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5 de novembro de 2009

Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand


O "Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand" objetiva trazer à luz do olhar curioso a expressão diversa da produção artística que surgiu e floresceu através dos tempos. O catálogo, em três volumes, abarca as obras do Masp, as quais foram objeto de diversas exposições e da apreciação de visitantes brasileiros e estrangeiros. O primeiro volume contempla a Arte Italiana, a Arte da Península Ibérica e a Arte da Europa Central. O segundo volume contempla a Arte Francesa, a Arte da Europa Setentrional e a Arte da Europa Oriental. O terceiro volume comtempla a Arte do Brasil, a Arte das Américas e Doações e Coleções.

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17 de dezembro de 2008

VIDAS SECAS - EDIÇAO ESPECIAL

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8 de dezembro de 2008

O LIVRO NEGRO, DE ORHAN PAMUK

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19 de novembro de 2008

IRMAOS KARAMAZOV, OS - 2 VOLUMES

IRMAOS KARAMAZOV, OS - 2 VOLUMES

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17 de novembro de 2008

Rohter mostra seu lado crioulo doido

Folha de São Paulo - 15/11/2008 - por Plínio Fraga

Em uma das cenas do filme "Correspondente estrangeiro" (1940), de Alfred Hitchcock, o editor poderoso em Nova York explica por que prefere um repórter no exterior a um correspondente estrangeiro. "Eu não quero correspondência, eu quero notícia", define. Muitos dos jornalistas que atuam no exterior são mais correspondentes do que repórteres, no sentido que retalham e colam informações e as enviam para suas sedes sem se preocupar com uma apuração própria. Não é o caso de Larry Rohter, 58, que está lançando Deu no New York Times (Objetiva, 416 pp., R$ 39,90 – Trad.: Otacílio Nunes, Daniel Estill, Saulo Adriano e Antonio Machado), com reportagens e reflexões sobre sua atuação como repórter do jornal americano no Brasil entre 1999 e 2007. Rohter, casado com uma brasileira, relata no livro suas experiências no país desde o momento em que aqui chegou pela primeira vez a trabalho, em 1972. Muitas das reportagens se enfraqueceram com o tempo, mas, agora, reunidas, ainda permitem reconhecer que havia por trás delas um bom repórter.

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16 de novembro de 2008

O local da criação

por Ronoc (Cultura Pompéia) em 16 de Novembro de 2008 às 9:46 am

Se você ainda não experimentou a sensação, tarda mas não falha: um dia vai experimentar. Ao terminar uma frase, página, capítulo ou o livro todo, sobrevém o assombro. Admirado, você se pergunta: “como é possível escrever tão bem?”, “como é que alguém consegue pensar nisso?”, “de onde vem a inspiração para criar algo assim?”.

Como já se disse tantas vezes, os caminhos da criação são quase sempre insondáveis. Mas uma das peças desse infinito quebra-cabeças é o espaço em que o escritor dá vazão às torrentes de idéias e sentimentos que lhe agitam a mente. Para alguns autores, as idéias vêm enquanto tomam banho, conversam com amigos, quando estão no cinema, ou sentados no parque, observando pombos. Outros já são mais metódicos, e afirmam categoricamente e sem qualquer romantismo que as idéias surgem quando a pessoa se senta à mesa e põe-se a escrever. Não importa o estilo, o fato é que uns e outros elegem um espaço rotineiro de trabalho, onde se sentem confortáveis para transportar para o papel ou o computador as peripécias de seus personagens. Sobretudo para os fãs, esses locais praticamente adquirem o status de sagrados, envoltos em uma aura que combina mistério e adoração.

Com o intuito de saciar (ou seria de aguçar?) a curiosidade acerca dos espaços em que os escritores trabalham, desde o começo de 2007, o jornal inglês The Guardian publica uma série de ensaios fotográficos intitulada Writer’s rooms. A cada semana, um quarto, escritório ou biblioteca de um escritor ou de uma escritora é retirado do campo da especulação e revelado aos nossos olhos. Figuram na coleção, entre tantos outros, os quartos de Virginia Woolf, John Banville, Colm Tóibín, Charles Darwin, Antony Beevor e Eric Hobsbawm. No Brasil, uma das mais interessantes iniciativas que procuram preservar esses espaços é o projeto Acervo de Escritores Mineiros, mantido e desenvolvido pela UFMG. Os escritórios de Henriqueta Lisboa, Oswaldo França Júnior, Murilo Rubião e Cyro dos Anjos foram remontados nas dependências da Federal e estão abertos para visitação pública. Mas você também pode fazer um tour virtual por eles na página do projeto.

Via Blog da Cultura

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15 de novembro de 2008

O medo e o exercício do poder

por Luiz Ruffato *
publicado em 15/11/2008.

O escritor mineiro Luiz Ruffato escreve sobre a nova obra de ficção do artista plástico gaúcho Alfredo Aquino
Os países hispano-americanos construíram, ao longo de sua história, uma verdadeira tradição de romances sobre o exercício do poder. Basta lembrarmos do inaugurador Tirano Banderas, do espanhol Valle-Inclán, seguido pelos não menos famosos Eu, o Supremo, do paraguaio Augusto Roa Bastos, O Senhor Presidente, do guatemalteco Miguel Angel Astúrias, e O Outono do Patriarca, do colombiano Gabriel García Márquez, os dois últimos laureados com o Prêmio Nobel.
Estranhamente, os escritores brasileiros pouco se debruçaram sobre o assunto. Sim, temos o monumento que é O Tempo e o Vento, do gaúcho Erico Verissimo, que honra qualquer literatura, mas, o que mais? Jorge Amado tentou, em Os Subterrâneos da Liberdade, erigir uma discussão sobre a ditadura Vargas, mas o resultado estético é canhestro: muito partidarismo, pouca literatura. Quem conseguiu melhores resultados, no caso, foi outro gaúcho, Dyonélio Machado, com O Louco do Cati. Sob a ditadura militar, houve uma profusão de textos, boa parte deles depoimentos de época, importantíssimos como militância política, mas desprovidos de valor literário. Novamente, correndo o risco de sermos injustos, recordaríamos como perenes Incidente em Antares, de Verissimo; O Simples Coronel Madureira, deliciosa sátira de Marques Rebelo; o alegórico A Hora dos Ruminantes, de José J. Veiga, e o sofisticado Reflexos do Baile, de Antônio Callado, entre outros.
Tudo isso, para louvarmos Carassotaque (Iluminuras, 144 páginas, R$ 35) título singular da narrativa do artista plástico Alfredo Aquino, recém-convertido à literatura com a publicação do livro de contos A Fenda, em 2007. A opressiva novela se passa num país-continente imaginário, a República de Austral-Fênix, situado sobre a grande placa tectônica do Pacífico Sul, “ocupando um largo espaço entre a Austrália e a Nova Zelândia a oeste, e a América do Sul a leste, com várias ilhas adjacentes”. Portanto, um lugar isolado do mundo, mais ainda se levarmos em conta que lá se fala uma inusual língua, o português. O país passou ainda por uma cruel ditadura militar, nos anos 70 do século passado, quando as feições dos habitantes “começaram a desfocar-se” e, logo em seguida, “houve o desaparecimento generalizado” de suas cabeças.

Também no ZERO HORA

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12 de novembro de 2008

Evento promete 37 horas de cultura

Publishnews - 12/11/2008 - por Redação

A unidade do Conjunto Nacional da Livraria Cultura, em São Paulo, vai receber, a partir deste final de ano, um projeto que promete marcar o cenário cultural paulista. Através do Vira Cultura estão programadas mais de 37 horas de atividades, que vão de Pocket shows a apresentações circenses e de dança, passando por saraus literários, atividades infantis, sessões de cinema e stand-up comedy. Das 9h do dia 28 até às 22h do dia 29 de novembro, quem passar pela Livraria poderá participar das atividades, com entrada franca, com exceção das peças de teatro, que terão preços populares. A programação literária começa com a Orquestra Literária Paulo Scott, no dia 28, às 20h, onde o escritor vai liderar um encontro reunindo música e fragmentos de obras de prosa de diversos autores contemporâneos. No sábado, dia 29, estão programados o Sarau Relâmpago, com o jornalista da Rolling Stone, Ademir Correa, que convidará o público a ler trechos de obras, Literatura 2.0, bate-papo sobre literatura na internet com os escritores Clarah Averbuck e André Cardoso, Debate HQ, com os cartunistas Laerte, Grampa, Gêmeos e Rafa, sessão de autógrafos do livro infanto-juvenil Tempo de travessia, de Eliana Martins e Rosana Rios, e leitura dramática de trechos da obra Os irmãos Karamazov, clássico de Dostoievski que terá lançamento da nova edição no Vira. Conforme o presidente da Livraria, Pedro Herz, o investimento para a realização do Vira é 100% próprio. “Nosso objetivo é que este evento torne-se periódico. O sucesso da primeira edição vai incentivar a realização de outros ´viras´”, aposta Herz. Para conferir a programação completa acesse o site da Cultura.

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9 de novembro de 2008

Seqüestro oficial

Em novembro de 1978, os uruguaios Universindo Díaz e Lílian Celiberti, militantes de esquerda residentes em Porto Alegre, foram presos, torturados e mandados de volta ao país natal, onde cumpririam cinco anos de prisão. Não se tratou de um processo de extradição, mas do seqüestro de dois exilados políticos (e também de duas crianças, filhos de Lílian), do qual participaram policiais do Brasil e do Uruguai – uma colaboração espúria no âmbito da Operação Condor, aliança firmada por ditaduras sul-americanas para caçar opositores. Então chefe da sucursal de VEJA em Porto Alegre, o jornalista Luiz Cláudio Cunha tornou-se testemunha do crime. Seguindo uma pista de um anônimo, Cunha e o fotógrafo J.B. Scalco foram bater no apartamento em que Lílian era mantida presa. Seus carcereiros receberam os jornalistas com arma na mão. Passados trinta anos, Cunha reconstitui toda a história, com detalhes que vão do dramático ao pitoresco, em O Seqüestro dos Uruguaios – Uma Reportagem dos Tempos da Ditadura (L± 472 páginas; 49 reais).

O livro mostra os bastidores do esforço de Cunha para trazer a operação clandestina à luz. Com uma arma apontada para a cabeça, Scalco não pôde tirar fotos do cativeiro de Lílian – mas, graças à sua experiência de fotógrafo esportivo, identificou um seqüestrador: Didi Pedalada, ex-jogador do Internacional convertido em escrivão de polícia. Quando VEJA publicou uma reportagem nomeando outro participante do seqüestro, o agente do Dops João Augusto da Rosa, codinome Irno, foi armada uma farsa para desautorizar a revelação: em uma entrevista coletiva, Irno apresentou-se careca e de óculos, muito diferente do sujeito com cabelo e bigode descrito na revista. Coube a outro fotógrafo, Ricardo Chaves, desfazer a farsa: apontando a teleobjetiva para a careca do meganha, descobriu marcas recentes de um corte a navalha, para simular a calvície. O Seqüestro dos Uruguaios é uma demonstração vigorosa do melhor trabalho da imprensa livre: desmontar as trapaças oficiais (Revista Veja).

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Livros perdidos, nunca mais!

por Ronoc (Cultura Pompéia) em 09 de Novembro de 2008 às 10:57 am

Na casa em que Ernest Hemingway viveu em San Francisco de Paula, Cuba, a quantidade de livros é tão grande, que eles estão presentes até mesmo no banheiro. Certa vez, o escritor australiano Peter Carey revelou que sempre que comprava um livro novo se via obrigado a um torturante exercício: de qual volume teria de se desfazer para abrir espaço em seu apartamento para a nova aquisição? Com Sérgio Buarque de Holanda, a situação não era muito melhor: tinha tantas obras em sua biblioteca pessoal, que sua esposa em determinado momento passou a proibi-lo de comprar qualquer livro. O sociólogo não pestanejou: desenvolveu um astucioso sistema para contrabandear os volumes para dentro de casa. (Fica a dica do documentário Raízes do Brasil, de Nelson Pereira dos Santos, em que, se não estou muito enganado, o próprio Sérgio Buarque conta essa e muitas outras histórias impagáveis.)

É um drama bastante comum para quem sofre do delicioso mal da bibliofilia. Além de ler (muito) e falar (muito) sobre livros, ainda sentimos a necessidade incontrolável de tê-los por perto. Só que um belo dia, eles sorrateiramente já ocuparam todas as estantes e prateleiras disponíveis, deitados, em pé, às vezes socados, coitados. Espalham-se pelo quarto, em pilhas ao lado da cama, em cima da mesa; ocupam os móveis da sala, arriscam-se pela cozinha, ensaiam um avanço por todos os cantos livres da casa. A não ser que você possua uma memória prodigiosa, nesse momento será muito difícil dizer: onde está aquele romance russo que eu nunca consegui terminar? Ou: quantos livros de literatura latino-americana eu tenho mesmo? Para não falar na constrangedora situação de chegar em casa feliz da vida com aquela obra que você sempre quis adquirir e alguns dias depois, no meio de uma faxina, descobrir que você já a havia comprado fazia um bom tempo…

Se você está lendo este post com um sorriso no canto da boca, meneando a cabeça em sinal afirmativo, como quem diz “sei muito bem do que você está falando”, talvez sua coleção também tenha saído do controle. Antes de entrar num embate derradeiro do tipo “ou eles ou eu” e decidir que os livros ficam e você sai, experimente o LibraryThing.

O LT é um programa on-line de catalogação e organização de livros, que permite ainda estabelecer contato com todos os usuários que possuem obras em comum com você. Finquei bandeira por lá faz mais ou menos um mês, e posso garantir: além de bastante útil, o LT pode ser também muito divertido. Quanto aos livros, você pode cadastrar todos os dados (autor, editora, ano, edição, páginas, capa, ISBN etc.), bem como os assuntos de que trata. Depois, você pode organizar sua coleção como quiser e fazer qualquer tipo de busca — tudo depende do volume de dados que você inserir. Quer saber quais os livros da Clarice Lispector você tem? Um clique. O mais interessante vai ser quando você procurar saber quem mais possui A hora da estrela. Você vai encontrar italianos fanáticos por L’ora della stella, franceses encantados com L’heure de l’étoile, e até suecos apaixonados por Stjärnans ögonblick

Além de dar ordem na sua coleção, você ainda pode cadastrar suas livrarias e bibliotecas prediletas (e permitir que qualquer usuário localize-as com o Google Maps), escrever resenhas, montar grupos de discussão, acompanhar o desenvolvimento das bibliotecas de seus amigos. Enfim, o que o LibraryThing acaba oferecendo é um ponto de encontro global para todos aqueles que vêem no livro nada menos que um objeto de devoção.

Excelente informação do Blog da Cultura. Anotado.

http://www.librarything.com/profile/VerdesTrigos (profile)
http://www.librarything.com/catalog/VerdesTrigos (library)

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8 de novembro de 2008

Ruffato acerta em painel da vida provinciana

MARCELO PEN -ESPECIAL PARA A FOLHA

A primeira viagem de um rapaz para a cidade grande. Um homem faz um balanço de sua vida em carta escrita a uma antiga amada.
Dois sujeitos de classe social distinta nascem no mesmo dia, tornam-se amigos, separam-se, voltam a se ver depois de anos.
Com esse material humano aparentemente simples, Luiz Ruffato construiu novas histórias do amplo painel que pretende compor sobre a vida provinciana, o "Inferno Provisório".
A origem é específica: são personagens oriundos de Cataguases, cidade industrial da Zona da Mata mineira, onde o autor, aliás, nasceu. "O Livro das Impossibilidades" é o quarto desta série projetada para ter cinco volumes e da qual já se lançaram "Mamma, Son Tanto Felice", "O Mundo Inimigo" e "Vista Parcial da Noite" (todos pela Record).
As histórias seguem em ordem mais ou menos cronológica, desde o fim dos anos 1950, quando imigrantes italianos têm de enfrentar a realidade do êxodo rural, até os anos de 1960 a 1980, quando acompanhamos os descendentes destas famílias em cortiços e em bairros da periferia de Cataguases.
Embora por vezes percorra outras décadas, "O Livro das Impossibilidades" centra-se nos anos 1970. Aproxima-se, assim, de "Vista Parcial da Noite", com a diferença de que os personagens agora se vêem em contato direto com a metrópole, seja ela São Paulo, seja o Rio. O projeto de Ruffato não enfeixa apenas uma coesão geográfica e temporal e -há algo no plano dos desejos e das vontades, das frustrações e ilusões, uma espécie de entrecruzar de perspectivas que nos ajudam a configurar uma visão parcial, multifacetada, daquele mundo estilhaçado.
Trata-se de um projeto ambicioso em vários sentidos. A referência bíblica se encontra não só nas epígrafes e na matéria narrativa, mas também no próprio grupamento de livros (cinco), que remete ao Pentateuco. A idéia de traçar um painel social encontra eco na balzaquiana "Comédia Humana", a cujo título a denominação "Inferno Provisório" surge como contraposição irônica.

O LIVRO DAS IMPOSSIBILIDADES
Autor: Luiz Ruffato
Editora: Record
Quanto: R$ 31 (162 págs.)
Avaliação: ótimo

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Stephenie Meyer é sucesso com vampiro "doce"

Folha de São Paulo - 08/11/2008 - por Rodolfo Lucena

O mundo dos vampiros atrai multidões desde os tempos em que Bram Stoker (1847-1912) criou o seu "Drácula", supostamente inspirado na maldade de um príncipe que, no século 15, aterrorizou o território em que hoje é a Romênia. Filmes, peças teatrais (até infantis) e, especialmente, livros de todo tipo bebem naquela vertente.
Agora é a vez do vampiro modernoso de Charlaine Harris. Mas há espaço também para romances adocicados, como provam os milhões de exemplares vendidos por outra autora vampírica, a também americana Stephenie Meyer, que aposta numa saga à la Romeu e Julieta para conquistar adolescentes no mundo todo.
As histórias água-com-açúcar envolvendo a jovem Isabella Swan e o vampiro Edward Cullen se transformaram em fenômeno editorial, com mais de 15 milhões de cópias comercializadas em 37 países.
No Brasil, acaba de ser lançado o segundo volume da série, "Lua Nova" (Intrínseca; R$ 39,90, 480 págs.), com tiragem de 100 mil exemplares; o primeiro, "Crepúsculo" (R$ 39,90, 416 págs.), já vendeu mais de 80 mil unidades, segundo a editora.
E provavelmente vai vender mais ainda, na onda do filme de mesmo nome (www.twilightthemovie.com), cuja estréia no Brasil está prevista para dezembro (nos EUA, o lançamento deve ser no próximo dia 21). (DO EDITOR DE INFORMÁTICA - FSP)

StephenieMeyer.com -- The Official Website of Stephenie Meyer
Each attendee is allowed to bring ONE Stephenie Meyer novel from home (Twilight, New Moon, Eclipse, Breaking Dawn or The Host).
www.stepheniemeyer.com/   - 74k

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3 de novembro de 2008

Os intestinos da Camorra

Folha de São Paulo - 01/11/2008 - por Manuel da Costa Pinto

Gomorra (Mondadori, 334 pp., 15,50 euros), de Roberto Saviano, que será lançado aqui pela editora Bertrand Brasil - começa com a descrição de uma avalanche de corpos que se precipitam de um contêiner alçado sobre o porto de Nápoles: esses troncos parecendo manequins, com etiquetas de identificação amarradas ao pescoço, são cadáveres de imigrantes chineses que pagaram para, uma vez mortos, serem levados de volta ao país natal. À primeira vista, a cena tem pouca relação com o tema central da obra - o império econômico da Camorra (a máfia napolitana). Mas a redução do corpo à mercadoria clandestina é um intróito perfeito para esse livro-reportagem que foi adaptado pelo diretor Matteo Garrone (o filme homônimo exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo) e obrigou Saviano a sair de Nápoles sob ameaças dos chefões do crime. Os chineses de Nápoles são parte da indústria de contrafação e tráfico de drogas montada pelos camorristas. Captar esse mecanismo, assimilando-o à estrutura romanesca, é uma das virtudes de Gomorra.

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Livraria Cultura lançou um blog

A Livraria Cultura lançou um blog (www.blogdacultura.com.br) com o objetivo de propor discussões culturais através de textos postados por seus colaboradores. No espaço, os internautas poderão conferir novidades e reflexões sobre literatura, cinema, música, arte, moda, gastronomia, entre outros assuntos.

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27 de outubro de 2008

Uma viagem ao mundo arcaico

O Estado de São Paulo - 26/10/2008 - por Antonio Gonçalves Filho

Aos 58 anos, o prestigiado escritor e médico cearense Ronaldo Correia de Brito, autor de três livros de contos incensados pelos críticos, As noites e os dias (1996), Faca (2003) e Livro dos homens (2005), lança finalmente seu primeiro romance, Galiléia (Alfaguara, 240 pp., R$ 34,90). Há oito anos em preparo, ele sai da gaveta com carga explosiva, detonando o mundo arcaico do sertão com personagens vindos de um mundo laico, globalizado. O tema é o encontro de três gerações de uma família. Seus integrantes convergem para o sertão de Inhamuns para comemorar o aniversário do patriarca moribundo. As velas do bolo, no entanto, viram as de seu funeral e seus descendentes acabam topando com um cadáver ambulante, em decomposição, enquanto se revela a podridão moral da família.

SINOPSE:
Três primos atravessam o sertão cearense para visitar o avô Raimundo Caetano, patriarca de uma família numerosa e decadente que definha na sede da fazenda Galiléia. Ismael, Davi e Adonias passaram parte da infância ali, mas fizeram o possível para cortar seus laços com a terra de origem. Fazem parte de uma geração que largou o campo para nunca mais voltar. Foram viver no exterior, procuraram reconstruir a vida em Recife, em São Paulo, na Noruega.

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13 de outubro de 2008

Uma das propostas da Livraria Cultura é fornecer cultura para todos

Uma das propostas da Livraria Cultura é fornecer cultura para todos. E quando digo para todos, logo vem à minha cabeça a idéia de que algo só chega realmente para todos quando não há um limitador. Por isso, realizamos em todas as nossas unidades eventos culturais de alto nível sem cobrar entrada. Palestras, concertos, exposições, contações de história para crianças são algumas das atividades promovidas por nós. Em nosso site, na página de eventos, é possível conferir a programação completa de todas as lojas. Também enviamos por e-mail, quinzenalmente, uma newsletter para quem solicita a programação. Em São Paulo, com este mesmo conceito de cultura para todos, meu amigo Gilberto Dimenstein lançou um site muito bacana, chamado Catraca Livre (www.catracalivre.com.br), no qual é possível conferir eventos importantes com entrada franca ou a preços populares. Vou torcer por iniciativas semelhantes em todos os estados brasileiros (sei que outros já fazem). Aproveitem, participem e lembrem-se do que Monteiro Lobato disse: “Um país se faz com homens e livros”. (Pedro Herz)

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8 de outubro de 2008

Lua nova, um livro de Stephenie Meyer

LUA NOVA

StephenieMeyer.com -- The Official Website of Stephenie Meyer
Each attendee is allowed to bring ONE Stephenie Meyer novel from home (Twilight, New Moon, Eclipse, Breaking Dawn or The Host).
www.stepheniemeyer.com/   - 74k

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7 de outubro de 2008

Sucesso de Hugo Kovadloff em livro

Publishnews - 07/10/2008 - por Redação
A participação do designer Hugo Kovadloff na criação de marcas conhecidas como as dos bancos Itaú e Real, Lojas Renner e Claro, pode agora ser conferida através do lançamento Roteiro de uma vida no design (Rosari, 764 pp., R$ 37). É o próprio Kovadloff que conta sua trajetória de 40 anos como diretor de criação do GAD, escritório de branding e design brasileiro. Em seis capítulos, o título é ilustrado com imagens das fases de diversos projetos acompanhados pelo designer. “Essa obra retrata a história de uma vida incondicionalmente dedicada ao design. Quanto iniciei esse projeto decidi que reuniria todas as passagens da minha trajetória, desde minha chegada ao Brasil, meus estudos nas áreas de fotografia e pintura, culminando com a minha atuação profissional, com a construção das marcas que poucos viram e trabalhos importantes que são conhecidos pela maioria dos brasileiros”, explica Kovadloff. Nesta quarta-feira, dia 8 de outubro, o título será lançado às 19h30 na Livraria Cultura – Loja de Artes do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 – Loja: 153 – São Paulo. Tel.: 11-3170-4033).

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4 de outubro de 2008

Autora apresenta progresso narrativo

Em seu segundo romance, Carola Saavedra aborda trama sobre arquiteto e moça que se comunicam por meio de cartas
MARCELO PEN - ESPECIAL PARA A FOLHA
Nome promissor na literatura brasileira, Carola Saavedra segue com "Flores Azuis" em sua segunda narrativa longa e, embora aqui também detectemos certo artificialismo na armação da trama e na busca pela surpresa talvez dispensável diante do firme progresso da narrativa, mesmo esses elementos desta vez se organizam em um conjunto mais orgânico. Ou seja, não podemos negar que até as falhas (se é que são falhas) exercem uma função tanto no andamento da história narrada quanto no plano mais amplo das idéias geradas pela articulação deste seu segundo romance.
Carola experimenta de novo a mistura de focos narrativos, na primeira e na terceira pessoas. Na primeira, temos as cartas escritas por A. para seu amante, que a abandonou. Na terceira, a história do publicitário Marcos, que supostamente por engano recebe as cartas enviadas por A. Marcos é um arquiteto divorciado que tem dificuldades para relacionar-se com a atual namorada e com a filha Manuela, de três anos, que reage com indiferença às tímidas tentativas do pai para formar um vínculo afetivo.
Se vive cercado por mulheres (incluamos no rol a ex-mulher, uma bem-sucedida decoradora), ele também sente que esse cerco o incomoda e o assusta. Marcos acredita que nada que faça é suficiente para satisfazer as mulheres, que se encontrariam "em um mundo à parte". A., por sua vez, também sofre com a distância. Só consegue estabelecer a conexão com o amado (um homem violento) por meio de uma relação masoquista. A dor física, no entanto, não é capaz de "aplacar a dor" que impossibilita a paridade perfeita, a união dos desejos e dos espaços em uma simetria, ela percebe, sempre impossível.

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27 de setembro de 2008

THE TALES OF BEEDLE THE BARD, novo livro de J. K. Rowling

The 'Tales of Beedle the Bard' is an addition to the Harry Potter. They reveal the versatility of the author, as she tackles the structure and varying tones of a classic fairy tale. There are five tales included in the book - 'The Tale of the Three Brothers', which is recounted in 'Harry Potter and the Deathly Hallows'; plus four more - 'The Fountain of Fair Fortune', 'The Warlock’s Hairy Heart', 'The Wizard and the Hopping Pot', and 'Babbitty Rabbitty and her Cackling Stump'. Each tale has its own magical character and will bring laughter and the thrill of mortal peril. 'The Tales of Beedle the Bard', translated from the original runes by Hermione Granger, is introduced and illustrated by J. K. Rowling. Also included are notes on the stories by Professor Albus Dumbledore, which appear by generous permission of the Hogwarts Headmasters’ Archive. Containing clues that were to prove crucial to Harry Potter’s final mission to destroy Lord Voldemort’s Horcruxes.

Publicação prevista para: 4/12/2008
Previsão de envio a partir de: 4/12/2008

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MAGICAL MYSTERY TOUR: MINHA VIDA COM OS BEATLES

Imagine ser amigo de infância de George Harrison, Paul McCartney e John Lennon e, além de crescer com eles, ser convidado para trabalhar junto com a banda mais famosa do mundo, os Beatles! Isso aconteceu com Tony Bramwell, que encontrou com George no segundo andar de um ônibus em Liverpool, em 27 de dezembro de 1960, a caminho de um show dos 'Beatles - Direto de Hamburgo'. Desse momento em diante, ele se tornou parte da história do grupo e acompanhou a ascensão meteórica dos quatro rapazes que se tornaram astros do rock and roll. Tony compartilha suas memórias e conta novos fatos sobre a infância, a família e o dia-a-dia da banda. Os passeios de bicicleta e trocas de discos com George Harrison, os shows, as primeiras gravações e composições, as bebedeiras e farras com mulheres, a crescente influência de Yoko Ono sobre John Lennon e como ela afetou o grupo - Tony Bramwell não deixou nenhum detalhe de fora.

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15 de setembro de 2008

Lançamento do livro 'E-c@usos' - Livraria Cultura - Shopping Villa Lobos - 19h

AMANHÃ, TERÇA-FEIRA, DIA 16 DE SETEMBRO ÀS 19H
LANÇAMENTO DO LIVRO E-C@USOS
LIVRARIA CULTURA – SHOPPING VILLA LOBOS

São Paulo, setembro de 2008 – O empresário Indio Brasileiro Guerra Neto,  um dos precursores da Internet no Brasil, lança no próximo dia 16 de setembro, às 19h, na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, o livro e-c@usos. A obra reúne 32 profissionais que revelam passagens e histórias inusitadas e curiosas ocorridas ao longo de mais de 10 anos, desde o início da indústria pontocom no Brasil.

“Não foi fácil juntar tanto conteúdo, ainda mais com profissionais tão ocupados em seguir construindo nossas estradas digitais, mas tenho certeza de que este livro, além de entreter, vai passar muitas mensagens valiosas para quem busca ingressar no expansivo e lucrativo mercado da internet, bem como em qualquer outro tipo de negócio pujante, desconhecido ou desafiante”, ressalta Indio Brasileiro.

Com prefácio de Caio Túlio Costa, o livro também conta com a participação do autor, além de empresários e executivos que atuaram ou ainda atuam em negócios digitais: Alexandre Canatella, Alexandre Gibotti, Aluízio Falcão, Anderson Andrade, Bob Wollheim, Bruno Fiorentini, César Paz, Cid Torquato, Edson Romão, Eduardo Vieira, Enor Paiano, Fernand Alphen, Fernando Palermo, Fernando Tassinari, Gil Giardelli, Luciana Caran, Luis Claudio Allan, Luli Radfahrer, Marcelo Sant’Iago, Marcelo Tas, Marcelo Trípoli, Marcos Souza Aranha, Paulo Leal, Paulo Mira, Pedro Mello, Pyr Marcondes, Rafael Payão, Raul Orfão, Ricardo Almeida, Ricardo Anderáos e Romero Rodrigues.

Toda a arrecadação com a venda do livro e-c@usos será revertida para o CDI, Comitê para Democratização da Informática. “Essa foi uma prerrogativa para a participação de todos os que ajudaram a escrever este livro, uma vez que o livro tem como objetivo tornar público essas pérolas, ou seja, relatar e dividir esses fatos engraçados que tivemos a oportunidade de presenciar em nossas experiências profissionais ao decorrer dos anos. Tenho certeza que não somente os profissionais do mercado de Internet, mas também o público em geral irá se divertir com a leitura”, afirma Indio Brasileiro.

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27 de agosto de 2008

GUERRA DO FIM DO MUNDO, de Mario Vargas Llosa

Em 1977, Mario Vargas Llosa começou a escrever um romance que seguia um caminho diferente - em vez de usar suas memórias para compor uma história de forte veia cômica, ele decidiu recontar a dramática Guerra de Canudos, impressionado pela leitura, alguns anos antes, de 'Os Sertões', de Euclides da Cunha. Em 1980, após exaustivas pesquisas em arquivos históricos e viagens pelo sertão da Bahia, ele terminava 'A guerra do fim do mundo'. Nele, o escritor peruano constrói uma saga que engloba tudo - honra e vingança, poder e paixão, fé e loucura. O autor dá uma nova dimensão à história de Antônio Conselheiro, em que personagens de carne e osso, alguns reais, outros imaginados, empreendem uma saga sem paralelos na história do país.

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26 de agosto de 2008

Livro: PRINCIPAIS CONTROVÉRSIAS NA NOVA LEI DE FALÊNCIAS

Elenise Peruzzo, do blog (...), que outro dia aqui recomendamos, está autografando o livro PRINCIPAIS CONTROVÉRSIAS NA NOVA LEI DE FALÊNCIAS na Livraria Cultura de Porto Alegre. Se estiver em Porto Alegre não deixe de comparecer.


Com o advento da nova Lei de Falências, alterou-se profundamente o paradigma no tratamento jurídico dispensado às empresas em dificuldade financeira ou em crise econômica. Como efeito desta mudança e da necessária adaptação da sociedade ao novo instituto, temos tido inúmeras controvérsias e serem debatidas, compreendidas e pacificadas pela doutrina e jurisprudência. Nesta quinta-feira, a Livraria Cultura promove a sessão de autógrafos do livro 'Principais controvérsias na nova lei de falências', coletânea que busca destacar os principais pontos atualmente em discussão, apresentando sugestões e alternativas.

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22 de agosto de 2008

Homem no escuro

August Brill tem 72 anos e se recupera de um acidente de carro. Acossado pela insônia, o crítico literário aposentado tenta espantar pensamentos indesejáveis e concebe um mundo paralelo e labiríntico, em que os Estados Unidos estão em guerra não com o Iraque, mas consigo mesmos, na esteira da eleição de 2000, que sagrou Bush filho presidente. Cruzando as memórias de um homem de 72 anos que viveu intensamente cada instante de sua vida com as realidades iníquas e violentas de um mundo em pé de guerra, e ainda por cima encontrando espaço para uma subtrama labiríntica de corte fantástico e orwelliano, Auster mostra aqui seu trabalho ficcional.

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18 de agosto de 2008

Google e Cultura em parceria inédita no mundo

Publishnews - 18/08/2008 - por Ricardo Costa

A Livraria Cultura, de São Paulo, costuma estar à frente quando o assunto é internet. Para muitos o site da livraria é uma das principais fontes de pesquisa de livros. Nesta sexta-feira, dia 15, mais uma vez a Cultura saiu na frente, mas desta vez na frente do mundo inteiro. Numa parceria com o Google, a Livraria Cultura é a primeira do mundo a implementar a funcionalidade de pré-visualização de livros do Google em seu site. Isto significa que quando um internauta fizer uma busca no site e o resultado dessa busca retornar livros que já tenham sido disponibilizados pela editora para visualização parcial no Google Livros, os clientes da Cultura poderão, no próprio site da livraria, ver, navegar pelo livro e degustar um número limitado de suas páginas. Um ícone Google Preview na página de resultado da pesquisa, ao lado da imagem da capa, indicará a possibilidade dessa visualização. É o caso tanto de livros nacionais como de estrangeiros incluídos por suas editoras no Programa para Parceiros do Google Livros. Quer testar? Busque no site pela palavra “chic” e procure no resultado os livros da SENAC SP e da Conex. Ou ainda pelo importado Chic Bags, da St. Martins Press.

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7 de agosto de 2008

HOMEM QUE QUERIA SALVAR O MUNDO - UMA BIOGRAFIA DE SERGIO VIEIRA DE MELLO

HOMEM QUE QUERIA SALVAR O MUNDO - UMA BIOGRAFIA DE SERGIO VIEIRA DE MELLO
Sérgio Vieira de Mello foi um dos mais corajosos e carismáticos diplomatas de sua geração. Carioca, viu-se obrigado a viver fora do país a partir dos dezessete anos de idade, quando seu pai, também diplomata, foi punido pelo regime militar brasileiro. Muito jovem, tornou-se funcionário da Organização das Nações Unidas, com cujos ideais sempre teve grande afinidade. Diferentemente da maioria de seus colegas com formação universitária e aspirações intelectuais, preferia ir ao campo de ação em vez de exercer cargos burocráticos em Nova York. Esse personagem, já descrito como uma mistura de James Bond com Bobby Kennedy, é analisado nesta biografia de Samantha Power.

POWER, SAMANTHA
Samantha Power is the executive director of the Carr Center for Human Rights Policy at the John F. Kennedy School of Government at Harvard University. From 1993 to 1996 she covered the wars in the former Yugoslavia as a reporter for U.S. News and World Report and The Economist. In 1996 she worked for the International Crisis Group (ICG) as a political analyst, helping launch the organization in Bosnia. She is a frequent contributor to The New Republic and is the editor, with Graham Allison, of Realizing Human Rights: Moving from Inspiration to Impact. A native of Ireland, she moved to the United States in 1979 at the age of nine, and graduated from Yale University and Harvard Law School.

Autógrafos:
Segunda-feira, 18 de agosto às 19:30
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

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2 de agosto de 2008

Aula de Gravura

O lançamento do livro AULA DE GRAVURA (um romace) de Maria Inês Rodrigues acontecerá com um simpático e acolhedor coquetel no dia 05 de agosto na Livraria Cultura, de Porto Alegre. Será impossível perder esse notável evento e especialmente, essa aula de gravura.

O romance da Maria Inês é originalíssimo – mas não é surpreendente. É original porque ela consegue contar uma história fluida, evanescente, feita de coisas mais sugeridas do que ditas, e a história se passa num curso de gravura onde tudo é sólido, cortante e definitivo – metal, buril, ácido – e os efeitos são previsíveis, ou nunca menos do que claros. Mas a originalidade do romance só surpreende quem não conhece a Maria Inês artista, que nas suas pinturas, esculturas  – e gravuras – transmite esta mesma, paradoxal,  combinação de expressionismo e mistério. (Luis Fernando Verissimo)

Terça-feira, 05 de agosto de 2008
Horário: a partir das 18 horas
Livraria Cultura
Bourbon Shopping Country - 2º piso
Av. Túlio de Rose, 80 - Porto Alegre - RS
Fone: (51) 3028 4033

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1 de agosto de 2008

Dicta&Contradicta: nasceu uma nova revista de ensaios culturais

Publicação busca incentivar a discussão de idéias sobre literatura, artes, filosofia e humanidades em geral.

Dirigida ao público intelectualmente desperto, desejoso de conteúdos mais profundos, com a finalidade de fornecer uma revista semestral de cultura, acadêmica sem academicismo, com excelente apresentação gráfica, a revista discute temas de pensamento, comportamento, filosofia, literatura e arte, além de analisar situações e fatos que mantenham interesse a longo prazo. Mais do que apresentar e comentar a programação cultural em cartaz, fornece leituras interessantes e bases para a formação cultural. O artista plástico Paulo von Poser assina as ilustrações e o acabamento gráfico da edição nº 1 da revista. Além disso, entre os colaboradores estão - Bruno Tolentino, Luiz Felipe Pondé, Mendo Castro Henriques e Roger Kimball.

Criada pelo IFE - Instituto de Formação e Educação, a revista Dicta&Contradicta é a mais recente novidade no panorama cultural brasileiro. Uma de suas inspirações é a revista norte-americana The New Criterion, reconhecida como uma das mais consistentes publicações culturais do mundo.

Como explica o Editorial de seu primeiro número, "Dicta compõe-se de ensaios relativamente longos sobre temas humanos de sempre - pensamento, comportamento, filosofia, literatura e arte, além da análise de situações e fatos que têm interesse a longo prazo. Não oferece soluções pré-fabricadas para problemas concretos, políticos ou (muito menos) partidários, sociais ou econômicos, morais ou de qualquer outra ordem. Não pretende ensinar ao leitor o que deve pensar, mas oferecer-lhe estímulo para pensar".

E o conteúdo do número 1 certamente oferece estímulo para pensar, a começar pelos três ensaios principais. O primeiro deles, "Do enigma ao mistério", é uma edição, inédita, das três últimas aulas dadas pelo poeta e ensaísta Bruno Tolentino, em maio de 2007. O segundo, de autoria do professor Luiz Felipe Pondé, é uma análise renovadora do livro do Eclesiastes. Como uma das metas da revista é trazer em todos os números a contribuição de uma das grandes figuras intelectuais portuguesas da atualidade, o terceiro dos ensaios principais é assinado pelo professor Mendo Castro Henriques, que apresenta o pensamento do filósofo Bernard Lonergan, ainda pouco conhecido do grande público.

Patrocinada pelo Banco Fator e Instituto Bovespa, a revista começa como semestral, com intenção de, com o tempo, tornar-se trimestral. A primeira tiragem é de 2.000 exemplares, a serem vendidos em livrarias ao preço de R$ 22,50.

[Estou lendo e gostando muito. Trata-se de uma revista para ser lida, estudada, relida, lida bem devagar, refletida. É o que estou fazendo. Uma revista simplesmente fantástica]

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31 de julho de 2008

EM AGUAS PROFUNDAS: CRIATIVIDADE E MEDITAÇAO

Neste livro, uma mistura de autobiografia, história do cinema, ensaio espiritual e manual de meditação, o célebre diretor David Lynch conta como a prática da Meditação Transcendental mudou a sua vida, além de revelar como ela o ajuda a concentrar energias, estimulando sua criatividade e consciência. Um relato de experiências entremeado de histórias jamais reveladas sobre a produção de suas obras-primas cinematográficas. 'Em Águas Profundas' é uma leitura não só para fãs do cinema de David Lynch, mas também para todos que desejam melhorar a sua própria condição mental, através do desenvolvimento da criatividade e da capacidade de concentração.

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12 de julho de 2008

A ASCENSÃO DO EXERCITO MERCENARIO MAIS PODEROSO

BLACKWATER

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30 de junho de 2008

Por uma história bem contada

O Estado de S. Paulo - 29/06/2008 - por Matías M. Molina
Empresas extremamente prósperas do mundo da comunicação, como a Google e a Yahoo!, não empregam repórteres nem têm correspondentes e nunca apuraram uma única notícia. Mas ganham muito dinheiro distribuindo as informações obtidas, com altos custos, por outras empresas, como os jornais - sem pagar nada por elas. Este é um dos paradoxos da atual revolução tecnológica. Alguns observadores se apressaram a vaticinar o fim dos jornais. Realmente, a internet afeta não apenas as empresas jornalísticas. O que se profetiza precipitadamente como um futuro sem diários escritos em papel é, na verdade, uma profunda revolução que está mudando todo o panorama global da informação e do entretenimento. Lourival Sant'Anna, repórter especial d'O Estado de S. Paulo, recolhe este tema no livro O destino do jornal (Record, 277 pp., R$ 40), que será debatido nesta segunda-feira, dia 30, às 19h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073) por Otavio Frias Filho, diretor editorial da Folha de S. Paulo, Rodolfo Fernandes, diretor de Redação de O Globo, e Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo de O Estado de S. Paulo. >> Leia mais

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26 de abril de 2008

'Clarice Fotobiografia', sobre Clarice Lispector, org. por Nádia Gotlib

O livro “Clarice Fotobiografia”, sobre Clarice Lispector, que a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e a Edusp lançaram terça-feira (dia 15 de abril), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, é organizada por Nádia Battella Gotlib, professora da USP e reconhecida como uma das maiores especialistas na obra da escritora. A publicação traz cerca de 800 imagens e oferece um painel visual da vida e obra da escritora – que nasceu em Tchechelnik, Ucrânia e chegou ao Brasil com dois anos acompanhada dos pais e duas irmãs.

Durante passeata contra a ditadura militar, em 1968.
Da esquerda para a direita: Carlos Scliar, Clarice Lispector,
Oscar Niemeyer, Glauce Rocha, Ziraldo e Milton Nascimento

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15 de abril de 2008

ÁLVARO ALVES DE FARIA recebe prêmio na Quinta-feira, 17, na APL

O poeta Álvaro Alves de Faria receberá nesta quinta-feira (17), às 17 horas, o Prêmio conferido pela Academia Paulista de Letras ao seu livro “Babel – 50 poemas inspirados na escultura Torre de Babel, de Valdir Rocha”, publicado pela Escrituras Editora em 2007.

O Prêmio será entregue pelo presidente da APL, José Renato Nalini. Na oportunidade será lido o parecer da comissão julgadora, formada pelos acadêmicos Fábio Lucas, Gabriel Chalita e Ada Pellegrini Grinover.

O poeta diz ser, em termos de poesia, um estrangeiro em seu próprio país. Afirma que hoje se considera um poeta português, ou um ex-poeta brasileiro, que acha mais apropriado.

Tanto que, fora “Babel”, seus seis últimos livros de poesia foram publicados em Portugal, obras que serão reunidas em “Alma Gentil: Raízes”, a ser publicado pela Escrituras ainda este ano.

Outro livro de Álvaro Alves de Faria a sair pela editora, também em 2008, é “Pastores de Virgílio”, entrevistas literárias com mais de 30 escritores e poetas brasileiros.

Jornalista profissional, sempre se dedicou à área cultural em vários veículos de comunicação, incluindo jornais, revistas, rádio e TV. Por esse trabalho em favor do livro recebeu, por duas vezes, o Prêmio Jabuti de Imprensa, da Câmara Brasileira do Livro, em 1976 e 1983, e ainda dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA - em 1988 e 1989.

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16 de março de 2008

Literatura Fantástica resgata uma conspiração renascentista em aventura inédita

O que você faria se tivesse um negócio na Internet e quisesse que crescesse?

Esse foi o pensamento de Roger Briggs, filho de uma família de judeus, quando colocou um anúncio num jornal em busca de investidores para sua loja virtual. Quando o misterioso pesquisador dos sonhos, conhecido como dr. Varshae, apareceu oferecendo mais do que Roger precisava, a desconfiança foi imediata. Mas o dinheiro estava garantido por seu advogado, que disse estar tudo de acordo. A única condição de Varshae era que o novo sócio fosse com ele para Roma, a cidade eterna, para comemorar a nova fase do empreendimento. E que a simpática noiva de Roger, Liz, fosse junto.

Roger informa Liz e a irmã dela, Emile, de que passarão um fim de semana na bela Itália. Liz está fascinada com as perspectiva de passar alguns dias na Europa, de onde saiu após a morte de seus pais no atentado de 2004 em Madri. Emile, recém-convertida ao kardecismo, não vê tal viagem com bons olhos. Mesmo assim resolve acompanhar o casal.

Em Roma um frade franciscano, que Emile conheceu em São Paulo, aparece, sempre de olho. Há uma certa atração entre o religioso e Emile, algo que ela explorará como se fosse uma curiosidade, mas que amedronta ele. Afinal, o frade não pode decepcionar seu mestre nem deixar de fazer o quem ele manda.

Apesar da amizade entre Roger e Varshae ainda estar tomando forma, Emile se convence de que forças sobrenaturais podem estar em ação. Em contato constante com seu orientador espírita, ela usa seus conhecimentos sobre a doutrina do espiritismo para identificar melhor a ameaça que paira sobre suas cabeças.

Até que o grupo vai assistir uma palestra numa pensão próxima ao Vaticano ministrada pelo frei Edgar, o “gatinho” de Emile. O assunto não poderia ser mais estranho: a lenda do judeu errante, o homem que foi amaldiçoado por Cristo por recusar-lhe descanso. No intervalo do evento Liz é seqüestrada e um bilhete incita Roger para que vá até Florença, onde ele poderá resgatar sua noiva e conhecerá mais sobre o passado de seus pais.

Apenas Varshae sabe o que o perigoso frei Francis Cello, o mestre de Edgar, está planejando. Algo que poderá levar a um confronto entre as almas de pai e filho que, um dia, foram inimigos mortais na Florença dos Médici. E desse encontro a verdade sobre as atuais encarnações de cada personagem, bem como seus papéis nas atuais reencarnações, será revelado. Com conseqüências desastrosas e um desfecho totalmente inesperado.

Numa narrativa que mistura elementos da história do Renascimento italiano com conspirações religiosas, os personagens embarcam numa viagem que mostrará o que sua fé poderá fazer para salvar suas almas e saldar os débitos de vidas passadas. Espiritismo, reencarnação e grandes nomes do Renascimento de Florença aparecem neste romance de mistério do mesmo autor do best-seller SOCIEDADES SECRETAS (que já vendeu mais de 70 mil exemplares) e INVESTIGAÇÃO CRIMINAL.

Sobre o Escritor:

Sérgio Pereira Couto é jornalista, escritor e especialista em esoterismo, história antiga e medieval e ciência criminal. Foi editor e repórter de revistas como Ciência Criminal, Discovery Magazine, PC Brasil e Geek! Possui textos e artigos publicados em diversos veículos dentre eles Galileu e Planeta. É autor de 17 livros, com mais de cem mil exemplares vendidos somente no país, entre eles os best-sellers Sociedades Secretas e Investigação Criminal.

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13 de março de 2008

'O FILHO DA BRUXA': sequência de "MALIGNA" já está nas livrarias

CHICO LOPES, tradutor brasileiro de Gregory Maguire, fala do romance
Chico Lopes, escritor e tradutor, traduziu para os leitores brasileiros "Maligna" ("Wicked"), o maior sucesso editorial do escritor norte-americano Gregory Maguire, que foi lançado em 2007 no Brasil pela Ediouro. É dele também a tradução da seqüência de "Maligna", "O filho da bruxa" ("Son of a witch") que já está nas livrarias, também em lançamento da Ediouro. Chico Lopes, admirador do estilo ricamente imaginativo e ambíguo dos livros de Maguire, fala de seu trabalho nos dois livros e conta um pouco a respeito da história de "O filho da bruxa", em entrevista exclusiva a este site cultural:

VerdesTrigos: O grande sucesso de "Maligna", romance muito vendido nos EUA e transformado em musical da "Broadway", gerou essa seqüência em que ano?
Chico Lopes: "O filho da bruxa" ("Son of a witch") saiu em 2005. Era uma seqüência muito esperada, em virtude do sucesso de "Maligna". Maguire tem uma grande legião de fãs nos Estados Unidos. Ele fez, com histórias tradicionais de fadas, bruxas, heróis e mitos do mundo infanto-juvenil, uma operação corajosa, injetando neles uma veia política contestatória, ambigüidade existencial, moral e até sexual, tornando esses livros agradáveis e inteligentes até (e talvez principalmente) para adultos. "Maligna" é uma obra-prima, em seu gênero. "O filho da bruxa" segue o primeiro romance com fantasia desvairada, contando a história de Liir, suposto filho da bruxa Elphaba com o príncipe Fiyero dos Arjikis, na primeira parte. Sem ter certeza de quem são seus pais, ele vive aventuras fantásticas nesse segundo livro. Grandes surpresas esperam quem leu "Maligna" e deseja ler esta seqüência. O sucesso de "Maligna" ("Wicked") nos palcos da Broadway fez com que Gregory Maguire dedicasse este segundo livro ao elenco e à equipe do musical, que estreou na Broadway em outubro de 2003, na noite anterior ao "Halloween" (Dia das Bruxas). ===>>> LEIA A ENTREVISTA

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15 de fevereiro de 2008

Vozes, Cultura e filosofia para todos os níveis

PublishNews - 15/02/2008
No próximo dia 25/02, às 19h30, a Livraria Cultura (Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2.073 - SP - Tel: 11-3170-4033) e a Editora Vozes promovem noite de lançamento, autógrafo e palestra, no estilo do programa "Café Filosófico", com o escritor Mario Sergio Cortella. A palestra será totalmente aberta à participação do público e o autor se propõe a debater filosofia com a platéia seguindo a temática de seu livro Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre ética e gestão, obra recém chegada ao mercado e que tem agora seu lançamento oficial em São Paulo.


Mario Sergio Cortella
Duração: 03:30

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10 de fevereiro de 2008

DIAS & DIAS

"Estamos diante de um livro que não se consegue parar de ler", escreve José Mindlin na orelha deste romance de Ana Miranda. A história reúne três personagens centrais: Feliciana, uma jovem sonhadora e obstinada; o poeta romântico Antonio Gonçalves Dias, por quem ela nutre uma longa e intensa paixão, e o sabiá - não um sabiá específico, mas a espécie inteira, que na "Canção do exílio" simboliza a pátria distante.
A narrativa de Ana Miranda combina história e ficção para contar uma história sobre o amor, os costumes provincianos no interior do Brasil durante o século XIX, a descoberta da cultura indígena, a beleza da poesia e os mistérios da sensibilidade.
No romance, Feliciana toma conhecimento da vida íntima de Gonçalves Dias por meio das cartas enviadas pelo poeta a seu grande amigo Alexandre Teófilo de Carvalho Leal. Mostradas a Feliciana por Maria Luíza, esposa de Teófilo, as cartas registram muitas das questões existenciais do poeta. Feliciana descreve de forma emocionante a paixão que as cartas alimentam, e seu relato revela refinamentos da alma feminina. A trama tecida pela autora faz com que o leitor se identifique com Feliciana, uma mulher que desvenda o que sente por meio da escrita e da memória.
Os personagens menores - o pai de Feliciana, colecionador de sabiás; Adelino, um tímido professor apaixonado por Feliciana, e Natalícia, a doce e severa preceptora - conferem ao livro uma grande riqueza humana.
Antonio Gonçalves Dias (1823-1864) é o principal nome da poesia romântica brasileira. Além de "Canção do exílio", compôs os principais poemas da vertente indigenista do romantismo, entre eles "I-Juca-Pirama" e "Leito de folhas verdes". Com uma narrativa clara e simples, reproduzindo a linguagem do romantismo, Ana Miranda recorda mais uma vez a vida de um de nossos poetas - como fez também com Gregório de Matos em Boca do Inferno -, levando o leitor a uma viagem de encantamento lingüístico e conhecimento histórico. Dias & Dias recebeu o Jabuti na categoria romance, em 2003, e o premio da Academia Brasileira de Letras para romance brasileiro, no mesmo ano.

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27 de janeiro de 2008

'O Mundo Moderno e a Questão Judaica' é o novo livro de Edgar Morin

“O Mundo Moderno e a Questão Judaica” (editora Bertrand do Brasil), novo livro de Edgar Morin, pesquisador emérito do Centre National de la Recherche Scientifique, é um ensaio no qual são expostas as contradições que cercam as noções de judaísmo na modernidade, tendo como pano de fundo os conflitos surgidos a partir de 1948. O autor explica a importância da obra: “Dediquei-me a essa tarefa tanto para conceber os tempos modernos, dos quais não se pode abstrair o fermento judaico, quanto para conceber a questão judaica, da qual não se pode abstrair a questão dos tempos modernos. Meu objetivo primordial é compreender e fazer compreender. Apesar disso, sei que nem sempre esse objetivo é alcançado; portanto, não posso empreender essa tarefa sem algum temor e apreensão. A noção de judeu era clara quando indicava simultaneamente uma identidade de nação, de povo e de religião. A partir do momento em que judeus participaram da cultura e da cidadania dos gentios, a disjunção entre judeu e gentio mascarou a junção efetuada entre estes dois termos, que se tornaram complementares, mas que podiam permanecer antagônicos, segundo os desenvolvimentos do moderno anti-semitismo (racial) que sucede ao velho antijudaísmo (religioso)”.

'O mundo moderno e a questão judaica' é um ensaio no qual são expostas as contradições que cercam as noções de judaísmo na modernidade, tendo como pano de fundo os conflitos surgidos a partir de 1948, quando a Palestina foi dividida em um estado árabe e outro judeu, dando origem a conflitos até hoje não resolvidos. Acordos diplomáticos, reuniões internacionais, ações da ONU não são suficientes para aplacar o ódio generalizado que se espalha por toda a área conflagrada, ceifando vidas, gerando um sentimento de insegurança que provoca ressonâncias em todo o planeta. Dividido em três partes, o livro traça uma moldura histórica do judaísmo e do cristianismo, ressaltando a contribuição dos judeo-gentios na globalização econômica e cultural. Além disso, analisa os efeitos da diáspora anteriores a 1933 e demonstra que sentimentos anti-semitas permanecem mais atuantes do que nunca.

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20 de janeiro de 2008

Volume completa série com tradução direta do árabe

PublishNews - 09/01/2008
O volume de número III do Livro das mil e uma noites (Globo, 376 pp., R$ 49) dá continuidade à nova tradução, diretamente do árabe, do clássico universal, realizada pelo professor Mamede Mustafa Jarouche. Na obra, o leitor conhecerá o que se chama de "ramo egípcio" das histórias, sua parte mais tardia. O livro conta, ainda, com nota introdutória e posfácio a cargo do tradutor, com indicações das fontes. Histórias e personagens como Ali Babá e sua caverna, Simbad, o marujo, Aladim e o gênio da lâmpada e a própria Sherazade aparecem como parte da história. Considerada uma obra de diversas origens, o Livro das Mil e uma noites é uma vasta compilação de histórias de várias tradições: além de árabes, também persas e hindus; além de islâmicas, também cristãs.

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19 de janeiro de 2008

Prateleiras de primeira

The Guardian - 11/01/2008
Todo amante dos livros tem sua loja favorita. No entanto, algumas dessas lojas têm saído do mercado pela concorrência com as vendas online e bestsellers vendidos em supermercados. Mas a internet também tornou possível o acesso a algumas dessas livrarias incríveis sem sair de casa. Com a intenção de provar essa teoria, o jornalista do jornal inglês The Guardian, especialista quando o assunto é internet, Sean Dodson, escolheu dez livrarias que ele considera as mais interessantes do mundo. São elas: Boekhandel Selexyz Dominicanen em Maastricht, Holanda; El Ateneo em Buenos Aires, Argentina; Livraria Lello na cidade do Porto em Portugal; a loja de revista em quadrinhos Secret Headquarters em Los Angeles, EUA; a Borders de Glasgow na Escócia; Scarthin's na cidade inglesa de Peak District; Posada na capital da Bélgica, Bruxelas;! El lugar de la Mancha no México; Keibunsya em Kyoto, Japão); e finalmente, Hatchards na capital, Londres. >> Leia mais

[A minha livraria favorita é a LIVRARIA CULTURA, do Conjunto Nacional, em São Paulo]

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16 de janeiro de 2008

Eu sou a lenda

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3 de dezembro de 2007

DIREITOS HUMANOS, de Marco Mondaini

Hoje estamos acostumados a reivindicar direitos que protegem nossa liberdade e igualdade, garantidos por lei. No entanto, nem sempre eles existiram e garantiram nossa dignidade. Do seu revolucionário surgimento no decorrer dos séculos XVII e XVIII aos dias de hoje, a tradição dos direitos humanos conta com um número significativo de detratores e adversários, pois muitos têm a incapacidade de compreender a fundo seu caráter universal e democrático. Este livro surge entre o crescente interesse pelos direitos fundamentais e suas constantes violações, seja pela falta de informação ou pela discordância acerca de sua eficácia. Abrangente e bem organizada, a obra disponibiliza ao leitor cinqüenta textos e documentos sobre direitos humanos desde seu surgimento até os mais recentes.


O autor
Marco Mondaini é historiador com mestrado pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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22 de novembro de 2007

Lançamento: 'Na minha pele', de Kate Holden

NA MINHA PELE
Autor: HOLDEN, KATE
Editora: NOVO CONCEITO
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA-ROMANCES

Publicação prevista para: 24/11/2007
Previsão de envio a partir de: 24/11/2007

'Na minha pele' é obra de uma escritora que subverte assunções populares sobre vício e prostituição ao fazer o extraordinário parecer comum, e o comum, profundamente atraente. Kate Holden conta sua história com suficientes detalhes sórdidos para torná-la autêntica; mais importante, sua vívida voz narrativa confere uma poesia áspera a essa jornada de vício em heroína, reabilitação hesitante e prostituição.

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Ver: amor, um livro de David Grossman

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19 de novembro de 2007

O que vem por aí, por Noga Lubicz Sklar.

"Este é um romance de ficção. Com exceção das partes que não são."
Michael Crichton

O que ele faz nem é considerado literatura, mas Michael Crichton não está nem aí. Segue em sua trajetória alarmista de sucesso iniciada com "Parque dos Dinossauros", agitando o cartão vermelho do futuro no nariz de quem discorda de sua visão do mundo. Entre os quais não me incluo, e a prova disso é que até me arrisco, sob o risco de desprezo dos meus pares, a citar seu último romance "Next" na coluna "Estou lendo" do meu blog. A partir dessa decisão me comprometi com algum comentário, e pra ser honesta, me espantei ao encontrar o livro resenhado no NY Times. Metendo o pau, claro.
Michael Crichton discorda do pensamento dominante e por isso - e também por seu trabalho de pesquisa e a ousadia de ir contra a corrente do lucro que permeia hoje em dia o idealismo ambiental -, tem a minha simpatia. Além disso, domina o ritmo frenético da prosa e a política da linguagem, o que garante, pelo menos, uma boa e bem revisada diversão. No original em inglês, pelo menos.
Com sua proposital ambigüidade, Crichton irrita críticos e leitores. Mas provoca a reflexão quando a gente descobre, por exemplo, que o coelho fluorescente de Eduardo Kac, um dos ícones da arte biogenética que ele descreve, é pura realidade, não delírio deslavado de um ficcionista de araque. O Alan, por exemplo, não sabia disso, mas Eduardo Kac, vocês sabem, é daqui do Rio e o coelho verde dele, pra nós, não é novidade nenhuma. ==>>> + + + + +

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14 de novembro de 2007

Jô Soares ataca com poemas de Pessoa

Folha de S. Paulo - 14/11/2007 - por Eduardo Simões
Dado a atacar de bongô e trompete em seu programa de entrevistas, Jô Soares agora vai se lançar numa seara musical, digamos, experimental. A partir de hoje à noite (14/11), 21h30, o "Gordo" inaugura a programação adulta do Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073 - SP - Tel. 11-3170-4059), com "Remix em Pessoa", espetáculo insólito em que recita, com direito a sotaque lusitano, poemas de Fernando Pessoa (1888-1935). Acompanhado de uma trilha sonora igualmente insólita, que inclui o compositor alemão Johann Sebastian Bach, rock, hip hop e drum "n" bass, entre outros. >> Leia mais

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10 de novembro de 2007

LANÇAMENTO em Brasília: Philobiblion ou O Amigo do Livro

Autógrafos
Segunda-feira, 12 de novembro às 19:30
Local: Livraria Cultura CasaPark Shopping Center - SGCV - Sul, Lote 22, Loja 4-A, Zona Industrial, Guará - Brasília-DF

LANÇAMENTO em Brasília: Philobiblion ou O Amigo do Livro, com tradução e notas de Marcelo Cid.

Trata-se de uma nova tradução, diretamente do latim, para esse clássico da bibliofilia, uma mistura de tratado dos livros, autobiografia e testamento, de autoria de Ricardo de Bury (1281-1345), preceptor do Príncipe Eduardo de Windsor (Eduardo III) e tornado bispo de Durham em 1333. Apaixonado pelos livros, consta que sua biblioteca era maior que a soma de todas as dos outros bispos da Inglaterra. Phiblobilon é a primeira obra sobre bibliofilia que se imprimiu (1473). Edição bilíngüe latim-português, com apresentação de Claudio Giordano.

Ricardo de Bury (1281-1345) foi Bispo de Durham, Chanceler e Tesoureiro da Inglaterra entre os séculos 11 e 12. Apesar de ser bem-sucedido nessas funções, 'Philobiblon' evidencia a dedicação aos livros do diplomata, que possuía uma biblioteca maior do que as de todos os outros bispos ingleses somadas. Para ele, os livros eram 'o repositório da sabedoria, que superam todas as riquezas e perpetuam a memória'. Ele dizia - 'Sem eles não haveria a história. Por isso, e por serem nossos mestres, merecem a honra e o amor'. Palavras admiráveis, que até hoje nos fazem refletir.

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8 de outubro de 2007

Lançamento: INFIEL, de Ayaan Hirsi Ali - A História de uma Mulher Que Desafiou o Islã


Infiel- A História de uma Mulher Que Desafiou o Islã
Ali, Ayaan Hirsi
Em novembro de 2004, o cineasta Theo van Gogh foi morto a tiros em Amsterdã por um marroquino, que em seguida o degolou e lhe cravou no peito uma carta em que anunciava sua próxima vítima - Ayaan Hirsi Ali, que fizera ao lado de Theo o filme Submissão, sobre a situação da mulher muçulmana. E assim essa jovem exilada somali, eleita deputada do Parlamento holandês e conhecida na Holanda por sua luta pelos direitos da mulher muçulmana e suas críticas ao fundamentalismo islâmico, tornou-se famosa mundialmente. No ano seguinte, a revista Time a incluiu entre as cem pessoas mais influentes do mundo. Como foi possível para uma mulher nascida em um dos países mais miseráveis e dilacerados da África chegar a essa notoriedade no Ocidente? Em 'Infiel', sua autobiografia precoce, Ayaan narra a impressionante trajetória de sua vida, desde a infância tradicional muçulmana na Somália até o despertar intelectual na Holanda e a existência cercada de guarda-costas no Ocidente. É uma vida de horrores, marcada pela circuncisão feminina aos cinco anos de idade, surras freqüentes e brutais da mãe, e um espancamento por um pregador do Alcorão que lhe causou uma fratura no crânio. É também uma vida de exílios, pois seu pai, quase sempre ausente, era um importante opositor da ditadura de Siad Barré - a família fugiu para a Arábia Saudita, depois para a Etiópia, e finalmente se fixou no Quênia. Obrigada a freqüentar escolas em muitas línguas diferentes e conviver com costumes que iam do rigor muçulmano da Arábia à mistura cultural do Quênia, a adolescente Ayaan chegou a aderir ao fundamentalismo islâmico como forma de manter sua identidade. Mas a guerra fratricida entre os clãs da Somália e a perspectiva de ser obrigada a se casar com um desconhecido escolhido por seu pai, conforme uma tradição que ela questionava, mudaram sua vida, e ela acabou fugindo e se exilando na Holanda. Ela descobre então os valores ocidentais iluministas de liberdade, igualdade e democracia liberal, e passa a adotar uma visão cada vez mais crítica do islamismo ortodoxo, concentrando-se especialmente na situação de opressão e violência contra a mulher na sociedade muçulmana.


Sábado, 20 de outubro às 19:00
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP


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23 de setembro de 2007

ULTIMO VOO DO FLAMINGO


Tizangara, primeiros anos do pós-guerra. Nesta vila tudo parecia correr bem. Os capacetes azuis já haviam chegado para vigiarem o processo de paz, e o dia-a-dia da população corria numa aparente normalidade. Mas por razões que quase todos desconheciam, esses mesmos capacetes azuis começaram, de súbito, a explodir. Massimo Risi, o soldado italiano das Nações Unidas destacado para investigar estas estranhas explosões, chega a Tizangara. Colocam-lhe um tradutor à disposição, e é através do relato deste que tomamos conhecimento dos factos. Entramos num mundo de vivos e de mortos, de realidade e de fantasia, de feitiços e de sobrenatural. A verdade e a ficção passam por nós em personagens densamente construídas, de que o feiticeiro Andorinho, a prostituta Ana Deusqueira, o padre Muhando, o administrador Estêvão Jonas e a sua mulher Ermelinda, a velha-moça Temporina, o velho Sulplício, são apenas alguns exemplos... O mistério adensa-se. Os soldados da paz morreram ou foram mortos?


Compre na Livraria Cultura


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25 de agosto de 2007

Aforismo como antídoto, por Manuel da Costa Pinto.


"O Mundo em uma Frase" permite ver o aforismo como gênero singular dentro da tradição das formas breves
EXISTEM LEITORES ávidos de romances e há quem prefira o extremo oposto, as fórmulas epigramáticas, a concisão das sentenças. Não se trata de profundidade, num caso, ou de preguiça intelectual, no outro. Afinal, cartapácios de 800 páginas podem conter tanto "Ana Karenina" quanto literatura de aeroporto; e se as frases lapidares servem de veículo aos lugares-comuns, também dão forma a um gênero de incontestável nobreza: o aforismo.
É esse o tema de "O Mundo em uma Frase: Uma Breve História do Aforismo", de James Geary. Com uma introdução sintética como convém (e na qual Geary se revela um espirituoso autor de agudezas), o livro é uma seqüência de verbetes em que desfilam os principais cultores das formas breves ao longo dos séculos. O critério de escolha de Geary é complacente e tem o mérito discutível de colocar Lao Tsé, Jesus e Maomé no mesmo balaio de Epicuro e Sêneca, de equiparar as máximas de La Rochefoucauld ao "estilo axiomático" de Wittgenstein. ++++

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24 de agosto de 2007

O NOVO LIVRO DE ALI KAMEL: 'Sobre o Islã'


SOBRE O ISLÃ: A AFINIDADE ENTRE MUÇULMANOS, JUDEUS E CRISTÃOS E AS ORIGENS DO TERRORISMO.
"Como podem envolver Deus nisso? Que processo leva essas pessoas a criar, a partir de uma religião que se quer pacífica, um dos movimentos políticos mais violentos que o mundo já viu, uma das maiores ameaças ao nosso estilo de vida, às liberdades essenciais do ser humano? Quem são essas pessoas? O que elas pensam? O que de fato querem? Tentar responder a essas perguntas é o objetivo deste livro. Para alcançá-lo, eu percebi que, antes, seria necessário explicar ao leitor o que é o Islã para que, depois, ele pudesse entender de que forma o terror deturpa a sua mensagem. Quando comecei a escrever o livro, dei-me conta de que eu devia evitar o caminho de mostrar mais as diferenças, de realçar o que o Islã tem de estrangeiro, de exótico, de estranho, caminho que a maior parte dos livros sobre o assunto costuma trilhar. Eu apostei em outra estratégia: dar ênfase ao que é familiar, ao que é comum, ao que é semelhante." Ali Kamel


Estudioso de longa data do tema, Kamel faz um interessante cruzamento dos ensinamentos das três principais religiões monoteístas do planeta - o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo - para demonstrar que a percepção geral da fé muçulmana como fonte de violência e terror é, para dizer o mínimo, errônea. Brasileiro, filho de um sírio muçulmano e uma baiana católica (filha, ela própria, de um muçulmano e de uma católica), e casado com uma judia, ele está inusitadamente bem situado para fazer uma avaliação sem os preconceitos nem as paixões que comumente turvam a visão de muitos que se debruçam sobre temas religiosos. Didática e jornalisticamente, Kamel leva o leitor a conhecer os princípios do islamismo, situando-o num contexto histórico-cultural preciso, e fazendo uma leitura comparativa não de suas diferenças com relação às outras fés monoteístas, mas de suas semelhanças - 'Esse caldeirão cultural do qual sou fruto me ajudou a ver onde as religiões se tocam e onde se afastam', diz. Escrito de forma a prender a atenção, até mesmo do leitor não particularmente interessado em temas políticos ou religiosos, Sobre o Islã é uma lição de como fazer uma boa análise de um assunto que ocupa parte significativa do noticiário atual.E dará ao leitor ainda mais certeza de que nenhuma delas é base para o horror do terrorismo.

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Desengano recebe Jabuti de romance


O Estado de S. Paulo - 22/8/2007 - por Ubiratan Brasil
A precisa descrição das transformações sofridas pela família brasileira garantiu ao escritor mineiro Carlos Nascimento Silva mais um Prêmio Jabuti em sua coleção. A Câmara Brasileira do Livro anunciou ontem os vencedores da 49ª edição do prêmio, ainda um dos mais tradicionais da literatura nacional, e Silva teve seu Desengano (Agir) escolhido como melhor romance - em 1999, ele foi também contemplado na mesma categoria, com Cabra cega (Relume Dumará), além de eleito o melhor livro de ficção do ano. Ele terá a oportunidade de repetir a honraria no dia 31/10, quando os prêmios serão entregues e os livros de melhor ficção e melhor não-ficção serão anunciados.


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10 de agosto de 2007

No novo livro de Khaled Hosseini, duas mulheres fortes enfrentam o marido malvado e o Talibã


Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seu destino. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz - 'Você pode ser tudo o que quiser'. Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece - Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do 'todo humano', somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.


A CIDADE DO SOL, o novo livro de Khaled Hosseini


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9 de agosto de 2007

Internautas compram mais nas livrarias


Blog do Galeno - 1/8/2007 - por Galeno Amorim
Embora a internet tenha assumido um lugar de destaque também nos negócios que faz no seu dia-a-dia, a maioria dos internautas ainda recorre à boa e velha livraria na hora de comprar livros. Enquanto um em cada quatro compradores opta pela livraria virtual para fazer seu pedido e receber a encomenda em casa, 46% deles mantêm o costume de ir às prateleiras físicas das tradicionais livrarias que funcionam nas ruas, shoppings ou faculdades. Este é o resultado da enquete da quinzena promovida pelo blog, que perguntou aos seus leitores qual o caminho mais freqüente para se chegar até um livro. O que mais chamou a atenção, no entanto, não foi a disputa cada vez mais aguerrida entre livrarias físicas e virtuais (em diversos casos, um mesmo livreiro ou grupo econômico tem as duas). Para ver o resultado completo da pesquisa, clique em Veja resultados na página do Blog do Galeno. >> Leia mais

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25 de julho de 2007

Livros dão lucros: Livraria Cultura no azul


Valor Econômico - 25/7/2007
A Livraria Cultura, rede com seis lojas, informou ontem (24/07) que sua receita operacional bruta foi de R$ 146,2 milhões em 2006, com crescimento de 22,7% em relação ao ano anterior. O lucro líquido da empresa no ano passado foi de R$ 1,1 milhão. No ano anterior, lembra o jornal Valor Econômico, o lucro líquido foi de R$ 3,7 milhões.

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21 de julho de 2007

A última bruxaria



Folha de S. Paulo - 20/7/2007 - por Eduardo Simões
Ao longo dos últimos dez anos, o vimos entrar para a escola, adolescer, dar seu primeiro beijo, enfrentar demônios internos ou bem palpáveis, a uma varinha de condão de distância. Agora, o destino de Harry Potter está selado, em caixas contendo impressionantes 24 milhões de exemplares de Harry Potter e as Relíquias da Morte, sétimo e último livro da série de J.K. Rowling, que será oficialmente lançado à 0h01 deste sábado (21/7), horário de Londres. Em São Paulo, o título original, em inglês, também estará à venda, a partir das 20h desta Sexta (20/7). Depois da avalanche de supostas reproduções do livro, que circularam desde terça-feira (17/7) na internet, resta aos fãs da saga confirmarem se são verdadeiros ou não os "spoilers" (estraga-prazeres). A principal dúvida é: o bruxo morre?


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16 de julho de 2007

Destaque da FLIP 2007: Amós Oz, com ''De amor e trevas''


O escritor Amós Oz foi uma das estrelas da festa literária de Parati neste julho de 2007; nas entrevistas que concedeu, em especial aquela do Roda Viva, da TV Cultura, destacou a sua autobiografia romanceada "De amor e trevas". O livro é fantástico e recomendo.


Sinopse - Entre a autobiografia e o romance, "De amor e trevas" é a extraordinária recriação dos caminhos percorridos por Israel no século XX, da diáspora à fundação de uma nação e de uma língua - o hebraico moderno. É também uma reflexão sobre a história do sionismo e a criação de Israel como necessidade histórica de um povo confrontado com a ameaça de extinção. Ganhador do Prêmio France Culture de 2004 e do Prêmio Goethe do mesmo ano, "De amor e trevas" extrai sua grandeza da simplicidade de um gesto narrativo que faz do olhar de um menino o fio condutor de uma história vigorosa e bela da constituição da identidade de dois sujeitos, um garoto e uma nação. Para comprar, clique aqui.


Leia também o capítulo 1 livro "De Amor e Trevas", de Amós Oz


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4 de julho de 2007

Do "faça amor, não faça guerra". Eu digo paz, não amor"


"Sempre tento imaginar: "E se eu fosse o outro?", e isso inclui o inimigo. Para mim, imaginar o outro é uma forma de vida. [...] Eu penso diferente dos movimentos de paz sentimentalistas. Do "faça amor, não faça guerra". Eu digo paz, não amor" (AMÓS OZ, escritor israelense)




"Eu não sou um chauvinista do país, mas sou um chauvinista da língua. O hebraico é um maravilhoso instrumento musical. É um vulcão em erupção. Eu já criei palavras que estão no dicionário. É o mais próximo da imortalidade a que se pode chegar" (AMÓS OZ, escritor israelense )


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"Meu contrato com o leitor é o de sorrir junto" , Amós Oz, na Folha


Defensor da paz em Israel, autor diz que busca "janela para o quintal de nossas vidas" em seus livros e que "imaginar o outro" é o remédio contra o fanatismo


Folha de S. Paulo - 4/7/2007 - por Noemi Jaffe
Amós Oz, 68, escritor israelense que participará nesta sexta da 5ª FLIP, em debate com a escritora Nadime Gordimer sobre o papel da literatura no resgate da humanidade, alia o olhar do kibutz ao olhar do deserto. O pragmatismo da vida coletiva e o mistério do deserto. Sua literatura também se define por essa estranha aliança entre realismo e enigma. O que é conhecido se reveste de espanto e soa subitamente desconhecido: ir ao mercado, cozinhar um frango. Como diz o autor à Folha, a trivialidade pode ser mais interessante do que grandes acontecimentos, e podemos nos apaixonar "pelo jeito como uma pessoa coça a cabeça". >> Leia mais


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Lançamento: HIEROSGAMOS - DIÁRIO DE UMA SEDUÇÃO


HIEROSGAMOS - DIÁRIO DE UMA SEDUÇÃO
Autor: SKLAR, NOGA LUBICZ


"Com despudorada narrativa erótica, da pele à cona, ela brinca com palavras de múltiplos sentidos, e nos desperta para o desejo de também construir uma vida de amor.

De uma personagem de Almodóvar transforma-se na morena do Cântico dos Cânticos, mostra-nos o seu lado brilhante, numa disposição surpreendente para se apaixonar. Como é tímida, faz amor em inglês, e prova da doçura do leite e mel, eretz zavat halav como Semadar, na cama com Salomão. Como não se contentou em viver apenas um amor platônico e virtual, por suas trilhas secas, com a cona pingando de úmida, lançou-se sobre o mar, dividindo-o; e voou milhas para compreender o dinamismo e a essência do amor, que se perpetua de frente para o Cristo Redentor, no Alto Leblon" (Henrique Chagas)


Lançado na FLIP 2007, em Paraty. Já à venda




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3 de julho de 2007

Livros mais vendidos. Confira a llista.


Ficção



  1. "A Menina que Roubava Livros" - Markus Zusak - ed. Intrínseca - R$ 39,90 (500 págs.)

  2. "O Caçador de Pipas" - Khaled Hosseini - ed. Nova Fronteira - R$ 34,90 (368 págs.)

  3. "Guardião de Memórias" - Kim Edwards - ed. Sextante - R$ 39,90 (368 págs.)

  4. "Travessuras da Menina Má" - Mario Vargas Llosa - ed. Alfaguara - R$ 39,90 (304 págs.)

  5. "A Sombra do Vento" - Carlos Ruiz Zafón - ed. Suma de Letras - R$ 39,90 (400 págs.)

  6. "Quando Nietzsche Chorou" - Irvin D. Yalom - ed. Ediouro - R$ 49,90 (407 págs.)

  7. "O Código Da Vinci" - Dan Brown - ed. Sextante - R$ 39,90 (480 págs.)

  8. "Purgatório" - Mario Prata - ed. Planeta - R$ 39,90 (272 págs.)

  9. "Memórias de Minhas Putas Tristes" - Gabriel García Marquez - ed. Record - R$ 26 (132 págs.)

  10. "A Distância Entre Nós" - Thrity Umrigar - ed. Nova Fronteira - R$ 34,90 (336 págs.)


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2 de julho de 2007

'A trajetória de Octavio Frias de Oliveira'


'A trajetória de Octavio Frias de Oliveira' traz a história do publisher da Folha de S. Paulo, um dos mais importantes personagens da imprensa brasileira da segunda metade do século 20 e do início do 21, desde o nascimento, em 1912, aos dias de hoje. Frias é visto desde a sua conturbada infância e, a partir daí, pelos fracassos e sucessos que marcaram a sua trajetória de vida. Em paralelo, o livro conta a história da Folha de S. Paulo e, como pano de fundo, traça um panorama do Brasil em todo esse período, além de dar uma idéia de acontecimentos mundiais com repercussão no país. Desfilam por suas páginas personalidades, artistas e políticos com os quais Frias conviveu, entre eles - Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Gilberto Freyre, Getúlio Vargas, Jânio Quadros, Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Oscar Niemeyer e Luiz Inácio Lula da Silva. A obra é enriquecida com depoimentos de amigos e admiradores, como Alberto Dines, Antonio Delfim Netto, Antonio Ermínio de Moraes, Boris Casoy, Clóvis Rossi, Elio Gaspari, Fernando Henrique Cardoso, Ives Gandra Martins, Janio de Freitas, Jorge Paulo Lemann, José Sarney, José Serra, Lázaro de Mello Brandão, Olavo Egydio Setubal e Ricardo Kotscho, entre outros. A maior preocupação do autor é mostrar como, aos cinqüenta anos de idade, Frias reinventou sua carreira ao ingressar, quase que por acaso, no setor da comunicação, quando adquire, em agosto de 1962, em sociedade com Carlos Caldeira Filho, o jornal Folha de S. Paulo.


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1 de julho de 2007

Os 03 livros mais vendidos através do portal VerdesTrigos


1) Teatro Laboratorio de Jerzy Grotowski, O
O trabalho artístico de Grotowski é um dos mais significativos do teatro contemporâneo. Sua foi a elaboração do training, como exercício continuado, cotidiano e personalizado para o ator; sua a primeira experimentação sistemática e concreta da relação ator-espectador em um espaço cênico unitário. Sua a definição do grupo teatral como lugar de exploração pessoal e pesquisa artística, em um trabalho protegido, só em parte finalizado em cada um dos espetáculos. Sua a proposta de uma ética do ator como sujeito de experiências autênticas, que aperfeiçoa e desenvolve as intuições de Stanislávski. Muito do teatro contemporâneo, mesmo esteticamente distante dele, não teria sido possível sem o trabalho de Grotowski. A evidência deste papel é reconhecida internacionalmente pelos que fazem, assistem e amam a arte do teatro e sua extraordinária expressão contemporânea na criação e reflexão do grande diretor polonês. Este livro traz a tradução dos textos reunidos por Ludwik Flaszen e Carla Pollastrelli para a Fondazione Pontedera Teatro e vertidos para o nosso vernáculo pela professora Berenice Raulino.

2) NA PRAIA
Inglaterra, 1962. As profundas mudanças na moral e no comportamento sexual que abalariam o mundo ao longo daquela década ainda estão em estado de gestação. Edward Mayhew e Florence Ponting, ambos virgens, se instalam num hotel na praia de Chesil, perto do Canal da Mancha, para celebrar sua noite de núpcias. Ele é um rapaz recém-formado em história, de origem provinciana, sua mãe tem problemas mentais e o pai é professor secundário. A noiva é uma violinista promissora, líder de seu próprio quarteto de cordas, filha de um industrial e de uma professora universitária de Oxford. O desajeitado encontro íntimo desses dois jovens ainda marcados pelos resquícios da repressiva moral vitoriana é repleto de lances cômicos e comoventes, configurando uma autêntica tragicomédia de erros. 'Na praia', entretanto, vai além disso. O drama dos recém-casados transcende o registro particular e o retrato de época para alcançar a dimensão de uma obra universal sobre o momento da perda da inocência, essa expulsão do paraíso que é um ponto de inflexão na vida de todo indivíduo. McEwan alterna os pontos de vista de Edward e Florence, radiografando seus pensamentos e motivações mais secretos. O sentimento trágico que fica no leitor vem da percepção dos estragos profundos e duradouros que um pequeno gesto, um único mal-entendido, uma palavra infeliz podem causar na vida dos personagens.

3)
E A HISTORIA COMEÇA
Grandes escritores escreveram e reescreveram a primeira frase de um livro várias vezes. A partir de sua experiência como romancista e crítico literário, Oz desenha neste livro o mapa da genialidade e processa a gênese de uma obra-prima, desconstruindo textos de importantes escritores, analisando os métodos utilizados para cativar os leitores e tecendo comentários sobre as estranhas e sedutoras formas pelas quais tais autores iniciaram suas obras.



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29 de junho de 2007

Ascensão e queda do Império norte-americano:


reflexões sobre a história dos EUA
Da origem no século XVII ao domínio global neste momento, existem traços quase contínuos na história dos Estados Unidos. A noção de povo eleito, a idéia de liberdade, a exclusão de diversos grupos étnicos e sociais e a constituição do sonho da América são eixos que podem ser encontrados em muitos momentos da história do país. Seria a história dos Estados Unidos "excepcional", como querem muitos historiadores norte-americanos? Como foi constituído o controle da economia e política global? Estaríamos vivendo o início do fim do Império americano? Aproveitando o lançamento do livro História dos Estados Unidos, o autor Leandro Karnal faz uma exposição sobre essas questões. Venha entender um pouco mais do mundo em que vivemos.


Data: 04 DE JULHO DE 2007
Horário: 19:30h
Local: Livraria Cultura - Av. Paulista, 2073 - Auditório Eva Herz
(próximo da estação Consolação do metrô) - São Paulo - SP
Mais informações: (11) 3832-5838 => Editora Contexto


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26 de junho de 2007

LEGADO DA PERDA, O


Numa casa isolada, no sopé do monte Kanchenjunga, no Himalaia, vive um juiz amargo e taciturno que pretende fugir de um mundo que só lhe trouxe desilusões. Mas os acontecimentos ao seu redor sempre o impedem de desfrutar da tão esperada paz. Sua neta, a órfã Sai, aparece para morar em sua casa. Entrando na adolescência, ela logo se apaixona pelo professor particular de matemática, um nepalês de origem duvidosa. Seu fiel cozinheiro é outra fonte de confusões. Em vez de se concentrar no emprego, tem os pensamentos voltados para o filho, Biju, que tenta a sorte nos Estados Unidos, trabalhando ilegalmente em obscuros restaurantes de Nova York. Como se isso não bastasse, a região está prestes a ser sacudida por uma revolta indo-nepalesa, que trará de vez o caos à vida de seus moradores. O juiz tem de revisitar o passado, sua própria jornada até ali e seu papel nas histórias que se entrelaçam. Neste livro, Kiran Desai conta uma história sobre o impacto da globalização em uma pequena cidade indiana.

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24 de junho de 2007

Lançamento do livro VISOES DO MEDO - Beth Brait Alvim, dia 29/06


Imagens que expressam uma revolta diante do tempo são tão recorrentes e têm tanta força em Visões do medo que vale a pena examiná-las e interpretá-las mais detalhadamente. Uma delas, o tempo circular das sociedades tribais e civilizações arcaicas. Outra, o tempo linear, progressivo, da nossa civilização.
O tempo circular é aquele dos fenômenos cósmicos e da natureza, com seus ritmos, ciclos e repetições. Correspondem a eventos mágicos, ao encontro de dois planos, temporal e atemporal, transcendente e imanente, sagrado e profano. Em contraste, em nossa civilização o tempo é série linear, feita de eventos sucessivos e únicos.
A história, em nossa cultura, é movimento dotado de sentido, progressivo: confunde-se com o crescimento do saber e com o acúmulo da riqueza. Mas não para Beth Brait Alvim, que vê o tempo muito mais como um crescimento da repressão e perpetuação da dor.
Beth Brait Alvim não é dualista, e não vê chances de transcendência do tipo religiosa; tampouco é tradicionalista, e por isso não antevê a recuperação de um tempo arquetípico, primordial, menos ainda, de retorno a um passado utópico, idealizado.
É claro que mudar o mundo por meio da poesia supõe um uso ou função mágica da palavra - daí as constantes referências a rituais e bruxarias. E uma solidariedade ou cumplicidade com os criadores visionários ou delirantes. Um desafio que ressoa nas páginas deste Visões do medo, e lhe confere vigor e alcance profético na razão direta de sua consistência e seu compromisso com a palavra poética.


Lançamento do livro VISÕES DO MEDO de Beth Brait Alvim
Sexta-feira, 29 de junho de 2007, às 18h30, na Livraria Cultura - Conjunto Nacional,
Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP - Telefone: (11) 3170-4033


UPDATE (26/06/2007): O programa Entrelinhas da TV Cultura divulga Visões do medo
O lançamento do livro Visões do medo estrará no programa do dia 04/07 às 22h40.


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23 de junho de 2007

A ocupação israelense - 40 anos depois


Quarenta anos depois da chamada Guerra dos Seis Dias - de junho de 1967, uma das grandes questões que preocupam o Oriente Médio e o mundo inteiro é a perspectiva do longo e sangrento conflito entre israelenses e palestinos. Guila Flint, jornalista brasileira residente em Tel Aviv, cobre o conflito no Oriente Médio para a imprensa brasileira desde 1992. Guila, autora do livro 'Israel - Terra em transe - Democracia ou teocracia?' (editora Civilização Brasileira) - em parceria com a socióloga Bila Grin Sorj, falará sobre a situação atual do conflito e abordará a questão do fundamentalismo judaico, que é o tema principal do livro. De acordo com a jornalista, 'quando se discute a crise no Oriente Médio, se menciona freqüentemente o fundamentalismo islâmico, principalmente depois do 11 de setembro. Pouco se fala do fundamentalismo judaico, que é uma força política que vem alimentando esse conflito desde seu inicio, e vem assumindo um papel mais central na continuação do conflito a cada ano que passa'.


Lançado, por acaso, nas vésperas da Segunda Intifada, o livro "Israel - Terra em Transe", das brasileiras Guila Flint e Bila Grin Sorj é de uma atualidade e relevância para a compreensão das raízes do conflito do Oriente Médio, da identidade judaica e sionista e dos dilemas e contradições da sociedade israelense, que o tornam de leitura obrigatória para quem se preocupa com um Israel democrático, seguro e em paz com seus vizinhos. (Moisés Storch)


>>> Leia: Introdução; leia os comentários de >>> Moacyr Scliar, >>> Clóvis Rossi, >>> Júlio Nobre


Palestra
Terça-feira, 26 de junho às 19h30
Tema: A ocupação israelense - 40 anos depois
Palestrante: Guila Flint
Local: Livraria Cultura Shopping Villa-Lobos - Av. Nações Unidas, 4777 - São Paulo/SP

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Felicidade não é apenas um sonho.


Felicidade não é apenas um sonho. Ela existe e está ao nosso alcance. A questão, segundo o médico psicoterapeuta Flávio Gikovate, é compreender no que consiste esse estado tão almejado e como se pode conquistá-lo, impedindo que mecanismos autodestrutivos, acionados pelo medo, atrapalhem nossa harmonia interior. Especialista no assunto, com uma bagagem de 40 anos de atendimento clínico e 30 obras publicadas, ele acaba de lançar mais um livro de sucesso, Dá pra ser feliz... apesar do medo, abordando o tema de maneira clara, lúcida e realista.


Em que consiste a felicidade? Por que temos tanta dificuldade em reconhecê-la e admiti-la? Teremos embutido em nós um demônio para garantir nosso quinhão de infelicidade? Se ele existe, como eliminá-lo? Flávio Gikovate faz aqui uma análise original e deliciosamente clara. Levando em consideração os principais aspectos da vida - história pessoal, psicologia e contexto social -, ele trata de padrões de felicidade que estão ao alcance de todos. Suas conclusões indicam requisitos básicos para que se possa lidar com o medo da felicidade, que ele aponta como o grande vilão da história. Não são fórmulas mágicas e exigem esforço e trabalho. Porque, como tudo na vida, a felicidade deve ser conquistada.

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22 de junho de 2007

Ronaldo Wrobel lança o livro “Nossas festas” (editora Francis)


Roteirista e escritor, Ronaldo Wrobel vai autografar o "Nossas festas" (editora Francis) na terça-feira (dia 26 de junho), às 19h, na Livraria da Travessa (Shopping Leblon). Trata-se de uma obra ricamente ilustrada destinada ao público infanto-juvenil. O livro explica o significado de cada celebração, como e quando surgiram, seus costumes e rituais. O prefácio é de Paulo Geiger. Informações: 3138-9600.


Para adquirir: clique na imagem da capa.


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18 de junho de 2007

Fé, poder e política


O historiador Luís Mir, premiado com o Jabuti 2005 por Genômica e autor de A revolução impossível (1994) e Guerra civil (2004) está lançando Partido de Deus: fé, poder e política (Alaúde, 680 pp., R$ 59,90). A obra é um estudo original sobre a atuação política da Igreja Católica no Brasil desde o seu descobrimento até os dias de hoje. Explora os caminhos que levaram o Estado religioso católico na construção de um partido político-religioso. Sua investigação inicia com o primeiro passo do Deus de Roma ao lado de Pedro Álvares Cabral, quando da descoberta de uma grande ilha a caminho das Índias. O lançamento acontece hoje (18/06), às 19h, na Livraria Cultura - Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073 - São Paulo). Informações pelo telefone 11-3170-4033.


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17 de junho de 2007

''Dicionário de Anglicismos'', de Agenor Soares dos Santos


Recebo o "Dicionário de Anglicismos", de Agenor Soares dos Santos. Conceitos de estrangeirismo e aportuguesamento, palavras de origem inglesa que têm influência do francês, linguagem financeira e falsos anglicismos são alguns dos temas abordados pelo autor nesta obra, que traz ainda um histórico do crescente uso de termos em inglês no Brasil.
O Dicionário de Anglicismos oferece, além da lexicografia propriamente dita, uma relevante contribuição sob a forma de abalizada discussão das noções teóricas em que o autor apóia sua análise, entre elas as de aportuguesamento, empréstimo, estrangeirismo, decalque e transposição. Deve-se salientar, ainda, que o mérito maior dessa discussão é não ser meramente teórica, mas calcar-se no vasto e pertinente corpus reunido e na visão a um tempo sincrônica e diacrônica com que é feita a análise.
O autor organiza seu dicionário, usando suas conclusões como categorias de análise. Elenca: a) empréstimos - semânticos, com sentidos adicionais ou inexistentes em inglês, obsoletos, abandonados, desusados ou pouco usados, recentes, de uso culto ou semiculto, de uso restrito, usados por modismo, afetação, esnobismo, com a desinência -ing b) traduções de empréstimos c) decalques - de sintagmas e de siglas, d) palavras de origem inglesa recebidas através do francês, e) criações brasileiras - unidades léxicas formadas sobre base inglesa, ou sobre o equivalente inglês e f) falsos anglicismos. Consigna também: anglicismos de possível criação paralela ou simultânea, palavras-valise ou blends, epônimos e marcas registradas, assim como assinala a mudança de classe de palavras. Tudo isso agrupado em facílimo modo de consulta por ordem alfabética, com copiosas abonações e remissões às seções teóricas pertinentes, de forma a ancorar as informações prestadas ao leitor.
É assim que Agenor Soares dos Santos se desincumbe da tarefa a que se propôs: com lucidez, elegância e economia. O proveito é nosso, que ganhamos mais um tomo que reúne tanta riqueza de informações de modo tão acessível e prazeroso para o leitor.

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9 de junho de 2007

Antônio, o santo do amor


Dia 13 de junho é dia de Antônio, o santo casamenteiro. Mas quem foi este homem humilde que se tornou um dos ícones mais populares da cristandade latina? Fernando Nuno nos revela nesta biografia como Antônio descobriu sua vocação e superou tentações e dificuldades para segui-la. Também conhecido como 'santo do povo', dedicou-se, sobretudo, a promover o amor em seu sentido mais amplo - entre homem e mulher, entre Deus e suas criaturas, além da paz entre os inimigos. Nascido Fernando Martins de Bulhões, há oitocentos anos, mudou seu nome para Antônio em homenagem ao eremita Santo Antão - fundador do movimento monástico -, quando entrou para a ordem dos franciscanos. Viveu num período rico em acontecimentos, no auge das Cruzadas - época de violência e intolerância, mas na qual também estavam sendo criadas as primeiras universidades e as catedrais. Em meio a um cenário de grandes conflitos, surgia alguém que combatia a violência e a ignorância apenas com a palavra, o debate. Um homem que dedicou sua vida ao auxílio ao próximo e que ficou famoso por seus sermões e milagres. Quase à margem da História oficial, Antônio se dedicava ao povo mais humilde, levando consolo e tranqüilidade aos ambientes perturbados e pobres da época.


Autógrafos
Quinta-feira, 28 de junho às 18:30
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP


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3 de junho de 2007

'O caçador de pipas' conta a história de Amir, um afegão



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Mulheres de Cabul


Novo livro de Khaled Hosseini, "Mil Sóis Esplêndidos" repete a fórmula do best-seller "O Caçador de Pipas"


Não é tão difícil entender por que o primeiro romance de Khaled Hosseini, "O Caçador de Pipas" (2003, Nova Fronteira), se transformou num grande best-seller. O romance parece uma variação moderna de "Lord Jim", de Joseph Conrad, em que o herói passa a vida lamentando um ato de covardia e traição cometido na juventude.


Ele não só deu aos leitores uma visão íntima do Afeganistão e das dificuldades da vida lá como demonstrou os talentos narrativos acessíveis e muito antiquados do autor: o gosto por tramas melodramáticas, personagens de contorno definido e o destaque para emoções elementares.


Enquanto "O Caçador de Pipas" se concentrava em pais e filhos e amizades entre homens, o novo romance se atém a mães e filhas e amizades entre mulheres. Enquanto "O Caçador" tinha um começo intrigante e tropeçava em artifícios e sentimentalismo, "A Thousand Splendid Suns" [Mil Sóis Esplêndidos, Riverhead, 384 págs., US$ 25,95, R$ 51] começa de modo esquemático e ganha velocidade e força emocional enquanto se desenrola lentamente.(MICHIKO KAKUTANI - FSP, Caderno Mais)


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30 de maio de 2007

Amós Oz participa da FLIP- Festa Literária Internacional de Parati, RJ



Indicado ao Prêmio Nobel de Literatura e consagrado em Israel e no mundo, o autor participará na sexta-feira, dia 06 de julho, às 19 horas, da mesa 10 - Panteras no Porão, dentro da programação da Festa Literária Internacional de Parati, FLIP, que acontecerá de 04 a 08 de julho de 2007 na cidade de Parati, Rio de Janeiro. Para maiores informações, acesse www.flip.org.br


Programação:
sexta-feira, dia 06 de julho de 2007
Local:TENDA DOS AUTORES
Mesa 10 - PANTERAS NO PORÃO
Amós Oz e Nadine Gordimer


"Qualquer escritor que tenha um mínimo de valor espera propiciar um brilho tênue para iluminar o labirinto belo e sangrento da experiência humana," diz a Prêmio Nobel Nadine Gordimer. Mas qual é o significado da literatura num país dividido pela história, embotado pela opressão ou dilacerado pela violência? Gordimer, autora de A Filha de Burger e O Engate, e Amós Oz, o mais importante romancista e militante pela paz em Israel, autor de De Amor e Trevas, falam sobre o papel da literatura no resgate de uma humanidade permeada pela injustiça.


Amós Oz (1939, Jerusalém, Israel), fundador e principal representante do movimento israelense Paz Agora, é o escritor mais influente de seu país. Poucos autores escrevem com tanta compaixão e clareza sobre as agruras presentes e passadas de Israel. Em romances como Meu Michel (2002) e Conhecer uma mulher (1992), Pantera no porão (1999) explora a persistência do amor durante a guerra.


De amor e trevas (2005) é um livro de memórias sobre sua infância em Jerusalém. O autor já recebeu o Prêmio da Paz de Frankfurt, o Prix Femina Étranger, o Prêmio Israel e a Legião da Honra, na França. Seu último romance é Rhyming Life and Death (2007).


Em 1991 foi eleito membro da Academia de Letras Hebraicas; Em 1992, recebeu o Prémio de Frankfurt pela Paz, e ganhou o Prémio Israel de Literatura, o mais prestigioso do país. Em 1998 (50º ano da Independência de Israel), recebeu o Prémio Femina em França e foi indicado para o Prémio Nobel de Literatura em 2002. Em 2004 recebeu o Prémio Internacional Catalunya, junto com o pacifista palestino Sari Nusseibeh, e também Prémio de Literatura do jornal alemão Die Welt, por "Uma História de Amor e Escuridão". Publicou cerca de duas dezenas de livros em hebraico, e mais de 450 artigos e ensaios em revistas e jornais israelitas e internacionais (muitos dos quais para o jornal do Partido Trabalhista "Davar" e, desde o encerramento deste na década de 1990, para o "Yediot Achronot"). Tem livros e artigos seus traduzidos por todo o mundo e quase toda a sua obra se encontra traduzida em Portugal.


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28 de maio de 2007

Arte, história e traição


O Globo - 26/5/2007 - por Marília Martins
Uma obra de Marc Chagall, "Estudo sobre Vitebsk", é furtada do Museu Judaico, em Nova York, em plena noite de vernissage. A notícia do furto sai publicada nos jornais e uma jovem escritora judia, surpresa com o fato de o ladrão ter saído com a tela em meio a dezenas de convidados, decide imaginar uma história para explicar o roubo, contada a partir da perspectiva perspectiva do ladrão. Este foi o ponto de partida da novaiorquina Dara Horn ao escrever seu segundo livro de ficção, O mundo que virá (448 pp., R$ 49,90), que acaba de ser publicado no Brasil, numa ótima tradução de Inês Cardoso, com o selo da Nova Fronteira. Aos 29 anos, Dara foi apontada como um dos talentos mais promissores da novíssima geração de escritores americanos.


SINOPSE:Um quadro de um milhão de dólares pintado por Marc Chagall é roubado de um museu durante uma festa. O ladrão, Benjamim Ziskind, o rouba com a certeza de que o quadro pertence à sua família e costumava ficar exposto na sala de estar da casa de seus pais. Enquanto tenta escapar da polícia, ele e sua irmã gêmea Sara procuram descobrir como o quadro foi parar no museu, se aquele é realmente o Chagall original ou uma falsificação, e se Sara, artista plástica, seria capaz de produzir uma cópia convincente para colocar no lugar da pintura roubada. Oitenta anos antes, na Rússia de 1920, Marc Chagall ensinava arte numa colônia para garotos judeus que tiveram seus pais e familiares assassinados. Nessa época, o pintor faz amizade com o romancista ídiche Pinkhas Kahanovitch. É a partir do encontro destes dois artistas que Dara Horn narra a história da pintura de geração a geração e a saga da família russa Ziskind. Inspirada na história real do roubo de um quadro de Chagall do Museu Judaico de Nova York, Dara Horn mistura romance, mistério, folclore, teologia, história e escrituras sagradas para criar uma narrativa fascinante.


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21 de maio de 2007

Cultura abre hoje megastore de R$ 6 mi


Folha de S. Paulo - 21/5/2007 - por Eduardo Simões
São Paulo perdeu um cinema tradicional, mas ganha hoje uma das maiores livrarias do Brasil. Às 10h, a Cultura abre as portas de sua nova loja no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, 2.073. Com três pisos, a megastore de R$ 6 milhões foi instalada numa área de 4.300 m2 (um pouco mais da metade de um campo de futebol), onde durante 40 anos funcionou o Cine Astor. As quatro antigas unidades do Conjunto Nacional foram desativadas ontem. A rede tem agora seis lojas no país - além de três unidades em São Paulo, está em Recife, Porto Alegre e Brasília. O dono da livraria, Pedro Herz, afirma que serão abertas outras três até o fim de 2008, uma delas no shopping Iguatemi de Campinas. Com a inauguração da sua megastore, que também abrirá aos domingos, das 11h às 20h, Herz diz que a rede finalmente obtém uma identidade única.


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16 de maio de 2007

Um catolicismo bem divertido


Folha de S. Paulo - 15/5/2007 - por Marcelo Coelho
"No instante em que abriu a porta da sala, viu somente uma coisa: viu o que não estava ali." Paradoxos e surpresas desse tipo são a marca do estilo narrativo de G. K. Chesterton (1874-1936) e, depois de um papa tão previsível como Bento 16, sem dúvida vale a pena conhecer as aventuras de um padre bem mais inesperado, o padre Brown. O primeiro livro de contos protagonizados por esse clérigo-detetive acaba de ser publicado, em boa tradução, pela editora Sétimo Selo. Trata-se de A inocência do Padre Brown (Permanência, 303 pp., R$ 39), coleção de 12 narrativas originalmente editada em 1911. Complementa o volume um curto ensaio de Chesterton, Como escrever histórias de detetive. >> Leia mais

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9 de maio de 2007

Segredo revelado em livro


The secret - O segredo (Ediouro, 200 pp., R$ 39,90) vendeu em dois meses desde seu lançamento mais de 6 milhões de exemplares e lidera a lista do New York Times. O livro possui um documentário de mesmo nome, que estreou no Brasil em março deste ano com distribuição da ArtHouse Gemini. Livro e filme também lideram as vendas na Amazon. The secret - O segredo reúne histórias reais e os testemunhos das pessoas que transformaram profundamente suas vidas. Seja na saúde, nas finanças, nos relacionamentos, na erradicação das doenças, superação de obstáculos e na conquista de coisas consideradas impossíveis. O livro foi escritor por Rhonda Byrne, produtora australiana especializada em programas de variedades para rádio e televisão.


Fragmentos de um grande segredo foram encontrados nas tradições orais, na literatura, nas religiões e filosofias ao longo dos séculos. Pela primeira vez, todas as peças deste segredo se juntam numa revelação incrível que transformará a vida de todos que o vivenciarem. Este livro reúne histórias reais e os testemunhos de pessoas que transformaram profundamente suas vidas, seja na saúde, nas finanças, nos relacionamentos, na erradicação das doenças, superação de obstáculos e na conquista de metas consideradas impossíveis. Com ele, o leitor poderá entender seu poder oculto e inexplorado, trazendo alegria para cada aspecto da vida.


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Filósofo de supermercado


Valor Econômico - 9/5/2007 - por Tainã Bispo
É o niilismo no consumo. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche faz sucesso nas prateleiras dos supermercados. A edição de bolso da obra Além do bem e do mal, da Companhia das Letras, é a mais vendida da coleção econômica da editora dentro das redes varejistas. No composê com alface, cerveja e desinfetante, está lá o livro, de 248 páginas, por R$ 19,50. A coluna Blue Chip pergunta: Nietzsche ficou pop ou chorou?

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8 de maio de 2007

'Quinto' evangelho reabilita Judas


Folha de S. Paulo - 8/5/2007 - por Eduardo Simões
Um escritor best seller se une a um acadêmico com boas relações no Vaticano para conceber um quinto evangelho que redime Judas. A ação entre amigos evangelizante resultou no lançamento em março deste ano de The Gospel according to Judas (o evangelho segundo Judas), livro de apenas 100 páginas em que Jeffrey Archer - um dos romancistas mais bem-vendidos da Inglaterra - e Frank J. Moloney - respeitado especialista na Bíblia - defendem que Judas não traiu Jesus por 30 moedas de prata nem se enforcou. Morreu crucificado. A traição, sustentam os autores, aconteceu por diferenças ideológicas entre mestre e apóstolo: Judas teria se decepcionado com Jesus por ele não ter tirado os romanos do poder. Publicado em nove países simultaneamente, o livro deve chegar ao Brasil até julho, pela editora Bertrand, que tem outros quatro títulos de Archer em catálogo. >> Leia mais


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A história contada por Maria


EM NOME DA MÃE Em nome da mãe (Companhia das Letras, 96 pp., R$ 28,50, trad. Rosa Freire d'Aguiar), de Erri de Luca, conta uma história de amor materno, o de Miriam - versão hebraica do nome Maria - por Ieshu, o Menino Jesus. Desde a concepção, quando a jovem é fecundada por um misterioso vento, até a natividade, ocorrida num estábulo de Belém (veja as fotos da minha estada em Belém de Judá), aonde ela chega depois da longa viagem feita com José pelas terras de Israel, então ocupadas pelo exército romano. Essa história comovente é celebrada milenarmente pelos católicos e está na base de um dos mais difundidos cultos da Igreja, o culto mariano. Mas pouco se escreveu sobre a sua dimensão humana. É essa a proposta do romancista italiano Erri de Luca.


[Nota] Muita coisa já aconteceu em Belém. E continua acontecendo. Estive lá para conferir. Veja as fotos.



Nas fotos, a entrada da cidade de Bethlehem, eu próximo à manjedoura, no interior da Igreja da Natividade e a estrela de prata, onde segundo a tradição nasceu Jesus.

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Muita festa para os 80 de Suassuna


O Globo - 7/5/2007
O escritor Ariano Suassuna, que completa 80 anos no dia 16 de junho, está no Rio esta segunda-feira para uma de suas aulas-espetáculo, às 17h, no Palácio Itamaraty (Rua Marechal Floriano 196). É mais uma das muitas homenagens que marcam o aniversário do poeta, dramaturgo, romancista e defensor extremado da cultura popular brasileira. Também hoje começa outra delas. Às 19h, será aberto na Escola da Magistratura do Rio (Avenida Erasmo Braga 115 - 4oandar) o ciclo "80 Anos de Ariano Suassuna". O evento, com entrada franca, lançará diversos olhares sobre a obra de Suassuna. A palestra de abertura está a cargo da professora Maria Aparecida Lopes Nogueira, da Universidade Federal de Pernambuco. Autora de Ariano Suassuna - o cabreiro tresmalhado (Palas Athena), ela é uma das maiores especialistas na obra do escritor. >> Leia mais


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7 de maio de 2007

Espero que perguntem se aquilo é literatura, diz Veronica Stigger


O Globo - 5/5/2007 - por Veronica Stigger
A gaúcha Veronica Stigger, que nasceu em 1973, é a nova aposta da Cosacnaify, pela qual lança seu segundo livro, Gran cabaret demenzial. Convidada da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano, que acontece entre 4 e 9 de julho, Verônica também foi indicada, semana passada, na lista divulgada em Bogotá dos 39 autores com menos de 39 anos mais promissores da América Latina. Na entrevista concedida ao Globo, conta que se inspirou nas experiências das vanguardas do início do século XX - futuristas, surrealistas, dadaístas - para escrever o que chama de contos, que podem ter a forma de poemas, peças teatrais, anúncios publicitários etc. A própria Veronica gosta da interrogação sobre sua obra, à la Duchamp: quando alguém pergunta se "aquilo" é literatura, ela fica feliz. >> Leia mais

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5 de maio de 2007

Na onda da memória


O romance O Mar leva o leitor ao turbilhão de lembranças de um homem em luto


O irlandês John Banville é um grande escritor de língua inglesa que os leitores brasileiros ainda não descobriram. De 14 romances, ele tem apenas três títulos no país. O último, O Mar (Nova Fronteira), ganhou o Booker Prize, o mais importante prêmio literário inglês, em 2005. O Mar é sobre Max Morden, estudioso de arte de meia-idade que perde a mulher para o câncer. Inconformado, viaja para uma cidade litorânea com a filha, onde é arrebatado por lembranças de infância. No mesmo local, havia conhecido os Graces, uma família abastada. Quando menino, Morden havia desenvolvido uma paixão platônica por Connie Grace, a mãe, e tido as primeiras experiências sexuais com a filha, Chloe - tudo isso aos olhos de Myles, o irmão gêmeo mudo da garota. Não há presente, ou mesmo um tempo central no enredo, mas vários passados que se alternam. O narrador explica: "O passado representa um refúgio para mim: corro ao seu encontro, na maior ansiedade, esfregando as mãos, tentando me livrar do frio presente e do futuro mais frio ainda". Mesmo o passado infantil, ensolarado e alegre, traz descobertas perturbadoras e uma tragédia revelada no final. Acusado equivocadamente de escritor difícil, Banville tem na verdade um estilo cuidadoso. Cada palavra serve para construir imagens poéticas arrasadoras. A narrativa está o tempo todo preocupada com os limites da expressão. É daí que nasce a força dramática de O Mar. "Os escritores irlandeses não se sentem em casa na língua inglesa, apesar de usarem-na há séculos", disse Banville a Época. "Isso em parte é bom, porque podemos examinar realmente a língua, olhá-la de fora." (Gisela Anauate - Revista Época)


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4 de maio de 2007

O Sol se Põe em São Paulo, por Contardo Calligaris


O barulho de fundo da metrópole americana é o burburinho de mil histórias engasgadas


O ÚLTIMO romance de Bernardo Carvalho, "O Sol se Põe em São Paulo" (Companhia das Letras), começa com a fotografia de Antônio Gaudério que se estende por capa e contracapa: é uma visão de São Paulo coberta por uma nuvem que, ao mesmo tempo, oprime e engrandece a cidade (como se sua existência fosse um desafio).


Logo, acontece o seguinte: num restaurante do bairro da Liberdade, a senhora japonesa que está no caixa pede a um cliente (o narrador) que ele escute e escreva a história de sua vida no Japão. A maior parte dos fatos narrados acontece, portanto, no Império do Sol Levante, uma parcela do qual veio se pôr em São Paulo.


Os romances de Bernardo Carvalho ("Nove Noites", "Mongólia") são janelas sobre universos distantes.


Ler é um pouco como alistar-se na marinha: a gente viaja e vê o mundo.


Desta vez, não é diferente: o leitor descobre um Japão sutil, contraditório e inesperado. No entanto, para mim, o tema do livro não é o Japão, é São Paulo ou qualquer metrópole das Américas, do Norte ou do Sul. >>>>> Leia mais


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BRASIL NO CONTEXTO - 1987- 2007



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