2008, o ano d´O Filho eterno, de Cristóvão Tezza
Cristóvão Tezza sempre associou o ato de escrever como uma forma de dar sentido à realidade. Sua trajetória literária começou muito cedo, quando ainda era adolescente, mas foi-lhe fundamental uma visão mais distanciada do país, sob jugo militar, quando viveu em Portugal logo após a Revolução dos Cravos. Ficcionista e professor universitário no Paraná, já publicou 13 títulos. O romance O filho eterno, onde a matéria biográfica é superiormente apreendida pelo ficcional, já foi traduzido para o italiano e estão no prelo as edições portuguesa, francesa e espanhola. A história começa na sala de espera, entre um cigarro e outro, quando o protagonista está prestes a ter seu primeiro filho. Enquanto ainda tenta se acostumar com a novidade, descobre que seria pai de uma criança com síndrome de Down. O autor expõe nessa obra as dificuldades e as saborosas vitórias de criar um filho com síndrome de Down. Aproveita as questões que apareceram pelo caminho nestes 26 anos de seu filho Felipe para reordenar sua própria vida.
Cristóvão Tezza nasceu Santa Catarina, em 1952, mas vive em Curitiba. Considerado um dos mais importantes autores da literatura brasileira contemporânea, com mais de uma dezena de livros publicados, leciona na UFPR (Universidade Federal do Paraná). É autor de Trapo, O fantasma da infância, Aventuras provisórias, Breve espaço entre cor e sombra e O fotógrafo.
CRISTOVÃO TEZZA também venceu o Prêmio Jabuti 2008.
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VerdesTrigos @ 10/30/2008 08:40:00 PM | | | Voltar