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2 de novembro de 2009

Dia 11/11/2009, Verdes Trigos completará 11 anos on line

 

"VerdesTrigos foi criada em 11/11/1998, numa noite de rara inspiração. Queria naquela época escrever um livro on line. Naquele tempo não havia ainda os blógues, mas eu imaginava escrever um livro com a participação do leitor, uma inusitada experiência que, tempos depois, Mário Prata realizou. Penso que o processo de criação é algo solitário, sem dar muita explicação, e o que eu pretendia fazer on line era escancarar o processo criativo. Gosto de estudar o processo criativo dos grandes autores, como Guimarães Rosa, Graciliano Ramos ou Machado de Assis, com todos os seus rabiscos, cortes, correções, trocas de títulos ou subtítulos.

Pretendia, então, também fazê-lo, mas em tempo real, onde os internautas pudessem acompanhar a criação e nela interferir através de comentários, críticas ou sugestões. Surgia, então, um embrião dos propagados blógues. Logo, no início, além de escrever o livro propriamente dito, comecei a comentar os livros e artigos que lia e que davam fundamentação ou serviam de inspiração ao livro. Muito interessante, todavia, o processo criativo ficou totalmente obsceno, escancarado. Preferi continuar o livro na solidão do quarto, na sua penumbra. Entretanto, dei seguimento à publicação de resenhas e ensaios literários.

Assim nasceu Verdes Trigos. Mais do que uma atitude, Verdes Trigos é um conceito filosófico, onde procuro cultivar a esperança num mundo melhor, que se passa pela leitura, pelo estudo e pela dedicação a estes bens imateriais que produzimos e consumimos". (Henrique Chagas)

[NOTA] "Agradeço de coração todos os que nestes 11 anos nos acompanham, nos ajudam e não nos deixam desanimar. Os e-mails recebidos, com mensagens de estímulo e apoio, as críticas e comentários construtivos, nos estimulam a continuar sempre. Meu abraço especial aos fiéis colaboradores, aos amigos que nos ajudam com textos, notas, scripts de programação, layout, design, css e imagens photoshopadas. Por tudo e a todos, meus sinceros agradecimentos. Em especialíssimo, meus agradecimentos àquela que me compreende e me divide com o VerdesTrigos. Alessandra, desde o inicio, me apóia e me ajuda, e à ela minha especial gratidão".

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31 de outubro de 2009

Empresa israelense lança meia-calça inspirada no Twitter


Por PLETZ.com
O sucesso do Twitter está inspirando até mesmo o mundo da moda. O passarinho símbolo do serviço de microblog - acompanhado da característica frase "follow me" (ou "siga-me", em português) - estampa uma nova meia-calça da linha Tattoo Socks da empresa israelense Etsy. A coleção que simula tatuagem na pele da usuária traz outras estampas, para quem quer se divertir e surpreender com tattoos provisórias. A meia-calça do Twitter está sendo vendida por US$ 2,80 (cerca de R$ 5), no site da Etsy em www.etsy.com

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26 de outubro de 2009

Henrique Chagas, do VerdesTrigos, fala na TV sobre Ética; veja os vídeos

Henrique Chagas esteve no Programa Neusa Matos, e foi por ela entrevistado sobre Ética. A entrevista foi instigante e proporcionou enormes reflexões sobre o tema. O programa foi transmitido no dia 26/10/2009 no canal 20 da TV Cabo, retransmitido a cada hora. Enorme sucesso na cidade de Presidente Prudente/SP, de grande retorno.

Veja os vídeos:

Henrique Chagas , da VerdesTrigos, fala na TV sobre Ética - Parte I Henrique Chagas , da VerdesTrigos, fala na TV sobre Ética - Parte II
Dr.Henrique Chagas - parte I e parte II (26/10/2009)

Henrique Chagas*, nas suas palestras, busca desenvolver o espaço da ética ao longo da história filosófica da humanidade, conclamando, ao final, para uma ética da responsabilidade para com o futuro: Ética da Sustentabilidade.
Apresenta a problemática da ética a partir dos principais eixos da crise atual: a) a apartação social alarmante, b) o paradoxo trabalho x avanço tecnológico, c) a crise ecológica (escassez de reservas fósseis e água); e d) o lugar do masculino no mundo atual. Os eixos da crise são analisados com foco em conceitos éticos, que são um conjunto de símbolos e códigos desenvolvidos a partir das crenças e da moral.
Segundo Henrique, "ética e moral, todos acham que tem e a grande maioria das pessoas pensam que os outros não tem!". Então, o que é Ética?
Para a discussão e construção da ética pós-moderna, nas suas palestras, desenvolve o estudo da ética desde Aristóteles, Platão, passando por Maquiavel, Kant, Max Weber, desembocando nos pensadores modernos como Hannah Arendt e Hans Jonas. Ao final, é analisado o pensamento de Zygmunt Bauman, com suas críticas à pós-modernidade e suas consequências éticas.

* Henrique Chagas: estudou Filosofia e Direito, com pós-graduação em Direito Civil, com MBA em Direito Empresarial pela FGV. É escritor de contos e crônicas, que publica em sites e revistas eletrônicas. Pratica jornalismo cultural no portal cultural VerdesTrigos.org, do qual é o criador intelectual e mantenedor.

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20 de outubro de 2009

Entrevistando celebridade: Sebastiana Gouvêa Moraes, a Nana Gouvêa

Os rumos de Sebastiana, a Nana Gouvêa.
Uma atriz cuja alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.

Com uma voz macia e meiga, Sebastiana responde a todas as perguntas com o maior interesse, sem quaisquer embaraços ou hesitações. Sente calor. Veste roupas leves como sempre. Quem não a conhece? Sua imagem é como outdoor à margem da estrada; todos a conhecem; inclusive aquela tatuagem no púbis é pública. Ah, bela fada, use a sua mágica varinha e abra os ouvidos de quem a rodeia. Por que ninguém a ouve ou presta atenção no que ela sente ou diz?
Consolada, solícita, ela me diz que a maioria das pessoas "olha para mim e não escuta o que estou falando". "Já estou acostumada". Calmamente explica-me que tem plena consciência que a sua imagem grita e abafa o som da sua voz.
Do celular pede para que ligue direito ao aparelho fixo. Enquanto com ela falo - esqueço o que aprendi na psicanálise -, dou uma gugada no seu nome e aparecem na tela mais de duzentos e oitenta mil páginas e mais de trinta e cinco mil imagens disponíveis na internet. Fazer o quê se os paparazzos, os fotógrafos de plantão, estão sempre atentos a todo e qualquer movimento seu. É obvio que vai ter alguma foto sua "pagando calcinha" ou "pagando peitinho".
Contudo, ela é desinibida - não cobre mais do que vinte por cento do corpo - e nem poupa de quem quer que seja o privilégio da visão do paraíso. Pelas teias da web, dá-nos a entender que estaremos sempre diante da personagem por ela vivida; contudo, embora neste mundo pós-moderno também contracene com a personagem, quero mesmo é saber o que pensa a atriz. As nuances da sua persona já estão todas presas nas teias da web pela grande aranha. O que diz e sente a atriz Nana Gouvêa? "É óbvio que quero ser conhecida pelo talento e pela inteligência".
Em pleno vigor dos seus trinta e poucos anos, ela está feliz com o seu corpo, permitindo-se ser fotografada e vista com orgulho e prazer. "Sou feliz comigo, adoro ser assim, adoro ser fotografada, me adoro, estou cada dia mais gostosa". Ela não deixa de viver em razão do que os outros pensam. "Vivo o que me dá prazer".
No seu último ensaio fotográfico - estou online - ela declarou que não consegue "viver sem meditação, sem livros, sem praia, sem família e sem um chamego". Eu sequer imaginava que ela gostasse de ler. "Estou sempre com um livro na mão, seja quando viajo ou na praia. E as pessoas me dizem, você é tão triste. Não, ao contrário, este é o mais alto grau de felicidade para mim". E Ela continua, "em casa tem livros para todo lado".
Vou à veia. Ela tem veia bailarina, aquela que dança. "Nana, o que você está lendo?" De pronto, "dez livros, tudo ao mesmo tempo". "Mas, quais? Eu quero saber". Ela relaciona vários. "Onde existe luz" é o primeiro deles. Com serenidade, explica-me que é baseado no pensamento de Paramahansa Yogananda e que ensina como enfrentar as adversidades. Outro é "O amor venceu", um romance mediúnico psicografado por Zibia Gasparetto a partir do espírito Lucius. Lê "tudo ao mesmo tempo", um sobre ioga, "A vida no planeta Marte e os Discos Voadores", do espírito Ramatis, e outro do Godinho.
Dá um descanso às sinapses do meu cérebro quanto traz à baila " A Cabana ". Um livro que enquanto "você lê, você faz uma oração, é uma conversa com Deus, você não precisa fazer o Pai Nosso, porque você já leu A Cabana". Sebastiana não quer convencer-me de nada, como fazem outros, apenas fala-me como vive sua espiritualidade. Sua fala sobre A Cabana faz-me lembrar do papa alemão em Auschivitz, quando fez aquela inevitável pergunta - semelhante ao bilhete encontrado na cabana - "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento"? Silenciosamente, pensei comigo, "será que o papa leu A Cabana?".
Ela também lê a Bíblia, "o mais fantástico de todos, mas sem o pieguismo da religiosidade". Como se fosse preciso, ela se apressa em dizer-me: "Não sou uma beata".
Indica-me o clássico espírita "A vida no mundo espiritual", psicografado por Chico Xavier. Fui delicado, "talvez leia". Pergunto-lhe se leu algum livro do Paulo Coelho. "Todos", abruptamente. Eu queria indicar-lhe "Onze minutos", o único do Paulo Coelho que consegui atravessar as vinte primeiras páginas.
Indago sobre seu hábito de leitura; ela é transparente e verdadeira, "a leitura é uma ligação para um amigo querido; quando canso, fecho o livro. Quando leio vivo intensamente uma história com um amigo querido, sem invadir minha vida. Livros são amigos, são vários amigos... tudo ao mesmo tempo".
Então, fala-me que "passa o dia em silêncio, sem tv, sem rádio, e ouve apenas uma trilha sonora para meditação". Ela curte meditação. É verdade, ela não vive sem meditação. "Só me faz bem, curou minha dor de cabeça", fala com sentimento de gratidão aos exercícios de meditação. "Pratico-os diariamente, aprendi faz quatro anos. Eu frequento a Casa Padre Pio, um lugar eclético, com muita diversidade, tem origami, tem cabala". Mas ela é kardecista, "batizada no kardecismo", ela fala confirmando.
No meu computador, leio a notícia de que " Nana Gouvêa se vestiu de caipirinha sexy e vendeu beijos na festa julina da Casa de Padre Pio, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio". Sim, "todas às segundas-feiras medito e assisto às palestras no Padre Pio".
Fala-me ainda que é da roça - eu sei bem o que é isto. "Nasci em Jataí, vivi minha adolescência em Uberlândia". Aos onze anos começou a fazer comerciais e fotos publicitárias. Diz-me que nas férias sempre ia para Goiás. "Minhas férias em Jataí eram prazerosas, meus maiores prazeres eram buscar ovo no galinheiro, subir em árvores, cavalgar e tomar banho nas cachoeiras até o escurecer". Quem fala deste passado é Sebastiana, que é atriz, "doa a quem doer", e que interpreta muitíssimo bem a sua personagem, seja na televisão ou desfilando no carnaval, posando nua para revistas ou fazendo fotos para o paparazzo.
Diz-me logo que o trabalho feito pela Autumn Sonnichsen - fotógrafa americana - não representa a sua pessoa - a Sebastiana - , é um trabalho totalmente profissional, um trabalho de representação, onde interpreta uma mulher com hábitos noturnos, o que ela garante não ter. "Não tenho hábito noturno, saio à noite apenas para compromissos profissionais".
Concluo que as fotos da Autumm também não destacam as características da sua persona " Nana Gouvêa ". Parece-me representar algo além da pessoa e da persona, interpreta outra personagem. Agora, as fotos do último ensaio "retratam o meu momento atual", uma mulher que "curte a praia" - um dos seus maiores prazeres - e com habilidades de interpretação suficientes para caminhar sobre o fio da navalha, o limiar da nudez artística. Na sequência, fala-me sobre cinema, ouço a atriz falando com desejo, "fiz pouco, mas tenho muita vontade de fazer mais", "por que gosto da estrutura" do cinema.
Já o teatro não lhe apetece tanto assim, porque "é como casamento, ele prende muito. Já estou me desligando de tudo aquilo que me prende". Sempre foi rainha de bateria de escola de samba. Ela fala que "por mais de dez anos sempre vivi esta personagem, esta grande peça de teatro". Filosofa sobre sua relação com as escolas, "hoje tenho uma relação livre com a escola de samba". E completa: "vou ser sempre rainha". Não foi preciso perguntar sobre sua relação com a televisão, ela emendou "gosto de tv, sem tabus, acho delicioso fazer tv, adoro chegar ao Projac para gravar".
Fosse possível, ficaríamos horas e horas conversando; mas, enfim, termino com uma pergunta simples, "qual é o seu segredo?" Ela responde, sem nada esconder: "não como carne vermelha".
Óbvio, parece-me que o segredo daquela menina que deixou Minas e Goiás - talvez temesse o mundo - foi construir uma persona. Contudo inteligente como sempre foi, com sua persona, Nana Gouvêa abriu espaços neste enorme teatro e nele se mantém representando, desde o tempo das tardes domingueiras, divertindo-se numa banheira em rede nacional, até o tempo presente nas praias, no carnaval ou nas ruas do Rio de Janeiro, sempre driblando os fotógrafos, que com ela contracenam. Sebastiana parece-me viver imune a tudo isso; enquanto o coração é invadido por uma felicidade pela interpretação, a alma se enche de coragem, sem culpa e sem medo, inclusive para mudar os rumos da sua personagem.

por Henrique Chagas

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9 de setembro de 2009

09/09/09 - Beatles Day!

por Evelyn Pereira (Cultura C.Nacional/SP) em 09 de Setembro de 2009 às 12:51 am
Esta data será importantíssima para os Beatlemaníacos! Lançamento do The Beatles Rock Band - jogo contendo 45 canções para serem acompanhadas nos vocais, bateria e baixo (http://www.thebeatlesrockband.com/ ) - e será reeditado em CD o catálogo completo das gravações originais deles pela primeira vez remasterizadas digitalmente.

Cada CD tem um embalagem com o grafismo igual ao da edição inglesa dos anos 60 e ainda booklets em que ao material original foram acrescentados fotografias raras e novos textos sobre a gravação de cada disco. Cada um será ainda editado com um documentário acerca do álbum em questão.

A coleção inclui os 12 albuns mais as compilações Past Masters Vol.1 e Past Masters Vol.2. Estes 14 albuns, tal como um DVD reunindo os documentários já referidos, estarã disponíveis numa caixa, também com as misturas em estéreo.

Além de todas estas edições, será ainda lançada uma caixa intitulada The Beatles In Mono, que reúne todas as gravações do grupo que foram misturadas para edições em mono nos anos 60. Esta caixa conterá os 10 álbuns originalmente lançados neste formato. Todos estes álbuns terão uma embalagem semelhante às capas originais em vinil, mas em tamanho de CD, com o arranjo gráfico e todos os extras das edições originais. (Via Blog da Cultura)

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20 de dezembro de 2008

"Baderna no HU": atitude acintosa

"Houve justiça na ótica deles [dos alunos], mas não na da sociedade, que condenou e condena atitudes desse tipo"
WILMAR MARÇAL
reitor da UEL

Depois da baderna (Jornal de Londrina)

Depois da baderna, o silêncio. A polêmica formatura dos estudantes de medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) ocorreu sob silêncio na noite de sexta-feira (12). Parte dos formandos foi proibida de participar da cerimônia depois que 14 do total de 94 foram identificados como autores de uma baderna dentro do Hospital Universitário. Os estudantes se recusaram até a fazer o discurso cerimonial. Quando a oradora foi chamada ao palco ela apenas anunciou: “Decidimos que não há motivo para discurso ou comemoração”. Foi bastante aplaudida. Nenhum estudante quis falar com a imprensa nem antes nem depois da formatura.

Outro discurso da noite não foi tão aplaudido. O reitor Wilmar Marçal abordou o tema ética em sua fala e teve uma recepção um tanto fria por parte da turma. Antes da formatura, todos os presentes tiveram uma palestra também sobre o tema ética. Esta palestra não pôde ser registrada pela imprensa.

LEIA MAIS
"Baderna no HU"
Delegado do CRM em Londrina (PR) diz que falta "humanização" em cursos de medicina
Justiça determina à UEL diplomação de "formandos baderneiros"

[Nos últimos 05 anos tem sido comum a baderna nos términos dos cursos, não somente no curso de medicina e não somente em Londrina. Tão acintoso quanto à baderna do HU é o custo das festas de formatura. Aqui na minha cidade roda à boca pequena que a suntuosa festa (que teve até Paralamas do Sucesso) custou mais de $1milhão. Essa conta será paga pelos futuros pacientes, é óbvio!]

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Alunos da UEL conseguiram na Justiça o direito de se formar; colegas blindaram formandos para evitar que eles fosse identificados

JOSÉ MASCHIO - DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

"Blindados" por familiares e pelos colegas do curso, os 14 estudantes de medicina da UEL (Universidade Estadual de Londrina) que haviam sido suspensos após promoverem uma farra no hospital universitário se formaram ontem em uma cerimônia rápida, que terminou com gritos de protesto.
Antes mesmo da entrada dos estudantes no anfiteatro do Hospital Universitário, onde ocorreu a diplomação, a preocupação em "blindar" os formandos era evidente. Os estudantes conseguiram na Justiça o direito de se formarem.
A coordenadora do Colegiado de Medicina, Evelin Muraguchi, se desculpava com amigos e parentes dos estudantes pela presença da imprensa. "É uma cerimônia pública. Vamos tentar que seja a mais indolor possível", dizia aos estudantes.
Outra estratégia foi a de que a beca não fosse usada na formatura, já que os alunos que haviam se formado uma semana antes não estavam com elas. A maioria dos 82 formados no dia 12 compareceu ao ato em solidariedade aos 14 formandos.
A cerimônia de formatura durou menos de 15 minutos. No momento do juramento, parentes, amigos e estudantes já diplomados se levantaram na tentativa de evitar que os 14 formandos fossem identificados pelos jornalistas.
Na entrega dos diplomas, um médico, não identificado, chamou parentes e amigos para uma aglomeração. "Vamos embolar. Todo mundo embola junto", gritava. Outros parentes se colocavam na frente das câmeras dos cinegrafistas.
Constrangido, o reitor Wilmar Marçal encerrou o ato na entrega dos diplomas. A turma de formandos resolveu comemorar aos gritos de "justiça".
A comemoração irritou o reitor. "Houve justiça na ótica deles, mas não na da sociedade, que condenou e condena atitudes desse tipo", disse Marçal.

No dia 20 de novembro, para comemorar o fim do curso, um grupo de estudantes invadiu o saguão do HU. Com rojões, sprays de espuma e bebidas alcoólicas, os alunos causaram pânico no local. No fim, 14 foram identificados por câmeras. Nenhum dos formandos quis falar com a reportagem.

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17 de novembro de 2008

Comida israelense é tema de festival gastronômico em SP

A segunda edição do Festival Gastronômico de Israel, entre os dias 25 e 29 deste mês, no restaurante Tarsila, do InterContinental, terá a participação de dois chefs israelenses: Lior Hovav, do Crowne Plaza City Center, em Tel Aviv, e Anat Lev Ari, membro da associação Chefs for Peace (chefs pela paz). Os chefs vão preparar bufês askenazi e sefaradi e estações de falafel e shawarna. O evento vai das 19h às 23h, e o bufê custa R$ 89. Reservas: 0/ xx/11/3179-2555.
Site: www.ichotelsgroup.com.

[EU FUI]

[FOI ÓTIMO - confira]

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16 de novembro de 2008

Obama faz primeiro discurso no YouTube

Barack Obama publicou seu primeiro discurso como presidente eleito dos Estados Unidos no YouTube.

O senador, que se elegeu presidente com a ajuda das mídias sociais na internet, fez seu primeiro update semanal para os eleitores no canal de vídeos mais popular da web no último sábado (15/11).

    No discurso, Obama falou sobre a crise que afeta os Estados Unidos e, mais uma vez, apelou para palavras de inspiração, em frases de efeito como “a América vai se levantar de novo”.

    Obama conclamou o Senado a aprovar um plano para criar empregos e ajudar a economia crescer. Na manhã de domingo (16/11), o vídeo já tinha sido visto mais de 503 mil vezes.

    O discurso online marca a continuidade da postura cibernética do Partido Democrata desde a campanha eleitoral. Foram mais de 1.800 vídeos postados no canal oficial do substituto de George Bush, vistos mais de 110 milhões de vezes.

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    Ensaio fotográfico de pet custa para dono até R$ 700

    Serviço de "pet book" inclui relógios e outros objetos estampados com fotos do bicho
    Fotógrafo faz as imagens na casa do dono do animal de estimação e entrega o ensaio em até 48 horas; público é sempre classe A e B

    Christian Agabati fotografa o golden retriever de Liliane Luongo; segundo ele, muitos donos querem seus bichos em propagandas

    WILLIAN VIEIRA - DA REPORTAGEM LOCAL

    Melanie e Sininho são os cães da artista plástica Liliane Luongo, 43. "Eu queria um livro de recordações que fosse legal de mostrar para as pessoas", diz ela, que pensa em encomendar um caderno e uma agenda com a foto dos animais -um golden retriever e um poodle.
    Lionel Falcon, o auto-intitulado "pioneiro e maior especialista em fotografia de pets do Brasil", chega a fazer sete books por semana, a maioria delivery, a R$ 700. "Mas os donos nunca ficam só com as fotos", diz.
    Falcon, além das fotos, dá um workshop para ensinar a fotografar animais. Custa R$ 210 e é composto por um dia de aulas teóricas (com tópicos de adestramento, técnicas para distrair o bicho, dicas de como montar cenários etc) e um dia de prática (que ensina a "personalizar suas fotos em produtos diversos", de acordo com o fotógrafo).
    O último workshop foi há sete dias. O yorkshire da artista plástica Luciane Rojas, 35, roubou a cena e virou modelo para os alunos. "Pensei que seria impossível deixar ele parado, porque o Barney é muito espevitado", diz Rojas. Mas a "psicologia" de Falcon fez milagre -Barney passou horas fazendo pose.
    "É só fazer sons com a boca, barulhinhos, para despertar a atenção do cão. Quando ele olha, é a hora certa do clique", ensina o fotógrafo Agabiti.

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    14 de novembro de 2008

    Você sabe ler 2.0?

    A espinha dorsal da filosofia do Updater (você!) é o auto-aprendizado (Informal Learning, Auto-Didatismo, Self-Development, qualquer um desses se aplica). E uma parte importante nesta aquisição de informação é transformá-la de fato em conhecimento e, eventualmente, em sabedoria. Existem várias maneiras de se adquirir informação e conhecimento mas a maioria delas está relacionada à leitura.

    Mas a internet tem nos ensinado uma outra maneira de ler, uma leitura com scan, que vasculha a página e decide onde e quando reduzir ou aumentar a velocidade. Textos são absolutamente frágeis no mundo digital (você ainda está aqui?) e se não estiver agradando é sumariamente deixado para trás. Nossas bolinhas oculares estão ficando bombadas, muito mais ativas do que antes. E essa nova habilidade adquirida diante das telas de computador parece começar a provocar mudanças interessantes também na leitura off-line de livros e revistas. É uma forma de interatividade com o papel escrito.

    Com essa quantidade insana de livros (lembrando que estamos falando de não-ficção neste post), minha postura diante de um livro é sempre a do desafio: ele precisa me agarrar, e logo, senão a fila anda. Nada de gastar semanas para concluir que o livro era uma bomba. Uma leitura do tipo fio-a-pavio tem que ser conquistada e o livro deve ser scanneado e investigado antes, para não cairmos em ciladas do maravilhoso mundo do jargão. Abaixo, algumas dicas recolhidas por aí, de como “ler” um livro, sem necessariamente ler todas as páginas (serve até para usar na própria livraria, antes de comprar):

    * Leia sempre a introdução do livro (eu nunca lia, agora sempre leio). A idéia central está alí.

    * Leia o índice (nossa, esse então, eu não lia mesmo). Dá uma noção da abrangência e o nível de detalhamento.

    * Leia a primeira sentença de cada parágrafo. Você mata um capítulo em poucos minutos.

    * Folheie o livro e páre em tudo que estiver em destaque (bold, gráficos, etc). Descubra o critério do autor e a que ele dá importância.

    * Veja se há algum resumo sobre o livro na Internet. O resumo não é para substituir, mas é bacana porque primeiro você pega o “todo” e, depois, se achar interessante, se aprofunda. Parece um detalhe, mas a maioria dos autores enrolam pra caramba até começar a falar o que realmente importa. Livros de negócios tem muito teaser até chegar no filé, contextualizam demais.

    * (agora vão me matar): rabisque o livro! Compre caneta marca-texto, mini post-its, faça anotações. É assim que faço. Quando volto no livro, tempos depois, a leitura fica mágica. E o meu filho um dia vai descobrir alguns raciocínios meus, mesmo que eu não esteja mais aqui ou já esteja muito gagá para isso.

    * Leia livros complementando com mini-pesquisas a internet. Mas atenção: foco é fundamental. Decida que neste mês você vai estudar, sei lá, finanças, e fique neste assunto. Não misture

    Estes são alguns truques que não tem o objetivo de sugerir a substituição de uma leitura completa, mas que pode diminuir muito o risco de se gastar tempo precioso com bobagem.

    E você? Como você fareja seus livros?

     

    Via Blog da Cultura

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    Aluna da 6ª série leu 230 livros neste ano

    Portal G1 - 12/11/2008 - por Simone Harnik

    A estudante Tainá Alves dos Santos, 12 anos, da 6ª série, já leu 230 livros só neste ano. A marca foi registrada em sua escola, na cidade de Catanduva, interior de São Paulo. E outra garota de Aracaju, Alice Vitória Rocha Silva, segue seus passos: aos 6 anos a pequena leitora devorou 67 obras contabilizadas pelos pais. “Gosto de aventura, poesia, romance, suspense”, conta Tainá. Mas depois de duas centenas de livros ainda dá para lembrar de alguma história? Ela garante que sim: “Sempre fica na memória”, diz. A adolescente estuda na escola estadual Jardim Imperial e a diretora da instituição, Veranice Aparecida More Zuri afirma que o colégio sempre teve a preocupação de estimular a leitura. Recentemente, adotou um projeto chamado de Centopéia, para estimular os estudantes a se tornarem leitores.

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    12 de novembro de 2008

    Três Perguntas a Alfredo Aquino

    Daniel Feix - Zero Hora

    A experiência do artista plástico Alfredo Aquino como autor de livros vem de longe – além de escrever e editar títulos de arte, seus desenhos já ilustraram por exemplo o volume de contos Cartas (2004), de Ignácio Loyola Brandão. Mas sua estréia como ficcionista se deu apenas em 2007, com A Fenda, também este um livro de contos. Carassotaque (2008), que ele autografa hoje, às 18h30min, na Praça de Autógrafos - 54ª Feira do Livro de Porto Alegre, é seu primeiro romance.

    ZH – Você é um artista visual, escreve sistematicamente em blog, já publicou contos... O que o levou ao romance? Foi a complexidade do tema – as identidades culturais?

    Alfredo Aquino – O livro fala muito do medo, tema universal que toca a todos, que faz parte do nosso cotidiano. Ele tem a haver com a arte contemporânea em geral. Essa questão da identidade é crucial também: ser percebido, ser reconhecido e harmonizar seus valores democraticamente, saber ouvir e também conseguir ser ouvido. Mas, se isso vale para uma pintura, também vale para a literatura.

    Escrever é apenas outro modo de expressão, de inventar um mundo de fantasia em que nos identifiquemos, autor e leitor, numa espécie de vertigem. A interpretação que quem lê o livro faz, as identificações multiplicadas, isso é muito rico. Mas acontece também na pintura, nos desenhos...

    ZH – Carassotaque tem como protagonista um fotógrafo, ou seja, um artista visual, que vive longe de suas origens. O quanto ele tem da sua experiência e da sua visão de mundo?

    Aquino – Alguma coisa. Na verdade, o protagonista é o outro, o que nos chama atenção, o que nos ensina a ver com seu olhar diferente do nosso – diferente do meu próprio olhar. O estrangeiro faz perguntas porque tenta entender o que para ele não faz sentido – aquilo a que nós já estamos acostumados ou até resignados.

    Existem situações imaginárias que são de um coletivo, fazem parte do imaginário de muitos de nós. Ocorreu uma publicação de um pequeno trecho de Carassotaque em Portugal, e lá os portugueses se identificaram, então isso mostra a dimensão dessa fantasia coletiva que não é localizada. Nesse universo sugerido, que é um tanto visual também, fica proposto um olhar de imagens, que é onírico, é o dos nossos sonhos, podemos nós mesmos imaginar os cenários, acompanhar os diálogos, nos posicionarmos. Esse livro se escreveu quase sozinho, em muitos momentos eu escrevia como se estivesse lendo, para saber o que iria acontecer. Eu também queria saber para que lado aquela história se conduzia.

    ZH – Em que medida as artes visuais influenciam sua literatura?

    Aquino – As linguagens são diferentes, mas acontece a mesma coisa, os procedimentos são semelhantes: tento sempre experimentar, inventar um jeito novo de expressar, busco correr riscos, fugir da fórmula conhecida e confortável. É isso o que vale na Arte verdadeira, seja ela a visual ou a literária. Porque fazer o que outros já fizeram? Não faz sentido ser cubista hoje, não faz sentido fazer pastiches de Marcel Duchamp hoje – um grande artista que teve seu apogeu em 1920, 1930, no século passado, quase cem anos atrás... É importante buscar caminhos, ver o que os outros estão fazendo, não para fazer igual, mas justamente tentar um vôo diferente. Sempre existem jeitos e motivações para isso. A literatura é um desafio assombroso...

    Publicado em Zero Hora - RS e no ArdoTempo

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    Pluralidade

    "A globalização leva ao mundo cinzento.

    Somente as culturas locais podem defender a pluralidade."

    Abraham B. Yehoshúa - Escritor israelense

    Via: .Editor: Alfredo Aquino

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    6 de novembro de 2008

    Entrevista em português com Zizek

    Slavoj Zizek é um dos maiores pensadores da Europa. O filósofo e sociólogo esloveno escreve sobre temas como Lenine, ciberespaço, pós-modernismo, pós-Marxismo ou Alfred Hitchcock. Foi no Festival de Cinema de Sarajevo que a euronews falou com Zizek, acerca de cinema, dos Balcãs e de multiculturalismo. Na capital da Bósnia-Herzegovina, o Festival de Cinema desempenha um papel relevante para reconstruir a auto-confiança da cidade. Sarajevo esteve cercada quatro anos durante a Guerra da Bósnia.

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    4 de novembro de 2008

    Obama chega como favorito

    Após 21 meses de campanha, 33 debates, US$ 660 milhões arrecadados e milhares de milhas voadas e cidades visitadas, o candidato democrata negro Barack Hussein Obama Júnior, de 47 anos, chega ao dia D das eleições presidenciais mais longas e surpreendentes da história recente dos Estados Unidos como o favorito, à frente de seu oponente, o republicano branco John Sidney McCain 3º, de 72 anos.

    Barack Obama ganhou pontos também em importantes fatias do eleitorado, como operários brancos e mulheres brancas mais velhas -dois dos universos que mais apresentaram resistência a seu nome durante o processo de primárias de seu partido- e eleitores independentes e indecisos. Nas últimas horas, John McCain apertou a diferença em algumas corridas em Estados-chave, mas o estreitamento da vantagem era previsto.

    Ainda assim, é preciso olhar as pesquisas com precaução, não só pelo seu histórico recente -levantamentos erraram em algumas ocasiões importantes durante as primárias-, mas, principalmente, pelos vários componentes inéditos desta corrida. Não há consenso entre analistas e pesquisadores sobre qual peso terá -se é que terá algum- o fator racial.

    Do mesmo jeito, espera-se um número recorde de eleitores, que deve ultrapassar os 130 milhões. Esse comparecimento em massa, aliado a um sistema precário de votação que ainda conta com cédulas de papel perfuradas em alguns lugares e critérios de identificação que mudam de cidade a cidade, pode atrasar ou conturbar o processo em Estados importantes, como Ohio e Flórida.

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    3 de novembro de 2008

    Bíblia Sagrada e POP

    Will people start bringing “The Book” to dinner parties instead of flowers?Folha de São Paulo - 02/11/2008 - por Eduardo Simões
    País com cerca de 75% da população constituída de membros da Igreja Luterana, a Suécia viu, no ano passado, as vendas da Bíblia aumentarem em 50%. Não houve nenhum surto religioso. O mercado, que consome mais de 60 mil exemplares do livro sagrado anualmente, absorveu mais 30 mil cópias do Velho e do Novo Testamento em forma de duas revistas, que transitam entre a "Vogue", com apelo de celebridades e ícones do naipe de Lady Di e Che Guevara, e a "Colors Magazine", publicação quinzenal da Benetton, conhecida por suas leituras pop de temas áridos. Criador da "Bible Illuminated" (Bíblia ilustrada), o publicitário sueco Dag Söderberg ressalta que, para seu país, que tem cerca de 9 milhões de habitantes, o aumento é "um número imenso". Para ele, o sucesso das publicações foi surpreendente, porque ultrapassou seu leitorado alvo inicial: mulheres entre 25 e 40 anos, grupo que, segundo ele, mais lê revistas. Antes de chegar às livrarias comuns na Suécia, o evangelho pop de Söderberg foi vendido em butiques, lojas de design e até em galerias de arte.

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    29 de outubro de 2008

    Fernanda Young briga, larga peça e vai para Paris

    A atriz fez apenas duas apresentações de "A Idéia", de sua autoria, no Teatro Folha, em São Paulo, e decidiu parar tudo (ela viajou para Paris) depois de se desentender com a produção da peça. A assessora dela, Renata, nega. "Não teve nada disso. Além de estar cansada, ela queria se dedicar a outros projetos e às filhas", disse. Mas não é isso o que se comenta nos bastidores. Desde a semana passada, o teatro está sem espetáculo nenhum na faixa das 21h, às quartas e quintas, porque Fernanda avisou em cima da hora que não faria mais. Quem comprou convite teve de trocá-lo por outra peça que está em cartaz. Márcia Cabrita está ensaiando para substituí-la no monólogo. Tomou as dores Miguel Falabella, que adora a camareira Esmeralda, a qual acusa Dado Dolabella de agressão, disse a amigos que vai tirar satisfações com o ator quando encontrá-lo. A camareira, que também trabalha com Luana Piovani, é conhecida no meio artístico. Leia mais   (29/10/2008 - 00h33)

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    Setenta anos de solidão

    Em "Os sete chefes", o historiador russo Dmitri Volkogonov analisa a missão impossível dos líderes soviéticos, de Lenin a Gorbachev: construir um mundo melhor suprimindo liberdades. A solidão do poder é um tema que atravessa o livro. Na única menção ao Brasil, Brejnev descreve Prestes como "um chato"

    SINOPSE
    Dmitri Volkogonov,autor desta biografia, chegou a chefe de doutrinação, guerra psicológica e história do Exército Vermelho. Trabalhou com os chefes da União Soviética, Lênin, Stalin, Khruschev, Brejnev, Andropov, Chernenko e Gorbachev. Dmitri Volkogonov guardou impressões pessoais sobre seus grupos e métodos e neste livro ele retrata a história do próprio império soviético, ditatorial, concentrado e pessoal, que durou setenta anos.

    Leia e comente o texto completo em:
    http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/

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    25 de outubro de 2008

    Tudo que é líquido desmancha no ar

    Somos todos mercadorias, diz Zygmunt Bauman em Vida para consumo; na Polônia, acusam o sociólogo de ter integrado a polícia secreta comunista

    Aos 83 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman continua demonstrando uma impressionante sagacidade na interpretação das transformações em curso na sociedade. Em Vida para consumo (Zahar, 200 pgs. R$36), ele faz uma análise provocadora do impacto do consumismo sobre o modo como vivemos hoje, um estilo de vida caracterizado pela fragilidade dos laços, pelo embasamento moral, pela falta de referências fixas e por uma fluidez classificada como “líquida” – adjetivo presente nos títulos de cinco livros seus: Amor líquido, Modernidade líquida, Vida líquida, Medo líquido e tempos líquidos.

    O consumo é um tema sociologicamente rico, pois pode ser associado tanto a uma suposta afirmação da liberdade individual quanto a (também supostos)  mecanismos de controle e manipulação das pessoas. Além disso, seus diferentes aspectos – econômicos, políticos, históricos, sociais, culturais, psicológicos – tornam a discussão sobre o consumo potencialmente inesgotável. Bauman parte da tese de que deixamos de viver numa sociedade de produtores e passamos a uma organização social baseada puramente no consumo, na qual as pessoas se tornaram elas próprias mercadorias descartáveis numa prateleira, que precisam se remodelar continuamente para não ficarem obsoletas.

    >>> leia mais no Máquina de Escrever

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    Carlos Minc: “Chega de ecopicaretagem”

    Ministro do Meio Ambiente, Carlos MincO ministro do Meio Ambiente não quer atrapalhar o PAC, mas não pára de comprar briga com seus colegas da Esplanada dos Ministérios
    por Hugo Marques e Sérgio Pardellas

    Pela semelhança física, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, já foi confundido nas ruas com o ator americano David Carradine, famoso pelo seriado Kung Fu. Como o personagem Gafanhoto, que usava golpes da luta marcial para se defender, o papel principal do ministro Minc no governo Lula é enfrentar adversários de peso. A briga do momento é com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Minc incluiu os assentamentos do INCRA no topo da lista do desmatadores. "Os assentamentos na Amazônia não são sustentáveis", disse ele em entrevista à ISTOÉ. Sua próxima briga será contra os vendedores de planos de manejo. O ministro calcula que metade do manejo em todo Mato Grosso, por exemplo, está sob suspeição. Naquele Estado, ele pretende aumentar de duas para seis as barreiras da Polícia Rodoviária Federal. Minc diz que está destravando a burocracia que emperrou a gestão de Marina Silva. "O Fundo Amazônia, por exemplo, com doações contra o desmatamento, vinha da gestão Marina, mas estava encalacrado há um ano e meio", explica. "Sou ecologista, mas sou favorável ao desenvolvimento."

    Leia a entrevista à ISTOÉ.

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    Maior adversário de Marta foi o "kassabinho", diz psicólogo

    A figura do "bom menino" evidenciou contradições da petista, que encarna a figura da "mulher discriminada", mas na realidade "é rica"

    RAFAEL CARIELLO - DA REPORTAGEM LOCAL
    Mais que o político Gilberto Kassab, candidato do Democratas, quem criou dificuldades reais para a aspirante petista à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, foi o simpático e abobalhado "kassabinho".
    Quem defende a idéia é o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg, autor, entre outros, de "Monólogo a Dois" (Centro de Estudos da Mentalidade, 2002) e "Cultura e Agressividade" (Landy, 2004). Ele argumenta que é possível fazer uma "análise psicológica" da conduta dos candidatos "enquanto atores do teatro político" -o que é diferente, diz, da condenável tentativa de fazer psicanálise à distância desses indivíduos.
    Para Goldberg, a imagem de Marta entrou em crise ao se ver confrontada com um oponente que veste "o papel de bom menino" e que tem seu "traço de regressão infantil" tão bem representado pelo bonequinho criado pelo marketing político.
    A petista, afirma o psicólogo, sempre procurou encarnar "a condição da mulher brasileira, que é verdadeiramente discriminada numa sociedade brutalmente machista". Ocorre que essa identificação, não só com as mulheres, mas com as minorias em geral, criava uma dissonância, ele diz, com outra característica de Marta, a de ser "uma mulher rica e poderosa".
    "Até pela origem dela como mulher rica, se cria uma dissonância entre essa imagem [de identificação com as minorias] e seu poder. Ela corria o risco de se aproximar de uma situação não persuasiva, não convincente", diz Goldberg.

    [Em Presidente Prudente, foram eleitos o Hospital do Câncer e a Maçã do Amor]

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    22 de outubro de 2008

    Psicanálise na Praia

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    17 de outubro de 2008

    Professor, seus problemas acabaram…

    Se você é professor e, no meio daquela pilha de provas e trabalhos para corrigir, parece cansado e suspeita de que já leu aquilo em outro lugar;

    Se você acha que aquele aluno maroto quer dar uma de espertinho pra cima de você;

    Se você suspeita que ele usou um Ctrl C-Ctrl V para fazer a pesquisa que você encomendou…

    SEUS PROBLEMAS ACABARAM!!!

    A solução é o Farejador de Plágios. Clique, veja e use!

    Site do professor: Site Farejador
    Link para download do programa: Download Farejador
    OBS: A instalação é totalmente gratuita. A versão grátis somente aceita arquivos de até 300kb e somente a primeira metade do arquivo é analisada.

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    15 de outubro de 2008

    Vera Holtz mostra seu "grande livro do pênis"

    Dois cãezinhos da raça maltês latem atrás da porta do apartamento na Gávea. Dentro, Vera Holtz está deitada na poltrona de design Egg -em fibra de vidro, tem o formato de um ovo. "Comprei a original. É cadeira para a vida inteira", orgulha-se Vera, que é colecionadora de obras de arte e de móveis de design. Das obras, as de que mais gosta são as de... arte erótica. "Adoro, adoro", diz ela, que se formou em artes plásticas antes de cursar a Escola de Arte Dramática da USP.

    Entre suas mais recentes aquisições, está um livro da Taschen, das mais renomadas editoras de títulos cult. É "The Big Penis Book" -traduzindo: o grande livro do pênis ou, numa tradução "esperta", o livro do pênis grande.

    A obra é mesmo grande, não há dúvidas: 380 páginas, com imagens dos anos 40 até hoje -de figuras anônimas ao célebre "Long Dong" (45 cm). Importado, custa entre R$ 180 (Fnac) e R$ 230 (Cultura).

    Vera levou o livro para passear no Projac num dia de gravação da novela "Três Irmãs", em que interpreta a vilã Violeta. "Foi o maior sucesso", conta a atriz. "Disputadíssimo! Olha a capa! É de uma delicadeza!"

    Além de colecionar obras, Vera cria seus próprios objetos. Uma de suas obras é "A Morte do Super-Herói": um boneco de plástico murcho de um integrante do Quarteto Fantástico. "Eu gosto de artes plásticas pelo olhar. Mas meu suporte de criação é o palco", conclui a atriz. (AUDREY FURLANETO) FSP

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1510200807.htm

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    8 de setembro de 2008

    Desvendando o CQC, ícone da TV às segundas

    No post abaixo, sobre a campanha publicitária da CAIXA, cita-se Camila Pitanga como ícone de beleza. A palavra ícone é usada para tudo, é a palavra da moda! Mas quem começou? Acho que foi a turma do "CQC". Então, desvendando o CQC, ícone da TV às segundas

    Eles estão à frente do programa de televisão mais falado nos últimos tempos. Rafinha Bastos, Marcelo Tas e Marco Luque direcionam semanalmente, mais precisamente segunda feira à noite, o CQC (Custe O Que Custar), na Band.

    Com um jornalismo reinventado misturando ficção e realidade, os âncoras pegaram a fórmula do CQC argentino, que existe há mais de dez anos, e boom, explodiram por aqui.

    Na última segunda, eu (Vanessa Lima), André Sender e Samanta Lobo desembarcamos em frente à TV Bandeirantes e seguimos rumo ao camarim das estrelas que vêm batendo recordes de audiência na emissora, com média de audiência de seis pontos e picos que chegam a oito pontos.

    Descontraídos, irreverentes e inteligentes, batemos um papo engraçadíssimo com Tas e Marco, no momento. Rafinha Bastos ainda não havia chegado por lá. Confira a entrevista na íntegra. Ops; pegamos o Rafinha Bastos depois. Dê só uma olhada!(por Vanessa Lima, André Sender e Samanta Lobo)

    Technorati Marcas: ,,,,

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    4 de setembro de 2008

    Melhor que Beatles e Stones: Porto Alegre sedia o show do ano dos Efervescentes

    No mesmo dia em que o Porão do Beco vai estrear a festa Porão Rock Clube, seis de setembro, Os Efervescentes estarão comemorando os lançamentos do primeiro site e single oficiais com show às 23h.

    É como se consideram os guris dos Efervescentes, uma das mais sintonizadas bandas de rock do sul do País. Com influências sessentistas, pelas baquetas de Beto Stone, na voz e na guitarra de Daniel Tessler e com o grave de Fábio Grehs ecoa o som que faz o público dançar. O estilo lembra muito a Swingin' London e toda a cena Mod, tanto no visual de cada um quanto no formato de suas canções.

    Depois de dois anos produzindo e trabalhando intensamente as músicas a fim de atingir a perfeição, no próximo sábado, seis de setembro, Os Efervescentes vai estourar as caixas de som do Porão do Beco (Av. Independência, 936 em Porto Alegre) pontualmente às 23h e mostrar a ebulição da efervescência.

    As más línguas, e também as boas, andam gritando por aí que vai ser a noite mais rock'n'roll que Porto Alegre já viu! É para chegar cedo e garantir um lugar na pista - e não perder o coquetel especial de retorno da banda antes do show!

    O quê: Show dos Efervescentes
    Onde: Porão do Beco (Independência, 936. Porto Alegre.)
    Quando: Sábado, 6 de setembro
    Quanto: R$10
    Horário do show: 23h pontualmente
    Mais informações:
    Site oficial: http://www.osefervescentes.com  
    Fotolog: http://www.fotolog.com/os_efervescentes  
    Myspace: http://www.myspace.com/efervescentes  
    Orkut: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=13301216640872965095 

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    2 de setembro de 2008

    Caetano volta a atacar crítica e diz que não está contra SP

    da Folha Online

    O cantor e compositor Caetano Veloso voltou a atacar a crítica paulistana, que avaliou como ruim seu show ao lado de Roberto Carlos, em homenagem a Tom Jobim, apresentado no Auditório Ibirapuera na semana passada.

    No seu blog, Obra em Progresso, o músico afirmou que não está magoado com São Paulo, cidade onde foi revelado nos festivais da década de 60.

    "Alguém pensou que era contra São Paulo? Jamais: estou muito no Rio mas gosto muito mais de São Paulo sob vários pontos de vista", escreveu o cantor.

    Caetano já havia dito que a crítica era provinciana , citando os textos dos jornalistas Sylvia Colombo, publicado pela Folha, e de Jotabê Medeiros, publicado pelo "O Estado de S. Paulo". Agora, ele usou seu blog para criticar, parágrafo por parágrafo, o texto de Medeiros.

    "Vai aí abaixo uma leitura/piada do artigo do cara do Estadão. É só para divertimento. Eu mesmo, antes de reler o que escrevi, vi que tinha grafado 'trexo' em vez de 'trecho' numa das veses [sic] em que usei a palavra", disse.

    O compositor implicou até com a quantidade de vírgulas da crítica feita a seu show. "Trata-se de uma mania de usar vírgulas em excesso, coisa que tem prejudicado tantos textos jornalísticos (e mesmo literários) entre nós", afirmou.

    Sobre a comparação de suas sambadinhas com o dançar de Rubens Barrichello, Caetano escreveu: "Nunca soube que Rubens Barrichello sambasse. Tenho horror a corridas de automóveis".

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    28 de agosto de 2008

    Convite lançamento Botequim de bêbado tem dono, Moacyr Luz

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    Basicamente, very important people no Rio é ator da TV Globo; São Paulo, os milionários ...

    A apresentação de Caetano Veloso e Roberto Carlos no Rio e em SP revelou mais uma daquelas expressões que significam coisas completamente diferentes em uma cidade e na outra: VIP. O repórter Paulo Sampaio esteve nas duas.

    Basicamente, "very important people" no Rio é ator da TV Globo. Em São Paulo, são milionários (banqueiros, industriais, empreendedores) e, em menor número, as "celebridades B". Quem é "A", em geral, está de passagem pela cidade.

    No Municipal carioca, os astros da Globo têm direito aos melhores lugares (colocam-se à frente da platéia cadeiras trazidas à última hora), podem chegar atrasados e, eventualmente, atrasar o show. A atmosfera é de excitação. No todo, faz lembrar um grupo de crianças em um passeio escolar. "Tem muito holofote (cinegrafistas), muita luz (flashes), é difícil organizar (a platéia). Nunca vi esse nível de concentração global.
    É "Caras", "Contigo", tudo junto.
    Acho que talvez isso traga uma dispersão (para o show)", acredita a diretora Daniela Thomas.

    Exibidos pela própria função, os astros costumam ter opiniões grandiloqüentes, quase dramáticas, sobre o show. "Estou aqui pelo Tom, pela bossa nova, pela tropicália, pela jovem guarda e, meu Deus do céu!, por dois dos maiores cantores da MPB", diz Mila Moreira (a resposta, com pequenas variações, é a da maioria dos entrevistados).

    Alguns podem se dar ao luxo de ignorar o show. Seu pai não vem? "Acho que não", responde Sílvia Buarque (Chico não foi). Quem não é VIP (ator da Globo) age como se fosse. "Olha a Débora Bloch. Está esmilingüida", diz uma senhora, Valquíria, para a amiga, Lenice.
    Em SP, os milionários não querem ser identificados. Fogem dos flashes e tratam os repórteres como se fossem seqüestradores em potencial. Em volta, em vez da atmosfera de descontração, estão seguranças. Falta traquejo. "Vim pelo Roberto, ele é do meu tempo...Então tá, até logo", diz Abilio Diniz, ao lado de um "homem-estátua". Se for o caso, as celebridades dizem claramente, sem medo, que preferem Roberto Carlos. "Sou amigo de muito tempo do Roberto, nem preciso dizer o quanto gosto dele", diz Tom Cavalcante.

    Em SP, volta e meia sai uma expressão em inglês. Ao se referir ao shopping Cidade Jardim, tido como o mais sofisticado da cidade, Denise Steagall, assessora de Andrea Matarazzo, diz ao empreendedor Zeco Auriemo: "No words". Zeco dá uma risada enigmática, meio constrangida. "Viu? Ela gostou do shopping." O figurino muda radicalmente. Enquanto as atrizes globais usam vestidos florais de alcinha, sapato baixo ou tamancão, cabelos ao vento, em SP as mulheres tiram do armário suas grifes. "Tem que colocar a bolsa Chanel, meu amor.
    Quantas vezes você vai a um show desses?", pergunta a publicitária Carol Gimenes, de Daslu e "pérolas da vovó".

    De mãos dadas com o novo namorado, Dinho Diniz, Daniella Cicarelli se esconde dos fla-shes atrás do cabelão "chapado". Ela caminha em círculos.
    "Me sinto um palhaço no picadeiro." Mais experiente, Rodrigo Santoro conversa sem medo com os repórteres. Santoro mora no Rio, mas veio ao show em SP porque tinha que gravar o programa do Jô. "Vai ser um showzaço", diz, antes de entrar.
    Ao fim, no Rio, o espetáculo se prolonga em uma festa na casa de Paula Lavigne. Em SP, os casais engravatados seguem para jantares em mesas pequenas de restaurantes três estrelas. (Mônica Bergamo na FSP)

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    26 de agosto de 2008

    'É horrível quando a pessoa se torna apenas um consumidor', diz Lipovetsky

    Gilles_LipovetskyNa última vez que o filósofo francês Gilles Lipovetsky esteve no Brasil, em 2005, a Daslu havia acabado de abrir sua megaloja na Vila Olímpia. De lá para cá, ele teve poucas notícias sobre o mercado de luxo no país. Na semana passada, de volta a São Paulo para participar do seminário Com:Atitude, o autor de "O Império do Efêmero", "O Luxo Eterno" (ambos da Companhia das Letras) e "Os Tempos Hipermodernos" (Barcarolla) se surpreendeu ao saber que a cidade já contava com um novo centro de compras com grifes como Hermès, Giorgio Armani, Chanel e Rolex.

    A coluna acompanhou Lipovetsky em uma visita a um desses centros de compra, na marginal Pinheiros. Ele gosta das plantas do lugar. Uma idéia passa pela cabeça do filósofo. "Imagine poder comprar marcas de luxo na Amazônia. A floresta é o próprio luxo do Brasil." Um shopping de luxo no meio da Amazônia? "Não seria magnífico? Hoje, a natureza é um grande luxo. Mais que carro, que todos podem comprar igual em todo o mundo."

    Ele deixa o jardim interno e começa a caminhar pelas lojas. Entre as marcas nacionais, reconhece a do estilista Carlos Miele. "Gosto muito da loja dele em Paris." Pela primeira vez, abandona o corredor e entra na butique. "Interessante ver como ele construiu a identidade da marca na sensualidade do espaço, cheio de curvas sinuosas. É como se estivéssemos entrando no corpo de uma mulher", afirma. "O luxo, hoje, precisa inventar. As marcas não podem simplesmente fazer produtos. Elas também precisam construir ambientes que criem a experiência da marca. Que integrem arquitetura, arte, design, comércio e natureza."

    Prestes a lançar um livro sobre a cultura na era da globalização, o filósofo começa a discorrer sobre o assunto. "Cada vez mais, vemos o mundo dos negócios se apropriar da cultura. Mas quanto mais isso acontece, mais a cultura precisa ganhar um outro sentido", diz. "Este tipo de reflexão é necessária para que as pessoas não sejam como Paris Hilton. É horrível quando a pessoa se torna apenas um consumidor."

    Lipovetsky visita a livraria do shopping. "A idéia de integrar cultura num templo do luxo comercial é muito boa, porque cultura é um grande luxo. Mas me pergunto se vai funcionar como negócio, porque as pessoas que vêm num shopping como esse gostam de marcas." Para ele, no futuro, a cultura deverá ultrapassar as barreiras físicas dos museus e livrarias, em cidades como São Paulo, para se integrar ao ambiente, "como já acontece em Paris". Uma das sugestões do filósofo é aproveitar espaços abertos para expor esculturas. Outra saída é a criação de edifícios que por si só sejam considerados arte, "como o museu Guggenhein de Bilbao, desenhado pelo arquiteto Frank Gehry".

    Lipovetsky se anima a visitar o cinema, cujo ingresso para a sala com largas poltronas reclináveis de couro, carta de vinhos, cardápio de petiscos e pipoca com azeite trufado custa até R$ 46 - preço que ele considera razoável pelo que promete. Invade uma sessão do filme "Mamma Mia", com Meryl Streep, para testar o serviço. Sai em cinco minutos. "A cadeira é ótima, mas o filme..." (Mônica Bergamo na FSP)

    Livros de Gilles Lipovetsky:

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    Show de Paul McCartney e Ringo Star em Israel

    Em 1965 o governo israelense havia proibido os Beatles de entrarem no país por medo de que seus cabelos compridos e seu rock and roll pudessem corromper a juventude da época. Após mais de 40 anos de espera, o concerto de Paul McCartney será realizado no Parque Hayarkon de Tel Aviv em 25 de setembro. A presença do músico no Oriente Médio deve-se a um convite do embaixador de Israel na Inglaterra, Ron Prosor, que ofereceu a Paul McCartney e Ringo Star um espetáculo para comemorar o 60º aniversario da fundação do Estado de Israel. Semanas antes do convite aos artistas, o governo de Israel enviou cartas aos familiares de George Harrison e John Lennon, e a Paul Mccartney e Ringo Starr pedindo desculpas pelo incidente ocorrido em 1965. (Revista Horizonte - Tradução: PLETZ.com)

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    25 de agosto de 2008

    O Valor da Sabedoria

    “Uma vez aliviado, respirei à larga, e deitei-me a fio comprido, enquanto os pés, e todo eu atrás deles, entrávamos numa relativa bem-aventurança. Então considerei que as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. Mortifica os pés, desgraçado, desmortifica-os depois, e aí tens a felicidade barata, ao sabor dos sapateiros e de Epicuro. Enquanto esta idéia me trabalhava no faoso trapézio, lançava eu os olhos para a Tijuca, e via a aleijadinha perder-se no horizonte do pretérito, e sentia que o meu coração não tardaria também a descalçar as suas botas. E descalçou-as o lascivo. Quatro ou cinco dias depois, saboreava esse rápido, inefável e incoercível momento de gozo, que sucede a uma dor pungente, a uma preocupação, a um incômodo… Daqui inferi eu que a vida é o mais engenhoso dos fenômenos, porque só aguça a fome, com o fim de deparar a ocasião de comer, e não inventou os calos, senão porque eles aperfeiçoam a felicidade terrestre. Em verdade vos digo que toda a sabedoria humana não vale um par de botas curtas.” [Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas]

    Via: V i a M o d e r n a

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    24 de agosto de 2008

    Ex-BBB atrai fãs no Shopping Cidade

    Mais de mil pessoas foram pedir um autógrafo e tirar fotos com Natália Casassola, do BBB 8, capa da Playboy de julho. Ela realizou sessão de autógrafos na segunda-feira, 14, na Livraria Nobel do Shopping Cidade. O ensaio foi clicado por JR Duran, na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina.

    Foto: Rafael Danielewicz. Via: Silvana Mangano na Moviola de Tiomkim

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    18 de agosto de 2008

    Nana Gouvêa passa o domingo de sol na praia da Barra, no Rio

    Nana Gouvêa passa o domingo de sol na praia da Barra, no Rio

    A modelo Nana Gouvêa aproveitou o domingo, 17, de sol forte no Rio de Janeiro para se bronzear na praia do Pepê, point da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, que é famoso pelos freqüentadores sarados.

    Nana escolheu a praia certa. Com tudo em cima, ela mergulhou bastante e matou o tempo lendo um livro sozinha na areia.

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    Bar Refaeli aproveita Saint-Tropez

    Enquanto nós não estávamos olhando, a Bar Refaeli tornou-se uma das celebridades mais quentes nos EUA. Como esta modelo israelense conquistou os blogs e as colunas sociais, e por que os americanos a amam tanto? Muitas estrelas israelenses tentaram a sorte na terra das incontáveis oportunidades e possibilidades, e nos melhores dos casos conseguiram 30 segundos de tempo de tela, e normalmente personificando uma terrorista libanesa. De fato, já faz um longo tempo desde que uma imigrante israelense conseguiu atingir os corações do público americano, ser estrela nos tablóides, e ganhar a adoração dos adolescentes da terra do Tio Sam. Então, apareceu a Bar Refaeli. Inesperadamente a jovem Refaeli superou os numerosos obstáculos e prosseguiu na sua trajetória para o colo cálido dos colunistas americanos de fofocas com uma velocidade incrível.

    Ok, o seu relacionamento com Leonardo DiCaprio contribuiu para o crescimento da sua popularidade, mas outras estrelas israelenses com namorados americanos famosos não conseguiram traduzir os seus relacionamentos românticos para o nível de celebridade internacional que Refaeli agora  usufrui. O site de fofocas Icelebz, que apresenta fotos de astros de Hollywood como de Angelina Jolie e Lucy Liu, oferece nada menos que 154 fotos de Refaeli, assim como o resumo da sua biografia. O site descreve Refaeli como uma "modelo internacional israelense" e a cobre de elogios enquanto lista as campanhas que ela tomou parte e os prêmios que ela recebeu. Porém não menciona DiCaprio em nenhum lugar. E de fato, durante os últimos dois meses, Refaeli tornou-se uma personalidade importante por seus próprios méritos. Sem levar em conta Leonardo DiCaprio, todo mundo quer saber para quem ela está modelando, que lugares está freqüentando, e especialmente como ela aparecerá com poucas roupas nas fotografias. O website americano de fofoca "Splash" postou uma fotografia reveladora de Refaeli com a legenda "A Bar Refaeli é muito quente?; Gisele quem?, referindo-se a Gisele Bündchen, a namorada anterior de DiCaprio. Uma nota curta explica que a foto foi tirada nas praias de Saint Tropez por paparazzi que fizeram a longa viagem somente para conseguir fotos da Refaeli.

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    7 de agosto de 2008

    Miriam Zamorano dá show de Bossa Nova na Casa das Rosas

    TALENTO: : A cantora prudentina Miriam Zamorano dá show de Bossa Nova na Casa das Rosas, em São Paulo

    Via: SINOMAR

    LINKS RELACIONADOS
    Miriam Samorano faz pocket show em SP em lançamento de livro sobre a Bossa Nova
    Um banquinho, um violão
    Miriam Samorano se apresenta em Presidente Prudente
    Miriam Samorano canta na Casa das Rosas em São Paulo
    Miriam Samorano no Sarau Chama Poética em São Paulo

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    HOMEM QUE QUERIA SALVAR O MUNDO - UMA BIOGRAFIA DE SERGIO VIEIRA DE MELLO

    HOMEM QUE QUERIA SALVAR O MUNDO - UMA BIOGRAFIA DE SERGIO VIEIRA DE MELLO
    Sérgio Vieira de Mello foi um dos mais corajosos e carismáticos diplomatas de sua geração. Carioca, viu-se obrigado a viver fora do país a partir dos dezessete anos de idade, quando seu pai, também diplomata, foi punido pelo regime militar brasileiro. Muito jovem, tornou-se funcionário da Organização das Nações Unidas, com cujos ideais sempre teve grande afinidade. Diferentemente da maioria de seus colegas com formação universitária e aspirações intelectuais, preferia ir ao campo de ação em vez de exercer cargos burocráticos em Nova York. Esse personagem, já descrito como uma mistura de James Bond com Bobby Kennedy, é analisado nesta biografia de Samantha Power.

    POWER, SAMANTHA
    Samantha Power is the executive director of the Carr Center for Human Rights Policy at the John F. Kennedy School of Government at Harvard University. From 1993 to 1996 she covered the wars in the former Yugoslavia as a reporter for U.S. News and World Report and The Economist. In 1996 she worked for the International Crisis Group (ICG) as a political analyst, helping launch the organization in Bosnia. She is a frequent contributor to The New Republic and is the editor, with Graham Allison, of Realizing Human Rights: Moving from Inspiration to Impact. A native of Ireland, she moved to the United States in 1979 at the age of nine, and graduated from Yale University and Harvard Law School.

    Autógrafos:
    Segunda-feira, 18 de agosto às 19:30
    Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

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    2 de agosto de 2008

    Tradição Planalto Editora promoverá seu primeiro concurso literário

    A Tradição Planalto Editora promoverá seu primeiro concurso literário, com o intuito de incentivar a produção literária e abrir espaço para a divulgação de novos valores nessa área. A primeira edição abrirá espaço para a categoria poesia, na qual poderão ser inscritos poemas inéditos escritos em língua portuguesa. As inscrições estarão abertas entre os dias 01 a 31 de agosto, e poderão ser feitas através de e-mail ou pelos correios, havendo premiação para os 10 primeiros colocados.

    Maiores informações disponíveis no site da Editora: www.tradicaoplanalto.com.br ou pelo e-mail lilla@tradicaoplanalto.com.br.

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    1 de agosto de 2008

    Dicta&Contradicta: nasceu uma nova revista de ensaios culturais

    Publicação busca incentivar a discussão de idéias sobre literatura, artes, filosofia e humanidades em geral.

    Dirigida ao público intelectualmente desperto, desejoso de conteúdos mais profundos, com a finalidade de fornecer uma revista semestral de cultura, acadêmica sem academicismo, com excelente apresentação gráfica, a revista discute temas de pensamento, comportamento, filosofia, literatura e arte, além de analisar situações e fatos que mantenham interesse a longo prazo. Mais do que apresentar e comentar a programação cultural em cartaz, fornece leituras interessantes e bases para a formação cultural. O artista plástico Paulo von Poser assina as ilustrações e o acabamento gráfico da edição nº 1 da revista. Além disso, entre os colaboradores estão - Bruno Tolentino, Luiz Felipe Pondé, Mendo Castro Henriques e Roger Kimball.

    Criada pelo IFE - Instituto de Formação e Educação, a revista Dicta&Contradicta é a mais recente novidade no panorama cultural brasileiro. Uma de suas inspirações é a revista norte-americana The New Criterion, reconhecida como uma das mais consistentes publicações culturais do mundo.

    Como explica o Editorial de seu primeiro número, "Dicta compõe-se de ensaios relativamente longos sobre temas humanos de sempre - pensamento, comportamento, filosofia, literatura e arte, além da análise de situações e fatos que têm interesse a longo prazo. Não oferece soluções pré-fabricadas para problemas concretos, políticos ou (muito menos) partidários, sociais ou econômicos, morais ou de qualquer outra ordem. Não pretende ensinar ao leitor o que deve pensar, mas oferecer-lhe estímulo para pensar".

    E o conteúdo do número 1 certamente oferece estímulo para pensar, a começar pelos três ensaios principais. O primeiro deles, "Do enigma ao mistério", é uma edição, inédita, das três últimas aulas dadas pelo poeta e ensaísta Bruno Tolentino, em maio de 2007. O segundo, de autoria do professor Luiz Felipe Pondé, é uma análise renovadora do livro do Eclesiastes. Como uma das metas da revista é trazer em todos os números a contribuição de uma das grandes figuras intelectuais portuguesas da atualidade, o terceiro dos ensaios principais é assinado pelo professor Mendo Castro Henriques, que apresenta o pensamento do filósofo Bernard Lonergan, ainda pouco conhecido do grande público.

    Patrocinada pelo Banco Fator e Instituto Bovespa, a revista começa como semestral, com intenção de, com o tempo, tornar-se trimestral. A primeira tiragem é de 2.000 exemplares, a serem vendidos em livrarias ao preço de R$ 22,50.

    [Estou lendo e gostando muito. Trata-se de uma revista para ser lida, estudada, relida, lida bem devagar, refletida. É o que estou fazendo. Uma revista simplesmente fantástica]

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    28 de julho de 2008

    As damas de 69 no calendário

    A revista norte-americana "Heeb", voltada à comunidade judaica, lançou um calendário para o ano judaico de 5769 com garotas judias de biquíni - chamado de "As damas de 69". São cinco modelos israelenses e uma norte-americana de origem judaica, entre elas Bar Rafaeli, namorada do ator Leonardo DiCaprio, e parte do elenco da grife de lingerie Victoria's Secret. As fotos incluíram objetos relacionados à cultura judaica.

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    17 de julho de 2008

    Ator Daniel Dantas processa jornal que o confundiu com banqueiro

    O ator Daniel Dantas vai processar o jornal italiano "La Stampa", que publicou fotos suas como o banqueiro homônimo envolvido no caso da Operação Satiagraha. A notícia foi divulgada hoje (17) na coluna de Ancelmo Gois, no jornal "O Globo".

    Dantas, que atualmente vive Natércio Prado na novela "Ciranda de Pedra", da Globo, diz acreditar que a história pode prejudicar sua imagem. Procurados pela Folha Online, os assessores de imprensa e os empresários do ator preferiram não confirmar oficialmente o processo ainda, já que aguardam mais informações diretas de Dantas para as próximas horas.

    No Brasil, o ator também foi confundido com o ex-dono do Opportunity pelo jornal baiano "Diário do Sul", que, assim como a publicação italiana, estampou sua foto no lugar da imagem do banqueiro.

    Na época, o blog Toda Mídia, da Folha Online, chegou a divulgar a reprodução com o erro da reportagem do jornal baiano. Segundo o blog, o editor do jornal confirmou que, por erro de seleção da foto, na fase de montagem da página, foi publicada a imagem do ator no lugar do banqueiro.  Em "Ciranda de Pedra", Dantas vive um "advogado bem-sucedido", "extremamente prepotente, autoritário e ambicioso por poder", informa o site oficial da novela da Globo.

    ** Imagem de reprodução do jornal italiano "La Stampa" com foto do ator Daniel Dantas

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    Vida Para Consumo, de Zygmunt Bauman

    Zygmunt Bauman nos revela a verdade oculta, um segredo bem guardado da sociedade contemporânea - a sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos para que, ao contrário das roupas e dos produtos que rapidamente saem de moda, não fiquem obsoletas. Bauman examina ainda o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida social - política, democracia, comunidades, parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento. E não esquece de analisar como esta característica parece evidente no mundo virtual; redes de relacionamento, como Orkut e MySpace, não trabalham com a idéia do homem como produto?

    Publicação prevista para: 24/7/2008
    Previsão de envio a partir de: 24/7/2008

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    POR QUE OS HOMENS SE CASAM COM AS MANIPULADORAS

    UM GUIA PARA DEIXAR OS HOMENS A SEUS PES

    Como convencer um homem a assumir um compromisso sério e fazê-lo pensar que a idéia foi dele? Ou ainda como fazer com que ele a peça em casamento sem dizer uma única palavra? Em 'Por que os homens se casam com as manipuladoras - Um guia para a mulher ganhar de vez o coração de um homem', de Sherry Argov, é possível encontrar essas respostas e e muitas outras que saciarão a curiosidade da ala feminina. A autora explica ainda por que as mulheres legais nunca conseguem fazer com que um homem se dedique realmente a elas a ponto de querer se casar e mostra como é possível transformar relacionamento sem compromisso em algo realmente sério.

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    12 de julho de 2008

    De Anselmo a Verdes Trigos, por Henrique Chagas.

    Nasci numa segunda-feira, alguns dias após a morte de Albert Camus, o existencialista argelino. Eu sequer tinha nome para o batismo. Ainda nascituro, tia Porcina persuadiu por meses para que eu fosse nomeado Anselmo, estava absolutamente certa deste nome para mim. Já havia convencido boa parte da família de que Juscelino ou Brasilino, embora fossem nomes da moda, não seria bom nome para um filho dos Terras.

    Para ela e boa parte da família, Anselmo era mais nome, tinha toda uma carga cultural importante, mas enfrentou o veto fatal de minha mãe. Coube a meu pai colocar fim à celeuma, sem qualquer justificativa: "Levará o nome do frei Henrique de Coimbra!" Emudeceram todos. Mamãe assentiu, afinal [confessou-me alguns anos antes de sua morte] tivera um candidato a namorado com este nome. Assim, eu, filho de José Terra, fui batizado Henrique Chagas.

    Se com o nome sela-se um destino, levei a sério o traçado por meu pai. Em plena adolescência, com apenas quatorze anos, saí de casa, deixei meus pais e meus irmãos, ingressei num seminário católico; não tinha a intenção de ser padre, rezar missa ou aconselhar quem quer que seja [meu pai sabia disto], queria ser um palestrante, um mensageiro, um profeta, um disseminador de boas novas. Assim, tornei-me, como que predestinado pelo nome, religioso, apenas frei, irmão, cujos votos renunciei aos vinte e dois anos, idade certa para dar novo rumo à vida. Quedou-se o frei, todavia restou em mim o gosto pela difusão de boas novas, de cultura, de arte e literatura, e, enfim, das coisas do espírito.

    Não, eu não acredito que o nome predetermina os rumos que vida dá. Sou eu quem dá os rumos à minha própria vida. Mesmo que eu me chamasse Juscelino, Brasilino, Alberto ou Anselmo, talvez até tivesse que pagar algumas promessas [essa foi sutil], mas chegaria aonde cheguei. Bobagem, tudo besteira, eu gosto do meu nome. O que importa mesmo, digo-lhe, é que pertenço à tribo dos Terras.

    LEIA O TEXTO COMPLETO

    LINKS RELACIONADOS

    1. A leitura me dá sorte 
    2. Lua na casa três
    3. Hierosgamos: o Cântico dos Cânticos de Noga
    4. Herói do Nosso Tempo
    5. Em Santiago encontrei "La mujer de mi vida"

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    11 de julho de 2008

    Festival abre espaço para novos talentos em todo o Estado

    Fun Music recebe inscrições de estudantes universitários nas categorias música e arte digital até o dia 31 de julho

    10/7/2008 – O Fun Music 2008 – Festival Universitário de Música e Arte Digital, que será realizado de setembro a dezembro deste ano em todo o Estado de São Paulo, cria uma nova plataforma para o reconhecimento de talentos no meio universitário. O festival tem apoio do Ministério da Cultura, é patrocinado pela Conta Universitária Bradesco e foi idealizado pela A4 VBN Eventos, com objetivo de abrir um novo espaço que possibilitasse aos jovens mostrar seu trabalho artístico e, conseqüentemente, revelasse novos talentos na música e nas artes.

    A inspiração para o projeto veio dos já consagrados jogos universitários e também dos grandes festivais das décadas de 60, 70 e 80. “Contudo a proposta do Fun Music é tornar-se a plataforma, uma ferramenta desse expoente artístico além de promover a integração dos universitários. Desta forma, teremos a oportunidade de descobrir novos talentos. Apesar da comparação com os antigos festivais ser quase inevitável, temos claro que as realidades e o perfil dos estudantes daquela época eram muito diferentes”, esclarece Luciano Samarco, organizador do festival.

    O grande diferencial do Fun Music está no relacionamento do público e seus participantes: da inscrição dos músicos e artistas à votação dos melhores trabalhos, praticamente tudo é realizado via internet. “A grande mudança está nas tecnologias virtuais e o festival vai abrir espaço para esse debate: o rumo da música brasileira frente à expansão de uploads, downloads e todas as outras possibilidades que chegaram com a internet”, complementa Luciano.

    Dividido nas categorias música e arte digital (3D, fotografia e games), o Fun Music receberá inscrições, pela internet, de estudantes de qualquer curso superior até o dia 31 de julho. As peças inscritas serão julgadas por profissionais reconhecidos em suas áreas, como o compositor e produtor musical Juca Novaes, que projetou nomes como Chico César, Lenine e Zeca Baleiro. Na categoria 3D, os trabalhos serão analisados por Marcelo D’Angelo Baltazar, da Burti – um dos maiores centros de excelência gráfica do mundo, enquanto as peças fotográficas serão julgadas pelo fotógrafo Bruno Cals.

    A comunidade também poderá dar a sua opinião sobre todos os trabalhos. Para isso, o Fun Music criou um site totalmente interativo (www.funmusic.com.br), no qual é possível ouvir as músicas, visualizar as peças e dar o seu voto. Os campeões indicados pelo júri popular receberão premiação diferenciada. Além disso, os internautas podem escolher quais bandas nacionalmente conhecidas vão encerrar as apresentações das etapas classificatórias, semifinal e final. O site tem recebido média de 2 mil acessos por dia.

    Fun Music – Festival Universitário de Música e Arte Digital

    Inscrições: até dia 31 de julho

    Mais informações: www.funmusic.com.br

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    28 de junho de 2008

    VERTIGO faz apresentações em Belo Horizonte e São Paulo

    A Companhia de Dança Israelense Vertigo, reconhecida mundialmente pela beleza e qualidade de seus espetáculos, com o apoio da Embaixada de Israel, estará no Brasil para quatro apresentações. Nos dias 01 e 02 de julho, a Companhia se apresenta dentro da programação do FIT- Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte, e nos dias 05 e 06 de julho realiza apresentações no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. A Vertigo Dance Company é composta por sete dançarinos e cinco músicos que, na performance "O Poder do Amor Humano", mostram uma dança sobre vida, amor, brigas, ciúmes, privações e abandono - experiências de relações íntimas e comunicação humana em geral. Um acontecimento de teatro com rituais que condizem com sociedades de todos os lugares. Vertigo é uma companhia de dança contemporânea que desenvolve trabalhos em conjunto com artistas convidados de diferentes lugares do mundo. Formado em 1992, pelas israelenses Noa Wertheim e Adi Sha'al, a Companhia se dedica a montagem de espetáculos, realização de oficinas e master classes abertas a um público de diversas comunidades. Por acreditar que a linguagem da dança é universal e que, por isso, pode ultrapassar os limites do corpo, as atividades do Vertigo são inclusivas,destinadas também a deficientes físicos.

    Site oficial do Vertigo Dance Company: http://www.vertigo.org.il

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    Vinum Animi Speculum - Um papo sobre vinhos

    Guilherme Lopes Mair, enófilo, autor da coluna "Vinum Animi Speculum - Um papo sobre vinhos" inaugurou seu blog. Sobre vinhos, claro! Sou apreciador de vinhos [cerveja somente em circunstâncias inevitáveis], por estou atento aos papos sobre vinhos, mas detesto conversa fiada, sem sentido, coisas do tipo "aroma de carvalho envelhecido em tonel de qualquer coisa", entretanto, se foi envelhecido em tonel de carvalho, a coisa melhou bem. Quer saber mais sobre vinhos, taí o blog do Mair, gente boa, que aprecia bons vinhos, pagáveis [ao nosso bolso].

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    18 de junho de 2008

    A leitura me dá sorte

    Carrego comigo a lembrança do meu pai, José Terra, sempre lendo. Embora nunca tivesse freqüentado uma escola, lia todo e qualquer jornal que caia à sua frente. Um velho livro ou pedaço de jornal, tudo era objeto de leitura. O embrulho do açougue era sempre guardado para que fosse lido e relido.

    Toda vez que da roça ia para a cidade, caso tivesse algum trocado, ele comprava o jornal do dia. Quando não tinha, ele não se envergonhava, pedia um exemplar velho, mesmo que fosse de dias anteriores. Sempre trazia um jornal, e passava horas lendo e relendo. Desde criança assistia sempre a esta mesma cena, repetitiva e incansável. Ele não apenas se contentava em ler, comentava com mamãe as notícias e as opiniões dos jornalistas.

    Foi com ele que aprendi a ler e a escrever. Ele acompanhou-me no aprendizado através da cartilha “Caminho Suave”. Pequeninho, eu queria ser como meu pai, saber ler, para ler os jornais e entender o que estava acontecendo no mundo, no mundo que eu imaginava existir além do sitio da Onça Pintada [onde nasci e cresci]. Antes mesmo dos meus seis anos, eu já sabia ler e a escrever [meu primeiro dia de aula foi uma decepção: o professor nos ensinou a fazer traços verticais, horizontais e diagonais]. =>>> LEIA MAIS . A leitura me dá sorte: eu lhe garanto.

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    17 de maio de 2008

    Less Stress: uma linda história de amor cantada em português e hebraico

    Em 2005, eles se conheceram. Ela passava pelo Rio de Janeiro em férias, quando em um churrasco de amigos em comum se encontraram!... Tudo muito rápido. Gente decidida, que sabe o quer: morar juntos, se casar e ter uma família... Tudo isso na primeira noite. Pois é, Lilaz Davidoff e Gê Cardoso se conheceram e decidiram. Estão juntos desde aquela noite.

    Ele jogou hockey sobre patins pela seleção brasileira e já havia tido uma carreira no Canadá e USA, e tinha uma escola de Ice Hockey em um shopping da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Foram 25 anos nessa profissão. Em 2005, sofreu um acidente de moto. Ficou impossibilitado de jogar hockey, pois havia perdido o calcanhar direito, membro essencial para patinar. Óbvio! O acidente mudou sua vida!

    Lilaz também é cheff de cozinha formada no "Le Cordon Bleu", já havia cantado em vários lugares pelo mundo; e ele já tocava violão por ai!... Numa tarde de sol, ele, em casa, escutou aquela voz linda cantarolando, enquanto tomava o seu banho (realmente, ela cantava no chuveiro, rs rs rs). Assim que ela saiu do banho, ele que nunca ouvira ela cantar alguma música - pelo menos ele não havia parado para ouvi-la, depois dela dizer sobre suas cantorias pelo mundo - gente decidida, que sabe o que quer e onde quer chegar - tiveram a idéia de se juntar e também construir uma história musical. Como assim? Montaram uma banda: LESS STRESS.

    Lilaz Davidoff é israelense - fala hebraico - e Ge Cardoso é brasileiro. Então, de forma simples, numa musicalidade excepcional mistura-se as Línguas Hebraica e Portuguesa em canções já muito famosas brasileiras (confira no my space) e também em composições próprias. A sonoridade e a musicalidade das línguas e dos dois países, lhes proporcionam um grande espaço para tal. Confira:

    MY SPACE: www.myspace.com/lessstresslg  
    YOU TUBE: http://www.youtube.com/watch?v=Dh-0Rr0_scw

    Um casal, uma banda, a união das sonoridades e musicalidade hebraica e brasileira, que faz bem aos ouvidos. Trabalham pelas noites cariocas, fazendo festas de casamentos e eventos para a comunidade judaica e fora dela. Mazal tov!

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    15 de abril de 2008

    Hoje, na coluna do SINOMAR

    NO SUL

    Henrique Chagas, advogado de Presidente Prudente mantenedor do site cultural Verdes Trigos, considerado um dos melhores do País, tomou posse ontem, como membro correspondente da Academia de Letras Blumenauense, em Blumenau, Santa Catarina. Na mesma reunião, foi empossado também o governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira. (SINOMAR CALMONA)

    LINKS RELACIONADOS
    Academia de Letras Blumenauense em festa: posse dos novos membros

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    14 de abril de 2008

    Corrente literária

    Folha de S. Paulo - 12/04/2008 - por Cyrus Afshar
    Aquele livro bacana que você nem lembra mais que tem, perdido no fundo de uma gaveta ou juntando pó em uma estante, poderia estar solto no mundo, satisfazendo a sede de outros leitores. E outra obra interessante, já devorada por algum leitor, poderia estar na cabeceira de sua cama. Novas formas de consumo começam a mudar a relação que as pessoas têm com as coisas, inclusive com os livros. Criado em 2001 nos EUA, o site de trocas de livros Bookcrossing ganha cada vez mais adeptos no mundo todo e também no Brasil. Os membros do site filiam-se de graça e registram na internet os livros que querem "libertar", escolhendo quando e onde vão deixá-los. Antes, devem escrever, na folha de rosto de cada obra, uma "dedicatória" com uma breve explicação pessoal, o endereço do Bookcrossing e um código de identificação gerado no site (BCID). Depois, deixam os livros em um lugar qualquer ou em "crossing zones" ("zonas de cruzamento") oficiais. >> Leia mais

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    150 municípios paulistas adotam apostilas em escolas públicas

    O Estado de S. Paulo - 13/04/2008 - por Renata Cafardo e Simone Iwasso
    Pelo menos 150 municípios de São Paulo contratam sistemas apostilados privados para as escolas públicas de suas redes, o que representa 23% das 645 cidades paulistas. Há ainda outros 150 municípios no País com esse tipo de contrato, totalizando 300. O levantamento foi feito pelo Estado com informações fornecidas por sete das maiores empresas que atuam na área, entre elas Objetivo, COC e Positivo. No Brasil, são 690 mil alunos da educação infantil e fundamental de escolas públicas usando materiais de grupos particulares. A entrada dos chamados sistemas de ensino no setor público é recente. Eles têm crescido nos últimos anos, chegando a triplicar o total de cidades atendidas. As cidades gastam juntas, no mínimo, R$ 100 milhões por ano para receberem material didático e uma assessoria, que inclui capacitação de professores, portais interativos, avaliações e ajuda na gestão escolar. >> Leia mais

    [NOTA] Bom mesmo é se, em nome da famosa, propalada e salve-salve "responsabilidade social", estes sistemas de ensino fornecessem gratuitamente aos alunos da rede pública o material e o treinamento de professores. Afinal, eles são, inclusive, já são imunes de impostos. Notícia mesmo será quando o Objetivo, COC e Positivo, entre outros, elegerem uma escola pública para o fornecimento de seus materiais e treinamento de professores. Desnecessário uma grande quantidade, basta cada escola privada colaborar outra pública. Entretanto, despejar 100 milhões por ano nos sistemas de ensino, sabe-se-lá-a-qual-controle, é a privatização [ou terceirização] do ensino público. Prefiro que os 100 milhões sejam utilizados, por exemplo, para equipar as escolas.

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    'Eu tô querendo namorar um cara': Ana Carolina

    A cantora Ana Carolina, que inicia turnê e lança o DVD "Dois Quartos", em entrevista no Rio: "Eu sei o que eu faço nas minhas quatro paredes", diz

    Quase sempre de preto, a cantora Ana Carolina, ícone gay, recém-separada de uma mulher, diz que vai inaugurar uma fase mais "colorida", anuncia que está em busca de um namorado e revela: "Eu adoro o homem pra transar"

    Ana Carolina costuma erguer o queixo quando conta uma história. Faz longas pausas entre uma frase e outra e, quando conclui o assunto, desata a gargalhar. "Eu toco desde os 16 anos na noite... é... sabe como é que é.... pra rolar uma grana, né? Fiquei tocando até os 24. E... você toca pra dois casais, pra dez pessoas, 15... Se desse muita sorte, eu fazia show até pra cem pessoas... Hahahaha!"  [Mônica Bergamo]

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    6 de abril de 2008

    planet electro, by Clemente Napolitano

    A música eletrônica é um gênero musical apreciado e executado por gente e profissionais jovens. Essa afirmação só pode ser feita por quem nunca se acabou numa pista de dança comandada por Clemente Napolitano que, privilegiado pelos seus 63 anos muitíssimo bem vividos, é o mais irreverente, hypado e festejado DJ.

    Os fãs do estilo podem ter certeza do sucesso da trilha sonora da sua próxima festa, pois já está nas lojas de disco de todo Brasil o cd planet electro, house music da melhor qualidade, assinado pelo Clementão, como é conhecido por todos.

    Esse terceiro álbum de sua carreira traz um repertório eclético, atual, reunindo os principais sucessos que rolam nas pistas de dança mais quentes do País e do mundo. As dezoito faixas mais intro, muitas delas transformadas em hits por suas próprias pick ups, foram escolhidas seguindo os critérios que são a marca registrada de Clemente: bom gosto, qualidade, sofisticação e muita experiência. ”O disco foi feito para que o ouvinte tenha a sensação de que eu estou tocando ao vivo, na casa dele”, diz o DJ.

    Foi convidado para fazer as pistas de clubes importantes na Itália, Espanha e Alemanha, no próximo verão europeu. A música que abre e dá nome ao cd, Planet Electro, já toca por lá.

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    26 de março de 2008

    Lançamento de nova tradução do livro 'Vontade de Poder', de F. W. Nietzsche

    Acaba de ser lançada uma nova tradução do livro "Vontade de Poder", de F. W. Nietzsche, pela Editora Contraponto. O site da Editora fornece a apresentação do livro para download.

    Durante a sua última década produtiva, a de 1880, Friedrich Nietzsche acumulou uma enorme quantidade de anotações que serviriam de base para um livro abrangente, mas que só vieram à luz postumamente. O agravamento de seu estado de saúde impediu que o projeto chegasse ao fim. Elizabeth Förster-Nietzsche, sua irmã, e Peter Gast, seu dileto amigo, organizaram esse acervo e o publicaram em duas edições. A versão mais completa - tal como aparece na décima terceira edição da Kröner - serviu de base para esta primeira edição brasileira de A vontade de poder, tal como explicam Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Francisco José Dias de Moraes na nota sobre a tradução. O filósofo deixou planos para a organização dessa obra que não pôde completar e chegou a agregar subtítulos que assinalam a sua ambição: Tentativa de uma transvaloração de todos os valores e Tentativa de uma nova interpretação de todo acontecer. Em abril de 1884, escreveu a um amigo: "(...) pretendo empreender uma revisão de minha metafísica e de meus pontos de vista epistemológicos. Passo a passo, tenho agora que atravessar uma série de disciplinas, pois me decidi, daqui para diante, empregar os próximos cinco anos no acabamento da minha 'filosofia', para a qual construí uma antecâmara com o meu Zaratustra." A questão da autenticidade dos textos já foi superada, mas nunca saberemos como o próprio Nietzsche os organizaria se tivesse redigido a versão definitiva. Por isso, escreve Gilvan Fogel na apresentação: "É preciso que vejamos tal obra [A vontade de poder] como uma rica antologia de textos nietzschianos tardios. Diria Nietzsche, dardos, flechas lançadas contra nós, a nós... Que dardos! Que flechas!" E prossegue: "A década de 1880, na vida de Nietzsche, constitui o período de maior lucidez, de maior intensidade de seu pensamento - de maior poder. É quando seu pensamento está mais afinado com a gravidade de sua tarefa e mais afiado para sua consecução. Essa lucidez coincide com a cunhagem do pensamento 'vida como vontade de poder'." A obra que aqui traduzimos oferece, pois, a possibilidade de se descortinar o pensamento do filósofo em seu período mais maduro, mas nela esse pensamento não está acabado e sistematizado. Aparece sob a forma de 1.067 fragmentos - textos curtos, parágrafos, aforismos - que mostram suas idéias tal como surgiram, quase sempre perturbadoras e freqüentemente geniais.

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    Entrevista: 'O gosto amargo dos sonhos', com Amós Oz

    O escritor Amós Oz fala de Israel e Palestina, o sonho do sionismo e como os políticos ouvem os artistas e depois esquecem tudo o que eles ouviram.

    Amós Oz é um escritor israelense de fama internacional cujos trabalhos têm sido traduzidos para mais de 45 línguas. Em maio, com o roteirista Tom Stoppard e com o Vice-Presidente Al Gore, ele receberá o prêmio Dan David, totalizando três milhões de dólares. Oz, 69, que ensina literatura na Universidade Bem Gurion, no sudeste de Israel, foi citado pelos juízes por "retratar os eventos históricos e ao mesmo tempo enfatizar o individuo e a exploração pessoal do trágico conflito entre duas nações". Membro fundador do Movimento Paz Agora, Oz tem sempre estado à frente da dificuldade israelense referente à identidade e defende com fervor uma solução para os dois Estados. Ele recentemente deu uma entrevista à Joana Chen, da NEWSWEEK, na sua casa em Tel Aviv, sobre literatura, política e sobre as vozes dos mortos que não se vão.

    NEWSWEEK: O que você acha que faz a sua escrita tão acessível para as pessoas do mundo inteiro?
    Amós Oz: Eu acho que há algo universal no provincial. Meus livros são muito locais, mas de um modo estranho, eu acho que o quanto mais local, paroquial e provincial, mais universal a literatura pode ser.

    Por que tão poucos livros seus tem sido traduzidos para o Árabe?
    A tradução árabe é tão importante para mim quanta outra qualquer. É aquela que eu me envolvo mais. Infelizmente, há uma parede de resistência nos países árabes. Muitos editores árabes não tocam em nada vindo de Israel, não importa se vem dos falcões [radicais] ou das pombas [diplomáticos]

    O que você fez para remediar isto?
    "De amor e trevas" é agora traduzido para o Árabe pela família de George Khoury, um aluno israelense palestino que levou um tiro na cabeça por terroristas que o confundiram com um judeu enquanto ele estava praticando seu "jogging" em Jerusalém. Eu estou muito tocado por isto e pela nobre decisão da família de tratar esse livro como uma ponte entre as nações.

    LEIA A ENTREVISTA COMPLETA (tradução: Henrique Chagas VerdesTrigos / Eliane Nascimento)

    Também publicado no Jornal Alef

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    25 de março de 2008

    Projeto Semeando Asas na Comunidade

    Em 2.008, o bairro Cidade Tiradentes, na zona leste da cidade de São Paulo, será um grande palco onde a comunidade e diversos grupos de teatro vão atuar juntos!

    O projeto, elaborado pelo grupo Pombas Urbanas, promoverá apresentações de espetáculos teatrais em locais públicos do bairro, cursos de teatro para jovens, além de ótimas apresentações no Centro Cultural Arte em Construção durante todo o ano. O objetivo é que a comunidade tenha amplo acesso a espetáculos de rua e de palco, a teatro para adultos, jovens e crianças, conhecendo técnicas do fazer teatral e se preparando artisticamente para se expressar por meio do Teatro.

    Com o patrocínio do Programa de Democratização Cultural Votorantim, o Pombas Urbanas pretende, em 2008, incentivar o gosto pela arte, com muito TEATRO, encontros, diálogos e novas perspectivas de crescimento humano num dos bairros mais marginalizados e populosos da cidade de São Paulo, o bairro Cidade Tiradentes, que está a 40 km do centro e tem mais de 300 mil habitantes.
    Jovens atores do bairro participarão da execução do projeto junto à equipe do Pombas Urbanas, ampliando ainda mais sua formação teatral e construindo uma sólida experiência sobre produção, comunicação, administração e gestão cultural.
    Por tudo isso, convida você a conhecer o projeto Semeando Asas na Comunidade que terá suas primeiras atividades neste mês de março!

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    24 de março de 2008

    'Nós Podemos'

    Fernando Gabeira se
    inspira em Barack Obama
    rumo à prefeitura do Rio

    O slogan do pré-candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, tem sido comparado ao discurso do deputado federal Fernando Gabeira (PV), em sua campanha pela prefeitura do Rio de Janeiro. Os dois defendem idéias muito similares de renovação política e modernidade administrativa. "Vivemos eleições importantes, cada um à sua maneira. O Barack Obama também tem uma posição diferente da política convencional. E tem uma tese importantíssima, a do 'Nós Podemos'. Em 1986 (na disputa pelo governo do Estado), o nosso slogan era parecido: 'É só querer'. Se quisermos, nós mudamos. Essa semelhança é importante", declarou o deputado.

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    21 de março de 2008

    Teses e Dissertações defendidas na USP (para Download)

    Teses e Dissertações defendidas na USP (para Download)
    http://www.fflch.usp.br/df/site/posgraduacao/teses.php

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    16 de março de 2008

    Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e a Poesia Moderna é a tese de Claudio Willer

    Claudio Willer convida para a sessão de argüição e defesa da sua tese de doutorado, intitulada Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e a Poesia Moderna.

    Será dia 28 de março, sexta-feira, às 14 h, no prédio da Administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Cidade Universitária. A banca examinadora será composta por Eliane Robert Moraes, Maria Lúcia Dal Farra, Olgaria Matos, Moacir Amancio, e Benjamin Abdala Junior, orientador.

    Congratulações e demais expressões da felicidade, somente após o veredito da banca, é o que pede. Entretanto, estaremos torcendo pelo seu sucesso.

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    15 de março de 2008

    Batom na cueca!

    PS.: Via sítio do JB Online.
    PS. 2: Leia sobre o tema que inspirou Ique aqui, aqui, aqui e aqui.
    PS. 3: Eu vi no Josias de Souza

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    'Dez Retratos de Judeus Famosos do Século XX', Exposição de Andy Warhol

    Andy Warhol profetizou que no futuro todos teriam direito a quinze minutos de fama. Entretanto, esta frase não se aplica a ele e muito menos aos retratos que fez dos judeus mais influentes e famosos do século XX, que novamente serão expostos no Jewish Museum de Nova York.

    São retratadas dez pessoas como Albert Einstein, Sigmund Freud, George Gershwin, Franz Kafka, Sarah Bernhardt, Gertrud Stein e até os Irmãos Marx. Acredito que todos conheçam ou já tenham visto pelo menos uma visa um retrato multicolorido de Marilyn Monroe. Pois é… foi feito por ele e os retratos desta exposição seguem o mesmo estilo Pop Art.

    O interessante desta exposição é que ela também tem uma história. Andy Warhol conhece um dono de galeria de origem judaica no início da década de 1970 e após ter feito um retrato de Golda Meir, a então primeira ministra de Israel, surge a idéia de fazer retratos no mesmo estilo de judeus importantes, sendo que o número de retratados, que foram dez, veio do fato de uma sugestão feita por um marchand judeu que queria dez retratos de Golda Meir. Como a sua figura não era lá muito “palatável” em termos estéticos, mudou-se o foco para dez personalidades de origem judaica. Por sinal, uma excelente idéia.

    Via: Recanto das Palavras

    [nota] Alfredo Aquino, obrigado pela noticia do El Pais. Neste link encontra-se um tutorial para fazer arte no estilo Andy Warhol.

    Photoshop - 15 minutos de fama com uma ilustração ao estilo Andy Warhol (tutorial)

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    5 de março de 2008

    A Vivo e o morto

    O Globo - 04/03/2008 - por Ancelmo Gois
    A Sextante tenta há dias cancelar a linha de celular do editor Geraldo Jordão Pereira. Mas a Vivo diz que só o usuário pode fazê-lo. Difícil, lembra Ancelmo Gois. O saudoso editor, como se sabe, morreu dia 12/02. Saudade. >> Leia mais

    [NOTA] Oi, é simples, consulte um advogado. Tim, tim....É claro, a VIVO só entende esta língua: notificação judical.

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    Curso de Húngaro

    Folha de S. Paulo - 03/03/2008 - por Mônica Bergamo
    Chico Buarque, que faz retiro na França para escrever seu novo romance, está estudando húngaro. A pedido do diretor Walter Carvalho, sua participação em "Budapeste", longa inspirado em seu livro, será no idioma. Informações da coluna de Mônica Bergamo. >> Leia mais

    [NOTA] Enquanto Chico estuda húngaro, eu estudo hebraico.

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    4 de março de 2008

    Neta de Freud diz que avô era 'falso profeta'

    A pedagoga social Sophie Freud, neta do "pai da Psicanálise", Sigmund Freud, advertiu contra os "falsos profetas que há séculos enganam as pessoas", entre os quais incluiu seu próprio avô, apesar da estreita relação que manteve com ele antes de sua morte. No III Congresso Mundial de Psicoterapia, que termina hoje, quinta-feira, em Viena, Sophie Freud afirmou que já não há esperança de que neste século o mundo se torne mais pacífico e incluiu entre os "culpados" os falsos profetas que "há séculos enganam" as pessoas, ideólogos ávidos de poder que propagam doutrinas duvidosas e desumanas.

    Freud, que mora em Boston (EUA) e que tem a mesma nacionalidade de seu avô (austríaca), considera como falsos profetas muitos personagens que influenciaram a história e a sociedade, de Moisés a Adolf Hitler, o chefe da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, e até Sigmund Freud e seu discípulo e posterior rival, o célebre psicanalista suíço Carl Gustav Jung.

    http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI36253-EI294,00.html

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    25 de fevereiro de 2008

    Cuba libre

    Jornal do Brasil - 23/02/2008
    Não se pode obrigar ao exílio ou manter debaixo do tacão da censura escritores como Lezama Lima, G. Cabrera Infante, Severo Sarduy, Virgilio Piñera, Lydia Cabrera, Reinaldo Arenas, Raúl Rivero, e passar imune e impune. Que cartinha de renúncia mais mal escrita, hein, comandante? Declarações da coluna Informe Idéias. >> Leia mais

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    21 de fevereiro de 2008

    A ESCOLA DOS DEUSES narrado por Stefano Elio D’Anna

    O mundo é como uma goma de mascar:
    assume a forma dos seus dentes.”
    Dreamer

    O livro A Escola dos Deuses relata o encontro do protagonista com um ser extraordinário, o Dreamer, o qual lhe relata as idéias e os princípios sobre os quais o protagonista constrói a si mesmo e, em seguida, funda uma Escola. É também o manifesto de uma revolução individual, um plano de fuga para escapar da prisão da mediocridade, de uma vida mecânica e repetitiva, sem originalidade e alegria.

    O encontro do protagonista com o Dreamer é o ponto de partida para uma “viagem” que leva o “eu narrante” a repercorrer o seu passado para modificá-lo e curar as feridas ainda abertas, os nós ainda não desfeitos. É uma viagem de “retorno à casa”, em busca da própria unicidade e originalidade.

    O Dreamer indica o caminho pelo qual podemos ouvir a nós mesmos, chegar às partes mais internas do nosso ser, sair das prisões mentais representadas pelo medo e pela dúvida, libertar-nos das armadilhas representadas pelos papéis e hábitos, pela idéia de tempo que concebemos. Revela-nos A Arte de Sonhar.

    “Business será a religião do planeta, a religião das religiões. Estão nos Business, mais do que nos conventos, nas mesquitas ou nos ‘ashrams’, os homens empenhados em um esforço titânico em direção à liberdade. Estão nos arranha-céus das multinacionais, nos templos de finanças, mais do que nas sinagogas e nos monastérios, os homens que estão tentando o impossível: reverter a visão que têm,  mudar seus destinos.” (palavras do Dreamer, em A Escola dos Deuses – Editora ProLíbera)

    Ao seguir as pegadas de um ensinamento desconhecido, o manuscrito milenar The School for Gods escrito pelo singular filósofo Lupelius, um legendário monge-guerreiro, o protagonista reencontra a si mesmo e recebe do Dreamer a tarefa de fundar uma nova Escola, uma universidade sem fronteiras (assim foi fundada a escola européia de Economia, a ESE – European School of Economics). 

    A obra dirige-se aos venturosos da vida que procuram a essência das coisas, o retorno à completude, ao estado de integridade do qual o ser humano se esqueceu. Dirige-se a empreendedores, a sonhadores pragmáticos, capazes de harmonizar – como propõe o Dreamer – os aparentes antagonismos: Economia e Ética, ação e contemplação, poder financeiro e amor. Folheando suas 400 páginas, percebe-se que não existem personagens, senão o próprio leitor que se identifica como o verdadeiro e único protagonista da obra.

    A Escola dos Deuses é sucesso editorial, um best seller com 100 mil exemplares vendidos na Turquia e de lançamento festejado na Itália e na Grécia. A edição em romeno deverá ser lançada em 2008, enquanto traduções em inglês, alemão e hebraico estão sendo finalizadas.  Site do livro: www.theschoolforgods.com.

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    18 de fevereiro de 2008

    The Day Of Light 2008

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    Preta Gil anuncia que vai processar o Google

    O cantora Preta Gil - filha do ministro Gilberto Gil - afirmou na sexta-feira (15) que abrirá uma ação judicial por danos morais contra o Google nos próximos dias. O motivo é uma associação, feita na busca de imagens do saite, entre o nome dela e os termos "atriz" e "gorda". Quando o internauta digita essas aquelas duas  palavras juntas, aparece a sugestão “experimente também: Preta Gil”.

    “É ridículo, é ridículo. Quando você busca ‘atriz gorda’ não aparece nada com meu nome. Mas depois vem essa sugestão”, afirmou a cantora ao saite Globo.com. “Vindo do Google, que hoje é o manual de todo mundo, é algo deplorável.”

    O resultado da busca ganhou repercussão depois que foi publicado no saite humorístico Kibe Loco, na quinta-feira (14). “Isso foi dica de um leitor. A Preta Gil é alvo das piadas como qualquer outra pessoa pública. Quanto mais aparecem, mais elas entram na mira”, disse Antonio Tabet, responsável pela página.
    O  advogado Ricardo Brajterman - já contratado por Preta para ajuizar a ação - lembrou que no processo da atriz Luana Piovani, contra o programa “Pânico na TV”, o valor foi de R$ 250 mil.  +++++

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    16 de fevereiro de 2008

    Futuro 2.0: um mundo sem advogados?

    Richard Susskind, professor e consultor britânico na área de tecnologia da informação, autor do livro "The future of Law", lançou a hipótese polêmica de que, em um prazo de 100 anos, a profissão de advogado já não existirá mais. A idéia é a de que a mercantilização da função, aliada à popularização das tecnologias de informação e aprimoramento das redes colaborativas online, estariam fazendo com que a profissão caminhe rumo à obsolescência e à desnecessidade.

    Muitos advogados têm criticado a previsão de Susskind de que a advocacia está com seus dias contados. Entretanto, como aponta Suzana Cohen, no Bricolagem High Tech, "O que grande parte das pessoas não leva em conta, no entanto, é que essa previsão a respeito do "fim do advogado" deve ser vista como a profissão em seus MOLDES ATUAIS". Ou seja: o advogado não vai desaparecer, sumir do mapa. Mas sua atuação tem grandes chances de sofrer transformações drásticas por conta do potencial de colaboração advindo da Web 2.0.

    O questionamento de Richard Susskind sobre o fim dos advogados virá na obra "The End of Lawyers?", prevista para ser lançada ainda este ano. Enquanto o livro não fica pronto, é possível acompanhar um suplemento especial do Times Online para discussão do tema. Sínteses de trechos da obra podem ser conferidos no espaço, além da opinião de outros profissionais - advogados ou não. (Gabriela Zago em fevereiro 14, 2008 9:42 PM | Permalink)

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    MEDO LIQUIDO, lançamento de Bauman

    O ser humano vive hoje em meio a uma ansiedade constante. Temos medo de perder o emprego, medo da violência urbana, do terrorismo, medo de ficar sem o amor do parceiro, da exclusão. O resultado? Temos que nos atualizar sempre e acumular conhecimentos, circulamos dentro de shopping centers, dirigimos carros blindados, vivemos em condomínios fechados. O medo é uma das marcas do nosso tempo. Em seu novo livro, Bauman faz mais um estudo singular sobre a vida contemporânea e revela um inventário dos medos atuais.
    O autor mapeia as origens comuns das ansiedades na modernidade líquida e examina mecanismos que possam deter a influência do medo sobre as nossas vidas.
    Segundo Bauman, as certezas da modernidade sólida se foram, e, com isso, a utopia do controle sobre os mundos social, econômico e natural desmoronou. Em mais um estudo singular sobre a vida contemporânea, Bauman divide com o leitor suas análises sobre o tema.

    LINKS RELACIONADOS

    1. Tempo Social: entrevista com Zygmunt Bauman
    2. Metáfora da fluidez
    3. "Auto-ajuda é uma pizza", Nilton Bonder
    4. O "capitão" vende cerveja: 'MATA QUEM?'
    5. O Conceito de “Pós-Moderno” ainda é atual?
    6. O fim do mundo sob a ótica filosófica

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    13 de fevereiro de 2008

    A hora do espanto

    Folha de S. Paulo - 13/02/2008 - por Mônica Bergamo
    Paulo Coelho guarda, em sua caixa de e-mails, mais de 10 mil mensagens que recebeu quando apoiou a candidatura de Lula à Presidência, em 2006. Destas, 9 mil são de protestos. A história estará na biografia que Fernando Morais está fazendo sobre o mago. Morais colocou um ponto final no livro, de 663 páginas, há poucos dias e já enviou os originais à editora Planeta e à Sant Jordi. Segundo Mônica Bergamo, a obra será lançada em 25 países. >> Leia mais

    Pode-se questionar a qualidade literária do escritor, mago, bruxo e etecétera PAULO COELHO, mas louve-se que é corajoso e senhor de suas próprias idéias. Pessoalmente não gosto da literatura mística de PC, mas este artigo publicado na Folha (02/05/2007) o redime. Passei de gostar de Paulo Coelho, talvez sequer venha a ler algum dos seus livros, mas já posso dizer que gosto do Paulo Coelho. Leia o seu corajoso artigo, que está aqui linkado:

    LINKS RELACIONADOS

    1. O que é "contexto desfavorável"?
    2. "Pirate Coelho".
    3. Paulo Coelho convida fãs para produzir filme
    4. O jogral de Nossa Senhora, por Paulo Coelho
    5. O estilo não-literário, por Manuel da Costa Pinto
    6. Pancadaria em Paulo Coelho
    [nota] Admiro a postura do Paulo Coelho, apesar de não gostar dos seus livros. Ele teve a coragem de se posicionar num momento crítico da história do Brasil. Até então, a última eleição difícil foi a de Collor, era todo mundo contra o Lula, aquele torneiro mecânico inculto e ignorante. A turma do Collor não mediu as conseqüencias para vencer aquelas eleições, a mídia naquela época não estava do lado do metalúrgico. Nestas útlimas eleiçoes, as paixões afloraram como se pudesse haver um day after tenebroso. Paulo Coelho teve coragem, que Roberto Carlos não teve, preferiu não se posicionar, afinal existe um reinado a preservar perante a classe pobre (que não compra cds) que votou no Lula. Realmente acredito que Paulo Coelho tenha levado uma enorme pancadaria, o mago não previu a repercussão do seu depoimento. Aqui no blog, nas poucas manifestações quase imparciais, também leveu muita pancada e xingamento (foi necessário acionar o sistema de moderação dos comentários), imagina quem se manifestou em pleno horário eleitoral. [6/11/2006]

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    9 de fevereiro de 2008

    Abin renova biblioteca e gasta R$ 50 mil em livros

  • Lista de compras do órgão de espionagem traz 550 títulos
  • Tratam de China, Cuba, terrorismo, jornalismo, ditadura...
  • Relação de autores vai de Noam Chomsky até Paulo Freire

    A modernização da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) chegou à biblioteca. A agência de espionagem do governo federal, sucessora do truculento SNI, fará no próximo dia 18 de fevereiro uma inusitada licitação. Vai comprar livros. Forrará as estantes com 550 novos títulos.

    A licitação seguirá a sistemática do pregão eletrônico. O edital anota o valor máximo que a agência se dispõe a pagar: R$ 49.997,84. Ganha a empresa que oferecer o menor preço. Um passeio pela lista de livros, também incluída no edital, demonstra como, sob a direção do delegado Paulo Lacerda, a Abin deseja “fazer a cabeça” de seus agentes.

    Há na relação, por exemplo, obras que contêm visões honestas e desapaixonadas acerca do regime militar no Brasil. Duas delas foram escritas, em parceria, por Maria Celina Soares D’Araújo, pesquisadora da FGV, e Gláucio Ary Dillon Soares, professor aposentado da Universidade da Flórida. A primeira chama-se “Os Anos de Chumbo - A memória militar sobre a repressão”. A outra, “A Volta aos Quartéis – A memória militar sobre a abertura.”

    Entre os cerca de 30 livros já escritos por Noam Chomsky, a Abin decidiu levar à estante três: “Contendo a Democracia”; “A Minoria Próspera e a Multidão Inquieta”; “Para Entender o Poder”, esse último uma coletânea de ensaios organizada por John Schoeffel.  ==>>> leia mais

  • "Despesa com livros não é gasto, é investimento, seja na Abin ou no Vaticano. Lula deveria seguir o exemplo. "Se tiveres uma biblioteca como jardim, tens tudo." - Cícero (dito por internauta 'penso, logo sofro') . Concordo; e, por se tratar da Abin, deveriam usar o famoso CC; eu não acharia ruim. Aliás, para conhecer alguém, pergunte sobre o que lê. Diante da lista encomendado para os nossos espiões, já sabemos um pouco deles.

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    Top secret!

    PS.: Via blog do Guto Cassiano. Interessante.

    Sobre a farra dos cartões não deixe de ler os links relacionados (para todos e para tudo, não importa de que lado vc esteja).

    LINKS RELACIONADOS

    1. Governo se move para abafar a ‘CPI dos cartões’
    2. Planalto diz ter sanado dúvidas sobre seus cartões
    3. José Serra gastou R$ 108 milhões com ‘cartões’
    4. PT decide pedir a CPI dos cartões da gestão Serra
    5. Divulgação de gastos do Planalto na rede gera crise

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    8 de fevereiro de 2008

    Lição de Cidadania

    "A FIERJ, Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro acaba de mostrar ao mundo como deve agir um grupo organizado num país democrático para garantir seus direitos através da utilização da justiça.

    Num primeiro momento, insatisfeita com o procedimento da Escola de Samba “Unidos do Viradouro”, a FIERJ conversou até a exaustão, através de seu presidente. Em todos os diálogos, nenhuma informação geral sobre o tal carro alegórico da discórdia foi oferecida pelo carnavalesco ao representante dos judeus. Escondeu-se nas conversas, a existência de um “Hitler” fantasiado que sambaria sobre o tal carro da discórdia.

    A FIERJ foi parar na justiça e obteve a liminar que impediu tal absurdo. Muita gente vai dizer que os judeus mandam na justiça. Mentira. Direito atacado deve ser defendido. E, garantido pelo judiciário. Seja quem for o reclamante. Essa é a única fórmula de igualdade que existe na democracia. A organização de grupos de pressão social, a competência para exigir direitos e a coragem para exercer com plenitude a cidadania.

    Que esse exemplo sirva de norte para todos que se sentem esbulhados naquilo que para si, são direitos inalienáveis e que para a justiça, devem ser garantidos. Um Brasil melhor para nossos filhos depende da nossa coragem para agir pela garantia da tranqüilidade que ninguém tem o direito de lesionar.

    Parabéns a Sérgio Niskier e aos seus diretores que acabam de dar um belo show mundial, no carnaval do Rio de Janeiro". (Ronaldo Gomlevsky)

    LINKS RELACIONADOS

    1. Judge bans Holocaust float, 'Hitler' in Rio's carnival
    2. ''Caso Viradouro'': liminar concedida
    3. Holocaust-themed Rio Carnival float causes strain
    4. O samba e o Holocausto

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    15 de janeiro de 2008

    Biajoni

    O Globo - 12/01/2008 - por Mànya Millen e Rachel Bertol
    Com o slogan "Um livro para levar na bunda", está à venda a versão de bolso de Sexo anal, de Luiz Biajoni, uma edição comemorativa dos 10 mil downloads da obra. Informações no endereço http://biaj.notlong.com, avisa a coluna No Prelo. >> Leia mais

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    31 de dezembro de 2007

    Que em 2008, você ......

    Para desejar-lhe um ano novo doce, desejo-lhe anos sustentáveis. Uno-me ao Mude o Mundo e convido-o a nos ajudar a mudar este mundo, mudar o rumo: dar sustentabilidade à vida neste planeta a partir de atitudes.

    1. Que em 2008, você economize Água;
    2. Que em 2008, você consuma menos carne;
    3. Que em 2008, você apague a luz;
    4. Que em 2008, você deixe o carro em casa;
    5. Que em 2008, você consuma orgânicos;
    6. Que em 2008, você use menos papel;
    7. Que em 2008, você utilize menos sacolinhas plásticas;
    8. Que em 2008, você prospere de forma sustentável;
    9. Que em 2008, você seja voluntário; e
    10. Que em 2008, você mude o mundo.

    MUDE O MUNDO.

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    17 de dezembro de 2007

    Um milhão

    Folha de S. Paulo - 15/12/2007 - por Mônica Bergamo
    O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, calcula que nesta terça-feira (18/12), entre 10h30 e 11h30, passe pela roleta o visitante número um milhão. Como prêmio, ele ganhará entrada grátis vitalícia na instituição e títulos de Gilberto Freyre. Informação da coluna de Mônica Bergamo. >> Leia mais

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    15 de dezembro de 2007

    "Auto-ajuda é uma pizza", Nilton Bonder

    Depois de confrontar tradição e traição no livro A alma imoral, lançado pela Rocco em 1998 e cujas vendas foram catapultadas pelo sucesso do monólogo homônimo adaptado para os palcos pela atriz Clarice Niskier, em 2006, o rabino Nilton Bonder, 49 anos, escolheu brincar com o título do maior sucesso editorial de auto-ajuda deste ano, O segredo, de Rhonda Byrne. Em O sagrado, seu 17º livro, que será lançado no dia 1º de dezembro, o rabino da Congregação Judaica do Brasil, graduado em engenharia mecânica pela Universidade de Columbia e doutor em literatura hebraica pelo Jewish Theological Seminary, coloca o sagrado como a terceira via milenar entre o racionalismo e o esoterismo, capaz de resgatar a auto-estima do ser humano numa era de competição e incertezas. Bonder critica a auto-ajuda - que, segundo ele, é como uma pizza, gostosa ao paladar, mas vazia de nutrientes - e admite enxergar poesia em horóscopos de jornal. "Leio e acho bonito. Não interpreto aquele parágrafo como oráculo, mas como poesia".

    E por que escrever este livro?
    - A vontade surgiu depois de perceber que as pessoas não vêem a verdadeira proposta espiritual, a terceira via, que chamo de sagrado. Não é a via do racionalismo nem a desse ocultismo mágico que promete que um dia você pode encontrar a pedra da felicidade, a maneira de transformar metais vis em ouro. O filme gerou para mim, naquela viagem - uma viagem nos dois sentidos da palavra - a sensação de que as pessoas estão num descaminho nesta busca por coisas bonitas. Meu livro não tem intenção de desqualificar esta procura por coisas mais sutis, numa tentativa de sair deste mundo que funciona 24 horas por dia. Mas, sim, mostrar que as pessoas são tentadas por produtos cada vez mais refinados, com linguagem interessante, que as conduzem a desvios e enganos.
    Teme que seu livro pegue carona no sucesso de 'O segredo'?
    - Fiquei muito em dúvida se o escreveria ou não. Demorei por falta de tempo, e, quando o fiz, O segredo tinha se tornado best-seller. Meu grande temor é que este livro seja um antiproduto de O segredo, também se tornando, portanto, um produto. Isso o esvaziaria em muito sentidos. Quis escrever O sagrado para que as pessoas que tiverem sido tocadas por O segredo façam uma distinção importante.


    LEIA A ENTREVISTA COMPLETA: http://www.cjb.org.br/iessod/palavra/07_11_jb_domingo.htm

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    Trem da Cultura

    Para meu espanto e decepção dos envolvidos, o Mecenato Moderno foi indeferido pelo MinC na 148ª CNIC. Nosso MeMo foi um entre os oitocentos projetos analisados em dois dias de reunião. Sim, pasmem, oitocentos: descontando o almoço da galera, dá em média um projeto por minuto. E considerando a complexidade requerida para submeter as propostas, com todas as planilhas, justificativas, orçamentos e organogramas envolvidos — eta eficiência, sô —, sobram menos de dois segundos para cada página entupida de dados técnicos.
    Sorry, folks, mas nosso futuro brilhante acaba de ficar incerto. (Noga Bloga)

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    13 de dezembro de 2007

    Só 26% dos brasileiros entre 15 e 64 entendem 1 texto longo

    Blue Bus - 10/12/2007 - por Luiz Alberto Marinho
    Eu adoro livros, livrarias e bibliotecas. No colégio, era um dos poucos frequentadores assíduos daquela sala ampla, cheia de livros e perfumada pelos odores do papel e das capas, onde eu encontrava refúgio em histórias fantásticas. Talvez por isso eu desconfie tanto das pessoas que nao lêem livros, jornais, revistas ou o Blue Bus. Porém, infelizmente, em nosso país os livros são caros, há poucas livrarias e muitos municípios nem bibliotecas têm. Para piorar ainda mais a situação, só 26% dos brasileiros entre 15 e 64 anos encontram-se no nível pleno de alfabetização, ou seja, tem hoje condição de ler e compreender integralmente um texto longo. Esse dado é de uma pesquisa feita em 2005 pelo Instituto Paulo Montenegro, mantido pelo Ibope. >> Leia mais

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    10 de dezembro de 2007

    YouTube leva novata a Sundance

    Clarice, 18, protagoniza curta vencedor de concurso na internet, que será exibido em festival de cinema

    RAQUEL COZER - DA REPORTAGEM LOCAL
    É Clarice, sem complemento, o nome "artístico" da menina que estrela a única produção nacional a ser exibida em janeiro próximo no Festival Sundance (EUA), o maior do cinema independente no mundo.
    Ela está em "Laços", de Flávia Lacerda, que venceu o concurso internacional de curtas do YouTube, na última quarta, após passar por seleção da equipe do cineasta Jason Reitman ("Obrigado por Fumar") e pelo crivo de internautas do mundo todo. A exibição em Sundance faz parte do prêmio.
    O sobrenome que omite é conhecido. Clarice é filha do diretor João Falcão e da roteirista Adriana Falcão, ambos de "A Máquina" -Adriana fez também o roteiro de "Laços". "É que "Clarice" é forte sozinho. Como penso em fazer algo em música, funciona assim", diz a moça de 18 anos, pele branquinha e sotaque entre o sulista e o paulistano, embora seja de Recife e more no Rio desde pequena ("É, todos acham que falo estranho...", conforma-se).
    A história da menina que conhece um rapaz bizarro após a morte do pai ganhou de não se sabe quantos concorrentes (o Google não divulga) nem com quantos votos (idem). Mas superou ao menos 19 produções de outros cinco países que estavam na final, mais dezenas que não chegaram perto.
    O vídeo custou pouco mais de R$ 2.000, rendeu US$ 5.000 (cerca de R$ 9.000) e deu a Clarice aquela espécie de reconhecimento imediato que a internet permite - não de ser parada nas ruas, mas de receber e-mails e scraps de congratulações. Até a noite da última quinta-feira, sua atuação tinha sido vista 145 mil vezes.

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    Laços: poesia pura

     

    Laços, filme brasileiro vencedor de um certame internacional do YouTube disputado por 3,5 mil vídeos, é poesia, beleza e inteligência. O filme foi produzido pela carioca Adriana Falcão e estrelado por sua filha Clarice (18 anos), com Célio Porto (17 anos). 'Laços' dura só seis minutos e é surpreendente. Visto de novo, adoça a emoção.

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    'Dois menos dois', um jogo de montagem que a lógica não explica.

    "Laços", o curta vencedor do concurso internacional promovido pelo YouTube, não foi o trabalho de estréia de Clarice Falcão, 18. A filha da roteirista Adriana Falcão e do diretor João Falcão esteve na trilha de "Lisbela e o Prisioneiro" (2003) e no elenco de "Fica Comigo" (2006), para ficar em alguns exemplos. Junto com o colega na faculdade de cinema da PUC-RJ Célio Porto, 17, ela também protagonizou (e ajudou a roteirizar e a montar) outros curtas que estão no YouTube, como "Dois Menos Dois". Aqui, sem a ajuda das veteranas Adriana e Flávia Lacerda (roteirista e diretora de "Laços", respectivamente), os aspirantes a atores e cineastas já mostravam a predileção por temas que, bem, a lógica não explica. "Dois Menos Dois" foi filmado num fim de semana no começo deste ano, num banco de praça no Jardim Botânico, e mostra dois namorados que não conseguem ver um ao outro, ao som da bela "Sprout and the Bean", de Joanna Newsom. É um simpático jogo de montagem, bem mais interessante do que o premiado "Laços". Confira.

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    2 de dezembro de 2007

    Porque fazer mestrado em Israel?

    Tathiana B. Boukai, 30 anos, arquiteta formada pela UFF (Universidade Federal Fluminense) e Natalie Vaisman, 22, microbiologista formada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) são mestrandas em Israel. Tathiana estuda no Technion de Haifa, e está na fase final de sua tese cujo tema é sobre as Estruturas Retráteis com Uso de Membranas, o que a levou para a área da Engenharia Portuária. Enquanto isso, Natalie completa a primeira semana de aula de seu novo curso, Biotecnologia, da Universidade Hebraica de Jerusalém, pois ela quer estudar as bactérias do Mar Morto. 

    Segundo uma publicação inglesa do "The Times Highter Educaction Supplement" de 2006, entre as 200 melhores universidades do mundo, três delas são israelenses.

    Obviamente, não foi apenas devido a essa informação que as duas jovens cariocas decidiram vir morar em Israel, mas também pelo amor ao sionismo (Daniela Nelstein, Exclusivo de Jerusalém)  Leia a matéria completa.

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    23 de novembro de 2007

    Educador do (ser)tão: Tião Rocha, o Empreendedor Social 2007

     

    Das veredas de Minas Gerais, Tião Rocha reinventa jeitos de aprender focados no indivíduo e vence a terceira edição do prêmio da Folha e da Fundação Schwab

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    14 de novembro de 2007

    Jô Soares ataca com poemas de Pessoa

    Folha de S. Paulo - 14/11/2007 - por Eduardo Simões
    Dado a atacar de bongô e trompete em seu programa de entrevistas, Jô Soares agora vai se lançar numa seara musical, digamos, experimental. A partir de hoje à noite (14/11), 21h30, o "Gordo" inaugura a programação adulta do Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073 - SP - Tel. 11-3170-4059), com "Remix em Pessoa", espetáculo insólito em que recita, com direito a sotaque lusitano, poemas de Fernando Pessoa (1888-1935). Acompanhado de uma trilha sonora igualmente insólita, que inclui o compositor alemão Johann Sebastian Bach, rock, hip hop e drum "n" bass, entre outros. >> Leia mais

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    12 de novembro de 2007

    O "capitão" vende cerveja: 'MATA QUEM?'

    Ontem, minutos antes de Corinthians e Goiás, entrou Wagner Moura com a camiseta do Capitão Nascimento, no meio do bar, "peraí! pára tudo!". Questiona o "barulho". Chega cerveja e ele sorri. Da "boa" do bar, "agora, mata!". E dele, "mata quem?".
    Já a "Caros Amigos" entrevistou "o legista da ditadura", Harry Shibata, que fala a certa altura: "Você assistiu ao "Tropa de Elite"? O sistema de combater a subversão era o mesmo, era guerra do mesmo modo. Falta, na verdade, uma tropa com mais gente. Pra diminuir a criminalidade, acho que o que a "tropa de elite" fez e faz é uma solução". (Toda Mídia)

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    Jessica e Rogéria

    SÃO PAULO - A semana foi do petróleo, mas duas fotos chamaram atenção: 1. A do travesti Rogéria seminu (ou seminua, como queiram), o que provocou o cancelamento da exposição do fotógrafo Luiz Garrido no Salão Negro da Câmara; 2. A da garota Jessica, presa com outros oito jovens da zona Sul carioca, acusados de formar uma quadrilha de "elite" de traficantes de ecstasy.
    São imagens distintas e histórias de relevância desigual, mas juntas dizem algo sobre o "zeitgeist" (o espírito do tempo) do Brasil atual.
    Invocou-se na Câmara, para censurar o retrato de Rogéria, o dever de preservar a criança e o adolescente de "tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor". Ora, aplicada a lei, a maioria dos ilustres congressistas estaria vetada para visitação, de crianças ou de marmanjos.
    A foto de Rogéria sugere uma irreverência quase "naïve", nada tem de chocante ou vexatório e exibe de modo discreto parte daqueles pêlos que, como canta Chico Buarque, só a bailarina que não tem.
    O excesso de moralismo ocupa o lugar da falta de moralidade. É o caso de parafrasear Theodor Adorno: o Congresso é permissivo no trato da verba pública e pudico com os costumes; o contrário seria melhor.
    O estatuto do adolescente não vale mais para Jessica, 18 anos. Todos os grandes jornais a estamparam algemada, inclusive a Folha. "A bela do tráfico", carimbou um deles.
    A mídia alimenta e satisfaz as perversões consentidas pela "sociedade do espetáculo". E, ao expor -aí sim- a garota a abusos de tratamento violento e desumano, ainda ajuda a criar a ilusão de que a lei é igual para todos. Não é. Pobre ou preta, Jessica teria direito às algemas, não à foto na capa: estaria no porão, sob os cuidados de praxe da polícia. O caso e sua cobertura pela mídia são sintoma de regressão social, nunca de avanço democrático.
    A proibição de uma imagem e a hiperexposição da outra traduzem um momento do país. E vem referendar as taras conservadoras dos "homens de bem". (Fernando de Barros e Silva na FSP)

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    DELÍRIO NO MAUSOLÉU

    Foi inaugurado ontem em Ramallah o milionário mausoléu de Yasser Arafat, que custou ao pobre povo palestino a bagatela de 2 milhões de dólares. Com arquitetura moderna, revestido com pedras ao estilo de Jerusalém e painéis de vidro, o monumento tem uma característica altamente política: é cercado de água em três lados e tem trilhos imitando um caminho de uma ferrovia, partindo do tumulo. O significado destes componentes, segundo lideres da ANP-Autoridade Nacional Palestina, é mostrar o caráter temporário do tumulo. Em seu inflamado discurso de inauguração, Mahmud Abbas explicou que Arafat será transladado para “Jerusalém, a futura capital do Estado palestino, que Arafat tanto amava”. As dimensões do Mausoléu, 11metros de comprimento por 11 metros de largura , é para lembrar a data do falecimento de Arafat no ano de 2004. (Osias Wurman)

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    30 de outubro de 2007

    HOMEM EM QUEDA

    Keith consegue sair com vida de uma das torres gêmeas atingidas pelos aviões pilotados por terroristas, no fatídico 11 de setembro de 2001. Em vez de voltar para o seu próprio apartamento, o atordoado Keith, coberto de poeira e sangue, e carregando uma pasta que não lhe pertence, bate à porta de sua ex-mulher, Lianne, com quem tem um filho pequeno. Keith tenta reconstruir sua vida, ao mesmo tempo que sai em busca do dono da misteriosa pasta. Lianne, por sua vez, trabalha como voluntária junto a pacientes com Alzheimer e cuida também de sua mãe, Nina, uma historiadora da arte aposentada. Esse punhado de personagens evolui num mundo onde não há mais o antes, e o depois é todo feito de incertezas e angústias com pouca chance de resolução.

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    28 de outubro de 2007

    Metáfora da fluidez

    "Depois da Teoria", comecei a estudar Bauman, um sociólogo polonês, que inaugurou, em "Modernidade Líquida", um novo conceito para a chamada "pós-modernidade". O conceito de "modernidade líquida" vem daquilo que o autor considera uma "fluidez" presente na atual modernidade que, em oposição à solidez da modernidade experimentada em momento anterior. Não sei se a modernidade anterior era tão sólida assim, mas esta modernidade que experimentamos agora, especialmente após a queda do Muro (mais uma metáfora) é mais propensa a mudanças, alterações, descartes e mutações.

    Outro conceito de Bauman que tenho me deleitado é a metáfora do estranho, aquele que cruza as fronteiras estabelicidas pelo olhar moderno, é um conceito interessante; ela articula o conceito de estigma com o de estranho como uma possibilidade de defesa de tal olhar diante de sua própria destruição e aniquilamento.

    Veja que o caso padre Júlio nos fornece inúmeros elementos de estranhamento e ambivalências, especialmente quanto à relativização dos valores, da estetização da vida. Veja que a vida vale pela estética e pela imagem que produz, que coloca no grande hipermercado da mídia. para o consumo de uma sociedade com valores relativizados. O homem que denuncia um crime do qual é vítima passa a ser duplamente vítima do aparelho policial e da mídia, pois sua vida é escancarada e vilipendiada. Aparecem "do nada" pessoas que dizem saber de coisas "criminosas" praticadas pela vítima anos passados. Mas por que ficaram todos estes anos calados? A defesa dos acusados é uma falácia de Shopenhauer, desqualificar a vítima, torná-la mais criminosa que a conduta dos acusados, é óbvio, mas a "vitrine", na sua ambivalência, torna mais sensacional a vida da vítima aos olhos do "hipermercado". Não é estranho? Não causa um certo estranhamento, pois não sabemos qual a verdade, e, a mídia não nos transmite a verdade, apenas coloca os "fatos" na prateleira para o nosso consumo.

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    Link permanente··- publicado por VerdesTrigos @ 10/28/2007 08:26:00 PM | | | Voltar


    Tempo Social: entrevista com Zygmunt Bauman

    Estou estudando Zygmunt Bauman, um excelente autor que dá fundamento para reformular minhas reflexões e me dá subsídios filosófico-culturais para a consciência crítica. Penso em publicar minhas reflexões. Haja tempo! Antes de tudo: apresento-lhes Zymunt Bauman, numa entrevista de Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke:

    Um renomado periódico espanhol referiu-se recentemente a Zygmunt Bauman como um dos poucos sociólogos contemporâneos "nos quais ainda se encontram idéias". Opinião semelhante é freqüentemente exposta por críticos de várias partes do mundo quando refletem sobre o pensamento desse intelectual polonês radicado na Inglaterra desde 1971 e empenhado há meio século em "traduzir o mundo em textos", como diz um deles. Indiferente às fronteiras disciplinares, Bauman é um dos líderes da chamada "sociologia humanística", ao lado de Peter Berger, Thomas Luckmann e John O'Neill, entre outros. De um lado, não se encontram em suas obras abstrações ou análises e levantamentos estatísticos; de outro, são ali aproveitadas quaisquer idéias e abordagens que possam ajudá-lo na tarefa de compreender a complexidade e a diversidade da vida humana. Essa é uma das razões pelas quais Bauman tem muito a dizer para uma gama de leitores muito maior do que normalmente se espera de um trabalho de sociologia mais convencional, o que condiz com suas próprias ambições de atingir um público composto de pessoas comuns "esforçando-se para ser humanas" num mundo mais e mais desumano. Como ele gosta de insistir, seu objetivo é mostrar a seus leitores que o mundo pode ser diferente e melhor do que é.

    Descrito certa vez como "profeta da pós-modernidade" (com o que não concorda), por suas reflexões sobre as condições do mundo da "modernidade líquida", os temas abordados por Bauman tendem a ser amplos, variados e especialmente focalizados na vida cotidiana de homens e mulheres comuns. Holocausto, globalização, sociedade de consumo, amor, comunidade, individualidade são algumas das questões de que trata, sempre salientando a dimensão ética e humanitária que deve nortear tudo o que diz respeito à condição humana. Preocupado com a sina dos oprimidos, Bauman é uma das vozes a permanentemente questionar a ação dos governos neoliberais que promovem e estimulam as chamadas forças do mercado, ao mesmo tempo em que abdicam da responsabilidade de promover a justiça social. "Hoje em dia", lamenta ele, "os maiores obstáculos para a justiça social não são as intenções... invasivas do Estado, mas sua crescente impotência, ajudada e apoiada todos os dias pelo credo que oficialmente adota: o de que 'não há alternativa'". É nesse quadro que se pode entender sua afirmação de que "esse nosso mundo" precisa do socialismo como nunca antes. Mas o socialismo de que Bauman fala, como insiste em esclarecer, não se opõe "a nenhum modelo de sociedade, sob a condição de que essa sociedade teste permanentemente sua habilidade de corrigir as injustiças e de aliviar os sofrimentos que ela própria causou". É nesse sentido que ele define o socialismo como "uma faca afiada prensada contra as flagrantes injustiças da sociedade".

    Nascido na Posnânia em 1925, Bauman escapou dos horrores do holocausto que aguardavam os judeus poloneses na Segunda Guerra Mundial ao fugir com sua família para a Rússia, em 1939. De lá voltou após a guerra, quando se filiou ao partido comunista, estudou na Universidade de Varsóvia e conheceu Janina, com quem está casado há 55 anos e com quem teve três filhas: Anna (matemática), Lydia (pintora) e Irena (arquiteta).

    Confiantes e animados pelo sonho de criar uma sociedade mais justa e igualitária, Zygmunt e Janina ali construíram suas carreiras (ele como professor da Universidade de Varsóvia e ela como editora de roteiros cinematográficos) e criaram sua família, até que uma nova onda de anti-semitismo e repressão esmagou seus sonhos e os forçou ao exílio. Após três anos em Israel, o convite para o cargo de chefe do departamento de sociologia na Universidade de Leeds trouxe Bauman e sua esposa à Inglaterra, onde permanecem até hoje.

    Gentil, modesto e reservado, Zygmunt Bauman aceitou prontamente ser entrevistado para o público do Brasil, país que pouco conhece e onde esteve uma única vez há vários anos, para um congresso de sociologia no Rio de Janeiro. Pelas notícias que ouve do país, o que o impressiona é a desumanidade de cidades como São Paulo, por exemplo, uma cidade que, como diz, com sua abundância de muros ao redor de residências, prédios, parques etc., mostra "o lado mais brutal e inescrupuloso das tendências segregadoras e exclusivistas" das cidades metropolitanas. O fato de os brasileiros despenderem "4,5 bilhões de dólares por ano em segurança privada" só acresce a desumanidade de um quadro que considera sintomático da realidade mundial.

    Bauman recebeu-me em Leeds, na confortável casa onde mora desde que ali chegou, há mais de trinta anos. "Naquela época achei a cidade horrível, imunda", disse-me Janina, comentando a mudança dos últimos tempos, que transformou Leeds de um sujo centro industrial em uma cidade bonita, verdejante e cheia de vida.

    Extremamente hospitaleiro (algo muito próprio dos europeus do Leste, como dizem), Bauman entremeou reflexões sobre sua obra e sua vida com idas à cozinha para servir chá quente e com oferecimentos insistentes de caprichados canapés de salmão e outros petiscos cuidadosamente dispostos na pequena mesa de sua biblioteca.

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702004000100015&lng=en&nrm=iso

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    Link permanente··- publicado por VerdesTrigos @ 10/28/2007 03:04:00 PM | | | Voltar

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