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13 de novembro de 2008

Pânico no ônibus: Uma leitura psicanalítica do terror na cidade

http://www.fafich.ufmg.br/estudoslacanianos/pdf/Marcus_Andre_artigo_10.pdf

Resumo: O artigo retoma algumas indicações de Jacques Lacan sobre a angústia, afim de discutir sua relação com os conceitos de acting out, passagem ao ato e sobretudo de ato analítico. Todos guardam, segundo Lacan, uma relação intrínseca com a angústia tal como definida por Freud. Em lugar de privilegiar sua distinção, o autor propõe examiná-los com relação à noção de sintoma para dar ênfase aos efeitos subjetivos de uma análise. Além das referências de Freud e Lacan, o autor utiliza-se, como apoio empírico para as noções desenvolvidas, de quatro situações. Duas com base em manchetes de jornal, um relato autobiográfico e um relato de atendimento clínico. Destaca-se o modo próprio de trabalho com o sintoma proposto pela psicanálise de orientação lacaniana: uma nomeação singular que em lugar de sobrepor-se ao inominável que habita cada um de nós, dá-lhe, ao modo de uma ficção especial, contorno e localização, o que afasta a angústia e abre novos horizontes de possibilidades em uma existência.

Palavras-chave: psicanálise lacaniana; angústia; sintoma; nomeação

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6 de novembro de 2008

Entrevista em português com Zizek

Slavoj Zizek é um dos maiores pensadores da Europa. O filósofo e sociólogo esloveno escreve sobre temas como Lenine, ciberespaço, pós-modernismo, pós-Marxismo ou Alfred Hitchcock. Foi no Festival de Cinema de Sarajevo que a euronews falou com Zizek, acerca de cinema, dos Balcãs e de multiculturalismo. Na capital da Bósnia-Herzegovina, o Festival de Cinema desempenha um papel relevante para reconstruir a auto-confiança da cidade. Sarajevo esteve cercada quatro anos durante a Guerra da Bósnia.

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28 de outubro de 2008

PARA GOLDBERG, UTOPIA FOI SUBSTITUÍDA PELA EGOLATRIA, por Chico Lopes

Conheci Jacob Pinheiro Goldberg em alguma das longas tardes áridas do interior paulista, quando, sem saber o que fazer da vida, eu lia muito e, entre outras coisas, via televisão. Velha televisão, dos tempos em que a inteligência ainda era respeitada na telinha e ninguém precisava se sentir consternado pelo ato de sentar-se diante do tenebroso eletrodoméstico. Pela tarde, na TV-Bandeirantes, havia um programa, "Xênia e você", com uma linguagem audaciosa e entrevistados que diziam coisas anti-convencionais. Goldberg era um deles, prestei bastante atenção ao que ele dizia, e nunca me esqueci daquele rosto.

Mas quis a vida que eu conhecesse só agora o que ele escreve, através de um de seus livros, "Psicologia em curta-metragem", que me interessou pela óbvia relação com um assunto que amo tanto.

Goldberg não escreve para todo mundo. Sua escrita, mais que convencer, procura incomodar, provocar. E, para isso, ele mistura filmes e idéias psicanalíticas e desvenda as coisas de uma maneira pouco ortodoxa. É uma proposta diferente, em matéria de livros de psicólogos sobre cinema. Li alguns do gênero, e me cansei daquelas análises fáceis do complexo de Édipo do personagem X, da ninfomania da mulher Y ou da neurose de Fulano e Beltrano. A psicologia de Goldberg quer outra coisa, quer arrebentar camisas-de-força sociais e provocar atitudes. Ele também procura entender a pavorosa experiência do dia a dia de violência neste país, onde o sado-masoquismo popular vem atingindo picos dementes, e eu converso com ele sobre filmes e violência, recebendo respostas curtas, sintéticas e implacáveis, como o leitor pode conferir clicando aqui.

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22 de outubro de 2008

Psicanálise na Praia

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17 de outubro de 2008

Procura-se Jung

Entender o sentido dos acontecimentos humanos no dia-a-dia e refletir sobre a prática psicoterapêutica foram os aspectos motivadores da autora Flora Bojunga Mattos no novo livro Procura-se Jung. “Em vez de recorrer somente a soluções e explicações solitárias, materializei nesse ensaio um diálogo, primeiro, com quem se diz junguiano/a, a seguir, este se espraiou em diferentes direções procurando novas e variadas parcerias. Assim foi engendrada a metáfora do humano no humano, pontuando Jung como ideário sinalizador do percurso”, explica Flora.

O livro aborda diversos assuntos, como moral e ética, síndrome de poder, psicologia-ciência quântica, ecodesenvolvimento psicológico, e tematiza, à luz da psique humana junguiana, o encontro possível entre o mundo externo com o interno.

Flora Bojunga Mattos convida, nesta obra, quem se importe com a vida sem ser pelo dinheiro. Quem a viva sentindo, humanamente, nos seus mínimos detalhes, os defeitos e as qualidades. Quem, entre tantas outras, se importe em buscar o sucesso e em ter fama, mas se ocupe em ser si mesmo.

Procura-se Jung, não é para se copiar e/ou seguir um caminho, ainda que luminoso, mas com a esperança de encontrar em nossa espécie individualidades assim, que, de certo modo, possam contribuir para o rumo de nossa humanidade. Não se trata, no entanto, de uma tarefa a ser assumida coletivamente. O mais importante é cada pessoa seguir a sua meta de vida e isso, certamente, nos transformará em luzes do caminho humano”, analisa a autora.

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8 de outubro de 2008

Sonhos de Akira Kurosawa

Sonhos de Akira KurosawaPara Freud, os sonhos expressam a realização de desejos inconscientes. Para Jung, os sonhos não apenas revelam desejos reprimidos, mas também são uma ferramenta da psiquê para buscar equilíbrio por meio de compensação. No entanto, consideradas as diferenças, os dois autores concordam num ponto: os sonhos são a estrada através da qual o conhecimento do inconsciente se torna possível. Seja qual for a metodologia, nada seria mais proveitoso do que a pura entrega ao espetáculo do sonho, reino de imagens poéticas e sons cuja mensagem sempre se mostra misteriosa e cativante. Assim são os sonhos apresentados em Sonhos de Akira Kurosawa. O filme, baseado em sonhos verdadeiros do diretor japonês, é constituído de oito sonhos independentes. A coesão dos vários sonhos é a experiência de seu personagem principal, desde a infância até a fase adulta e os desafios que cada fase encerra.

Relato o quinto conto, “Corvos”, um jovem pintor, ao observar as pinturas de Van Gogh, entra dentro dos quadros e se encontra com o pintor, que indaga por qual razão ele não está pintando se a paisagem é incrível, pois isto o motiva a pintar de forma frenética. (fonte: monomito)

Corvos
Uma vinheta brilhantemente colorida com a participação do diretor e cineasta Martin Scorsese como Vincent Van Gogh. Um estudante de artes descobre-se dentro do vibrante e por vezes caótico mundo dentro dos trabalhos de arte de Vincent Van Gogh durante uma visita a um museu de artes. Nas telas do artista, ele encontra o próprio Van Gogh em um campo aberto e conversa com ele. O estudante perde a trilha do artista (o qual está sem uma orelha, em referência ao episódio da auto-dilaceração cometida por Van Gogh, e já próximo do fim de sua vida) e viaja através de outros trabalhos tentando encontrá-lo. A pintura Campo de trigo com corvos é um elemento importante neste sonho.

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6 de outubro de 2008

Lançamento do Livro "Nise - Arqueóloga dos Mares"

Lançamento do Livro Nise - Arqueóloga dos Mares

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Livro sobre Nise da Silveira será lançado com relatos inéditos de vida e obra da fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente

Na próxima terça-feira, dia 14 de outubro, será lançado o livro Nise – Arqueóloga dos Mares, de autoria do jornalista Bernardo Carneiro Horta. O evento acontecerá no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro (Cinelândia), a partir das 18h.

Uma das mais expressivas e fascinantes personalidades brasileiras, a psiquiatra Nise da Silveira viveu 94 anos de existência intensa e repleta de reviravoltas. Em Arqueóloga dos Mares, o autor – que conviveu com a Dra. durante 12 anos – apresenta um painel de acontecimentos marcantes de sua vida. A infância nas Alagoas do início do século XX. A chegada ao Rio de Janeiro em 1927. A prisão durante o governo Vargas, quando Nise esteve na mesma cela de Olga Benário. O encontro com o analista suíço Carl Gustav Jung, discípulo predileto e rompido de Sigmund Freud. Enfim, a consagração internacional do trabalho desta psiquiatra que mudou os rumos da medicina, no Brasil. Estes são alguns temas que fazem do livro de Horta instigante leitura, com revelações inéditas.

Nise Arqueóloga dos Mares não pretende ser uma biografia convencional, até porque a própria Dra. se negava a escrever sua autobiografia, por considerar que a linearidade cronológica do gênero não consegue revelar o que há profundo na existência. Sendo assim, a obra foi elaborada conforme sugestão da própria psiquiatra. “Diferente da biografia, com início-meio-e-fim, o livro versa sobre a vida de Nise, mas de forma fragmentada, criativa, vital. São unidades de texto que reúnem episódios, pessoas, animais, objetos, atitudes e situações espalhados livremente. Enfim, uma narrativa livre, predispondo o leitor a criar, juntamente com o autor, a sua Nise da Silveira”, afirma Horta.

Segundo Martha Pires Ferreira – artista plástica e amiga da Dra., que colaborou com ela durante 30 anos –, “este livro nos faz percorrer preciosos caminhos, com um sabor único ao relatar o que realmente marcou e se deixou revelar da existência de Nise. Com singular habilidade literária, são registrados fatos, acontecimentos e vivências impensadas. Confirmo e testemunho tais mapeamentos sobre a Dra., por ter convivido com esta brasileira humaníssima, requintada, eterna e sábia”.

Sobre esta personalidade, Frei Betto escreveu: “A Dra. Nise da Silveira é a mulher do século XX no Brasil, por ter dado uma visão mais humana e inovadora da loucura como expressão da riqueza subjetiva de pessoas que são consideradas deficientes mentais ou portadoras de distúrbios psíquicos. A Dra. Nise nos ensina a descobrir por trás de cada louco, um artista; por trás de cada artista, um ser humano com fome de beleza, sede de transcendência.”

Título do livro: Nise - Arqueóloga dos Mares
Autor: Bernardo Carneiro Horta
Editora: Edições do Autor
Número de páginas: 400
Preço: R$ 50,00
Data do lançamento: 14 de outubro de 2008
Local: Centro Cultural Justiça Federal - Sala de Leitura 
Endereço: Avenida Rio Branco, n° 241 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Hora: das 18h às 21h

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4 de outubro de 2008

PALESTRA: A jovem Weigel, da parceria erótica à profissional

Clique na foto para ampliar

A Fundação Casa de Rui Barbosa promove no dia 7 de outubro, às 18 horas, a palestra Sufocantemente explosiva: a jovem Weigel, da parceria erótica à profissional, com a pesquisadora alemã Sabine Kebir (pdf, 46kb). A conferência será proferida em inglês e terá tradução consecutiva. A entrada é franca.
Apoio Instituto Goethe do Rio de Janeiro.

Ementa

A trajetória da atriz e militante política Helene Weigel, mais conhecida como companheira do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Mais do que falar sobre a esposa de Brecht, a palestra enfocará a mulher libertária na Berlim da década de 1920 e a autora de um trabalho cênico que se tornou fundamental para o estabelecimento das bases do teatro épico. Uma das fundadoras do Berliner Ensemble e sua intendente até 1971, Weigel é um dos grandes nomes da cultura e da arte do século XX.

Rua São Clemente, 134 - Botafogo
Tel.: 3289-4641
www.casaruibarbosa.gov.br

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1 de outubro de 2008

PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO: Sobre Hefesto, Édipo e outros desamparados dos dias de hoje

Andréa Brunetto convida para o lançamento de seu livro "PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO: Sobre Hefesto, Édipo e outros desamparados dos dias de hoje" que será no dia 14 de outubro, a partir das 19h30 min, no MARCO (R. Antônio Maria Coelho, 6000 - Parque das Nações- Campo Grande/MS).

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20 de julho de 2008

Perder emprego é mais traumático do que viuvez, diz estudo

da BBC Brasil

Perder o emprego é mais traumático do que ficar viúvo ou divorciado, segundo um estudo divulgado na Alemanha.

O estudo que, durante 20 anos, analisou o nível de satisfação de centenas de alemães, concluiu que acontecimentos importantes na vida de uma pessoa, como ter filhos ou casar-se podem trazer um grau maior de felicidade, mas apenas temporariamente, de acordo com pesquisa realizada na Alemanha.

O nível básico de felicidade de uma pessoa comum essencialmente permanece o mesmo durante toda a vida adulta, concluíram os pesquisadores em artigo na publicação especializada "Economic Journal".

Mesmo depois de acontecimentos traumáticos e que causam grande infelicidade, as pessoas se recuperam. Economistas da Grã-Bretanha, Estados Unidos e França, examinaram um processo psicológico chamado "adaptação" - a forma como os seres humanos ajustam seu humor a novas circunstâncias - boas ou más.

Desemprego.

Voluntários alemães com idades entre 18 e 60 responderam a questionários no começo do estudo e depois, regularmente, durante duas décadas, que pediam que eles dessem uma medida para a sua própria felicidade. No questionário também se pedia que eles mencionassem fatos importantes que ocorriam em suas vidas.

Os pesquisadores constataram que apenas a perda de um emprego causou uma redução mais duradoura do estado de espírito dos entrevistados, cinco anos depois da ocorrência.

O desemprego deprime mais os homens do que as mulheres, mas em outras ocorrências, de maneira geral, a reação entre os sexos é muito semelhante. No caso de outros eventos traumáticos, tais como viuvez e divórcio, o estado de espírito foi abalado, mas depois houve uma recuperação.

Em eventos positivos, tais como casamento e paternidade, o impacto sobre as pessoas foi passageiro.

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27 de maio de 2008

Marília Gabriella entrevista Contardo Calligaris

PublishNews - 27/05/2008
O psicanalista, psicoterapeuta e colunista da Folha de São Paulo, Contardo Calligaris vai analisar alguns episódios da atualidade brasileira, nesta terça-feira, 27 de maio, às 22h30, no programa "Marília Gabriela Entrevista", da GNT. Ele acaba de lançar a primeira ficção de sua carreira - com 11 livros já publicados -, O conto do amor. No programa, Gabi pede ao entrevistado que ele fale sobre alguns temas, como o episódio do envolvimento do jogador Ronaldo com travestis e a morte de Isabella Nardoni. A adolescência e as dificuldades de uma gravidez nesta época da vida também serão abordadas.

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4 de março de 2008

Crônica de um fim anunciado: o debate entre Freud e Jung sobre a teoria da libido

Esta pesquisa parte do encontro entre Freud e Jung, enfocando ointeresse do primeiro no trabalho que Jung desenvolvia compsicóticos. Percorrendo as cartas trocadas por eles ao longo de seteanos, investigamos as construções teóricas de ambos, a fim defundamentarmos a hipótese de que o tema da libido é o pontocrucial no impasse para a continuidade do trabalho em conjunto.Para Freud a libido é essencialmente uma energia sexual, já paraJung, a libido não passa de uma energia vital neutra, difusa nopsiquismo humano. Ancorada nesse impasse, nossa investigaçãosegue a trajetória da problemática da constituição da realidade e desua perda, privilegiando o aspecto de que, para a realidadeconstituir-se, é necessário que haja uma subtração da satisfaçãolibidinal, de modo que o enquadramento da realidade seja efetuado.Nesse caso, como o argumento da psicose constrói-se a partir da premissa de que essa subtração não acontece, a realidade,conseqüentemente, não é constituída. [download]

Kátia Mariás Pinto

Mestre em psicologia pelo Programa de Mestrado em Psicologia: Estudos Psicanalíticos (Fafich/UFMG); correspondente da Escola Brasileira de Psicanálise, em Minas Gerais. kmarias@terra.com.br

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21 de fevereiro de 2008

Há, com efeito, não apenas uma, mas numerosas psicologias....

Jung era um grande estudioso da Filosofia e dizia que todo Psicólogo deveria estudar este outro saber. Abaixo uma passagem do livro "A Natureza da psique" que deixa bastante clara a relação entre ambas áreas do conhecimento. Este texto foi publicado em 1931.

Há, com efeito, não apenas uma, mas numerosas psicologias. Isto é curioso, porque, na realidade, há apenas uma matemática, apenas uma geologia, apenas uma zoologia, apenas uma botânica, etc, ao passo que existem tantas psicologias, que uma Universidade americana é capaz de publicar anualmente um grosso volume intitulado: Psychologies of 1930, etc. Creio que há tantas psicologias quantas filosofias, porque não existe apenas uma, mas numerosas filosofias. Digo isto, porque entre a Filosofia e a Psicologia reina uma conexão indissolúvel, conexão esta que se deve à inter-relação de seus objetos; em resumo: o objeto da Psicologia é a alma, e o objeto da Filosofia é o mundo. Até recentemente, a Psicologia era um ramo da Filosofia, mas agora se esboça uma ascensão da Psicologia, que, como predisse Nietzsche, ameaça tragar a Filosofia. A semelhança interior das duas disciplinas provém de que ambas consistem em uma formação sistemática de opiniões a respeito de objetos que se subtraem aos passos de uma experiência completa e, por isto, não podem ser adequadamente apreendidos pela razão empírica. Por isso elas incitam a razão especulativa a elaborar conceitos e opiniões, emtal variedade e profusão, que, tanto na Filosofia como na Psicologia, seriam necessários numerosos e grossos volumes para caber todas elas. Nenhuma dessas duas disciplinas pode subsistir sem a outra, e uma fornece invariavelmente à outra as premissas tácitas e muitas vezes também inconscientes. (JUNG, Carl Gustav Jung. "A Natureza da Psique", § 659)

Via Sabina Vanderlei

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21 de janeiro de 2008

DAVID LEVISKY: entrevista com o autor de 'O monge e o divã..', por Ângelo Caio Mendes Correa Jr.

David Levisky, médico psiquiatra, psicanalista e professor, com quase quatro décadas de trabalho voltado para a psicanálise da adolescência e doutor em História Social pela USP, acaba de publicar um livro de originalidade ímpar - "Um monge no divã: a trajetória de um adolescer na Idade Média Central", no qual, a partir da autobiografia do monge beneditino Guibert de Nogent,(1055-1125), faz com ele um trabalho psicanalítico, transcorridos oito séculos das anotações deixadas pelo religioso.
Nesta entrevista, o também ex-vice-presidente do Instituto São Paulo Contra a Violência, além de falar sobre o processo de elaboração de seu novo livro, faz uma retrospectiva de sua trajetória profissional e intelectual e da situação do jovem em nossa sociedade.

===>> LEIA A ENTREVISTA

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9 de novembro de 2007

Quando o sapo vira Eros, por Sabina Vanderlei

Esta "tentativa" de crônica-artigo foi alucinada ao som do "Requiem", de Mozart, quando a autora deste pseudo-texto se deu conta dos seus idos vinte anos e de que com eles se foram (ou pelo menos deveriam ter ido) as ilusões da juventude ou os "famosos óculos cor-de-rosa"...
Homem ideal? Toda mulher tem, não adianta negar, mentir, fugir ou disfarçar! É biológico! Desde que o mundo é mundo, as fêmeas sempre buscaram os "melhores" machos, aqueles que, por algum motivo, mais lhe chamavam atenção. Seja o mais bonito, o mais forte, o mais inteligente, o mais rico, o mais poderoso, o "mais sarado", o bom de cama... Não importa, todas sempre escolhemos e sempre escolheremos, seja no nível das fantasias inconscientes, seja conscientemente.
Vale tudo na hora da escolha: mapa astral, simpatias, tarô, Santo Antônio... As mais modernas chegam a apelar para agências de matrimônio, salas de bate-papo, Orkut e outras opções ainda mais escusas. Tive oportunidade de conhecer cada um desses casos e, eu juro, vi pelo menos um em cada um deles funcionar! Então, vocês perguntam: como fazer dar certo? Por que com uma dá certo e com a outra não?
Homens reclamam que mulher é um "bicho complicado" e somos mesmo! Somos feitas de uma outra substância, somos predominantemente femininas e, arquetipicamente, o feminino é regido pelo princípio do Eros, que é o princípio de ligação, o amor, aquele que gera e mantém a vida. + + + +

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Sérgio Britto apresenta 'Jung e Eu' em Curitiba

clip_image001A Caixa Cultural de Curitiba apresenta neste fim de semana a peça "Jung e Eu", monólogo estrelado pelo ator Sérgio Britto. Com três apresentações na capital paranaense (dias 9, 10 e 11), o público curitibano ganha três boas oportunidades para conferir em cena um dos principais nomes da história do teatro brasileiro.

"Jung e Eu" traz Sérgio Britto na interpretação do personagem Leonardo Svoba, um ator shakespeariano que já passou dos 80 anos. Exigente, pretensioso e sem perspectiva de um novo trabalho, ele liga para o amigo e dramaturgo Oscar em busca de um novo papel. O dramaturgo sugere a figura do célebre psicólogo suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) e Svoba, que nunca se interessou por psicologia, filosofia ou temas do gênero, apesar de no início ficar em dúvida, acaba se entregando ao projeto.

O espetáculo solo tem texto de Domingos Oliveira e Giselle Falbo Kosovski A direção fica por conta também de Domingos Oliveira. "Não me preocupei em contar a história de Jung, mas sim em deixar a imaginação viajar. A peça abre com Jung em cena dizendo para a platéia: estamos num sonho. Não estamos sonhando, estamos sendo sonhados pelo ator Leonardo Svoba. Nós de teatro sabemos e temos dentro de nós tudo o que o Jung falou escandalizando o mundo. Ou seja, os valores da intuição, a ocorrência das coincidências, o inconsciente coletivo, tudo isso está dentro de nós", contextualiza Domingos Oliveira. (assessoria de imprensa da CAIXA)

Serviço:
Espetáculo: "Jung e Eu", com Sergio Britto
Onde: Caixa Cultural, Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Edifício Sede II
Quando: 9, 10 e 11 de novembro //  21h (sexta e sábado) 19h (domingo)
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (clientes, idosos e estudantes)

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7 de novembro de 2007

'O Que os Homens Não Revelam Mas Você Precisa Saber'.

Uma série de estranhos acontecimentos inspirou a escritora australiana Maggie Hamilton a escrever 'O Que os Homens Não Revelam Mas Você Precisa Saber'. De repente, uma onda de separações se abateu sobre casais de amigos íntimos da autora. Maggie percebeu, então, um fato recorrente após a dissolução dos relacionamentos - todos de longo prazo - os homens contavam com menos apoio emocional do que as ex-parceiras e tinham mais dificuldade em lidar com o rompimento. Na mesma época, a escritora assistiu ao filme 'As Horas', baseado no romance de Michael Cunningham. E ficou intrigada. Todas as suas amigas o classificaram como 'filme de mulher', embora a fita também mostrasse personagens masculinos de grande complexidade psicológica. Maggie concluiu para as mulheres modernas, a dor emocional e espiritual parece ser monopólio do sexo feminino. Elas se esqueceram de que homem também sofre - e talvez sofra muito mais, já que costuma suportar calado o sofrimento.

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6 de outubro de 2007

Contardo Calligaris: Depressão e terapia


Quem está no desespero, antes de qualquer consolação, pede que sua dor seja reconhecida.


Seja como for, a experiência confirma o que já sabíamos: quando alguém sofre, a primeira tarefa dos próximos (e dos profissionais) não é a de consolá-lo sugerindo reavaliações, mas a de ajudá-lo a encarar seu sofrimento assim como ele é.
Mais uma nota: essa constatação é também relevante na hora de administrar a necessária medicação antidepressiva. Talvez os raros efeitos paradoxais dos antidepressivos (o paciente que "estava muito bem" e, de repente, tenta o suicídio) tenham a ver não com o fracasso, mas com o sucesso da medicação, que produziu uma melhora substancial antes que o sujeito tivesse o tempo de dizer sua dor. +++++


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30 de agosto de 2007

Psi-cológica -> Amor como arquétipo, by Sabina Vanderlei


Numa entrevista concedida ao Dr. Richard Evans, da Universidade de Houston, em 1957, Jung comenta acerca dos instintos como determinantes no comportamento humano. O trecho abaixo se refere especificamente à pergunta acerca do porquê ele discordava de Freud no que diz respeito à libido ser exclusivamente sexual. Ele faz, então, o seguinte comentário:


"No princípio eu tinha certas prevenções, naturalmente contra essa concepção [de Freud, sobre a libido], mas superei-as, passado algum tempo. Pude fazê-lo graças à minha sólida formação biológica. Não podia negar os impulsos do instinto sexual. Mais tarde, eu percebi que se tratava realmente de uma concepção unilateral, porque o homem, como o Sr. sabe, não é exclusivamente governado pelo instinto sexual. Também existem outros instintos. Em biologia, vemos que o instinto de nutrição é tão importante quanto o instinto sexual. Embora a sexualidade desempenhe um papel importante nas sociedades primitivas, o alimento, a alimentação tem um papel muito mais importante. O sexo... isso é coisa fácil de se obter em qualquer lugar, não exige grande esforço para procurar. Mas o alimento é difícil de obter, e por isso é o principal interesse. Depois em outra sociedade, refiro-me às sociedades civilizadas, o instinto de poder desempenha um papel muito maior do que o sexo. Existem muitos homens de negócios que são impotentes porque toda a sua energia é investida no impulso de ganhar dinheiro ou de ditar normas. Isso é muito mais interessante do que estar às voltas com mulheres. Assim, o Dr. Adler, mais jovem e mais fraco, tinha um complexo de poder. Sendo inferior a Freud, ele queria ser "o homem" bem sucedido: Freud triunfara, era bem-sucedido. Estava no apogeu, por isso estava unicamente interessado no princípio do prazer, ao passo que Adler interessava-se pelo instinto do poder".


Com isso, ao ler a reportagem, penso que FINALMENTE a ciência está conseguindo perceber que o comportamento humano é "guiado" por diversos instintos, desde o sexo, como muito bem observou Freud, até o poder [com Adler] e o amor, conforme essa pesquisa mencionada. Mas não são somente estes instintos, existem muitos outros. Em Jung, o instinto está para o biológico assim como o arquétipo está para o psicológico. Por isso, não podemos desvincular um do outro.
Para maiores informações sugiro a leitura dos capítulos 5 ["Determinantes psicológicas do comportamento humano"] e 6 ["Instinto e Inconsciente"] do livro "A Natureza da Psique", volume 8 das Obras completas. [Download]


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3 de agosto de 2007

''O adolescente por ele mesmo'', livro de Tania Zagury


Pesquisadora e mestre em educação, com 28 anos de experiência profissional, Tania Zagury entrevistou 943 jovens em todo o Brasil, traçando um retrato de corpo inteiro dos adolescentes brasileiros que se tornou referência para pais e educadores. Drogas, sexo, virgindade, estudo, religião, política, felicidade, relações familiares, todos esses assuntos são discutidos no livro a partir daquilo que o adolescente pensa, pede e propõe. Fundamental para pais sufocados pelas exigências do trabalho e a falta de tempo, que os transforma em "culpados" e os filhos em chantagistas emocionais, e para educadores que muitas vezes aplicação sem refletir os modelos pedagógicos da moda importados de países com outras realidades sociais, econômicas e culturais, O adolescente por ele mesmo é um apelo ao diálogo construtivo, à busca conjunta de saídas baseadas no respeito mútuo e na fixação de regras justas


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Conhecimento


"Afinal de contas, são os erros que nos proporcionam os fundamentos da verdade, e quando se ignora o que uma coisa é em si, já constitui um acréscimo de conhecimento saber o que ela não é."
Carl Gustav Jung, "Aion - estudos sobre o simbolismo do si-mesmo",
parágrafo 429 do volume IX/2 das Obras Completas editadas pela Editora Vozes.


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28 de julho de 2007

Psi-cológica -> Sobre a lista da Sabina Vanderlei


"São poucos os que buscam dentro de si. É indispensável que em cada indivíduo se produza uma renovação. O Autoconhecimento de cada indivíduo, a volta do ser humano às suas origens, ao seu próprio ser e à sua verdade individual e social é o começo da cura da cegueira que domina o mundo de hoje. O interesse pelo problema da alma humana é um sintoma dessa volta instintiva a si mesmo. Que este meu trabalho esteja a serviço desse interesse."
(JUNG,C.G., Prefácio ao livro "Psicologia do Inconsciente").


Jung concebia a psique nas suas múltiplas manifestações. Somos seres psicológicos, históricos, culturais, sociais, econômicos, enfim, a realidade é a psique que tanto está dentro de nós, nos constituindo como seres humanos, como também o mundo à nossa volta, pois a psique o idealizou e o construiu. Pensar o homem na sua multiplicidade e na sua singularidade é um grande paradoxo, para não dizer um desafio.


Neste contexto, a lista "Psi-cológica" se propõe a fazer um turismo virtual pelo fantástico mundo do Conhecimento através do envio de textos sobre Psicologia, Filosofia, Atualidades, Mitologia, Ciências e outras informações diversas que nos levam a refletir sobre as profundezas da alma humana e nas suas múltiplas manifestações.


Quem administra esta lista é a psicóloga Sabina Vanderlei, que envia textos interesssantíssimos. Aliás, recebo muitos emails perguntando-me onde consigo tanta informação atualizada para colocar no VerdesTrigos. Começo a revelar minhas fontes: a Sabina é um poço de conhecimento e informação, vale a pena assinar a lista para receber os textos selecionados.


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18 de julho de 2007

Permissão para amar e ser amado, por Carla Coelho


Escrito pelo casal de psicólogos, Catarina Augusta de Lacerda e Milton Paulo de Lacerda o livro Permissão para Amar e ser Amado é um compilação de ensinamentos quotidianos adicionados a um toque da postura da psicologia moderna e de doutrina religiosa.


Dividido em onze partes a obra tenta permear todas as relações afetivas que o humano pode vir a se deparar. Desde o fato de viver, passando pelo sonho do amor, divagando sobre as questões relacionadas à auto-imagem, caindo sobre o campo minado das relações interpessoais, tentando se encontrar através dos encontros e desencontros diários, passando pelo território dos gestos e demonstrações desse sentimento e terminado com a premissa de que o amor não acontece por acaso. >>> leia mais


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1 de julho de 2007

Discípulas-amantes ajudaram a criar teoria


Enquanto Sigmund Freud viveu cercado por uma confraria de discípulos vienenses, a maioria de ascendência judaica, Carl Gustav Jung encontrou nas mulheres companhia para sua viagem abissal ao inconsciente. Sabina Spielrein, Toni Wolff, Barbara Hannah, Aniela Jaffé, Yolanda Jaccobi, Marie-Louise von Franz e Emma Jung, sua esposa, perfilam-se na linha de frente da corte junguiana.
Sabina e Toni foram primeiro pacientes, depois amantes e, simultaneamente, discípulas. Por quase 30 anos, Jung manteve um declarado triângulo amoroso envolvendo Emma e Toni, que inspirou o escritor Morris West no best-seller "Um Mundo Transparente"
Qualquer apressado julgamento moralista desses "affaires" deve considerar que, àquela altura, a psique ainda era ainda um território imensamente desconhecido para os próprios pioneiros da psicanálise. Tipo atlético, dotado de energética inteligência, Jung, exercia um fascínio sedutor sobre as mulheres - vaidoso, fez questão que seus biógrafos notassem essa qualidade.
A questão da transferência e da contratransferência, que ainda hoje rende polêmicas, só começava a ser arranhada.
Aldo Carotenuto, analista italiano que esteve em São Paulo participando de um congresso promovido para assinalar os 30 anos da morte de Jung, escreveu um obra crucial ("Diário de uma secreta simetria") sobre asa relações de Freud-Jung a partir de um maço de cartas de Sabina endereçadas aos dois gênios da psicanálise. Essa correspondência, segundo conta, foi encontrada acidentalmente num velho porão.
Foi graças ao relacionamento com as discípulas-amantes que Jung pôde tecer os fios do conceito de anima, o enigmático arquétipo que, se não for reconhecido, pode conduzir um homem de neuroses à perdição da loucura.
Como tudo está em oposição no universo da psicologia analítica, o mesmo ocorre com a anima, que evolui da Lilith selvagem à Sophia, rainha da sabedoria.
Entre as discípulas... brilha o nome de Marie-Louise von Franz. Seu legado aos alunos do Instituo C. G. Jung, de Zurique são palestras numinosas sobre temas que, nas mãos de outro qualquer, poderiam se transformar em soníferos: alquimia, mitologia grega, sonhos, contos de fadas.
Von Franz trabalhou com o simbolismo junguiano dos contos de fadas como Bruno Bettelheim o fez sob a ótica freudiana. São temas sobre os quais ela sempre foi capaz de discorrer por mais de duas horas sem um texto à mão, como atesta o seu ex-aluno, o analista Roberto Gambini. Tanto que as palestras, com raras modificações, foram transcritas em livros.... traduzidos pela Editora Cultrix, trazendo interpretações fundamentais para a compreensão da obra do mestre suíço (Nelson Blecher = Fonte: Jornal "Folha de São Paulo", 08 de junho de 1991)




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23 de junho de 2007

Felicidade não é apenas um sonho.


Felicidade não é apenas um sonho. Ela existe e está ao nosso alcance. A questão, segundo o médico psicoterapeuta Flávio Gikovate, é compreender no que consiste esse estado tão almejado e como se pode conquistá-lo, impedindo que mecanismos autodestrutivos, acionados pelo medo, atrapalhem nossa harmonia interior. Especialista no assunto, com uma bagagem de 40 anos de atendimento clínico e 30 obras publicadas, ele acaba de lançar mais um livro de sucesso, Dá pra ser feliz... apesar do medo, abordando o tema de maneira clara, lúcida e realista.


Em que consiste a felicidade? Por que temos tanta dificuldade em reconhecê-la e admiti-la? Teremos embutido em nós um demônio para garantir nosso quinhão de infelicidade? Se ele existe, como eliminá-lo? Flávio Gikovate faz aqui uma análise original e deliciosamente clara. Levando em consideração os principais aspectos da vida - história pessoal, psicologia e contexto social -, ele trata de padrões de felicidade que estão ao alcance de todos. Suas conclusões indicam requisitos básicos para que se possa lidar com o medo da felicidade, que ele aponta como o grande vilão da história. Não são fórmulas mágicas e exigem esforço e trabalho. Porque, como tudo na vida, a felicidade deve ser conquistada.

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