Elas são as meninas que Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte foram um dia, uns 20 anos antes dos eventos que "Sex and the city" acompanhou. Fúteis, sem problemas financeiros, sem muita noção de como domar o coração e os sentidos, vivendo a boa vida em Nova York. O elo entre as personagens da série de livros "Gossip Girl", da Editora Record, é serem alunas de colégios particulares ultra-exclusivos. Mas os livros, vamos combinar, não se interessam muito pelo currículo escolar delas. A coisa é mais centrada mesmo, digamos, no curriculum vitae. Currículo de vida. Decepções, futricas, palpitações. Experiências.
A série começou em 2002 com o "Gossip Girl" original e lá fora já está indo para o volume 12, "It Had to Be You", que sai em outubro. Em termos de edição brasileira, ainda estamos no sétimo, "Ninguém Faz Melhor". Ou, o que faz mais sentido dizer, JÁ estamos no sétimo. Num país em que nem todo mundo tem dinheiro para consumir, não há prova maior de que a série já encontrou seu espaço no mercado que essa.
A Bienal do Livro receberá este ano a mãe das garotas fofoqueiras (na verdade, as garotas-fofoca, alvos da maledicência da não-identificada personagem-título, dona de um blog que faz o favor de entregar pro mundo toda a vida secreta das meninas). Cecily von Ziegesar, uma americana de 37 anos, teve a idéia da série quando trabalhava numa firma que criava embalagens de livros. Seu material de pesquisa? Bem... na adolescência, ela estudou numa conceituada escola só para meninas no Upper East Side nova-iorquino (ou seja, só para meninas RICAS).
Deu para sentir? Pois é. Mas diz ela que essa pesquisa não foi bem como vocês talvez estejam imaginando. Sábado, dia 15, às 16h, no Pavilhão Azul do Riocentro, ela explica em mais detalhes. Na ocasião, será lançado (e autografado, pra quem quiser) o oitavo livro, "Nunca Mais!", cuja capa está aí em cima. ++++++++
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