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28 de dezembro de 2008

Entrevista: Tânia Rösing

Tânia Rösing - Professora, Doutora em Teoria Literária, idealizadora e organizadora das Jornadas Literárias de Passo Fundo RS - Brasil

 ARdoTEmpo: Tânia, você é a idealizadora e a Coordenadora do mais significativo e importante Encontro de Literatura em Língua Portuguesa, que ocorre no Brasil - como será agora em 2009? O que sua equipe está programando?

Tânia Rösing:  Todos nós, os integrantes da equipe organizadora, estamos trabalhando em função da seleção do tema geral, programando os subtemas dos palcos de debates e das conferências. É a fase dos contatos com as editoras e da seleção dos nomes dos autores, tanto da Jornada quanto da Jornadinha em função do tema que abrigará os debates.

Estamos formatando o 8º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural, o 3º Encontro Nacional da Academia Brasileira de Letras, o 2º Encontro Estadual de Escritores e o Seminário Internacional de Contadores de histórias, ao lado da programação de 13 cursos. 

ARdoTEmpo: Poderemos contar novamente com o brilho e o entusiasmo dos "três tenores" - os brilhantes Ignácio de Loyola Brandão, Alcione Araújo e Júlio Dinis na coordenação dos debates no Circo da Cultura - o grande palco da Literatura no País? E o Luís Augusto Fischer, que tão bem coordenou o Encontro de Escritores Gaúchos, repetirá o seu projeto?

Tânia Rösing: As ações das Jornadas, no âmbito da movimentação cultural em que se constituem, têm a mesma importância e os coordenadores dos debates, dos seminários e encontros de escritores nacionais e estaduais, dos palcos de debates, das conferências, dos cursos, todos fazem parte da programação complexa que elas representam.

Contaremos sim, com a participação já tradicional de Alcione Araújo, Ignácio de Loyola Brandão, de Júlio Dinis; convidamos Luís Augusto Fischer para continuar coordenando o Encontro Estadual de Escritores; Miguel Rettenmaier coordenará o Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural juntamente com Fabiane Verardi Burlamaque; Eliana Teixeira e Paulo Becker coordenarão a Jornadinha; Celso Sisto e Eladio Weschenfelder, o Seminário Internacional de Contadores de histórias, a Pré-Jornada e a Pré-Jornadinha serão desenvolvidas por Solange Lopes Brezolin, Eliana Teixeira, Liana Lângaro Branco e as demais atividades, cada uma terá o seu coordenador cuja responsabilidade exigem talento, liderança, comprometimento. Sempre tivemos o apoio ímpar de profissionais sintonizados com os grandes objetivos que sustentam nosso movimento.

ENTREVISTA COMPLETA em ARdoTEmpo

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11 de agosto de 2008

Utopia Realizada

A Jornada tem uma extraordinária ambivalência: ela é um megaevento que reúne milhares de interessados em literatura (professores, alunos, leitores leigos, escritores, editores, jornalistas) em poucos dias efusivos, mas é também um processo, que se estende pelas escolas e bibliotecas de uma larga região (uns 200 kms de raio em torno de Passo Fundo, RS) na forma de incentivo à leitura, debates, formação continuada, teatralização, etc, durante o ano todo. Não é uma espécie de utopia realizada, neste nosso país de poucos leitores? É sim.”

Luís Augusto Fischer

Via: ARdoTEmpo

[Farei o possível e o impossível para poder estar nas Jornadas em 2009: EU VOU]

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7 de novembro de 2007

Júri Oficial escolhe vencedores

Zero Hora - 06/11/2007
Formado por 91 personalidades da área cultural, o Júri Oficial da 5ª edição do Fato Literário 2007 se reuniu nesta terça-feira (06/11) na sede administrativa do Grupo RBS para votar nas categorias Personalidade e Projeto Literário, às quais receberão R$ 20 mil cada. Os seis vencedores do Fato Literário 2007 serão anunciados no próximo domingo (11/11), último dia da Feira do Livro de Porto Alegre, e a cerimônia de premiação se realizará no Clube do Comércio, com transmissão ao vivo da TVCOM. >> Leia mais

[votei na Jornada Literária de Passo Fundo]

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29 de outubro de 2007

Jornada de Passo Fundo sem incentivo

PublishNews - 29/10/2007 - por André de Lima, de Porto Alegre
Durante o II Seminário de Planos Nacionais do Livro e Leitura no Mercosul, Tânia Rösing lembrou que não teve o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul para a Jornada Nacional de Literatura realizada em Passo Fundo no último mês de agosto. Um parecer negativo da Comissão Estadual de Cultura já foi anulado judicialmente, e a professora ainda aguarda um novo parecer que, se sair até o fim do ano, permitirá que a Jornada receba alguns patrocínios prometidos.

Technorati Marcas: jornada , Passo Fundo , Tãnia Rösing

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Com a palavra, Tânia Rösing

PublishNews - 29/10/2007 - por André de Lima, de P. Alegre
O II Seminário de Planos Nacionais do Livro e Leitura no Mercosul, realizado concomitantemente às feiras de Porto Alegre e Santiago do Chile, levou um banho de realidade da professora Tânia Rösing, organizadora da Jornada de Literatura de Passo Fundo. Convidada para comentar as breves apresentações dos participantes da mesa "Os autores, os editores, e os livreiros nos Planos Nacionais do Livro e Leitura", no último sábado, 27/10, Tânia não deixou por menos. Se o escritor Moacyr Scliar lembrou a importância da aproximação do escritor com o público, a professora passofundense foi categórica: "Mas tem de preparar o público, que tem de ter lido o livro; sem isto não vale nada", afirmou. Tania ainda aproveitou seu comentário sobre a fala de Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, para cobrar maior ação das editoras na promoção da leitura. E, ao cobrar o 1% do faturamento que o setor editorial se comprometeu a contribuir, ainda no processo de desoneração de 2004, ela foi categórica: "O fundo está sem fundo". Já quando comentou os dados trazidos por Waldir da Silveira, presidente da Câmara Rio-grandense do Livro, que afirmam que há 70% de analfabetos funcionais no Rio Grande do Sul, Tânia lembrou o papel dos professores no processo de criação de leitores. "Não adianta evento internacional se não houver apoio aos professores. E hoje o professor tem de escolher entre comer e comprar livros."

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7 de setembro de 2007

Fazer as coisas com alegria, por Ignácio de Loyola Brandão.


A Jornada mostrou que está aí mais para incluir do que excluir. Duzentos escritores, professores, ilustradores, ensaístas circularam pelas várias lonas (ou palcos). Há os palcos de debates e as conversas paralelas que se desenvolvem pelas salas do azáleas esplêndidas. Os espectadores (5 mil adultos, 10 mil crianças) vieram de todas as partes e Estados. No estacionamento contei 80 ônibus, alguns dos quais chegaram de manhã, vindos de cidades a 100 quilômetros, voltando à noite. Mas trazem gente disposta, bem-humorada, participativa. A Jornada de Passo Fundo bate qualquer outro evento literário pelo formato e grandiosidade. Enquanto uma Flip - gostosa de se assistir - se esgota assim que o último escritor fala, a Jornada é apenas um passo. Nos meses e anos seguintes ela continua a repercutir, tem caráter multiplicador, pelo seu tipo d e público, professores de português, de letras, estudantes. Na Jornada, os escritores não se dispersam, estão sempre se encontrando, principalmente nos almoços e jantares animados, ruidosos (a comida do casal Biazzi no Clube Comercial foi quatro-estrelas), há companheirismo, troca de informações, novos conhecimentos, solidariedade. Tudo alimentado por Tânia Rõsing, que o deputado Beto Albuquerque definiu como "fenômeno da natureza", mulher que bota para quebrar e põe de pé a Jornada, mesmo sem condições e contra adversários ressentidos. ++++



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6 de setembro de 2007

Chico Lopes termina terceiro livro de contos e fala de desertos e esperanças


O contista Chico Lopes, 55 anos, nascido em Novo Horizonte, SP, e residente em Poços de Calas, MG, colaborador de Verdes Trigos com artigos sobre cinema e literatura e também crônicas, terminou recentemente seu terceiro livro de contos, vindo depois dos bem-sucedidos "Nó de sombras" e "Dobras da noite" (IMS/SP-2000 e IMS/SP 2004). Com onze narrativas, o novo trabalho não tem ainda um título definido, mas três dos contos inéditos que traz foram premiados com menção honrosa no recente Concurso Literário Nacional Josué Guimarães de Passo Fundo, enfrentando uma concorrência enorme, de escritores de todo o país, devido ao grande número de inscrições recebidas. Chico Lopes fala desse terceiro livro, dos percalços de todo escritorà procura de editor neste país em entrevista exclusiva ao Verdes Trigos.


ENTREVISTA => Chico Lopes +++++


LIVROS do Chico Lopes:
DOBRAS DA NOITE (em Portugues) (2004) =>
NO DE SOMBRAS (em Portugues) (2000) =>




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Invenção na Literatura, Painel de Autores na Jornada de Passo Fundo


No debate, a interferência do leitor no processo criativo, as novas possibilidades e o perfil dos autores nesse contexto. Alfredo Aquino, por exemplo, aposta na investigação e pesquisa para apresentar algo inovador. Literatura de invenção foi o tema do segundo dia do Encontro Estadual de Escritores na Jornada de Passo Fundo. O assunto dividiu a opinião de autores, leitores e professores.


Para abrir literariamente o debate, o representante do curso de Letras da UPF, professor Eládio Weschenfelder, buscou em Drummond os seguintes versos: "Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali". Com essa inspiração, juntaram-se a ele, o coordenador do debate, Luís Augusto Fischer e os autores Alfredo Aquino, Cláudia Tajes, Paulo Ribeiro e Sergio Capparelli. Fischer deixou claro mais uma vez a intenção do Encontro, de sistematizar debates entre escritores que tenham vínculos e relações peculiares com o Rio Grande do Sul e que até então só se expressavam pelas letras e livros.

Entre os convidados, o artista plástico e escritor Alfredo Aquino traçou um paralelo entre literatura e artes plásticas. "Discutir invenção é ir direto ao público, a parcela mais importante do fenômeno cultural. Temos que tentar surpreender, acrescentar algo na vida de quem aprecia qualquer tipo de obra", afirmou Aquino. O escritor aposta na investigação e pesquisa para apresentar algo inovador, mas lembra que é o público que elege a obra, faz o julgamento e tem o entendimento final. (Portal Passo Fundo)


Leia o texto completo de Alfredo Aquino: Texto de palestra - Painel de Autores (Invenção na Literatura)


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3 de setembro de 2007

Despois da Jornada, vem Feira de Brasilia e Bienal do Rio de Janeiro


Terminou no último sábado a 12ª Jornada Nacional de Literatura. Entre as muitas atividades, destaque para o descontraído debate no qual os escritores questionaram a relação entre arte e entretenimento e analisaram a produção em massa de produtos culturais. Também foi anunciado o vencedor do 5º Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura: o moçambicano Mia Couto, com o livro O outro pé da sereia. Aliás, os escritores africanos também marcaram presença com um manifesto, dirigido ao ministro Gilberto Gil, em apoio às Jornadas Literárias. Já na 4ª Jornadinha Nacional de Literatura, os autores se revezavam para conversar com os mais de três mil pequenos leitores que estiveram no evento. Para saber o que mais aconteceu na semana passada em Passo Fundo, clique aqui.


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31 de agosto de 2007

José Mindlin e seu garimpo literário


O empresário e bibliófilo José Mindlin recebeu ontem à noite (30/08) o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Passo Fundo durante a 12ª Jornada Nacional de Literatura (RS). No mesmo dia pela manhã, Mindlin deu uma entrevista coletiva e contou várias de suas histórias na busca de obras raras. "Acho que a garimpagem de raridades dá mais prazer que o livro", brincou. Como sua perseguição à primeira edição do O guarani, de José de Alencar, publicada em 1857. Após quase 20 anos de pesquisa, Mindlin finalmente encontrou a única edição nas mãos de um grego na França e comprou por US$ 4 mil dólares. "Esse valor a gente recupera. A primeira edição do O guarani não."


Um homem da cultura, respeitado pela defesa do livro e da leitura, que possui a maior biblioteca particular do Brasil, com 60 mil exemplares. Um circo com cerca de 4.500 leitores, participantes da 12ª Jornada Nacional de Literatura. Este foi o cenário da Sessão Especial do Conselho Universitário (Consun) que concedeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Passo Fundo (UPF) ao empresário, bibliófilo e advogado, José Ephrim Mindlin. A solenidade, que contou com a presença de autoridades acadêmicas, escritores, intelectuais e professores, foi realizada na quinta-feira, 30 de agosto, no Circo da Cultura. Foto:Tiago Lermen




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Fim de Jornada


PublishNews - 31/8/2007 - por Renata Sturm
As 5.600 pessoas que participaram da 12ª Jornada Literária de Passo Fundo (RS) estão cansadas, sem dúvida, mas felizes. Afinal, foram cinco dias seguidos de palestras com 11 escritores, 204 artistas, além de apresentações de teatro, música, circo e cinema. Uma verdadeira "festança" da arte. A coordenadora geral do evento, Tania Rösing, deve estar satisfeita. Pois, como ela mesmo avisou em tom de brincadeira no começo do evento, para todos os convidados e jornalistas: "se todo mundo fizer exatamente o que eu mandar, tudo vai dar certo". E deu certo. A programação sofreu com o atraso do vôo de alguns escritores, mas nada que não fosse remediável. Os encontros começaram todos no horário - um caso raro na cultura brasileira. Nos vemos na próxima Jornada, sem falta.



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30 de agosto de 2007

Assumidamente retrô


Três vezes premiado com o Jabuti, o amazonense Milton Hatoum afirma que seus romances têm "um pé no século 19"


Considerado hoje um dos grandes ficcionistas nacionais, o amazonense Milton Hatoum tem se habituado com facilidade ao sabor da vitória. Seu terceiro romance, Cinzas do Norte (1), lançado em 2005, foi a obra mais premiada da literatura nacional nos últimos dois anos: ganhou, além dos Jabutis de melhor romance e Livro do Ano em Ficção, também o Portugal Telecom de 2006, um dos prêmios que melhor pagam a um autor no Brasil. E por pouco também não levou o Passo Fundo Zaffari e Bourbon desta edição da Jornada - conforme revelou o mestre de cerimônias Ignácio de Loyola Brandão em um debate na tarde de ontem, O Outro Pé da Sereia, de Mia Couto, venceu por uma pequena margem.
- Não vou dizer que não gosto de prêmios. O Cinzas do Norte foi inundado com talvez mais prêmios até do que mereceria, mas o fato é que isso me permitiu finalmente viver de literatura. Não se escreve pensando nos prêmios, mas é bom quando eles vêm - disse ontem o escritor.
Milton Hatoum tem uma voz grave e lenta como a correnteza do Rio Amazonas presente em sua obra. Apesar de esta ser sua primeira viagem a Passo Fundo, Hatoum já veio várias vezes ao Rio Grande do Sul, tantas que se considera gaúcho honorário. Seu romance anterior, Dois Irmãos (2), também vencedor do Jabuti, é leitura obrigatória para dois vestibulares do Estado, um deles o da UFRGS. Hatoum pronunciou a conferência de inauguração do Curso de Formação de Escritores da Unisinos, em agosto do ano passado, e até o mais conhecido autor gaúcho, Luis Fernando Verissimo, prestou-lhe uma bem-humorada homenagem ao incluí-lo como um personagem do romance O Opositor, cuja história se passa em Manaus. (CARLOS ANDRÉ MOREIRA, Zero Hora)


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Ginzburg na tenda das letras


Zero Hora - 30/8/2007 - por Carlos André Moreira
A experiência de falar para uma platéia debaixo de uma tenda de circo não é nova para o historiador italiano Carlo Ginzburg, que realiza uma grande conferência hoje (30/08) na Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo com o tema Arte e Política. Ao falar com Zero Hora ontem à tarde, ele lembrou que já participou de uma festa literária semelhante em Mântua, na Itália. "Mas não dá para comparar, lá o contexto era bem menor", disse Ginzburg. Autor do sucesso O queijo e os vermes (1976), um estudo do processo inquisitorial movido por heresia contra um moleiro italiano, Ginzburg é um escritor extremamente popular no Brasil (o quanto pode ser popular, claro, um intelectual europeu que escreve sobre História). >> Leia mais


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28 de agosto de 2007

painel 'Leitura da Arte' abriu os debates da 12ª Jornada Nacional de Literatura, que acontece até sexta-feira, dia 31, em Passo Fundo.


A leitura, as relações entre ler e escrever, as diferentes formas de ler e de sentir o livro e os caminhos que levam ao mundo das letras foram alguns dos assuntos tratados na mesa que inaugurou o palco de debates da 12ª Jornada Nacional de Literatura na tarde desta terça-feira, dia 28, em Passo Fundo. Participaram o escritor e dramaturgo cubano Reinaldo Montero, o secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL) José Castilho, e os coordenadores dos debates Alcione Araújo, Júlio Diniz e Ignácio de Loyola Brandão. O ilustrador Rui de Oliveira, homenageado nesta edição da Jornada, recebeu o Troféu Vasco Prado e acompanhou, do palco, as discussões.
Pensando no tema do debate, Leitura da Arte, Reinaldo Montero contou que tentou chegar a uma definição do que é ler. "Ler é perceber e compreender signos gráficos. Ler é inferir, descobrir intenções e atitudes e, por conseqüência, associar. Ler é uma ação pessoal". Ele acredita que comer é um ritual parecido com ler. "Comer, beber, alegrar-se é ler. E a degustação, ademais, é um trabalho complexo". E completa: "A arte de ler se compara à amizade e ao amor. Diga-me o que lê e te direi quem é".

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Mia Couto vence o Zaffari & Bourbon


PublishNews - 28/8/2007 - por Renata Sturm
O autor do melhor romance escrito em língua portuguesa publicado entre junho de 2005 e 30 de maio de 2007 foi anunciado ontem (27/08) à noite na abertura da 12ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo (RS). Ao receber o prêmio do 5º Zaffari & Bourbon de Literatura, pelo livro O outro pé da sereia, o escritor moçambicano contou que estava em Passo Fundo, em 1997, quando o prêmio foi criado. "Sou tomado por um sentimento de estranheza ao receber o prêmio. O Brasil me deu mais do que merecia", declarou o tímido escritor que recebeu um cheque no valor R$ 100 mil. Concorreram com Couto outros 215 autores. (Foto: Tiago Lermen/divulgação UPF)


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27 de agosto de 2007

O poder transformador de Passo Fundo


Jornal do Brasil - 25/8/2007 - por Vivian Rangel
Uma palavra parece acompanhar cada escritor que faz sua estréia na Jornada Literária de Passo Fundo: deslumbramento. É como se, na pequena cidade gaúcha, o poder transformador da literatura saísse do plano das idéias e ganhasse forma sem as amarras do pragmatismo. Ou a comprovação empírica de que livros podem ser decisivos na vida de leitores sensíveis. Na 12ª Jornada Nacional de Literatura, que começa na segunda, mais de 100 escritores e 16.500 leitores discutem as relações entre arte e leitura, forma e conteúdo, tema desta edição. Debaixo da já tradicional lona das letras estarão o historiador italiano Carlo Ginsburg, o dramaturgo cubano Reinaldo Montero, o moçambicano Mia Couto e os brasileiros Milton Hatoum e Moacyr Scliar, entre outros. >>Leia mais

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Escritores gaúchos discutem a literatura do RS


A literatura gaúcha é o tema do I Encontro Estadual de Escritores, um dos eventos da programação paralela da 12ª Jornada Nacional de Literatura, coordenado pelo professor, escritor e ensaísta Luís Augusto Fischer. Entre os debatedores estão nomes como Moacyr Scliar, Fabrício Carpinejar, Sérgio Capparelli, Daniel Galera e Monique Revillion. O coordenador considera que a produção sulina vive um momento de maturidade, pois ela "deixou de ser focada apenas no mercado e nos temas locais para ganhar expressão nacional consistente, como se vê com Martha Medeiros, Letícia Wierzchowski, Daniel Galera, entre outros". O encontro terá quatro debates, de 28 a 31/08, das 8h30 às 11h30, no Auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, no Campus I da Universidade de Passo Fundo.


http://www.jornadadeliteratura.upf.br/


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Jornada, um boing no ar


Jornal do Brasil - 25/8/2007 - por Ignácio de Loyola Brandão
Não existe quem não sinta um impacto ao primeiro contato com a Jornada de Passo Fundo. Lembro-me de Jostein Gaarder ficar paralisado, virar para o público e exclamar: "Mas, o que é isso? Nunca vi nada igual! Como conseguem?" Certa vez, no aeroporto de Porto Alegre, encontrei Otto Lara Resende, Antonio Callado, Fernando Sabino e Millôr Fernandes. Chegavam de Passo Fundo. E o que é isso? Indaguei. Otto: "Escritor que não foi a Passo Fundo não é consagrado". Pode não ser, mas a consagração pode se dar ali diante de 5 mil pessoas que, nos meses anteriores, leram as obras de todos os convidados, conhecem quem está no palco e sabem o que perguntar. Felizmente, a Jornada se abriu para o Brasil inteiro, para o mundo, rompeu o gauchismo. Não há como descrever a sensação de estar na platéia, a pessoa fica tomada. Há sensualidade e humor na interação palco-platéia. Passo Fundo provoca comichões, desejos, alucinações. Não é um, nem dois, mas dezenas de escritores que mandam e-mails, telefonam, pedem à Tânia, ao Alcione Araújo, ao Julinho Diniz: "Como faço para participar? Você tem de dar um jeito". Experiência única, é uma espécie de Oscar no setor literário. Formato que modificou o estilo antiquado das bienais e feiras de livros, a Jornada é um sonho louco, que se realiza, a cada ano vencendo obstáculos incríveis. Neste ano mesmo, a Jornada sofreu um baque. O Conselho Estadual de Cultura recusou-se a liberar o patrocínio, com alegações inacreditáveis. Gaúcho não apoiando gaúcho significou algo espantoso. São 26 anos e onze Jornadas, agora começa a 12ª. Cem mil pessoas passaram por ela e, no mínimo, 300 escritores. Quando decola, é um Boeing no ar com um plano de vôo bem estruturado. E mal o avião subiu, Tânia já está pensando na próxima.


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