro não lhe apetece tanto assim, porque "é como casamento, ele prende muito. Já estou me desligando de tudo aquilo que me prende". Sempre foi rainha de bateria de escola de samba. Ela fala que "por mais de dez anos sempre vivi esta personagem, esta grande peça de teatro". Filosofa sobre sua relação com as escolas, "hoje tenho uma relação livre com a escola de samba". E completa: "vou ser sempre rainha". Não foi preciso perguntar sobre sua relação com a televisão, ela emendou "gosto de tv, sem tabus, acho delicioso fazer tv, adoro chegar ao Projac para gravar". Fosse possível, ficaríamos horas e horas conversando; mas, enfim, termino com uma pergunta simples, "qual é o seu segredo?" Ela responde, sem nada esconder: "não como carne vermelha". Óbvio, parece-me que o segredo daquela menina que deixou Minas e Goiás - talvez temesse o mundo - foi construir uma persona. Contudo inteligente como sempre foi, com sua persona, Nana Gouvêa abriu espaços neste enorme teatro e nele se mantém representando, desde o tempo das tardes domingueiras, divertindo-se numa banheira em rede nacional, até o tempo presente nas praias, no carnaval ou nas ruas do Rio de Janeiro, sempre driblando os fotógrafos, que com ela contracenam. Sebastiana parece-me viver imune a tudo isso; enquanto o coração é invadido por uma felicidade pela interpretação, a alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.
O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa propõe uma ortografia única a ser usada por todos os países de língua portuguesa. Foi assinado em 1991, mas apenas este ano foi ratificado por todos os governos. O Acordo possibilita a criação de normas ortográficas comuns para as variantes da língua portuguesa, facilita a difusão bibliográfica e de novas tecnologias, reduz o custo econômico e financeiro da produção de livros e documentos. Em outubro, o Ministério da Educação anunciou que irá comprar e distribuir, em 2009, dicionários já atualizados com as novas regras.
Depois da baderna, o silêncio. A polêmica formatura dos estudantes de medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) ocorreu sob silêncio na noite de sexta-feira (12). Parte dos formandos foi proibida de participar da cerimônia depois que 14 do total de 94 foram identificados como autores de uma baderna dentro do Hospital Universitário. Os estudantes se recusaram até a fazer o discurso cerimonial. Quando a oradora foi chamada ao palco ela apenas anunciou: “Decidimos que não há motivo para discurso ou comemoração”. Foi bastante aplaudida. Nenhum estudante quis falar com a imprensa nem antes nem depois da formatura.
Outro discurso da noite não foi tão aplaudido. O reitor Wilmar Marçal abordou o tema ética em sua fala e teve uma recepção um tanto fria por parte da turma. Antes da formatura, todos os presentes tiveram uma palestra também sobre o tema ética. Esta palestra não pôde ser registrada pela imprensa.
[Nos últimos 05 anos tem sido comum a baderna nos términos dos cursos, não somente no curso de medicina e não somente em Londrina. Tão acintoso quanto à baderna do HU é o custo das festas de formatura. Aqui na minha cidade roda à boca pequena que a suntuosa festa (que teve até Paralamas do Sucesso) custou mais de $1milhão. Essa conta será paga pelos futuros pacientes, é óbvio!]
Alunos da UEL conseguiram na Justiça o direito de se formar; colegas blindaram formandos para evitar que eles fosse identificados
JOSÉ MASCHIO - DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
"Blindados" por familiares e pelos colegas do curso, os 14 estudantes de medicina da UEL (Universidade Estadual de Londrina) que haviam sido suspensos após promoverem uma farra no hospital universitário se formaram ontem em uma cerimônia rápida, que terminou com gritos de protesto. Antes mesmo da entrada dos estudantes no anfiteatro do Hospital Universitário, onde ocorreu a diplomação, a preocupação em "blindar" os formandos era evidente. Os estudantes conseguiram na Justiça o direito de se formarem. A coordenadora do Colegiado de Medicina, Evelin Muraguchi, se desculpava com amigos e parentes dos estudantes pela presença da imprensa. "É uma cerimônia pública. Vamos tentar que seja a mais indolor possível", dizia aos estudantes. Outra estratégia foi a de que a beca não fosse usada na formatura, já que os alunos que haviam se formado uma semana antes não estavam com elas. A maioria dos 82 formados no dia 12 compareceu ao ato em solidariedade aos 14 formandos. A cerimônia de formatura durou menos de 15 minutos. No momento do juramento, parentes, amigos e estudantes já diplomados se levantaram na tentativa de evitar que os 14 formandos fossem identificados pelos jornalistas. Na entrega dos diplomas, um médico, não identificado, chamou parentes e amigos para uma aglomeração. "Vamos embolar. Todo mundo embola junto", gritava. Outros parentes se colocavam na frente das câmeras dos cinegrafistas. Constrangido, o reitor Wilmar Marçal encerrou o ato na entrega dos diplomas. A turma de formandos resolveu comemorar aos gritos de "justiça". A comemoração irritou o reitor. "Houve justiça na ótica deles, mas não na da sociedade, que condenou e condena atitudes desse tipo", disse Marçal.
No dia 20 de novembro, para comemorar o fim do curso, um grupo de estudantes invadiu o saguão do HU. Com rojões, sprays de espuma e bebidas alcoólicas, os alunos causaram pânico no local. No fim, 14 foram identificados por câmeras. Nenhum dos formandos quis falar com a reportagem.
Madonna reservou o Café Med inteiro para seu staff em um dos dias que passa em São Paulo, não foi informado o dia exato do jantar
Seguidora fervorosa da Cabala, doutrina que segue os preceitos do judaísmo, Madonna já reservou um restaurante judaico "Kasher" (nome dada à culinária onde os ingredientes e o preparo cumprem as leis judaicas) para sua comitiva em uma das noites que passará em São Paulo. O escolhido foi o Café Med, que fica na av. Faria Lima, em São Paulo.
Entre as opções gastronômicas que Madonna terá, estão a Salada Mescla, feita com damasco julienne, queijo emmenthal, tomate cereja, amêndoas e molho vinagrete de mel e mostarda, Tartar de Salmão, marinado com vinagrete de dill, e peixe namorado com azeite de manjericão, que acompanha aspargos salteados (veja foto abaixo).
Não foi divulgada a data do jantar, nem quantos acompanhantes da comitiva da cantora (composta de 220 pessoas) estarão lá, mas o restaurante não abrirá para o público na noite do jantar.
Está chegando a hora. Prepare-se para a despedida do trema, do acento circunflexo em alguns casos e do acento agudo em outros. Pois é, o Acordo Ortográfico de 1990 demorou, mas finalmente saiu dos debates e chega aos livros, jornais, revistas e outros textos. Começa em janeiro de 2009 – e vai até dezembro de 2010 – o período de transição para a nova ortografia. As editoras e os meios de comunicação estão se mexendo para que as publicações já estejam com a nova escrita a partir de janeiro de 2009, embora ainda haja algumas questões em discussão – mas essas discussões devem ser longas, melhor não esperar por um consenso tão já. Uma vez feitas as escolhas nos casos “a definir”, é possível resolver a maioria das trocas de ideias, frequentes, joias, aguentaram, veem, zoo, sobrevoo e até as coedições, coautoria, ultrarromânticos, pseudoalunos... com processos automatizados. Contando com a assessoria de Thereza Pozzoli, revisora independente especializada em obras lexicográficas, que desenvolveu uma macro para o Word que foi utilizada na atualização de obras da Barsa Planeta, Global e Rideel, o PublishNews está entre as mídias que entrará em 2009 com a nova ortografia.
Festa de formatura de medicina termina em confusão no pronto-socorro
As imagens do sistema de segurança mostram os alunos saindo do bar e entrando nos corredores do pronto-socorro. Eles tiveram as notas suspensas e foram impedidos de participar da formatura.
II Festival Gastronômico de Israel em SP foi excelente. [Eu fui]
Henrique Chagas e sua esposa Alessandra L. Mercúrio participaram da segunda edição do Festival Gastronômico de Israel no último dia 28 de novembro, no restaurante Tarsila, do InterContinental, que teve a participação de dois chefs israelenses: Lior Hovav, do Crowne Plaza City Center, em Tel Aviv, e Anat Lev Ari, membro da associação Chefs for Peace (chefs pela paz). Apreciaram os bufês askenazi e sefaradi preparados pelos chefs e estações de falafel. Os pratos estavam fantásticos, em especial o peixe marroquino, a codorna preparada com as especiarias do médio oriente e o pato. Experimentamos o falafel. E ainda concedemos entrevista para a TV Shalom Brasil, cujo vídeo está linkado no programa do dia 06/12/2008. Confira.
"Não precisei ler o Paulo Coelho", diz Saramago em SP
Folha Online - 26/11/2008 - por Dayanne Mikevis
Único prêmio Nobel de Literatura da língua portuguesa, José Saramago , 86, disse que não precisou ler a obra de Paulo Coelho para ficar mais sereno. A afirmação foi nesta terça-feira em São Paulo. "Não precisei ler o Paulo Coelho. Uma boa doença vale por toda obra do Paulo Coelho", disse em tom de brincadeira. José Saramago ironizou aqueles que buscam serenidade pela obra de Paulo Coelho. A serenidade veio após o período em que ficou muito doente e que o obrigou a interromper o livro que veio lançar no Brasil, A viagem do elefante.
President-elect Barack Obama will have to give up the BlackBerry that he's had literally by his side (clipped to his belt, a surprising fashion faux pas by the normally quite fashionable candidate). Because of security concerns, the chief executive is not allowed to send emails. President George W. Bush has gone without email for eight years, and was reported to be looking forward to sending them again a few months ago. Obama does plan to bring a laptop to the Oval Office, and there's some talk of setting up a read-only email account. How would you cope with living without email? Photo by AP/Jae C. Hong
Está no ar o Papo de Quadrinho (http://papodequadrinho.blogspot.com/), novo blog de notícias mantido pelo jornalista Jota Silvestre, colaborador da revista Mundo dos Super-Heróis, publicação da Editora Europa vencedora de dois prêmios HQMix. O blog terá publicação diária de notícias sobre o mercado de quadrinhos e um espaço para opiniões e troca de idéias com os leitores.
Jota Silvestre é formado pela Universidade Metodista, tem contos publicados pela Andross Editora e escreveu o roteiro de uma história em quadrinhos a ser lançada pela Editora Europa ainda este mês.
Ensaio fotográfico de pet custa para dono até R$ 700
Serviço de "pet book" inclui relógios e outros objetos estampados com fotos do bicho Fotógrafo faz as imagens na casa do dono do animal de estimação e entrega o ensaio em até 48 horas; público é sempre classe A e B
WILLIAN VIEIRA - DA REPORTAGEM LOCAL
Melanie e Sininho são os cães da artista plástica Liliane Luongo, 43. "Eu queria um livro de recordações que fosse legal de mostrar para as pessoas", diz ela, que pensa em encomendar um caderno e uma agenda com a foto dos animais -um golden retriever e um poodle. Lionel Falcon, o auto-intitulado "pioneiro e maior especialista em fotografia de pets do Brasil", chega a fazer sete books por semana, a maioria delivery, a R$ 700. "Mas os donos nunca ficam só com as fotos", diz. Falcon, além das fotos, dá um workshop para ensinar a fotografar animais. Custa R$ 210 e é composto por um dia de aulas teóricas (com tópicos de adestramento, técnicas para distrair o bicho, dicas de como montar cenários etc) e um dia de prática (que ensina a "personalizar suas fotos em produtos diversos", de acordo com o fotógrafo). O último workshop foi há sete dias. O yorkshire da artista plástica Luciane Rojas, 35, roubou a cena e virou modelo para os alunos. "Pensei que seria impossível deixar ele parado, porque o Barney é muito espevitado", diz Rojas. Mas a "psicologia" de Falcon fez milagre -Barney passou horas fazendo pose. "É só fazer sons com a boca, barulhinhos, para despertar a atenção do cão. Quando ele olha, é a hora certa do clique", ensina o fotógrafo Agabiti.
Surgiria um outro mulato inteligente, carismático para vencer as eleições de 2008? Dificilmente
Um lance de dados, por Ferreira Gullar, na Folha
QUANDO DIGO que a vida não é newtoniana e, sim, quântica, sei que não estou fazendo uma afirmação científica, mas, como poeta que às vezes sou, valho-me de uma metáfora para baratinar a cabecinha do próximo e fazê-lo se dar conta de que, muitas vezes, dois mais dois são cinco. Por exemplo, a eleição de Barack Obama para a Presidência dos Estados Unidos. Isso tem lógica? Está dentro do previsível? Agora, depois que aconteceu, parece ter lógica e deve ter, já que aconteceu, mas não a lógica do dois-mais-dois quatro. Assim que ele se lançou candidato e lhe vi o rosto, achei que não ia dar. Não apenas porque ele fosse mulato mas porque me parecia frágil, sem aquele maxilar de macho: uma aparência de intelectual recém-saído da adolescência. E disse a mim mesmo: "Os americanos não vão entregar o país a esse rapaz". Isso sem contar que ele se chamava Barack Hussein Obama. No entanto, ele derrotou Hillary Clinton e, finalmente, John McCain. Vai governar a maior potência econômica e política do planeta. A impressão que se tem é de que o mundo está contente com a vitória dele. E otimista. Todos esperamos que algum milagre aconteça, que esse jovem mulato, inteligente, informado, brilhante e objetivo faça o mundo mudar para melhor. É esperar muito? Certamente, mas sem esperança não se suporta viver. Tudo bem, aconteceu, o improvável aconteceu. Mas, se aconteceu, foi porque era possível acontecer, e quem, como eu, temia não ser possível equivocou-se. É que a vida é quântica: a simples lógica não dá conta dela. Será possível, agora, saber quando tudo começou? Foi com os discursos de Martin Luther King, a afirmar que tinha um sonho e que esse sonho era de uma pátria fraterna, sem discriminação racial? Foi durante a luta dos anos 60 pelo Poder Negro? Esses fatos, certamente, influíram, mas é impossível determinar, na natureza e na história, quando exatamente as coisas começam, mesmo porque o curso da existência, por serem tantos os fatores que sobre ele atuam, resulta produto tanto da necessidade quanto do acaso. A verdade, porém, é que, se Barack Obama não tivesse nascido, isso não teria acontecido. Surgiria um outro mulato inteligente, orador brilhante, carismático para vencer as eleições norte-americanas de 2008? Dificilmente. E o próprio Obama teria ganhado esse pleito, se ele não tivesse ocorrido depois dos dois desastrosos governos de George W. Bush? Há quem diga que não, não teria, e, se isso for verdade, devemos concluir que Bush, com suas guerras e mentiras, também concorreu para a vitória de Obama. E a crise financeira que se deflagrou no planeta em plena campanha eleitoral não contribui para a vitória do democrata? Como se vê, a história não está predeterminada. A não ser para aqueles que acreditam no destino -como os gregos acreditavam-, o fortuito também influi nos acontecimentos mais relevantes. Por isso, vale a hipótese de que, se Obama não tivesse nascido, a história que o mundo iria viver daqui para a frente seria outra. Isso não significa que ele seja um predestinado, que nasceu para salvar o mundo. Nem sei se o governo dele vai ser tão bom quanto todos nós desejamos. Pode ser, pode não ser. Mas, se ele não tivesse nascido de um negro queniano e uma branca norte-americana do Kansas, com esse charme todo, não teríamos agora um presidente mulato na Casa Branca. Isso significa que nenhum outro negro chegaria a governar os Estados Unidos? Não, mas talvez não acontecesse tão cedo. Porque assim é a história humana: o que acontece poderia não acontecer. Não pretendo dizer que tudo seja mero produto do acaso, e, sim, que a necessidade tem incontáveis modos de realizar-se. E que, por isso mesmo, as pessoas, por sua capacidade de ação e inteligência, podem influir decisivamente no destino da humanidade. O certo é que, durante décadas e décadas, naquele fervilhar de gente que é seu país -pessoas que se amam e se odeiam, ambições e traições, filhos que nascem e viram bandidos ou artistas de cinema, poetas ou campeões de golfe-, essa vitória surpreendente era gestada, sem que ninguém se desse conta. E assim como numa mesa de sinuca, onde se movessem milhões de bolas (desde a queda das Torres Gêmeas, o escândalo Clinton, as mentiras de Bush e a guerra do Iraque), preparava-se a ascensão de um jovem mulato ao mais alto posto a que um norte-americano pode chegar. E chegou. Agora, les jeux sont faits, os dados foram lançados.
A espinha dorsal da filosofia do Updater (você!) é o auto-aprendizado (Informal Learning, Auto-Didatismo, Self-Development, qualquer um desses se aplica). E uma parte importante nesta aquisição de informação é transformá-la de fato em conhecimento e, eventualmente, em sabedoria. Existem várias maneiras de se adquirir informação e conhecimento mas a maioria delas está relacionada à leitura.
Mas a internet tem nos ensinado uma outra maneira de ler, uma leitura com scan, que vasculha a página e decide onde e quando reduzir ou aumentar a velocidade. Textos são absolutamente frágeis no mundo digital (você ainda está aqui?) e se não estiver agradando é sumariamente deixado para trás. Nossas bolinhas oculares estão ficando bombadas, muito mais ativas do que antes. E essa nova habilidade adquirida diante das telas de computador parece começar a provocar mudanças interessantes também na leitura off-line de livros e revistas. É uma forma de interatividade com o papel escrito.
Com essa quantidade insana de livros (lembrando que estamos falando de não-ficção neste post), minha postura diante de um livro é sempre a do desafio: ele precisa me agarrar, e logo, senão a fila anda. Nada de gastar semanas para concluir que o livro era uma bomba. Uma leitura do tipo fio-a-pavio tem que ser conquistada e o livro deve ser scanneado e investigado antes, para não cairmos em ciladas do maravilhoso mundo do jargão. Abaixo, algumas dicas recolhidas por aí, de como “ler” um livro, sem necessariamente ler todas as páginas (serve até para usar na própria livraria, antes de comprar):
* Leia sempre a introdução do livro (eu nunca lia, agora sempre leio). A idéia central está alí.
* Leia o índice (nossa, esse então, eu não lia mesmo). Dá uma noção da abrangência e o nível de detalhamento.
* Leia a primeira sentença de cada parágrafo. Você mata um capítulo em poucos minutos.
* Folheie o livro e páre em tudo que estiver em destaque (bold, gráficos, etc). Descubra o critério do autor e a que ele dá importância.
* Veja se há algum resumo sobre o livro na Internet. O resumo não é para substituir, mas é bacana porque primeiro você pega o “todo” e, depois, se achar interessante, se aprofunda. Parece um detalhe, mas a maioria dos autores enrolam pra caramba até começar a falar o que realmente importa. Livros de negócios tem muito teaser até chegar no filé, contextualizam demais.
* (agora vão me matar): rabisque o livro! Compre caneta marca-texto, mini post-its, faça anotações. É assim que faço. Quando volto no livro, tempos depois, a leitura fica mágica. E o meu filho um dia vai descobrir alguns raciocínios meus, mesmo que eu não esteja mais aqui ou já esteja muito gagá para isso.
* Leia livros complementando com mini-pesquisas a internet. Mas atenção: foco é fundamental. Decida que neste mês você vai estudar, sei lá, finanças, e fique neste assunto. Não misture
Estes são alguns truques que não tem o objetivo de sugerir a substituição de uma leitura completa, mas que pode diminuir muito o risco de se gastar tempo precioso com bobagem.
A estudante Tainá Alves dos Santos, 12 anos, da 6ª série, já leu 230 livros só neste ano. A marca foi registrada em sua escola, na cidade de Catanduva, interior de São Paulo. E outra garota de Aracaju, Alice Vitória Rocha Silva, segue seus passos: aos 6 anos a pequena leitora devorou 67 obras contabilizadas pelos pais. “Gosto de aventura, poesia, romance, suspense”, conta Tainá. Mas depois de duas centenas de livros ainda dá para lembrar de alguma história? Ela garante que sim: “Sempre fica na memória”, diz. A adolescente estuda na escola estadual Jardim Imperial e a diretora da instituição, Veranice Aparecida More Zuri afirma que o colégio sempre teve a preocupação de estimular a leitura. Recentemente, adotou um projeto chamado de Centopéia, para estimular os estudantes a se tornarem leitores.
Quem será que leva mais jeito para ritmista: Nana Gouveia ou Natália Guimarães?
Esta semana um instrumento de percussão ganhou destaque no EGO. A modelo Nana Gouvêa e a ex-miss Brasil Natália Guimarães sacudiram o rocar em momento 'puro samba', no Rio: Nana na quadra da Império da Tijuca e Natália no ensaio da Vila Isabel. As duas são rainhas de bateria das escolas. [VOTEI NA NANA GOUVEA]
Paulo Coelho é um sobrevivente, diz Fernando Morais
da Efe, em Buenos Aires
O autor da biografia do escritor Paulo Coelho diz que se surpreende que o escritor esteja vivo após experiências com drogas e a prática do satanismo. Em entrevista à agência de notícias Efe, Fernando Morais diz que devido aos excessos cometidos pelo escritor pensou em batizar sua biografia de "O Sobrevivente".
Morais seguiu durante três anos a vida de Paulo Coelho, além de pesquisas em seus diários íntimos e averiguou tudo sobre sua vida para escrever "O Mago".
O biógrafo confessa que esperava "uma coisa doce, normal" da vida de Coelho, mas afirma que ele está mais para um sobrevivente. "Ele nasceu meio morto, em coma, quase morre ao nascer e depois pelas drogas, pelos eletrochoques, pelas práticas satânicas, pela repressão política da ditadura, mas sobreviveu a tudo."
"A história de Paulo é um presente para um biógrafo", disse. Em meio às suas 600 páginas, a biografia relata as experiências de Coelho com a dependência a todo tipo de drogas na adolescência, a internação em três ocasiões em hospitais psiquiátricos, as sessões de eletrochoques e a filiação a religiões satânicas.
Além disso, fala ainda sobre seu sucesso como compositor de rock, ao lado do músico Raul Seixas, e suas experiências homossexuais.
"Paulo Coelho não sonhava em ser um bom escritor, ele queria ser um escritor lido no mundo todo", disse, "poderia ter sido jornalista, músico, dramaturgo, executivo de uma gravadora, mas concentrou todas suas energias nisso". Com 35 milhões de livros vendidos no mundo, Coelho é um dos escritores mais lidos da atualidade.
Tecnologia israelense transforma ar em água potável
A companhia israelense Extraction of Water from Air (extração de água do ar) está desenvolvendo um sistema que transforma a umidade do ar em água potável. A tecnologia já foi implantada para pequenas quantidades, inclusive para o uso doméstico, mas ainda não em grande escala. De acordo com a empresa, 1 KM cúbico de ar contém de 10 a 40 toneladas de água, suficientes para matar a sede de 2 milhões de pessoas (Fonte: Pletz/Green Prophet/BlueBus).
Sandra Corveloni estrela montagem francesa de Koltès
Hoje, 10 de novembro de 2008
Atores brasileiros, entre eles Sandra Corveloni, premiada no último Festival de Cannes, dão corpo às visões de Bernard-Marie Koltès, o dramaturgo francês contemporâneo mais conhecido no mundo, na montagem de sua obra "O Retorno ao Deserto", dirigida por Catherine Marnas, no Théâtre de Paris. O espetáculo já foi apresentado no Brasil e teve sessões no festival de Rio Preto.
*Sandra Corveloni se apresenta em peça "O Retorno ao Deserto", de Koltès, em Paris
Barack Obama é eleito presidente em votação com maior comparecimento de eleitores em cem anos
"Foi uma longa campanha, mas, nesta noite, por causa do que nós fizemos neste dia, neste momento definidor, a mudança chegou à América", disse Obama, 47, a mais de 200 mil apoiadores extasiados pela vitória.
Nascido em Honolulu, no Havaí, em 4 de agosto de 1961, Barack Hussein Obama é senador por Illinois em seu primeiro mandato. Ele passou a juventude na ilha americana, onde se destacou pelo serviço comunitário. Com um bom histórico escolar, Obama formou-se em direito na tradicional pela Universidade Harvard e trabalhou como professor e defensor dos direitos civis em Chicago, antes de ser eleito senador.
Após 21 meses de campanha, 33 debates, US$ 660 milhões arrecadados e milhares de milhas voadas e cidades visitadas, o candidato democrata negro Barack Hussein Obama Júnior, de 47 anos, chega ao dia D das eleições presidenciais mais longas e surpreendentes da história recente dos Estados Unidos como o favorito, à frente de seu oponente, o republicano branco John Sidney McCain 3º, de 72 anos.
Barack Obama ganhou pontos também em importantes fatias do eleitorado, como operários brancos e mulheres brancas mais velhas -dois dos universos que mais apresentaram resistência a seu nome durante o processo de primárias de seu partido- e eleitores independentes e indecisos. Nas últimas horas, John McCain apertou a diferença em algumas corridas em Estados-chave, mas o estreitamento da vantagem era previsto.
Ainda assim, é preciso olhar as pesquisas com precaução, não só pelo seu histórico recente -levantamentos erraram em algumas ocasiões importantes durante as primárias-, mas, principalmente, pelos vários componentes inéditos desta corrida. Não há consenso entre analistas e pesquisadores sobre qual peso terá -se é que terá algum- o fator racial.
Do mesmo jeito, espera-se um número recorde de eleitores, que deve ultrapassar os 130 milhões. Esse comparecimento em massa, aliado a um sistema precário de votação que ainda conta com cédulas de papel perfuradas em alguns lugares e critérios de identificação que mudam de cidade a cidade, pode atrasar ou conturbar o processo em Estados importantes, como Ohio e Flórida.
Folha de São Paulo - 02/11/2008 - por Eduardo Simões País com cerca de 75% da população constituída de membros da Igreja Luterana, a Suécia viu, no ano passado, as vendas da Bíblia aumentarem em 50%. Não houve nenhum surto religioso. O mercado, que consome mais de 60 mil exemplares do livro sagrado anualmente, absorveu mais 30 mil cópias do Velho e do Novo Testamento em forma de duas revistas, que transitam entre a "Vogue", com apelo de celebridades e ícones do naipe de Lady Di e Che Guevara, e a "Colors Magazine", publicação quinzenal da Benetton, conhecida por suas leituras pop de temas áridos. Criador da "Bible Illuminated" (Bíblia ilustrada), o publicitário sueco Dag Söderberg ressalta que, para seu país, que tem cerca de 9 milhões de habitantes, o aumento é "um número imenso". Para ele, o sucesso das publicações foi surpreendente, porque ultrapassou seu leitorado alvo inicial: mulheres entre 25 e 40 anos, grupo que, segundo ele, mais lê revistas. Antes de chegar às livrarias comuns na Suécia, o evangelho pop de Söderberg foi vendido em butiques, lojas de design e até em galerias de arte.
Jornal do Brasil - 03/11/2008 - por Bolívar Torres
Raramente a apresentação de uma escritora reuniu tantos elementos curiosos. Primeiro, é uma loura estonteante de 1,85m chamada Tara. Segundo, escreveu um livro intitulado Fetiche (Fundamento, 312 pp., R$ 38.50). E, como se não fosse o suficiente, ainda passa o tempo livre brincando com cobras gigantes. Parece piada, mas não é. A top model canadense radicada na Austrália Tara Moss, de 35 anos, é a autora policial número 1 em seu país, com livros traduzidos em nove idiomas e publicados em 14. Além de escrever, apresenta um programa de TV sobre crimes, naturalmente, é uma detetive particular licenciada e embaixadora do Unicef. Nos intervalos, posa seminua para campanhas publicitárias na companhia de grandes répteis… Se você se interessou pelo currículo acima, saiba que Fetiche, o primeiro de seus quatro romances, acaba de ser lançado no Brasil. A obra conta a história de uma jovem modelo que tenta capturar o assassino de sua melhor amiga.
A atriz fez apenas duas apresentações de "A Idéia", de sua autoria, no Teatro Folha, em São Paulo, e decidiu parar tudo (ela viajou para Paris) depois de se desentender com a produção da peça. A assessora dela, Renata, nega. "Não teve nada disso. Além de estar cansada, ela queria se dedicar a outros projetos e às filhas", disse. Mas não é isso o que se comenta nos bastidores. Desde a semana passada, o teatro está sem espetáculo nenhum na faixa das 21h, às quartas e quintas, porque Fernanda avisou em cima da hora que não faria mais. Quem comprou convite teve de trocá-lo por outra peça que está em cartaz. Márcia Cabrita está ensaiando para substituí-la no monólogo. Tomou as doresMiguel Falabella, que adora a camareira Esmeralda, a qual acusa Dado Dolabella de agressão, disse a amigos que vai tirar satisfações com o ator quando encontrá-lo. A camareira, que também trabalha com Luana Piovani, é conhecida no meio artístico.Leia mais (29/10/2008 - 00h33)
Somos todos mercadorias, diz Zygmunt Bauman em Vida para consumo; na Polônia, acusam o sociólogo de ter integrado a polícia secreta comunista
Aos 83 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman continua demonstrando uma impressionante sagacidade na interpretação das transformações em curso na sociedade. Em Vida para consumo (Zahar, 200 pgs. R$36), ele faz uma análise provocadora do impacto do consumismo sobre o modo como vivemos hoje, um estilo de vida caracterizado pela fragilidade dos laços, pelo embasamento moral, pela falta de referências fixas e por uma fluidez classificada como “líquida” – adjetivo presente nos títulos de cinco livros seus: Amor líquido, Modernidade líquida, Vida líquida, Medo líquido e tempos líquidos.
O consumo é um tema sociologicamente rico, pois pode ser associado tanto a uma suposta afirmação da liberdade individual quanto a (também supostos) mecanismos de controle e manipulação das pessoas. Além disso, seus diferentes aspectos – econômicos, políticos, históricos, sociais, culturais, psicológicos – tornam a discussão sobre o consumo potencialmente inesgotável. Bauman parte da tese de que deixamos de viver numa sociedade de produtores e passamos a uma organização social baseada puramente no consumo, na qual as pessoas se tornaram elas próprias mercadorias descartáveis numa prateleira, que precisam se remodelar continuamente para não ficarem obsoletas.
O diretor de cinema David Cronenberg contou nesta quinta-feira que já escreveu 60 páginas de um romance. Ele não deu muitos detalhes do projeto, só deixou claro que não se trata de uma história de terror ou de ficção científica. Cronenberg participa do Festival de Cinema de Roma.
"Apenas com as páginas que já escrevi, encontrei editores de todo o mundo interessados em publicá-lo, o que é muito assustador para mim", disse Cronenberg.
"É um momento muito delicado para mim, então realmente não posso falar muito. Não é como Stephen King, não sei como vai ser, não se trata de terror ou de ficção científica. Mas exatamente o que é, eu não sei ainda."
Conhecido por "Gêmeos Mórbida Semelhança" e o recente "Marcas da Violência", Cronenberg contou que quer escrever um livro há 50 anos.
Nesta quinta, o cineasta participou de um encontro no qual respondeu perguntas de fãs, uma das atividades do festival cuja terceira edição vai até o dia 31 de outubro.
Rainha da Jordânia conhece projetos sociais durante visita a São Paulo
A rainha da Jordânia, Rania, 38, esteve nesta sexta-feira em São Paulo, onde conheceu projetos sociais e despertou a atenção de curiosos que buscavam ver, ainda que de relance, a mulher que se destaca tanto pelo ativismo social quanto pela bela aparência --é considerada a mais chique do mundo pelo estilista Giorgio Armani.
Milionária e fã da série "Desperate Housewives", a rainha tem um canal no YouTube onde discute questões do mundo árabe e dos muçulmanos. Em 2005, Rania ficou na terceira colocação na lista de maiores beldades do mundo elaborada pela revista "Harper's Bazaar" britânica, atrás apenas da atriz Angelina Jolie e da modelo Christy Turlington --e à frente da top Gisele Bündchen e da cantora Beyoncé, entre outras famosas.
Nascida no Kuait, descendente de palestinos e mãe de quatro filhos, a rainha fazia sua primeira visita oficial ao Brasil. Ontem, em Brasília, ela e o rei Abdullah 2º almoçaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em São Paulo, Rania teve agenda própria. Às 9h, vestindo uma camiseta do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), esteve na Vila Madalena (zona oeste), onde visitou um beco que virou escola. Leia mais (24/10/2008 - 19h50)
Almodóvar filmará la vida del hombre que más tiempo estuvo en la cárcel por la Guerra Civil española. Sin sueños de venganza, Marcos Ana sigue luchando contra el fascismo. Su historia es testimonio de los pájaros sin alas de aquella barbarie; y también una juerga de ternura que iza la Bondad por encima de todo horror.
Marcos Ana, poeta y Quijote. Emblema universal de la lucha por la libertad —88 años, hoy— estuvo en las cárceles del franquismo entre 1939 y 1961. Conoció el espanto en su piel, en su corazón, y a través de los ojos de sus compañeros; descubrió el oprobio en las manos de los torturadores: manos extranjeras a la vida que sólo los domingos cesaban de masacrar, pues entonces los verdugos rezaban en la Iglesia y con el capellán. Pero también supo de deleites: en las mazmorras del fascismo español, Marcos Ana «adoptó» —como se adopta un bebé— una flor inocente, nacida en la grieta tenebrosa del muro más cruel. Así como, aunque trepado a los barrotes y castigado duramente por ello, se extasió con cada plenilunio que —gracias a su obstinación— pudo gozar. Igual que contrabandeó, reja a reja, la poesía de Neruda y sus propios versos, como una letanía que invocaba la libertad. Tenía sólo 19 años cuando cayó en aquel infierno del Régimen, y veintitrés más cuando —como una salva de pájaros contentos— pudo dejar la jaula para abrazar la nitidez de la luz.
Luz cegadora para él, que no conocía más que las tinieblas. Pero la vida, que sólo le había ofrecido su mano mezquina, le llegaba por fin con la mano que da. Entre todos sus dones, le dio los viajes, el reconocimiento mundial —el abrazo de la humanidad— y la posibilidad de luchar. Le dio la poesía, y le descubrió el amor y el sexo... recién a sus 42. Ella era joven y morena, delgada, bella y sutil. Se llamaba Isabel Peñalba y tenía la mirada azul.
¿Serán los ojos de Penélope Cruz, la actriz fetiche de Almodóvar, los que lo mirarán desde aquel azul de Isabel? Quién sabe. Primero terminará la filmación de «Los abrazos rotos» y, quizás, rodará «La piel que habito». Y entonces se dedicará a «Decidme cómo es un árbol», el último libro de Marcos Ana; obra que recorre el mundo con sus memorias de la prisión y de la vida, flameantes de humor, de la poesía de su prosa y del sentido de la existencia como un hecho trascendente.
¿Cuántos filmes podrían hacerse con cada latido de este Quijote? En cualquier caso, Almodóvar eligió tomar la historia de Marcos, «un superviviente», cuando era ya un pájaro en vuelo libre que surcaba cielos a la salida del infierno. Al cineasta le impresiona que, después de haber respirado tanta muerte, el poeta sepa de justicia y paz, de fraternidad y siembra, de imaginación y esperanza, y no de rencor. Le sorprende su pasión por la vida del prójimo. Se emociona porque en «Decidme cómo es un árbol», nuestro autor cuenta que —a causa de un compañero que lo denunció— recibió una de sus dos condenas a muerte; y, aun así, no da su nombre para evitar un daño a la posible familia del traidor.
Curiosa audacia la de Almodóvar, artista de un lenguaje cinematográfico barroco y brillante, cuyos temas habían sido hasta ahora el amor por su madre y por las mujeres, la sexualidad, el maridaje entre el amor y la muerte, y la transmutación del alma. Y si bien algunos hechos de la historia que filmará justifican a primera vista su elección —ya se verá— hay algo central, más novedoso que todo. «Marcos Ana es lo más parecido a un ángel —explicó el director—, no he conocido a nadie tan bueno». A partir de esta experiencia, ¿podremos sumar entre sus razones para elegir un guión el valor infinito de la Bondad? (Cristina Castello)
Artículo publicado en «Lyrsa editores» - México, octubre 2008
Jornal do Brasil - 18/10/2008 - por Guilherme Gonçalves Corre a boca miúda que Machado de Assis teria tido um filho com a mulher de José de Alencar, seu amigo e colega de ofício. Mário de Alencar, o rebento, era epilético, de nariz adunco como o do escritor mulato. Carregava, além das evidências físicas, o comprometedor título de eleito: era alvo de uma indisfarçada afeição do Bruxo, de quem foi o amigo mais íntimo em seus últimos anos de vida. Verdade ou mentira, o escritor Gustavo Bernardo inspira-se na história, de leve, para o seu recém-lançado A filha do escritor(Agir 152 pp., R$ 29,90). Mas, no romance, Mário é substituído por Lívia, a bela mulata que chega a um hospital psiquiátrico de Itaguaí, nos tempos atuais, jurando que é filha legítima de Machado. É o mote para que Bernardo embaralhe referências machadianas. Lívia é protagonista do primeiro romance do Bruxo, Ressurreição, e o hospício em Itaguaí alude à Casa Verde de O alienista em um jogo onde a própria ficção é bamba, no bom sentido. Estudioso antigo da obra do autor carioca, Bernardo escreveu o livro com patrocínio do Programa Petrobras Cultural. Ressente-se da habitual e equivocada associação de Machado ao realismo, e desmancha-se em elogios à sua maior musa inspiradora: a ficção. Confira em entrevista concedida ao JB.
Site do professor: Site Farejador Link para download do programa: Download Farejador OBS: A instalação é totalmente gratuita. A versão grátis somente aceita arquivos de até 300kb e somente a primeira metade do arquivo é analisada.
“Não é permitido o uso de qualquer tipo de consulta durante a realização da prova”, diz a maioria dos professores antes do início de uma avaliação. Mas o alerta ritual, assim como, outras proibições, muitas vezes não é respeitado. Por meio de uma reflexão sobre a “cola”, compras de monografia e demais práticas recorrentes no universo estudantil, o professor José Abrantes traz subsídios para uma consistente discussão sobre os métodos atuais de avaliação e ensino.
“Quem não cola não sai da escola?” não traz moralismos superficiais sobre o tema. Para reforçar isso, o próprio autor faz uma confissão. “Eu e meus colegas colamos, ou tentamos colar, porque não víamos o menor sentido prático em decorar nomes dos afluentes à margem direita do rio amazonas”.
A publicação pioneira é fundamentada por uma pesquisa feita no Rio de Janeiro em três instituições de ensino, envolvendo 726 estudantes e 76 educadores, revelando um grave problema no sistema educacional: a “pedagogia da cola”.
O autor destaca a importância de uma compreensão sistêmica do processo de aprendizado, reforçando o conceito das inteligências múltiplas, criado por Howard Gardner. O renomado psicólogo define que essas inteligências contemplam a capacidade de resolver problemas na vida real, gerar novos problemas a serem resolvidos e fazer algo ou oferecer um serviço que seja valorizado em sua própria cultura.
Por fim, a obra sugere uma maior participação da sociedade para melhoria desse cenário. “É claro que, dessa iniciativa, devem participar pais e professores, mas cabe também ao cidadão fazer parte desse contexto”, afirma Abrantes.
Mais sobre o autor
José Abrantes é professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, professor titular do Centro Universitário Augusto Motta e professor adjunto do Centro Universitário da Cidade. Possui formação superior em: Engenharia Mecânica pela UERJ, licenciatura em Desenho na Universidade Cândido Mendes, pós-graduação lato sensu em Docência do Ensino Superior pelo Instituto Superior de Estudos Pedagógicos, mestrado acadêmico em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Celso Suckow da Fonseca, doutorado em Engenharia de Produção no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação - COPPE/UFRJ e pós-doutorado na área de Educação pela Universidade de Campinas. Desde 1996, é professor e pesquisador, entre os livros publicados se destacam: “Brasil o país dos desperdícios”, “O Programa 8S” e “Fazer monografia é moleza”.
“Crise mostra que as pessoas caminham sobre abismo” disse Eduardo Giannetti
O mercado financeiro, que parecia seguro, se desequilibrou. Quem se acostumou a ganhar sempre, passou a vender desesperadamente seus ativos. O mundo vinha caminhando em cima de uma tábua estreita, avançando, e todos acreditavam que enriqueciam cada vez mais. De repente, as pessoas se deram conta de que a tábua está suspensa no abismo, e elas se sentiram inseguras, incertas e perderam o equilíbrio.
Giannetti cita Avicena, um filósofo árabe do século 11 que, segundo o professor, traçou um bom cenário que pode servir como exemplo para que se compreenda o momento de crise financeira vivido no planeta.
"Uma pessoa caminha sem dificuldade por uma tábua estreita, enquanto acredita que ela está suspensa no solo. No momento que essa pessoa se dá conta de que esta tábua está sobre o abismo, ela vacila e despenca", exemplifica.
A intervenção do governo por meio dos pacotes de socorro está tentando dar limites à crise. "O que o Estado está fazendo agora é colocar uma espécie de rede de proteção pra impedir que esta queda no abismo leve ao desastre", explica o economista.
Para o professor, este é o momento de refletir sobre a responsabilidade ambiental e que uma certa redução do nível de crescimento econômico no mundo pode ser bem-vinda.
"Até mesmo os países que assinaram o Protocolo de Kyoto não estão cumprindo os termos do acordo. Um mundo um pouco menos agressivo no uso de recursos naturais pode nos dar uma pausa necessária para que as novas tecnologias venham a substituir essa atitude muito inconseqüente que a humanidade vem tendo, desde a Revolução Industrial, de jogar todo o resíduo e toda a poluição de sua atividade econômica na atmosfera", conclui Giannetti.
Vinhos israelenses no mapa dos bons vinhos do mundo
No terroir bíblico, uvas modernas renovam um velhíssimo mundo vinícola
No final do século XIX o Barão Edmond de Rothschild, dono da renomada vinícola Chateau Lafite em Bordeaux, acreditando nas promissoras características do terroir, investiu em algumas regiões do país, plantando vinhas e incentivando a produção do bom vinho. A verdadeira revolução começou em 1972 quando um importante professor da Universidade Davis da Califórnia, Professor Cornelius Ough, visitou Israel e atestou a qualidade do solo e clima de algumas regiões de Israel para a produção de vinhos de alta qualidade.
Aproveitando sua rica experiência na área de tecnologia agrícola, agregada à vinda de técnicos da Califórnia e da Europa e formação de profissionais israelenses no exterior, Israel se insere no mapa dos melhores produtores de vinho do mundo, somando já vários prêmios em competições internacionais.
Alguns israelenses chegam ao país pela Vinhos de Israel (tel. 3494-3607. www.vinhosdeisrael.com.br), da empresária Anete Ring. Por enquanto, só 17 rótulos de três vinícolas. Vale conhecer um consistente Chardonnay da Amphorae Vineyard, com notável toque mineral dos solos vulcânicos da Alta Galiléia, e um festivo e delicado Sauvignon da Tishbi, sem a exuberância tropical dos similares fora da Europa e tampouco a reticência de um Sancerre - mas sim, um acordo entre os dois estilos e uma boa explicação para um lugar tão simbólico. Nem velho, nem novo: um velhíssimo mundo renovado.
Vejam a reportagem da Globo sobre a vinícolaTihsbi do dia 16/05/2008 Reportagem sobre os Vinhos de Israel no caderno Paladar do Estado de São Paulo Leia o artigo que foi publicado dia 23/9/08 no jornal Valor Econômico escrito por Jorge Lucki, considerado um dos enólogos mais importantes do país.
Liv Ullmann participará de tarde de autógrafos nesta quinta-feira, dia 9, a partir das 17h30, na Saraiva Mega Store do Shopping Ibirapuera (Av. Ibirapuera, 3.103 - Moema - Piso Moema - São Paulo/SP - Tel: 11-5561-7290/6053), de seu primeiro livro Mutações (CosacNaify, 224 pp., R$ 45 - Trad. Sonia Coutinho). O título da atriz norueguesa foi lançado em 1976 e conta a importância do teatro em sua trajetória e sua ligação com grandes autores como o alemão Bertolt Brecht e a escritora dinamarquesa Karen Blixen. Nesta nova edição que chega ao Brasil, o título traz dez fotografias de Liv e um relato forte e sincero sobre seus dramas e alegrias, sobre seus relacionamentos com a família, a maternidade, os amores e seu desenvolvimento como atriz. Foi Mutações que transformou a estrela dos cinemas em escritora.
Tarde de autógrafos com Liv Ullmann 9 de outubro, 17h30 Livraria Saraiva do Shopping Ibirapuera Av. Ibirapuera, 3.103 – São Paulo [SP]
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Ó, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada..
Poeta e professor de literatura, Oswaldo Martins Teixeira, 47, foi demitido no dia 11 de setembro da Escola Parque do Rio de Janeiro, onde lecionava para turmas de 7º e 8º anos do ensino fundamental. Pais de alunos descobriram que Teixeira escreve poemas eróticos; ele os publicou em livros e em um blog. Pediram a cabeça do professor. A escola moderna, construtivista, mensalidade de R$ 1.161, unidades na Barra da Tijuca e no aristocrático bairro da Gávea, que funciona sob o lema "Uma escola que estimula a expansão cultural", demitiu.
Autor de quatro livros publicados pela 7 Letras -"Desestudos" (2000), "Minimalhas do Alheio" (2002), "Lucidez do Oco" (2004) e "Cosmologia do Impreciso" (2008)-, Teixeira mantém um blog (http:// osmarti.blogspot.com). "a alice no país das baboseiras/ é uma garota esperta// prefere foder com a coleguinha/ usar celular/ batom// cortar as cabeças/ dos mendigos." O poema figura na "Cosmologia do Impreciso".
O Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos EUA, que pediu concordata após incorrer em perdas bilionárias em decorrência da crise financeira global (em um ano suas ações encolheram de US$ 82 para menos de US$ 4), foi criado por imigrantes pobres que fizeram sucesso. O início de tudo remonta a 1844, quando o jovem Henry Lehman saiu da Bavária e se estabeleceu no Estado do Alabama. Depois de um ano percorrendo a zona rural como mascate, estabeleceu-se com um armazém em Montgomery e trouxe os irmãos Emanuel e Mayer da velha terra. A clientela, principalmente de fazendeiros, tinha pouco dinheiro vivo e costumava trocar mercadorias por algodão. Henry viajava para vender o produto em Nova York e Nova Orleans, onde morreu de febre amarela em 1855. Pouco depois, Emanuel e Mayer (foto) enveredaram pelo mundo dos empréstimos aos fazendeiros; o negócio deu tão certo que logo os irmãos abriram uma sucursal em Nova York. A Guerra Civil quase os levou à falência, mas eles se recuperaram. Suas operações, concentradas principalmente em governos, companhias e outras instituições financeiras, e com enfoque especial na compra e venda de ações e ativos de renda fixa, pesquisa, gerenciamento de investimentos e fundos, chegou a empregar 25 mil pessoas em todo o mundo (blog do Museu Judaico e do Estadão).
Obra completa de Machado de Assis está na rede de computadores
A obra completa de Machado de Assis está disponível ao público na Internet. Composta de 246 arquivos, a coleção está organizada de forma cronológica e contém desde os mais famosos romances do escritor até as poesias, peças de teatro, traduções, crônicas e contos. O projeto conta ainda com depoimentos de estudiosos e especialistas, além da biografia e de vídeos relacionados ao autor. Fruto de uma parceria do site Domínio Público com o Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e Lingüística, da Universidade Federal de Santa Catarina, o projeto apresenta os textos nos formatos para leitura na tela (HTML) e download (PDF).
O jornalista e escritor Délcio Teobaldo, vencedor do Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infanto-Juvenil com a obra Pivetin, relata, em entrevista veiculada no site Plurale, como uma pesquisa sobre Machado de Assis inspirou sua criação. “Gostar de ler e portar livros, naquela época equivalia, numa correlação direta, a portar uma arma, como a infância desassistida faz hoje. Neste aspecto, Machadinho é contemporâneo e se impõe como um ícone de superação social, ao sair da invisibilidade e se tornar o que é. Assim como Machadinho, Pivetin enfrenta e sobrevive a situações adversas”. Na entrevista, Teobaldo também fala que Machado de Assis é exemplo de superação social, além de explanar a origem do seu trabalho, seu processo de criação literária e o papel mobilizador da literatura.
Talvez você fique duas horas no trânsito para ir a um trabalho que odeia. Talvez você tenha filhos pequenos e só sobrem cinco minutos de vez em quando para ler. Talvez você esteja para embarcar em uma viagem de três semanas para a Amazônia e busque um livro que fale de tudo sobre o destino. Tudo o que o aflige e tudo o que o encanta. Nós vamos encontrar a receita de leitura certa para você. É assim que a School of Life (literalmente, Escola da Vida) define a "biblioterapia", projeto lançado no início deste mês em Londres. A idéia é a seguinte: o cliente preenche uma ficha com informações sobre sua história, suas aspirações e seus hábitos e, a partir de uma consulta com um especialista, recebe indicações de leitura que o ajudem a enfrentar uma nova fase, encarar uma etapa importante ou simplesmente aproveitar um momento da vida. Uma sessão custa 35 (R$ 120), mas pode-se escolher um contrato de cinco meses, em que o biblioanalista acompanha suas leituras e troca informações por e-mail, por 50 (R$ 170).
THE TALES OF BEEDLE THE BARD, novo livro de J. K. Rowling
The 'Tales of Beedle the Bard' is an addition to the Harry Potter. They reveal the versatility of the author, as she tackles the structure and varying tones of a classic fairy tale. There are five tales included in the book - 'The Tale of the Three Brothers', which is recounted in 'Harry Potter and the Deathly Hallows'; plus four more - 'The Fountain of Fair Fortune', 'The Warlock’s Hairy Heart', 'The Wizard and the Hopping Pot', and 'Babbitty Rabbitty and her Cackling Stump'. Each tale has its own magical character and will bring laughter and the thrill of mortal peril. 'The Tales of Beedle the Bard', translated from the original runes by Hermione Granger, is introduced and illustrated by J. K. Rowling. Also included are notes on the stories by Professor Albus Dumbledore, which appear by generous permission of the Hogwarts Headmasters’ Archive. Containing clues that were to prove crucial to Harry Potter’s final mission to destroy Lord Voldemort’s Horcruxes.
Publicação prevista para: 4/12/2008 Previsão de envio a partir de: 4/12/2008
Daniel Campello Queiroz e Ian Santos, advogados da LGE Editora e do escritor, recorreram. Um dos argumentos é de que, conforme a Lei de Direitos Autorais, não constitui ofensa aos direitos autorais a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra.
“Trata-se de uma ação que tem, por trás, um intuito comercial das autoras. A filha de Guimarães Rosa acaba de relançar, pela editora co-autora da ação, um livro sobre o escritor, que não é uma biografia, e sim a reprodução de algumas cartas trocadas entre ela e o escritor. Em virtude desse relançamento, a que a própria autora faz menção na petição inicial como tendo sido alvo de pesados investimentos da Editora, as duas vêm agora pretender tirar de circulação uma obra que foi lançada no final do ano passado”, disse o advogado Daniel Campello Queiroz à revista Consultor Jurídico.
“As autoras, sobretudo a filha do escritor, tentam impedir que haja outra obra sobre seu pai, como se a memória e a vida do escritor Guimarães Rosa fosse de sua propriedade, em virtude do parentesco”, observa Campello Queiroz.
O advogado defende que o “Judiciário não pode estar franqueado a favorecer quem, com intuito puramente comercial, tenta tirar de circulação uma obra literária, em patente confronto à Constituição da República, notadamente ao direito à informação e à liberdade de expressão. Houve provimento do pedido de Tutela Antecipada; mas agravamos da decisão, e esperamos revertê-la, não em favor da Editora LGE ou do Alaor, e sim pelo bem da cultura nacional e do bom direito.”
Filha de Guimarães Rosa pediu a proibição da venda de biografia não autorizada do seu pai por discordar de afirmações feitas pelo autor, o escritor Alaor Barbosa.
Veredas da censura
por Priscyla Costa
A LGE Editora foi condenada a retirar do mercado o livro Sinfonia de Minas Gerais — A vida e a literatura de João Guimarães Rosa, de Alaor Barbosa. A decisão é do juiz Marcelo Almeida de Moraes Marinho, da 24ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Para o juiz, a venda do livro causará lesão aos direitos da personalidade de Vilma Guimarães Rosa, filha do escritor, e da Editora Nova Fronteira. Ele considerou também que o livro de Barbosa contém informações erradas sobre o escritor e que a publicação ocorreu sem a autorização de Vilma, que é a responsável pelos direitos de natureza civil de Guimarães Rosa, por ser filha dele.
Entre os argumentos da filha para pedir a proibição da venda do livro está a afirmação de Alaor Barbosa de que Guimarães Rosa considerava a Língua Portuguesa “inferior”. Para Vilma, a afirmação não faz sentido, já que a Língua Portuguesa era a maior “paixão, amante e companheira” de seu pai, segundo escreveu o próprio escritor na “Carta de Guimarães Rosa a João Condé revelando segredos de Sagarana”, incluída no livro Sagarana. Na carta, anotou Guimarães: "de certo que eu amava a língua. Apenas, não a amo como a mãe severa, mas como a bela amante e companheira".
O escritor portuguêsJosé Saramago lançou, nesta semana, um blog na internet para estabelecer uma nova forma de comunicação com seus leitores. Segundo o autor, o espaço irá trazer "comentários, reflexões, simples opiniões e aquilo, enfim, o que vier a talhe de foice". Intitulado O Caderno de Saramago, o blog está disponível dentro do site da Fundação Saramago e já conta com dois textos publicados pelo Prêmio Nobel de Literatura. Saramago terminou um novo livro, chamado A viagem do elefante, que será lançado em breve em espanhol, português e catalão. Um trecho da obra está disponível no blog da Fundação José Saramago, onde também está hospedado o blog do escritor.
A vida em Tel-Aviv é cara e difícil para quem não tem a sorte de ter um emprego estável e bem pago. Para se ter uma idéia, o custo de vida em Tel-Aviv é maior do que o de Nova York. Segundo uma pesquisa recente, a cidade é a 14ª mais cara numa lista de 143 lugares pesquisados pelo mundo. São Paulo aparece no lugar 25 e o Rio, no 31º. Com os preços pela hora da morte, os aluguéis altíssimos (não se aluga um quarto e sala por menos de mil dólares) e os salários menos atrativos do que já foram, não é surpresa que muitos jovens tenham que apelar para empregos temporários como garçom, entregador de jornal e operador de telemarketing, entre outros exemplos. Volta e meia aparece alguma pseudo-celebridade servindo café em algum restaurante. Semana passada, foi a vez da cantora e compositora Aya Korem, de 28 anos, aparecer nos jornais servindo cerveja num bar de Tel-Aviv. Há dois anos, ela era uma das maiores revelações da música israelense (dá para ver o clipe da música mais famosa dela, Shir ahava pashut, no link: YouTube).
Pelo menos umas quatro músicas da cantora ocuparam a primeira colocação nas paradas locais. Ela fez videoclipes, apresentou premiações, enfrentou paparazzi, lançou dois CDs... Mas hoje, depois do fracasso do segundo CD (o primeiro foi um super sucesso, mas o segundo...), ela também trabalha de fazendo drinques. Aya alega que está por baixo apenas temporariamente e que logo, logo dá a volta por cima. Ela também jura que trabalha por prazer, não pelo dinheiro. Mas não foi isso que as reportagens deram a entender. As mazelas financeiras fazem com que quase metade dos israelenses vivam em negativo no banco (algo em torno de 45% dos que têm conta bancária). Como as taxas de juros aqui são baixas, não custa tão caro assim ficar no vermelho. No Brasil, é suicídio. Mas aqui, os juros do cheque especial são de cerca de 4% ao ano. Então, ninguém se descabela estiver devendo ao banco. O fenômeno do negativo coletivo é tão grande que o banco central daqui decidiu impor limites. Agora, todos os clientes bancários só podem ficar no vermelho até um certo ponto. Para driblar essa regra, os israelenses agora pegam empréstimo atrás de empréstimo – a juros também baixos – para cobrir o cheque especial. Como a Aya Korem, muitos jovens esperam que as coisas melhorem. Enquanto isso, limpam mesas e atendem telefonemas. (Por Daniela Kresch, Jornalista, direto de Tel-Aviv)
Os diários de George Orwell, autor do livro 1984, serão publicados em tempo real. O blog, iniciativa do instituto Orwell Prize que marca o 70º aniversário dos diários do autor, terá os textos publicados na íntegra e será alimentado durante quatro anos, período similar ao que o autor os escreveu (de 1938 a 1942).
Conceber a ideia e o personagem; O personagem por dentro e por fora; Os vários níveis de conflito; Estruturas Narrativas; O que é um Início; Exemplos (visionamento de trechos de filmes/séries e/ou leitura de trechos de romance);
Dia 20/09 – A Chamada à Aventura
Aprofundar a ideia e o personagem; Descrição de locais e descrição de atmosferas; O 1º Ponto de Viragem, a Questão Dramática; Exemplos;
Dia 27/09 – A Recusa da Chamada
Trabalhar os recursos estilísticos; O diálogo, a diferença entre o que o personagem diz e o que pensa; Verosimilhança: os tiques e maneirismos de cada personagem; O arco do personagem; Exemplos;
Dia 04/10 – Encontro com o Mentor
Corrigir e reescrever; O processo de reescrita; Exemplos;
Acto II
Dia 11/10 – A Primeira Barreira
Conceber e escrever o 2º Ponto de Viragem; A noção de Unidade e Variedade, Passo, Ritmo e Tempo, e de Progressão; Exemplos;
Dia 18/10 – Testes, Aliados e Inimigos
O Simbolismo; Os Diálogos; Exemplos;
Dia 25/10 – Aproximação à Caverna Mais Funda
Palavras Difíceis; A Importância da Pesquisa, como pesquisar; Exemplos;
Dia 01/10 – A Grande Prova
Corrigir e reescrever. O panorama nacional, editoras e concursos, a edição de autor; Exemplos;
Acto III
Dia 08/11 – A Recompensa
Conceber e escrever o 3º Ponto de Viragem; Estruturas Narrativas; Exemplos;
Dia 15/11 – O Regresso a Casa
Conceber e escrever o Ponto Sem Retorno ou Crise; a divagação poética na prosa; O Clímax; Exemplos;
Dia 22/11 – A Ressurreição
Continuação do desenvolvimento da Crise e do Clímax;
Dia 29/11 – Retorno com o Elixir
Corrigir e reescrever; Discussão dos trabalhos; as possibilidades de se editar a obra; Como abordar uma editora; A edição de Autor (o Sistema Print On Demand, o ISBN e o Depósito Legal)
*terminologia da The Writer's Journey de Christopher Vogler
Melhor que Beatles e Stones: Porto Alegre sedia o show do ano dos Efervescentes
No mesmo dia em que o Porão do Beco vai estrear a festa Porão Rock Clube, seis de setembro, Os Efervescentes estarão comemorando os lançamentos do primeiro site e single oficiais com show às 23h.
É como se consideram os guris dos Efervescentes, uma das mais sintonizadas bandas de rock do sul do País. Com influências sessentistas, pelas baquetas de Beto Stone, na voz e na guitarra de Daniel Tessler e com o grave de Fábio Grehs ecoa o som que faz o público dançar. O estilo lembra muito a Swingin' London e toda a cena Mod, tanto no visual de cada um quanto no formato de suas canções.
Depois de dois anos produzindo e trabalhando intensamente as músicas a fim de atingir a perfeição, no próximo sábado, seis de setembro, Os Efervescentes vai estourar as caixas de som do Porão do Beco (Av. Independência, 936 em Porto Alegre) pontualmente às 23h e mostrar a ebulição da efervescência.
As más línguas, e também as boas, andam gritando por aí que vai ser a noite mais rock'n'roll que Porto Alegre já viu! É para chegar cedo e garantir um lugar na pista - e não perder o coquetel especial de retorno da banda antes do show!
Israel prepara exibição online dos Manuscritos do Mar Morto
Usando fotografia digital, cientistas também estão desvendando setores antes ilegíveis dos pergaminhos
Ethan Bronner - The New York Times
JERUSALÉM - Em um laboratório lotado e pintado de cinza, frio como uma caverna, meia dúzia de especialistas embarcaram, nesta semana, em um ato histórico: fotografar digitalmente cada um dos milhares de fragmentos dos Manuscritos do Mar Morto com o objetivo de tornar o arquivo completo - um dos documentos mais examinados do mundo - disponível para download na internet.
Equipados com poderosas câmeras que produzem imagens de grande resolução e lâmpadas que não emitem nem calor nem raios ultravioleta, os cientistas e técnicos estão desvendando setores antes ilegíveis, descobertas que podem ter um impacto significativo.
Os manuscritos de dois mil anos, encontrados na década de 1940 nas cavernas próximas ao Mar Morto em Jerusalém, contêm as cópias mais antigas já encontradas de todos os livros da Torá (exceto do Livro de Esther), assim como textos apócrifos e descrições de rituais dos judeus na época de Jesus Cristo. Os textos, a maior parte em peles mas alguns, em papiros, datam do terceiro século antes de Cristo ao primeiro século depois de Cristo.
Apenas uma pequena parte dos manuscritos existe em pedaços grandes, diversos deles em exibição permanente no Museus de Israel. A maior parte deles foi encontrada em 15 mil pedaços que totalizam 900 documentos, gerando diversas discussões sobre como ordenar as partes de maneira correta, assim como sobre a origem e significado do que está escrito neles.
SÃO PAULO - Dois presidentes, Gilmar Mendes, do STF, e Garibaldi Alves, do Senado, viram nos "grampos" em seus telefones um "estado policialesco". É precisamente o contrário. Estado policialesco pressupõe um Estado forte, onipresente, hiperativo. O que existe no Brasil é um Estado frouxo, inerme, ausente exatamente onde a sua presença é mais necessária. Episódios como o dos "grampos" contra duas das mais altas autoridades da República, para não mencionar Gilberto Carvalho, o mais próximo assessor do presidente Lula, só demonstram o quanto o atual governo é omisso. Prova-o a seguinte frase do ministro da Justiça, Tarso Genro, falando precisamente sobre interceptações telefônicas: "Estamos chegando a um ponto em que temos de nos acostumar com o seguinte: falar no telefone com a presunção de que alguém está escutando". Traduzindo: o chefe da Polícia Federal, em vez de se indignar -e agir em conseqüência, o que seria ainda mais relevante-, prefere conformar-se com a sua incompetência, impotência, inapetência ou tudo isso ao mesmo tempo para controlar atividades que desrespeitam o Estado de Direito. Fosse menos relapso, o ministro diria que tomaria todas as providências para que a arapongagem deixasse de ser tão disseminada e que os inocentes poderiam ter a "presunção" de que só são ouvidos pelos seus interlocutores. Se seu chefe, o presidente da República, também fosse menos relapso, teria afastado o ministro no ato, para demonstrar que não compactuava com a omissão do subordinado. Como não o fez, é forçado a agir tardiamente, punindo o policial, Paulo Lacerda, que foi o símbolo de uma elogiada PF. Não há símbolo que resista no governo Lula. Cai um após o outro sempre que qualquer labareda chega perto do presidente.
O cantor e compositor Caetano Veloso voltou a atacar a crítica paulistana, que avaliou como ruim seu show ao lado de Roberto Carlos, em homenagem a Tom Jobim, apresentado no Auditório Ibirapuera na semana passada.
No seu blog, Obra em Progresso, o músico afirmou que não está magoado com São Paulo, cidade onde foi revelado nos festivais da década de 60.
"Alguém pensou que era contra São Paulo? Jamais: estou muito no Rio mas gosto muito mais de São Paulo sob vários pontos de vista", escreveu o cantor.
Caetano já havia dito que a crítica era provinciana , citando os textos dos jornalistas Sylvia Colombo, publicado pela Folha, e de Jotabê Medeiros, publicado pelo "O Estado de S. Paulo". Agora, ele usou seu blog para criticar, parágrafo por parágrafo, o texto de Medeiros.
"Vai aí abaixo uma leitura/piada do artigo do cara do Estadão. É só para divertimento. Eu mesmo, antes de reler o que escrevi, vi que tinha grafado 'trexo' em vez de 'trecho' numa das veses [sic] em que usei a palavra", disse.
O compositor implicou até com a quantidade de vírgulas da crítica feita a seu show. "Trata-se de uma mania de usar vírgulas em excesso, coisa que tem prejudicado tantos textos jornalísticos (e mesmo literários) entre nós", afirmou.
Sobre a comparação de suas sambadinhas com o dançar de Rubens Barrichello, Caetano escreveu: "Nunca soube que Rubens Barrichello sambasse. Tenho horror a corridas de automóveis".
Prêmio Nobel Orham Pamuk lança livro novo na Turquia
ANCARA (Reuters) - O escritor turco premiado com o Nobel Orhan Pamuk lançou um livro novo na Turquia nesta sexta-feira, seu primeiro desde que recebeu o prêmio.
"Museum of Innocence" é uma história de amor sobre um homem rico e seu parente distante e pobre. O editor de Pamuk, Nihat Tuna, disse à Reuters que a história é ambientada em Istambul, cidade natal do escritor, nos dias de hoje.
Pamuk, que recebeu o Nobel de Literatura em 2006, ainda é visto em seu país como escritor polêmico, apesar de sua popularidade e das grandes vendas de seus livros.
Ele foi julgado por suas declarações sobre o massacre de armênios pelos turcos otomanos durante a 1a. Guerra Mundial -- questão extremamente delicada na Turquia -- e sobre os combates, que se arrastam há décadas, entre separatistas curdos e o Exército turco no sudeste da Turquia. O julgamento foi arquivado, mas restou um sentimento de ira gerado por suas observações.
A segurança de Pamuk entrou em pauta após o assassinato, em janeiro de 2007, do destacado jornalista turco de origem armênia Hrant Dink, em Istambul. Quando era escoltado pela polícia para dentro de um tribunal, um suspeito-chave do crime avisou Pamuk para que tomasse cuidado.
SÃO PAULO - Exibido fora de concurso no Festival de Cannes, há dois anos, Shortbus teve direito a sessão de gala, com tapete vermelho. E terminou sendo um dos filmes mais comentados do maior festival de cinema do mundo, naquele ano. Na coletiva, após a projeção para a imprensa, o diretor John Cameron Mitchell admitiu que fez Shortbus"com um grau de provocação em mente". Na verdade, muita provocação. Além de os personagens falarem em sexo o tempo todo, eles partem da oralidade para a prática. Shortbus tem sexo explícito, o que é sempre motivo de escândalo.
Exatamente 30 anos antes de Mitchell, o japonês Nagisa Oshima também havia feito Cannes tremer com as cenas de penetração e felação de O Império dos Sentidos. Em anos recentes, o estupro da personagem de Monica Bellucci em Irreversível, de Gaspar Noë, e a provocação sexual de Chloë Sevigny em Brown Bunny, de Vincent Gallo, também fizeram sensação na Croisette. Em ambos os filmes, o sexo era praticado a dois e, no caso de Irreversível, contra a vontade da deslumbrante Monica. No caso de Shortbus, o sexo é grupal e isso talvez tenha aumentado o mal-estar. Embora em ambientes fechados, as imagens de casais, homo e heteros, carregam sugestões do sexo em plena era de ‘paz e amor’ de Woodstock, no documentátrio de Michael Wadleigh.
O jovem carioca e Ministro do STJ, Luiz Fux, tomará posse na Academia Brasileira de Letras Jurídicas, entidade maior do mundo jurídico de nosso país. O evento será no dia 1º de setembro, às 17 horas, no auditório do Instituto dos Advogados Brasileiros no Rio de Janeiro. Fux tem vasta obra literária dedicada ao direito e adotada como livro base nas universidades brasileiras.
Basicamente, very important people no Rio é ator da TV Globo; São Paulo, os milionários ...
A apresentação de Caetano Veloso e Roberto Carlos no Rio e em SP revelou mais uma daquelas expressões que significam coisas completamente diferentes em uma cidade e na outra: VIP. O repórter Paulo Sampaio esteve nas duas.
Basicamente, "very important people" no Rio é ator da TV Globo. Em São Paulo, são milionários (banqueiros, industriais, empreendedores) e, em menor número, as "celebridades B". Quem é "A", em geral, está de passagem pela cidade.
No Municipal carioca, os astros da Globo têm direito aos melhores lugares (colocam-se à frente da platéia cadeiras trazidas à última hora), podem chegar atrasados e, eventualmente, atrasar o show. A atmosfera é de excitação. No todo, faz lembrar um grupo de crianças em um passeio escolar. "Tem muito holofote (cinegrafistas), muita luz (flashes), é difícil organizar (a platéia). Nunca vi esse nível de concentração global. É "Caras", "Contigo", tudo junto. Acho que talvez isso traga uma dispersão (para o show)", acredita a diretora Daniela Thomas.
Exibidos pela própria função, os astros costumam ter opiniões grandiloqüentes, quase dramáticas, sobre o show. "Estou aqui pelo Tom, pela bossa nova, pela tropicália, pela jovem guarda e, meu Deus do céu!, por dois dos maiores cantores da MPB", diz Mila Moreira (a resposta, com pequenas variações, é a da maioria dos entrevistados).
Alguns podem se dar ao luxo de ignorar o show. Seu pai não vem? "Acho que não", responde Sílvia Buarque (Chico não foi). Quem não é VIP (ator da Globo) age como se fosse. "Olha a Débora Bloch. Está esmilingüida", diz uma senhora, Valquíria, para a amiga, Lenice. Em SP, os milionários não querem ser identificados. Fogem dos flashes e tratam os repórteres como se fossem seqüestradores em potencial. Em volta, em vez da atmosfera de descontração, estão seguranças. Falta traquejo. "Vim pelo Roberto, ele é do meu tempo...Então tá, até logo", diz Abilio Diniz, ao lado de um "homem-estátua". Se for o caso, as celebridades dizem claramente, sem medo, que preferem Roberto Carlos. "Sou amigo de muito tempo do Roberto, nem preciso dizer o quanto gosto dele", diz Tom Cavalcante.
Em SP, volta e meia sai uma expressão em inglês. Ao se referir ao shopping Cidade Jardim, tido como o mais sofisticado da cidade, Denise Steagall, assessora de Andrea Matarazzo, diz ao empreendedor Zeco Auriemo: "No words". Zeco dá uma risada enigmática, meio constrangida. "Viu? Ela gostou do shopping." O figurino muda radicalmente. Enquanto as atrizes globais usam vestidos florais de alcinha, sapato baixo ou tamancão, cabelos ao vento, em SP as mulheres tiram do armário suas grifes. "Tem que colocar a bolsa Chanel, meu amor. Quantas vezes você vai a um show desses?", pergunta a publicitária Carol Gimenes, de Daslu e "pérolas da vovó".
De mãos dadas com o novo namorado, Dinho Diniz, Daniella Cicarelli se esconde dos fla-shes atrás do cabelão "chapado". Ela caminha em círculos. "Me sinto um palhaço no picadeiro." Mais experiente, Rodrigo Santoro conversa sem medo com os repórteres. Santoro mora no Rio, mas veio ao show em SP porque tinha que gravar o programa do Jô. "Vai ser um showzaço", diz, antes de entrar. Ao fim, no Rio, o espetáculo se prolonga em uma festa na casa de Paula Lavigne. Em SP, os casais engravatados seguem para jantares em mesas pequenas de restaurantes três estrelas. (Mônica Bergamo na FSP)
O escritor curitibano Guido Viaro lançou seu livro EMBAIXO DAS VELHAS ESTRELAS.
O romance de 237 páginas acompanha a jornada de desprendimento e auto-conhecimento de um personagem masculino, que não tem nome definido. Ele abandona o vilarejo onde mora em busca de uma integração com a natureza, sem saber exatamente o que buscar ou mesmo aonde buscar. Ele sabe apenas do que deseja se afastar.
“O ritmo natural da vida humana é semelhante ao da natureza. Mas a sociedade urbana altera este ritmo, ao criar prioridades ilusórias, ao mesmo tempo em que modifica a essência do ser humano, que não é boa nem má, mas harmônica. Desde que foi quebrada a harmonia natural, o homem passou a buscar outra, que é a vida em sociedade, e que representaria a busca pela harmonia perdida”, comenta Guido Viaro.
Este personagem sem nome se afasta do mundo urbano e de uma rotina pré-estabelecida e parte para uma caminhada mata adentro. Não se sabe a época em que vive ou os locais por onde ele passa. Ao longo da obra, ele narra as impressões deste retorno à natureza em seu contato com paisagens e belezas naturais, como bosques, campos, montanhas, plantas e animais e sua dificuldade em sobreviver e se alimentar. As dificuldades que enfrenta são barreiras menores comparadas à sua escalada rumo ao auto-conhecimento.
“Todos os artifícios e benesses sociais tentam recriar em vão o estado harmônico deixado para trás. Mas a parte mais selvagem do homem nunca aceita verdadeiramente esta nova ordem e sempre busca um retorno para as origens. Assim, a vida em sociedade é uma eterna luta contra a própria essência humana. As gerações se sucedem e o mesmo homem que erigiu as civilizações se encarregará de destruí-las para que a natureza floresça sobre suas ruínas”, afirma Viaro.
A guerra do livro concreto contra os leitores invisíveis
Um anúncio de três colunas publicado no sábado (8/3) no Correio Braziliense, de Brasília, chamou a atenção dos leitores. Tanto pelo inusitado quanto pela questão de fundo que apresenta: os obstáculos aparentemente intransponíveis para fazer os livros chegarem às mãos de seus possíveis leitores. E mais ainda quando se trata de autores inéditos. Sob o título de “Doação de Livro Premiado”, Manuel de Jesus Lima se oferece para levar pessoalmente exemplares do seu livro “A Guerra de Juquinha e Outras Guerras” (que não é de literatura infantil, ele logo esclarece). Trata-se de uma edição custeada pelo próprio autor e publicada pela Editora mineira Itatiaia, após ter recebido o Prêmio Cora Coralina para autores inéditos. “Para não jogar no lixo ou na fogueira, já que não consigo vender e nem tenho local apropriado onde guardar indefinidamente tantos volumes, estou doando para quem interessar possa”, escreveu ele. E deu o telefone para possíveis interessados: (61) 3435-4120 ou 8404-9375. (Galeno Amorim)
Com o romance A Guerra de Juquinha e Outras Guerras (Ed. Itatiaia, Belo Horizonte, MG, 2007), Manuel de Jesus Lima conquistou o Prêmio Cora Coralina. Livro de 420 páginas, traz apresentação de Ronaldo Cagiano, que afirma: “O prazer estético de A Guerra de Juquinha e Outras Guerras não se esgota na leitura, porque sendo um livro de fôlego, bem costurado estilisticamente, remete-nos a novas leituras e, nesses novos mergulhos, vamos descobrindo que o autor realizou uma metáfora da própria vida, ao fundir em sua narrativa elementos da vida urbana e rural, provando seu ecletismo no uso da linguagem”. E completa: “(...) é um mosaico de tipos e acontecimentos de nosso Brasil, literariamente bem explorados (...), transitando com versatilidade entre o erudito e o coloquial.” (Nilto Maciel)
Netafim Brasil vence licitação para irrigar frutas no Ceará
Investimento avaliado em R$ 21 milhões será destinado aos projetos de Irrigação Baixo Acaraú e Tabuleiro de Russas. A Netafim Brasil, empresa de tecnologia israelense de irrigação com fábrica no Brasil,venceu uma licitação junto ao DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas) para o fornecimento de equipamentos para irrigação de frutas no Estado do Ceará, no nordeste brasileiro. O investimento, avaliado em R$ 21 milhões, será destinado aos projetos de Irrigação Baixo Acaraú (localizado nos municípios de Marco, Bela Cruz e Acaraú) e Tabuleiro de Russas (localizado nos municípios de Limoeiro do Norte, Russas e Morada Nova).
Serão irrigados através do sistema de gotejamento mais de 1.000 hectares (divididos em lotes de 4 a 8 hectares). “A iniciativa vai promover o uso racional da água e a alta produtividade, além de proporcionar mais oportunidades de negócios e geração de emprego e renda. É o governo brasileiro utilizando a mais alta tecnologia para transformar o semi-árido brasileiro em um dos maiores pólos exportadores de frutas do mundo”, destaca Marcelo Artel, gerente de vendas da Netafim Brasil. Em seus 40 anos de existência, a Netafim vem mantendo o compromisso com a atualização tecnológica aliada à preservação ambiental. Pioneira na criação e desenvolvimento da tecnologia de irrigação localizada e líder no setor, a multinacional israelense produz e instala sistemas completos de irrigação por gotejamento e aspersão.
Dentre os sistemas de irrigação existentes hoje, o gotejamento é o mais eficiente no uso da água, adaptando-se a diversas culturas e a qualquer condição topográfica. Por estas razões, somado ao ganho de produtividade, é a tecnologia que mais vem crescendo nos últimos anos na agricultura brasileira. Trata-se de um moderno sistema em que a água é aplicada diretamente no solo próximo ao sistema radicular das plantas e que permite a fertirrigação. Sua criação é atribuída ao engenheiro israelense Simcha Blass, que juntamente com seu filho Yeshayahu, criou a Netafim em 1959. Com cerca de 2400 trabalhadores, a empresa opera hoje em mais de 110 países através de 32 subsidiárias e treze fábricas que utilizam a mesma tecnologia e prestam os mesmos serviços. São quatro centros de produção, Kibutz Hatzerim, Magal, Yaftach e Eilat e ainda outras fábricas nos E.U.A., Austrália, África do Sul, Brasil, China e Índia. No Brasil, a Netafim está presente desde 1994 e vem registrando um crescimento acelerado nos últimos 3 anos.
Seu parque fabril está instalado em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. A empresa possui atuação nas diversas regiões do país, executando projetos com diferentes graus de complexidade, fornecendo produtos e sistemas de irrigação localizada para as mais diversas culturas, o que mantém sua liderança e referência no mercado. Com profissionais de alta capacidade técnica e uma política contínua de busca de qualidade e aprimoramento, a Netafim produz sempre a solução mais adequada para irrigação,proporcionando mais competitividade à produção agrícola. Os projetos são personalizados e desenvolvidos em software específico, levando-se em consideração as necessidades das culturas, condições topográficas, tipo de solo, qualidade e quantidade disponível de água, entre outras características fundamentais para a obtenção de resultados positivos com o sistema. (CAMBICI)
A Livraria Cultura, de São Paulo, costuma estar à frente quando o assunto é internet. Para muitos o site da livraria é uma das principais fontes de pesquisa de livros. Nesta sexta-feira, dia 15, mais uma vez a Cultura saiu na frente, mas desta vez na frente do mundo inteiro. Numa parceria com o Google, a Livraria Cultura é a primeira do mundo a implementar a funcionalidade de pré-visualização de livros do Google em seu site. Isto significa que quando um internauta fizer uma busca no site e o resultado dessa busca retornar livros que já tenham sido disponibilizados pela editora para visualização parcial no Google Livros, os clientes da Cultura poderão, no próprio site da livraria, ver, navegar pelo livro e degustar um número limitado de suas páginas. Um ícone Google Preview na página de resultado da pesquisa, ao lado da imagem da capa, indicará a possibilidade dessa visualização. É o caso tanto de livros nacionais como de estrangeiros incluídos por suas editoras no Programa para Parceiros do Google Livros. Quer testar? Busque no site pela palavra “chic” e procure no resultado os livros da SENAC SP e da Conex. Ou ainda pelo importado Chic Bags, da St. Martins Press.
Lançamento: 'Viver é Coisa Perigosa', de Guilherme Schelb.
Este livro é resultado da análise de centenas de investigações criminais, onde foram identificadas situações de risco que podem ocorrer com qualquer pessoa, inclusive você. Pessoas honestas foram envolvidas em processos criminais porque não tiveram cuidado em seus relacionamentos. Você vai receber orientações práticas para identificar comportamentos e ambientes de risco e para alcançar soluções pacíficas em conflitos pessoais e profissionais. O autor é Procurador da República e responsável por investigações criminais de repercussão nacional e internacional como: operação Anaconda, operação Vampiro, operação Guerrilha do Araguaia e o escândalo do painel do Senado Federal.
Guilherme Schelb é Procurador da República, mestre em Direito Constitucional e especialista em segurança pública. Sua experiência profissional e em investigações de grande repercussão é traduzida neste livro, cujo principal objetivo é ajudar você a desenvolver a capacidade de prevenir e resolver conflitos pessoais, profissionais e familiares. A partir da análise de mais de 10.000 horas de interceptações telefônicas em investigações criminais, foram identificadas centenas de situações de risco que podem ocorrer com qualquer pessoa. É preciso saber que não basta ser honesto, mas também evitar a aparência de desonesto! Com essa finalidade, o autor propõe estratégias para identificar ambientes perigosos, comportamentos suspeitos e relacionamentos de risco em sua vida.
Editado por Thesaurus, 1a edição, 2008, 152 páginas.
Folha de São Paulo - 11/08/2008 - por Pedro Dias Leite Um segredo literalmente do fundo do baú, conhecido há quase um século por alguns poucos acadêmicos, veio à tona na quinta-feira passada, com a publicação, no Reino Unido, de um livro que revela a coleção de revistas eróticas de Franz Kafka (1883-1924) - um dos mais importantes escritores do século 20. Com o objetivo declarado de desmistificar o escritor tcheco de língua alemã, a obra do pesquisador James Hawes, Excavating Kafka (Quercus, 272 pp., 14,99, R$ 46), também traz imagens daquelas publicações. Segundo o autor, Kafka guardava a coleção em um baú na casa dos pais, onde vivia (e cuja chave levava quando ia viajar). Ela permaneceu durante décadas guardada na British Library (Biblioteca Britânica), em Londres, e na tradicionalíssima Bodleian, na Universidade de Oxford. Para Hawes, é bom esquecer de vez a figura solitária, a alma torturada oprimida pelo pai e praticamente ignorada por seus contemporâneos, que anteviu o horror do Holocausto e dos gulags soviéticos.
O Globo - 09/08/2008 - por André Miranda, Mànya Millen e Rachel Bertol
Menos de dois anos depois de a Editora Planeta ter tido problemas com a biografia que publicou - Roberto Carlos em detalhes —, é a vez de O Mago, sobre Paulo Coelho, escrita pelo jornalista Fernando Morais, estar na berlinda. Na semana passada, o acadêmico Celso Lafer, citado na biografia, começou a repassar a pessoas próximas um e-mail com cópia do documento de notificação extrajudicial que enviou à editora em julho, pedindo uma retratação pública e a correção do livro. A notificação se refere ao trecho em que Morais diz que o gabinete de Lafer no Itamaraty, então ministro de Relações Exteriores, virou um “bunker” para cabalar votos a favor de Helio Jaguaribe, que disputava com Paulo Coelho vaga na Academia Brasileira de Letras. “Eu não retiro nada do que está no livro”, diz Morais Segundo o livro, Lafer - que ainda não tinha sido eleito imortal - chegou a oferecer “viagens, convites e medalhas” a acadêmicos em troca de votos.
Dia 22 de Agosto às 15:00 (IUPERJ, Rua da Matriz, 82, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ)
Autoridade política e amor: infidelidades Início (15:30 horas) Dawisson Belém Lopes (Professor do Centro Universitário de Belo Horizonte) Patrícia Rangel (Mestranda em Ciência Política pelo IUPERJ)
Santo Anselmo: crença e temor Início (16:30 horas) Renato Lessa (Professor Titular do IUPERJ e da UFF) Cesar Kiraly (Pesquisador do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do IUPERJ)
Ontologias históricas: caminho e descaminho Início (17:30 horas) Cleber Ranieri Ribas de Almeida (Professor da Universidade Federal do Piauí - UFPI) Rafael Assumpção de Abreu (Pesquisador do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do IUPERJ)
Ontologia e Nominalismo: a doutrina do logos Início (18:30 horas) Pedro Luiz Lima (Pesquisador do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do IUPERJ) Bernardo Bianchi Barata Ribeiro (Pesquisador do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do IUPERJ)
Um grupo de empresários israelenses tenta competir com os arquivos de música da Internet com o lançamento do “Jogli.com” – um novo site de busca de músicas. O Jogli permite que os usuários escutem canções inteiras e CD´s de vários artistas. Conforme informação do empresário Deddy Schwartz, a base de dados do website contém mais de 500 canções e 12 milhões de CDs e LPs completos. O website também recebeu excelentes comentários do blog sobre tecnologia TechCrunch. O website está atualmente em período de testes (fase beta), oferecendo principalmente resultados do YouTube.
O Jogli permite aos surfistas da internet escutarem músicas através do site, exibindo as letras das canções e ‘links’ para outros álbuns do mesmo artista ou artistas semelhantes. Schwartz diz que a diferença principal entre Jogli e os outros sites concorrentes é a seleção das musicas. "Somos o Google das músicas" afirma Schwartz. "Os outros sites oferecem dezenas ou centenas de milhares de canções, mas em nosso site você pode encontrar mais de 500 milhões- e não somente música popular".
Schwartz adicionou que no futuro a Jogli fornecerá canções de outras fontes além do YouTube: "Podemos nos conectar com qualquer site que tenha canções e adicioná-las em nossa base de dados. No começo era mais fácil nos ligarmos ao YouTube porque eles pagam ao artista e, portanto oferecem uma maior seleção". O Jogli também organiza as músicas conforme os álbuns , de maneira que o usuário não tenha que procurar cada música separadamente no YouTube ou em qualquer outro local, pois fornece a lista completa das músicas. Os usuários também podem fazer suas próprias listas de músicas arrastando os ícones das músicas para a sua biblioteca pessoal de músicas no Jogli.
O que há de novo está no ovo, por Noga Lubicz Sklar
"Faz parte da natureza humana quando está diante de uma coisa nova, dizer: "É uma merda".", afirma Paulo Coelho, meu herói desta e de todas as outras semanas, entrevistado em Paris por João Paulo Cuenca, ah, bom: não se trata aqui de nenhuma ampla, geral e irrestrita anistia intelectual tardia concedida ao Mago, gente, não, apenas de uma autêntica conveniência marqueteira, estando o Cuenca em Paris e, nem faz tanto tempo assim, dividindo sala com Coelho na mesma editora, a tradicional porém moderníssimaAgir.
Outras duas sacadas geniais de Coelho o Noga Bloga já pratica faz tempo: disponibilizar por princípio suas obras na internet ["Só tenho a ganhar com a pirataria. As pessoas lêem o início no computador, depois acabam comprando o livro"] e a política inovadora de "privacidade zero" no blog. Bem. Hum. Eu entendo. Compartilhar da privacidade do Paulo é uma coisa. Da minha é outra muito diferente. Não? Bem. A gente nunca sabe. Quem sabe em breve Coelho e eu poderemos também compartilhar a sala, hein? Porque o segredo da prosperidade, vocês sabem, não é a olímpica e já clássica data mágica chinesa - oito de agosto de dois mil e oito às oito horas e oito minutos - mas sim, vamos combinar: apostar na baixa. Pra realizar o lucro na alta, é claro. ==>>> LEIA MAIS
Personagem de suas ações promocionais pelo mundo, Paulo Coelho usa a internet para se aproximar do leitor, vira nome de rua na Espanha e lança seu 12º romance, "O Vencedor Está Só'
Os livros de Paulo Coelho podem até não ser tão mundialmente famosos quanto os da série "Harry Potter". Mas a figura do escritor é de longe mais notória que a de sua colega de encantamentos, a escocesa J.K. Rowling. Por quê? Simplesmente porque é quase impossível dissociar a figura do mago de sua própria obra. Coelho é personagem principal das ações de marketing que empreende mundo afora.
O corpo-a-corpo com leitores em livrarias, feito em aparições-relâmpago, tem dado lugar a encontros virtuais. Em seu blog, o escritor pediu aos fãs que postassem fotos com seus livros favoritos. Também foi na internet que promoveu um concurso para um filme colaborativo, a partir de seu romance "A Bruxa de Portobello".
Há um mês, Coelho virou nome de rua em Santiago de Compostela, fruto de sua peregrinação pelo famoso caminho da cidade. Hoje, chega às livrarias, com 200 mil cópias (e propaganda em jornais, revistas, cinemas, rádios, ônibus e internet), seu 12º romance, "O Vencedor Está Só", que se passa no Festival de Cannes -onde ele esteve em maio para leiloar um manuscrito, com direito a dancinha com a atriz Natalie Portman.
Me sinto um BBB, diz João Ubaldo após Prêmio Camões
Estado online - 28/07/2008 No dia seguinte à conquista do Prêmio Camões 2008, o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro manteve o humor e o senso crítico que o tornaram internacionalmente conhecido. De seu apartamento no Leblon, zona sul do Rio, o também colunista se deliciava com a quantidade de telefonemas e e-mails recebidos de amigos e escritores desde a tarde de sábado. "Estou me sentindo uma celebridade. Pareço até um BBB", brincou, referindo-se ao reality show. Oitavo brasileiro a receber a homenagem, criada pelos governos de Portugal e Brasil, em 1988, Ubaldo foi escolhido pelo conjunto de sua obra, que contribui para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. Apesar de se dizer feliz e satisfeito com a premiação, ele lamentou o pouco destaque que o assunto ganha no País.
"Não posso sair por aí como quem sai do Big Brother", diz João Ubaldo Ribeiro
LAURA MATTOS da Folha de S.Paulo "Gostaria de lembrar que se trata de 100 mil euros. Pode parecer muito, mas não compra as dependências de empregada de um apartamento aqui pertinho na [avenida] Delfim Moreira [Leblon, zona sul do Rio]. Portanto, não posso sair por aí como quem sai do "Big Brother" nem tampouco posar pelado, pois tenho o receio de que o mercado seria reduzido".
Baiano radicado no Rio, o autor de "Sargento Getúlio" (1971), "Viva o Povo Brasileiro" (1984) e "O Sorriso do Lagarto" (1989), entre outros livros, é o oitavo brasileiro a levar o prêmio (veja quadro abaixo). Ele completou a resposta sobre o dinheiro dizendo que irá aplicar no banco, para sua "aposentadoriazinha". "Se fosse aposentado pelo INSS, estaria ganhando R$ 1.200 por mês. Já sou oficialmente velhote."
Sobre o significado do prêmio para sua carreira, afirmou: "É sempre consagrador, é "o" prêmio da língua portuguesa, não deixa de ser especial. Mas não estou tão seduzido assim pela glória. É consolador numa vida de briga, às vezes difícil, porque a vida de quem vive de escrever não é fácil, e nem sempre pude viver de escrever".
O candidato democrata à presidência dos EUA, Barack Obama, prometeu, se eleito, um sólido apoio a Israel, cuja existência qualificou como "milagre". A visita a Israel tem um alvo claro: o eleitorado judeu dos EUA. "Estou nesta viagem para reafirmar a relação especial entre Israel e os EUA, ao manter o compromisso com sua segurança. Minha esperança é a de que eu possa servir como um parceiro efetivo, seja como senador ou presidente, para trazer uma paz mais duradoura à região", afirmou. Mais tarde, usando uma quipá, ele esteve no Muro das Lamentações e depositou flores brancas no Yad Vashem. "Que nossos filhos venham aqui e conheçam esta história, para que possam somar suas vozes aos que proclamam 'nunca mais'", escreveu ele no livro de visitantes do Museu do Holocausto.
O jornal israelense Maariv publicou um bilhete, que afirma ser aquele que Barack Obama colocou no Muro das Lamentações [recusamo-nos a republicar o teor do pedido que Obama colocou no Muro, por se tratar de quebra do seu sigilo religioso]
A revista norte-americana "Heeb", voltada à comunidade judaica, lançou um calendário para o ano judaico de 5769 com garotas judias de biquíni - chamado de "As damas de 69". São cinco modelos israelenses e uma norte-americana de origem judaica, entre elas Bar Rafaeli, namorada do ator Leonardo DiCaprio, e parte do elenco da grife de lingerie Victoria's Secret. As fotos incluíram objetos relacionados à cultura judaica.
Antigo manuscrito da Bíblia estará disponível na Internet
Reuters - 21/07/2008 - por Dave Graham Mais de 1.600 anos depois de ser escrita em grego, uma das cópias mais antigas da Bíblia se tornará globalmente acessível via Internet pela primeira vez esta semana. A partir de quinta-feira, dia 24, Codex Sinaiticus, que contém o Novo Testamento mais velho e completo, estarão disponíveis na Internet, afirmou a Universidade de Leipzig, um dos quatro conservadores do texto antigo. Imagens em alta resolução do Evangelho de Marco, diversos livros do Velho Testamento e observações dos trabalhos feitos ao longo de séculos estarão em www.codex-sinaiticus.net, em um primeiro passo para a publicação online integral do manuscrito até julho próximo. Ulrich Johannes Schneider, diretor da Biblioteca da Universidade de Leipzig, afirmou que alguns textos estarão disponíveis com traduções em inglês e alemão. Especialistas acreditam que o documento possa ser a cópia mais antiga conhecida da Bíblia, junto com o Codex Vaticanus, outra versão antiga do livro, colocou Schneider.
Perder o emprego é mais traumático do que ficar viúvo ou divorciado, segundo um estudo divulgado na Alemanha.
O estudo que, durante 20 anos, analisou o nível de satisfação de centenas de alemães, concluiu que acontecimentos importantes na vida de uma pessoa, como ter filhos ou casar-se podem trazer um grau maior de felicidade, mas apenas temporariamente, de acordo com pesquisa realizada na Alemanha.
O nível básico de felicidade de uma pessoa comum essencialmente permanece o mesmo durante toda a vida adulta, concluíram os pesquisadores em artigo na publicação especializada "Economic Journal".
Mesmo depois de acontecimentos traumáticos e que causam grande infelicidade, as pessoas se recuperam. Economistas da Grã-Bretanha, Estados Unidos e França, examinaram um processo psicológico chamado "adaptação" - a forma como os seres humanos ajustam seu humor a novas circunstâncias - boas ou más.
Desemprego.
Voluntários alemães com idades entre 18 e 60 responderam a questionários no começo do estudo e depois, regularmente, durante duas décadas, que pediam que eles dessem uma medida para a sua própria felicidade. No questionário também se pedia que eles mencionassem fatos importantes que ocorriam em suas vidas.
Os pesquisadores constataram que apenas a perda de um emprego causou uma redução mais duradoura do estado de espírito dos entrevistados, cinco anos depois da ocorrência.
O desemprego deprime mais os homens do que as mulheres, mas em outras ocorrências, de maneira geral, a reação entre os sexos é muito semelhante. No caso de outros eventos traumáticos, tais como viuvez e divórcio, o estado de espírito foi abalado, mas depois houve uma recuperação.
Em eventos positivos, tais como casamento e paternidade, o impacto sobre as pessoas foi passageiro.
Ator Daniel Dantas processa jornal que o confundiu com banqueiro
O ator Daniel Dantas vai processar o jornal italiano "La Stampa", que publicou fotos suas como o banqueiro homônimo envolvido no caso da Operação Satiagraha. A notícia foi divulgada hoje (17) na coluna de Ancelmo Gois, no jornal "O Globo".
Dantas, que atualmente vive Natércio Prado na novela "Ciranda de Pedra", da Globo, diz acreditar que a história pode prejudicar sua imagem. Procurados pela Folha Online, os assessores de imprensa e os empresários do ator preferiram não confirmar oficialmente o processo ainda, já que aguardam mais informações diretas de Dantas para as próximas horas.
No Brasil, o ator também foi confundido com o ex-dono do Opportunity pelo jornal baiano "Diário do Sul", que, assim como a publicação italiana, estampou sua foto no lugar da imagem do banqueiro.
Na época, o blog Toda Mídia, da Folha Online, chegou a divulgar a reprodução com o erro da reportagem do jornal baiano. Segundo o blog, o editor do jornal confirmou que, por erro de seleção da foto, na fase de montagem da página, foi publicada a imagem do ator no lugar do banqueiro. Em "Ciranda de Pedra", Dantas vive um "advogado bem-sucedido", "extremamente prepotente, autoritário e ambicioso por poder", informa o site oficial da novela da Globo.
** Imagem de reprodução do jornal italiano "La Stampa" com foto do ator Daniel Dantas
Zygmunt Bauman nos revela a verdade oculta, um segredo bem guardado da sociedade contemporânea - a sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos para que, ao contrário das roupas e dos produtos que rapidamente saem de moda, não fiquem obsoletas. Bauman examina ainda o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida social - política, democracia, comunidades, parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento. E não esquece de analisar como esta característica parece evidente no mundo virtual; redes de relacionamento, como Orkut e MySpace, não trabalham com a idéia do homem como produto?
Publicação prevista para: 24/7/2008 Previsão de envio a partir de: 24/7/2008
Alguns veículos de comunicação noticiaram que a atriz israelense Ayelet Zurer (“As Tragédias de Nina”) será a protagonista da adaptação de “Anjos e Demônios”, livro escrito por Dan Brown, publicado no ano de 2000. Zurer participou de filmes de renome como “Munique” e do recente “Ponto de Vista”. Em “Anjos e Demônios”, ela será a companheira de Tom Hanks (“O Terminal”), que já deu vida ao catedrático e afamado simbologista Robert Langdon na adaptação “O Código da Vinci”, escrito também por Dan Brown, que revolucionou o mundo da leitura cujo salto às telas era quase obrigado. De princípio, a atriz Naomi Watts (“O Chamado 2”) teria sido indicada para encarnar a filha do físico Leonarde Vetra. Com o objetivo de descobrir quem é o culpado da morte de seu padre, Vittoria Vetra se une a Robert Langdon em uma viagem para desvendar o misterioso assassinato e que finalmente tudo formará parte de um complô terrorista, envolvendo a Igreja Católica e o Vaticano. Ron Howard mais uma vez está na direção. O roteiro ficou a cargo de Akiva Goldsman. As gravações estão a ponto de começar na Europa, exatamente no mês de junho e dura até maio de 2009. (fonte: CinemaComRapadura)
O jornalista israelense nascido na Hungria, Efraim Kishon (Z’L), demonstrava o bom humor que prevalece apesar das dificuldades do país. Algumas de suas frases são hilárias…
Israel é o único país do mundo onde estouraram projéteis iraquianos, Katiyushas libaneses, suicidas de Gaza e mísseis sírios e, apesar disso, um apartamento de 3 dormitórios custa mais do que em Paris. Israel é o único país do mundo onde os aposentados fazem greve. Israel é o único país do mundo onde o cantor mais popular continua morando com os pais. Israel é o único país do mundo onde jogadores de futebol trazem o pai ao treino, para que brigue com o treinador. Israel é o único país do mundo onde, logo na primeira visita, o visitante pergunta “posso me servir na geladeira”? Israel é o único país do mundo onde o fulano de camisa manchada e com colarinho aberto é sua Excelência, o Ministro. E o moço ao lado, de terno e gravata, é seu motorista. Israel é o único país do mundo onde os acima de 60 anos ainda guardam rancor dos sargentos, da época em que serviram no Exército. Israel é o único país do mundo onde aposentado de 101 anos funda um partido. Israel é o único país do mundo onde os parlamentares que optaram por permanecer calados não param de falar. Israel é o único país do mundo onde a mãe do chefe do EMFA sabe o número do seu telefone privado. É bom ele tomar cuidado… Israel é o único país do mundo onde uma refeição israelense consiste em salada árabe, kabab romeno, pita iraniana e creme da Bavária. É que eles gostam de comida anti-semita. Israel é o único país do mundo onde “nao te incomodei” significa “quero te incomodar”. Israel é o único país do mundo onde muçulmanos vendem aos católicos lembranças santificadas, em troca de dinheiro com imagem de rabino. Israel é o único país do mundo onde nenhuma mulher se dá com a sua mãe, mas mesmo assim se falam 3 vezes ao dia… 2 vezes sobre você. Israel é o único país do mundo onde os ricos são socialistas extremados, os pobres, capitalistas incondicionais, e a classe média paga por tudo. Israel é o único país do mundo onde, logo no primeiro encontro, pergunta-se à moça onde ela serviu no Exército. Israel é o único país do mundo onde se descobre que ela era mais combativa que você. Israel é o único país do mundo onde a maior parte das pessoas é incapaz de explicar porque mora lá, mas tem um monte de motivos porque não pode morar em outro lugar. Israel é o único país do mundo onde, caso voce odeie os políticos, os funcionários públicos, a situação, os impostos, a qualidade dos serviços e o clima… é sinal de que você gosta do país.
Domingo, às dez da manhã, Marcelo Coelho participa de uma mesa na Flip, com os psicanalistas e escritores Pierre Bayard e Contardo Calligaris. Pelo link, parece que vai dar para acompanhar na internet.
[NAO FUNCIONOU..... não consegui acompanhar... Será que alguém conseguiu?]
Folha de S. Paulo - 30/06/2008 - por Laura Mattos A Companhia das Letras anunciou um recall (chamada para realização de trocas) do livro O Fazedor, do argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). A decisão foi tomada pela editora em razão de 12 erros de grafia encontrados em poemas publicados em espanhol - a edição traz também tradução dos textos em português. O procedimento de recall, cada vez mais comum em outras áreas, especialmente no mercado automobilístico, ainda é raro no meio literário. O mais comum é que as editoras, após descobrirem os erros, coloquem adesivos com uma "errata" nos exemplares à venda. O livro custa R$ 29. A convocação aos leitores foi divulgada no último sábado, em anúncio publicado na Folha. O comunicado fala na troca da edição "impressa em março de 2008". Na verdade, qualquer exemplar de O Fazedor da Companhia das Letras contém os erros e pode ser trocado. Os livros devem ser trocados nas livrarias nas quais foram adquiridos. O telefone da editora é 11-3707-3500 e o site. >> Leia mais
Começam as atividades no Centro Cultural Matarazzo
A Secretaria Municipal de Cultura de Presidente Prudente realiza hoje, a partir das 13h, uma ampla programação cultural, dando largada para as atividades – incluindo teatro, dança, música, artes visuais e artesanato - do Centro Cultural Matarazzo. Conforme explica o produtor cultural, Denílson Biguete, “não se trata de uma inauguração, mas sim da abertura dos espaços físicos para os artistas realizarem atividades culturais e a população assim conhecer o complexo cultural”. A entrada é franca.
[Antes do inicio da restauração dos prédios das antigas indústrias Matarazzo, fiz várias fotos, marcando o ínicio do projeto do Centro Cultural Matarazzo. Parabéns ao Fábio Nougueira, grande idealizador. Parabéns Presidente Prudente. Veja as fotos]
Serviço - Para quem for visitar o Centro Cultural Matarazzo o endereço é Rua Quintino Bocaiúva, 749, na Vila Marcondes, Presidente Prudente (SP)
Folha de S. Paulo - 27/06/2008 - por Mônica Bergamo Pelé e Fernando Morais conversaram em Brasília, anteontem, sobre a possibilidade de o autor de O mago, biografia de Paulo Coelho, escrever agora um livro sobre o rei, conta Mônica Bergamo. >> Leia mais
Guilherme Lopes Mair, enófilo, autor da coluna "Vinum Animi Speculum - Um papo sobre vinhos" inaugurou seu blog. Sobre vinhos, claro! Sou apreciador de vinhos [cerveja somente em circunstâncias inevitáveis], por estou atento aos papos sobre vinhos, mas detesto conversa fiada, sem sentido, coisas do tipo "aroma de carvalho envelhecido em tonel de qualquer coisa", entretanto, se foi envelhecido em tonel de carvalho, a coisa melhou bem. Quer saber mais sobre vinhos, taí o blog do Mair, gente boa, que aprecia bons vinhos, pagáveis [ao nosso bolso].
Tinha dezessete anos quando li o livro proibido de Renato Tapajós. Eram dias perigosos aqueles: qualquer movimento, mesmo em câmara lenta, qualquer fala acima do tom, qualquer estranho rabisco poderia ser considerado ato subversivo ou revolucionário, com poderes capazes de derrubar o regime. Renato Tapajós foi preso porque escreveu um livro com técnica, tempo, ritmos e forma cinematográfica, denunciando o emprego brutal da tortura pelos militares.
Li o livro como se fosse um filme, mas sequer pretendia fosse um roteiro. Fiquei impressionado com a narrativa das cenas em câmara lenta. Inúmeras vezes, até hoje, me pego imaginando todos os movimentos de Lúcia, ao parar no sinal, no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Bahia. Ah! O romance não se ambienta em Belo Horizonte, apenas minha imaginação insiste em vagar por aquelas ruas.
Ênio Silveira, que recusou a publicar o livro, tinha total razão, o livro mantem uma carga simbólica enorme, não foi por menos que a censura mostrou suas garras, prendeu o autor e os donos da editora. "Câmara lenta" despertou no humilde estudante, que fui, o desejo vulcânico de mudar o mundo, sem armas, apenas com palavras, com letras e rimas, mesmo que tivesse a se submeter às atrozes conseqüências advindas do regime.
Folha de S. Paulo - 23/06/2008 Uma enquete realizada pela Folha de SP, com importantes nomes da literatura aponta que Machado de Assis supera Guimarães Rosa, na opinião destes profissionais. Ao todo, participaram 30 personalidades, entre críticos e escritores brasileiros. Em 2008, se comemoram o centenário de morte de Machado de Assis e o centenário de Nascimento de Guimarães Rosa. Entre os avaliadores, participaram críticos como Antonio Candido e Kathrin Rosenfield, escritores como Manoel Carlos e Milton Hatoum, além do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa. O autor de Dom Casmurro derrotou o mineiro Guimarães Rosa por 11 votos a 2. Os leitores também podem votar pela Internet. Eles poderão escolher entre os dois autores e entre as duas obras mais citadas, Dom Casmurro e Grande Sertão: Veredas, nos seguintes endereços eletrônicos: http://polls.folha.com.br/poll/0817101 e http://polls.folha.com.br/poll/0817102. O resultado da enquete on-line será divulgado na edição do próximo domingo do caderno. >> Leia mais
A Saraiva Mega Store do Shopping Pátio Paulista (Rua Treze de Maio, 1.947 - Bela Vista - SP. Tel: 11-3171-3050) será palco nesta segunda-feira, dia 16, às 19h30, da sessão de autógrafos de Ele Maluf, trajetória da audácia (Ediouro, 240 pp., R$ 34,90). Construído a partir de depoimentos de Maluf ao jornalista Tão Gomes Pinto, o livro é um relato da história do político, com detalhes exclusivos de como ele quase chegou a presidência da República. Além de retratar os 40 anos de vida pública de Maluf, o autor também repassa os últimos anos da política brasileira, com informações sobre os bastidores desce cenário no país.
Blog do Galeno - 13/06/2008 - por Galeno Amorim O cantor e compositor Luiz Melodia foi quem deu o tom. Ele abriu sua apresentação na programação noturna da Feira Nacional do Livro, no último dia 5 de junho, em Ribeirão Preto (SP), com um apelo dramático para o público, constituído em sua maioria por jovens e adolescentes. "Eu imploro para que vocês leiam", disse, em alto e bom som, para, em seguida, dar seu próprio depoimento. "Eu leio de manhã, à tarde e à noite. Eu leio para transformar palavras em melodias." Os que vieram depois - de Milton Nascimento a Fernanda Takai ou de Arnaldo Antunes a Zeca Baleiro - não destoaram. Galeno Amorim destaca que os formadores de opinião têm um importante papel na tarefa de fortalecer o papel da leitura no imaginário coletivo. >> Leia mais
PublishNews - 30/05/2008 Nesta sexta-feira chega às livrarias brasileiras, pela Agir, a obra A lição final (256 pp., R$ 34,90 - Trad. Laura Alves e Aurélio Rebello), de Randy Pausch. A publicação é a transformação em livro da palestra do professor Pausch em uma universidade, que ganhou incrível popularidade. Prova disso é que cinqüenta dias depois da sua apresentação mais de 30 milhões de pessoas acessaram a internet para assisti-lo. Pausch foi diagnosticado com um câncer de pâncreas, mas não desistiu de participar de uma atividade comum no término dos cursos nas universidades norte-americanas. Aceitou fazer o que seria a sua última palestra. O livro dará às pessoas a sensação de ter algo concreto nas mãos. Superar obstáculos é uma herança generosa e otimista para futuras gerações.
Links relacionados:
- Randy Pausch's Web Site - A Beloved Professor Delivers The Lecture of a Lifetime - What wisdom would we impart to the world if we knew it was our last chance? For Carnegie Mellon professor Randy Pausch, the question isn't rhetorical -- he's dying of cancer. Jeff Zaslow narrates a video on Prof. Pausch's final lecture. - To watch the full lecture online *now*, go to Google video here. The first 8 minutes consists of embarassing introductions I don't deserve. The lecture is about an hour, followed by tributes by much more accomplished folks than myself. - You can get a transcript here. You may use this for non-commercial purposes without asking for permission.
E você, que sabedoria trasmitiria ao mundo se viesse a saber que era a sua última chance?
A história de Paulo Coelho: lançamento em São Paulo
Nesta segunda-feira, na Livraria Cultura, será lançado o livro 'O mago', de Fernando Moraes. Do menino que nasceu morto, flertou com o suicídio, sofreu em manicômios, mergulhou nas drogas, experimentou diversas formas de sexo, encontrou-se com o diabo, foi preso pela ditadura, ajudou a revolucionar o rock brasileiro e redescobriu a fé até o homem que se transformou em um dos escritores mais lidos do mundo, solicitado por príncipes, rainhas e presidentes, o autor apresenta a biografia de Paulo Coelho, o escritor que alcançou a astronômica marca de 100 milhões de livros vendidos e a façanha de ser o autor vivo mais traduzido do mundo.
Segunda-feira, 9 de junho às 19h Livro: O MAGO Autor: Fernando Moraes Editora: Planeta Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP
O escritor Ferréz, autor de vários livros e colaborador da Caros Amigos, está sendo inquirido por apologia ao crime após ter escrito "Pensamentos de um correria" na Folha de São Paulo, um texto de ficção sobre o assalto cometido em face do apresentador Luciano Huck. Mais detalhes aqui:
Aviso aos amigos que acompanham esse blog. A todos que acompanham esse blog, que no fim das contas é um dos 2 lugares em que posso falar o que eu quiser, o outro é a Revista Caros Amigos, que sempre me foi fiel. Não acho justo esconder as coisas boas, nem as ruins, afinal é pra vocês que escrevo e crio meus textos. Ontem o dia foi muito cansativo, tive algumas reuniões, sobre os eventos do show o Rap Não Pára, sobre as camisa novas da 1dasul, e no fim com o Negredo sobre mudanças na biblioteca. Como recompensa, hoje recebi a chata notícia de que foi aberto o inquérito por apologia ao crime na 77 delegacia de Santa Cecília, sobre o texto que fiz para a Folha de S.Paulo "Pensamentos de um correria". Na verdade eu já estava achando que isso não ia ficar assim mesmo, pois agente falar de 'propriedade' nesse pais é o mais grave dos crimes, e apesar do texto ser desde o início de ficção, e ai abre pra gente começar a decretar a prisão de todo escritor que já abordou algum tema semelhante ao meu (quase todos que já li), o inquérito foi aberto. A realidade é que as pessoas para quem escrevo, e o lugar onde moro, são motivos mais fortes para um inquérito do que o tanto de crime que agente tem nesse pais. Desculpe expor o assunto desse jeito, mas acho que o lugar é o mais apropriado, e o único onde eu posso estar falando a minha versão das coisas. O que tiver que ser será, e pra ser sincero, eu já vivo em regime semi aberto desde que nasci aqui. Ferréz.
Folha de S. Paulo - 27/05/2008 - por Mônica Bergamo Os herdeiros de Graciliano Ramos renovaram por mais dez anos o contrato com a Editora Record, que publica a obra do escritor alagoano desde a década de 70. Nas conversas com a família ficou acertado que a editora vai realizar uma grande campanha de marketing para conquistar leitores que nunca tiveram contato com a obra do autor, informa Mônica Bergamo. No segundo semestre deste ano, por exemplo, a campanha será centrada no livro Vidas secas, que completa 70 anos.
Folha de S. Paulo - 17/05/2008 - por Manuela Martinez A Justiça da Bahia determinou o recolhimento, em Salvador, de todos os exemplares de um livro escrito pelo padre Jonas Abib, fundador da comunidade católica Canção Nova, ligada à Renovação Carismática, ala conservadora da igreja. Para o Ministério Público baiano, que pediu o recolhimento do livro Sim, sim! Não, não! Reflexões de cura e libertação, da editora Canção Nova, o padre cometeu o crime de "prática e incitação de discriminação ou preconceito religioso", previsto na lei 7.716, de 1989. Cabe recurso à Justiça. De acordo com o promotor Almiro Sena, Abib faz no livro "afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto". >> Leia mais
Folha de S. Paulo - 17/05/2008 - por Angela Pinho e Johanna Nublat O parlamento português aprovou nesta sexta-feira o acordo ortográfico da língua portuguesa já ratificado por Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Em tese, mesmo sem a aprovação de Portugal, as novas normas já estariam em vigor no Brasil, porque para isso bastam as assinaturas de três países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). A implantação da reforma ortográfica, porém, estava sendo adiada devido à não-adesão de Portugal. Agora, o país europeu estabeleceu um prazo de seis anos para a adaptação de livros e provas de concurso público, entre outros. No Brasil, porém, o prazo de adaptação será mais curto. Recentemente, o MEC determinou que, em 2010, os livros didáticos de escolas públicas já terão de estar adaptados. As editoras podem começar a mudança já no ano que vem. >> Leia mais
O Globo - 19/05/2008 - por André Machado Sem dinheiro para publicar um livro? Ou simplesmente querendo dar uma formatação simpática àquele trabalho ou projeto pessoal? O Booklet Creator é o site para você. Embora programas de processamento de texto como o BrOffice já façam isso, a vantagem do website em questão é justamente estar em qualquer computador do mundo, a qualquer hora, coisa que os softwares offline não podem fazer. O Booklet Creator transforma qualquer arquivo PDF num livretinho em poucos segundos. Não tem muito mistério - é só tomar cuidado na hora da impressão. >> Leia mais
O Globo - 10/05/2008 - por Joaquim Ferreira dos Santos José Henrique Fonseca, Lula Buarque de Holanda e Eduardo Barata compraram os direitos do livro A vida sexual da mulher feia, de Claudia Tajes. Vão levar a história para o cinema, a TV e o teatro. Heloísa Perissé foi convidada para fazer a adaptação do texto para o teatro, diz Joaquim Ferreira dos Santos. >> Leia mais
A cubana Yoani Sánchez --criadora do blog "Generación Y" (www.desdecuba.com/generaciony/)-- não poderá ir a Madri para receber amanhã o prêmio Ortega e Gasset de Jornalismo, disse ontem o "El País", que há 25 anos promove a premiação.
Todos os esforços para conseguir autorização de viagem para Sánchez foram recebidos com "silêncio administrativo das autoridades", afirma o diário espanhol. A blogueira, vencedora na categoria jornalismo digital e citada neste mês pela revista "Time" na lista das cem pessoas mais influentes do mundo, escreve textos bem-humorados e críticos sobre o regime cubano.
Em fevereiro, Sanchéz disse à Folha que não tinha sido vítima de intimidações: "Vamos ver até quando dura isso."
Em março, quando a página ultrapassou 4 milhões de visitas mensais, ela denunciou a censura velada, com instalação de filtros que retardavam o acesso. A mais recente atualização do blog criticou no sábado a "infância cívica" dos cubanos e as dificuldades para conseguir viajar.